PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, julho 30, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] PEREIRA & A LEI DE "NEWTON"






[Chargistas: Amarildo, Son, Liberati, Fernandes, Lane, Humberto].

INFRAERO & JOBIM: O COMEÇO DAS MUDANÇAS (?)

Apenas Jobim pode falar sobre a crise aérea, diz Lula

BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, terá autonomia para escolher o novo presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), informaram, no início da tarde desta segunda-feira, assessores do Palácio do Planalto. Em reunião, durante a manhã, com os ministros do grupo de Coordenação Política e com Jobim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que apenas Jobim falará em nome do governo a respeito da crise no setor aéreo. Na reunião, Lula deixou claro que o novo ministro começa com influência no governo. O Planalto já concordou com a decisão de Jobim de não nomear o ex-presidente do Banco do Brasil Rossano Maranhão para o comando da Infraero. A escolha de Maranhão era defendida por ministros palacianos. Maranhão, no entanto, não é ligado ao novo ministro da Defesa. Jobim teve pela manhã, no Planalto, uma audiência privada com o presidente Lula. Na conversa, o ministro fez um balanço de suas primeiras ações à frente do ministério. Depois, Lula o convidou a participar da reunião do grupo de ministros da Coordenação Política. Foi nessa reunião que o presidente mandou um recado aos ministros mais influentes do governo: "qualquer balanço da crise e qualquer afirmação serão feitos apenas pelo ministro da Defesa", avisou, segundo relato de um participante do encontro. O presidente não quer mais polêmicas e declarações precipitadas dos auxiliares. Lula avalia que setores da mídia e da opinião pública foram "afoitos" ao jogar no governo toda a culpa pelo acidente com o Airbus da TAM que explodiu no Aeroporto de Congonhas, no último dia 17, causando a morte de 199 pessoas. Lula destacou que só Jobim falará sobre o assunto nos próximos dias e insistiu em que é necessário que se esperem as conclusões da Aeronáutica sobre as causas da tragédia. Estadão, Leonêncio Nossa.

INFRAERO: SAI PEREIRA, ENTRA MARANHÃO [?]

Jobim confirma que Pereira vai sair da presidência da Infraero

BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou na manhã desta segunda-feira, 30, que vai trocar o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). A confirmação foi dada na reunião da Coordenação Política, no Palácio do Planalto, na qual Jobim informou a saída do brigadeiro José Carlos Pereira. Jobim antecipou, porém, que o ex-presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão, não poderá assumir a presidência da Estatal. Segundo informações da Reuters, o governo ainda procura um nome para substituir o brigadeiro José Carlos Pereira. Maranhão não poderá assumir a Infraero porque há impedimentos, segundo o ministro. Apesar disso, ele poderia ajudar no conselho administrativo da estatal. Segundo relato de participantes do encontro, durante a reunião com o presidente Lula, o grupo de coordenação política concluiu que não há intenção, no momento, de alterar a diretoria da Agência nacional de Aviação Civil (Anac). A primeira providência, agora é saber como a Anac vai proceder nessa nova fase, de implementação das medidas determinadas pelo Conselho de Aviação Civil (Conac). Com relação aos aeroportos o ministro Jobim relatou ao grupo de coordenação política que a solução seria a construção de um terceiro terminal e uma terceira pista, no Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos. Jobim disse que o prefeito de Guarulhos lhe garantiu que para as obras seria necessária a remoção de 5 mil famílias e não de 30 mil como foi anunciado anteriormente. Uma outra alternativa seria a ampliação do terminal de Viracopos, em Campinas. A construção de um terceiro aeroporto seria uma decisão de longo prazo. Estadão, Rosana de Cássia.

APADRINHAMENTO POLÍTICO & GOVERNO LULA: MAGGI/PAGOT

Após críticas à Anac, Lula insiste em novas indicações políticas

BRASÍLIA - Em meio à crítica generalizada sobre o excesso de políticos ocupando postos técnicos nas agências reguladoras - a começar pelos apadrinhados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) -, o governo tenta emplacar mais uma indicação político-partidária em um cargo estratégico. Luiz Antonio Pagot é cotado para ser o novo diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) - e também já pôs o nome à disposição para disputar, no ano que vem, a prefeitura de Cuiabá pelo PR. O cargo é cobiçado porque o orçamento do DNIT para este ano chega a R$ 10 bilhões. E, desta vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende contemplar um aliado recente, o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), de quem Pagot é ex-secretário de Educação. O nome de Pagot foi encaminhado por Lula em maio, mas o exame de sua indicação ainda está parado na Comissão de Infra-Estrutura da Casa, que tem de aprová-la antes que o nome seja enviado para a apreciação do plenário. A sabatina de Pagot na comissão deveria ter ocorrido no início de julho, antes do recesso parlamentar, mas acabou sendo adiada, por conta de um pedido de vista feito pelo senador Mário Couto (PSDB-PA). A nova previsão da Comissão de Infra-Estrutura é de realizar a sabatina em 7 de agosto. Pagot vem sendo criticado por ter trabalhado como assessor do então senador Jonas Pinheiro, entre 1995 e 2002, e, ao mesmo tempo, ter atuado como superintendente de uma empresa privada, a Hermasa Navegação. A assessoria de Pagot considerou normal essa dupla função público-privada e afirmou que naquela época o Senado foi informado dessa outra atividade profissional. Além disso, a assessoria sustentou que a Mesa Diretora do Senado autoriza assessores e secretários de parlamentares a exercerem uma segunda atividade. Um senador da base do governo afirmou ao Estado que a indicação de Pagot também vem sofrendo resistências por causa das disputas políticas regionais. Na avaliação desse senador, com Pagot no DNIT, o grupo de Blairo Maggi ganharia ainda mais peso no Estado. "O DNIT tem um poder de fogo muito grande", explicou o parlamentar governista, que preferiu não se identificar. "O DNIT pode realizar obras nas rodovias, por exemplo, e fortalecer o grupo de Maggi."Um dos principais jornais do Mato Grosso, O Diário de Cuiabá, noticiou recentemente que Pagot poderia ser candidato à prefeitura de Cuiabá pelo PR, na eleição do ano que vem. A assessoria de Imprensa de Pagot informou, porém, que ele apenas colocou seu nome "à disposição" do partido, já que o pré-candidato oficial do PR para a prefeitura de Cuiabá é o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Ricardo. Estadão, Leonardo Goy.

PROTESTO DA ELITE: PANELAÇO À "PAULISTA"



As únicas opiniões que o Brasil de Brasília costuma levar em conta são as do travesseiro e do espelho. Natural. O travesseiro e o espelho têm vocação para a indulgência. Aprovam tudo. Perdoam qualquer coisa. Nos último dias, porém, uma outra opinião vem emitindo sinais de que deseja ser ouvida: a opinião pública. Ouviram-se, aqui e ali, as primeiras vaias. Neste domingo, em São Paulo, um naco daquilo que o ex-governador Cláudio Lembo chamou de “elite branca” foi à rua –6.500 pessoas, pelas contas da PM. Não é todo dia que um pedaço do Brasil bem-nascido desce ao meio-fio para protestar. Essa gente vive num paraíso que Manuel Bandeira classificaria de Pasárgada pós-moderna, com grades na janela, muros altos e, por vezes, segurança privativa. Desfrutam de uma normalidade assombrosa. Para apartar pessoas como essas da companhia de seus lençóis, numa manhã cinzenta de domingo, só mesmo um acontecimento desses que ferem a rotina como uma lâmina fria, só mesmo um episódio desses que fazem a vida escapar ao controle. Por exemplo: a morte, numa única explosão, de duas centenas de brasileiros – a maioria branca e bem-posta. Pois bem, sob garoa fina e um frio de 11 graus, esses 13.000 pés forrados com calçados finos e tênis de grife resolveram romper a inércia, pisando o asfalto. O objetivo primordial era o de homenagear as vítimas da tragédia da TAM e os bombeiros que se esfalfaram para resgatar os corpos carbonizados. Mas, em meio ao choro e às lamúrias, ouviram-se protestos contra Lula e seu governo. Não foram poucos. O Palácio do Planalto pode reagir à manifestação de três maneiras. A melhor forma de reação seria a adoção de providências que demonstrem capacidade gerencial para demover o caos aéreo. A forma inadequada seria ignorar a passeata. E a pior forma de reação seria a organização, como começam a defender os acólitos de Lula, de manifestações públicas de apoio ao governo, contrapondo os insatisfeitos ao grupo dos contentes. Monteiro Lobato já denunciava a passividade do Jeca Tatu. Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil, cunhou a imagem do brasileiro como o “homem cordial”. Uma imagem que arrastou atrás de si, a contragosto do autor, a famigerada interpretação de que o Brasil é um país mergulhado no doce conformismo dos países atrasados. O recado embutido na passeata da “elite branca” é o de que a paciência, mesmo no Brasil, tem limites. Para além da identificação de culpados –algo que, no caso da TAM, ainda depende da conclusão das investigações—, o que se pede é um mínimo de respeito. Além de uma dose de eficiência compatível com a carga de tributos que a administração pública arranca dos bolsos alheios. Não é, convenhamos, muita coisa. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Chargista Angeli, 3007.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

FAB renova equipamentos e contrata controladores. A Aeronáutica está renovando os equipamentos do Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) de Curitiba (PR). Numa segunda fase, também o Cindacta de Recife será renovado. Simultaneamente, está em andamento um processo de seleção de 160 novos controladores de vôo. Abertas em 17 de julho, as inscrições vão até 8 de agosto. (...) Daí a decisão de reforçar o quadro de controladores. No portal do Comando da Aeronáutica encontra-se disponível a portaria com as instruções para o próximo exame de admissão para a carreira de controladores. Podem concorrer civis e militares. Homens e mulheres. O salário é de R$ 1.816. Escrito por Josias de Souza , Folha Online. 3007.

Jobim se encontra com Lula antes de reunião política. BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, participa da reunião de coordenação política com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião prevista para as 9h30 só começou às 10h15, porque o ministro teve um encontro reservado com o presidente, no Palácio do Planalto. Leonêncio Nossa, do Estadão.
Presidente da Infraero diz não saber se fica. O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, reafirmou nesta segunda-feira (30) que não sabe se continuará no cargo após a chegada de Nelson Jobim ao ministério da Defesa. "Não sei de nada. Não tive nenhum contato ou informação", afirmou ao chegar para a reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac). A reunião, que deveria começar às 12h, foi adiada para as 17h desta segunda porque Jobim, que preside o Conac, encontra-se desde cedo no Palácio do Planalto, onde já conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros do governo. Leandro Colon, G1, Brasília.
Presidente da Infraero diz que não foi comunicado de demissão. BRASÍLIA - Logo depois chegar para acompanhar a reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) no Palácio do Planalto, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou que desconhece a informação de que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, já teria decidido pela sua demissão. Ele voltou a dizer, mais uma vez, que não renunciará ao cargo. "Não sei de nada, não tenho constrangimento algum em participar da reunião de hoje (segunda-feira)", disse o brigadeiro, ao chegar ao Ministério da Defesa, onde será realizada a reunião do Conselho de Aviação Civil (Conac), que foi adiada pela segunda vez, para as 18 horas. Isabel Sobral e Leonardo Goy, da Agência Estado.

"Tudo que entra, sai".



Sei não. Pode ser implicância minha. Mas acho que esse governo está ficando meio pornográfico. Depois do top,top,top de Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula, vejam o que disse há pouco o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, cuja demissão foi decidida hoje pelo ministro Nelson Jobim, da Defesa: - O que eu posso fazer, meu filho? Tudo que entra, sai. Tudo que sobe, desce. É a lei da física. Blog do Noblat, Globo Online.Foto Celso Jr/AE.

Galvão Bueno faz Globo se render à dança do siri no Pan-2007.


A alegria da seleção brasileira de basquete contagiou Galvão Bueno no domingo (29), durante final do Pan-2007. Tanto que o locutor da Globo citou por duas vezes a dança do siri, sucesso do "Pânico na TV", da concorrente RedeTV!. Os jogadores comemoravam a vitória do Brasil sobre Porto Rico por 86 a 65 (o que rendeu ao país a medalha de ouro). Eles fizeram repetidamente a coreografia que ficou famosa com a dupla Vesgo e Ceará. "É a dança do siri", anunciou Bueno entre risos, repetindo a frase minutos depois. A Globo declarou que o episódio "não é nada demais" e que "não há o que repercutir". Folha Online, Foto Lalo de Almeida, Folha imagem.

Lula pode renomear Rondeau para o ministério esta semana.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva definirá nesta semana o nome do novo ministro de Minas e Energia. A tendência do presidente, segundo um auxiliar direto, é a da recondução de Silas Rondeau, que deixou o cargo em maio, por suposta participação na chamada máfia das obras públicas, desmontada pela Polícia Federal. (...) Depois do escândalo envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os peemedebistas começaram a pressionar o presidente da República pela volta de Silas Rondeau ao ministério. Neste embate, a Polícia Federal já garantiu que não pretende interromper as investigações e continua sustentando a linha deflagrada no início da Operação Navalha, que aponta o envolvimento de Rondeau na máfia das licitações. Leonencio Nossa, do Estadão. Foto AE.

INFRAERO: JOBIM vs PEREIRA [SAMBA DE AVIÃO]*

Pereira quer discutir permanência na Infraero com o Conac

SÃO PAULO - José Carlos Pereira, presidente da Empresa Brasileira de infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), pretende discutir nesta segunda-feira, 30, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, sua permanência na Estatal. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Pereira afirmou que deve conversar com Jobim sobre o assunto na reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), em Brasília, na tarde desta segunda. "Existe uma pauta extensa, resoluções precisam ser tomadas, explicações dadas. No entanto, certamente, após a reunião, eu pretendo conversar com o ministro Nelson Jobim para deixar tudo esclarecido. E para que a gente possa retomar a vida normal", afirmou o presidente da Estatal, contando que deve definir sua situação ainda nesta segunda. A reunião do Conac está marcada para às 12 horas e terá a presença dos ministros Paulo Bernardo, do Planejamento, e Tarso Genro, da Justiça, ao lado dos ministros da Defesa, das Relações Exteriores, do Turismo, da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Casa Civil. Ainda participam da reunião, como "convidados permanentes", o diretor-presidente da Anac, Milton Zuanazzi, o diretor-geral do Decea, brigadeiro Ramon Cardoso, e o diretor do Departamento de Política de Aviação Civil (Depac), Rigobert Luncht. Pereira afirmou que a Infraero vai sugerir, durante reunião do Conac, que os vôos no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, sejam reduzidos em 10%, passando das atuais 623 operações diárias para 562. Segundo ele, é necessário "desafogar" o aeroporto paulistano. "Seria uma redução bastante interessante, daria ao aeroporto uma margem de segurança, para evitar isso que está acontecendo hoje, ou seja, qualquer 'chuvinha' em Congonhas, o País entra em colapso" - afirmou. Estadão.
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(*) Tom Jobim - 'Samba do Avião' [Antonio Carlos Jobim]. "(...) Aperte o cinto, vamos chegar,/ Água brilhando,/ olha apista chegando,/ E vamos nós". www.vagalume.com.br

TRIBUTO A "CHARLES DE GAULLE": 'ESTE PAÍS NÃO É SÉRIO!' *

Projetos prevêem criação de mais 6 estados

Estão prontos para votação no Congresso projetos que prevêem a criação de mais seis estados. Se aprovados, eles vão agravar o inchaço do Legislativo, abrindo 144 cadeiras de deputado estadual, 48 vagas de deputado federal e 18 de senador. Esses projetos de decreto legislativo, que prevêem a realização de plebiscito, foram aprovados nas respectivas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e podem ser inseridos na pauta a qualquer momento. Os novos estados em estudo são: Carajás e Tapajós no Pará; Mato Grosso do Norte em Mato Grosso; Rio São Francisco na Bahia; Maranhão do Sul no Maranhão e Gurguéia no Piauí. Em comparação, os Estados Unidos têm 50 Estados, com representação fixa no Congresso de 100 senadores e 435 deputados. Se forem criadas mais unidades da federação (nos E.Unidos), não haverá aumento do Parlamento, apenas a redistribuição das vagas. O Brasil tem 26 estados e 1 Distrito Federal. O Congresso abriga 513 deputados e 81 senadores. Aqui, ao contrário dos EUA, a configuração aumenta se houver novos estados. Em média, a Assembléia Legislativa de um pequeno Estado, com 24 deputados, consome R$ 110 milhões ao ano. Na maior parte, os projetos de criação de estados são antigos e apresentam lacunas. Nenhum deles, por exemplo, inclui um estudo detalhado sobre a viabilidade econômica e os custos da medida. A criação de um estado pressupõe a existência de um novo Executivo, um novo Judiciário e um novo Legislativo. Todos devem ser dotados de completa estrutura física, como prédios, veículos e equipamentos, e administrativa - governadores, secretários, servidores, juízes, promotores, deputados e assessores. As propostas tampouco apresentam solução para um problema crucial: quem arcará com os custos do plebiscito. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo". G1, AE.
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(*) Frase atribuída a Charles de Gaulle, general francês, proferida nos anos 60. ["Le Brésil n’est pas um pays sérieux.' (O Brasil não é um país sério)].