PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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sábado, setembro 18, 2010

EDITORIAL [In:] A CASA CAIU! E A ''VIZINHANÇA e EX-MORADORES'' DA CASA COMO FICAM ? II

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O polvo no poder

Quem é Erenice Guerra


A ficha da ministra da Casa Civil, sucessora de Dilma Rousseff, revela um histórico de casos polêmicos


Braço direito de Dilma Rousseff, Erenice Guerra, 51 anos, tornou-se ministra-chefe da Casa Civil em abril deste ano, quando Dilma saiu do posto para disputar a Presidência. Antes, tentou, sem sucesso, ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Superior Tribunal Militar (STM). Formada em direito, filiou-se ao PT em 1981.



Veja abaixo escândalos envolvendo a ministra:


Lobby na Casa Civil

setembro de 2010 Reportagem de VEJA revelou que o filho de Erenice, Israel Guerra, comanda, com ajuda da ministra, um esquema de lobby dentro da Casa Civil. Por meio do pagamento de uma “taxa de sucesso”, o filho da ministra facilita a aproximação entre empresários e o governo. Um empresário do setor aéreo relatou ter conseguido contratos de R$ 84 milhões nos Correios após pagar um percentual de 6% ao grupo de lobistas. Nesta segunda-feira, 13, um dos assessores da Casa Civil citados no esquema, Vinícius de Oliveira Castro, pediu demissão.

Em prol dos Sarney

agosto de 2009 A pedido de Dilma Rousseff, Erenice Guerra foi ao gabinete da então secretária da Receita Federal, Lina Vieira, para agendar uma reunião entre as duas. Na ocasião, Dilma pressionou Lina a encerrar uma investigação do Fisco sobre a família de José Sarney. Dilma negou o encontro. Lina revelou detalhes sobre ele, citando Erenice. As imagens do circuito interno de TV do Palácio do Planalto, que poderiam comprovar ou desmentir a reunião, sumiram, como revelou VEJA em julho de 2010.

Dossiê contra FHC

abril de 2008 Como secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra comandou a elaboração de um dossiê sobre gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso. O documento seria usado para chantagear políticos da oposição, em revanche às revelações de gastos de ministros de Lula feitas pela CPI dos Cartões Corporativos. O governo blindou Erenice e Dilma. A número 2 da Casa Civil sequer foi citada na sindicância interna sobre o caso.











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http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/quem-e-erenice-guerra
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EDITORIAL [In:] A CASA CAIU! E A ''VIZINHANÇA e EX-MORADORES'' DA CASA COMO FICAM ?

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Em VEJA desta semana

Filho de Erenice Guerra comanda esquema de lobby no Planalto

Reportagem de VEJA revela acordos milionários entre empresários e órgãos do governo.

Ministra facilitou esquema, que envolveu o pagamento de propina

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, participam da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em 26 de agosto de 2010
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, participam da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em 26 de agosto de 2010 (Sérgio Lima/Folhapress).

A edição de VEJA desta semana traz à tona um caso surpreendente de aparelhamento do estado. Sua figura central é Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, sucessora de Dilma Rousseff no cargo. A reportagem demonstra que, com a anuência e o apoio de Erenice, seu filho, Israel Guerra, transformou-se em lobista em Brasília, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de uma "taxa de sucesso". A empresa de Israel se chama Capital Assessoria e Consultoria. Não bastasse recorrer à influência da ministra para fazer negócios, a "consultoria" ainda tem como sócios dois servidores públicos lotados na Casa Civil.

“Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”, relata a VEJA Fábio Baracat, empresário do setor de transportes que, no segundo semestre do ano passado, buscava ampliar a participação de suas empresas nos serviços dos Correios. Baracat seguiu o conselho e aproximou-se de Israel, que, depois de alguns encontros preliminares, levou-o para um primeiro encontro com sua mãe. Nessa época, Dilma Rousseff ainda era a titular da Casa Civil e Erenice, seu braço direito. "Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando", conta Baracat, que teve de deixar para trás caneta, relógio, celular ─ enfim, qualquer aparelho que pudesse embutir um gravador ─ antes da reunião.

O empresário contratou os préstimos da Capital Assessoria e Consultoria, e passou a pagar 25 000 reais mensais, sempre em dinheiro vivo, para que Israel fizesse avançar seus interesses em órgãos do estado. Se os negócios das empresas de Baracat se ampliassem, uma "taxa de sucesso" de 6% seria paga.

Houve mais encontros com Erenice. No último deles, em abril deste ano, quando ela já havia assumido o ministério - o mais poderoso na estrutura governamental, sempre é bom lembrar - registrou-se um diálogo, no mínimo, curioso. Incomodada com o atraso de um dos pagamentos, disse Erenice: "Entenda, Fábio, que nós temos compromissos políticos a cumprir." A frase sugere que parte do dinheiro destinado a Israel Guerra era usada para alimentar o projeto de poder do grupo que hoje ocupa o governo.

O lobby de Israel Guerra, com patrocínio materno, trouxe dividendos para as empresas de Fábio Baracat. Nos dois meses que se seguiram ao último encontro com Erenice, ele obteve contratos no valor de 84 milhões de reais com os Correios. Estima-se, portanto, que a Capital Assessoria e Consultoria tenha embolsado algo em torno de 5 milhões de reais em todo o processo.

O polvo no poder - O esquema no alto escalão do governo também inclui Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e Stevan Knezevic, servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) hoje lotado na Presidência. Eles são parceiros de Israel Guerra. Como a Capital Assessoria e Consultoria tem sede na casa do proprio Israel, o trio recorre a um escritório de advocacia em Brasília para despachar com os clientes. Ali trabalha gente importante. Um dos advogados é Marcio Silva, coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Outro é Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra.

Em resposta à reportagem, a ministra-chefe da Casa Civil mandou um assessor informar que “o seu sigilo bancário está disponível para verificação”. (1)

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16/09/2010

às 12:18

Erenice Guerra deixa a Casa Civil


O braço direito de Dilma Rousseff não é mais a ministra-chefe da Casa Civil. Erenice Guerra escreveu sua carta de demissão nesta quinta-feira após cinco meses no comando da pasta. No final da manhã, Erenice se reuniu com o ministro das Comunicações, Franklin Martins, para redigir essa carta, que foi lida por um porta-voz, em Brasília, às 13 horas. Carlos Eduardos Esteves Lima, atual secretário-executivo da Casa Civil, vai assumir o cargo interinamente até a próxima semana, quando Lula deve anunciar quem ocupará a chefia da pasta.

Nos bastidores, fala-se em Miriam Belchior, secretária-executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para ficar à frente da Casa Civil. O presidente se reuniu nesta quinta-feira com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, também para discutir o caso.

Denúncias – A sucessora da candidata petista à Presidência não resistiu às denúnicas publicadas em VEJA desta semana, que revelaram que seu filho, Israel Guerra, comanda um esquema de lobby dentro da Casa Civil.

Por meio do pagamento de uma “taxa de sucesso”, o filho da ministra facilita a aproximação entre empresários e o governo. Israel é dono da empresa Capital Assessoria e Consultoria e marcava reuniões entre os interessados no negócio e a ministra para garantir sua influência no contrato.

Nesta quinta-feira, o jornal Folha de S.Paulo publicou nova denúncia contra o filho de Erenice Guerra. Segundo o empresário Rubnei Quícoli, Israel pedia 40.000 reais mensais para ajudá-lo a liberar um empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Aos olhos do Planalto e do PT, no entanto, o erro mais grave de Erenice foi relacionar o seu caso à campanha presidencial, dizendo que os ataques eram um ato de desespero de um candidato – o tucano José Serra – “já derrotado”. Todo o esforço da campanha de Dilma Rousseff era para manter dissociadas as questões da Casa Civil e do processo eleitoral. (2)

(Atualizada às 13h05)

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Escândalo na Casa Civil

Empresa revela que filho de Erenice cobrou propina para intermediar empréstimo junto ao BNDES

Uma informação divulgada nesta quinta-feira reforça a existência de um esquema de aparelhamento do estado montado sob a supervisão da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, revelado por VEJA em sua edição desta semana. Uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo revela que o filho da ministra, Israel Guerra, cobrou dinheiro de uma empresa para obter liberação de empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No sábado, VEJA havia revelado que, com a anuência da mãe, Israel transformou-se em lobista em Brasília, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo, mediante o pagamento de uma "taxa de sucesso".

A empresa EDRB revelou à Folha que, no ano passado, foi orientada a procurar a Capital Assessoria e Consultoria, empresa que Israel mantém em sociedade com dois servidores públicos lotados na Casa Civil, para destravar um projeto paralisado desde 2002 na burocracia federal. A EDRB pretendia instalar uma central de energia solar no Nordeste.

Após o contato com a Capital, representantes da EDRB foram recebidos por Erenice em audiência oficial na Casa Civil. Na ocasião, ela ainda ocupava o cargo de secretária-executiva da pasta, cuja titular era Dilma Rousseff, hoje candidata à Presidência pelo PT.

A empresa informou ao jornal que as condições para que o negócio fosse feito incluíam o pagamento de 40.000 reais mensais à Capital durante seis meses, além de uma comissão de 5% sobre o valor do empréstimo – o financiamento do BNDES chegaria a 9 milhões de reais. Sentindo-se chantageada, a EDRB decidiu cortar as relações com os lobistas. (4)


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(1) http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/filho-de-erenice-guerra-comanda-esquema-de-lobby-no-planalto

(2) http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/veja-acompanha-eleicoes-2010/erenice-guerra-deixa-a-casa-civil/

(3) http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/empresa-acusa-filho-de-erenice-de-cobrar-propina-para-intermediar-emprestimo-junto-ao-bndes
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