PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, agosto 22, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] XÔ! MENSALEIROS !!!









[Chargistas: Lane, Pater, Myrria, Cleriston, Amarildo].

LEI DE GREVE: DIREITOS & DEVERES

Médicos rejeitam proposta e greve segue em AL

Os médicos da rede estadual de Alagoas não aceitaram a proposta do Governo de reajuste salarial de 31% parcelado em três vezes até abril do ano que vem. Com isso, a greve da categoria continua. A reunião entre as duas partes começou na noite de terça-feira (21), durou cerca de sete horas e acabou na madrugada desta quarta-feira (22). Desde o início da paralisação, a categoria pede aumento de 50%. A greve completa 87 dias e prejudica 2 mil pacientes por dia, que procuram a rede pública. Na segunda-feira (20), o Governo convocou médicos da Polícia Militar para atender a população. A Justiça anunciou que vai cobrar multa de R$ 100 por dia de cada médico parado, desde terça-feira. A Procuradoria Geral do Estado pediu o bloqueio das contas do sindicato para garantir o pagamento da multa diária de R$ 5 mil. O Conselho Regional de Medicina informou que a negociação entre o estado e os médicos deve continuar nesta quarta. *(Com informações do Bom Dia Brasil e da TV Gazeta).

BRASIL/PIB-PRODUTO INTERNO BRUTO: PROMESSAS "PROMISSORAS"

Mantega descarta aperto fiscal e mantém aposta em PIB de até 5%

O Brasil não fará um aperto fiscal adicional para enfrentar a crise financeira, garantiu ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele disse também que não vê razão para que o Banco Central eleve a taxa de juros. ''''Qual é a lógica disso?'''' O ministro acredita que a economia brasileira não será afetada mesmo com uma desaceleração da economia mundial. ''''A locomotiva da economia brasileira é o mercado interno''''. Para ele a economia crescerá de 4,5% a 5% este ano e 5% até 2010. ''''A turbulência não terminou, vai demorar ainda um pouco. Mas aposto que o crescimento vai continuar. Estou empenhando minha reputação nisso.'''' A seguir, os principais trechos:
Como o sr. avalia a intervenção, até agora, do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) e dos bancos europeus? Estou avaliando de forma positiva. Neste momento tem que dar liquidez ao mercado. Caso contrário, desencadeia-se um efeito de inadimplência que atinge setores com problemas e também os que estão bons. E isso compromete a economia como um todo, criando uma crise sistêmica.
É suficiente o que foi feito? O mais importante que o Fed fez não foi exatamente a redução da taxa de desconto, mas a abertura para o redesconto de todo o tipo de títulos. Essa medida desafogou, porque tinha gente com título vencendo e sem saber onde colocar o crédito. Eu não sei se é suficiente, mas sinalizou para uma mudança na filosofia do Fed. Ele estava em dúvida sobre o que fazer: se combatia a inflação ou a crise. Embora uma parte da economia americana esteja com problemas, tem outros setores que estão melhores. Eles se preocupam com a inflação. Por isso, eles estavam dando uma sinalização mais dura. Essa crise também depende das expectativas.
As expectativas melhoraram? Com a atitude de sexta-feira, o Fed mudou as expectativas para melhor quando sinalizou uma postura mais flexível.
Uma redução dos juros nos Estados Unidos é boa para o Brasil? Uma redução dos juros é boa porque barateia o custo do capital. Uma das conseqüências para o Brasil foi o encarecimento do custo do capital. As taxas de juros, de um modo geral, subiram e o crédito ficou mais caro.
A volatilidade vai continuar? Eu acredito que haverá mais volatilidade porque a quantidade de títulos podres não foi ainda totalmente digerida. Há um desconhecimento de quantos ativos nessas condições existem e onde estão difundidos. Você não sabe exatamente quem e quantos estão com o mico. Esse processo tem de ser purgado. Haverá a desvalorização dos ativos, com novos preços relativos.
Quanto tempo ainda vai demorar esse processo de ajuste? Não sei. Só sei que não terminou. É um ajustamento mais demorado, mas pode se dar de forma benigna, pode ser um ''''soft land''''.
O sr. identifica risco às corporações? A maioria das corporações nos Estados Unidos e na Europa está sólida. Esse é um fator que deve ser levado em consideração. Aqui no Brasil o mercado financeiro está sólido, os grandes bancos estão sólidos porque não estão no mercado de subprime. Há perdas porque se tem o mercado de derivativos, de renda fixa, de câmbio, de juros e de renda variável. Mas não têm ramificações com o mercado de subprime.
O sr. concorda com avaliações de uma queda de 1% na economia dos EUA e aqui de 0,5% em 2008? Acredito que essa turbulência não afetará o crescimento da economia do Brasil. A desaceleração da economia americana já está ocorrendo. Isso não é novidade. O que temos de nos perguntar é se a locomotiva do mundo capitalista hoje são os Estados Unidos. Ou a China, a Índia, a União Européia e o Japão, que estavam crescendo a taxas maiores.
E se houver uma pequena desaceleração na economia mundial? Ainda assim afetará muito pouco o Brasil. Hoje, o dinamismo da economia brasileira depende mais do mercado interno do que do externo. A locomotiva da economia brasileira é o mercado interno que, por sinal, está bombando. As vendas no varejo estão crescendo a taxas de 13%.
Qual o pior cenário? Uma desaceleração das exportações com um saldo comercial um pouquinho menor, mas ainda bastante positivo. Pode significar uma desvalorização do real e um estímulo para a exportação de manufaturados.
O fluxo financeiro está favorável? Eu estou monitorando dia-a-dia o fluxo cambial do País. Nós estamos positivos desde o primeiro dia da crise. De janeiro a junho deste ano, entraram US$ 59,5 bilhões. Nós vamos continuar tendo um fluxo positivo de dólares e isso impedirá uma desvalorização do real. Por isso, essas preocupações com o impacto do câmbio na inflação são infundadas.
A sua avaliação é otimista? Eu estou otimista. Acho que a turbulência não terminou, vai demorar ainda um pouco. Mas aposto que o crescimento vai continuar. Estou empenhando minha reputação nisso.
Não há o risco da inflação de demanda? Acompanho isso minuciosamente. Não vejo nenhum sinal de inflação de demanda. As pessoas estão se perguntando o que o BC brasileiro vai fazer. O temor é de que ocorra uma mudança na trajetória dos juros. Qual seria a lógica dessa mudança? Eu quero que alguém me explique a lógica dessa mudança porque ela não tem lógica. Por qual razão o BC teria que subir os juros? No passado, nós tínhamos que subir os juros numa situação dessas para atrair capital externo porque o Brasil sofreria uma fuga de capitais. Só que, hoje, o BC não precisa elevar os juros para atrair capital. Mesmo porque já não é mais função dele. Está nas regras que ele não pode olhar para o fluxo de capitais. As regras das metas de inflação deixam muito claro qual é a atribuição dele. Ele tem que olhar para o fluxo de inflação, para o movimento de preços. Se o movimento de preços está próximo do centro da meta ou está abaixo do centro da meta, ele não tem razão para fazer uma mudança na política monetária. Eu não vejo de que maneira essa turbulência possa, até agora, influir no BC. Acho até que existem alguns membros do mercado financeiro que gostariam de ver a taxa de juro ser elevada, não sei por que razões, vocês deduzam as razões disso. Vai ver que tem alguma vantagem nisso...
Essa combinação de pressão inflacionária dos alimentos e pressão de desvalorização do real não é motivo para um pouco de cautela? Não se pode trabalhar sob hipóteses subjetivas. É preciso olhar os números. A inflação (dos últimos) 12 meses está em 3,7%, dentro das estimativas de mercado. Se forem retirados os preços de alimentos e bebidas, ela cai para 2,1%. Se tirar leite e derivados, ela cai para 3,2%.
O senhor não vê razão, então, para que o Banco Central mude sua trajetória de taxa de juros? Não vou me manifestar sobre trajetória de taxa de juros, a 15 dias da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O que digo é que não vejo nenhuma pressão inflacionária. Fui o expositor na reunião no Palácio do Planalto (realizada na última segunda-feira, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva). O que falei na reunião foi que, com esse fluxo de capital que nós temos do exterior, mesmo que ele caia pela metade, para um terço, nós continuaremos a ter um fluxo positivo de dólares no País. O que vai pressionar para a valorização do real. Isso nos faz descartar a possibilidade de um ''''pass through'''', ou seja, de uma inflação trazida pela desvalorização da moeda. Na reunião, eu disse que não há temores de pressões inflacionárias.
O governo cogitou adotar medidas preventivas de ajuste fiscal para enfrentar a crise? Eu não cogitei. Se adotarmos uma retração do gasto público e do investimento, a medida levaria a uma desaceleração da atividade econômica. Você faria justamente o que não se deve fazer. Um País em que a receita cresce mais rapidamente do que a despesa, a dívida pública vem caindo, que tem reservas, por que teria de fazer um ajuste fiscal adicional?
Quem é Guido Mantega? Formado em Economia na FEA-USP, é doutor em Sociologia do Desenvolvimento, com especialização no exterior. Professor de Economia da FGV desde 1981 e do mestrado e doutorado da PUC-SP de 1984 a 1987. Foi um dos coordenadores do Programa Econômico do PT nas últimas eleições presidenciais. Estadão. Ribamar Oliveira e Beatriz Abreu.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Mattel poderá ser multada após recall. O Departamento de Proteção e Defesa ao Consumidor (DPDC) formalizou na segunda-feira (20) em um processo administrativo o acompanhamento que vinha fazendo desde a semana passada do recall de brinquedos anunciado pela Mattel. O órgão investigará se a empresa sabia, ao colocar os produtos no mercado, do risco à saúde e à segurança que os brinquedos representam ao consumidor. (...) A empresa tem 15 dias, contados da notificação, para apresentar defesa ao DPDC. De acordo com o DPDC, não há prazo para a conclusão do processo.
Um em cada quatro brasileiros está no Bolsa-Família. O último levantamento do perfil da população atendida pelo programa Bolsa-Família, do governo federal, revela que o total de beneficiados chega a 45,8 milhões de pessoas. Como o País tem hoje cerca de 190 milhões de habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), isso significa que praticamente um em cada quatro brasileiros recebe auxílio do Bolsa-Família. São 11,1 milhões de famílias atendidas desde junho de 2006. Boa parte é de crianças - entre zero e 15 anos, são 18,6 milhões de beneficiados. O Nordeste, região mais pobre do País, e segunda mais populosa, concentra a maior parte das pessoas atendidas: 22,6 milhões. O Ceará tem o maior número de beneficiários, 5,8 milhões, seguido de Minas Gerais, no Sudeste, com 4,8 milhões de pessoas.
Bolívia abate avião de supostos traficantes brasileiros. A força de combate ao tráfico da Bolívia abateu a tiros na segunda-feira (20) um monomotor que carregava pelo menos 120 kg de cocaína e que seria tripulado por brasileiros, segundo as primeiras informações. O piloto morreu e o co-piloto ficou ferido, afirmou a imprensa local. A operação aconteceu no distrito de Santa Cruz, região em que os traficantes costumam usar qualquer clareira ou planície como pista de aterrissagem. Segundo o jornal “La Razón”, o piloto morreu carbonizado e o co-piloto sofreu queimaduras de segundo grau em 75% do corpo. Presume-se que os tripulantes fossem brasileiros que moravam no Paraguai. Os cúmplices deles teriam fugido com a chegada da polícia.
Congonhas opera por instrumentos. O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, opera apenas por instrumentos desde as 6h desta quarta-feira (22), de acordo com a Infraero. As operações começaram no horário previsto, às 6h, apenas com a pista auxiliar. A pista principal só abre às 8h desde sexta-feira (17), por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O atraso permite acelerar as obras para aplicação de ranhuras na asfalto, o chamado grooving - que facilita o escoamento da água e aumenta a aderência dos pneus das aeronaves ao solo. G1, SP.
Lula diz que culpa da crise é de quem quis fazer "agiotagem". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em Lins (430 km a noroeste de São Paulo), que a crise da economia americana é fruto da "irresponsabilidade" de quem quis ganhar dinheiro com "agiotagem" em um "cassino" e que o Brasil vive "um momento de sustentabilidade como nunca viveu" em sua história. "Essa crise se dá porque os cidadãos apostaram em títulos de terceira categoria como se estivessem em um cassino. Foram para ganhar fácil e quebraram a cara. E não é justo o povo brasileiro pagar pela irresponsabilidade daqueles que quiseram ganhar dinheiro na agiotagem (...) Quem tentou especular quebrou a cara e vai quebrar sempre a cara quem acha que é possível ganhar dinheiro sem trabalhar", disse Lula, ao discursar na inauguração de uma fábrica de biodiesel animal do grupo Bertin.

MENSALÃO: FACA & QUEIJO ...

STF começa a decidir hoje se abre ação contra acusados por mensalão

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia hoje, a partir de 10 horas, o julgamento do pedido de abertura do processo do mensalão. É o mais importante debate jurídico e político, no plenário, envolvendo o governo. Indicado há quatro anos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro que é o relator do caso, Joaquim Barbosa, mandou um recado aos que cobram a fidelidade dele ao Palácio do Planalto. "O governo não funciona dentro do meu gabinete." Sem antecipar o voto, o ministro afirmou estar "sereníssimo" para anunciar a decisão, que terá peso no futuro político dos ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação) e Anderson Adauto (Transportes), dos deputados petistas José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP) e dos ex-dirigentes do PT Delúbio Soares (ex-tesoureiro) e Sílvio Pereira (ex-secretário-geral do partido). O relator disse ainda que o julgamento é "pouco usual", pelo número de acusados pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza - a denúncia foi apresentada por ele em 11 de abril do ano passado.A lista dos 40 acusados pelo Ministério Público Federal de formar uma "quadrilha" para se perpetuar no poder inclui ainda o empresário Marcos Valério, suspeito de ser o operador do mensalão, e o marqueteiro Duda Mendonça, da campanha presidencial vitoriosa de 2002 que emplacou a imagem do "Lulinha paz e amor". O julgamento dos acusados pode levar anos. Na esfera penal, eles são acusados de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção ativa e passiva e peculato - as penas podem chegar a 12 anos de prisão.Anteontem, 37 pessoas (35 dos 40 citados pelo procurador-geral) foram denunciados pelo Ministério Público Federal também na esfera cível - essa acusação não está em julgamento pelo Supremo - com base no artigo 9º da Lei de Improbidade. As penas vão de ressarcimento aos cofres públicos a multa, dependendo do caso.GUERRA DE PALAVRASDo outro lado da Praça dos Três Poderes, o governo começou a batalha de palavras e frases de efeito para minimizar possíveis estragos com a decisão do Supremo, que juridicamente vai apenas definir sobre a abertura do processo penal. "Não respinga no governo", disse o ministro da Justiça, Tarso Genro. A lista de acusados inclui, além de ex-homens fortes do governo, antigos "companheiros" de Lula, como Delúbio e Genoino. Na mesma linha de Tarso, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, disse que o julgamento "não é nem uma questão do partido, mas de algumas pessoas".Como relator do caso, Barbosa abrirá a série de sessões, que só termina na sexta-feira ou na segunda-feira, em um total de até quatro sessões. Ele enfrenta o dilema de dar o primeiro voto, que pode influenciar os demais ministros no julgamento das ações e práticas políticas do governo, que o indicou em 2003. Sem laços de amizade com o presidente e pessoas influentes do governo, Barbosa foi escolhido por se encaixar no perfil definido pelo próprio Lula: um jurista negro com um invejável currículo. Estadão, Leonencio Nossa.