PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, dezembro 19, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] SAPATADAS e SÓ PATADAS !!!

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

19 de dezembro de 2008

O Globo

Manchete: Senado ignora a crise e aprova na madrugada pacote de gastos
Em meio à crise econômica, o Senado aprovou ontem de madrugada, a toque de caixa, um pacote de projetos que implica aumento de gastos para o país. Entre eles, o mais grave é a polêmica proposta de emenda constitucional que recria 7.343 vagas de vereadores. A PEC só não foi promulgada ontem mesmo porque a Câmara se rebelou contra os senadores, por causa da retirada de um artigo que reduzia os gastos das câmaras municipais. A decisão abriu uma crise entre os presidentes do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Garibaldi anunciou que recorrerá hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF), com um mandado de segurança contra a Câmara. O Senado também aprovou a criação de uma nova estrutura para administrar os museus brasileiros, com mais 800 cargos públicos, e a criação de aposentadoria especial para o extrativista vegetal. Foram autorizados empréstimos externos para estados e municípios. (págs. 1, 3 e 4)

Mercadante e Suplicy encaminham contra. E votam a favor

Ao microfone, os senadores Aloizio Mercadante e Eduardo Suplicy, ambos do PT de São Paulo, protestaram contra a criação das vagas de vereadores, sem redução de despesas. Mas, depois, votaram a favor da medida. (págs. 1 e 3)

BC discutiu cortar juros no Copom

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, mostra que os diretores do BC discutiram corte de 0,25 ponto, mas depois mantiveram a taxa em 13,75%. Os juros devem cair em janeiro. (págs. 1 e 31)

IDH: Brasil melhora mas não se mexe (págs. 1 e 36)

Anatel aprova supertele e veta demissão
A Oi foi autorizada pela Anatel a concluir a compra da Brasil Telecom (BrT), formando assim a supertele nacional. No entanto, há 15 restrições ao novo negócio: uma delas é que não será possível fazer demissões até abril de 2011. (págs. 1 e 35)

Raúl propõe a Obama troca de prisioneiros

Numa proposta inédita, o presidente de Cuba, Raúl Castro, disse em Brasília que poderia libertar dissidentes presos em seu país se os EUA soltarem cinco agentes cubanos. Ele disse querer dialogar de igual para igual com Barack Obama. Esta é a primeira vez que um líder cubano liga a libertação dos dissidentes à dos espiões. Os EUA reagiram, dizendo que Cuba confunde maçãs com laranjas. (págs. 1 e 38)

Mãos ao alto

Cinco vereadores de Nova Bandeirantes, em Mato Grosso, são presos em flagrante e revistados. A prisão foi logo depois de eles serem filmados extorquindo dinheiro do prefeito Valdir Barranco (PT). Eles já estão denunciados pelo Ministério Público. (Págs. 1 e 8)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Lula não vê motivos para demissões nas empresas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado aos empresários: o governo não irá se engajar na flexibilização das relações de trabalho, não aceita pagar seguro-desemprego durante suspensão temporária de contrato de trabalho e não vê motivo para demissões neste momento. “Acho que é muito engraçado. Os empresários poderiam pagar [os funcionários] com parte dos lucros que acumularam. O governo não vai deixar de assumir a responsabilidade de cuidar dos trabalhadores, mas nenhum empresário tem motivo para mandar trabalhador embora”, afirmou o presidente. Em reunião com Lula, os presidentes da Vale, Roger Agnelli e da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro, haviam defendido mudar a lei para permitir suspensão por dez meses, período em que o empregado teria seguro-desemprego pago pelo governo, mas manteria o vínculo. Segundo o presidente, o papel do empresariado “não é ficar encontrando um jeito de manter o lucro”. Para Monteiro, o debate deve se manter na agenda do país independentemente do apoio do governo. (págs. 1 e B1)

Orçamento terá R$ 20 bi bloqueados

O governo federal prepara o contingenciamento de R$ 20 bilhões no Orçamento de 2009 aprovado pelo congresso, que elevou os investimentos em R$ 9,7 bilhões . Apesar de o congresso ter anunciado cortes de R$ 11,7 bilhões , ao final houve redução de apenas R$ 2 bilhões na proposta de R$ 608 bilhões enviada pelo governo. O governo conseguiu ainda aprovar no Senado o Fundo Soberano do Brasil, mas a oposição barrou o repasse dos R$ 14,2 bilhões que iriam banca-lo. ( Págs. 1 e Dinheiro )

Anatel dá aval à operação de venda da Brasil Telecom à Oi

A Agência Nacional de Telecomunicações aprovou a compra da Brasil Telecom pela Oi. A anuência foi concedida com alguns condicionantes, não divulgados até o fechamento desta edição. O negócio envolve R$13 bilhões, a maior parte em financiamento público. Para que a operação acontecesse, o governo teve de mudar o Plano Geral de Outorgas, que divide o país em áreas de atuação para as teles, e pressionar o Tribunal de contas da União. (págs. 1 e B12)

Coluna: LC. Mendonça de Barros- Copom mudou de posição; juros vão cair em janeiro

O copom claramente mudou sua posição ao informar que discutiu a possibilidade de iniciar a esperada ( e necessária) redução dos juros. As mudanças no cenário não passaram despercebidas. Os juros serão reduzidos em janeiro como passo inicial de um ciclo de afrouxamento monetário. ( Págs. 1 e B 2 )

Editoriais

Leia “Equilíbrio difícil”, que comenta a cúpula na Bahia; e “A farra dos vereadores”, sobre votação no Senado. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Orçamento corta R$ 4,8 bi do PAC

O Congresso aprovou ontem o Orçamento da União para 2009 com centenas de cortes que sacrificam o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a área social. Os técnicos do Ministério do Planejamento estão avaliando as mudanças e estimam que só os projetos do PAC perderam, no total, R$ 4,8 bilhões. O Ministério da Educação ficou com menos R$ 1,6 bilhão e o da Saúde, com menos R$ 1 bilhão. As receitas disponíveis para gastos caíram só R$ 200 milhões, mas os remanejamentos feitos para custear os projetos previstos nas emendas de parlamentares levaram à inclusão de despesas de R$ 19,5 bilhões. Para minimizar os efeitos, o governo conseguiu embutir no texto a previsão de receitas adicionais de R$ 2,5 bilhões relativos à venda de imóveis da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Na prática, porém, não há nenhuma garantia de que o Executivo conseguirá vender terrenos, armazéns e galpões da antiga estatal. O verdadeiro ajuste ocorrerá em janeiro, quando a equipe econômica terá mais clareza sobre o impacto da crise financeira na arrecadação federal. (págs. 1 e A6)

"Questão com Brasil é só comercial", diz Correa

O presidente do Equador, Rafael Correa, diz que a expulsão da Odebrecht de seu país, por falhas na construção de uma hidrelétrica, não deveria ter aberto uma crise com o Brasil. “É uma questão estritamente comercial”, afirma ele, em entrevista ao Estado. Correa aponta o presidente Lula como “um exemplo para toda a América Latina”. (págs. 1 e A14)

Fundo soberano fica sem fundos

Os parlamentares aprovaram a criação do Fundo Soberano do Brasil sem nenhuma previsão de recursos para sua entrada em operação. A oposição conseguiu derrubar projeto que abria crédito de R$ 14,2 bilhões para o fundo. O Ministério da Fazenda estuda agora a hipótese de usar parte do superávit primário. (págs. 1 e A6)

Exportador mostra pessimismo

Pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas com empresas exportadoras mostra que apenas 3% delas esperam melhora da situação no próximo semestre. Outras 64% prevêem que o quadro deverá piorar. É o maior pessimismo verificado nos últimos dez anos. Os dados mostram ainda que o nível de utilização da capacidade instalada das empresas francamente exportadoras ficou em 83% em novembro, o menor índice em quatro anos. (págs. 1 e B3)

Liderança contestada

A propalada liderança brasileira na região não é inconteste, mas robusta o suficiente para funcionar como elemento moderador de um encontro que ficaria à mercê das bravatas do bolivarianismo. (págs. 1 e A3)

Anatel aprova fusão da Oi com a Brasil Telecom

Após um ano de pressões políticas, a Anatel aprovou a compra da Brasil Telecom pela Oi, o maior negócio do setor desde a privatização da Telebrás. A "supertele" terá receita líquida anual de R$ 30 bilhões. (págs. 1 e B16)

Deputados rejeitam mais vereadores

Projeto que aumenta número de vereadores fora aprovado pelo Senado, que ameaça ir ao STF. (págs. 1 e A10)

"Parasita" financiou candidatos, diz MP

A principal empresa suspeita de fraudes na saúde, flagrada na Operação Parasitas, é acusada pelo Ministério Público Estadual de ter feito doações ilegais a 26 candidatos a prefeito na última eleição. Um documento indica, segundo os promotores, "investimentos" de R$ 3,5 milhões. Em outra lista, feita à mão, os valores somados chegam a R$ 4,1 milhões. Entre os supostos beneficiados estão quatro deputados estaduais de três partidos - só um deles se elegeu prefeito. Todos os candidatos negaram ter recebido dinheiro irregular na campanha. (págs. 1 e A4)

Pichadora da Bienal será solta após 55 dias na prisão

Em decisão surpreendente, a Justiça decidiu ontem libertar a artesã Caroline Pivetta da Mota. Presa durante 55 dias por participar de pichação na Bienal, Caroline tivera dois pedidos de liberdade provisória negados. (págs. 1 e C5)

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Jornal do Brasil

Manchete: Maia é obrigado a cancelar sua festa
O prefeito Cesar Maia sofreu mais uma derrota com a Cidade da Música. A falta de segurança, a lama e o entulho na obra o obrigaram a cancelar o concerto inaugural, poucas horas antes da cerimônia de abertura, marcada para ontem à noite. Faltam, por exemplo, equipamentos de combate a incêndio e grades protetoras em rampas. Integrantes da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), que fariam apresentação ontem, chegaram a ensaiar de máscaras por causa da poeira. O prefeito creditou o cancelamento à lei de Murphy e tenta reagendar a inauguração. (pág. 1 e Cidade, pág. A14)

Editorial

Um mar de lama, nos dois sentidos, cerca a obra. (pág. 1 e Opinião, pág. A8)

Eduardo Paes pede R$ 1 bilhão

O prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), ao ser diplomado ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral, ao lado dos eleitos para a Câmara dos Vereadores, anunciou que pediu mais R$ 1 bilhão ao governo federal. Paes prometeu mudar o paradigma da relação entre Executivo e Legislativo. (pág. 1 e Cidade, pág. A13)

IDH: Brasil atrás da Venezuela

O Brasil, este ano, estacionou na 70ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado ontem pela Organização das Nações Unidas (ONU). Foi superado, por exemplo, pela Venezuela, de Hugo Chávez. (pág. 1 e Cidade, pág. A6)

Crise não afeta leilão da ANP

Apesar da crise, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conseguiu leiloar 41,5% das áreas exploratórias oferecidas na 10ª Rodada de Licitações. Petrobras, Shell, Galp, Partex e mais 13 companhias levaram 54 das 130 oferecidas ontem. (pág. 1 e Economia A18)

Congresso muda com a luz do dia

Depois de uma noite de aprovação de projetos com aumento de gastos públicos, em meio à crise econômica, algumas medidas acabaram enterradas durante o dia, a exemplo da ampliação do número de vereadores no país. Foi uma longa queda-de-braço entre governo e oposição. (pág. 1, Tema do dia A2 e A3)

Tempestades

A ponte da cidade mineira de Belo Vale ficou parcialmente encoberta pelas águas do rio. A Defesa Civil do estado anunciou que 39 municípios estão em situação de emergência. Já são 11 os mortos, 4.193 desabrigados e 22.753 desalojados. (pág. 1 e País, pág. A10)

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Correio Braziliense

Manchete: Condomínios entram na lei
Localizado em um dos setores mais nobres de Brasília - à beira do Lago Paranoá, vizinho à Ermida Dom Bosco - o condomínio Villages Alvorada está entre os seis que serão regularizados, neste domingo. Os outros cinco, situados em áreas particulares no Setor Jardim Botânico, são o Lago Sul 1, Jardins do Lago 1 e 2, Ecológico Village 3 e Quintas Bela Vista. Todos receberão os documentos de aprovação do projeto urbanístico e da licença ambiental, que permitirão o registro dos loteamentos em cartório e a concessão da escritura a cada dono de terreno. No Village, que ocupa área pública, a legalização será por meio de licitação. (págs. 1 e 23)

Aparece lá em casa!

Recebido para uma audiência com Lula, o presidente cubano Raúl Castro (C) participa de banquete no Itamaraty: convencido a esticar a visita até o churrasco com os ministros, na Granja do Torto, irmão de Fidel chama Barack Obama de “amigo”. (págs. 1 e 20)

O PAC, que seria poupado, foi mutilado

Por um erro de articulação do governo, o Orçamento da União foi aprovado ontem no Congresso com cortes de R$ 19 bilhões nos investimentos previstos para 2009. Desse montante, R$ 4,9 bi saíram do PAC, que ficou 22% menor. (págs. 1 e 2)

Militares

Plano de reformulação das Forças Armadas prevê a reestruturação da indústria bélica nacional e prioriza a defesa da Amazônia. (págs. 1 e 8)

Aprovada compra da BrT pela Oi (págs. 1 e 17)

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Valor Econômico

Manchete: Petrobras confirma plano de US$ 31 bi para refinarias
As novas refinarias do Maranhão e do Ceará, orçadas em US$ 30,9 bilhões, estarão no plano estratégico da Petrobras para 2009/13 que será votado hoje, em Brasília, pelo conselho de administração da estatal. "Estarão no plano com certeza absoluta", garantiu ao Valor o diretor de abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa. Entre analistas, havia a expectativa de que a Petrobras pudesse retirar os dois projetos do seu planejamento por causa da queda da demanda e dos preços do petróleo e da escassez de crédito provocada pela crise econômica.

Segundo Costa, em 2015 o Brasil estará produzindo cerca de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia, enquanto a capacidade de refino, se não for ampliada, estará em apenas 1,8 milhão de barris.

Além dessas duas refinarias, a Petrobras vai manter também a construção das unidades de Pernambuco (Abreu Lima) e do Rio de Janeiro - esta voltada à produção de itens petroquímicos, como unidade básica do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os dois empreendimentos já estão em obras de terraplenagem.

As quatro refinarias devem custar US$ 44 bilhões a preços atuais e acrescentar 1,25 milhão de barris diários à capacidade atual de refino brasileira, sendo 600 mil no Maranhão, 300 mil no Ceará, 200 mil em Pernambuco e 150 mil no Rio. O cronograma atual prevê que a unidade de Pernambuco começará a operar em 2011, a do Rio em 2012, a do Maranhão em 2013 e a planta cearense em 2014.

O petróleo que será extraído do pré-sal, a uma distância de 300 quilômetros do litoral, vai exigir, segundo Costa, a construção de terminais para o embarque do óleo em grandes navios. Esse petróleo terá dois destinos: seguirá para processamento nas plantas de refino brasileiras ou diretamente para exportação.

O diretor da Petrobras disse que a construção das refinarias é importante para gerar riquezas e empregos a partir do petróleo. “Não queremos ser grandes exportadores de petróleo, queremos ser grandes exportadores de produtos”, acrescentou.

Costa disse que outras empresas pelo mundo afora estão adiando seus projetos. Ele acha que agora, com o mercado na baixa, está na hora certa de fazer os investimentos, dentro da capacidade de pagamento da empresa. Os resultados serão colhidos quando houver a retomada do crescimento mundial que, em sua opinião, começará ainda em 2009. Saindo na frente, ele acredita que o Brasil terá alguma vantagem no futuro. (pág. 1)

Fundo soberano é criado, mas sem dotação

O Senado aprovou, na madrugada de ontem, o projeto que cria o fundo soberano do Brasil. Mas, à tarde, a oposição impediu que o Congresso votasse o crédito suplementar que garantiria a inclusão de R$ 14,2 bilhões para o fundo no orçamento deste ano. Assim, o fundo nasce ainda em 2008, como fazia questão o governo, mas sem dotação orçamentária.

Como não há mais sessões do Congresso marcadas para este ano, o Executivo terá que encontrar outra forma de fazer com que o dinheiro que havia reservado para o fundo gere impacto fiscal primário ainda em 2008, mesmo que só seja gasto, como já se pretendia, a partir de 2009. O vice-líder do governo na Câmara, Gilmar Machado (PT-MG), disse que, uma vez aprovada a lei do fundo, haveria forma alternativa de lhe destinar recursos ainda este ano, talvez por medida provisória.

O governo tem pressa em colocar R$ 14,2 bilhões no fundo para que esse aparte seja considerado despesa primária ainda deste ano e, assim, evitar que engorde o superávit fiscal primário de 2008. Se isso ocorrer, o dinheiro deverá ser obrigatoriamente usado, no pagamento da dívida pública. (págs. 1 e A12)

Fé nos investimentos

Incertezas sobre o futuro da economia não tiveram impacto nas demandas ao BNDES, principal instituição de fomento do país, que deve fechar o ano com desembolso de R$ 90 bilhões. "Até agora, a crise não bateu na porta do banco", diz o presidente da instituição, Luciano Coutinho.

Idéias

Claudia Safatle: "disfuncionalidades" do mercado pesaram na decisão do Copom de manter os juros. (págs. 1 e A2)

Idéias

Maria Cristina Fernandes: desemprego testa poder dos sindicatos. (págs. 1 e A10)

Idéias

Márcio Garcia: se expansão fiscal comprometer o superávit primário, dúvidas sobre a solvência da dívida voltarão. (págs. 1 e A15)

Exportação de carne

Efeitos da crise na economia devem afetar as vendas de carne bovina brasileira para a Rússia, hoje o principal mercado do setor. Ainda assim, as exportações totais em 2009 devem se equiparar às deste ano. (págs. 1 e B11)

Volta Redonda teme o desemprego

A crise econômica global chegou a Volta Redonda, berço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e principal cidade do sul Fluminense. A usina Presidente Vargas é agora fonte de apreensão entre os 255 mil habitantes. A CSN começou a demitir e a região nunca teve tantas empresas com férias coletivas programadas como neste fim de ano. São cerca de 14,5 mil empregados em casa entre dezembro e janeiro. A luta pela preservação dos empregos reúne hoje a Igreja Católica, historicamente ligada ao movimento sindical local,e até as entidades empresariais da cidade, como a Câmara de Diretores Lojistas. (págs. 1 e A6)

Varejo vai bem, mas pedidos para indústria escasseiam

Enquanto o varejo fala com algum entusiasmo sobre as vendas de Natal e com reticência sobre novos pedidos, a indústria reclama que as encomendas não estão ocorrendo. A intensidade da desaceleração da economia no primeiro trimestre de 2009 dependerá da reposição de estoques.

O comércio ainda vê um Natal positivo, com previsões de expansão de 5% a 15% nas vendas em relação a 2007. Na Lojas Cem, a expectativa é de que as vendas cresçam 5%, segundo o supervisor-geral, Valdemir Colleone. "É um resultado até surpreendente. No começo do mês, projetávamos estabilidade", diz. No ano, a conta fecha com avanço de 10% nas receitas, ante 15% de janeiro a setembro. A empresa deve encerrar o ano com estoques equivalentes a 60 dias de vendas, acima dos 45 normais.

Em Manaus, as indústrias terminam o ano praticamente sem encomendas para 2009. Há estoque acima do normal de eletroeletrônicos e motocicletas. Demissões e paralisações temporárias de produção se espalham pelas fábricas de eletrodomésticos e seus fornecedores em todo o país. (págs. 1 e A3)

Cérebros da TI em pleno agreste

Campina Grande tem o forró de São João mais famoso do país - e a maior concentração de PhDs per capita. Das cem empresas de seu pólo tecnológico saem para 43 países software e hardware que vão de banco de dados de alta complexidade até simples recicladoras de cartuchos. Entre seus clientes estão HP, Nokia, Petrobras e até a Interpol,a polícia internacional para o crime organizado. O pólo já gira 20% da economia da cidade e elevou o salário médio da população a R$ 2,9 mil, o dobro da região.

A Light lnfocon desenvolveu um banco de dados de gestão de informação e gerência eletrônica de documentos que atraiu a atenção da Interpol e hoje tem escritórios de revenda nos EUA e na Austrália. A voz que dá informações aos usuários do metrô de São Paulo e de sete aeroportos do país é, na verdade, um software da Apel, que hoje participa de licitações das gigantes Alstom, Bombardier e Siemens. (págs. 1 e B3)

Embraer prevê ano difícil

Pela primeira vez em quatro anos, a carteira de pedidos firmes da Embraer deverá encolher em 2009. A empresa também vem renegociando prazos de entregas para dar fôlego a alguns clientes. (págs. 1 e B8)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Autopeças recebem R$ 3 bilhões do BB
A indústria de autopeças, que se prepara para corte drástico de produção em 2009 - voltando aos níveis de 2006 -, quando prevê que as montadoras produzirão 2,6 milhões de veículos, recebeu ontem do Banco do Brasil uma linha de crédito exclusiva de até R$ 3 bilhões para pagar tributos como PIS e Cofins, IPI, ICMS e contribuições para a previdência social e FGTS.

A brusca queda na produção de veículos obrigou as autopeças a reformular totalmente os planos, com eliminação de turnos e demissões de empregados. “Muitas empresas estão sem caixa e ainda têm que pagar o salário de dezembro, o 13º, a PLR (participação nos lucros e resultados) e os impostos. Como conseguir honrar todos os compromissos sem ter vendas?”, questiona Mário Butino, presidente da Dura Automotive.

Além de aguardar com muita expectativa a programação de produção das montadoras para o próximo ano, a indústria de autopeças tem queixas sobre os custos acumulados com a compra de matéria-prima e aumento dos turnos de produção que envolveu a contratação de novos empregados. “Mudar a estrutura da empresa de repente é difícil, porque até demitir custa caro”, afirma o diretor comercial da Eletromecânica Dyna, que abastece a linha de montagem das montadoras com limpadores de pára-brisa.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), o setor de autopeças deverá encerrar o ano de 2008 com quadro de 223.700 empregados, o que representa 8.200 a menos do que em setembro. “Mais demissões serão inevitáveis”, diz Sergio Castione Veinert, diretor-geral da BorgWarner. (págs. 1 e C5)

Petrobras leva 50% dos blocos negociados

A 10ª rodada de licitações de blocos de petróleo e gás, realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), negociou 54 blocos, ou 41,5% das 130 áreas terrestres ofertadas. O percentual ficou acima da média dos leilões anteriores, de 21%. A Petrobras arrematou 27 blocos dos 28 que disputou, ou seja, metade das jazidas negociadas. Ontem, o preço do barril voltou a despencar e fechou na Bolsa de Nova York a US$ 36,22 - o menor valor desde 1º de julho de 2004 -, com desvalorização de quase US$ 4. (págs. 1, C3 e A10)

Cobrança pelo uso de recursos hídricos deve se consolidar no País

Mais de dez anos depois da criação da Lei das Águas, apenas duas bacias hidrográficas implantaram a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, uma das principais ferramentas da lei. Para o Ministério do Meio Ambiente, o número de bacias vai disparar nos próximos três anos e os preços cobrados devem subir para estimular o uso racional. O caderno especial Recursos Hídricos, que circula com essa edição, deixa claro que o essencial para os usuários é participar da decisão de como o dinheiro será aplicado. (pág. 1)

Turbulência financeira põe à prova projetos socioambientais

Já é praticamente consensual que muitas empresas diminuirão os investimentos em projetos sociais e ambientais por conta da crise. Mas especialistas ouvidos pelo suplemento Responsabilidade Socioambiental dizem que é o momento difícil que vai diferenciar aquelas que de fato incorporaram os conceitos sustentáveis daquelas que apenas seguiam a moda verde. As tendências indicam que a sustentabilidade ligada ao negócio principal amplia sua eficiência e substitui ações isoladas, como a filantropia. (pág. 1)

Anatel aprova venda da BrT à Oi

A Anatel aprovou ontem a compra da Brasil Telecom pela Oi. A decisão ainda precisa ser aprovada pelo Cade, mas na prática a Oi já pode concluir a aquisição. (págs. 1 e A9)

Juros futuros

Taxas caem como reflexo da ata do Copom. (págs. 1 e B1)

Brasileiros que perderam com Madoff podem processar banco

Os investidores brasileiros que sofreram perdas com o esquema de fraude capitaneado pela gestora do ex-presidente da Nasdaq Bernard Madoff têm recorrido a escritórios de advocacia em busca de uma forma de recuperar os recursos. Alguns deles consideram processar os bancos que ofereceram a aplicação. Até o momento, apenas o Safra reconheceu ter clientes com exposição aos fundos. Para um advogado especialista no setor financeiro, as eventuais perdas com os fundos de Madoff podem até ser questionadas, mas os bancos só poderiam ser responsabilizados se ficasse comprovado que não usaram critérios razoáveis para oferecer os produtos. (págs. 1 e B3)

COC reserva R$ 160 milhões para expansão

A rede COC, uma das maiores empresas do setor de educação do Brasil, tem em caixa R$ 160 milhões reservados para aquisições. O recurso é parte dos R$ 412,5 milhões captados com a abertura de capital realizada no final de 2007 - R$ 290 milhões já foram aplicados em expansão. A receita bruta da empresa, que entre 2004 e 2007 crescia em média 13,9% ao ano, subiu 93,5% no terceiro trimestre de 2008. Há 20 anos, sob o comando de Chaim Zaher, elevou o número de alunos de 10 mil para 400 mil. (págs. 1 e C6)

Advent quer a rede Marabraz por R$ 2,2 bi

O período de caça às empresas do setor varejista está aberto. Ao menos para fundos de investimento como o private equity norte-americano Advent International, que está aproveitando a crise para dar continuidade ao plano de aumentar sua carteira com varejistas brasileiras. Após adquirir participações em empresas como Viena, Frango Assado, Grupo RA e Quero-Quero, o fundo vem negociando com diversas outras empresas. Na mira, redes como Marabraz e Colombo. Todos os envolvidos negam as negociações. Fontes do mercado afirmam que com a rede de móveis Marabraz o namoro é antigo. “O Advent já tenta há uns dois anos adquirir esta empresa”, conta um executivo do setor. E, à primeira vista, com uma proposta apetitosa para os acionistas: o pagamento R$ 2,2 bilhões pelo negócio. A possível conclusão do negócio ainda deve levar de três a seis meses. (págs. 1 e A6)

Usiminas compra a Zamprogna

A Usiminas adquiriu a distribuidora de aço Zamprogna por R$ 160 milhões. É a segunda aquisição de distribuidora feita pela empresa este ano. (págs. 1 e C1)

IIF prevê retração mundial

A economia mundial vai contrair 0,4% em 2009, na primeira queda desde, pelo menos, 1960, depois de ter uma expansão estimada em 2% este ano, prevê o IIF. (págs. 1 e A10)

Ryder deixa de operar no Brasil

Operadores logísticos se preparam para suprir no Brasil a ausência da Ryder, que sairá também da Argentina e do Chile para se concentrar na América do Norte. (págs. 1 e C4)

Opinião

Nelson Pereira dos Reis: As emissões de poluentes atribuídas à indústria paulista são de 3% do total nacional, refletindo a proatividade ambiental do setor. (págs. 1 e A3)

Opinião

Klaus Kleber: É inacreditável que os próprios funcionários dos fundos de hedge de Madoff não soubessem que operavam com contabilidade fictícia. (págs. 1 e A3)

Higiene e beleza

Fabricantes de cosméticos elevam previsão de crescimento para 10%. (págs. 1 e C2)

Alimentos

Vendas de massas em alta, prevê Claudio Zanão. (págs. 1 e C1)

Tempos difíceis

Os anos de 2009 e 2010 serão difíceis para a Embraer. Segundo o presidente Frederico Curado, a empresa não terá tantos novos pedidos como nos últimos anos, quando a aviação mundial voava em "céu de brigadeiro", diz. "Vamos fazer todo esforço para manter a operação atual, mais isso não depende só da Embraer". (págs. 1 e C5)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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