PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, março 09, 2007

HAPPY-HOUR2: BUSH & LULA BUSCANDO O PONTO "G" [OPS!!!]







HAPPY-HOUR: VISITA DO BUSH [ETA-MEL...]











CANA-DE-AÇÚCAR, ETANOL, AMÉRICA LATINA: "MAPA DA MINA"


"Mapa" da cana-de-açúcar na América Latina vai nortear expansão do álcool no continente:

Brasília - A foto que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush tirarão juntos hoje simbolizará uma parceria que, nos bastidores, está funcionando a todo o vapor desde o fim do ano passado. Segundo o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, uma comissão de âmbito continental criada em dezembro, a Comissão Interamericana de Etanol já encomendou um diagnóstico geral sobre a América Latina, para saber onde e como será possível plantar cana-de-açúcar ou aproveitar a produção já existente para fabricar etanol. Rodrigues atua na comissão representando a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Atualmente ele preside o Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp. Também participam do grupo internacional o ex-governador do estado da Flórida, Jeb Bush, irmão do presidente norte-americano, e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o colombianor Luis Alberto Moreno. A comissão aguarda informações solicitadas ao Instituto Interamericano de Cooperação agrícola (IICA) para traçar um diagnóstico do mercado de etanol no continente. “A idéia é levantar dados sobre a produção de cana-de-açúcar em cada país, quantos hectares são plantados, qual a produtividade, qual o custo de produção, qual o sistema de produção, qual a estrutura fundiária e, se possível, a indicação de alguma produção de etanol”, detalha o ex-ministro. Também será levantado quanto cada país tem de terra disponível para plantar cana-de-açúcar e qual tecnologia seria mais adequada. Por fim, será apurada a obrigatoriedade ou não de mistura de etanol à gasolina em cada país. Segundo Rodrigues, o trabalho também tem o objetivo de alavancar investimentos e avançar na "comoditização" do etanol. (AB, Radiobrás).

BUSH & LULA: MUDANÇA DE MATRIZ ENERGÉTICA


Lula fala em aliança com EUA para convencer mundo a mudar de matriz energética

Brasília - Durante seu discurso na Transpetro, em Guarulhos (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levantou a possibilidade de incentivar os países em geral a trocar suas principais fontes de produção de energia – hoje muito dependente de combustíveis não-renováveis, como petróleo, gás natural e derivados. Dirigindo-se ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, sugeriu uma atuação conjunta com esse fim. “A sua visita ao Brasil pode significar definitivamente uma aliança estratégica que permita um convencimento do mundo mudar sua matriz energética”, disse. O presidente citou a criação do Fórum Internacional de Biocombustíveis, lançado na última sexta-feira (2) por Brasil, África do Sul, China, Estados Unidos, Índia e União Européia na Organização das Nações Unidas (ONU). “Somente assim teremos a escala de produção necessária para potencializar os benefícios do etanol e o biodiesel”, comentou. Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, o objetivo do fórum é aumentar a eficiência na produção, na distribuição e no consumo dos biocombustíveis em escala mundial. Durante um ano, os integrantes do fórum vão discutir medidas para ampliar a produção nessa área. Além disso, vão trabalhar em conjunto para que os combustíveis feitos a partir de vegetais, como cana-de-açúcar, milho, soja ou mamona, sejam cada vez mais utilizados em todo o planeta. O fórum também ajudará a organizar a Conferência Internacional de Biocombustíveis, que deverá ocorrer no Brasil em 2008. (AB, Radiobrás).

MARTA SUPLICY: EM BUSCA DE UM LUGAR AO [P]SOL...


PMDB quer Turismo, a pasta que sobrara para Marta:

A resistência de Lula em hospedar Marta Suplicy (PT-SP) na Esplanada ganhou contornos ainda mais dramáticos. Depois de perder a pasta da Saúde para um apadrinhado do governador Sérgio Cabral (RJ), a bancada de deputados do PMDB passou a cobiçar o assento de ministro do Turismo. Justamente a cadeira que restara como eventual prêmio de consolação à ex-prefeita paulistana do PT. O PMDB aguarda apenas a reeleição do Michel Temer (SP) para a presidência do partido, que ocorrerá no domingo (11), para retomar a negociação ministerial com o Planalto. Além da pasta da Integração Nacional, para a qual foi escolhido o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o partido reclamará mais um ministério. (Blog do Josias, Folha Online).

RICE & AMORIM: ACORDO COOPERAÇÃO EUA/BRASIL (ETANOL)


Condoleezza e Amorim assinam memorando do etanol:

A assessoria de Imprensa do Itamaraty informou que a secretária de Estado americana Condoleezza Rice e o ministro das Relações Exteriores brasileiro Celso Amorim assinaram nesta manhã o memorando de entendimento sobre biocombustíveis que permitirá a cooperação Brasil-Estados Unidos no desenvolvimento da tecnologia de etanol de celulose, a transformação do produto em uma commodity e a transferência de tecnologia para terceiros países, para que outras nações possam se agregar aos produtores do combustível. (...) Outro tema da agenda seria a expansão do G8 - grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo, mais a Rússia - para incorporação de outras economias em desenvolvimento. O Brasil tem sido convidado para as reuniões ministeriais e de cúpula do G8 nos últimos anos, mas não faz parte ainda do grupo seleto. O terceiro ponto é a Governança Global, tema que permitiu a Amorim defender uma fase de ajuda ao Haiti, com medidas que possam trazer à população local a percepção local de que está sendo beneficiada pela comunidade internacional. (Paraná Online; AE).

HUGO CHAVEZ: SOCIALISMO DO SÉCULO 21 ["¡ YO QUIERO USTEDS ! "]


Hugo Chávez manda fechar fábrica da Coca-Cola por 48h

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mandou fechar por 48 horas a fábrica da Coca-Cola no país, um dos principais símbolos do investimento americano no exterior. O governo venezuelano argumentou que a fábrica, que desde 2003 pertence a investidores mexicanos, não vinha pagando corretamente seus impostos. Em um comunicado, a Coca-Cola Femsa, maior fábrica do refrigerante na região, de acordo com a imprensa venezuelana, negou a acusação e disse que "paga tributos em dia e respeita as leis fiscais do país". A empresa acrescentou ainda que, apesar da decisão oficial, continuará a funcionar na Venezuela. A Coca-Cola possui 32 representações que empregam 7,4 mil pessoas no país. A medida do governo Chávez faz parte do programa "evasão zero" e foi anunciada nesta semana pelo Serviço Nacional Integrado de Administração Alfandegária e Tributária (Seniat). Assim que foi eleito pela terceira vez, em dezembro do ano passado, o presidente Hugo Chávez anunciou a nacionalização de diferentes setores, dentro do que chamou de "socialismo do século 21". A nacionalização, informou Chávez, atingiria, entre outras, as empresas transnacionais de petróleo Exxon Movil e Chevron, dos Estados Unidos, além da francesa Total e da britânica British Petroleum. (BBC Brasil, Bondenews).

BUSH: VISITA AO BRASIL - 2007


PM e manifestantes contra Bush entram em confronto:

A Polícia Militar do Estado de São Paulo e os manifestantes que integram a passeata contra a visita do presidente norte-americano George W. Bush entraram em confronto em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Cerca de 100 policiais, usando escudos e capacetes, jogaram bombas de gás lacrimogênio para dispersar o grupo. A manifestação contava com cerca de 5 mil pessoas, segundo os dados da PM. Do alto do carro de som, um dos animadores do protesto pediu para a polícia se afastar. O confronto começou após um grupo de manifestantes procurar ampliar o número de faixas da avenida que estavam ocupadas pelo protesto. A PM reprimiu o grupo. A manifestação contra o presidente norte-americano George W. Bush se somou aos protestos que estavam marcados para esta quinta-feira (8) pelo Dia Internacional da Mulher. Há vários grupos e entidades representadas, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). (Agência Brasil; Bondenews, Folha Londrina).

AMAZÔNIA: AINDA HÁ ESPERANÇA [?]


Começa uma “onda verde” para garantir o desenvolvimento da região sem agredir a floresta:

Adrian Cowell não tinha cabelos brancos nem opiniões tão firmes quando fez sua primeira viagem à Floresta Amazônica em 1957. Meio século se passou e agora esse historiador, que nasceu na China e ganhou a vida em Londres como produtor de documentários para a rede de televisão BBC, não apenas continua na ativa como se tornou uma das vozes mais fortes na defesa do meio ambiente. Sem embarcar no idealismo de diversas ONGs e ecologistas que pregam a incompatibilidade entre o desenvolvimento e os cuidados com a natureza, Cowell é pragmático: “A floresta pode render muito mais em pé que tombada.” Isso significa que, sem um projeto de zoneamento adequado, a Amazônia, maior cobertura vegetal do planeta, correrá o risco de desaparecer do mapa. E os prejuízos serão maiores que os dividendos gerados hoje pela agropecuária e pelo extrativismo mineral e vegetal, motores da atual devastação. “O desenvolvimento é um fato”, diz Cowell. “O desafio é encontrar uma forma de conciliá-lo com o meio ambiente.” Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Amazônia já abriga 22 milhões de habitantes, aproximadamente 14% da população brasileira. Cerca de 70% deles vivem em áreas urbanas, mas seu impacto também é medido no campo e na floresta, onde as plantações de soja cresceram a ponto de fazer do País um dos maiores exportadores desses grãos. A criação de gado também ganhou terreno, e ambas as atividades estão em permanente expansão, flagradas pelos satélites que monitoram as queimadas, principal indicador da exploração econômica. Essas imagens vêm comprovando que os focos de incêndio na floresta estão dobrando a cada três anos. Dois dos mais renomados estudiosos da Amazônia acabam de lançar nos EUA um balanço das duas últimas décadas de exploração. São eles o advogado Mark London e o jornalista Brian Kelly, ambos americanos. London e Kelly já haviam escrito sobre a floresta no início dos anos 80 e o livro Amazonas: um grito de alerta tornou-se um best-seller mundial ao mostrar que a devastação corria solta e em ritmo acelerado. Cerca de 27 anos depois, eles acabam de lançar a obra A última floresta – a Amazônia na era da globalização, resultado de oito viagens à região entre 2003 e 2005. Veio então a grande surpresa: os autores exibem um cenário radicalmente inverso. “As atividades econômicas, antes consideradas insustentáveis, são viáveis”, diz London. Há teóricos do assunto que já defenderam a tese de que a Amazônia era o pulmão do mundo – e qualquer atividade exploratória seria incompatível com a preservação da natureza. Esse pensamento começou a mudar quando a arqueóloga americana Anna Roosevelt provou que a Amazônia foi berço de civilizações altamente produtivas antes da chegada dos exploradores europeus. Recentemente, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) divulgou uma pesquisa em que atesta essa viabilidade econômica de lavouras desde que respeitadas as chamadas “áreas intocáveis” da floresta, sobretudo a região da Cabeça do Cachorro, a oeste do Amazonas. “O plantio e a criação fazem sentido em zonas degradadas que representam cerca de 40 milhões de hectares”, diz London. Segundo ele, a construção da rodovia BR-319, ligando Manaus (AM) a Porto Velho (RO), seria uma ameaça porque abriria um novo corredor de exploração, mas a recuperação da BR-163 ou da BR-364, que interligam a fronteira agrícola às áreas de escoamento dos grãos, conseguiria casar desenvolvimento econômico com perfeito respeito à natureza. No mundo globalizado, a comunidade internacional dita regras claras em favor do meio ambiente. As grandes empresas estão cada vez mais preocupadas em preservar sua imagem e no Brasil não é diferente. Estudo feito pelo IBGE mostra que os investimentos ambientais das companhias saltaram de R$ 2,2 bilhões para R$ 4,1 bilhões, um acréscimo de 86%, entre 2000 e 2002. Nessa lista estão, por exemplo, gastos para a aquisição de equipamentos com “tecnologia limpa” e obras para tratamento de dejetos químicos e orgânicos, numa demonstração de que a prática de um capitalismo racional e responsável é saudável porque gera lucros e não arrasa a região. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a criação de duas linhas de crédito que promoverão uma verdadeira “onda verde”. Pelas novas regras, o banco irá oferecer juros mais baixos aos projetos de preservação do ambiente e já se estuda, por exemplo, a criação da reserva florestal de Carajás, no Pará, onde se situa o maior pólo de produção de ferro do mundo, pertencente à companhia Vale do Rio Doce. “Desenvolvimento e proteção ambiental não são coisas incompatíveis”, diz a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Juntamente com Virgílio Viana, secretário de Meio Ambiente da Amazônia, a ministra pretende ainda criar formas de melhorar a fiscalização da população local na defesa desse imenso patrimônio mundial. (ISTOÉ Online; charge Lane).

BUSH & LULA: "TUDO COMEÇOU HÁ UM TEMPO ATRÁS..." *


Uma chance para o Brasil [!?]:

George Bush diz querer diminuir a importância do petróleo no mundo. A liderança no álcool dá ao Brasil uma oportunidade promissora de aproveitar essa onda.

Há um ano e meio, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com um churrasco na Granja do Torto, em Brasília. Durante o domingo, entre uma lasca de picanha e outra, ele ouviu do colega brasileiro insistentes argumentos favoráveis ao uso de combustíveis alternativos como o etanol, o álcool que abastece os tanques de mais de 1 milhão de veículos no Brasil. Nesta semana (8), Bush virá a São Paulo para lançar uma parceria Brasil-Estados Unidos que pretende disseminar pelo mundo o uso do álcool. "Esta visita é uma oportunidade histórica para o país", afirma o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, um dos maiores especialistas brasileiros em biocombustíveis. "O Brasil tem a oportunidade de assumir a liderança do processo de substituição do petróleo." Juntos, Brasil e Estados Unidos são responsáveis por 75% da produção mundial de etanol. Uma parceria firmada por Bush e Lula levará à criação de um fórum internacional de biocombustíveis, que pretende incentivar outros países a iniciar produção própria de álcool. O objetivo é criar no futuro um mercado maior, capaz de representar uma alternativa ao petróleo, cujas reservas são limitadas e, em sua maioria, localizadas no complicado Oriente Médio ou na hostil Venezuela. "O presidente Bush quer obviamente reduzir a dependência do petróleo", diz Donna Hrinak, ex-embaixadora dos EUA no Brasil. A parceria com o Brasil também oferece vantagens políticas para Bush. É uma forma de ele mostrar preocupação com a América Latina e tentar deter a crescente influência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que busca tornar-se a maior liderança da região. "O problema é combater a popularidade do discurso antiamericano de Chávez na América Latina", afirma Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue, centro de análise de Washington. (ISTOÉ Online).
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(*) Milla (Netinho).

POLÍTICA: O PLANO [B] DO PT [1a. parte]


Partido já discute às claras uma estratégiade eternizar Lula no poder pela adoção do parlamen-tarismo:

Desde que foi criado, há 26 anos, o PT é chamado pelos intelectuais liberais de a "UDN de macacão". Esse apelido, inventado pelo professor Cláudio Lembo, tinha por objetivo ironizar o falso-moralismo e a histeria denuncista demonstrados pelos petistas. Pois agora o PT apresenta uma outra característica daquela velha UDN do brigadeiro Eduardo Gomes: a atração por golpes. Na segunda-feira (26/2), a Executiva Nacional do partido se reuniu em Brasília para discutir a lista de indicações para o segundo governo Lula. Ocorre que um outro tema, ainda menos republicano, foi tratado nas conversas. O PT começou a discutir abertamente um plano para conceder um terceiro mandato para o presidente Lula. A idéia é apresentar ainda este ano um projeto-de-lei ao Congresso, a ser aprovado por maioria simples, que estabelece um plebiscito sobre a adoção do parlamentarismo. O plebiscito seria realizado em 2008, junto com as eleições municipais. Aprovado, Lula poderia concorrer mais uma vez à presidência ao final de seu mandato, em 2010. E, dessa vez sob um sistema parlamentarista, Lula poderia concorrer quantas vezes quisesse, se eternizando no poder. "Vamos oficializar essa proposta no Congresso do PT, em julho", anuncia o deputado Devanir Ribeiro, da bancada pessoal do presidente e amigo de Lula desde os anos 70, quando os dois foram diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Na quinta-feira 1º, o próprio Lula procurou enquadrar o partido. "Não há hipótese de eu tentar a reeleição pela segunda vez", afirmou. A Constituinte de 1988 estabeleceu um Plebiscito, em 1993, para que todos os brasileiros decidissem qual o regime e o sistema de governo queriam para o Brasil. Monarquia ou República? Presidencialismo ou parlamentarismo? Na ocasião, o PSDB de Fernando Henrique Cardoso se engajou pelo parlamentarismo. O PMDB, como sempre, se dividiu. O PFL de Marco Maciel e o PT de Lula entraram de cabeça na campanha pelo presidencialismo. Deu República presidencialista na cabeça. Agora que o PT chegou ao poder, quer mudar as regras. A principal razão é que o PT não tem um candidato forte para apresentar em 2010. José Dirceu fez de tudo para ser o sucessor de Lula – mas foi abatido no caminho. Antônio Palocci também. Tarso Genro não se mostrou com densidade eleitoral. Fala-se agora de Dilma Rousseff ou Patrus Ananias, mas nenhum deles parece ser capaz de derrotar Ciro Gomes, do PSB, ou os tucanos José Serra e Aécio Neves. Restou Marta Suplicy, candidata de Dirceu - mas não de Lula. (ISTOÉ, online).