PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, março 29, 2013

PAIXÃO DE CRISTO



Jesus deu-se inteiramente a cada um de nós






Irmãos e irmãs, a cada ano somos convidados a acompanhar Jesus na Sua entrada em Jerusalém, quando se entrega  inteiramente a nós. Ele deu tudo, até o inimaginável, como podemos deduzir das palavras de Santo Agostinho: «Quem pode duvidar que Ele dará a vida aos Seus fiéis, quando já lhes deu até a Sua morte?» De fato, este é Jesus Cristo: doação em totalidade, ou seja, como Deus-Homem, entregou-se por amor ao Pai e a nós, no Espírito Santo!
Assim, a Igreja nos convida a seguir os passos de Jesus e entrarmos com Ele no Mistério do Amor Pascal. Com Ele também “entraremos” no Palácio de Pilatos, onde Cristo revelará uma verdade que precisa encontrar, a cada ano, uma resposta cada vez mais profunda, seja no âmbito pessoal, familiar, comunitário e social: «Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz» (Jo 18,37).
E diante da resposta de Pilatos: «O que é a verdade ?» (v. 38), lembro-me do filme “ A Paixão de Cristo” (dirigido por Mel Gibson), recomendadíssimo para este tempo também, o qual parece estar separado o seu roteiro ou argumento em duas partes: uma antes e outra a seguir à referida pergunta de Pilatos. Sendo que a segunda parte todo o filme tenta responder o que Jesus revelou como Verdade, a qual somente pode ser vinculada ao Amor. Ao meu ver, isso conseguiu estar em conformidade com a teologia joanina.
Retornando ao Manancial do Amor e da Verdade, percebemos, na Bíblia, que o processo de escuta está intimamente ligado à fé e ao ato de obediência. Aquela fé obediente que faltou a Pedro, o qual negou Jesus por medo do sofrimento; faltou também a Judas Iscariótes, que agiu como um descrente, ambicioso e desobediente, a ponto de trair o Senhor e sua vocação de apóstolo de forma premeditada (cf. Lc 14,10-11), mudando o sentido real de um beijo amigável: «Na frente, vinha um dos doze, chamado Judas, que se aproximou de Jesus para beijá-lo. Jesus lhe disse: “Judas, com beijo tu entregas o Filho do Homem?» (Lc 22, 47-48).
Assim, no mistério da Paixão do Senhor, os gestos a favor ou contra adquirem uma nova densidade, na qual os gestos completam e traduzem as palavras, sejam elas de vida ou de morte! Em nome de uma comunicação que esteve a serviço da prisão, sofrimentos, catástrofes, preconceitos, desequilíbrios, julgamento injusto, castigo cruel e morte do Inocente enviado pelo Pai das Misericórdias, estiveram os nossos pecados. Pois todo o mal de todos os tempos, lugares e povos recaíram sobre Ele, como já havia profetizado Isaías, quando ao Servo Sofredor: «Era o mais desprezado e abandonado de todos, homem do sofrimento, experimentado na dor, indivíduo de quem a gente desvia o olhar, repelente, dele nem tomamos conhecimento. Eram, na verdade, os nossos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores que levava às costas. E nós achávamos que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e massacrado. Mas estava sendo traspassado por causa de nossas rebeldias, estava sendo esmagado por nossos pecados. O castigo que teríamos de pagar caiu sobre Ele, com os Seus ferimentos veio a cura para nós» (cf. Is 53, 3-5).
De fato, o Bom Pastor, para ser o “Cordeiro que tiraria o pecado do nosso mundo” (cf. Jo 1,29), sujeitou-se a fazer-se até pecado, mas que nós livremente, por fé, esperança e amor, nos sujeitássemos à vontade salvífica e libertadora do amor e da verdade que libertam e transformam, como deu a entender o teólogo São Paulo: «Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos tornemos justiça de Deus»(2Cor 5,21).
Assim, pelos Seus méritos, um dia poderemos conhecer o cumprimento escatológico das promessas que, somente em Céus Novos e uma Terra Nova, serão verdadeiramente captadas por quem aqui viveu a força do amor de Deus: Mas como está escrito, “o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu» (1Cor 2,9).
Por isso, neste tempo propício de graça e dentro do Ano da Fé, podemos nos deixar abraçar pelo Amor de Cristo, o qual, segundo uma antiga canção, no auge de Sua Revelação pouco precisou falar: “Foi no Calvário que Ele, sem falar, mostrou ao mundo inteiro o que é amar…”.
O Papa emérito Bento XVI já havia apontado para esta realidade, capaz de gerar cristãos discípulos e missionários do Amor e da Verdade: «Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria» (BENTO XVI, Porta Fidei, nº 7).
Santa Páscoa a todos! Feito de amor e verdade!

Padre Fernando Santamaria 
– Comunidade Canção Nova


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quinta-feira, março 28, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] CACAU: ''SHOW'' DE INFLAÇÃO !!!













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OPOSIÇÃO: OS MEIOS E OS FINS (... a la Maquiavel ou não!)

28/03/2013
Dora Kramer


Meios e mensagem


Convencionou-se que o que falta à oposição ou a qualquer pessoa que venha a disputar o poder central com o governo do PT é "discurso".

Nesta concepção, a carência seria de mensagem. Não se leva em conta a força dos meios, como se não fossem estes que assegurassem o sucesso daquela junto ao público votante."

O governo tem tudo, sempre. De um para outro varia apenas o grau de pudor ou despudor em se utilizar do espaço em jornais, revistas, rádio, internet; dinheiro a rodo, diário oficial, cadeia nacional à disposição do freguês, poder de distribuir, ferramentas para fazer e desfazer "o diabo".

Sejamos francos: não foi falta de discurso, mas erro de estratégia o que levou o PSDB a não emplacar seu terceiro período na Presidência da República.

Da mesma forma não se pode dizer que a estabilidade da moeda tenha sido um "discurso" que elegeu Fernando Henrique Cardoso. O Plano Real foi fruto de uma decisão de governo que tinha o poder real e legal para executá-lo.


Na época, 1994, o PT tinha o "discurso" da denúncia de que o plano era meramente eleitoreiro, uma repetição do Cruzado. Mas, quem tinha os instrumentos que acabaram por desmentir os argumentos era o governo. 

No caso, Itamar Franco, de quem FH era sustentáculo político e ministro da Economia.


Sejamos claros: o "discurso" de Fernando Collor não teria ido a lugar algum não fosse o fracasso fragoroso do Plano Cruzado, a inflação nos píncaros, a popularidade do então presidente nas profundezas e, consequentemente, a desistência de José Sarney de tentar eleger sucessor de sua preferência.

Acabou sendo eleito aquele que o chamava de "batedor da carteira da História" e depois viria a se tomar um disciplinado bajulador de Sarney na presidência do Senado.

Palavrório, todo mundo tem. A questão é saber quem desperta a esperança e melhor "fazetório", quem representa expectativa de mais bem-estar. Em contrapartida depende também de o governo em curso ser ou não alvo de desesperança e desconforto.

Discurso, em verdade, é o de menos. O senador Aécio Neves relata o processo de destruição das relações entre União, Estados e municípios, o chamado pacto federativo; bate na tecla do desmonte da Petrobrás; aponta o descalabro na infraestrutura; denuncia o aparelhamento da administração pública.

Eduardo Campos, em outro tom, fala de tudo isso, ressalta os feitos dos governos petistas e diz que pode fazer "mais e melhor". Até slogan já tem.

Mensagem não falta e com ela se pode até conquistar prefeitos e governadores, mas seduzir o eleitorado é outra história. Depende muito mais do crédito no dia de amanhã a ser garantido por quem está no poder do que na aposta do certo pelo duvidoso baseada apenas no discurso.

Serve para encontros com empresários e políticos, mas não necessariamente vale para despertar subjetividades suficientes para eleger um presidente.
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Não sobra um. Doação eleitoral crime inafiançável? Foi o que propôs o ex-presidente Lula em debate no jornal Valor Econômico, ao defender o financiamento público de campanha.

O sistema carcerário não suportaria a demanda. Não fosse apenas uma tolice, a proposta poderia soar como um exagero proposital de quem tem culpa registrada nesse cartório - o mercado do caixa 2.

Este sim, é que mereceria mais rigor de legisladores, magistrados, governantes e partidos. O financiamento público, além de já existir na forma de recursos ao fundo partidário e renúncia fiscal às emissoras pela transmissão do horário eleitoral, não reduz a busca por mais recursos nem elimina a disposição dos doadores de agradar a futuras autoridades com poder de defender seus interesses.
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-- QUE REI SOU EU? -- O REI NÚ! (em seu reino de fantasia)

28/03/2013
Presidente permanente

A habitual fluência, surpreendente serenidade - deu apenas uma canelada no antecessor Fernando Henrique -e uma observação perspicaz sobre a atmosfera das audiências da sucessora Dilma Rousseff pontuaram a primeira grande entrevista do seu padrinho Luiz Inácio Lula da Silva a um jornal brasileiro, no caso o Valor, desde que desceu do Planalto. 

Desceu, as suas palavras deixam claro, apesar dos disfarces, apenas em sentido formal. Longe da jactância que foi a marca registrada dos seus pronunciamentos quando presidente, desta vez ele se esforçou para parecer menos do que é na esfera da política e do governo. 

A propósito da campanha sucessória, por exemplo, o articulador da formidável coligação para eleger Dilma em 2010 diz que prefere percorrer o País de palanque em palanque a "trabalhar nos bastidores". 

Perguntado se não se dedicará nem à costura de alianças, nunca antes terá sido tão modesto - e inverídico - ao responder: "Não precisa ser eu. O PT costura".

Nem por isso deixou de discorrer à larga, sem descalçar as sandálias da humildade, sobre a possível candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com quem ressaltou ter uma "amizade inabalável", e uma eventual iniciativa de sua parte para demovê-lo da ideia. "Não tenho procuração nem do Rui Falcão nem da Dilma para negociar qualquer coisa", devolveu, como se dependesse do presidente do PT para o que for. 

No mesmo tom, ao tratar da escolha do candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes, no quadro de uma aliança "além dos limites da esquerda", a exemplo daquela que construiu para Fernando Haddad, declarou-se, como que de olhos baixos, pronto a "dar um palpite, se o partido quiser me ouvir". 

Mas ao comentar a desavença entre o governador fluminense Sérgio Cabral, do PMDB, patrono da candidatura de seu vice Luiz Fernando de Souza, o Pezão, e o companheiro Lindbergh Farias, que também aspira ao Palácio Guanabara, deixou os eufemismos de lado.

"Na minha cabeça, o projeto principal é garantir a reeleição de Dilma", afirmou - o que significa que, se a protocandidatura do ex-presidente da UNE for um estorvo 110 Rio, não vingará. 

O mesmo se aplica aos demais Estados. No PT, de há muito que a única sentença que conta é a que sai da cabeça de seu nume tutelar. Para ele, vale o que ditou em 2010: "Não podemos permitir que a eleição de Dilma corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB". E isso depois de ter contado que dias atrás ligou para a presidente e lhe disse que tomasse cuidado "para não passar dos 100%", referindo-se aos seus altos índices de popularidade e folgada liderança nas pesquisas de intenção de voto. Ele contou também que, ao deixar o Planalto, "tinha vontade de dar minha contribuição para a Dilma, não me metendo nas coisas dela". E "acha" que conseguiu, "quando viajei 36 vezes depois de deixar o governo". Faz lembrar a quase lógica dos seus discursos de palanque.

Lula, evidentemente, não pode confessar a verdade conhecida de todos: que ele, pelo menos na sua cabeça, continua presidente - e não raro age como tal. 

Ainda que pareça sincero ao declarar que "nunca esse País teve uma pessoa que chegou na Presidência tão preparada como a Dilma" porque "ela conhecia (o governo) por dentro", diferentemente da situação dele próprio e de Fernando Henrique. (Nesse ponto, não resistiu e se cobriu de glórias: "Foi um grande acerto",) É tido e sabido, por exemplo, que ela só passou a receber empresários com certa frequência depois de instada por Lula, por mais que este dê a entender que a ficha da presidente caiu sem a sua interferência. Ele foi arguto, de toda maneira, ao chamar a atenção para um complicador das conversas de Dilma, além do seu estilo. "Homem fala coisa que mulher não pode falar, conta piada", observou, numa alusão ao que ele fazia, bem à brasileira, para desanuviar o ambiente nos encontros mais difíceis. É provável ainda que os homens não tenham o hábito de "perceber a mulher em um cargo mais importante". Seja como for, a avaliação positiva do governo Dilma, a julgar pela mais recente sondagem do Ibope, é praticamente a mesma entre homens e mulheres.
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BRIC's NO FOGO CRUZADO

28/03/2013
Ditador sírio pede ajuda ao Brics


O ditador sírio, Bashar Assad, enviou carta ao Brics com pedido de apoio
contra "terroristas" e ingerência dos EUA. O Brics evitou atribuir a ele culpa por crise.


Em carta, Assad pede ajuda a Brics, que evitam atribuir a ele culpa por crise


Iuri Dantas
Fernando Travaglini
Enviados especiais Durban, África do Sul


Após receber uma carta de Bashar Assad, os Brics reunidos ontem peio último dia em Durban pouparam o regime sírio de críticas mais duras e evitaram atribuir a Damasco a responsabilidade principal pela violência - que já dura dois anos e consumiu 70 mil vidas, segundo a ONU, citando cifras da oposição. Na mensagem aos cinco emergentes, Assad pediu apoio em sua luta contra "terroristas" e a ingerência de países árabes e dos EUA.

Anunciada horas depois, a declaração final da cúpula de Durban não diferencia o regime Assad dos grupos insurgentes e condena, de modo genérico, a "crescente violação dos direitos humanos". O texto ainda exige respeito à "independência da Síria" - recado aos países que apoiam, com armas e dinheiro, os rebeldes em luta contra a ditadura síria. Na terça-feira, a Liga Árabe deu carta-branca a seus integrantes, que querem ampliar o envio de armas aos insurgentes.

Os Brics pedem ainda que "todas as partes" envolvidas na guerra civil permitam que agentes humanitários tenham acesso de modo "imediato, seguro e completo" às zonas atingidas pela violência.

A inclusão desse trecho pode ser vista como uma vitória parcial do governo brasileiro, que vinha defendendo nos bastidores uma linguagem mais firme. Nas declarações sobre a crise síria, o Itamaraty vem atribuindo explicitamente a responsabilidade principal pela tragédia ao regime Assad. A mesma posição consta do último relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a Síria, organizado pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro.

Após um encontro bilateral, os presidentes sul-africano, Jacob Zuma, e russo, Vladimir Putin, foram questionados se pressionariam o regime de Damasco a permitir o acesso da ONU a zonas de conflito. Zuma silenciou, enquanto o líder de Moscou - principal aliado de Damasco entre as grandes potências - disse: "Pensaremos sobre isso". Os Brics são formados por Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul.

Sinal de Damasco. 
A carta de Assad pedindo apoio dos Brics foi enviada ao governo sul-africano, na presidência rotativa do bloco emergente, O comunicado, segundo fontes. diplomáticas, não foi lido nem debatido formalmente pelos chefes de Estado.

"(O fim da violência) exige uma clara determinação internacional para secar as fontes do terrorismo e parar seu financiamento e armamento", afirmou o presidente na carta, lida pela TV estatal síria. Segundo Assad, a Síria é alvo de "atos de terrorismo patrocinados por países árabes, ocidentais e da região". O ditador sírio pediu aos líderes dos Brics que trabalhem "para o fim imediato da violência de modo a garantir o sucesso de uma solução política".

Reunida em Doha, a Liga Árabe determinou ontem que "é direito de todo Estado-membro" do bloco dar apoio aos rebeldes sírios "com todos os meios necessários para que eles possam se defender, incluindo meios militares". A cadeira da Síria na reunião está sendo ocupada pelos rebeldes, e não pelo governo Assad.

Ontem, a Coalizão Nacional Síria, que reúne a oposição a Damasco, conseguiu mais uma vitória, ao abrir sua primeira "embaixada" no exterior, no Catar.
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MERCADO: O BODE EXPIATÓRIO (alguém tem que levar a culpa)

28/03/2013
Dilma acusa mercado de manipulação


Declaração da presidente de que o combate à inflação não pode sacrificar o crescimento provocou queda de juros.

Foi manipulação, diz Dilma 


Declarações feitas ontem pela presidente Dilma Rousseff provocaram alvoroço no mercado financeiro e alimentaram entre investidores a impressão de que  o governo estaria sendo mais tolerante com a inflação. 

Dilma afirmou que não aceita adotar estratégias para conter a alta de preços que resultem no esfriamento da atividade econômica. Ao tomar conhecimento da repercussão da entrevista, ela escalou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para esclarecer o que classificou de um equívoco, mas acusou o mercado de ter alterado deliberadamente o sentido de suas palavras. “Foi uma manipulação inadmissível de minha fala. O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo”, assegurou

“Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento, até porque, nós temos uma contraprova dada pela realidade”, disse a presidente em Durban, na África do Sul, onde participou da reunião dos Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e pelo país sul-africano. “Nós tivemos baixa expansão econômica no ano passado, e a inflação aumentou, porque houve um choque de oferta devido à crise. Um dos fatores era externo”, acrescentou. Em 2012, a economia brasileira cresceu apenas 0,9%, mas a inflação subiu para 5,84%, ficando bem acima do centro da meta de 4,5%. “Esse receituário que quer matar o doente, ao invés de curar a doença, é complicado. Eu vou acabar com o crescimento no país? Eu acho que essa é uma política superada”, assinalou.

No mercado financeiro, a fala da presidente foi interpretada como um aviso de que, ao contrário do que o Banco Central vem sinalizando, o governo não está tão disposto a aumentar os juros para segurar o ímpeto do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que atingiu 6,31% no período de 12 meses até fevereiro passado, ameaçando romper o limite de tolerância de 6,5%. As taxas das operações futuras caíram na abertura dos negócios e intensificaram a queda depois que a entrevista de Dilma pipocou nas agências de notícias. Os juros dos contratos com vencimento em julho terminaram o dia em 7,13% ao ano, ante 7,17% na véspera. As operações com liquidação em janeiro de 2014 recuaram de 7,78% para 7,74%.

Compromisso
A redução das taxas acabou por comprometer o trabalho do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que, nas últimas semanas, vinha procurando direcionar as expectativas dos investidores ao garantir que não vai hesitar em elevar os juros se os índices de preços continuarem a piorar. O simples discurso do presidente do BC já vinha provocando a elevação das taxas de juros no mercado, antecipando os efeitos de uma futura alta da taxa básica, a Selic. A fala de Dilma, porém, reverteu esse quadro.

Para tentar desfazer o estrago, Tombini, que também participou do encontro dos Brics, conversou com agentes do mercado e formadores de opinião, no Brasil, para reiterar o compromisso com o controle da inflação. Na versão do comandante da autoridade monetária, Dilma teria dito que o governo não vai sacrificar o crescimento “porque isso não é necessário”. “Em relação à política de juros, quem fala é o BC”, disse ele, segundo um de seus interlocutores.

Dólar cai 0,30%
com ação do BC


Depois de o Banco Central intervir no mercado, com uma operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, a divisa norte-americana mudou de trajetória e passou a operar em queda. No pregão de ontem, fechou em baixa de 0,30%, negociada a R$ 2,010 na venda. A entrada da autoridade monetária no mercado reforçou a percepção dos investidores de que existe uma banda cambial entre R$ 1,95 e R$ 2,00. Já a Bolsa de Valores de São Paulo, na contramão do mercado internacional, fechou o dia em alta de 0,65%, puxada pelos papéis da PDG Realty e da OGX.
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... A SERVIR A DOIS SENHORES (II)

28/03/2013
Feliciano parte para o ataque

Em esforço para tentar consolidar o controle da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) mandou prender manifestante, proibiu protestos no colegiado e disse que "talvez, a boa mão de Deus" o levou à presidência do órgão. Em nova confusão, outro manifestante foi detido e um grupo tentou invadir o gabinete do parlamentar. Ontem, o PSC revidou a pressão petista para que Feliciano renuncie e acusou o PT de falso moralismo, pois mantém dois mensaleiros, condenados pelo STF, na Comissão de Constituição e Justiça

Em busca de autoridade

Feliciano manda prender manifestante e restringe acesso a comissão; PSC ataca petistas

Evandro Éboli
Jailton de Carvalho

Novo tumulto. Seguranças prendem Marcelo Oliveira, manifestante que acusou Marco Feliciano de racismo e tinha cartaz contra a permanência do deputado em comissão direitos humanos


BRASÍLIA 
Na tentativa de se manter no comando da Comissão dos Direitos Humanos, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) mandou prender manifestante, trocou de plenário e esvaziou a sala, proibindo protestos no colegiado. Ao encerrar a primeira reunião da comissão que conseguiu presidir de fato, Feliciano disse que está ali graças às mãos de Deus. Ontem o dia foi de nova confusão, e, pela primeira vez, integrantes dos movimentos LGBT tentaram invadir o gabinete de Feliciano, sendo contidos pelos seguranças.

O primeiro tumulto começou quando a comissão ouvia o deputado estadual paulista Fernando Capez (PSDB) sobre a situação dos torcedores corintianos presos na Bolívia. O manifestante Marcelo Regis Oliveira, de um grupo LGBT de Brasília, protestava e disse que Capez estava sentado ao lado de um deputado racista, em referência a Feliciano. Imediatamente, o presidente da comissão determinou a seguranças que o retirassem da sala.

- Segurança, aquele rapaz de barba. Me chamou de racista. Racista é crime pelo Código Penal. Ele vai ter que provar isso e vai sair preso daqui - disse Feliciano, dando início à confusão generalizada.

O deputado, então, decidiu mudar de plenário e vetou a presença de manifestantes na audiência pública que tratou da contaminação por chumbo de parte da população de Santo Amaro da Purificação (BA), problema que teve origem na década de 1960. Antes de trocar de plenário, Feliciano enfrentou os manifestantes:

- Vocês não respeitam os direitos humanos. Isso aqui não é a casa da baderna. Não aceito pressão. Podem gritar, podem espernear. Deus é bom.

Grupos favoráveis e contrários a Feliciano se aglomeravam na porta do plenário. Os evangélicos cantavam músicas religiosas, enquanto os manifestantes do movimento LGBT protestavam contra o deputado, separados por seguranças da Câmara. Antes de iniciar a sessão, Feliciano recebeu os cinco convidados para a audiência, alguns representantes de ministérios.

- Vivemos um momento ímpar da democracia. Os senhores puderam constatar o nível de democracia aplicado por um segmento (LGBT). Eles nem param para nos ouvir e impedem nossa entrada. Agradeço o esforço e coragem de virem até aqui - afirmou Feliciano.

O deputado Nilmário Miranda (PT-MG) pediu a palavra antes dos convidados:

- A solução é uma só: a saída do Feliciano. Não sei qual seu objetivo. Fui contra sua presença desde o primeiro dia, desde que seu nome despontou como possível presidente.

Líder do PSC diz que PT tem falso moralismo

Com o PSC e Feliciano irredutíveis, o clima esquentou entre parlamentares da legenda e do PT. Depois de ouvir críticas a Feliciano de dois deputados petistas no plenário, que condenaram a retirada do manifestante, o líder do PSC, André Moura (SE), em discurso, criticou o partido da presidente Dilma Rousseff por ter indicado dois condenados pelo mensalão - José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP) - para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

- O que me chama mais a atenção são os deputados do PT que vêm aqui criticar a Comissão de Direitos Humanos. Já que são tão moralistas, por que não serem moralistas, por exemplo, com a Comissão de Constituição e Justiça? Por que não pegar um espelho e olhar para si mesmo e perguntar: por que o PT indica para a CCJ dois mensaleiros condenados pela mais alta Corte deste país, o STF? - indagou André Moura.

Com toda a polêmica, Marco Feliciano diz acreditar ter dado à comissão uma visibilidade inédita. No final da audiência pública, ele se disse emocionado com o relato sobre o drama da contaminação de pessoas por chumbo em Santo Amaro. E aproveitou para atacar seus críticos.

- O senhor (porta-voz das famílias contaminadas) representa pessoas que nessa comissão não tiveram vez e voz. Se vocês ficassem gritando pelos corredores e se impedissem alguma sessão de funcionar (uma alusão aos manifestantes que o criticam), teriam sido atendidos - disse Feliciano, que completou: - Até ontem essa comissão era desconhecida. Talvez tenha sido a boa mão de Deus que nos colocou aqui, para mostrarmos as boas coisas. Com tantos deputados presentes (quatro ao todo) me sinto realizado. Quebramos uma barreira e demos uma lição - disse Feliciano.-

Expulso da primeira reunião na comissão, um grupo de cerca de 50 manifestantes tentou, sem sucesso, invadir o gabinete do deputado Feliciano, em um dos prédios anexos da Câmara. Em meio aos protestos, o servidor público Alysson Prata, de 21 anos, foi detido e levado para uma sala da delegacia de polícia da Câmara. Prata, depois de prestar depoimento, fez exame de corpo de delito e disse que foi agredido por um segurança, que o teria agarrado pelo braço esquerdo enquanto negociava com o chefe da segurança para impedir a invasão do gabinete. 

O manifestante relatou que foi surpreendido pelos agentes. E um deles teria gritado:

- Prende esse veado - sustenta Prata.

A Polícia Legislativa informou que vai investigar a suposta calúnia contra Feliciano e apurar se houve abuso da segurança.

Na pressão pela renúncia, integrantes da ONG Avaaz, que faz campanhas virtuais, entregaram ontem à cúpula do PSC 455 mil assinaturas eletrônicas em apoio à petição que pede a saída de Feliciano da comissão. A Rede Fale, integrada por organizações evangélicas, entregou mais de 19 mil assinaturas virtuais e um documento assinado por 273 líderes evangélicos de todo Brasil com o mesmo pedido.
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... A SERVIR A DOIS SENHORES (O Estado só é ''laico" quando há interesses escusos...)

28/03/2013
A assembleia de Deus

Apesar do caráter laico da Casa, deputados estaduais têm usado auditório da Assembleia Legislativa do Rio para a celebração de cultos e missas

Assembleia também de Deus

Cerimônias católicas e cultos evangélicos nas instalações da Alerj causam polêmica

Natanael Damasceno

Momento de fé. Grupo de funcionários e visitantes participa de um culto evangélico, no auditório da Assembleia Legislativa, comandado pela ex-deputada Edna Rodrigues

Casa do povo

Uma reunião movimentou o auditório Senador Nelson Carneiro, no sexto andar do prédio anexo da Assembleia Legislativa do Rio, ontem à tarde. 

Com cerca de um terço do espaço ocupado, o lugar foi palco de discussões sobre temas díspares, como o significado da Páscoa e o papel da mulher na sociedade. Os assuntos, precedidos da exibição de um filme sobre a celebração cristã, chamaram a atenção das 36 pessoas que participaram do evento com fervor. O grupo, no entanto, formado por funcionários do Parlamento, assessores de deputados e visitantes, não estava numa audiência pública. Tampouco estava de uma das reuniões das comissões da Casa. Todos participavam de um culto evangélico conduzido pela ex-deputada Edna Rodrigues e pelo pastor Joel Vilon da Costa. Prática antiga, os eventos religiosos no espaço legislativo têm incomodado parlamentares, que ressaltam a laicidade da instituição. E, seja nos bastidores da Casa ou nas ruas, alimentam uma polêmica: se o Legislativo é laico, esse tipo de manifestação é constitucional?

Procurador regional da República e professor de direito constitucional da Uerj, Daniel Sarmento afirma que essa prática, também adotada por um grupo católico ligado à deputada Miriam Rios (PDT), vai contra o que determina a Carta Magna:

- Uma coisa é você fazer um culto num local público, como um parque. Outra coisa é você fazer isso num local como o Parlamento, onde o espaço deveria ser usado para discussões de interesse público.

Atualmente organizados sob a responsabilidade da deputada Graça Pereira (PSD), os cultos evangélicos acontecem todas as quartas-feiras há pelo menos nove anos. Edna Rodrigues, pastora da Igreja Universal, que conduziu o encontro de ontem à tarde, conta que eles começaram a acontecer devido ao interesse de um grupo de parlamentares na oitava legislatura da Casa (entre 2003 e 2006).

- Fizemos um requerimento ao então presidente da Casa, Jorge Picciani, e não houve qualquer manifestação contrária - afirma.

Edna, que perdeu o mandato em 2006, explicou ainda que hoje cada reunião é patrocinada por um deputado da extensa bancada evangélica da Casa - segundo a Alerj, pelos menos dez dos 70 deputados estaduais professam a religião - e organizada pelo pastor Vilon da Costa, assessor parlamentar de Graça Pereira.

- Cada reunião tem um responsável, que nem sempre vem aqui. Alguns nem são evangélicos - explica a pastora Edna Rodrigues.

Ela, Vilon da Costa e Graça Pereira rebatem as acusações de que atrapalham a atividade parlamentar. Dizem que ocupam o espaço na hora do almoço e que não usam dinheiro da Assembleia para realizar os encontros. No entanto, os parlamentares contrários à prática afirmam que já tiveram dificuldade para agendar discussões de interesse público devido à extensa agenda dos eventos religiosos. De acordo com a mesa diretora, pelo menos dez encontros aconteceram no local nos últimos dois meses.

E, na semana que vem, haverá mais três: o culto dos evangélicos na quarta-feira, o encontro católico na quinta-feira e uma missa na terça-feira à tarde.

- Só comecei a organizar os encontros católicos depois que meus eleitores vieram a mim com o pedido. E não fiz isso sem consultar a mesa diretora e a Arquidiocese. A missa de terça-feira, por exemplo, deve ser celebrada pelo próprio Dom Orani (arcebispo do Rio) - argumenta Miriam Rios. - E nos últimos dois anos, apenas duas vezes cancelamos um encontro porque alguém precisou do espaço. A prioridade são os eventos da Casa.

Graça Pereira também se defende:

- As pessoas trabalham aqui e a gente percebe que, quando estão ansiosas, buscam conselhos. Por isso, sentimos a necessidade do espaço, semelhante ao que existe em instituições como a Polícia Militar e o Tribunal de Justiça.

O procurador Daniel Sarmento, porém, lembra que a Casa representa um dos poderes do Estado. Presidente da Alerj, o deputado Paulo Melo disse, por meio de sua assessoria, que o auditório não é um espaço da Casa usado só para eventos religiosos e que eles acontecem apenas quando não atrapalham a agenda política.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

28 de março de 2013
O Globo

Manchete: Sem prazo para o Engenhão: Rio só terá grande estádio com Maracanã
Pela primeira vez, final do Campeonato Carioca será realizada fora da cidade.

Estudo para apontar soluções pode levar até dois meses. Volta Redonda receberá clássicos e jogos decisivos.

O torcedor carioca ficará sem frequentar um grande estádio até a reabertura do Maracanã, em 2 de junho, no amistoso entre Brasil e Inglaterra, às vésperas da Copa das Confederações. Até lá, os clássicos e as partidas decisivas do Estadual, incluindo a final, que pela primeira vez na história será disputada fora do Rio, serão jogados no Estádio Raúlino de Oliveira, em Volta Redonda. O Engenhão ficará fechado, no mínimo, entre um e dois meses, tempo estimado pelos engenheiros somente para encontrar soluções para os danos na cobertura. Segundo relatório entregue à prefeitura, o problema foi causado pelo deslocamento maior que o previsto dos arcos. (Págs. 1 e caderno esportes)

EUA: Corte se inclina para gays 
Manifestantes pró-casamento gay fazem um protesto diante da Suprema Corte dos EUA, em Washington. A maioria dos juízes do tribunal deu indicações ontem de que derrubará a Lei de Defesa do Casamento. A legislação define tal união como apenas entre homens e mulheres e priva casais gays dos mesmos benefícios dos heterossexuais em nível federal. Ao questionar a competência da União para legislar sobre o tema, os quatro magistrados progressistas tiveram o apoio do juiz que normalmente serve de fiel da balança nos embates com os quatro conservadores. (Págs. 1 e 28)


Feliciano parte para o ataque
Em esforço para tentar consolidar o controle da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) mandou prender manifestante, proibiu protestos no colegiado e disse que "talvez, a boa mão de Deus" o levou à presidência do órgão. Em nova confusão, outro manifestante foi detido e um grupo tentou invadir o gabinete do parlamentar. Ontem, o PSC revidou a pressão petista para que Feliciano renuncie e acusou o PT de falso moralismo, pois mantém dois mensaleiros, condenados pelo STF, na Comissão de Constituição e Justiça. (Págs. 1 e 3)

A assembleia de Deus
Apesar do caráter laico da Casa, deputados estaduais têm usado auditório da Assembleia Legislativa do Rio para a celebração de cultos e missas. (Págs. 1 e 8)

Ataque histórico afeta internet
Um ataque de hackers a um grupo inglês que combate spam deixou a internet lenta em várias partes do mundo. A ação é seis vezes mais agressiva que a usada para derrubar bancos. Cinco países abriram investigação: empresa holandesa é suspeita. (Págs. 1 e 25)


Curto-circuito: Dilma fala de inflação e juro cai
Após afirmar que não sacrificará o crescimento do país para conter a inflação e ver a taxa de juro futuro recuar, a presidente Dilma disse que suas declarações foram “manipuladas" por "agentes de mercado". (Págs. 1 e 19)

Novos direitos: Doméstica: custo de demissão dobra
Com a lei das domésticas, o custo de demissão poderá dobrar, dizem especialistas. Sem justa causa, a dispensa fará o patrão pagar 40% sobre o saldo do FGTS. Mas a indenização do Fundo de Garantia ainda depende de regulamentação. (Págs. 1 e 21)

Transplante: Rio retoma cirurgias
O Hospital Estadual da Criança começa a fazer semana que vem transplantes de fígado e rim em pacientes infantis.

O serviço entrou em colapso no ano passado, com a interrupção das cirurgias no Hospital Federal de Bonsucesso. (Págs. 1 e 18)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma vê manipulação em crítica à fala sobre inflação 
Governo tenta neutralizar comentário da presidente sobre combater preços com baixo crescimento

A declaração da presidente Dilma Rousseff, na reunião dos Brics, em Durban, de que reduzir o crescimento econômico para conter a inflação é “uma política superada” provocou nervosismo no mercado financeiro, levando a uma pressão de baixa dos juros futuros. O governo passou o dia tentando neutralizar as expectativas negativas geradas pelo comentário. O presidente do BC, Alexandre Tombini, buscou o Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, e disse que a interpretação de que o governo pretendia ser tolerante com a inflação estava equivocada. Ele ressaltou que fazia o esclarecimento a pedido de Dilma. Mais tarde, a presidente chamou os jornalistas para se queixar de que houve “manipulação” de suas declarações, versão que também constava do blog do Palácio do Planalto. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Análise: Celso Ming

Desmentidos

Talvez a questão mais relevante seja o fato de que Dilma tem dado motivos para que agentes econômicos tendam a achá-la mais tolerante com a inflação. (Págs. 1 e B2)

Fotolegenda: Receita. Dilma (com Tombini ao fundo) disse que não quer 'matar doente'

CNJ eleva gastos, mas tem problemas ‘de tribunais'
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) gastou mais de R$ 1 milhão em 2012 com mudanças de servidores. Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que o auxílio-moradia subiu de R$ 355 mil, em 2008, para R$ 900 mil no ano passado. Ao mesmo tempo, reproduz problemas dos tribunais, como morosidade nos processos e inchaço da máquina. O CNJ diz que despesas são “resultado do desenvolvimento de programas em âmbito nacional”. (Págs. 1 e Nacional A6)

Ajuda de custo supera R$ 60 mil

Cada juiz do CNJ recebe ajuda de custo que pode superar R$ 60 mil para a mudança para Brasília e tem direito a duas passagens aéreas por mês. (Págs. 1 e A6)
Feliciano manda prender ativista
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), teve mais um dia tumultuado ontem. Em meio a pedidos para que deixasse o cargo, ele mandou Polícia Legislativa prender um manifestante que o acusou de racismo, trocou a audiência de sala e restringiu a entrada do público. Seguranças chegaram a prender outro ativista, depois liberado. Diferentemente da semana passada, quando saiu em 8 minutos, Feliciano ficou durante toda a audiência e discursou em defesa da condução dos trabalhos. “Democracia é isso. Talvez seja preciso tomar medidas.” Ativistas entregaram petição online com mais de 455 mil assinaturas pedindo a saída de Feliciano. Ele reafirmou que não renuncia “de jeito nenhum”. (Págs. 1 e Nacional A4)
Índice de falhas mais que dobra no Metrô de SP
Dados obtidos pelo Estado mostram que o número de falhas no Metrô de São Paulo mais do que dobrou em três anos. Em 2010, houve 1,51 incidente notável a cada milhão de quilômetros percorridos. Em 2012, foram 3,31. Com 4,14 interferências, a Linha 3-Vermelha (Itaquera-Barra Funda), a mais lotada, foi a que teve o maior crescimento de falhas. Há três anos, o índice era de 1,2. Ontem, um incidente afetou a circulação dos trens no ramal. (Págs. 1 e Cidades C1)
Mala perdida terá indenização na hora
A Anac decidiu que as empresas terão de pagar R$ 300, na hora, para quem tiver bagagem extraviada em qualquer voo. O prazo para que a mala seja localizada caiu de 30 para sete dias. (Págs. 1 e C3)

Ditador sírio pede ajuda ao Brics
O ditador sírio, Bashar Assad, enviou carta ao Brics com pedido de apoio
contra “terroristas” e ingerência dos EUA. O Brics evitou atribuir a ele culpa por crise. (Págs. 1 e Internacional A8)

Haddad quer saúde privada na periferia
O prefeito Fernando Haddad (PT) quer levar postos de saúde privados à periferia de SP. A ideia é incentivar empresas do setor a instalar leitos, laboratórios e consultórios. (Págs. 1 e Vida A12)
‘Ciberataque’ gigante deixa internet lenta (Págs. 1 e Economia B15)

FHC oficializa sua candidatura à ABL (Págs. 1 e Nacional A7)

Esportes: ‘A CBF é um cartel’
Em entrevista a Silvio Barsetti, o deputado Romário (PSC-RJ) fez duras críticas à cúpula da CBF e chamou o vice-presidente Marco Polo Del Nero de chefe do “cartel" da entidade. Romário diz que o Brasil nunca será potência olímpica e que a interdição do Engenhão retrata o legado do Pan. (Págs. 1 e E4)
José Serra 
O MEC deve desculpas

Em vez de oferecer explicações esfarrapadas sobre os problemas nas provas do Enem, o MEC precisa pedir desculpas a milhões de estudantes. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Demétrio Magnoli
O bigode de Angela Merkel

A “ditadura” exercida pela “troika” - União Europeia, Banco Central Europeu e FMI - sobre os governos nacionais não deriva da vontade alemã. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Presidente permanente

Lula mostrou em entrevista que desceu apenas em sentido formal do Planalto. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Patrões de domésticas vão ter compensações
As despesas de quem tem empregados em casa vão aumentar, a partir de terça-feira, quando será promulgada a Proposta de Emenda à Constituição n° 68/2012. A nova legislação concede a esses trabalhadores direitos semelhantes aos dos assalariados da iniciativa privada. Temendo demissões, governo estuda medidas para compensar a elevação dos gastos dos empregadores. Entre elas, redução de 12% para 7% na contribuição ao INSS e a diminuição na alíquota do FGTS; hoje de 8%. Um ponto, porém, está definido: nas demissões sem justa causa, patrões ficarão livres do adicional de 10% de multa, arcarão apenas com os 40% tradicionais. Para quem já recolhe INSS, paga férias e 13°. Especialistas estimam que a elevação nos gastos será, em média, de 10%. (Págs. 1, 9 e 10)


Até quando?
Acusado de homofobia, o deputado federal Marco Feliciano voltou a enfrentar protestos enquanto presidia a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Chamado de racista, ele mandou prender o manifestante, que deixou a sala gritando: "Sou gay, sou preto, sou pobre". Nos EUA, a Suprema Corte deu sinais de que reconhecerá como legal o casamento entre pessoas do mesmo sexo. (Págs. 1, 2 e 16)

Teto da polícia no DF vai para R$ 22,8 mil
Esse é o salário de um delegado em fim de carreira após o reajuste parcelado de 15,8%. Primeiro pagamento será retroativo a março. (Págs. 1 e 24)

Reconstrução de mama pelo SUS será imediata
Mulheres submetidas a mastectomia ganham direito à reconstituição do seio no mesmo procedimento cirúrgico. (Págs. 1 e 7)
Dilma acusa mercado de manipulação
Declaração da presidente de que o combate à inflação não pode sacrificar o crescimento provocou queda de juros. (Págs. 1 e 12)
Maior ciberataque da história deixa a internet lenta (Págs. 1 e 13)

Sete mil famílias mais perto da moradia legal (Págs. 1 e 25)

Calote ameaça concurseiros
Fundação da Solidariedade (Fundaso) anula seleção com indícios de fraude, mas não garante ressarcimento a candidatos que pagaram até RS 100 para concorrerem a uma vaga do Iceam. 0 Ministério Público e a PF investigam o caso. (Págs. 1 e 10)
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Valor Econômico

Manchete: Inflação ameaça menos, mas ainda provoca tensão
O recuo nos preços das commodities agrícolas e industriais está contribuindo para frear a inflação e criar um cenário mais benigno para a variação de preços. Os índices do atacado para bens agrícolas apontaram deflação em fevereiro e março no IGP-M, um sinal de alívio para o governo na tensa batalha de expectativas que trava para convencer os investidores que a inflação não ultrapassará o teto da meta, de 6,5%. Puxado pela queda dos alimentos, o Índice de Preços ao Produtor calculado pelo IBGE acumula deflação de 0,43% no primeiro bimestre.

A maioria das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil vai encerrar o trimestre com cotações médias inferiores às do quarto trimestre de 2012 no mercado internacional. No mercado futuro de São Paulo caíram fortemente em março. Dos cinco produtos listados na BM&FBovespa, quatro tiveram preços inferiores à média de fevereiro. A soja liderou o recuo e caiu 8,7%, para US$ 28,06 a saca, menor cotação desde janeiro de 2012. (Págs. 1, B11, B16 e C1)
Governo vai comprar mais bens nacionais
O governo pretende estender a margem de preferência aos bens nacionais nas compras públicas a toda a produção brasileira, informou Heloisa Meneses, secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento. O benefício já está em vigor para nove setores e os preços para esses bens podem ser de 8% a 25% maiores do que os praticados por concorrentes estrangeiros.

O governo gastou R$ 48,2 bilhões em aquisições no ano passado, de acordo com o Comprasnet. Desse total, R$ 15 bilhões foram com produtos beneficiados pela margem de preferência. Se o desempenho de 2012 for mantido neste ano, o principal setor beneficiado seria o de veículos, que recebeu R$ 5,54 bilhões em 2012 em troca de bens e serviços. Em seguida, aparece o segmento de equipamentos médicos, dentários e veterinários, com R$ 2,54 bilhões. (Págs. 1 e A3)
Vale renova mandato de Murilo
Os acionistas controladores da Vale aprovaram ontem, por unanimidade, a manutenção de Murilo Ferreira por mais dois anos no cargo de presidente da mineradora. O mandato de Murilo e de sua diretoria-executiva termina em maio, mas os acionistas decidiram antecipar a decisão da renovação para derrubar rumores de que estavam insatisfeitos com a atuação de Murilo.

Marco Geovanne, diretor de participações da Previ, maior controladora da Vale, disse que Murilo conta com a plena confiança dos acionistas, porque é o gestor que o ambiente atual de negócios requer. "Ele conhece o negócio, é competente, humano, tem maturidade e apoio da equipe para enfrentar os desafios que a situação atual impõe e tem conseguido manter a companhia em um ambiente mais inóspito para as commodities", afirmou Geovanne. (Págs. 1 e B1)
Amil planeja expansão na América Latina
O grupo Amil quer expandir seus negócios para América Latina. Edson de Godoy Bueno, CEO da companhia, disse que o grupo se prepara para fazer aquisições no Peru, Colômbia, Chile e México. "Esses são países com estabilidade política e crescimento econômico sustentável", afirmou.

O conselho de administração da operadora de planos de saúde vai definir nos próximos 30 dias os investimentos que deverão ser realizados para a expansão do grupo durante o período 2013/14. (Págs. 1 e B5)
Emplacamento de carros tem leve reação no mês
Mesmo sem a corrida às lojas esperada pelas montadoras, as vendas de carros mostraram neste mês uma modesta reação ao fraco desempenho de fevereiro, quando os emplacamentos caíram para o menor nível em três anos. O mercado, que estava negociando um volume diário de 12,4 mil automóveis e comerciais leves no mês passado, subiu para a média de 13,2 mil unidades por dia em março, conforme números preliminares. Apesar disso, o setor caminha mais uma vez em 2013 para fechar o mês abaixo dos 300 mil carros emplacados. (Págs. 1 e B12)
Argentina muda seu índice para apurar a inflação real
O governo da Argentina promete revelar até o fim do ano qual a inflação real no país. Segundo Norberto Itzcovich, diretor técnico do Indec, instituto oficial de estatísticas, a partir de setembro começará a ser calculado o Índice de Preços ao Consumidor Nacional Urbano (IPCNU). Nos meses seguintes, ainda em 2013, o IPCNU começará a ser publicado e o desacreditado IPC da Grande Buenos Aires (IPC-GBA) será extinto.

"O IPC-GBA nunca foi um instrumento adequado para se medir a inflação. Pela primeira vez teremos um índice nacional, lastreado em pesquisa de amostragem domiciliar e com respaldo técnico de 20 universidades", disse Itzcovich. (Págs. 1 e A17)
Produtos funcionais atraem fabricantes e consumidores
Alimentos e bebidas funcionais, aqueles que prometem benefícios para a saúde ou a aparência do consumidor, despertam cada vez mais interesse de multinacionais e empresas brasileiras. A Anvisa, que precisa autorizar a comercialização no país, aprovou 170 desses produtos no ano passado, um aumento considerável em relação aos oito registrados há 12 anos.

A brasileira Bioleve lançou há três meses a água com colágeno, fibras e vitaminas, que promete "melhorar a vitalidade da pele e prevenir o envelhecimento precoce". "Decidimos entrar no segmento de bebidas funcionais porque além de ser benéfico à saúde também está crescendo mundialmente", diz a gerente da Bioleve, Rosângela Guersoni. Na empresa a bebida não é tratada como uma água comum. É vendida em farmácias, centros de estética e academias de ginástica. (Págs. 1 e B6)
Redistribuição de royalties pode inibir construção de gasodutos (Págs. 1 e A5)

Pequenas e Médias Empresas
Trabalhar o negócio da porta para dentro. Esse é o grande desafio das micro e pequenas empresas. Na prática, significa adotar estratégias inovadoras não só em produtos, mas também na gestão, processos, qualidade, serviços e sustentabilidade, diz Luiz Barretto, do Sebrae Nacional. (Págs. 1 e Caderno especial)
Cesp inicia adaptação
A Cesp vai abrir um plano de demissões voluntárias como parte do ajuste da empresa após ter recusado a proposta federal para renovação das concessões das usinas de Três Irmãos, Ilha Solteira e Jupiá. (Págs. 1 e B12)
Ações da Biosev
A Biosev, segunda maior produtora de açúcar e etanol do país, controlada da francesa Louis Dreyfus, iniciou o “road show ” para sua oferta inicial de ações, prevista para abril. A intenção da empresa é captar no mínimo R$ 746 milhões. (Págs. 1 e B13)
O pior 1º trimestre em 18 anos
A bolsa brasileira chega ao último pregão de março com o pior desempenho no primeiro trimestre em 18 anos. Mesmo com a recuperação dos últimos dois dias, o Ibovespa ainda acumula perda de 8,07% no ano, até ontem. (Págs. 1 e C2)
Direitos intelectuais
A Stroke, do segmento de confecção, foi condenada a indenizar os herdeiros e coproprietários dos direitos sobre a obra de Manuel Bandeira. A empresa utilizou poema em catálogo sem autorização. (Págs. 1 e E1)
Incentivo à inovação
Despesas com pessoal de apoio técnico — mesmo sem contrato de exclusividade — para a execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica podem ser deduzidas do Imposto de Renda das empresas. (Págs. 1 e E1)
Isenção para gado em pé
Confaz reedita norma que permite o transporte de gado para que seja alimentado em outro Estado, em razão da seca, sem o pagamento de ICMS. A medida é válida entre a Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Sergipe e Tocantins. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Ribamar Oliveira

Previdência vem perdendo receita por causa da desoneração da folha de vários setores desde o ano passado. (Págs. 1 e A2)

Claudio M. Considera

Ao não utilizar suas reservas de carvão mineral, o país perde em segurança energética, renda e empregos. (Págs. 1 e A19)
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Estado de Minas

Manchete: Lei das domésticas: Perguntas sem resposta 
Enquanto o governo estuda medidas para aliviar os patrões, como redução da alíquota do FGTS e do recolhimento do INSS, o Congresso deverá promulgar na terça-feira a emenda constitucional que garante aos trabalhadores domésticos os mesmos direitos dos demais. Alguns têm aplicação imediata, como o pagamento de horas extras após jornada de até oito diárias e 44 semanais. Vários outros precisam de regulamentação. Veja abaixo as principais questões.

1 - Como ficam as demissões sem justa causa?

2 - O seguro desemprego também será benefício?

3 - Como será realizado o recolhimento do FGTS?

4 - O trabalho noturno será remunerado à parte?

5 - O empregador vai arcar com o salário família?

6 - Como o auxílio-creche poderá ser repassado?

7 - O trabalhador estará protegido contra acidentes?. (Págs. 1, 10 e 11)

Dengue avança e mata em BH
A doença causou a morte de uma mulher no Bairro Sagrada Família, na Região Leste, e de outra no Bairro Califórnia, Noroeste, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Em uma semana, o número de casos confirmados na capital aumentou 36,6%, saltando de 4.214 para 5.760. A explosão da dengue é evidente na Fundação Ezequiel Dias (Funed). As análises diárias de amostras de sangue pularam de 500 por mês, em época de baixa da doença, para 700 por dia desde janeiro. Só este ano já são 63 mil exames, que deixam as geladeiras da instituição lotadas de frascos, trabalho que já supera a demanda de 2010, até então o ano mais crítico da doença. (Págs. 1 e 17)

Pedágio na BR-040: Moradores insistem em mudar local
A aprovação do projeto na Câmara dos Deputados que isenta de pagamento moradores de município onde for instalado pedágio, como no caso do km 562 da BR-040, em Nova Lima, não foi suficiente. Condôminos de cidades vizinhas pressionarão a Agência Nacional de Transportes Terrestres para mudar o posto para o km 580. A justificativa é de que cada morador gastaria R$ 9 mil ao ano por carro. (Págs. 1 e 19)

Blitzes da Lei Seca vão chegar ao interior (Págs. 1 e 18) 

Lalau: Justiça nega a liberdade e mantém ex-juiz na cadeia (Págs. 1 e 5)

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Jornal do Commercio

Manchete: Lei das domésticas prevista para 90 dias
Este prazo foi dado pelo Ministério do Trabalho para direitos que precisam de regulamentação, como FGTS e seguro-desemprego. De imediato, vão vigorar jornada de trabalho de oito horas e horas-extras. (Págs. 1 e Economia 6)
Capibaribe vai mudando de cara
Navegabilidade do rio começou a virar realidade com edital lançado ontem para construção das estações. (Págs. 1 e Cidades 1)
Obra na ponte de Goiana acaba hoje pela manhã
Tráfego será liberado às 12h. Duplicação da BR-101 Norte fica toda pronta em abril. (Págs. 1 e Capa Dois)
Muito a ser feito até a Copa das Confederações
Metrô quase pronto e integração de Cosme e Damião ainda no barro é um exemplo. (Págs. 1 e Cidades 3)
SUS vai pagar por cirurgia reparadora da retirada da mama (Págs. 1 e 9)

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Zero Hora

Manchete: Aumento do dólar faz aluguel do mês subir
Influenciado pelo câmbio, índice que reajusta contratos de locação saltou de 3,23% em março de 2012 para 8,06%. Alta deve perder fôlego até o final do ano. (Págs. 1 e 20)

Depredação
Em protesto contra a passagem de ônibus mais cara, ativistas picharam prédio da prefeitura da Capital. Secretário de Governança, Cézar Busatto, foi alvo de tinta. (Págs. 1 e 50)

Em Brasília: Irritado, pastor manda prender manifestante
Feliciano expulsa militantes de sessão da Câmara e ordena a detenção de jovem que o chamou de racista. (Págs. 1 e 12)
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Brasil Econômico

Manchete: Inflação está abaixo das previsões e reduz as apostas na alta dos juros
Com a queda nos preços dos alimentos, o IGP-M de março ficou em 0,21%, bem abaixo do estimado pelo mercado financeiro. Diante dessa tendência, os economistas consideram remota a possibilidade de o Banco Central aumentar a taxa Selic. (Págs. 1 e 6)
Rossi muda a estratégia para reforçar seu caixa
Após prejuízo de R$ 206 milhões em 2012, o fundador João Rossi decide concentrar lançamentos nas regiões metropolitanas e em imóveis de R$ 200 mil a R$ 1 milhão. (Págs. 1 e 19)
Com alta de 5,5%, ouro é o ativo mais rentável em março (Págs. 1 e 32)

OGX afirma que banca os investimentos com recursos próprios (Págs. 1 e 18)

Governo teve déficit recorde de R$ 6,1 bilhões no mês de fevereiro
Secretário do Tesouro, Arno Agustin atribui o resultado ao repasse da arrecadação do IPI para os estados. (Págs. 1 e 7)
Dilma pede mudanças já no FMI: “2013 é central para a reforma”
Para presidente, a estrutura do órgão deve refletir o peso dos países em desenvolvimento na economia mundial. (Págs. 1 e 4)
Revoada tucana
PPS diz que está de braços abertos para José Serra, mas PSDB ainda tenta evitar a saída do ex-governador. (Págs. 1 e 9)
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