PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, novembro 07, 2013

... E QUE TUDO MAIS/ VÁ PRÔ INFERNO... (R. Carlos)

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Crise no Procure Saber foi causada por liderança de Kakay

Paula Lavigne, presidente do grupo, diz que não precisa de 'lobista em Brasília nem de advogado criminalista'



O “ponto de divergência” que levou à desistência de Roberto Carlos em participar do grupo Procure Saber foi a liderança “imposta” do advogado do cantor, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. 
Ao menos foi esta a bola levantada ontem pela empresária Paula Lavigne, em entrevista ao site do jornal O Globo. “Não precisamos de lobista em Brasília e muito menos de advogado criminalista. Não cometemos crime algum”, disse. “Quando foi imposta a entrada de Kakay, o tom mudou demais. O ponto de divergência (não de discórdia) foi apenas a forma de se trabalhar com as questões, inclusive publicamente. 
O Procure Saber funciona através desse debate livre e democrático, conseguindo os resultados pelo trabalho de todos.” O curioso é que Dodi Sirena, empresário de Roberto, usou o mesmo discurso para justificar a saída de seu artista em carta que enviou à imprensa. “Não é bem assim o nosso jeito de trabalhar (disse, depois de Caetano escrever sobre sua desaprovação com relação a Kakay), somos mais discretos, afinal, defendemos também a privacidade no sentido profissional.”
A empresária Paula Lavigne - Denise Andrade/Estadão
Denise Andrade/Estadão
A empresária Paula Lavigne
Questionada a respeito da possibilidade de o Procure Saber, sem Roberto, recuar na questão das biografias, reconsiderando a postura de exigir autorização prévia, Paula respondeu: “Podemos tudo, tudo o que os artistas quiserem e que beneficie a classe. Mas, como disse, ainda não conversamos. Estamos cansados, tivemos uma disputa interna, de empresários e advogados querendo falar por todos, e nem respiramos. Temos muitas outras pautas, como a questão do Ecad, que tem uma lei a ser implementada.”
Kakay enviou uma carta ao Procure Saber, que reencaminhou ao Estado: “Toda essa discussão publica que se agigantou nos últimos dias tem um efeito imediato nas tratativas que estavam sendo levadas junto ao Congresso Nacional”, começa o advogado. “Apenas recapitulando e, para não deixar dúvidas, eu fui ao Congresso tratar deste assunto a pedido do Dody e do Marco Antonio (outro advogado de Roberto), que se sentiram habilitados para tal, depois daquela reunião no estúdio do RC.”
Mais para frente, fala de suas preocupações. “O importante é não perder espaço e não deixar que as forças contrárias se aproveitem destes desencontros. Eu continuarei aqui à disposição do RC, se ele julgar que posso ajudar, mas quero distância de embates públicos, para não prejudicar a causa, embora goste dos embates, pois neles fui forjado. Sempre acreditei que é entre a náusea e a rosa que a ostra faz a pérola. Mas também penso que tem hora para ouvir e hora para falar. Reservo-me o direito de ficar na torcida para que tudo seja resolvido da melhor maneira.”

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,crise-no-procure-saber-foi-causada-por-lideranca-de-kakay,1093879,0.htm

VOAR, VOAR, ... (Vôos de Ícaro)

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Companhias aéreas perdem R$ 3,5 bi em 2012

7 de novembro de 2013 | 7h23
Marina Gazzoni/Estadão

A crise na aviação civil fez as companhias aéreas brasileiras amargarem R$ 5 bilhões de prejuízos nos últimos dois anos. As perdas se intensificaram em 2012 e somaram R$ 3,5 bilhões, mais do que o dobro do ano anterior. Os dados são auditados e foram informados pelas empresas à Agência Nacional de Aviação Civil e divulgados ontem no Anuário do Transporte Aéreo.
As líderes de mercado TAM e Gol responderam por mais de 80% das perdas em 2012 –R$ 2,93 bilhões, já considerando o resultado da Webjet, que foi incorporada à Gol no ano passado. Do total de dez empresas listadas, apenas a Absa, cargueira controlada pela LAN e hoje incorporada à TAM Cargo, teve lucro no ano passado.
O anuário da aviação civil, no entanto, mostra um cenário adverso também para as empresas menores. As perdas somadas de Azul e Trip, que estão em processo de fusão, atingiram R$ 380 milhões em 2012, mais do que o dobro do registrado no ano anterior.
“As empresas correram para comprar aviões e aumentar seu market share (participação de mercado) nos últimos anos. Fizeram guerra de tarifas e o preço da passagem caiu além do limite”, explica Jorge Leal, professor da USP e especialista em aviação. “A conta chegou.”
Os números comprovam a tese. A frota das companhias aéreas saltou de 416 aeronaves, em 2009, para 518, em 2012 – a maioria jatos de Boeing e Airbus. Para encher aviões novos e maiores, as empresas reduziram o preço das passagens no período, mesmo em cenário de alta do custo do combustível.
O valor médio de um bilhete aéreo caiu de R$ 383 para R$ 294 entre 2009 e 2012, segundo a Anac. No mesmo período, o preço do barril de petróleo, um dos principais fatores de precificação do querosene de aviação, subiu de US$ 75 para US$ 100. Essa conta ficou ainda mais cara com a valorização do dólar frente ao real, que saltou da faixa de R$ 1,75, em 2009, para R$ 2, no ano passado.
“A deterioração do resultado das empresas é reflexo do aumento do combustível”, disse o consultor técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Adalberto Febeliano. Os dados da Anac apontam que o peso do combustível nos custos das empresas aéreas brasileiras saltou de 29,8% para 38,5% entre 2009 e 2012.
Ajustes. 
Depois de amargar prejuízos bilionários, a indústria de aviação civil brasileira iniciou um ajuste de oferta e preço, em uma tentativa de recuperar a rentabilidade. Os preços das passagens aéreas voltaram a subir no segundo semestre do ano passado, após sete semestres consecutivos de queda, segundo dados da Anac. Entre janeiro e junho deste ano, o preço médio das passagens aéreas nos voos nacionais foi de R$ 302,98, uma alta de 4,15% em relação aos valores praticados no mesmo período de 2012.
Sem conseguir encher os aviões com o preços maiores, as empresas cortaram voos menos rentáveis. O volume de passagens à venda em dezembro de 2012 era 7,4% abaixo do registrado um ano antes. E, em setembro deste ano, o último dado disponível, a oferta se retraiu mais 2,94% em relação ao mesmo mês de 2012.
O corte de voos refletiu também nos empregos. Depois de um ciclo de contratações expressivas, que elevaram em 25% o número de trabalhadores do setor entre 2009 e 2011, o setor aéreo cortou vagas em 2012. O ano passado encerrou com 61.120 pessoas empregadas em companhias aéreas brasileiras, cerca de 600 a menos do que em 2011. Esse número reflete o fim da Webjet e as demissões em massa na Gol, mas ainda não mostra o corte de vagas feito neste ano pela TAM.
Para o consultor da Abear, o emprego na aviação passa por uma estabilidade. “O corte foi irrisório perto do tamanho do prejuízo das empresas. É um setor altamente empregador”, disse Febeliano.
A expectativa dele é de que o ajuste de oferta e preço traga resultados melhores para o setor em 2013. “Espero prejuízos menores do que em 2012, mas não um retorno à lucratividade”, disse. Segundo ele, a desaceleração da demanda e o aumento do dólar mantêm um cenário adverso para a aviação neste ano.

TITANIC (TITANEIKE)

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Grupo de Eike estuda fusão entre OGX e OSX

Fonte próxima às empresas afirma que esta é uma alternativa após iniciado o processo de recuperação judicial


Irany Tereza, Mariana Durão e Mônica Ciarelli - O Estado de S.Paulo
RIO - Uma surpreendente fusão entre a petroleira OGX e a empresa de construção naval OSX faz parte das alternativas em estudo pelo grupo responsável pela reestruturação das empresas de Eike Batista, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A medida, de acordo com fontes que acompanham o processo, é tecnicamente possível, mas seria uma opção para os próximos meses, depois de vencida a primeira etapa judicial da recuperação.
A OSX tem apenas um cliente, a OGX, e quatro ativos: as plataformas construídas para atender a petroleira. Uma delas, a OSX-3, deve ser mantida na empresa para operar na área de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. A intenção da OGX é iniciar a produção de petróleo no campo na última semana deste mês.
Com a venda de uma fatia na OGX Maranhão, anunciada na semana passada, a OGX resolveu a questão de caixa até janeiro de 2014, segundo a fonte. A venda, para a Eneva (ex-MPX, que foi adquirida pela alemã E.On) e o fundo Cambuhy, de Pedro Moreira Salles, ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas uma pequena parcela dos R$ 344 milhões pode contribuir ainda este ano para reforçar o caixa da OGX.
A ideia que ganha corpo no processo de reestruturação é, depois de protocolado o pedido de recuperação judicial da OSX, o que deve ocorrer nos próximos dias, submeter à apreciação do juiz responsável pelo caso a proposta de venda das outras três plataformas da OSX. Está sendo estudada inclusive a possibilidade de os dois processos de recuperação judicial tramitarem em paralelo, na mesma vara empresarial, caso o juiz aceite eventual proposta feita pelos advogados das duas companhias. A futura fusão só será possível com a avaliação da situação das empresas - especialmente em relação a eventuais litígios judiciais.
Ontem, a Techint Engenharia e Construção entrou com ação de execução de título extrajudicial contra a OSX na 28ª Vara Cível do Rio, depois que as negociações com a empresa não avançaram. A Techint reclama débitos relativos à construção da plataforma WHP-2, que teve contrato de afretamento suspenso pela OGX em julho deste ano. De acordo com fontes, a Techint reclama o pagamento de US$ 1 bilhão. O Broadcast apurou que a OSX, por sua vez, calcula o crédito em torno de US$ 500 milhões. A Techint Engenharia, empresa do grupo ítalo-argentino Techint, foi contratada pela OSX em 2011.

MENINO MALUQUINHO (ficção, personagem de Ziraldo)

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Atos de Haddad já preocupam Dilma, Padilha e o PT

07 de novembro de 2013 | 2h 00


BASTIDORES: Vera Rosa - O Estado de S.Paulo
O impacto das atitudes impopulares tomadas pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, preocupa a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e dirigentes do PT. 
Candidato do partido à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 2014, Padilha tem feito reuniões com parlamentares petistas para expor suas angústias e decidir como fazer decolar a campanha em um momento em que Haddad enfrenta forte desgaste.
No Palácio do Planalto, o comentário é que o prefeito age com "egoísmo" e "nunca pensa" se suas decisões vão atrapalhar a reeleição de Dilma ou a candidatura de Padilha. 
Além de citarem o aumento do IPTU, auxiliares da presidente afirmam que Haddad deveria ter avisado o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), possível aliado do PT na eleição para a Presidência, sobre a investigação da "máfia dos fiscais".
Em conversas reservadas, dirigentes do PT dizem que já viram esse filme em 2004, quando a então prefeita Marta Suplicy, hoje ministra da Cultura, criou vários impostos em São Paulo, como a taxa de lixo, e ficou conhecida como "Martaxa". Depois disso, Marta não conseguiu a reeleição.
Pesquisas que chegaram à cúpula do PT mostram que o desgaste na imagem de Haddad, após dez meses de governo, é muito grande, maior até do que na época dos protestos de junho, quando a Prefeitura foi obrigada a recuar do aumento na tarifa de ônibus. 
Na tentativa de recuperar o prestígio do chefe, "vendido" na campanha como "homem novo", assessores do prefeito preparam uma estratégia de comunicação para colar nele o carimbo do gerente que faz "faxina", a exemplo de Dilma.
Presidente do PSD, Kassab tem afirmado que o tremor na relação entre os dois partidos, em São Paulo, não deve abalar a aliança de apoio à candidatura de Dilma. Dirigentes do PT dizem, no entanto, que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se movimenta para fazer o PSB apoiar Kassab, e não Alckmin, em São Paulo. Se isso ocorrer, temem que Kassab avalize a chapa Campos-Marina Silva para o Planalto, em 2014. "Eu acho que o PT não pode só se preocupar com eleição. Quem critica as decisões do Haddad não está fazendo política, mas politicagem", provocou o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP).
Sem nunca ter disputado eleição, Padilha gostaria de sair logo do Ministério para percorrer o Estado e se tornar conhecido. A campanha do PT é considerada difícil diante das dificuldades que rondam a Prefeitura. Apesar dos pedidos do PT para antecipar a liberação de Padilha, Dilma só deverá substituí-lo em janeiro, quando pretende fazer uma reforma ministerial. 

PEDE PARA SAIR... ( ! )

07/11/2013
Mantega pede ‘ajuda’ para cumprir meta fiscal


Segundo ministro da Fazenda, meta de superávit primário para o ano está na dependência dos números de Estados e municípios


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem a possibilidade de o setor público não cumprir o superávit primário prometido para este ano, equivalente a 2,3% do PIB. Ele garantiu que o chamado governo central (Tesouro, INSS e Banco Central) fará uma economia de R$ 73 bilhões em 2013, mas o cumprimento da meta total dependerá do resultado de Estados e municípios. "Eu sempre garanti que o governo central faria sua parte. Se os governos estaduais fizerem, nós alcançaremos. Se não, vai ser a diferença", afirmou. Com a declaração, o ministro sinalizou que não está disposto a fazer um esforço fiscal maior caso governadores e prefeitos não façam seu dever de casa.

"Os governos estaduais também têm de fazer a sua parte, de modo que possamos cumprir as metas e obter um resultado razoável para este ano. Estamos diminuindo os repasses para Estados e municípios."

Guido Mantega
MINISTRO DA FAZENDA


União se comprometeu a compensar até R$ 10 bilhões, mas os números de janeiro a setembro mostram que esses recursos não devem ser suficientes.

A meta fiscal de superávit primário representa o grau de compromisso do governo com a trajetória de queda da dívida pública. O dinheiro é usado para quitar parte dos juros da dívida e a meta é definida pelo próprio governo um ano antes, na elaboração do Orçamento. O setor público terá de economizar R$ 65.9 bilhões no último trimestre de 2013 para atingir a meta de superávit primário de R$ 110.9 bilhões.

Do montante que falta, Estados e municípios teriam de contribuir com um resultado de R$ 19,5 bilhões para cumprirem a parte deles no esforço fiscal deste ano. De janeiro a setembro, fizeram um superávit de apenas R$ 18,5 bilhões.

"Estamos perseguindo R$ 73 bilhões (de superávit primário do governo central) e é isso que deveremos fazer. Seria R$ 63 bilhões mais os R$ 10 bilhões adicionais (para cobrir Estados e municípios)", afirmou o ministro. "Mas os governos estaduais também têm de fazer a sua parte, de modo que possamos cumprir as metas e obter um resultado razoável para este ano. Estamos diminuindo os repasses para Estados e municípios. Significa que eles gastarão menos e farão um resultado fiscal melhor. Estamos diminuindo subsídios e melhorando a situação fiscal de modo geral."

adicionada no sistema em: 07/11/2013 02:06

BRASIL! QUAL O TEU NEGÓCIO? O NOME DO TEU SÓCIO? (Cazuza)

07/11/2013
O socorro do Brasil a Maduro



O governo petista resolveu socorrer o regime chavista da Venezuela, que faz água por todos os lados. E, claro, essa generosidade correrá por conta do contribuinte brasileiro.


Sob ameaça de sofrer um duro revés nas eleições municipais de 8 de dezembro, vistas como uma espécie de referendo de seu desastroso governo, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu ajuda ao Brasil para contornar a crise de desabastecimento no país, o mais sério dos inúmeros problemas de sua administração.

A intenção de Maduro é garantir o fornecimento de alimentos e outros produtos do varejo até a eleição. 

Como tudo o que tem pautado o tal "socialismo do século 21", esta será mais uma medida paliativa e desesperada, lançada apenas para mitigar por um breve período os efeitos permanentemente deletérios da insanidade econômica chavista.

O modelo estatista feroz, com preços controlados e hostilidade à produção privada, esvaziou as prateleiras dos supermercados venezuelanos. As imensas filas para comprar os mais diversos produtos de primeira necessidade - o papel higiênico é o símbolo desse calvário - tornaram-se a marca do governo Maduro.

Em vez de admitir os erros de sua administração e procurar resolvê-los de modo racional, o presidente venezuelano optou pelo caminho típico do chavismo: atribuiu a escassez à "sabotagem" de capitalistas e disse que agora trava uma "guerra econômica" contra esses "agentes do imperialismo". A "guerra" inclui impedir que a imprensa noticie o desabastecimento, porque, segundo sua versão tresloucada, é isso que leva pânico à população e gera corrida aos supermercados.

É em nome desse combate imaginário que Maduro pediu ao Congresso "poderes especiais" para governar - poderes cujo escopo, obviamente, deverá ir muito além da emergência econômica.

Para o governo petista, porém, Maduro e sua equipe sabem o que estão fazendo. "Eles têm consciência dos problemas em curto, médio e longo prazos no país e estão muito preocupados em enfrentar, de forma clara e estratégica, as dificuldades históricas da economia venezuelana", disse ao jornal Valor o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Ao considerar que a crise da Venezuela faz parte de "dificuldades históricas", Garcia quer fazer crer que a situação atual resulta de problemas antigos, estruturais, e não das evidentes lambanças chavistas. É provável que Garcia considere também que a importação emergencial de alimentos seja parte, conforme suas palavras, de um planejamento "claro e estratégico" para enfrentar a crise.

Esse "planejamento" conta com a bondade brasileira. Como faltam dólares na Venezuela para realizar a importação, graças ao controle do câmbio, o Brasil pretende usar o Programa de Financiamento às Exportações (Proex), do Banco do Brasil, num acordo com o Banco de Venezuela. Segundo essa solução, ainda a ser detalhada, o Banco de Venezuela receberia o dinheiro do financiamento e quitaria a importação diretamente aos fornecedores brasileiros, sem ter de passar pela Cadivi, o órgão venezuelano que regula o câmbio. O Banco de Venezuela pagaria o financiamento ao Banco do Brasil em suaves prestações.

Com tal garantia, a expectativa do governo é de que os empresários brasileiros superem a crescente desconfiança em relação à Venezuela - convidadas a incrementar as exportações àquele país nos últimos anos, seguindo a orientação da agenda Sul-Sul do governo petista, muitas empresas nacionais enfrentam agora grandes atrasos no pagamento. Como resultado, as exportações para a Venezuela no primeiro semestre do ano foram quase 16% inferiores às do mesmo período de 2012.

Em outras palavras, se as negociações prosperarem, o risco de calote dos importadores venezuelanos seria assumido pelo Banco do Brasil - em nome do compromisso ideológico do governo petista com o chavismo, com cujas agruras o contribuinte brasileiro não tem rigorosamente nada a ver.

adicionada no sistema em: 07/11/2013 02:46

A FAZER CORAR ''CASCÃO'' (Personagem infantil de Maurício de Souza)

07/11/2013
Peemedebista emprega até 'ficha-suja'


Brasília


O presidente do Senado, Renan Calheiros, emprega em seu gabinete 12 filiados e ex-filiados ao seu partido em Alagoas. 


A lista de colaboradores inclui até um ex-vereador de Maceió cassado por compra de votos. Após os protestos de junho, o Senado aprovou resolução que proíbe a nomeação, para cargos em comissão, de condenados, em decisão transitada em julgado ou de órgão colegiado, por delitos previstos na Lei da Ficha Limpa. Além de ter de apresentar certidões negativas de órgãos, como a Justiça, o pretendente tem de declarar que não tem vínculo de parentesco com senador ou servidor.

A norma, que passou a valer em agosto, mereceu elogios de Renan, que destacou o "protagonismo" do Senado em implantar a ficha limpa para comissionados. Em junho, porém, ele havia admitido em seu escritório político em Alagoas, como assistente parlamentar júnior, Nerigleison Paiva de Melo, o Nery, que perdera a vaga na Câmara de Maceió em 2009 sob acusação de trocar dinheiro e combustível por votos nas eleições de 2008. A época, Nery era filiado ao PV.

A cassação foi por decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL). Nery recorreu, sem sucesso, ao Tribunal Superior Eleitoral. Segundo a resolução do Senado, é vedada a contratação de condenados por "corrupção eleitoral ou captação ilícita de sufrágio".
"O Renan vinha numa tônica moralizadora em sua gestão e tem de rever a contratação", disse ontem o coordenador jurídico do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em Alagoas, Adriano Argolo.

Questionado sobre a situação do assessor, Renan informou, por sua assessoria, ter determinado a exoneração de Nery, ainda a ser publicada./ F.F.

adicionada no sistema em: 07/11/2013 02:26

A FAZER CORAR MAQUIAVEL (2)

07/11/2013
Senado tem mais cargo político que efetivo na gestão Renan


Pela primeira vez em 11 anos, Casa tem o maior número de apadrinhados; Ministério Público vai apurar o caso
Em nove meses sob o comando de Renan Calheiros (PMDB-AL), o Senado passou a ter mais servidores admitidos por meio de indicação do que por mérito, informam os repórteres Ricardo Brito e Fábio Fabrini. Hoje, a Casa tem 3.241 funcionários comissionados, o maior número dos últimos 11 anos. Já o total de efetivos é de 2.991, ante 3.233 no ano passado. A folha de pagamentos do Senado chega perto de R$ 3 bilhões anuais. O Ministério Público Federal abriu inquérito civil para investigar o loteamento partidário nas nomeações. Em nota, o Senado afirmou que os cargos comissionados atendem "conveniência e necessidade" da administração e se destinam a atividades de assessoramento técnico e de secretariado.


Número de cargos políticos supera o de efetivos sob a gestão Renan no Senado


Ricardo Brito
Fábio Fabrini/ Brasília


Sob o comando de Renan Calheiros, o Senado passou a ter neste ano mais funcionários admitidos por apadrinhamento do que por mérito. Hoje, nove meses após a posse do peemedebista alagoano, a Casa tem 3.241 funcionários comissionados, nomeados por meio de indicação. Já a folha de servidores efetivos míngua aceleradamente e conta, agora, com 2.991 pessoas.

O Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito civil no mês passado para investigar o loteamento partidário nas nomeações de comissionados no Senado. A investigação parte da suspeita de possível abuso na contratação de um "número exacerbado" de indicados, em "prejuízo aos cofres públicos".

Na avaliação preliminar de um procurador da República que analisa o caso, os números de 2013 configuram "claramente" o descumprimento de uma orientação do Ministério Público para que menos da metade dos cargos seja ocupado por pessoas de livre nomeação.

O inquérito vai apurar também eventual descumprimento dos direitos dos servidores efetivos e dos aprovados no concurso mais recente da Casa.

Promessas. Renan assumiu em fevereiro a presidência do Senado, anunciando corte de custos e na folha de pessoal. Entre as medidas, suspendeu por 180 dias, vencidos em outubro, a nomeação dos selecionados por meio de concurso.
De lá para cá, apenas três servidores efetivos foram contratados, segundo o Portal da Transparência do Senado. Mas a porta de entrada para apadrinhados continuou aberta. No mesmo período, houve 542 admissões, bem mais que o suficiente para repor aposentadorias, afastamentos e exonerações nessa categoria da folha de pagamento.


A folha do Senado consome perto de R$ 3 bilhões anuais. A quantidade de apadrinhados cresceu 55% desde 2003 e nada menos que 775% a partir de 2000, quando havia apenas 370 funcionários nessa condição.
As despesas não incluem os salários de piais de 2 mil trabalhadores terceirizados de empresas que têm contratos com a Casa.


Em 14 de outubro, o Ministério Público Federal enviou ofício ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem legalmente cabe cobrar de Renan os dados sobre as nomeações nos últimos dois anos, embora o inquérito corra na primeira instância. Os procuradores querem analisar dados pessoais dos comissionados, se eles têm filiação partidária, qual autoridade os nomeou ou quem solicitou sua nomeação. Também pretendem averiguar se, na prática, esses funcionários ocupam postos de direção, chefia e assessoramento, uma exigência prevista em lei para ocupar tais postos.

Outra preocupação é passar uma lupa na reforma administrativa anunciada por Renan, verificando se as medidas estão resultando numa redução de gastos. A promessa do peemedebista é economizar cerca de R$ 300 milhões até o ano que vem.

Entre as medidas lançadas pelo presidente, com o mote "fazer mais com menos", está a limitação de 55 comissionados por gabinete. A maioria dos senadores, porém, já empregava menos gente que isso à época da determinação e não teve de fazer ajustes. Renan também cortou 25% das funções de assessoramento e direção e extinguiu o serviço ambulatorial e médico para senadores e funcionários.

"Necessidade". 

O Senado informou, em nota, que os cargos comissionados atendem "conveniência e necessidade" da administração e destinam-se a atividades de assessoramento técnico e de secretariado, sendo preenchidos segundo critérios de "estrita confiança".

"Os indicados pelos gabinetes parlamentares são nomeados pelo diretor-geral, cumpridas as condições legais, não havendo controle a respeito da filiação partidária", diz a nota. A Casa diz ainda não ter sido notificada pelo Ministério Público.

O Senado não se pronunciou sobre a decisão dos procuradores de acompanhar a reforma administrativa da Casa para saber se há, de fato, redução dos gastos e a melhora na eficiência. Segundo o Senado, o total de cargos efetivos é de 4.103, mas boa parte está vaga e depende de autorização legal e previsão no orçamento para o seu preenchimento. Para 2013, segundo o órgão, está autorizada a ocupação de 294 cargos. / Colaborou Débora Alvares

Posição

"Os indicados pelos gabinetes parlamentares são nomeados pelo diretor-geral, cumpridas as condições legais, não havendo controle a respeito da filiação partidária"
Senado Federal (Em nota oficial sobre os cargos comissionados)


adicionada no sistema em: 07/11/2013 03:39

A FAZER CORAR MAQUIAVEL

07/11/2013
Câmara cria novos cargos para atender siglas recém-criadas



PROS e Solidariedade vão dispor de quadro extra de funcionários para auxiliar deputados nas lideranças da Casa.

João Domingos / Brasília


Criados em setembro, já no final do prazo para que pudessem disputar as eleições de 2014, o Solidariedade e o PROS vão onerar a folha de pagamento da Câmara dos Deputados em R$ 19,07 milhões a partir do ano que vem, segundo cálculo da assessoria técnica da Casa.

O dinheiro será gasto com a criação de 89 cargos comissionados e com o pagamento de um adicional aos 30 servidores efetivos que vão servir em cargos de confiança às lideranças das novas siglas. Os partidos que perderam deputados para as legendas não vão, porém, perder os funcionários que já dispunham.

Com bancada de 22 deputados, a liderança do Solidariedade tem direito a 68 servidores, sendo 16 obrigatoriamente concursados e 52 por livre nomeação. A liderança do PROS contará com 51 servidores: i4concur-sados e 37 comissionados.

Do total de servidores, o Solidariedade poderá ter oito com a maior remuneração entre os de livre nomeação, R$ 14,8 mil; o PROS, seis nessa condição. Todos os concursados terão direito a acréscimo no salário por exercício de função comissionada, com gratificações que vão de R$ 6,9 mil a R$ 8,2 mil, que se somarão a um salário mensal que pode ir de R$ 6,7 mil a R$ 21,5 mil, de acordo com a Resolução n° 1, de 2007.

A criação dos cargos ocorrerá a partir de fevereiro, porque a Constituição exige que seja feita a previsão orçamentária, além da aprovação de projetos de resolução que regulamentarão as novas funções, com o fim do recesso legislativo. Os dois partidos não têm ainda funcionários nem local para instalar o gabinete do líder. Ambos pediram um espaço para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que determinou à Diretoria-Geral que encontre um local para eles.

Como os espaços da Câmara estão hoje praticamente todos ocupados, restará à direção da Casa desalojar algumas salas onde funciona a central de fotocópias, num anexo que fica a cerca de 500 metros do plenário. Mesmo assim, Solidariedade e PROS não deverão contar com os 150 metros quadrados que partidos mais antigos dispõem para suas lideranças, devido à escassez geral de lugares onde abrigar os novos gabinetes.

“Ainda vamos ter de esperar um pouco. Por enquanto, despacho do meu gabinete e faço as reuniões em salas de alguma comissão que não esteja em funcionamento”, disse o deputado Givaldo Carimbão (AL), líder do PROS. Ontem mesmo, a cerimônia de formação do bloco PP/ PROS teve de ser realizada na sala da Comissão de Direitos

Humanos, ainda assim pequena para a visita de líderes, dirigentes da Câmara e da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), que foi aplaudir a criação do novo grupo governista.

Geral. A Câmara tem 15.328 servidores. Destes, 3.402 são concursado, 1.449 são de natureza especial, de livre nomeação, locados nos gabinetes dos dirigentes da Casa e dos líderes, e 10.477 trabalham nos 513 gabinetes dos deputados, também nomeados pelos parlamentares, sem necessidade de concurso público.

Mais cargos, mais gastos

R$ 19 mi é o acréscimo anual na folha de pagamento da Câmara com a criação de cargos para atender o PROS e o Solidariedade.

119 é o número de funcionários, somando comissionados e concursados, a que os partidos terão direito a partir de 2014; Solidariedade (68) e PROS (51).


adicionada no sistema em: 07/11/2013 02:29

''SE ALGUÉM PERGUNTAR POR MIM/ DIZ QUE FUI POR AÍ...'' (Jair Rodrigues)

07/11/2013
A vida na corte: Presidente fujona


Aprender a guiar moto é um dos desejos que a presidente Dilma gostaria de realizai: Em entrevista ao sistema RBS, ela contou que dribla a segurança quando pode e foge. Perguntada se era para namorar, respondeu: "Infelizmente, não. Seria bom, um momento de relaxamento." Dilma disse que teria remarcado a ida aos EUA se Obama tivesse pedido desculpas pela espionagem.


Vida Normal: Escapulidas presidenciais
Dilma conta que tem fugido bastante da segurança para evitar as limitações impostas pelo cargo, mas que, "infelizmente, as fugas não têm sido para namorar, o que seria relaxante


-Porto Alegre- 

As limitações impostas pelo cargo incomodam a presidente Dilma Rousseff, que gostaria de ter mais liberdade para caminhar sozinha pela rua sem ser incomodada. A presidente conta, no entanto, que tem driblado a segurança do Planalto, sempre que possível, para relaxar, como no passeio de moto com o ex-ministro-adjunto da Previdência Carlos Gabas, em agosto.

— Reclamo de não poder andar na rua. Porque vamos eu e a segurança, né? E todo o incômodo que cerca a segurança — disse Dilma, acrescentando que a capital federal ainda traz problemas específicos a possíveis escapulidas: — Brasília tem um inconveniente porque não tem esquina, como nas outras cidades. Não tem como eu caminhar até ali e comer uma coisa. Mas eu ando fugindo bastante, sabe? Uma pessoa que foge não fica contando que foge, mas é fácil fugir.

Perguntada na entrevista à RBS se fugia para namorar, a presidente não se mostrou incomodada com a indiscrição:

— Infelizmente, não é para namorar. Seria muito bom que eu estivesse fugindo para isso, pois seria assim um momento de grande relaxamento. Mas não é para isso, não — respondeu.

Dilma narrou um episódio, em Belo Horizonte, em que sugeriu ao general responsável por sua segurança uma caminhada pela Praça da Liberdade.


— Eu olhei para a Praça da Liberdade, onde aprendi a andar. Estava entrando no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e disse para o general que era responsável pela segurança: "General, vamos ali naquela praça, sem gente?" Aí eu andei (com ele). Mas não durou muito, não. 

Vinha assim uma barreira, uma coluna de câmeras, aí não pude andar (mais) — contou.

Dilma disse também que nunca mais dirigiu seu carro, que está parado desde o início do mandato, em 2011, e revelou que, se tivesse tempo, gostaria de tirar habilitação para guiar motos.

— Se tivesse tempo, ia fazer, sim. Ainda não descartei essa hipótese, deve ser muito interessante, uma emoção grande. Agora eu entendo por que tem tanto motoqueiro. É uma grande sensação de liberdade — descreveu sobre o passeio com Gabas.

A presidente contou que o momento mais difícil de seu mandato foi enfrentar os familiares das vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, ocorrido em janeiro:

— Do ponto de vista pessoal, o momento mais dramático foi em Santa Maria, porque ali você enfrentava a dor humana sem nenhum bloqueio. É muito difícil isso. Momentos de comoção de comunidades são momentos muito fortes. A dor é muito tangível. (Flávio Ilha)


adicionada no sistema em: 07/11/2013 03:48