PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, março 31, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''None imPACt''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

31 de março de 2011

O Globo

Manchete: BC vê pressão gigantesca sobre os preços em 2011
Relatório admite inflação fora do centro da meta e alerta contra 'cultura da indexação'

O Banco Central jogou a toalha e admitiu ontem que não tem como atingir o centro da meta de inflação de 4,5% este ano. A previsão é que o custo de vida chegue a 5,6% em 2011. Pela regra atual, a inflação pode oscilar até dois pontos para cima ou para baixo, de 2,5% a 6.5%. O alerta foi feito na divulgação do primeiro Relatório de Inflação deste ano em que o BC adverte para um choque "gigantesco" de preços das commodities (matérias-primas). O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, disse que o objetivo agora é impedir que o custo de vida ultrapasse 6%. Apenas em junho de 2012 poderia convergir para 4,4%. O Banco Central também enfatizou que a cultura da indexação ainda é forte no Brasil: "O Copom entende que há resistências importantes à queda da inflação no Brasil. Existem mecanismos quase automáticos de reajustes." (Págs. 1, 23, Miriam Leitão e editorial "BC aumenta riscos no combate à inflação")

Com impasse, coalizão deverá armar rebeldes

CIA já estaria na Líbia abrindo caminho à entrega de armamento; chanceler se refugia em Londres

O fulminante contra-ataque de Kadafi no Leste da Líbia, retomando cidades perdidas, levou mais países da coalizão internacional a reforçar a ideia de armar os rebeldes. Ontem, líderes do Reino Unido e do Qatar mencionaram a possibilidade, já cogitada por EUA e França. Espiões da Agência Central de Informações dos EUA estariam na Líbia em contato com os rebeldes, o que pode abrir caminho à entrega de armas. O chanceler líbio abandonou Kadafi e se refugiou em Londres. (Págs. 1 e 31)

As últimas homenagens

Com honras de chefe de Estado, o corpo do ex-vice-presidente José Alencar foi velado ontem no Palácio do Planalto. Quase cinco mil pessoas e uma centena de autoridades e políticos de vários partidos passaram pelo Salão Nobre para se despedir de Alencar, sempre destacando sua lealdade e seu exemplo na luta contra o câncer. Em Portugal, o ex-presidente Lula dedicou a Alencar o título de doutor honoris causa que recebeu da Universidade de Coimbra. Depois, com a presidente Dilma Rousseff, voltou ao Brasil a tempo de ir ao velório do amigo. (Págs. 1 e 11)

Revolta agora é em obra de Eike Batista

Depois das rebeliões nas usinas de Jirau e Santo Antonio, cerca de 300 homens que trabalham na construção do terminal de minério de ferro do Porto do Açu, no Norte Fluminense, bloquearam ontem a RJ-240, queimando pneus e galhos. A obra é do empresário Eike Batista Os operários pedem aumento salarial e 30% de periculosidade. (Págs. 1 e 28)

MEC nega desativação de escolas especiais

O Ministério da Educação negou ontem que fechará as escolas do Instituto Nacional dos Surdos, em Laranjeiras, e do Instituto Benjamim Constant, na Urca. O ministro Fernando Haddad convocou os dirigentes das instituições para uma reunião terça-feira em Brasília. (Págs. 1 e 13)

Dengue: Rio já tem 10 cidades com epidemia

O Estado do Rio já tem dez cidades com epidemia de dengue, três a mais do que na semana passada. Estão na lista agora Cabo Frio, Cordeiro e Silva Jardim. A doença já matou 23 pessoas este ano. (Págs. 1 e 12)

Nas estradas, excesso de peso trafega livre

Associado às mortes nas BRs e a má qualidade do asfalto, o excesso de peso convive com a falta de fiscalização: o país só tem 70 postos de pesagem. (Págs. 1 e 3)

Primeiras-damas são presas por desviar merenda

A Polícia Federal prendeu em Alagoas 16 pessoas ligadas à administração pública, inclusive 4 primeiras-damas, suspeitas de desviar R$ 8 milhões da merenda escolar. (Págs. 1 e 4)

ONU detecta radiação fora da área esvaziada em Fukushima (Págs. 1 e 33)

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Folha de S. Paulo

Manchete: CIA ajuda rebelde líbio após ordem de Obama
EUA não confirmam nem negam; Gaddafi retoma terreno de rebeldes

Os EUA autorizaram missões secretas na Líbia para ajudar rebeldes contra o ditador Muammar Gaddafi. O serviço secrete britânico MI6 também está envolvido.

As informações foram divulgadas pelo jornal "The New York Times" e pela agência Reuters. A Casa Branca e a CIA (agência de inteligência dos EUA) não se manifestaram. (Págs. 1 e Mundo)

Kenneth Maxwell

Falta à coalizão anti-Gaddafi um histórico honrado com o regime líbio. (Págs. 1 e Opinião A2)

Foto legenda: Adeus

Ao lado de Dilma, Lula chora no velório de José Alencar, no salão nobre do Palácio do Planalto (Brasília); cremação será realizada hoje em Belo Horizonte. (Págs. 1 e Poder A8)

Opinião:
Raul Cutait: José Alencar foi porta-bandeira de fé e esperança

Em 14 anos de convívio com Jose Alencar, em que histórias intermináveis se mesclavam a discussões sobre suas doenças, aprendi a estimá-lo e a respeitá-lo.

Seu comportamento influenciou milhões, que viam nele um porta-bandeira de fé, esperança e determinação. (Págs. 1 e Opinião A3)

BC prevê um PIB menor e inflação maior para este ano

O Banco Central reduziu de 4,5% para 4% sua previsão para o crescimento da economia neste ano e elevou a sua estimativa da inflação de 5% para 5,6%.

O PIB deve se expandir menos por causa das medidas adotadas para conter a alta do crédito e impedir a elevação dos preços.
De acordo com o BC, será possível alcançar em 2012 o centro da meta de inflação, fixado em 4,5%, sem a necessidade de aumentar de novo os juros. (Págs. 1 e Poder A4)

Diretoria da Vale desiste de saída coletiva após indicação

A indicação de Tito Martins - funcionário desde 1985 - para presidir a Vale, como a Folha adiantou ontem, acalmou os diretores da mineradora, que ameaçavam deixar coletivamente a companhia com a saída de Roger Agnelli. (Págs. 1 e Mercado)

O Bradesco divulgou nota em que nega a indicação de Martins para o lugar de Agnelli na empresa. (Págs. 1 e Mercado B1)

Cidades de AL usam verba de merenda para uísque e ração

Investigação federal viu indícios de que em nove cidades alagoanas verba da merenda escolar foi usada para comprar uísque, vinho e ração para cães. O desvio estimado durante dois anos chega a R$ 8 milhões.

A Folha não conseguiu contatar os prefeitos e seus advogados. (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Bolsonaro diz estar se lixando para acusações

Irritado com a repercussão de suas declarações em entrevista à cantora Preta Gil na TV, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que está se "lixando para esse pessoal aí", referindo-se à acusação de homofobia. (Págs. 1 e Cotidiano C11)

Foto legenda: Integrantes das forças rebeldes se agarram a picape com metralhadora na estrada entre Ajdabiyah e Brega, na Líbia (Pág. 1)

Editoriais
Leia "Justiça mais rápida", sobre decisão de avaliar a produtividade de magistrados, e "O fator Síria", que analisa a instabilidade no país árabe. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama assina ordem secreta e CIA já ajuda insurgentes na Líbia
Kadafi retoma cidades em poder de rebeldes; chanceler líbio deserta em Londres

A CIA iniciou operação clandestina na Líbia para auxiliar os rebeldes que lutam contra o ditador Muamar Kadafi, revelou o jornal The New York Times, citando funcionários do governo americano. A ação, segundo a agência Reuters, é resultado de ordem assinada pelo presidente Barack Obama para dar apoio secreto dos EUA aos insurgentes. As informações surgem no momento em que a coalizão em ação na Líbia discute se fornecerá armas aos rebeldes - que ontem sofreram diversas derrotas. O chanceler líbio, Moussa Koussa, foi para Londres e desertou, informou a governo britânico. (Págs. 1 e Internacional A12, A14 e A15)

Líder sírio vê complô

O presidente da Síria, Bashar Assad, ignorou os apelos para revogar o estado de emergência e culpou “conspiração internacional" pelos protestos. (Págs. 1 e Internacional A18)

Judiciário eleva gastos, mas não cumpre meta

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça mostra que, mesmo gastando acima do previsto, o Judiciário acumulou 989.321 novos processos sem julgamento em 2010 - a meta era zero. O total de casos deve superar os 86,5 milhões do ano passado. A avaliação da produtividade da Justiça será divulgada hoje, 27 dias antes da greve marcada por juízes federais. A categoria quer reajuste salarial de 14,79%, que seria estendido aos magistrados que tiveram desempenho avaliado. (Págs. 1 e Nacional A4)

BC desiste de tentar baixar inflação para 4,5% em 2011

O Banco Central não trabalha mais para levar a inflação a 4,5% neste ano. Segundo a relatório trimestral de inflação, divulgado ontem pelo BC, diante dos choques (especial mente de alimentos) na inflação, a custo para levar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao centro da meta em 2011 seria muito elevado para o crescimento econômico, cuja projeção foi reduzida de 4,5% para 4% de alta. Por isso, a estratégia explicitada ontem é aceitar um pouco mais de inflação neste ano e fazer o IPCA ir para 4,5% só em 2012. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Foto legenda: Milhares vão a velório de Alencar

José Alencar é velado por parentes no Palácio do Planalto: até o início da noite, 4,5 mil pessoas haviam enfrentado pequenas filas e um forte esquema de segurança para se despedir do ex-vice-presidente, que morreu anteontem. O corpo de Alencar vai ser levado hoje para Belo Horizonte e, após velório no Palácio da Liberdade, será cremado. 'Para José, fomos além do limite. Demos a ele tempo e qualidade de vida, e as condições para se despedir', disse o cirurgião Raul Cutait. (Págs. 1 e Nacional A10 e A11)

USP pode elevar hoje nota mínima para seu vestibular

A Universidade de São Paulo vota hoje, em reunião do conselho de graduação, mudanças em seu vestibular. A proposta, válida já para este ano, prevê aumento do bônus para alunos da rede pública de 12% para até 15% da nota e a volta da pontuação da primeira fase na soma total. Também será debatido o aumento da nota mínima da primeira fase de 22 para 27 pontos. Hoje, nenhum candidato que faça menos de 22 pontos passa à segunda etapa da Fuvest. (Págs. 1 e Vida A2)

Verba da merenda é usada para comprar uísque em AL (Págs. 1 e Nacional A6)

OAB- RJ pede à Câmara cassação de Bolsonaro (Págs. 1 e Nacional A8)

Veríssimo

Aquela aurora

Justiça seja feita: o PSD surge representando nada, mas com saudade de um tempo em que as siglas, mesmo falsas, significavam alguma coisa. (Págs. 1 e Caderno 2, D12)

Celso Ming

Leveza

Uma certa tolerância com a inflação é a nova cara do BC, que optou pela suavidade. Essa política, no entanto, não se afina com o discurso de Dilma. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

Inflação e otimismo

O BC desistiu de conduzir a inflação ao centro da meta porque o custo seria alto para a economia. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Governo quer que a Petrobras faça as térmicas da Bertin
O governo federal estuda usar a Petrobras para construir as térmicas da Bertin e com isso garantir o suprimento de mais de 3.000 MW de energia em 2013. As tentativas, até agora frustradas, de que empresas privadas comprem as concessões de pelo menos parte das usinas do grupo e o atraso das obras preocupam o governo. A empresa já atrasou oito usinas e precisa construir 15 outras em menos de dois anos. Sem essas térmicas e com o retardamento no cronograma dos linhões do Madeira, o equilíbrio entre oferta e demanda pode ser afetado, se medidas não forem tomadas com urgência.
O Valor apurou que pelo menos cinco companhias privadas estudaram a compra das térmicas: CPFL Energia, MPX Energia, Alcoa, Equatorial e a alemã EON. As negociações não avançaram porque as empresas vislumbram uma série de dificuldades, entre elas a colocação da energia no sistema. A localização das usinas vendidas em leilão foi alterada pela Bertin, em busca de ganhos logísticos, mas isso significa alterar as linhas de transmissão. (Pág. 1)

Foto legenda: Honoris causa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra. Lula disse que o Brasil fez uma "revolução econômica e social". (Págs. 1 e A5)

Programa plurianual será temático

O governo discute uma profunda mudança na forma de planejar as políticas públicas, com a adoção de uma nova abordagem e uma nova metodologia para o planejamento. Os novos conceitos serão expressos no Plano Plurianual de 2012/2015, cuja proposta será encaminhada ao Congresso até agosto.
O principal motivador da mudança é o entendimento de que os programas públicos devem nascer de uma política de governo e de Estado e que as ações são consequência dos compromissos assumidos pelo presidente da República e seus ministros. Até agora, os programas eram organizados em função de problemas que se queria solucionar ou de deficiências que se queria superar. (Págs. 1 e A2)

A ambiciosa estratégia da Elo

Com a escala do Bradesco, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que reúnem metade dos correntistas do país, a bandeira Elo começou a ser emitida ontem para rivalizar com Visa e MasterCard. A ambição é conquistar 15% de um mercado estimado em R$ 1,2 trilhão até 2015. O mote é bancarizar uma população estimada em 40 milhões de pessoas, mas os bancos não devem parar por aí.
Oficialmente, o discurso é de que a distribuição de Visa e MasterCard pelos três grandes emissores segue o seu curso. Nos bastidores, porém, o que se percebe é que não é de hoje que as instituições convivem com o incômodo de pagar royalties às bandeiras por transações locais, que somam mais de 90% das operações realizadas pelos brasileiros. Nos custos de uma transação local, 20% referem-se às comissões pagas às bandeiras estrangeiras.(Pàgs. 1 e C11)

Foto legenda: Braskem no Comperj

O conselho de administração da Braskem aprovou a entrada da empresa no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), informou o diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.(Págs. 1 e B1)

Piauí lidera caça a infiéis partidários

A notícia de que tinha um sobrinho militante do Hizbollah, no Líbano, foi suficiente para Akdenis Mohamad Kourani, vereador do município de Itapevi, a 50 km da capital paulista, começar a se sentir perseguido em sua legenda, o PTC, cuja direção municipal era majoritariamente da Assembleia de Deus. Akdenis foi para o PRB. O PTC pediu o mandato de volta, mas a Justiça Eleitoral deu ganho de causa ao vereador.
Quatro anos depois da resolução do TSE de que o mandato pertence ao partido, estima-se que mais de 10 mil ações acumulam-se na Justiça Eleitoral. O Piauí - onde houve uma forte debandada de políticos egressos do DEM - foi um dos Estados em que a resolução mais movimentou os tribunais. Ali, foram ajuizadas 996 ações, que resultaram em 390 vereadores e um deputado estadual cassados. Em algumas câmaras municipais do Estado, todos os vereadores foram alvo de processo. Em São Paulo, 932 ações resultaram na punição de 45 vereadores e um deputado estadual. (Págs. 1 e A16)

BC detalha política gradualista contra inflação

O Banco Central aumentou sua projeção de inflação para este ano de 4,8% para 5,6% e, ao mesmo tempo, adiou para 2012 a convergência dos preços para o centro da meta de 4,5%. Segundo o Relatório de Inflação, divulgado ontem, o custo de trazer a variação do IPCA para o centro da meta ainda este ano, dado o intenso choque das commodities, seria uma recessão da economia brasileira.

A nova direção do BC ainda não conseguiu ter o mercado financeiro como aliado. Apesar do discurso, aperto monetário de um ponto percentual e inúmeras medidas, os juros futuros de longo prazo sobem, as expectativas de inflação, tanto na pesquisa Focus quanto a implícita nos preços dos títulos públicos, seguem em alta e o dólar cai. Esse comportamento dos ativos é típico de momentos em que o mercado põe em xeque a capacidade da autoridade monetária colocar a inflação no eixo, em direção ao centro da meta. (Págs. 1, A3 e C1)

Assad rejeita reformas e mantém regime fechado na Síria (Págs. 1 e A13)

Obama anuncia plano para reduzir em um terço a importação de petróleo (Págs. 1 e A12)

'Nacionalização' da Apple

O governo federal está empenhado em viabilizar a produção de equipamentos da Apple no Brasil. Uma das medidas em estudo é a redução da carga tributária sobre tablets. A fabricação seria terceirizada. (Págs. 1 e B3)

Petrossian em São Paulo

Sinônimo de caviar, a Petrossian inaugura hoje, no Shopping Cidade Jardim, sua primeira loja em São Paulo, a quinta cidade no mundo a abrigar a grife gastronômica. (Págs. 1 e B5)

Perdas com o avanço da dengue

Levantamento da Unimed-Rio mostra que os gastos com internações na capital fluminense relacionadas a casos de dengue já somaram R$ 780 mil neste ano, ante R$ 1 milhão em todo o ano passado. (Págs. 1 e B7)

Milho argentino

Produtores de aves do Nordeste poderão ser impedidos pela CTNBio de importar milho argentino. O problema é que o país vizinho liberou três variedades transgênica ainda não autorizadas no Brasil. (Págs. 1 e B16)

Investimentos no Rio

Marcado pelo turismo, graças às belezas naturais de sua capital, o Estado do Rio de Janeiro também constrói um “cinturão industrial" liderado pelas cadeias do petróleo, naval, petroquímica e siderúrgica, que lhe conferem a maior concentração de investimentos por quilômetro quadrado do país. (Págs. 1 e Especial)

Pequenas e Médias Empresas

A Darby Private Equity, gestora de fundos com atuação na América Latina, Sudeste Asiático e Leste Europeu, prepara-se para fazer os primeiros investimentos no Brasil, nas áreas de tecnologia para os setores ferroviário e de petróleo, diz Fernando Gentil. (Pág. 1)

Ideias

Mailson da Nóbrega e Felipe Salto

Aportes do Tesouro ao BNDES minam previsibilidade, transparência e credibilidade das finanças públicas federais. (Págs. 1 e A15)

Ideias

Yu Yongding

Chegou a hora de a China considerar seriamente a livre flutuação do yuan, reservando-se o direito de intervenção. (Págs. 1 e A15)

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quarta-feira, março 30, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] LÁGRIMAS DE CROCODILO

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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BRASIL [In:] "... o que foi feito de Vera, Deveras" *

''MINHA TERRA TEM PALMEIRAS, ONDE CANTA O SABIÁ...'' (Canção do Exílio, Gonçalves Dias).

Eu (permitam-me a 1a. pessoa do singular...) só tenho a lamentar que esse nosso (novo) Brasil, de há muito tempo global (leia-se, capitaneado pela ''vênus platinada'' desde 1964), tenha perdido parte da madrugada e do sono, senão dos ''sonhos'' de um Brasil grande, que pensa(ria), que raciocina(ria), para assistir, torcer e com certeza pagar para votar na decisão de um BBB, ou modernamente, de mais um “reality show”. “Show”? Estou escrevendo sobre o BBB de número 11. "Onze''??? Isto, talvez, para lembrar de Renato Russo, que, como tantos outros escreveu sobre o Brasil, ao perguntar: "...que País é esse?". E eu, na condição de um ''singular'' educador quase não teria palavras e argumentos para tentar, primeiramente entender e depois explicar aos ''meus'' e em salas de aulas o que ''nos levou'' (''a nossa Pátria mãe gentil...''; João Bosco/Almir Blanc) a isso. Até pouco tempo e por oito “longínquos” anos se tentou convencer a juventude que não era preciso ser ético, honesto e educado “literalmente” e também no sentido estrito de se ter uma educação formal. Bastaria ser semi-alfabetizado para se galgar o poder. De lá para cá, novamente cabrestado(s) pela mídia global, bastaria ser GLS para se ter sucesso. Nesse BBB, já não bastou ser GLS, sequer GLS-TUVWXYZ. Para esse bastou ser “levemente” retardado. É de se lamentar igualmente que os chamados “grandes jornais’’ tenham estampado em matéria de capa o resultado da escolha da Maria com 43% de preferência pelos votantes (melhor seria a “escolha de Sofia”). Se a ênfase ficasse apenas com o (tele)jornal “da casa” era até compreensível. Nestes termos, me veio em mente, o quanto me esforço para ensinar as questões complexas e teóricas que envolvem uma “Curva de Indiferença” versus a “Preferência” do consumidor. Para finalizar sou obrigado a lembrar Cazuza (in:) “Brasil” (Cazuza, Nilo Romero, George Israel) quando nos disseram: “Não me convidaram/ Pra esta festa pobre/ Que os homens armaram/ Pra me convencer/ A pagar sem ver/Toda essa droga/ Que já vem malhada/ Antes de eu nascer.../ (...) Brasil!/ Mostra tua cara/ Quero ver quem paga/ Pra gente ficar assim/ Brasil!/ Qual é o teu negócio?/ O nome do teu sócio?/ Confia em mim...”. Mas, pelo visto (ou com certeza, lido nos jornais) hoje choraria apenas “A Nossa Pátria mãe gentil” dado que não mais chorariam “..as Marias e Clarisses no solo do Brasil” (O Bêbado e a equilibrista). E, que nos perdoe Guimarães Rosa;


(Medeiros).

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(*) Milton Nascimento.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

30 de março de 2011

O Globo

Manchete: Combustíveis sobem mais e pressionam a inflação
Gasolina já passa de R$ 3 nas bombas; álcool subiu 13% no ano

Só este ano, o preço do álcool nas bombas já subiu 13,42%. Numa diferença que nunca foi tão apertada, chega a custar 93% do valor da gasolina, num mesmo posto do Rio. Em vários bairros da cidade, o consumidor também está pagando mais de R$ 3 pelo litro da gasolina. Segundo especialistas, o impacto dessa disparada nos combustíveis já afeta os índices de inflação e pode puxar outras altas de preços. Para tentar controlar a situação, o governo anunciou na semana passada a importação de gasolina e de álcool, mas os distribuidores e produtores não dão sinal de que haverá trégua nos preços. Nem com a entrada da safra da cana em abril. (Págs. 1 e 25)

O descanso do guerreiro

Ex-vice-presidente José Alencar morre depois de 13 anos de luta contra o câncer

O ex-vice-presidente da República José Alencar morreu ontem em São Paulo, aos 79 anos, em decorrência de um câncer de abdômen. A presidente Dilma Rousseff soube da notícia em Portugal, ao lado do ex-presidente Lula, e decretou luto de sete dias. Alencar será velado no Planalto, com honras de chefe de Estado. Lula e Dilma choraram ao lembrar Alencar - um Silva que nasceu pobre, tornou-se empresário bem-sucedido e, na política, aliado fiel do governo do PT, apesar de crítico da política de juros altos. Para o país, virou símbolo da luta contra o câncer. (Págs. 1, 3 a 12, Merval Pereira e Miriam Leitão)

Coalizão acena com o exílio para Kadafi

Reunião em Londres exige saída de ditador para encerrar bombardeio; EUA podem armar rebeldes

Reunidos em Londres, representantes de mais de 40 países e organizações internacionais foram categóricos na exigência de que Muamar Kadafi renuncie, se quiser por fim ao bombardeio da Líbia. Mas a conferência deixou aberta a porta para que o ditador siga rumo ao exílio, possibilidade mencionada pelos chanceleres de Reino Unido e Itália. A secretária Hillary Clinton disse que os EUA podem armar os rebeldes. (Págs. 1, 33 e 34 e editorial "Flexibilidade e marca da doutrina Obama")

Japão estuda remover mais 130 mil pessoas

Duramente criticado no Parlamento pela reação à crise nuclear - tachada de fraca - o premier japonês, Naoto Kan, disse que pode ampliar a zona de retirada obrigatória, perto da usina de Fukushima, de um raio de 20 para 30 quilômetros. Mais 130 mil pessoas seriam removidas. (Págs. 1, 35 e Roberto DaMatta)

Escola de surdos é ameaçada de fechar

Berço da Língua Brasileira de Sinais, com 154 anos de história, o Instituto Nacional de Educação para Surdos, em Laranjeiras, está ameaçado de fechar seu colégio de aplicação, que tem 500 alunos e por onde já passaram gerações de deficientes auditivos. O MEC nega qualquer decisão oficial, apesar de a diretora do Ines já ter sido informada sobre o fechamento ainda este ano. (Págs. 1 e 18)

Maçarico causou incêndio na UFRJ

O uso de um maçarico para solda, por operários que trabalhavam em obras de reforma da capela, foi a causa do incêndio que destruiu anteontem parte do prédio tombado da UFRJ, na Praia Vermelha. A informação foi dada pela reitoria, que vai processar a empresa que fazia a obra, se houver indício de negligência. A reforma custaria mais de R$ 1,12 milhão. (Págs. 1 e 22)

No Rio, média sobe para 34 casos de dengue por hora (Págs. 1 e 20)

Elio Gaspari
No BC de Meirelles, uma autonomia made in USA (Págs. 1 e 6)

CBF acusa Blatter de fazer jogo político ao criticar obras (Págs. 1 e Caderno Esportes)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Crédito cresce, apesar de medidas do governo
Expansão chega a 21% em 12 meses; BC quer baixar nível para 13% ao ano

Apesar das medidas tomadas pelo governo federal desde o fim do ano passado - como o aumento da taxa de juros e restrições no financiamento de veículos -, o crédito no país cresceu 21% nos 12 meses encerrados em fevereiro, segundo dados do Banco Central.

Ao favorecer o consumo, essa expansão preocupa, pois contribui para alimentar a inflação. O governo espera que a decisão de taxar em 6% empréstimos com prazo inferior a um ano tomados fora do país ajude a limitar o avanço do crédito a apenas 13% neste ano. (Págs. 1 e Poder A11)

José Alencar morre aos 79 anos em SP

O ex-vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva, 79, morreu ontem em São Paulo, vítima de câncer. Ele lutava contra a doença desde 1997. Passou por 17 cirurgias em 15 anos.

O corpo será velado hoje em Brasília e amanhã em Belo Horizonte. A presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, anteciparam a volta de Portugal. Lula chorou ao saber da notícia. Foi decretado luto oficial de sete dias. (Págs. 1 e Poder A8 e A9)

Fernando Rodrigues: Vice divergia em público, mas sem causar crise

Nos oito anos com Lula, José Alencar divergia em público, mas sem provocar crises. Colaborou ao empregar um caráter mais maduro ao cargo que ocupou. Se as pessoas têm opiniões, por que não expressá-las? (Págs. 1 e Opinião A2)

Fernando de Barros e Silva: Foi uma espécie de grilo falante contra os juros

José Alencar era um tipo bonachão, sorridente e contador de "causos". Dava a impressão de estar sempre confraternizando com as pessoas. E foi uma espécie de grilo falante, protestando contra os juros. (Págs. 1 e Opinião A2)

Foto legenda: o ex-vice-presidente José Alencar, durante cerimônia do Dia do Aviador na Base Aérea de Brasília em outubro de 2009

Avós maternos terão de pagar pensão de neto, decide o STJ

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu, pela primeira vez, que avós maternos também podem ser incluídos como responsáveis pelo pagamento de pensão alimentícia para os netos.

A decisão abre precedente para que outros tribunais apliquem o mesmo entendimento quando pais não pagarem pensão. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Executivo Tito Martins será o presidente da Vale

O economista Tito Martins, dirigente da Inco, subsidiária da Vale no Canadá, vai substituir Roger Agnelli na presidência da empresa.

Pesou na escolha a habilidade de Martins para lidar com o governo e com situações de crise, apurou a Folha. O executivo está no Rio desde sábado, em viagem não planejada. (Págs. 1 e Mercado B1)

Brasil vai monitorar radiação em alimentos vindos do Japão (Págs. 1 e Mundo A18)

Na TV, Bolsonaro associa negros a promiscuidade
Declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) a Preta Gil causaram reações no Congresso e entre ativistas negros e gays. Ele associou namoro com uma negra à promiscuidade. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Coalizão quer dar a rebelde dinheiro ligado a Gaddafi (Págs. 1 e Mundo A14)

Editoriais
Leia "Barreira elevada", sobre a decisão do governo de aumentar o IOF, e "Agressão ao 'Clarín'“, acerca da intimidação contra a mídia na Argentina. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Coalizão articula dar armas aos rebeldes contra Kadafi
Objetivo declarado é derrubar o ditador; para Washington, a medida não extrapolaria resolução da ONU

Chanceleres de mais de 40 países, reunidos ontem, em Londres, discutiram formas de armar os rebeldes líbios para que eles possam derrubar o regime de Muamar Kadafi - agora, um dos objetivos declarados da coalizão. A discussão, ainda travada nos bastidores, foi admitida por representantes dos EUA e da França, dois países líderes da operação militar iniciada no dia 19. Segundo americanos e franceses, os insurgentes provavelmente não conseguirão derrubar o ditador líbio por conta própria. Para Washington, o fornecimento de armas não extrapola a resolução da ONU que autorizou a operação militar. O enviado especial à Líbia, Lourival Sant'Anna, relata que as tropas leais a Kadafi conseguiram retomar duas cidades em poder dos rebeldes. (Pàgs. 1 e Internacional A13 a A16)

Sob pressão, gabinete sírio se demite

O gabinete ministerial da Síria apresentou ontem a sua renúncia ao presidente Bashar Assad. Buscando conter a crise após protestos de opositores, o líder sírio deve dar mais um passo hoje ao anunciar o fim do estado de emergência em discurso para a nação. Assad deve oferecer “significantes concessões políticas", segundo autoridades do país. (Págs. 1 e Internacional A17)

José Alencar: Morre um lutador

A longa guerra de José Alencar contra o câncer terminou ontem. O ex-vice-presidente morreu aos 79 anos, após sensibilizar o País por sua resistência, sempre com bom humor. Empresário, Alencar foi fiador da aliança que elegeu Lula em 2002. (Págs. 1 e Nacional A10 a A12)

Crítico dos juros, vice foi um aliado fiel no governo (Págs. 1 e Nacional A12)

Lula, ex-presidente da República
"Eu acho que o Brasil perde um homem de dimensão excepcional. É muito fácil a gente falar das pessoas depois que morrem, porque todo mundo fica bom depois que morre, mas o José Alencar era bom em vida".(Pág. 1)

Parlamentares criticam juízes após desafio ao Congresso

Parlamentares consideraram fora de propósito a tentativa de juízes de aumentar os próprios salários à revelia do Congresso - os magistrados entraram no Supremo Tribunal Federal acusando o Legislativo de omissão por não ter aprovado ainda o reajuste da categoria. “Não cabe fazer nenhum tipo de comentário. A Constituição é clara em relação às prerrogativas de cada Poder", afirmou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). (Págs. 1 e Nacional A4)

Deputado ataca negros e gays na TV

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) declarou em entrevista à TV que seria “promiscuidade" se um filho seu se apaixonasse por uma negra. Ele também atacou as cotas raciais e os homossexuais. A cantora Preta Gil, que participou do programa, prometeu processá-lo. A OAB-RJ anunciou pedido de processo na Câmara por quebra de decoro. (Págs. 1 e Nacional A8)

Corte emperra Minha Casa, Minha Vida

Bandeira de campanha, o programa Minha Casa, Minha Vida está parcialmente estagnado desde o início do ano. Nenhum projeto voltado para famílias que recebem até três salários mínimos foi assinado com a Caixa - reflexo do contingenciamento de gastos imposto pelo governo. “Faltou dinheiro", diz Paulo Simão, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Juiz põe alunos do 2º grau na faculdade (Págs. 1 e Vida A22)

Justiça impede 'Caras' de publicar carta (Págs. 1 e Vida A24)

Notas & Informações

O teste diplomático de Dilma

A presidente vai à China, país muito mais lúcido que o Brasil na defesa de seus interesses nacionais. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Crédito terá aperto com IOF maior para dinheiro de fora
Com dinheiro farto e barato no exterior, as empresas brasileiras resolveram usar crédito de fora para financiar operações corriqueiras, como capital de giro, ou para dar crédito a seus fornecedores. Os bancos captaram recursos a baixo custo para emprestar em suas linhas mais caras. Com isso, o excesso de liquidez externa deu um incentivo adicional ao crédito interno - que dificulta o combate à inflação -, o endividamento de curto prazo em dólar disparou e o ingresso abundante de divisas pressionou o dólar para baixo. A resposta do governo veio ontem na forma do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% em captações externas de até 360 dias, como antecipou o Valor.

O encarecimento do crédito externo pretende conter a excessiva apreciação do real e representa mais um torniquete na política de controle da inflação, na avaliação do governo. Ele vai provocar redução no crédito em reais para empresas e até para pessoas físicas, segundo especialistas, mas seu impacto sobre o câmbio não deve ser significativo.(Págs. 1 e C1 a C3)

Após uma luta heróica, câncer mata Alencar

O ex-vice-presidente da República e empresário José Alencar morreu ontem às 14h41, depois de lutar 14 anos contra o câncer. Ele será velado hoje com honras de chefe de Estado no Palácio do Planalto, em Brasília. Seu enterro será amanhã, em Belo Horizonte.

Alencar foi o industrial brasileiro que mais próximo esteve da Presidência da República e também o primeiro, entre os presidentes e vices, que não tinha diploma universitário, assim como Lula.

Empresário e político, uma de suas maiores batalhas foi contra os juros altos. Não viu o Brasil com os "juros civilizados" que reivindicava. (Págs. 1, A10 e A11)

Bancos mais competitivos na captação externa

O Brasil aumentou em 53,5% a captação de recursos externos no ano passado, chegando ao recorde de US$ 62,8 bilhões. No cenário de ampla liquidez externa que foi direcionada para o país, os bancos que lideraram as operações de captação internacional em 2009 - HSBC, Santander e J.P. Morgan - repetiram a performance em 2010 e mantiveram-se à frente no "Ranking Valor de Captações Externas".

Mas a competição aumentou entre os bancos e a diferença entre eles ficou mais apertada. A movimentação no ranking foi maior da quarta posição para baixo. A começar pelo Deutsche Bank, que teve crescimento de mais de 200%, encostou no terceiro colocado e desbancou o Citi, que caiu da quarta para a 12ª posição. O quinto colocado, o BNP Paribas, surpreendeu por ter sido a instituição financeira que mais cresceu, em valores, nos empréstimos e títulos liderados. (Págs. 1 e Caderno Captações Externas)

Parque das Emas luta pela sobrevivência

Com 132 mil hectares no Estado de Goiás, o Parque Nacional das Emas é uma das maiores unidades de conservação do Cerrado, mas corre o risco de ver o ecossistema local entrar em colapso com o avanço agressivo de plantas exóticas. Para contê-lo, lançará mão de uma solução radical e ambientalmente heterodoxa: o uso de agrotóxicos.

O administrador do parque, Marcos Cunha, e sua equipe já tentaram todos os métodos tradicionais para combater a invasão da braquiária, que já comprometeu 10% da área, e quatro outros tipos de gramíneas de rápida expansão. O insucesso o levou a procurar a Monsanto, que, em parceria inédita com o parque e os produtores rurais do entorno, distribuirá gratuitamente seu herbicida glifosato. (Págs. 1 e B16)

Eletrobras deve comprar 10% da EDP

A Eletrobras está em negociações avançadas para adquirir participação minoritária relevante na estatal Energias de Portugal (EDP). A empresa contratou o Citibank para fazer uma "due dilligence" nos números da companhia portuguesa e a estimativa é que o negócio fique perto de € 600 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão. O governo português detém 25% das ações da elétrica e deve vender 40% desse total à estatal brasileira - ou 10% do capital, o que colocaria a Eletrobras como a segunda maior acionista individual. Ela passaria a ter papel de decisão relevante nos negócios da companhia. No Brasil, a EDP é dona da Escelsa (ES) e da Bandeirante (SP). (Págs. 1 e D5)

Custos adicionais também complicam obras de Jirau

A solução de questões trabalhistas não vai acabar com os problemas da Camargo Corrêa na construção da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Uma disputa interna no consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), liderado pela GDF Suez, ainda vai exigir muitas discussões sobre custos adicionais na obra.

A Camargo Corrêa reclama de R$ 1,2 bilhão por serviços adicionais de escavações, concretagens e desvios feitos no rio Madeira para abrigar mais duas turbinas na hidrelétrica de 3.450 megawatts. A discussão inclui ainda reajustes de custos de mão de obra, aumentos salariais, encargos tributários e despesas de escritório da construtora. Consultada, a Camargo não quis comentar o assunto.(Págs. 1 e B1)

Bancos perdem disputa sobre CSLL no TRF-SP

Os bancos estão sendo derrotados no Tribunal Regional Federal de São Paulo em ações contra o aumento da alíquota da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% para 15%, adotada em 2008. Na quinta-feira, o Santander teve seu recurso rejeitado pelo tribunal. A instituição financeira fez um provisionamento em seu balanço de cerca de R$ 800 milhões. O Banco Daycoval foi o primeiro a ter seu pedido negado no mesmo TRF, em abril, e agora aguarda a ida de seu processo para os tribunais superiores. Mais de dez instituições financeiras travam a mesma disputa na Justiça Federal em São Paulo, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. (Págs. 1 e E1)

União tenta melhorar governança nas estatais federais (Págs. 1 e A3)

Em Lisboa, Lula recebe prêmio Norte-Sul do Conselho da Europa (Págs. 1 e A9)

Alemães miram porto de Santos

De olho em projetos para melhorias da infraestrutura do porto de Santos, o governo alemão, por meio do banco KfW, vai financiar estudo listando as obras necessárias, entre elas o túnel entre Santos e Guarujá. (Págs. 1 e A4)

Crise portuguesa

Em visita a Portugal, a presidente Dilma Rousseff condicionou a compra de títulos públicos do país pelo Brasil a garantias reais. Ontem, a S&P rebaixou pela segunda vez o rating português. (Págs. 1 e A5)

Aneel pune atraso da Bertin

A Aneel rejeitou pedido da Bertin para prorrogar a entrada em operação de seis termelétricas. Com a decisão, a empresa terá de pagar RS 33 milhões à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. (Págs. 1 e B12)

Colheita perdulária

Levantamento da Agroconsult mostra que quase 3 milhões de toneladas de soja se perdem apenas no processo de colheita no Brasil, o equivalente a 4% da produção nacional do grão. (Págs. 1 e B15)

Formador de mercado

Estudo mostra que o fim dos contratos para formação de mercado, além de diminuir a liquidez das ações, reduz em 1,75% o retorno esperado no dia seguinte ao anúncio da interrupção. (Págs. 1 e D1)

Ideias

Cristiano Romero

BC acredita que está sendo conservador quanto ao impacto das medidas macroprudenciais sobre o crédito e a inflação. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Martin Wolf

Líderes não fizeram o suficiente até agora para colocar a região do euro sobre uma base econômica sólida. (Págs. 1 e A15)

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terça-feira, março 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] OS NOVOS BAIANOS... *

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Homenagem aos chargistas brasileiras,
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(*) Tropicalismo brasileiro.
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SPFC/ROGÉRIO CENI [In:] NOSSA HOMENAGEM (Antes tarde do que nunca !!!).

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Com gol 100 de Rogério, São Paulo vence o Corinthians e põe fim ao jejum

Com a vitória por 2 a 1, time do Morumbi vence o rival pela primeira vez após 11 jogos

TERCIO DAVID - estadão.com.br

SÃO PAULO - Depois de mais de quatro anos, o São Paulo finalmente voltou a vencer o maior rival. Com direito ao 100.º gol de Rogério Ceni, o time tricolor bateu o Corinthians por 2 a 1, neste domingo, na Arena Barueri, pela 16.ª rodada do Paulistão.

André Lessa/AE
André Lessa/AE
Rogério Ceni comemora seu 100.º gol pelo São Paulo

Com a vitória, o time assumiu a vice-liderança do Paulistão, com 34 pontos, um a menos que o líder Palmeiras. O Corinthians permanece com 34 pontos, mas tem uma vitória a menos que o rival e por isto está uma colocação atrás.

Desde fevereiro de 2007, quando o São Paulo bateu o Corinthians por 3 a 1, pelo Estadual, o time tricolor não vencia o rival. Desde então, foram 11 jogos, com quatro empates.

Na próxima rodada do Paulistão, o São Paulo encara o Mirassol, na Arena Barueri, no domingo, às 16 horas. No mesmo dia, mas às 18h30, o Corinthians visita o Botafogo, no Santa Cruz, em Ribeirão Preto.

Na quarta-feira, às 21h50, pela Copa do Brasil, o São Paulo encara o Santa Cruz, na partida de ida da segunda fase, no Arruda, em Recife.

Antes disto, na terça-feira, tanto São Paulo quanto Corinthians devem apres

entar reforços. O são-paulino Luis Fabiano e o agora corintiano Adriano deverão ser anunciados oficialmente pelos respectivos clubes.

Um gol e só. O primeiro tempo foi de poucas chances de gol. Embora o Corinthians tivesse domínio territorial do jogo, não conseguiu chegar perto do gol de Rogério Ceni.

Jogando no contra-ataque, o São Paulo apostou em uma tática diferente e, ao invés de arriscar jogadas na área, optou por chutar e longe. E foi assim que marcou. Aos 39, Dagoberto recebeu na entrada da área, se livrou da marcação de Alessandro e bateu no canto esquerdo de Júlio Cesar, antes da chegada de Ralf.

Gol 100. A tática de jogar nos erros do Corinthians deu resultado para o São Paulo. Logo aos 8 do segundo tempo, o time descolou uma falta na entrada da área. Rogério Ceni foi para a cobrança e, com precisão, jogou no ângulo do Júlio Cesar para marcar o seu 100

.º gol na carreira.

Com o 2 a 0 no placar, pareceu que o jogo estava resolvido, mas aconteceu exatamente o contrário. Apesar de ter um a menos desde a expulsão de Alessandro aos 18, o Corinthians continuou ligado e concentrado.

Aos 22, após cobrança rápida de falta, Dentinho recebeu na entrada da área e bateu no canto direito de Rogério Ceni para diminuir o prejuízo.

No minuto seguinte, o Corinthians voltou de vez para o jogo quando Dagoberto fez uma falta tola no meio de campo e acabou expulso, deixando o São Paulo com 10 jogadores em campo.

O jogo pegou fogo, com direito a vários objetos atirados pela torcida no gramado, entradas violentas e catimba, das duas equipes.

No meio da catimba, Dentinho agrediu Rodrigo Souto após sofrer falta por trás e acabou expulso aos 28. No entanto, apesar do balde de água fria, o Corinthians brigou até

o fim, pressionou, mas não conseguiu chegar ao gol de empate.

Mais do que satisfeito, o São Paulo tratou apenas de "gastar o tempo", abdicando até mesmo de matar o jogo em alguns lances de contra ataque, afinal, a festa já estava rolando, antes mesmo do apito final. E continuou, após o final da partida.

SÃO PAULO - 2 - Rogério Ceni, Alex Silva, Rhodolfo, Miranda, Ilsinho (Marlos), Rodrigo Souto (Casemiro), Jean, Carlinhos Paraíba, Junior Cesar, Dagoberto e Fernandinho (Rivaldo). Técnico: Paulo Cesar Carpegiani

CORINTHIANS - 1 - Júlio César, Alessandro, Chicão, Leandro Castan, Fábio Santos (Danilo), Ralf, Paulinho, Morais (Willian), Jorge Henrique (Luiz Ramirez), Dentinho e Liedson. Técnico: Tite

Gols - Dagoberto, aos 39 minutos do primeiro tempo. Rogério Ceni, aos 8, Dentinho, aos 22 minutos do segundo tempo; Cartões amarelos - Rogério Ceni, Rhodolfo, Ilsinho, Junior Cesar, Jorge Henrique; Cartões vermelhos - Dagoberto, Alessandro e Dentinho; Renda e público - não disponíveis; Árbitro - Guilherme Ceretta de Lima; Local - Arena

Barueri, em Barueri (SP).

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MACROECONOMIA/DELFIM NETTO [In:] ATÉ TÚ, BRUTUS ?

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Caiu a ficha!


Antonio Delfim Netto
Valor Econômico - 29/03/2011


Caiu a ficha! A expressão não é elegante, mas cabe como uma luva aos economistas que ao pretenderem criar uma "ciência", construíram uma "religião": uma "ciência econômica" que acredita em leis naturais que governam o funcionamento do sistema econômico e são, portanto, independentes da história, da geografia, da psicologia, da antropologia etc.

Tal crença apoiada numa formalização útil, mas exagerada para lhe dar um ar "científico", interditou ou reduziu à heterodoxia visões alternativas do mundo e produziu o míope "pensamento único" que empobreceu a economia política. Está agora a desfazer-se sob os nossos olhos, sob a pressão de velhíssimos ortodoxos! Esses tentam, desesperadamente, entender como foi possível a crise de 2007/2009 que emergiu como uma "surpresa" numa conjuntura que parecia de plena tranquilidade e atribuída ao sucesso daquela "ciência monetária"...

Economistas quiseram criar uma "ciência" e criaram uma "religião"

Nada pode demonstrar melhor essa tragédia do que as contribuições de brilhantes economistas (todos do "mainstream") à conferência "Repensando a Política Macroeconômica". Ela foi organizada às expensas do FMI, por Olivier Blanchard (economista-chefe do FMI e autor de dois clássicos, um dos quais, desde 1989, dominou o estudo "sério" da macroeconomia), David Romer (autor da bíblia "Macroeconomia Avançada"), Joseph Stiglitz (Nobel, 2001) e Michael Spence (Nobel, 2001).

Na semana passada (dia 23) Blanchard publicou um minúsculo e devastador artigo "O Futuro da Política Macroeconômica: Nove Conclusões Tentativas", resumindo os resultados da conferência (obviamente, uma visão pessoal, mas seguramente não viesada):

1ª) Entramos num magnífico ("Brave") mundo novo, muito diferente do que vivíamos em termos do exercício da política macroeconômica;

2ª) Na velha discussão entre o papel relativo dos mercados e do Estado, o pêndulo avançou - pelo menos um pouco - na direção do Estado;

3ª) Há distorções sérias e muito maiores do que pensávamos na macroeconomia. Elas foram ignoradas porque supúnhamos que fossem pertinentes à microeconomia. Quando integramos as finanças à macroeconomia descobrimos que suas distorções são relevantes para a segunda e que a regulação precisa ser aplicada também aos reguladores. A economia comportamental e sua prima, a finança comportamental, são peças centrais da macroeconomia;

4ª) A macroeconomia tem múltiplos objetivos e muitos instrumentos (ferramentas) para implementá-los. A política monetária precisa ir além da estabilidade inflacionária. Precisa acrescentar o PIB e a estabilidade financeira como objetivos e incorporar medidas macroprudenciais entre os seus instrumentos. A política fiscal é mais do que "gastos" menos "receitas" e seus "multiplicadores" que influenciam a economia. Existem, potencialmente, dezenas de instrumentos, cada um com seus próprios efeitos dinâmicos que dependem do estado da economia e das outras políticas;

5ª) Temos muitos instrumentos e não sabemos exatamente como utilizá-los. Em muitos casos, não temos certeza sobre o que eles são, como e quando devem ser utilizados e se vão ou não funcionar. Por exemplo, nós não sabemos de fato, o que é a liquidez. Logo, "relação de liquidez" é apenas a continuação do que não sabemos;

6ª) Esses instrumentos são potencialmente úteis, mas levantam problemas por seu custo político. Por outro lado, os instrumentos podem ser mal utilizados. Ficou claro nas discussões que muitos pensam que existem razões plausíveis para o controle de capitais, ou para a política industrial (que todos sabem ter limites), mas o governo pode escolhê-los porque não lhe convém, politicamente, usar os instrumentos macroeconômicos corretos;

7ª) Para onde vamos, então? Em termos de pesquisa econômica o futuro é excitante. Há um imenso número de questões que devemos esclarecer e sobre as quais devemos trabalhar;

8ª) Os problemas são difíceis. Como não sabemos bem como usar os novos instrumentos e eles podem, potencialmente, ser mal utilizados, como devem proceder os formuladores da política econômica? O melhor é uma política cuidadosa e de pequenos avanços. O pragmatismo é fundamental;

9ª) Devemos ser modestos em nossas esperanças. Vão acontecer novas crises que não antecipamos. A despeito de todo nosso esforço podemos assistir a outras, no velho estilo das clássicas crises de crédito. Seria possível nos livrarmos delas com uma boa teoria dos agentes e uma regulação correta ou elas são parte do comportamento humano (endógenas ao sistema de economia de mercado) de forma que não importa o que façamos, elas sempre nos visitarão?

Abre-se, portanto, um vasto campo de conhecimento a ser explorado. Não devemos desanimar ou nos deixar enganar por essa visão relativista (de aparência quase niilista com relação a uma "ciência econômica"). O conhecimento acumulado nos últimos 300 anos, de cunho menos pretensioso, que transcende "escolas", "ideologias" e "idiossincrasias" - a velha economia política - é, comprovadamente, rico de ensinamentos para a boa governança do Estado. Ele mostra a importância absoluta da boa coordenação entre a política fiscal e a política monetária, do incentivo correto aos agentes, da boa regulação dos mercados e a necessidade do respeito às identidades da contabilidade nacional.

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Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Escreve às terças-feiras

E-mail contatodelfimnetto@terra.com.br

MST[In:] Movimento Sem Testas de ferro !

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Esvaziamento do MST


Celso Ming
O Estado de S. Paulo - 29/03/2011


O Estadão de ontem publicou matéria de Roldão Arruda e José Maria Tomazela sobre o esvaziamento do Movimento dos Sem-Terra (MST). Os acampamentos e os militantes estão rareando e é cada vez mais difícil recrutar gente para invadir propriedades.

Os dirigentes do movimento têm duas explicações: (1) o Bolsa Família acomodou os militantes, que agora se contentam com a cesta básica em vez de enfrentar as agruras da lona dos acampamentos; e (2) o aumento do emprego no Brasil, especialmente na construção civil, empurrou muita gente para o mercado de trabalho.

Esse diagnóstico diz muita coisa. Diz, por exemplo, que esse caldo de pobreza em que o MST sempre buscou seus integrantes não se trata com distribuição de terras, mas com políticas de renda, cuja melhor resposta é o Programa Bolsa Família, e não com assentamentos burros e sem futuro. E diz, também, que sem-terra não quer terra, mas, sim, emprego. E isso se resolve com crescimento, não com fatiamento de propriedades.

Há anos, o MST vai perdendo foco. Para disfarçar o esvaziamento, seus dirigentes perpetram barbeiragens tanto ideológicas como programáticas. Tentam, de um lado, responder com a pregação de um socialismo esclerosado, sem contexto histórico. E, de outro, com a adoção de práticas ambientalistas radicais em nada relacionadas com a questão agrária.

Na última década, não se limitaram a invadir propriedades improdutivas. O MST patrocinou centenas de atos que pouco se diferenciam do puro vandalismo. Invadiram e destruíram plantações de eucalipto, cana-de-açúcar, laranjais e canteiros de pesquisas agronômicas, sob a alegação de que essas culturas agridem o meio ambiente ou que, em vez de alimentos, produzem commodities para os mercados - como se a silvicultura e as culturas do algodão e da cana fossem distorções neoliberais. Enfim, comportaram-se como se sua principal função não fosse a distribuição de terras a quem supostamente delas necessita, mas servir de massa de manobra de grupos fundamentalistas.

Outros fatores ajudam nesse processo de definhamento do MST. Um deles é o crescimento do agronegócio, que só acidentalmente tem a ver com a ação de grandes capitais na agropecuária. Está ligado ao maior uso de tecnologia de produção de sementes, de preparo de terra, de plantio, de irrigação, de colheita, de armazenagem e a práticas financeiras modernas, que seguem a trajetória das cotações das commodities, operam no mercado futuro e trabalham com hedge. E tem a ver com a integração da agropecuária às cadeias produtivas e aos mercados de consumo, seja o produtor uma grande empresa agroindustrial ou uma mera unidade familiar. É esse conjunto que está determinando o fracasso de tantos assentamentos.

Em todo o caso, uma é função social de determinadas instituições e outra pode ser a função real. Na cabeça dos fundadores e dos dirigentes, o MST canaliza energias para a reforma agrária e para a ocupação não predatória da terra. Na prática, foi e continua sendo um movimento conservador. Sua principal função não foi além de conter e dar certa disciplina às massas carentes das grandes periferias urbanas para que não criem problemas ao desenvolvimento do País.

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NOTÍCIAS DA CORTE [In:] FICHAS SUJAS ''et al.''

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Os fichas sujas


Brasília-DF
Autor(es): Luiz Carlos Azedo e
Leonardo Santos
Correio Braziliense - 29/03/2011


O impacto da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010 na composição do Congresso Nacional será pequeno em relação à enorme repercussão do assunto na opinião pública. Isso não quer dizer que não tenha importância para os rumos do Congresso. Alguns dos beneficiados são políticos experientes e com grande influência em seus respectivos partidos.

Segundo o ministro do STF Marco Aurélio Melo, mesmo políticos com decisão transitada em julgado ainda podem entrar com uma ação chamada rescisória no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no prazo de até 120 dias. Por isso, no Senado, é dada como certa a chegada de Jader Barbalho (PMDB-PA), que já presidiu a Casa, e dos ex-governadores cassados Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), João Capiberibe (PSB-AP) e Marcelo Miranda (PMDB-TO). Todos foram eleitos, mas ficaram de fora por terem a ficha suja.

Ainda há controvérsias sobre quem assumirá na Câmara, por causa da recontagem dos votos para efeito de distribuição de vagas. Porém, estão para desembarcar em Brasília os deputados Ricardo Souza Oliveira (PMDB-AP), Janete Maria Goes Capiberibe( PSB-AP), José Geraldo Oliveira de Arruda Filho (PMDB-CE), José Alberto Pizolatti Filho (PP-SC), Natan Donaton (PMDB-RO), Willian Tadeu Rodrigues Dias (PTB-MT) e Celso Alencar Ranos Jacob (PMDB-RJ). Vão reforçar o chamado baixo clero.


Leão

Segundo o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (foto), de SP, o governo dá com uma das mãos e tira com a outra ao reajustar em 4,5% na tabela do IR sem reposição da perda de renda do ano anterior e aumentar o IOF sobre as compras com cartão de crédito no exterior e o IPI sobre bebidas. “Optou-se por aumentar a carga tributária em vez de controlar os gastos públicos”, critica. Nas contas do tucano, o reajuste na tabela do Imposto de Renda representará uma renúncia fiscal de R$ 1,61 bilhão, mas o governo arrecadará com o aumento do IOF e do IPI R$ 1,75 bilhão a mais. “Ou seja, ficará com quase R$ 140 milhões de troco”, calcula. O PSDB defende um reajuste de 5,9%.


Encontro

Por causa da situação política em Portugal, que enfrenta uma grave crise econômica, o Itamaraty até pensou em adiar a viagem da presidente Dilma Rousseff, mas ela insistiu em manter a agenda. Qualquer mudança aumentaria o disse me disse sobre as relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também está em Lisboa, onde receberá o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra.


Racha

O pau está quebrando na terceira via. Ontem, o Movimento Transição Democrática desancou o atual presidente nacional do Partido Verde, José Luiz Penna, por ironizar declarações da ex-candidata à Presidência da República Marina Silva ao defender a democratização das estruturas da legenda. Alfredo Sirkis, Fernando Gabeira e outros 100 dirigentes partidários criaram o movimento na semana passada.


Expurgo

O PPS expulsou no último fim de semana, por infidelidade partidária, dois prefeitos, quatro vices e 31 vereadores do Paraná. De acordo com o presidente do PPS-PR e líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno, o julgamento do Conselho de Ética foi o ponto de partida para a preparação da legenda para as eleições municipais de 2012 no estado. “Não nos interessa manter em nossos quadros pessoas que não têm compromisso com o projeto do partido”, disse.


Prescrição

O processo por “formação de quadrilha” contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (foto), acusado de ser o chefe do “mensalão”, deve prescrever em 26 de agosto. Constrangido, o ex-deputado cassado pela Câmara sustenta a sua inocência e pede para ser julgado antes que a acusação caia por terra por falta de julgamento. “Não quero que prescreva nenhuma pena daquilo que eu fui acusado. Eu espero que o Supremo julgue antes disso”, garante.


Sabadão

A presença da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie na exposição Mulheres, artistas e brasileiras, no último sábado no Palácio do Planalto, atraiu a atenção dos visitantes que também apreciavam as obras de arte. O motivo era o vestido em estampa de onça usado pela ministra, que surpreendeu a quem está mais acostumado com o estilo clássico que costuma adotar nas sessões do STF. A mostra estará aberta ao público até 5 de maio.


Florestas/A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), em conjunto com a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), realiza hoje uma audiência pública sobre a reforma do Código Florestal Brasileiro (PL1876/99). O relator do projeto, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), explicará aos senadores as propostas que apresentou à Câmara. Um dos pontos polêmicos é a diminuição da área de proteção obrigatória da mata às margens dos rios. De acordo com a legislação atual, não se pode substituir a vegetação nativa até 30m dos rios. O relatório prevê uma área de proteção de até 7,5m.

Angra/Uma delegação do Senado visitará amanhã as usinas nucleares de Angra I e II, no Rio de Janeiro. É formada pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Delcídio Amaral (PT-MS), Edson Lobão Filho(PMDB-MA), Cyro Miranda (PSDB-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Encontro/O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, se reúne hoje com as lideranças partidárias na Câmara dos Deputados.


Teimoso// Nos bastidores do PSDB, o ex-governador paulista José Serra exige garantias de que será o candidato tucano a presidente da República em 2014 — ou seja, pela terceira vez —, para aceitar a permanência do deputado Sérgio Guerra (PE) na presidência da legenda. Candidato à reeleição, o político pernambucano é apoiado pelo senador Aécio Neves (MG) e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

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ECONOMIA/IR [In;] SE FICAR O LEÃO COME !

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Medida reforça indexação da economia, dizem analistas


Autor(es): Sergio Lamucci | De São Paulo
Valor Econômico - 29/03/2011

A decisão do governo de corrigir anualmente a tabela do Imposto de Renda (IR) em 4,5% até 2014 foi recebida com reservas por alguns economistas. Se não tem o alcance negativo da regra que atrela o reajuste do salário mínimo à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, a medida é criticada por apontar para mais indexação numa economia já bastante indexada, além de sugerir que não se pretende reduzir o centro da meta de inflação (já definida em 4,5% para 2011 e 2012) até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff.

O ex-presidente do Banco Central (BC) Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria Integrada, diz que a decisão do governo em relação à tabela do IR não tem o impacto fiscal negativo da medida relativa ao salário mínimo, mas sinaliza que a indexação voltou à ordem do dia. "Se o Brasil quiser caminhar para ser um país com inflação mais baixa e com juros reais menores, é necessário eliminar os resquícios de indexação que ainda existem na economia", afirma ele. "O problema é que as medidas do salário mínimo e da tabela do Imposto de Renda vão na direção contrária."

Loyola afirma não ser contrário à correção da tabela do IR de tempos em tempos, mas considera um erro vincular o reajuste à meta de inflação. Embora seja melhor do que atrelá-la a algum indicador passado, é uma má ideia definir de antemão o percentual de reajuste até 2014, afirma ele.

O ex-presidente do BC ressalta, porém, que o efeito de indexação é menor do que o do atrelamento do salário mínimo ao PIB de dois anos antes, por não ter um efeito direto sobre os preços. O piso salarial corrige dois terços dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao mesmo tempo em que serve de referência informal para o reajuste de vários serviços na economia, lembra Loyola.

O economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, vê nas decisões sobre o salário mínimo e sobre a tabela do IR traços de indexação parcial na economia. Um movimento mais generalizado, porém, exigiria uma inflação em 12 meses mais elevada, na casa de 8% a 9%, observa ele. Hoje, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) roda na casa de 6% nessa base de comparação.

O outro aspecto da decisão criticado pelos analistas é sugerir que o governo não está inclinado a reduzir o centro da meta de inflação. Para Loyola, esse nível ainda é alto, alimentando a manutenção de cláusulas de indexação em contratos. A questão é que uma inflação na casa de 4,5% ao ano não é indiferente para os agentes econômicos, que sentem a necessidade de se proteger formalmente da variação de preços em prazos superiores a 12 meses.

Velho diz que a decisão pode indicar que o Ministério da Fazenda está satisfeito com uma meta de inflação de 4,5% por mais três anos, algo que ele não vê com bons olhos. Para ele, ganha ainda mais importância a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) de meados do ano, que vai definir o alvo a ser perseguido em 2013.

Velho considera que seria importante reduzir o número dos atuais 4,5%, o que poderia dar mais credibilidade a uma eventual decisão da autoridade monetária de alongar o prazo de convergência do IPCA para a trajetória das metas - atualmente, está claro que o BC não vai tentar derrubar o IPCA para 4,5% neste ano. Se elevar o prazo de convergência sem diminuir a meta de 2013, a reputação do BC sofreria mais danos.

Loyola diz que a decisão de corrigir a tabela do IR não chega a "cristalizar" os 4,5% como a meta até 2014, mas indica que a Fazenda parece confortável com esse número. Pare ele, o melhor seria diminuir a meta para 4% em 2013, até chegar a 3% ou 3,5% como alvo de longo prazo.

DILMA/OBAMA [In:] ''A NEW DEAL'' ?

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Dilma e Obama - acordos trabalhistas


Autor(es): José Pastore
O Estado de S. Paulo - 29/03/2011

Dentre os vários protocolos assinados entre os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama, chamou a minha atenção o memorando referente à área trabalhista. Nesse documento, os mandatários se comprometeram a estreitar a colaboração no campo do "trabalho decente". A referida colaboração engloba o treinamento de trabalhadores, a proteção da saúde e segurança, o combate ao trabalho infantil e forçado, todas as formas de discriminação e liberdade de associação e de negociação coletiva.

Fiquei surpreso com o avanço do governo americano. Será que os signatários estavam falando da mesma coisa quando se referiram ao trabalho decente e à liberdade de associação?

O Ministério do Trabalho e Emprego, com o apoio do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, define o trabalho decente como o "adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança de modo a garantir uma vida digna aos trabalhadores".

Idealmente, todo trabalho deveria ser decente. Mas na realidade a teoria é outra. Por isso, a OIT propõe um esforço deliberado dos Estados-membros para garantir as condições contidas na definição acima, cujos termos, convenhamos, são eivados de subjetividade. O que é uma remuneração adequada? O que constitui liberdade no trabalho? O que é uma vida digna?

A campanha em favor do trabalho decente gerou uma enorme agenda de propostas que vêm sendo estudadas por vários países. Para cobrir todas as dimensões do conceito, cogita-se da necessidade de obedecer aos termos de inúmeras convenções internacionais daquele organismo, em especial a 131 (que trata do salário mínimo); a 95 e a 117 (regularidade de pagamento do salário); 47 e 106 (horas extras); 132 (férias e feriados); 183 (proteção à maternidade); 155 (saúde e segurança); 121 e 130 (acidentes do trabalho); 102 e outras similares (previdência social); 100 e 111 (discriminação); e uma longa lista que não cabe neste artigo.

Fiquei surpreso com a disposição de Obama, porque das 188 convenções aprovadas pela OIT os EUA ratificaram apenas 14. É um dos países que menos aderem às normas internacionais do trabalho e que, teoricamente, deveriam governar o trabalho decente.

De duas uma: ou os EUA darão uma grande virada daqui para a frente, passando a ratificar o que nunca aceitaram, ou o memorando assinado é uma vaga expressão de boa vontade, sem maiores consequências.

Dentre as convenções não ratificadas pelos EUA estão a 87 e a 98, que tratam da liberdade de associação e da negociação coletiva. Evidentemente, isso não quer dizer que não exista liberdade naquele país. A recusa à ratificação decorre de uma outra noção daquele conceito. A legislação dos EUA garante fortemente a liberdade de associação e de negociação coletiva. Mas, para os americanos, a liberdade é um direito que pertence às pessoas individualmente, e não às organizações (sindicatos). Isso vale para empregados e para empregadores. Na discussão sobre a criação de um sindicato dentro de uma empresa, por exemplo, empregados e empregador têm o direito de expor suas razões - pró e contra -, enquanto, para a OIT, o direito de organizar um sindicato dentro de uma empresa cabe apenas aos empregados.

São muitas as diferenças entre a concepção liberal dos EUA e a linha regulatória da OIT. Será que o presidente Obama vai virar um jogo que está arraigado há séculos na cultura americana? É pouco provável, para não dizer impossível.

Por isso há que se tomar cuidado com as propostas do Memorando Dilma-Obama, para que esse documento, assinado com tão boas intenções, não se transforme em mais um instrumento de protecionismo na ânsia de tudo fazer para gerar o máximo de empregos nos EUA. Cabe, do nosso lado, ficarmos atentos e evitarmos entrar em acordos que podem significar um tiro no pé dos nossos trabalhadores que tanto necessitam de muitos e bons empregos decentes.

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