A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, maio 23, 2012
ASA DELTA. ''VOAR, VOAR'', FUGIR, FUGIR... *
Ex-diretor agia em nome da Delta
Diretor tinha carta branca da Delta |
Autor(es): agência o globo:Roberto Maltchik |
O Globo - 23/05/2012 |
Justiça já quebrou sigilo de contas da Delta nacional; CPI quer investigar empresa em todo o país
O ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste Cláudio Abreu
recebeu uma procuração da direção nacional da empresa para movimentar
contas que abasteceram empresas de fachada utilizadas pelo grupo do
contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A informação
foi repassada ontem pelo relator da CPMI que investiga as relações de
Cachoeira com políticos e empresários, Odair Cunha (PT-MG), que na
semana passada impediu a votação da quebra de sigilo da Delta nacional.
Por conta das suspeitas de envolvimento de ex-dirigentes da empreiteira
com Cachoeira, a Justiça do Distrito Federal já determinou a quebra do
sigilo das contas da Delta nacional que Abreu teve procuração para
movimentar .
Agora, Cunha admite que existem elementos suficientes para que a
CPMI peça as informações bancárias e fiscais da Delta em todo o país.
Na semana passada, parlamentares do PT e do PMDB conseguiram evitar que
o sigilo fiscal, bancário e telefônico da matriz da construtora fosse
quebrado alegando justamente que a atuação de Abreu se restringia às
operações no Centro-Oeste. O deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS) foi o
primeiro a revelar que havia recebido a informação assim que chegou à
CPI.- Tanto Cláudio Abreu quanto Heraldo Puccini tinham autorização para operar as contas da Delta Centro-Oeste e da Delta Nacional. Cláudio Abreu inclusive emitiu cheques em nome da Delta Nacional. Agora é inevitável quebrar os sigilos dela - justificou Ônyx. Embaraçado com a revelação, o relator Odair Cunha (PT-MG) pediu a palavra para afirmar que a CPI já dispunha da informação, até ontem não revelada. Cunha disse que a procuração indica que a direção nacional, inclusive o ex-presidente Fernando Cavendish, conhecia as transações operadas por Cláudio Abreu em nome do grupo de Cachoeira. , - A Delta nacional autorizou que Cláudio Abreu movimentasse suas contas através de procuração. Há um indício forte de que toda a diretoria e a presidência da Delta tinham ciência e consentiram com o movimento de Cláudio Abreu. As contas da Delta Nacional, por meio de Cláudio Abreu, foram instrumento de transferência de dinheiro para empresas em nome de laranjas ou empresas ligadas à organização criminosa. Na medida em que se identifica uma conta dessa forma, claro que alguém deu a procuração para que Cláudio Abreu fizesse essas movimentações - explicou o relator, que justificou a mudança de tom: - (Somos movidos) pelas provas, não por pressões políticas partidárias. Com base nas provas, aumentam os indícios e a probabilidade de nós quebrarmos o sigilo da Delta Nacional. CPI vota quebra de sigilo em junho Na quinta-feira passada o relator foi o responsável por a comissão não ter determinado a quebra de sigilo da matriz da construtora. Por isso, até agora, a CPI apenas quebrou o sigilo bancário das contas da Delta Centro-Oeste. A votação do requerimento de quebra de sigilo da Delta nacional pela CPMI deve ocorrer somente na reunião administrativa de 5 de junho. Dados da Operação Monte Carlo, da PF, mostram que a Delta destinou R$ 39 milhões para empresas de fachada, como a Brava Construções e a Alberto & Pantoja, que pagaram despesas da organização e fizeram doações de campanha a parlamentares. Segundo o relator, a procuração requisitada pela CPI mostra que Abreu tinha respaldo da direção nacional para fazer depósitos nas contas das empresas. Cunha, porém, disse que ainda não recebeu informação sobre quais ex-diretores ou mesmo se o ex-presidente Fernando Cavendish assinaram a procuração. --- (*) ... A parafrasear "Biafra, in Võo de Ícaro" |
''TUDO POR UMA ESMERALDA''
Márcio Thomaz Bastos: De ministro a advogado de bicheiro
"Qualquer fala de Cachoeira seria perigosa" |
Autor(es): Fausto Macedo |
O Estado de S. Paulo - 23/05/2012 |
ENTREVISTA Márcio Thomaz Bastos Advogado diz que atitude do contraventor de permanecer calado não caracterizou, "de jeito nenhum", afronta à CPI Advogado de defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira, o criminalista Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, avalia que o silêncio que marcou a audiência de ontem não caracterizou afronta à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as relações de seu cliente com políticos e autoridades. "É direito constitucional", resume. Pouco depois de deixar o Congresso, Thomaz Bastos falou sobre a sessão no âmbito político. Segundo ele, são "três os r equisitos" para que Cachoeira possa responder às indagações da CPI – um desses requisitos, ele diz, é aguardar julgamento do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região de uma demanda em que a defesa põe em xeque a legalidade dos grampos da Polícia Federal feitas no curso da Operação Monte Carlo. Enquanto isso, Cachoeira continua preso. Qual a sua avaliação da audiência? Eu entendo que tudo transcorreu como esperado, ele (Carlinhos Cachoeira) não ia falar mesmo. Estava anunciado. Enquanto a gente não tiver analisado a íntegra de todos os autos da investigação não dá para ele falar. O que a defesa quer? São três requisitos. Primeiro, temos de analisar os documentos, é muita coisa, agora vai chegando ao fim. Outra coisa: tem um habeas corpus que impetramos no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, questionando a l egalidade das interceptações telefônicas (da Operação Monte Carlo) . O terceiro obstáculo, talvez o mais importante, é que está marcada para o próximo dia 31 audiência (de Cachoeira) na Justiça (em Goiânia) , audiência de instrução, debate e julgamento. Antes disso ele não fala? Antes disso, qualquer fala dele (Cachoeira) seria perigosa. Por isso eu acho que a comissão entendeu perfeitamente. (Cachoeira) Manteve o silêncio, um silêncio respeitoso, e a coisa correu bem. Ele não afrontou a CPI ao permanecer calado? De jeito nenhum. (O silêncio) não caracteriza (afronta). É direito constitucional. Inclusive, o ministro Celso de Mello (do Supremo Tribunal Federal) ,na decisão proferida ontem (segunda-feira) expressamente fez uma ressalva de que ele tem esse direito, o sujeito que é i nvestigado tem esse direito de não falar. Ele (Cachoeira) não prestou o compromisso e o próprio presidente (da CPI) achou que não era o caso. (Cachoeira) Calou-se. Não foi constrangedor? Em nenhum momento, em nenhum momento. Ao contrário, foi uma coisa respeitosa. Correu tudo muito bem. O próximo passo? Estamos trabalhando para obter a liberdade dele (Cachoeira). É para isso que estamos trabalhando |
O CANTO DA SEREIA
O CINISMO DA ESFINGE
CPI EMPACADA COMO SILÊNCIO DE CACHOEIRA |
Autor(es): » JOÃO VALADARES |
Correio Braziliense - 23/05/2012 |
Logo no início da sessão, o bicheiro fez até piada: “Essa é uma boa pergunta para ser respondida depois”, debochou, amparado pela Constituição que lhe dá o direito ao silêncio. A senadora Kátia Abreu ficou enfurecida. “Estamos aqui perguntando para uma múmia”, disse. E defendeu o encerramento imediato do depoimento na CPI, que investiga as ligações políticas do esquema criminoso chefiado por Carlinhos Cachoeira. Frustrados, alguns parlamentares temem o enterro precoce da comissão Quase um mês de funcionamento e a CPI mista do Cachoeira não consegue sair do canto. Só avança mesmo no quesito briga partidária. O esperado silêncio do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, durante depoimento ontem na comissão, é o símbolo maior de que tudo permanece na estaca zero e ainda abre um precedente. Outros convocados devem seguir o mesmo caminho e ficar com a boca fechada. Irônico, o contraventor alegou que a CPI forçou o seu depoimento, no entanto, disse que poderia contribuir muito no futuro, após audiência na Justiça de Goiás, marcada para 31 de maio. Com um riso discreto, fez piada ao ser questionado logo no início da sessão: "Essa é uma boa pergunta para ser respondida depois". Não teve acordo. Bastante abatido, visivelmente mais magro e com cabelos brancos à mostra, ficou calado mesmo diante de provocações e da oferta de um depoimento secreto ou de uma delação premiada feita, de maneira repetida, por vários integrantes da CPI. No fim do depoimento, alguns parlamentares, frustrados, falaram que é preciso fazer um esforço gigante para evitar o sepultamento da comissão. O freio de mão da CPI foi puxado na semana passada com a blindagem aos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Agnelo Queiroz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ); a restrição da investigação apenas à Delta no Centro-Oeste; e a decisão de não convocar o dono da empreiteira, Fernando Cavendish. Perdidos diante da repetida frase "não vou falar nada aqui hoje", o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), e o presidente, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), prometeram, no fim da sessão, colocar em pauta os assuntos considerados polêmicos na próxima reunião administrativa, em 5 de junho. Foi a saída encontrada, mesmo depois de tanta resistência, para tentar salvar a CPI e prestar ao menos uma satisfação à opinião pública. "A questão dos governadores, a convocação de Cavendish e a ampliação da quebra do sigilo da Delta no Brasil são assuntos que vão ser debatidos obrigatoriamente no nosso próximo encontro administrativo", assegurou Vital do Rêgo. O relator defendeu a mesma tese. Na prática, com o envio das informações da Operação Saint-Michel para a CPI (leia mais na página 3), o sigilo nacional da Delta já foi quebrado. Visivelmente frustrado e reconhecendo nas entrelinhas o fracasso dos trabalhos desenvolvidos até o momento, o senador Vital do Rêgo afirmou que vai traçar estratégias com o relator para evitar "novos silêncios na comissão". Mas não detalhou como isso será feito. Advertência A sessão de ontem durou pouco mais de duas horas. Diante do argumento de que o depoente estava sendo beneficiado por escutar todas as perguntas dos parlamentares e permanecer em silêncio, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) apresentou requerimento pedindo o encerramento da sessão. Ela argumentou que os parlamentares estavam treinando o depoente. "Estamos aqui perguntando para uma múmia. O que as pessoas vão pensar de nós? Não vou fazer o papel ridículo de entregar o ouro ao bandido." Logo no início, antes de qualquer pergunta, o relator concedeu 20 minutos para Cachoeira falar. "Estou aqui como manda a lei. Fui advertido pelos meus advogados para não dizer nada. Eu não vou falar nada aqui. Somente depois da audiência que vamos ter no juiz, se acharem que eu devo contribuir, podem me chamar que eu virei para falar. Tenho muito a dizer depois da audiência." Na saída, o advogado dele, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, não assegurou que ele falaria no futuro. Ao ser indagado pelo relator sobre as suas movimentações bancárias e os empréstimos recebidos da empresa BET Capital, Cachoeira deixou claro sua estratégia e alegou mais uma vez, demonstrando certa impaciência, de que não falaria nada. Alguns deputados se irritaram. Após ser chamado de "bandido, marginal, múmia e chefe de quadrilha" por senadores e deputados dos mais variados partidos, o bicheiro continuou tomando o seu cafezinho, anotando tudo num papel e repetindo o mantra do silêncio constitucional. Ao lado do advogado, ria algumas vezes e trocava olhares com a mulher, Andressa Mendonça, que acompanhava tudo da última fileira de cadeiras do plenário. Antes do fim da sessão, muitos integrantes desistiram de fazer perguntas. "Não vou fazer nenhum questionamento", afirmou o senador José Pimentel (PT-CE). O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) foi o primeiro a alertar que os integrantes não deveriam formular questionamentos. "Estamos sendo ridicularizados ao cubo." Alguns insistiram e a CPI se transformou num palco de briga partidária. Os oposicionistas fizeram, mesmo sabendo que ele não responderia nada, perguntas para tentar incriminar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT-DF). As perguntas dos governistas tinham o claro propósito de ligar Cachoeira ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO). Na quinta-feira, a comissão vai ouvir o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá; Lenine Araújo de Souza, apontado como responsável pela contabilidade do grupo; e Jairo Martins de Souza, um dos espiões da organização criminosa. O defesa de Cachoeira comunicou que ele não vai comparecer hoje ao Conselho de Ética como testemunha de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). "Estamos aqui perguntando para uma múmia. Não vou fazer o papel ridículo de entregar o ouro ao bandido" Kátia Abreu (PSD-TO), senadora Redes sociais O depoimento do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, dominou as redes sociais. No Facebook e no Twitter, usuários fizeram várias postagens sobre o contraventor. Durante boa parte do dia de ontem, a hashtag #perguntaaocachoeira figurou entre os assuntos mais comentados no Twitter no Brasil. Deputados e senadores que integram a CPI também utilizaram as redes sociais para manifestar sua opinião sobre o silêncio do bicheiro. Estaca zero Confira fatos ocorridos na CPI do Cachoeira que contribuem para o esvaziamento da investigação 1 - Investigação restrita à Delta Centro-Oeste. A CPI nem sequer quebrou o sigilo da matriz da empreiteira, com sede no Rio de Janeiro. 2 - O dono da empreiteira, Fernando Cavendish, foi poupado pelo relator. Mesmo com todos os indícios de envolvimento do grupo, a CPI não aprovou a sua convocação e também não quebrou os sigilos telefônico, fiscal e bancário dele. 3 - Os requerimentos para convocação dos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Agnelo Queiroz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) mofam na gaveta da comissão. Um grande acordo partidário blindou os três mandatários dos governos locais. 4 - O silêncio de Cachoeira, ontem, é mais um indicativo de que a comissão não avança. |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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Numa votação-surpresa, a Câmara aprovou ontem projeto que permite o registro de candidaturas de políticos que tiveram contas eleitorais reprovadas — os chamados contas-sujas. Na prática, é uma manobra para pressionar o Tribunal Superior Eleitoral a rever resolução deste ano que proíbe candidaturas de quem teve contas rejeitadas. Todos os partidos, com exceção do PSOL apoiaram a proposta. Numa articulação inusual, os deputados votaram, na mesma sessão, a urgência e o mérito do projeto, que seguirá agora para o Senado, Mesmo se for aprovado pelos senadores, porém, há dúvidas quanto à sua aplicação na eleição deste ano. Os partidos tinham recorrido ao TSE para tentar derrubar o veto aos contas-sujas, que impede 21 mil candidatos de concorrerem este ano. Como o TSE ainda não respondeu, a Câmara se antecipou. (Págs. 1 e 11)
No dia em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira passou duas horas e meia na CPI e se recusou a responder a qualquer pergunta, irritando deputados e senadores, o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), revelou que o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, tinha procuração da empresa para movimentar contas que teriam abastecido empresas de fachada do contraventor. Com base na informação, a CPI passa a ter dados para quebrar o sigilo da Delta em todo o país, o que vinha sendo evitado por parlamentares do PT e do PMDB, embora a Justiça do Distrito Federal já tenha quebrado o sigilo da construtora. O silêncio de Cachoeira, que teve o tempo todo a seu lado o advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, pode levar a uma revisão do trabalho da CPI. “Se estamos perguntando diante de uma múmia, o que vão pensar de nós?”, protestou a senadora Kátia Abreu (PSD). (Págs. 1, 3 a 10 e Elio Gaspari, 6)
Um dia após o governo anunciar a redução de impostos para o setor, as montadoras começaram a baixar os preços dos automóveis.
Fiat, Ford, Renault, JAC e Hyundai anunciaram reduções. Os descontos divulgados variam de 4,9% a 10,3%, principalmente para os modelos de carros populares. (Págs. 1 e Mercado B1)
Governo estuda medidas para 'reestruturar' a inadimplência. (Págs. 1 e Poder A12)
O advogado de Aref negou a acusação. (Págs. 1 e Cotidiano C5)
Trata-se de referência a frase dita pelo ministro Ricardo Lewandowski após o julgamento da denúncia dos acusados, em 2007, e revelada pela Folha. (Págs. 1 e Poder A9)
O contraventor Carlinhos Cachoeira negou-se ontem a responder às perguntas elaboradas pela CPI que se dedica a investigar o escândalo do qual é pivô. O impasse gerado por sua falta de colaboração teve um efeito colateral indesejado pela base aliada: colocou a Delta no alvo da CPI, que deve avançar na quebra de sigilo nacional da empreiteira. Com ar irônico, que beirou o deboche, Cachoeira repetiu que só vai falar após sua audiência judicial, marcada para 31 de maio e 1º de junho. Quarenta perguntas depois, a CPI acatou a sugestão da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) para encerrar a sessão. “Estamos aqui perguntando a uma múmia. Não vou ficar dando ouro para bandido”, disse. Ainda assim, houve embate entre governo e oposição: de um lado, os aliados do Planalto e o PT, que tentaram envolver o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, no esquema de Cachoeira; de outro, os tucanos, que fizeram perguntas que citavam o governador do Distrito Federal, o - petista Agnelo Queiroz, que teve assessores flagrados em negociações com Cachoeira. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)
Carlinhos Cachoeira
Contraventor
“Não vou falar. Pedimos para reavaliar nossa vinda aqui. Quem forçou para eu vir aqui foram os senhores”
Kátia Abreu
Senadora (PSD-TO)
“Estamos aqui perguntando a uma múmia. Não vou ficar aqui dando ouro para bandido”
O ser humano não tem cura! Basta acenar com um carrinho mil e essa raça abana o rabinho para medidas que facilitam a compra de veículos. (Págs. 1 e Cidades C6)
Como ocorre aos apressados, a CPI do Cachoeira degustou o prato tão cru quanto quente, por força de um princípio constitucional elementar. (Págs. 1 e Nacional A6)
O ex-presidente Lula está mais velho e mais sofrido, mas nem por isso mais sábio. (Págs. 1 e A3)
Logo no início da sessão, o bicheiro fez até piada: “Essa é uma boa pergunta para ser respondida depois", debochou, amparado pela Constituição que lhe dá o direito ao silêncio. A senadora Kátia Abreu ficou enfurecida. “Estamos aqui perguntando para uma múmia”, disse. E defendeu o encerramento imediato do depoimento na CPI, que investiga as ligações políticas do esquema criminoso chefiado por Carlinhos Cachoeira. Frustrados, alguns parlamentares temem o enterro precoce da comissão. (Págs. 1, 2 a 4 e Visão do Correio, 14)
O ministro informou que a intenção do governo é permitir ao mutuário transferir a sua dívida para outro banco que apresentasse condições mais favoráveis de pagamento. Essa operação, segundo Mantega, seria feita sem o pagamento do IOF ou de qualquer outra taxa. Hoje, os bancos cobram tarifas elevadas para permitir a transferência dos débitos. (Págs. 1 e A3 a A6)
A depreciação dos carros usados provoca perdas porque quanto mais baixo o valor do bem, menos dinheiro o banco recupera com sua retomada. Se os bancos não renegociarem os contratos, a inadimplência das carteiras, hoje em 5,5%, ficará ainda mais alta. (Págs. 1 e C12)
Recentemente, os técnicos da equipe econômica chegaram a uma fórmula para atrelar incentivos fiscais ao consumo de combustível dos veículos, como se faz, há algum tempo, nos Estados Unidos e Europa. Mas representantes da indústria discordaram da metodologia e o plano foi adiado. (Págs. 1 e A6)
Com a crise política na Grécia ameaçando despedaçar a zona do euro, a oposição alemã a medidas mais drásticas será novamente questionada pelos países com finanças públicas mais debilitadas. É pouco provável que o encontro produza decisões, mas as eleições gregas no mês que vem podem mudar radicalmente o cálculo político na zona do euro. (Págs. 1 e A11)
A emissão, prevista para fechar na quarta-feira passada, foi adiada para hoje e agora deverá passar para o dia 30, apurou o Valor. Procurados, a companhia e o Barclays, coordenador líder da oferta, não comentaram o assunto. (Págs. 1 e C12)
Até agora, a Vetria faria o embarque do minério por um terminal a ser erguido em Santos. Esse terminal, no entanto, não atende toda a capacidade futura demandada pela empresa. A projeção é produzir 20 milhões de toneladas de minério por ano no início da operação (programada para 2016), podendo chegar a 27,5 milhões nos anos seguintes. (Págs. 1 e B1)
Há sinais concretos de que o crédito, após seguidas rodadas de redução dos spreads bancários, começa a fluir. (Págs. 1 e A2)
Não se pode transformar economias enfraquecidas do euro em regiões permanentemente sustentadas por transferências. (Págs. 1 e A13)