PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, março 12, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "MAMMY"












[Chargistas: JorgeBraga, Regi, Tiago, Aroeira].

BRASIL/TV PÚBLICA: "ON AIR"

Senadores discutem durante sessão

Senadores de oposição se irritaram com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), em sessão na madrugada desta quarta-feira (12).
O motivo foi uma manobra do líder para abrir caminho para a votação do projeto de lei que cria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que vai gerir a TV Brasil - canal de televisão do Poder Executivo. Jucá apresentou parecer pedindo a retirada do caráter de urgência da MP 397/07, o que liberaria a pauta para a votação do projeto a TV Pública. Essa MP foi editada pelo governo no ano passado para revogar outra MP, a 385/07, que à época trancava a pauta da Câmara dos Deputados e impedia a votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Eu não entendi. O senador Romero Jucá votou contra o governo?", questionou o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). "Eu votei contra a urgência da medida tendo em vista que matéria idêntica já foi aprovada na Câmara. Meu parecer é contrário à urgência", respondeu Jucá. "É a segunda vez que essa matéria deixa de ser relevante e urgente. Isso é um deboche, é um escárnio contra o Congresso Nacional senhor presidente. É um desrespeito ao Congresso", retrucou o tucano, dirigindo-se a Garibaldi Alves (PMDB-RN), que presidia a sessão. Senadores da oposição também protestaram contra o parecer de Jucá. "Depois do achincalhe do líder do governo em relação à medida provisória, que seria a segunda matéria da pauta, se não é motivo para que Vossa Excelência suspenda a sessão, não tenho outra saída a não ser dizer que o PSDB se retira do recinto do Senado Federal", finalizou Virgílio. G1, SP. Veja o vídeo. 1203.

EUA/POLÍTICOS: A CARNE É F[R]ACA

Veja os principais escândalos sexuais envolvendo políticos dos EUA

O governador de Nova York, Eliot Spitzer, conhecido pelo apelido de "Eliot Ness" por sua cruzada contra o crime, anunciou nesta quarta-feira (12) sua renúncia ao cargo após a revelação de que ele era cliente de uma rede de prostituição de luxo. O caso se junta a uma lista de escândalos sexuais envolvendo políticos norte-americanos que tiveram seu auge em 1998, quando o então presidente Bill Clinton traiu a primeira-dama a atual pré-candidata democrata à Presidência Hillary Clinton, com uma estagiária.

Veja abaixo alguns dos mais recentes escândalos sexuais envolvendo político norte-americanos.
Conduta lasciva
Senador republicano pelo Estado de Idaho há três mandatos, Larry Craig anunciou sua renúncia em setembro de 2007 por causa das acusações de que teria assediado um policial à paisana no banheiro de um aeroporto dos Estados Unidos. Desde que o caso ganhou destaque na imprensa dos EUA, o senador perdeu o apoio da população e do próprio partido, onde muitos defendiam sua renúncia. O policial que prendeu o senador sob acusação de “conduta lasciva” no banheiro de um aeroporto nos EUA acusou o político republicano de mentir durante o interrogatório.
O senador admitiu ter encostado no policial por baixo da divisa da cabine do banheiro, mas disse que foi um acidente. Oficialmente, Craig admitiu culpa no caso, mas ele disse que só o fez para evitar um processo, e que se arrependia.
D.C. Madam
O senador republicano David Ritter confessou ter sido cliente de um serviço de acompanhantes na capital dos Estados Unidos, coordenados por uma mulher conhecida como D.C. Madam. Ele pediu desculpas pelo que disse ser “um pecado muito sério do meu passado”.
Caso Foley
O deputado republicano Mark Foley anunciou sua renúncia em setembro de 2006, após 12 anos no Congresso dos EUA, por causa das acusações de que enviou e-mails de conteúdo sexual para menores de idade. Foley presidia na Câmara dos Representantes um grupo que defende menores desaparecidos ou explorados. A decisão dele foi tomada após a emissora "ABC News" afirmar que o congressista tinha enviado, para menores, mensagens eletrônicas de conteúdo sexual. Pouco tempo depois, um ex-estagiário da Câmara revelou ter mantido relações sexuais com Foley.
Má companhia
O então deputado republicano pela Califórnia Randy “Duke” Cunningham foi encontrado acompanhado por prostitutas em um hotel de luxo no Havaí, segundo a rede de TV ABC. O deputado foi acusado de receber propina, já que as mulheres e o hotel eram pagos por um empreiteiro norte-americano. Ele foi preso depois de confessar culpa por corrupção.
Monica Lewinsky
O então presidente democrata Bill Clinton chegou a passar por um processo de impeachment, no qual conseguiu manter seu mandato, depois de mentir sobre suas relações com a ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky. O caso foi revelado em 1998, e Clinton a princípio negou ter se relacionado com Lewinsky. Com o crescimento das acusações, Clinton acabou confessando e enfrentando o julgamento, o que marcou o restante do seu mandato. A então primeira-dama Hillary Clinton perdoou o presidente, que atualmente é um dos principais cabos eleitorais na sua campanha em busca da candidatura democrata à Presidência do país. G1, SP. 1203.

CONGRESSO/ORÇAMENTO: ACORDO$


Congresso vota Orçamento de 2008 nesta quarta-feira

BRASÍLIA - O Congresso vota nesta quarta-feira o relatório do deputado José Pimentel (PT-CE) à proposta orçamentária para 2008. A sessão está marcada para as 15h. Os líderes partidários da Câmara e do Senado fecharam um acordo para votar o Orçamento. Pelo acordo, o anexo de metas e prioridades, principal ponto de polêmica entre governo e oposição, será retirado da proposta. Os R$ 534 milhões do anexo serão distribuídos entre as bancadas estaduais com base no percentual definido pelo Fundo de Participação do Estados (FPE), nas emendas parlamentares e no tamanho de cada unidade federativa. O relator-geral do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), assegurou que o acordo deve garantir a votação. - Foi respeitado, para o atendimento das bancadas, o mesmo critério que os relatores setoriais utilizaram - comentou.
Rodoanel
O outro ponto polêmico - a recomposição dos recursos que foram retirados pela Comissão de Orçamento do trecho sul do Rodoanel de São Paulo e de cinco prédios da Justiça em Brasília - já havia sido negociado pelos líderes. Há destaques para restaurar esses recursos, segundo Pimentel. Ao todo, a comissão retirou R$ 289 milhões dessas obras. Alguns parlamentares ainda reclamam de uma solução para os recursos para compensar perdas da Lei Kandir. O relator destinou R$ 5,2 bilhões para compensar a perda dos estados exportadores, mas setores da oposição pedem R$ 20 bilhões.
Destaques
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que o governo terá o apoio da oposição para aprovar o Orçamento hoje, sem os benefícios previstos para alguns parlamentares no anexo de metas. "Não queremos atrasar a votação do Orçamento. Mas qualquer destaque que queira restabelecer recursos do anexo será derrubado", avisou. Agência Câmara. JB Online, 1203.

BRASIL/PIB: CRESCIMENTO ECONÔMICO

Economia cresce 5,4% e atinge R$ 2,6 tri em 2007

SÃO PAULO, 12 de março de 2008 - O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro superou a projeção feita nos últimos dias pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e fechou 2007 com alta de 5,4%, percentual que leva a economia brasileira a um total de R$ 2,6 trilhões. Este é o maior resultado anual desde 2004, quando o PIB teve alta de 5,7%. Desde a semana passada, o ministro Mantega e outros representantes do governo federal, como o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, apontavam para uma expansão do PIB entre 5,2% e 5,3%. Mas provavelmente nem mesmo o próprio governo esperava que a economia brasileira registrasse um crescimento de 6,2% no quarto trimestre, em relação a igual período de 2006. Este foi o melhor resultado trimestral do ano, que até então tinha como melhor marca uma expansão de 5,6% registrada no terceiro trimestre. Contribuíram para a alta do PIB a elevação de 4,8% do valor adicionado a preços básicos e de 9,1% nos impostos sobre produtos, destacou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
(André Magnabosco - InvestNews). JB Online, 1203.

GOVERNO LULA "BY" LULA: UM GOVERNO DE POBRES

Lula ataca "obsessão eleitoral" cercado por pré-candidatos




Em um discurso cheio de "recados" à oposição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem durante evento em Dianópolis (TO) que, até a sua chegada ao poder, os pobres no Brasil foram utilizados como "moeda eleitoral", tratados como "top model" apenas em dia de eleição e depois esquecidos. Lula também disse que não privilegia aliados, enquanto alguns de seus adversários "só pensam naquilo" - numa referência à sucessão presidencial. Disse que seus adversários agiram para derrotar a CPMF para que ele, com menos dinheiro em caixa, ficasse enfraquecido e não fizesse sucessor em 2010. "É assim que funciona a cabeça de algumas pessoas no Brasil. Só pensam naquilo, só pensam naquilo, só pensam naquilo. Quanto ao Marcelo [Miranda, governador de Tocantins] e eu, nós temos de pensar não é em 2010, é no agora". O presidente falou em tom de desafio ao negar qualquer tipo de discriminação aos governadores de partidos adversários: "Perguntem ao José Serra, do PSDB, perguntem ao Aécio Neves, do PSDB, perguntem à governadora do estado do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB (...)", afirmou, citando mais nomes de oposicionistas. E acrescentou que "não tem importância que eles [a oposição] derrubaram a CPMF". O presidente viajou para o interior de Tocantins para inauguração de uma barragem sobre o rio Manuel Alves e de parte de projeto de irrigação, obras previstas no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Cercado de prefeitos e políticos da região, ele discorreu sobre programas sociais e afirmou que tais investimentos no setor causam "revolta" nos adversários. "Quando eu criei o Bolsa Família, os de cima diziam assim: isso é esmola, é assistencialismo." Em seguida, acrescentou: "R$ 90 não vale nada para uma pessoa que ganha R$ 20 mil por mês e dá isso de gorjeta depois que fica bêbado num bar, tomando cerveja. Agora, R$ 90 na mão de uma mulher que tem três ou quatro filhos..." Lula disse que "não tem nada mais barato no mundo do que a gente governar para os pobres", porque eles "querem muito pouco, não pedem o absurdo". "Por que eles não fizeram isso?", questionou, referindo-se à oposição. "Vocês já perceberam que há um único dia em que um bando de políticos trata o pobre igual ao rico? Porque na época da campanha, você não vê político falando mal de pobre. Político xinga banqueiro, político xinga empresário, político xinga todo mundo. Mas pobre é "meu queridinho" daqui e "meu queridinho" de lá. Aí, depois que ganha as eleições... É o único dia em que o pobre vira top model, vira a coisa mais importante, porque o voto dele vale igual ao voto do rico", afirmou." Só que depois das eleições, alguns políticos só convidam os ricos para as suas festas e os pobres ficam esquecidos até as próximas eleições. É isso que mudou, no Brasil". Apesar da ênfase de que sua preocupação é social, e não eleitoral, Lula participou do evento cercado de prefeitos que disputarão a reeleição, entre eles o de Dianópolis, José Salomão Jacobina Aires (PT).O prefeito decretou feriado e mobilizou ônibus da prefeitura para levar os moradores até o evento. Ao fim do ato, foram distribuídas cerca de 5.000 marmitas com arroz, feijão tropeiro, carne seca e mandioca, como o prefeito de Dianópolis disse à Folha anteontem. LETÍCIA SANDER. ENVIADA A DIANÓPOLIS. Folha, 1203. Foto Alan Marques/Folha Imagem.

AMAZÔNIA & MOTOSERRAS [In:] MATA, MOTO, MORTE...

Amazônia perde área igual a 40% de SP só em janeiro

Em janeiro, enquanto o governo divulgava medidas para tentar conter o ritmo acelerado de desmatamento na Amazônia, uma área equivalente a 40% da cidade de São Paulo foi devastada na região. Os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectaram o abate de 639,1 km2 de florestas no mês, segundo dados consolidados ontem. O desmatamento em janeiro foi menor do que em novembro e dezembro do ano passado, mas supera os números nos três meses anteriores (agosto, setembro e outubro). O movimento das motosserras na Amazônia nesse período de cinco meses justificou o alerta do governo e deu força a medidas como o corte de crédito e o embargo da produção em áreas desmatadas. Em janeiro teria começado a valer a moratória anunciada pela ministra Marina Silva (Meio Ambiente) à derrubada de árvores por meio da suspensão de novas autorizações para corte de árvores nos 36 municípios com maiores índices de devastação na Amazônia. O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, considerou positivo o resultado apurado ontem pelo Inpe, apesar da grande extensão de área desmatada. Ele alega que as medidas editadas pelo presidente Lula e regulamentadas em janeiro só teriam efeito a partir de fevereiro. O Inpe registrou grandes áreas de desmatamento (acima de 15 km2) nos municípios de Marcelândia (MT) e São Félix do Xingu (PA), que já ocupavam o topo do ranking do desmatamento. Foram registradas grandes extensões de corte de árvores também em Tapurah (MT), município que não entrou na lista dos que mais abatem a floresta. O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, contesta as medições do Inpe. Informações mais precisas sobre a área desmatada na Amazônia só serão divulgadas no segundo semestre do ano. Mas os números indicados pelo Deter (sistema de detecção de desmatamento em tempo real) - tradicionalmente subdimensionados em relação à área total- mostram que a derrubada da floresta manteve ritmo acelerado. A seca prolongada em janeiro ajuda a explicar os dados relativos ao mês. De acordo com informações do próprio Inpe, choveu menos do que a média histórica do mês em grande parte de Rondônia e em regiões de Mato Grosso e do Pará. Os três Estados -sobretudo os dois últimos- são os que mais desmatam a Amazônia. Em fevereiro também choveu bem menos do que a média histórica. O período de chuvas costuma reduzir a atividade das motosserras, assim como a detecção do problema pelos satélites do Inpe. Na avaliação do governo, mantido o ritmo de desmatamento verificado nos últimos cinco meses de 2007, é provável que o país interrompa a tendência contínua do abate de árvores registrado desde o segundo semestre de 2005. As imagens captadas pelo Deter entre outubro de 2007 e janeiro de 2008 mostram o desaparecimento de uma área sete vezes maior da floresta. MARTA SALOMON; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA, Folha. 1203.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Senado aprova criação da TV Brasil durante madrugada. BRASÍLIA - Sem a presença de representantes da oposição, o Senado Federal aprovou na madrugada desta quarta-feira, 12, em votação simbólica, o projeto de lei que cria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que vai gerir a TV Brasil - canal de televisão do Poder Executivo. A matéria é proveniente da medida provisória 398/07. A criação da TV Brasil foi o assunto que permeou as discussões desde as 17h30 de terça-feira. Durante a apreciação de outras matérias, os senadores governistas acusaram a oposição de tentar prolongar os debates para dificultar o exame do projeto, que perderia sua eficácia no dia 21 de março se não fosse votado. A oposição, por sua vez, acusou o governo de tentar "passar um rolo compressor no Senado" para votar as matérias de seu interesse. Roberto Carlos dos Santos, da Agência Estado. 1203.
Já são 30 os estrangeiros impedidos de entrar no Brasil. SÃO PAULO - Já chega a 30 o número de estrangeiros impedidos de entrar no Brasil desde a última quinta-feira, 6. Deste total, dezenove turistas foram barrados no Aeroporto Internacional de Salvador, sendo cinco nesta terça-feira. Outros dez, entre eles sete espanhóis, no Aeroporto Internacional do Rio desde sábado. A Polícia Federal nega que está aplicando o princípio de reciprocidade. Na semana passada, a Espanha impediu a entrada de pelo menos 30 brasileiros. (...) A PF informou no entanto, que o procedimento de repatriação de estrangeiros é usual e não representa retaliação. Segundo a superintendência, os primeiros estrangeiros a voltar para casa foram dois americanos que chegaram ao país no fim de semana. Um deles estava sem o passaporte e o outro com o visto vencido. Uma portuguesa que trabalhava no Brasil também foi obrigada a voltar para seu país, porque estava com o visto de trabalho vencido. Tiago Décimo e Talita Figueiredo, especial para o Estado. 1203.
Obama vence Hillary nas primárias do Mississippi. O senador negro Barack Obama ganhou nesta terça-feira as primárias democratas no Mississippi, sua 29ª vitória na corrida contra Hillary Clinton pela indicação à Casa Branca. Com 98% dos votos apurados, o senador por Illinois foi declarado o vencedor com 60% enquanto Hillary somou apenas 38%, segundo dados da rede de TV americana CNN. De acordo com pesquisas de boca-de-urna realizadas pela CNN, 91% dos eleitores negros do Mississippi votaram em Barack Obama. Contudo a mesma pesquisa aponta que, entre a população branca, cerca de três quartos escolheram a senadora Hillary. Folha Online. 1203.
Spitzer gastou US$ 80 mil em dez anos com prostituição, diz imprensa. O governador do estado americano de Nova York, o democrata Eliot Spitzer, gastou US$ 80 mil (equivalente hoje a R$ 135 mil) durante os últimos dez anos em prostituição, segundo fontes da investigação citadas nesta quarta-feira (12) pela imprensa americana. Segundo os investigadores, o agora ex-governador de Nova York "era um cliente habitual de serviços de prostituição de luxo" e gastava até US$ 4.300 por encontro. Efe/G1. 1203.

BRASIL/BALANÇA COMERCIAL: MEDIDAS PARA CONTER DÉFICIT

Governo anuncia hoje primeiras medidas para conter queda do dólar

Um dia depois do anúncio do terceiro déficit semanal consecutivo da balança comercial, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o governo prepara um conjunto de medidas para conter a queda do dólar e o seu impacto nas contas externas do País. As primeiras medidas serão anunciadas ainda hoje. O Conselho Monetário Nacional (CMN) fará uma reunião extraordinária para aprovar as mudanças, entre elas a redução da cobertura cambial, que é a obrigação de os exportadores internalizarem no País os dólares recebidos. O governo também deve adotar medidas para conter o ingresso no País do capital de curto prazo, aumentando a taxação sobre investimentos estrangeiros em renda fixa e empréstimos de curta duração. Antes de serem aprovadas pelo CMN, as decisões serão submetidas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. A expectativa é que as medidas ajudem a frear o intenso fluxo de dólares para a economia brasileira, que tem derrubado a cotação da moeda americana e valorizado o real. A queda do dólar é apontada como um dos principais motivos da forte aceleração das importações e provoca queixa dos exportadores, que alegam perder rentabilidade nas vendas ao exterior. "É possível acabar com cobertura cambial", adiantou ontem o ministro, numa tumultuada entrevista na Câmara dos Deputados, após uma reunião sobre a reforma tributária com a bancada do PMDB. Em 2006, o governo já havia flexibilizado as regras da cobertura cambial, permitindo que 30% das receitas com exportações ficassem no exterior. Na época, a intenção inicial era acabar com a cobertura cambial, mas prevaleceu a estratégia de mudança gradual. O ministro destacou que a flexibilização da cobertura cambial facilitou a vida dos exportadores e reduziu custos para as empresas. "Poderemos tomar outras medidas nessa direção." Segundo ele, a Lei das ZPEs (Zonas de Processamento de Exportações), em tramitação final no Congresso, já prevê o fim da cobertura cambial para os setores beneficiados. "Na Lei das ZPEs existe esse dispositivo. Se vocês não perceberam, estou mencionando aqui. "Mantega procurou deixar claro que não se trata de um "pacote cambial", sinalizando que as medidas sairão "a conta-gotas". Mas, no debate com o PMDB, alertou que o dólar está "derretendo" e este é um problema que "deve ser encarado" pelo governo. Ele contou que já fez vários alertas ao presidente Lula. Segundo Mantega, o dólar está em queda por causa do agravamento da crise e dos riscos de recessão nos Estados Unidos. "Isso nos preocupa porque encarece os produtos brasileiros que são exportados, principalmente os manufaturados." No debate com o PMDB, Mantega defendeu a política de acumulação de reservas internacionais. O nível alto das reservas é um dos fatores que têm permitido ao Brasil enfrentar com tranqüilidade a crise. "Fomos muito criticados porque essa acumulação traz custos, mas valeu a pena e vamos continuar nessa política", disse Mantega, acrescentando que a crise é muito séria e deve se agravar. O ministro previu que as reservas devem chegar a US$ 200 bilhões (até segunda-feira, eram de US$ 194,204 bilhões), o que confirma, na sua avaliação, o sucesso dessa estratégia. Adriana Fernandes e Isabel Sobral, BRASÍLIA. COLABOROU RENATA VERÍSSIMO.01203.

OPERAÇÃO ANACONDA [In:]: PERDA DO CARGO DO JUIZ ROCHA MATTOS (... a cobra fumou!)

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“Foi muito difícil trazer o juiz João Carlos da Rocha Mattos para o banco dos réus”, afirmou a procuradora regional da República Ana Lúcia Amaral, em entrevista coletiva concedida em dezembro de 2004, ao lado das colegas Janice Ascari e Luiza Cristina Frischeisen. Elas analisavam a condenação do magistrado, considerado o mentor da quadrilha desarticulada na Operação Anaconda. Também foi muito difícil para o Ministério Público Federal ver confirmada a perda do cargo do magistrado. Houve uma enxurrada de recursos que entupiram os tribunais, além da demora do Tribunal Regional Federal da 3ª. Região para executar uma condenação que, no entendimento do MPF, já transitara em julgado, ou seja, quando não cabe mais recursos (leia, a seguir, análise da procuradora). Ontem, por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou o que já se sabia há muito tempo: houve “abusivo excesso de recursos” oferecidos pela defesa do magistrado com a finalidade de retardar o cumprimento da condenação. Apesar de condenado por vários outros crimes ligados à Operação Anaconda, como formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, Rocha Mattos perdeu o foro privilegiado e o direito a prisão especial por abuso de autoridade e denunciação caluniosa. Ele tentou intimidar o juiz federal Fausto de Sanctis e um procurador, contra os quais representou criminalmente sob a falsa acusação de prevaricação. A decisão de ontem do Supremo pôs fim a uma longa divergência entre o MPF e o TRF-3. Em meados do ano passado, a procuradora Ana Lúcia chegou a entrar com mandado de segurança no TRF-3, e com representação no Conselho Nacional de Justiça, sob alegação de que o tribunal criava embaraços para aplicação da pena de quatro anos e quatro meses de prisão do juiz, além da perda do cargo. O tribunal argumentou que não poderia afastar o juiz antes que o STF decidisse se acolheria ou não os sucessivos recursos da defesa _caso contrário, sustentou, estaria usurpando a competência do Supremo. A defesa do juiz sempre sustentou que exercia o amplo direito de defesa do magistrado.
Escrito por Fred, Folha Online. 1203.