PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, abril 05, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] CARAVANA 39

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''COM AÇÚCAR E COM AFETO..." (Chico Buarque)

05/04/2013
Copersucar é líder global em açúcar


O Brasil é o maior supridor global de açúcar desde 1995, quando desbancou a União Europeia e a Austrália. Mas esse negócio sempre foi liderado por tradings multinacionais, tendo à frente a americana Cargill. Na safra atual, encerrada em 31 de março, a relação de forças mudou. A Copersucar, trading brasileira que já havia se tornado a primeira em etanol ao comprar a americana EcoEnergy no ano passado, assumiu a liderança mundial na comercialização de açúcar, com a venda de 8 milhões de toneladas. A Cargill, em segundo lugar, movimentou 7 milhões de toneladas.

Copersucar se torna líder global em açúcar

Por Fabiana Batista | De São Paulo


O Brasil é o maior fornecedor global de açúcar desde 1995, quando desbancou União Europeia e Austrália nas exportações da commodity. Esse negócio sempre foi liderado por tradings multinacionais, e há pelo menos dez anos a americana Cargill é quem dava as cartas. Na última safra (2012/13), encerrada em 31 de março, as forças mudaram. A brasileira Copersucar assumiu a dianteira desse mercado, em consequência de sua própria estratégia agressiva de expansão e também da decisão da Cargill de recuar nessa frente, ao menos temporariamente.


A Copersucar, que no fim do ano passado já havia se tornado a maior trading de etanol do mundo, ao comprar o controle da empresa americana EcoEnergy, comercializou 8 milhões de toneladas de açúcar na temporada encerrada em 31 de março, cerca de 1 milhão a mais que no ciclo anterior. Já a movimentação da Cargill, que chegou a 9 milhões de toneladas em 2011/12, caiu para cerca de 7 milhões de toneladas, segundo fontes de mercado. As mesmas fontes dizem que a decisão da múlti de recuar foi tomada após perdas registradas na operação.


"As equipes da empresa estão muito desfalcadas, tanto no Brasil como em Genebra [Suíça], onde fica o comando dessa área", disse um trader ao Valor. Em nota, a Cargill informou que sua estratégia está direcionada a negócios de maior rentabilidade, com foco em margem, e não apenas em volume comercializado. A companhia afirmou que segue líder em açúcar, mas não revelou os volumes movimentados.

Conforme fontes da área, a estratégia da Cargill mudou após a queda de 56% em seu lucro líquido no exercício 2012, que começou em junho de 2011 e terminou em maio do ano passado. Pesaram nesse resultado negativo perdas em açúcar e algodão. Essa teria sido a razão da saída do executivo líder da área de açúcar da múlti, Jonathan Drake, que estava há 26 anos na companhia.

Com Drake, saíram quase todos os "executivos-chave" da operação. "Quase todo o comando mudou. Na Suíça, tomaram a frente os traders de grãos. No Brasil, também houve uma debandada e o líder foi para uma concorrente", afirma uma fonte. No auge, a americana chegou a movimentar globalmente 12 milhões de toneladas. Apesar de ter operações com diversas commodities em todo o mundo, a Cargill origina no Brasil cerca de 70% do açúcar que movimenta. Estima-se que 30% do volume da empresa vem de entregas na bolsa - com a liquidação física de suas posições compradas.

Outra questão que pesou é a própria mudança do mercado brasileiro de produção e comercialização de açúcar: tradings viraram usinas e usinas se fortaleceram na venda direta ao destino. Estima-se que, só com a estratégia mais agressiva das concorrentes Louis Dreyfus Commodities e Bunge na compra de usinas de cana no Brasil - entre 2009 e 2010 - a Cargill tenha perdido "usinas-clientes" que lhe vendiam 1 milhão de toneladas de açúcar.

Além disso, a empresa perdeu espaço portuário. Ficou com metade da operação que tinha no Terminal de Açúcar do Guarujá (Teag) depois que a Dreyfus comprou a Santelisa Vale e levou junto a parte da trading Crystalsev no terminal. "Quando a sociedade no Teag era com a Crystalsev, quem operava era a Cargill. Com a entrada da Dreyfus, a americana ficou só com 2 milhões de toneladas de capacidade", diz outro trader.

O apetite menor da Cargill, cuja receita global total alcança US$ 133 bilhões, coincidiu com a maior agressividade da Copersucar, que deverá faturar R$ 16 bilhões na safra 2012/13. Nas últimas três safras, a brasileira expandiu sua originação de açúcar no Brasil de 5,2 milhões de toneladas (2009/10) para 8 milhões de toneladas (2012/11), com a produção garantida de suas sócias, que respondem por mais 85% do total.

A empresa ampliou a capacidade de seu terminal portuário de 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas e criou uma companhia de afretamento marítimo com a maior refinaria do mundo, a Al Khaleej Sugar (AKS), que lhe trouxe a vantagem logística que faltava. Também abriu recentemente uma subsidiária na China para ganhar mercado na Ásia, em compras e vendas de açúcar. "Temos um modelo de negócio com foco em açúcar bruto e que integra toda a cadeia, desde a produção, a logística e o destino", diz o presidente da Copersucar Paulo Roberto de Souza.

Os concorrentes reclamam que a brasileira tem uma estratégia agressiva de descontos aos clientes, sobretudo do VVHP, um açúcar bruto de maior qualidade e que hoje responde por um terço do volume exportado pela empresa. Mas a Souza rebate dizendo que a Copersucar está crescendo sem destruir margem. "Por estarmos em toda a cadeia, temos vantagens operacionais que os concorrentes não têm", explica.

Do total de 8 milhões de toneladas originadas em 2012/13 pela Copersucar, 6 milhões de toneladas foram embarcados ao exterior e 2 milhões, foram vendidos no mercado interno. Em 2013/14, a empresa pretende elevar seu volume total de açúcar para 9 milhões de toneladas. A Copersucar vende para as 12 maiores refinarias de açúcar do mundo sendo que, em algumas, é responsável por 60% a 70% do suprimento da commodity.
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INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA: O IPI COMO ''MÃO ÚNICA''

05/04/2013
Montadoras dependem do anabolizante tributário


A indústria automobilística mostrou resultados expressivos em março e espera um crescimento da produção de 4,5% em 2013, segundo o presidente da associação das montadoras (Anfavea), Cledorvino Belini. O que está em questão é se o quarto maior mercado do setor no mundo precisa de estímulos tributários para continuar produzindo, vendendo seus produtos e abarrotando o sistema viário.

Os números de março, distribuídos ontem pela Anfavea, são indicativos de uma distorção. A produção aumentou 39,2%, em relação a fevereiro, e 3,4%, em relação a março de 2012, mas os licenciamentos (ou seja, as vendas para os consumidores finais) evoluíram bem menos (respectivamente, +20,8% e -5,5%).

O resultado foi um aumento dos estoques nas montadoras e concessionárias, que passaram de 310,3 mil veículos, em fevereiro, para 330,5 mil, em março. Isso se explica por que, enquanto havia dúvida sobre a alíquota de IPI (que deveria aumentar), a indústria produziu mais. Mas no final do mês, quando já se prenunciava a prorrogação da redução do IPI (anunciada pelo ministro da Fazenda dia 30/3), consumidores adiaram a decisão de compra. A Anfavea admitiu que esperava um comportamento melhor das vendas de veículos em março. A entidade parecia prever que a regra do IPI fosse mantida.

Os argumentos do governo para manter os privilégios tributários são o peso do setor automobilístico na produção industrial e a geração de empregos. Entre fevereiro e março houve um pequeno recuo no número de empregados nas montadoras, de 152 mil para 151,9 mil, mas, em relação a março de 2012, esse número aumentou 4,8%. O benefício do IPI de fato fortalece o emprego nas montadoras. Os empregados do setor conquistaram situação de privilégio em relação aos das indústrias que não recebem incentivos fiscais.

O comportamento do mercado automotivo sugere a existência de outras distorções. Por exemplo, na comparação entre os meses de março de 2013 e 2012, houve uma queda de 26,9% na produção de motocicletas, segundo a entidade dos fabricantes (Abraciclo). A retração foi de 25,1% entre os primeiros trimestres do ano passado e deste ano.

Mais do que flutuações mensais do mercado de veículos leves, o aumento das vendas internas no atacado de máquinas agrícolas e automotrizes - de 18% entre fevereiro e março e de 29,6% entre os primeiros trimestres de 2012 e 2013 - é um fato positivo, indicando a disposição de investir.
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VIDAS SECAS

05/04/2013
Seca denuncia incompetência desde a monarquia


Diante dos chamados fenômenos climáticos extremos, já ficou entendido que, se é impossível evitá-los, o melhor a fazer é tomar medidas de precaução. É óbvio, mas não se aplica às secas no Nordeste. Mesmo que o conhecimento humano na meteorologia tenha avançado bastante, e seja possível fazer previsões com grande antecedência, a cíclica falta de chuvas na região parece sempre apanhar governos de surpresa.

Deve-se reconhecer que a atual seca, considerada a pior dos últimos 50 anos, demonstra grande poder de destruição de plantações e rebanhos. Mas ela já constava há tempos dos mapas de previsão dos especialistas. 
Não surpreende que o aparato burocrático criado para tratar de questões como esta se mostre lento, incapaz de formular e executar projetos no ritmo exigido pelos problemas. É uma característica do Estado. E quando formula, não executa.

O exemplo gritante é o projeto de transposição de águas do Rio São Francisco para irrigar o agreste. Discutido já na monarquia, na corte de D. Pedro II, o empreendimento sempre foi centro de intenso conflito político regional, até que, no segundo governo Lula, com Ciro Gomes no Ministério da Integração Nacional, o que estava nas pranchetas começou a se tornar realidade. Não por muito tempo. Mesmo com a participação de destacamentos de engenharia do Exército, frentes de trabalho foram paralisadas por falta de pagamento. Canais já construídos se deterioraram. Perda de tempo e dinheiro. 


Em Brasília, gosta-se muito de falar em "obras estruturantes". Pois esta é uma, e não recebeu a prioridade merecida. Venceu a tradição de se gastar mais na atenuação dos efeitos da seca - carros-pipa, Bolsa Estiagem etc. - do que em projetos de largo alcance. (Também é assim na Serra Fluminense.) 


Levantamento da ONG Contas Abertas constatou que, no ano passado, o programa Oferta de Água, do qual constam a construção de barragens, adutoras e a transposição do São Francisco, aparecia no Orçamento com uma dotação de R$ 3,4 bilhões. Porém, foi empenhado apenas R$ 1,9 bilhão, e gastos, de fato, R$ 406,9 milhões.

Quer dizer, obras para reter e transportar água no atacado ficam em segundo plano, enquanto o varejo dos carros-pipa deslocados para encher cisternas de quintal, entre outras ações fáceis de serem capitalizadas pelo coronelismo político, leva a parte do leão do dinheiro público.

A esta altura, não resta mesmo muito mais a fazer além de assistir as pessoas. Mas esta seca deveria servir de marco zero no enfrentamento da questão. Já existe conhecimento suficiente para se formular um programa sério, com metas de curto, médio e longo prazos, para enfrentar a seca. Teria, porém, de ser um projeto de Estado, não só de governos. 
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

05 de abril de 2013

O Globo

Manchete: De olho na inflação: Governo cortará imposto dos planos de saúde
Objetivo da desoneração é evitar impacto do reajuste das mensalidades nos índices de preços.

Equipe econômica negocia com empresas do setor um aumento menor em maio, em troca da redução de tributos de equipamentos hospitalares. Após subir 90%, tomate poderá ter alíquota de importação diminuída.

Depois de desonerar a cesta básica e prorrogar o IPI reduzido para carros, o governo mira agora os planos de saúde para tentar segurar a inflação. Como eles serão reajustados no mês que vem, a equipe econômica está preocupada com o impacto nos preços e negocia um aumento menor, em troca de desonerações. Entre as opções, está o corte de impostos de equipamentos hospitalares. Em 2012, o reajuste dos planos chegou a 7,93%. Outra preocupação é a disparada dos preços do tomate: 90% em 12 meses.

Remédio aumenta até 6,31%

O governo autorizou reajustes de 2,7% a 6,31% nos remédios com preço controlado. Antes do aval do Ministério da Saúde, distribuidoras já haviam repassado a alta. (Págs. 1 e 23)


Miriam Leitão: Viés dos juros 
Mantega admite que os juros podem subir, mas diz que os ciclos de alta serão menores que no passado. (Págs. 1 e 24)

Jardim Botânico: Saem os primeiros invasores do parque
Por ordem judicial, a primeira família de invasores do Jardim Botânico deixou ontem as quatro casas que ocupava irregularmente no parque. Durante todo o dia, porém, houve resistência, e uma barricada de troncos e pedras chegou a ser erguida na tentativa de impedir a remoção. A decisão da Justiça demorou sete anos para ser cumprida. (Págs. 1 e 17)


Paraísos fiscais: Vazamento expõe políticos
Com base em 2,5 milhões de documentos, um consórcio de jornalistas investigativos revelou nomes de donos de empresas e contas abertas em paraísos fiscais. Entre políticos, empresários e milionários de 170 países, aparecem o tesoureiro da campanha do presidente francês, o presidente do Azerbaijão e o premier da Geórgia. (Págs. 1 e 29)

Violência no Pará: Mandante do crime absolvido
A Justiça do Pará condenou dois acusados de matar os ambientalistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, em maio de 2011. Mas absolveu o homem apontado como mandante dos crimes, o que provocou protestos de ativistas de direitos humanos. (Págs. 1 e 3)
Colunista: Nelson Motta: Libertação de biografia acaba com aberração 
O projeto de lei aprovado na Câmara põe fim em aberração que deixou rastro de destruição na memória nacional. (Págs. 1 e 21)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Coreia do Norte leva míssil de médio alcance para costa
Movimento foi detectado pelos sul-coreanos, mas autoridades dizem que arma pode ser usada em testes

O governo sul-coreano confirmou ontem que a Coreia do Norte transportou para a costa leste um míssil de “alcance considerável”, mas sem capacidade de atingir a Ilha de Guam, território americano no Pacífico ameaçado por Pyongyang. O ministro de Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, acredita que a arma será usada em testes ou treinamento militar. “É possível que eles lancem uma provocação localizada.” O míssil foi transportado após a Coreia do Norte declarar que seu Exército está autorizado a atacar forças americanas com armas nucleares “pequenas, leves e diversificadas”. O embaixador do Brasil em Pyongyang, Roberto Colin, disse que o regime não quer a guerra, mas as armas nucleares são garantia de sobrevivência. (Págs. 1 e Internacional A8 e A9)

Roberto Colin
Embaixador do Brasil em Pyongyang

“A Coreia do Norte não é imprevisível, muito menos suicida.”

Análise: Walter Pincus
Controle nuclear

Os EUA deveriam tentar dissuadir os norte-coreanos de produzir mais material físsil. (Págs. 1 e Internacional A9)
‘O PIB para o povo é renda e emprego’, diz Mercadante
Com a tarefa de auxiliar a presidente Dilma Rousseff na articulação política, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) amenizou o PIB de 0,9% registrado no País em 2012, em entrevista a Vera Rosa e Marcelo de Moraes. “O emprego e a renda continuam crescendo.” Ele criticou o ex-presidente do BC Armínio Fraga, para quem a instituição está leniente com a inflação. (Págs. 1 e Nacional A4)
Feliciano vai depor no STF a portas fechadas
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), vai depor hoje aportas fechadas no STF. Ele é réu em processo por estelionato. A decisão, do ministro Ricardo Lewandowski, visa a “preservar a tranquilidade e intimidade” do deputado. O processo não tramita em segredo de Justiça, o que justificaria a medida. (Págs. 1 e Nacional A7)
EUA acusam o Brasil de protecionismo
O governo dos EUA está questionando o Brasil, ao considerar que o País pretende adotar medidas protecionistas no leilão de 2014 para a faixa de banda larga de 700 MHz. Para os americanos, o leilão de 2014 poderá arrecadar cerca de US$ 40 bilhões - 20 vezes mais que o leilão do 4G realizado em 2012 - e será uma das prioridades mundiais das empresas americanas. (Págs. 1 e Economia B1)
SP pode trocar multa de rodízio por advertência
A Câmara de SP aprovou, em primeira votação, a substituição da multa por desrespeito ao rodízio de veículos por advertência. A medida só valeria para quem não cometeu infração no último ano. A proposta deve ser vetada por Haddad. (Págs. 1 e Cidades C1)
Terreno da CSN onde vivem 2 mil está contaminado
Terreno cedido pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para construção de casas de funcionários em Volta Redonda está contaminado com substâncias potencialmente cancerígenas. Ao menos 750 dos 2,2 mil moradores têm de sair. (Págs. 1 e Vida A14)
Desembargador pedia dinheiro por ‘torpedo’ (Págs. 1 e Nacional A7)

Remédios têm aumento de preços (Págs. 1 e Economia B8)

Joseph Nye
Brics, tijolos sem cimento

Há 3 anos, disse que a sigla não se tornaria um grupo político importante e minha opinião se mantém após a última reunião. (Págs. 1 e Visão Global A10)
Dora Kramer
Além da imaginação

Algo de sobrenatural ocorre quando o Planalto é palco de desagravo de um dos varridos na dita ‘faxina ética’. (Págs. 1 e Nacional A6)
Ignácio de Loyola Brandão
Tour do congestionamento

São Paulo vai piorar, pois o governo endoidou e com medo da inflação está acabando com o IPI dos carros, e vai ser uma catástrofe. (Págs 1 e Caderno 2, D14)
Notas & Informações
Ameaça ao Tesouro

Congressistas agem como se o orçamento público fosse fonte de recursos para seus objetivos. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Um inocente morto e uma cidade ferida
O olho inchado, o ferimento na testa, as lágrimas... Karla Gonçalves, 22 anos, é sobrevivente de uma operação desastrada da Polícia Militar. No fim da noite de ontem, Karla e dois colegas voltavam da faculdade para casa, Na BR-070, em Ceilândia, um carro da PM com três militares a bordo emparelhou com o Fiat Uno que ela dirigia. Sem nada dizer, um deles apontou a arma e abriu fogo. O tiro atingiu de raspão a motorista e atravessou a cabeça de José Chaves Alves Pereira. O universitário, de 27 anos que estava ao lado de Karla, não resistiu. Ele tinha duas filhas, de 2 e de 6 anos, e deixa a mulher grávida de oito meses. A polícia afastou os PMs de atividades operacionais. Eles alegaram ter confundido o veículo com o de sequestradores. Especialistas em segurança classificaram a ação dos três de "bizarra" e disseram que eles deveriam estar presos pelo crime. (Págs. 1, 10 e 20)



Colegas criticam Feliciano por fechar sessões (Págs. 1 e 2)

Corrupção: Contas secretas expõem políticos e empresários
Lista revela nomes de governantes e de personalidades de vários países que mantêm dinheiro em paraísos fiscais. (Págs. 1 e 14)

Abertura da Copa tem chance real de ser no Mané (Págs. 1 e superesportes, 2 e 3)


Secretário faz uso privado de carro oficial
Vídeo ao qual o Correio teve acesso mostra Alessandro Teixeira. n° 2 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, chegando a academia de ginástica em veículo chapa branca. Ele está de roupa apropriada para atividades físicas, tênis e uma garrafa de água na mão. (Págs. 1 e 4)

Disputa com Vigão impõe perdas à Ceasa
Briga judicial por área pública no SIA onde funciona centro de compras do empresário Wigberto Tartuce gera prejuízo de R$ 7,2 milhões à empresa estatal. (Págs. 1 e 22)
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Valor Econômico

Manchete: Crédito se retrai nos grandes bancos
A oferta de crédito foi desapontadora no primeiro trimestre e os bancos já traçam um cenário pessimista para o ano. Entre os três maiores privados — Itaú, Bradesco e Santander —, a avaliação é que os desembolsos ficaram aquém do previsto de janeiro a março, comprometendo o desempenho do ano. Em 2012, a concessão de crédito privado cresceu 7%.

No início de 2013, as três maiores instituições financeiras privadas anunciaram que esperavam crescer entre 11% — piso para o Itaú—e 17%, topo da expectativa do Bradesco. Embalados pelo desempenho de 2012, os bancos públicos fizeram projeções menos conservadoras. O Banco do Brasil prevê que o estoque de crédito avançará de 16% a 20% e a Caixa Econômica Federal, 37,5%. (Págs. 1 e C1)


BC japonês faz aposta radical contra deflação
O Banco Central do Japão surpreendeu os mercados em sua primeira reunião sob o comando de Haruhiko Kuroda, tanto pela agressividade de seu programa de flexibilização monetária como pela amplitude das medidas. O objetivo é tirar o país do quadro deflacionário dos últimos 15 anos e, como efeito colateral, induzir a desvalorização do iene para impulsionar a economia.

A maior novidade foi a fixação de meta para a expansão da base monetária, que será duplicada nos próximos dois anos. O volume de títulos soberanos e os ativos de risco no balanço do BC também vão dobrar, para alcançar a meta de 2% de inflação. A base monetária passará de 28% para 55% do PIB, salto mais radical que o do Fed americano. (Págs. 1 e C16)

Copersucar é líder global em açúcar
O Brasil é o maior supridor global de açúcar desde 1995, quando desbancou a União Europeia e a Austrália. Mas esse negócio sempre foi liderado por tradings multinacionais, tendo à frente a americana Cargill. Na safra atual, encerrada em 31 de março, a relação de forças mudou. A Copersucar, trading brasileira que já havia se tornado a primeira em etanol ao comprar a americana EcoEnergy no ano passado, assumiu a liderança mundial na comercialização de açúcar, com a venda de 8 milhões de toneladas. A Cargill, em segundo lugar, movimentou 7 milhões de toneladas. (Págs. 1 e B14)
Tractebel e CPFL cobiçam Três Irmãos
O leilão de Três Irmãos, a maior usina do rio Tietê, construída pela Cesp, será um marco na história do setor elétrico - pela primeira vez, uma hidrelétrica antiga de grande porte retornará ao poder concedente e será relicitada. Ainda não foi definida uma data para o leilão, mas é possível que ele ocorra no fim do primeiro semestre ou início do segundo, de acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim.

Apesar das baixas tarifas fixadas, 70% menores que as cobradas pela Cesp até hoje, não devem faltar interessados nas usinas da estatal paulista, Fontes consultadas pelo Valor afirmam que as mais fortes candidatas à disputa são CPFL e Tractebel. Nos bastidores, as listas de potenciais interessadas também incluem a chinesa State Grid, a alemã E.On, sócia de Eike Batista na MPX, e o grupo Desenvix, que opera pequenas centrais hidrelétricas e eólicas. Mesmo a estatal mineira Cemig, que não aceitou os termos para a renovação das suas concessões, pode-: ria ter interesse nos ativos da Cesp, diz uma fonte. (Págs. 1 e B7)

PPP habitacional
O governo paulista espera publicar nas próximas semanas o edital da primeira parceria público-privada (PPP) habitacional do país, que prevê a revitalização de áreas degradadas no centro de São Paulo com a construção de 20,2 mil moradias. (Págs. 1 e A3)

Triunfo volta às urnas
Dono do maior PIB per capita do Rio Grande do Sul e de uma nada invejável tradição de corrupção eleitoral, o município de Triunfo volta domingo às urnas para escolher seu novo prefeito. (Págs. 1 e A5)
A inconfidência de Mujica
O presidente uruguaio, José Mujica, ridicularizou a presidente argentina, Cristina Kirchner, em evento no interior do país. Sem notar o áudio aberto, entre outras frases disse que "a velha é pior que o zarolho”, referindo-se ao ex-presidente Néstor Kirchner. (Págs. 1 e A14)
Investimentos do Pão de Açúcar
O Grupo Pão de Açúcar vai propor em assembleia geral de acionistas, no dia 17, um plano de investimentos de até R$ 2,022 bilhões para este ano. Se atingir esse montante, será 28,3% maior que o total aplicado em 2012 e recorde para a companhia. (Págs. 1 e B6)

Produção de motos recua
A produção brasileira de motocicletas caiu 26,9% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 131,2 mil unidades. No trimestre, a queda é de 25,1%, 381,7 mil unidades. (Págs. 1 e B10)
CSN será multada por contaminação
A Companhia Siderúrgica Nacional será multada em até R$ 50 milhões pela Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro por ter doado a funcionários, para a construção de casas, um terreno contaminado com substâncias cancerígenas. (Págs. 1 e B10)

Corrida pelo potássio
A Potássio do Brasil, controlada pelo grupo canadense Forbes & Manhattan, e a Verde Potash, controlada por brasileiros, têm planos para exploração de potássio no Brasil que, somados, poderão demandar investimentos de US$ 4,3 bilhões. (Págs. 1 e B16)

Ideias
Claudia Safatle

Com política fiscal expansionista e medidas macroprudenciais inócuas, restou a taxa de juros para combater a inflação. (Págs. 1 e A2)

Armando Castelar Pinheiro

O risco da antecipação da disputa eleitoral é tornar politicamente inviáveis mudanças necessárias na condução da economia. (Págs. 1 e A17)
Indicadores mostram estagnação alemã e recessão no euro (Págs. 1 e A15)

Transgênicos contra a lagarta
Uma missão de produtores brasileiros de soja irá à China tentar obter autorização para exportar soja transgênica com a tecnologia RR2, da Monsanto. A semente é resistente à praga da lagarta Helicoverpa. (Págs. 1 e B16)
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Estado de Minas

Manchete: Nas estradas mineiras, a tragédia é infinita
Levantamento do Estado de Minas mostra que de janeiro até ontem pelo menos 561 pessoas morreram em acidentes nas estradas federais e estaduais mineiras e no trânsito urbano de 21 cidades. São em média seis mortes por dia, ou uma a cada quatro horas, e as causas, para lá de conhecidas: estradas ruins, leis não cumpridas, imprudência e falta de fiscalização. O pior é que a carnificina não vai parar. Especialistas lembram que, pelo fato de as mortes não ocorrerem de uma só vez, como nas grandes tragédias, o impacto é diluído e o combate efetivo, adiado. No ritmo atual, até o fim do ano, mais de duas mil pessoas vão morrer. Como numa guerra, sem qualquer sinal de aceno da bandeira branca.

561 mortos em 3 meses

Número maior que os 427 mortos nos voos da Tam e Air France;

Mais que o dobro das 241 vítimas do incêndio em Santa Maria (RS);

Cinco vezes mais que os 108 óbitos por dengue no país em 2013.(Págs. 1, 17 e 18)


Seis denunciados por falso remédio
Ministério Público estadual denuncia seis pessoas ligadas à empresa Hipolabor, de BH, por adulteração de medicamentos e formação de quadrilha. Golpe foi descoberto em 2011 e penas para os crimes podem chegar a 18 anos. (Págs. 1 e 2)
Depoimento: Supremo reforça segurança para ouvir Feliciano (Págs. 1 e 3)


Judiciário: Criação de TRF em Minas vai agilizar ações (Págs. 1 e editorial, na 6)

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Jornal do Commercio

Manchete: Viadutos engavetados
Quase dois anos depois de anunciar quatro viadutos sobre a Agamenon Magalhães, governo deixou projeto de lado. Ordem de serviço do Ramal Agamenon do Corredor Norte-Sul foi assinada sem previsão dos elevados. (Págs. 1 e cidades 4 e 5)

Mais um “nó” com a lei das domésticas
Quem paga para alguém cuidar dos filhos terá compromissos de empregadora. Informalidade nas relações, porém, deve se tornar um obstáculo. (Págs. 1 e economia 4)
Remédios terão aumento de até 6,31%
Reajuste foi divulgado ontem, respeitando três faixas de medicamentos. Consumidor deve sentir a alta até o fim da próxima semana. (Págs. 1 e economia 1)
Acusado de mandar matar casal é absorvido
Júri no Pará condena executores de extrativistas, mas libera suspeito por falta de provas. (Págs. 1 e 9)

Obra pela metade
Lúcia Reis mostra acidente em cruzamento de Olinda que foi requalificado, mas não recebeu sinalização. (Págs. 1 e 15)
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Zero Hora

Manchete: Sistema sob suspeita liberou 121 mil alvarás de incêndio
Criado para agilizar a vistoria de edificações, software usado pelos bombeiros no Estado é definido no inquérito da boate Kiss como “falho, incompleto e simplificado”. O SIG-PI só não é adotado em Porto Alegre. (Págs. 1, 4 e 5)
Teto alto: Limite não segura preço de remédios
Reajuste máximo fixado pelo governo federal é insuficiente para evitar o aumento abusivo. (Págs. 1 e 29)
No vermelho: Tarso culpa Britto e Yeda pela crise
Governador reage a críticas do PMDB e justifica uso de depósitos judiciais. (Págs. 1 e 6)
Mujica ataca Cristina: “Esta velha é pior do que o caolho”
Sem perceber microfone ligado, uruguaio critica colega argentina e o marido morto. (Págs. 1 e 32)
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Brasil Econômico

Manchete: Seguro de risco em grandes obras deve atingir R$ 1 bilhão neste ano
Como o governo prevê investimentos públicos e privados de cerca de R$ 4 trilhões em infraestrutura até 2016, o mercado segurador está otimista e espera dar cobertura aos riscos de importantes projetos de engenharia que vão sair da gaveta. (Págs. 1 e 22)
“Falta entrosamento entre o governo e o setor privado”
Ex-presidente da consultoria global A.T.Kearney e autor do best-seller “World out of Balance”, o americano Paul Laudicina pede mais diálogo com os empresários e diz que o Brasil tem tudo para mudar de patamar. (Págs. 1 e 6)
Empresa de médio porte atrai gestoras
Trilha da Linx, de tecnologia, que recebeu aporte da General Atlantic, e chegou à bolsa, está sendo seguida por outras empresas de perfil semelhante. (Págs. 1 e 23)
Produção de veículos cresce 3,4% em março
Apesar dessa leve evolução, as vendas no mês passado caíram 5,5%, segundo a Anfavea. (Págs. 1 e 12)
Mineração ainda depende de sinal verde do Planalto
Novas regras serão baixadas por medida provisória, mas o texto aguarda aprovação de Dilma. (Págs. 1 e 7)
Japão combate a deflação com US$ 1,4 trilhão
Base monetária do país saltará para US$ 2,8 trilhões até 2014, quase o dobro do final de 2012. (Págs. 1 e 28)
Festa em Salvador
Na presença de Dilma Rousseff, a Bahia inaugura hoje a Arena Fonte Nova, uma das sedes da Copa das Confederações. (Págs. 1 e 4)
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