PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, março 22, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] ESCROQUES !!!

!!!














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Homenagem ao malandro
Eu fui fazer um samba em homenagem
à nata da malandragem, que conheço de outros carnavais.
Eu fui à Lapa e perdi a viagem,
que aquela tal malandragem não existe mais.
Agora já não é normal, o que dá de malandro
regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial,
malandro candidato a malandro federal,
malandro com retrato na coluna social;
malandro com contrato, com gravata e capital, que nunca se dá mal.

Mas o malandro para valer, não espalha,
aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal.
Dizem as más línguas que ele até trabalha,
Mora lá longe chacoalha, no trem da central.
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http://youtu.be/S9AbY2yStzk



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''... MAS O MALANDRO PARA VALER, NÃO ESPALHA'' (Chico Buarque)

22/03/2013
PT não acredita mais em marco regulatório da mídia com Dilma


O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse ontem não ter mais expectativa de que o governo federal encaminhe ao Congresso, no atual mandato de Dilma Rousseff, o projeto de um novo marco regulatório da mídia.

O PT quer a regulamentação dos artigos 220,221,222 e 223 da Constituição, que tratam da comunicação social, mas a proposta não é considerada prioritária pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nem por Dilma.

"Nós pedimos para o governo rever a sua decisão (de não encaminhar  o projeto), mas provavelmente o governo não vai rever. Neste mandato, não haverá projeto de marco regulatório proposto pelo Executivo", reconheceu Falcão, após reunião da executiva nacional do partido, em São Paulo. No entanto, ele afirmou que os petistas seguirão mobilizados para "criar condições na sociedade e no Congresso" para reformar essa legislação.

O partido pede um marco legal que restrinja a "prática de oligopólio em rádio e televisão", altere o regime de concessões para fortalecer emissoras públicas e estatais, exija um porcentual mínimo de produção regional e anistie as rádios comunitárias.

Segundo Falcão, os veículos impressos, como jornais e revistas, não são abrangidos pela proposta. No entanto, ele defendeu a edição de uma lei para regulamentar o direito de resposta nesses meios.

Mal-estar. 

Ontem, Falcão se apressou em colocar panos quentes no conflito entre setores do PT e Bernardo, chamado por petistas de "traidor" e "privatista". 

"Não há nenhuma crise entre o partido e o governo. Nós nos damos muito bem", afirmou Falcão, destacando que a opinião dos militantes do PT não refletia a posição do diretório.

O mal-estar foi deflagrado por resolução aprovada pelo PT no dia 1º, em Fortaleza, que pedia um novo marco regulatório da mídia e criticava a concessão de isenções fiscais às empresas de telecomunicações para a ampliação do serviço de banda larga.

Em entrevista publicada anteontem pelo Estado, Bernardo disse ser "incompreensível" que o partido "misture"regulação da mídia com investimentos. Depois da publicação, o ministro foi alvo de manifestações de petistas na internet que o acusavam de premiar a "sabotagem" das teles.

Para o secretário-geral do partido, deputado federal Paulo Teixeira (SP), a decisão de misturar, na mesma resolução, o debate do marco regulatório e das isenções fiscais para a banda larga provocou um "mal-entendido". No Congresso, parlamentares do PT e do PMDB saíram em defesa de Bernardo. "As pessoas precisam entender que foram desonerados equipamentos de telecomunicação, como celular, e não o conteúdo. Não houve incentivo para nenhuma operadora",.disse.o senador Walter Pinheiro (PT-BA).

O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), comparou a medida ao "Proer dos Bancos" - lançado no governo Fernando Henrique Cardoso para socorrer instituições financeiras em apuros - e disse não ter nada contra as isenções fiscais. "Se as teles estiverem no vermelho, e dependerem da desoneração para não aumentar a tarifa, esse pacote se justifica."
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SÍRIA [In:] Pontos de vista

22/03/2013
Visão Global 

:: Fernando Henrique Cardoso e Martti Ahtisaari

A oportunidade para a ação de pacificar a Síria

Os Brics deveriam enviar uma mensagem clara a Assad, instando-o a assegurar total acesso humanitário.


Fernando H. Cardoso
Martti Ahtisaari
The Elders

E inaceitável que o dia 15 de março tenha assinalado os dois anos de um conflito sangrento e impiedoso na Síria que a comunidade internacional, até agora, não foi capaz de pôr fim.

O sofrimento de cidadãos comuns deveria nos comover e chocar de maneira profunda, tendo em vista as centenas de inocentes mortos diariamente e os milhares - muitos deles crianças abandonadas -fugindo dos combates, em busca de refúgio nos países vizinhos. Mais de 70 mil mortos, 1 milhão de refugiados, 2 milhões de refugiados internos. 

As estatísticas da ONU não dão conta da amplitude do sofrimento humano. E no entanto, face a este desastre que se agrava a cada dia, as Nações Unidas continuam em um impasse, bloqueadas por três vetos duplos no Conselho de Segurança e incapazes de chegar a um acordo sobre como pôr fim às hostilidades.

Diante de tal situação, o caminho mais fácil seria a desesperança. No entanto, embora não haja respostas fáceis para a crise síria, acreditamos que ainda existem oportunidades para uma mudança positiva de direção. A quinta cúpula anual dos Brics, que reunirá os líderes do Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul, em Durban, África do Sul, nos dias 26 e 27, é uma grande oportunidade.

No ano passado, quando os líderes dos Brics se reuniram em Nova Délhi, sua declaração final expressou "profunda preocupação" com a situação na Síria e se comprometeu a "facilitar a adoção de um processo político abrangente liderado pela Síria".

Na medida em que nenhum processo político realista foi posto em prática, a cúpula deste ano é uma oportunidade para as potências mundiais emergentes demonstrarem seu compromisso e solidariedade com o povo da Síria em seu momento de maior necessidade. Fazendo isso, estes países estarão contribuindo para pôr fim à escalada crescente de violência.

O que estamos pedindo, como membros do grupo The Elders, não significa manifestação de apoio ou oposição ao regime de Bashar Assad. Pelo contrário, trata-se de reconhecer os interesses humanitários e dar prioridade à proteção da população civil. O acesso irrestrito da ajuda humanitária a todas as partes do território sírio, coordenado pela ONU e autorizado pelo governo - de modo que a ajuda chegasse qualquer momento, em qualquer lugar e pelos meios mais eficazes - é um chamamento ao qual nenhum líder, na verdade nenhum ser humano, poderia, em sã consciência, negar-se a fazer.

Um problema crítico, sobre o qual tem havido pouco debate público, é que o governo sírio não permitiu à ONU nem a outros organismos internacionalmente reconhecidos a coordenação da assistência através das fronteiras até as áreas onde esta se faz mais urgentemente necessária. De acordo com o direito humanitário internacional, a ONU não pode prestar assistência humanitária sem a autorização do governo do país. 

Apesar do trabalho corajoso de organizações locais, da ONU, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e de algumas ONGs internacionais, ainda em condições de trabalhar na Síria, a ajuda continua a não chegar aos que mais precisam dela, encurralados que estão tanto nas áreas controladas pelo governo como pela oposição.

Na cúpula dos Brics, os líderes deveriam enviar uma mensagem clara ao presidente Bashar Assad, instando-o a assegurar às agências da ONU um total acesso humanitário. Este imperativo é ainda mais urgente dado o impasse no Conselho de Segurança da ONU. Deveria ser do interesse, tanto do governo de Damasco como dos que se lhe opõem, garantir que os civis sírios tenham acesso a alimentação, cuidados de saúde e abrigos adequados. Mais importante ainda, deve ficar claro que esta é sua obrigação moral e legal, pela qual poderão ser responsabilizados no futuro, caso não atuem.

Garantir a imparcialidade da ajuda humanitária e sua entrada e circulação por todo o país a cargo da ONU é a única forma de assegurar uma resposta efetiva à escalada.

Se as nações que fazem parte dos Brics chegarem a um acordo sobre uma abordagem comum para lidar com as dimensões humanitárias da crise síria já terão dado uma contribuição importante para a melhoria do bem-estar de milhões de pessoas afetadas pela guerra civil e proporcionarão um grande apoio aos esforços notáveis do nosso companheiro Elder, Lakhdar Brahimi, como enviado de paz.

Supondo que possam mobilizar a vontade política necessária para dar este primeiro passo essencial, encorajamos os líderes do Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul a ir mais longe e usar sua influência coletiva para ajudar a alcançar um acordo político na Síria. Tal demonstração de liderança global seria uma grande conquista, a favor do povo da Síria, o que só faria reforçar o prestígio político dos BRICS aos olhos do mundo.
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Fernando Henrique Cardoso e ex-presidente do Brasil. 
Martti Ahtisaari é ex-presidente da Finlândia e prêmio Nobel da paz. Ambos são membros do grupo The Elders (www.theelders.org), que é formando por líderes independentes e trabalha por paz, justiça e direito humanos.

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''BIRDS'' (II)

22/03/2013
Aécio administra pressões para montar novo comando do PSDB


João Domingos

Brasília


Sem resolver a crise de desconfiança entre os grupos de Minas Gerais e de São Paulo, o PSDB ainda tem de administrar a ameaça de cisão no partido na véspera da eleição do novo presidente, ao que tudo indica, o senador mineiro Aécio Neves. Nos bastidores, aposta-se que o atual vice- presidente da executiva nacional, o ex-governador Alberto Goldman (São Paulo), será convidado a permanecer no cargo.

Aliado de José Serra, Goldman disse ontem, no entanto, que só aceita ser indicado para o mesmo cargo se for para formar o consenso e se houver a certeza de que a futura executiva vai de fato trabalhar e não entrar num "jogo de faz de conta". Segundo ele, "a executiva hoje não funciona como coletivo". Afirmou que no ano passado ela só fez duas reuniões e, neste, tem uma programada para a semana que vem.

O senador mineiro afirmou ontem que, aos poucos, o PSDB está chegando a um consenso sobre a formação da nova executiva nacional do partido, que deverá ser comandada por ele. Lembrou que na segunda-feira terá um novo encontro com o governador Geraldo Alckmin.

Na última terça-feira, Alckmin convidou Aécio a ir até o Palácio dos Bandeirantes. De lá, os dois sairão juntos para um seminário do PSDB.

Manaus. Em outra frente de desgaste, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, ameaça deixar o PSDB caso seja aprovada a unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual.
Virgílio alega que a Zona Franca de Manaus seria muito prejudicada com a aprovação da proposta enviada pela presidente Dilma Rousseff porque não teria mais tarifa diferenciada.

O governador Geraldo Alckmin apoia a unificação das tarifas, sob o argumento de que ajudará a acabar com a guerra fiscal entre os Estados. 

Arthur Virgílio havia se estranhado com Alckmin durante a campanha eleitoral porque o governador defendeu a extinção da Zona Franca. Na época, ele também ameaçou deixar o partido.

Arthur Virgílio já foi procurado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também presidente do PSB, que vem trabalhando a montagem de palanques diversos nos Estados na tentativa de viabilizar sua candidatura a presidente da República. 

Campos conversou na sexta-feira também com José Serra, que tem comandado a resistência à passagem do comando tucano aos mineiros. 

Mas Aécio reagiu e foi a Serra na segunda-feira seguinte, obtendo do ex-governador á promessa de que o partido não vai rachar.

Aécio disse ontem que Arthur Virgílio não sairá do partido. "Vamos conversar na semana que vem. Eu tenho certeza de que ele será um dos principais pontas - de lança de nosso projeto de apresentar novas propostas para o Brasil na disputa do ano que vem", afirmou o senador.
Aécio lembrou ainda que o projeto que propõe a unificação do ICMS é polêmico e não deverá ter um desfecho rápido, porque não há consenso entre os governadores.


Crítica
Alberto Goldman
EX-governador e vice-presidente do PSDB
"Não vou entrar num jogo de faz de conta."
"A executiva do partido, hoje, não funciona como coletivo"

''BIRDS''

22/03/2013
Campos encontra Serra na busca de palanque em SP


Líder do PSB aproveita descontentamento do tucano com comando do PSDB

Gustavo Uribe
Germano Oliveira



SÃO PAULO 
Em busca de uma composição que viabilize um palanque em São Paulo, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, reuniu-se na sexta-feira passada, na capital paulista, com o ex-governador José Serra. No encontro, foi discutido, segundo aliados de ambos, o cenário eleitoral do ano que vem, a economia nacional e o papel da oposição no Brasil. 

A reunião não foi informada ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que soube apenas ontem do encontro. 

Na avaliação de tucanos, o líder do PSB quer aproveitar o descontentamento de Serra com o comando do PSDB para obter o apoio de parcela da sigla em São Paulo.

O PSB faz parte da base aliada de Alckmin na Assembleia Legislativa e está à frente de 30 prefeituras, a maior parte delas em composição com o PSDB. 

O diagnóstico é de que, caso se lance candidato, o governador de Pernambuco precisará de um palanque no estado, que poderá ser o de Gilberto Kassab (PSD), candidato ao governo estadual, e aliado de Serra.


Nos últimos meses, o dirigente do PSB tem articulado cada vez mais encontros com empresários e políticos. 

No próximo dia 5, por exemplo, falará a prefeitos em Santos, em evento que terá a participação também de Aécio Neves, pré-candidato do PSDB a presidente. Apesar da movimentação de Campos, o secretário-geral do PT, Paulo Teixeira, disse ontem, na reunião da Executiva do partido, que o voto no Nordeste é "petista" e "dilmista", e que o governador de Pernambuco terá dificuldade de viabilizar sua candidatura à Presidência.
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''... O QUE DÁ DE MALANDRO REGULAR, PROFISSIONAL" (Chico Buarque)

22/03/2013
Dora Kramer

Rápidos no gatilho


A desfaçatez anda de tal forma despudorada que a Câmara nem esperou esfriarem os corpos dos recentemente extintos dois salários extras por ano, para torná-los cadáveres insepultos na forma de aumento de verbas compensatórias à "perda" de suas excelências.

Há dois tipos de contas a serem feitas: uma é numérica, a outra política. 

A Câmara fica devendo nas duas.

Com a primeira promete uma economia de R$ 27,4 milhões deixando de pagar os salários adicionais, mas vai gastar quase tudo (R$ 21 milhões) só com o reajuste daquela cota para despesas extraordinárias que não raro é usada para gastos ordinários - no sentido pejorativo do termo.

Isso sem falar na criação de novos cargos (59), duas novas estruturas (Corregedoria Autônoma e Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Casa). A título de verniz, criou-se um tipo de ponto para controlar melhor o pagamento de horas extras dos funcionários do Legislativo.

Positivo? Sem dúvida, mas risível e até provocativo o aperto em face do afrouxamento na rubrica das benesses aos parlamentares que, segundo pesquisa recente, estão em segundo lugar entre os mais caros do mundo.

Mas dizíamos que há uma conta numérica e outra política. Nesta também o saldo é negativo. Confirmou-se a necessidade de adotar parcimônia em elogios quando o Congresso se curva à necessidade de dar cabo a exorbitâncias. Viu-se pela rapidez no gatilho para anular a economia e criação de duas esquisitices.

"Corregedoria Autônoma"? Alto lá: há uma corregedoria em funcionamento e que, pelo visto, foi posta sob desconfiança de atuar sem a necessária independência.

"Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Casa"? Espera aí: não seria o Parlamento já um centro de estudos e debates? Não são o estudo e o debate funções do Legislativo junto coma prerrogativa de legislar e fiscalizar?

Ou bem estão sendo criadas instâncias inúteis, ao molde de sinecuras, ou mal estão sendo criadas instâncias com sobreposições de funções. Ao molde de sinecuras.

Ironia do destino. O repórter Felipe Recondo, do Estado, não precisou se envolver em torpeza alguma, como sugeriu o verbo "chafurdar" usado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal ao reagir com grosseria à abordagem recente do jornalista, para encontrar um indício do "conluio" entre juizes e advogados de que fala Joaquim Barbosa.

Bastou cumprir o seu papel ao noticiar a existência de e-mail em que um advogado integrante do Conselho Nacional de Justiça informava a um juiz sobre uma decisão que dizia respeito à filha dele.

Ação e pensamento. 
A presidente exercitou com exuberância o lema do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" ao pretender ensinar o padre-nosso ao vigário na visita ao papa Francisco.

Falou dos pobres em viagem de comitiva com 52 pessoas hospedadas em hotel de luxo. Invocou valores em meio à reabilitação de gente afastada do governo na dita "faxina ética" e patrocina distribuição de ministério em troca de apoio eleitoral.

E o pior... É que Marco Feliciano vai ter mais votos do que nunca na próxima eleição. Nesse caso, a pressão constrange, mas não resolve. Ou pode até ter efeito contrário ao pretendido, conferindo mais e mais notoriedade ao deputado junto a determinado tipo de público.

O sentido popularidade não necessariamente se coaduna com o conceito de qualidade.

Aumento de verbas e cargos na Câmara toma salários, extras cadáveres insepultos.
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''... AQUELA TAL MALANDRAGEM NÃO EXISTE MAIS'' (Chico Buarque)

22/03/2013
Cotão de deputados vai subir 12,7% e chegar a R$ 38 mil


Denise Madueño / Brasília


A assessoria técnica da Câmara definiu ontem em 12,71% o índice que balizará o reajuste do chamado cotão dos deputados - a verba indenizatória à qual todos "os parlamentares têm direito para gastos do exercício do mandato (soma das despesas de passagens aéreas, transporte e alimentação e aluguel de escritórios). A aplicação desse índice vai Elevar o valor do cotão de R$ 34.258,50 para R$ 38.616,18, no caso dos deputados de Roraima, o maior valor, e dos R$ 23.033,13 atuais pagos para os parlamentares do Distrito Federal, a menor verba indenizatória, para R$ 115.962,94.

O aumento ainda precisa do crivo da Mesa Diretora. O índice de 12,72% significará uma nova despesa de mais R$ 21 milhões por ano - apenas com o cotão. A definição do reajuste da cota parlamentar leva em conta o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 e 2012.

Além desses gastos, está em votação no plenário o projeto da Mesa Diretora que autoriza a criação de 44 novos cargos de preenchimento sem concurso e de mais 15 funções comissionadas - gratificações para servidores - que significarão um custo adicional de R$ 7 milhões no ano.

Uma terceira pro vidência está sendo tomada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): ele decidiu atender à mais uma antiga reivindicação dos deputados e vai aumentar o valor do auxílio-mora-dia, verba destinada ao pagamento de aluguel em Brasília pelos parlamentares.

A proposta da equipe técnica da Casa é elevar esse benefício de R$ 3 mil para R$ 3.800 por mês, mesmo valor recebido pelos senadores. O reajuste de 26% aguarda aprovação de Henrique Alves. 

Esse item, isolado, vai aumentar os gastos da Casa em mais R$ 1,5 milhão por ano.


O aumento na verba de aluguel e o reajuste do "cotão" são uma forma de Henrique Alves compensar os deputados pela extinção, no mês passado, dos dois salários extras anuais que eles vinham recebendo e foram extintos - o 14.º e o 15.º salários, pagos no início e no final do ano legislativo.

Economia. A cúpula da Câmara argumenta que a soma desses reajustes, que chegam a R$ 29,5 milhões anuais, ficará abaixo da economia que foi feita com a extinção dos dois salá-. rios extras dos parlamentares -que representavam R$ 27,4 milhões -, mais o corte estimado com a mudança no critério de horas extras pagas aos funcionários da Casa. Definida na quarta-feira passada, em ato da Mesa, essa nova medida trará economia de R$ 23 milhões ao orçamento da Câmara.

Dos 513 deputados, 207 recebem o auxílio-moradia. Os demais moram em apartamentos da Câmara. Grande parte desses imóveis passou por demoradas reformas nos últimos anos para atrair os deputados - que, em sua maioria, evitavam utilizá-los por causa do seu péssimo estado de conservação.

Embora a decisão de aumentar o valor da verba indenizatória e do auxílio-moradia já tenha sido tomada pela Mesa, até a noite de ontem o presidente da Câmara não havia dado a palavra final sobre os índices.

O cotão varia de acordo com o Estado de origem do deputado - o que ocorre principalmente por causa da diferença no custo das passagens aéreas. A verba serve para cobrir gastos com aluguel e despesas com escritório no Estado, correio, alimentação, telefones, gasolina, aluguel de carros, avião ou embarcação, além das passagens aéreas. Atualmente, a Câmara gasta em torno de R$ 170 milhões por ano com esse tipo de despesa.

Benefícios
12,72% é o aumento da cota na Câmara.
R$ 3.800 é o novo valor do auxílio-moradia.

''... EU FUI À LAPA E PERDI A VIAGEM" (Chico Buarque)

22/03/2013
Justiça confisca bens de quadrilha de Cachoeira


Bicheiro e seus cúmplices perderão patrimônio avaliado em cerca de R$ 100 milhões, além de pagarem multa

BRASÍLIA

A Justiça Federal definiu a lista de bens do bicheiro Carlinhos Cachoeira e integrantes de sua quadrilha que devem ser confiscados. Segundo o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), o valor dos bens é estimado em cerca de R$ 100 milhões, além de multa decretada pela Justiça Federal para o grupo, de R$ 156 mil. Na lista de bens que devem ser entregues à Justiça estão apartamentos no Rio de Janeiro e em Goiânia, fazendas e até uma aeronave, no valor de R$ 750 mil, além de carros importados.

Foram divulgados pelo MPF os bens de Cachoeira e de cinco de seus colaboradores mais próximos. Apenas no nome de Cachoeira, por exemplo, está listado um terreno em condomínio de luxo em Goiânia, com 904 metros quadrados, no valor de R$ 1,5 milhão.

José Olímpio Queiroga (responsável pela exploração do jogo no Distrito Federal e seu entorno) teve decretado a perda d''e cinco apartamentos na região de Brasília, e duas fazendas (uma em Mimoso de Goiás e outra em Valparaíso de Goiás, no valor de R$ 450 mil), além de um prédio comercial no valor de R$ 8 milhões, no Riacho Mall Fundo I (no Distrito Federal), e um posto de lavagem e lubrificação, com 1.833 metros quadrados de área construída.

As perdas no nome de Lenine Araújo (apontado como braço-direito do bicheiro) são de dois carros e três terrenos (dois de 360 metros quadrados e um de 200 metros quadrados) em Valparaíso (GO), além de dois imóveis em Caldas Novas, estimados em R$ 300 mil.

Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo, terá confiscados dois carros e um apartamento em Brasília no valor de R$ 600 mil. E Raimundo Queiroga (irmão de José Olímpio) deve entregar uma fazenda de 10 mil metros quadrados em Luziânia, cujo valor é estimado em R$ 1 milhão.

Os procuradores da República Léa Batista de Oliveira e Daniel de Resende Salgado também apontaram, em seu pedido à Justiça Federal, que o grupo arque com os custos das ações policiais que levaram à devassa da quadrilha. Segundo os procuradores, os custos da Operação Apate foram estimados em R$ 156.985,50.
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ROUPA SUJA e ''BRAZIL LAUNDRY''

22/03/2013
Dilma recebe afastado na faxina


A presidente Dilma recebeu o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR), afastado na "faxina ética", com quem discutiu nome do partido para o ministério. O novo ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), prometeu resgatar imagem de Carlos Lupi


Dilma recebe presidente do PR e promete resposta sobre ministério


Presidente conversa hoje com PTB para tratar da volta do partido à Esplanada

Júnia Gama, Maria Lima e Luiza Damé


BRASÍLIA 
A presidente Dilma Rousseff recebeu ontem pela manhã o presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (PR-AM) - afastado em 2011 do Ministério dos Transportes após a chamada "faxina ética" da presidente - para tratar de assuntos da Zona Franca de Manaus, mas já adiantou que irá analisar os nomes do partido para ocupar um ministério na reforma em curso e que dará uma resposta terça-feira, em nova reunião com a cúpula do partido. 

A reunião do dia 26 terá a presença do líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho, como o próprio deputado fez questão de divulgar por meio de nota. O líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), acertou reunião com Dilma para hoje, junto com o presidente do partido, Benito Gama, para tratar da volta dos petebistas à Esplanada.

Os dirigentes do PR terão que se entender e afinar uma posição sobre os cinco candidatos ao Ministério dos Transportes, ou outro ministério - o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio também é citado. Não bastasse a briga interna, o PT também tenta influenciar na escolha do PR, indicando o senador suplente Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP), para abrir vaga no Senado ao segundo suplente Paulo Frateschi, secretário de Organização do partido.

- Estou assustado com tanta fofoca! O fogo amigo está tumultuando tudo. Está todo mundo disputando uma vaga que a gente ainda nem sabe o que é. Uma hora sou eu, depois é fulano. Mas encontrei com Dilma há 15 dias, e ela me disse: chega de paulista no Ministério - disse o senador Antônio Carlos Rodrigues, que assumiu no Senado quando Marta Suplicy (PT) foi para o Ministério da Cultura.

O presidente interino do PTB, Benito Gama, confirmou a ida hoje ao Planalto. Mas nega que já esteja sendo articulada a indicação do senador João Vicente Claudino (PTB-PI) para o Ministério de Ciência e Tecnologia ou para a recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Ao assumir o cargo ontem, o novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que a troca no comando da pasta não garante apoio do seu partido, o PDT, à reeleição da presidente Dilma. Na cerimônia, disse que vai "resgatar" a imagem do ex-ministro Carlos Lupi, afastado no final de 2011 sob suspeitas de corrupção. Aliado de primeira hora de Lupi, Dias foi nomeado por Dilma em uma tentativa de unificar o partido para o palanque de 2014, já que o antecessor no cargo, Brizola Neto (PDT-RJ), não tinha apoio do partido controlado por Carlos Lupi.

Desagravo a Carlos Lupi


Manoel Dias afirmou que o ex-ministro foi vítima de "injusta campanha" e confirmou que Paulo Roberto Pinto, ex secretário-executivo da gestão de Lupi, voltará a ocupar a função.

- O tempo é o senhor da razão, a população vai ver que ele foi um bom ministro. O Lupi é presidente do meu partido, eu não posso deixar de ser fiel a ele nem negar minha amizade porque alguém acha que ele errou. Eu acho que ele não errou, acho que ele sofre uma injustiça e uma discriminação muito grande. Não tem processo nem nada contra ele - disse Manoel Dias, salientando que a aliança com o PT em 2014 não é automática: - Estamos no governo hoje em decorrência do apoio à presidente nas eleições passadas; 2014 é outra eleição. Se nosso partido se sentir atendido, e nós pudermos implementar as políticas públicas que defendemos, isso pode, de repente, sinalizar o apoio à presidente.

O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), reforçou:


- A ida de Dias para o ministério não foi condicionada ao apoio à reeleição. O que aconteceu foi que a presidente Dilma resolveu dialogar com o PDT, porque antes esse diálogo não existia.

Prova de que o partido não está pacificado foi a ausência de Brizola Neto e Carlos Lupi na cerimônia. Hoje, o PDT realiza sua convenção nacional, em Luziânia (GO), onde deve reconduzir Lupi à presidência. O grupo de Brizola não conseguiu os 30% de votos para lançar uma chapa de oposição.

QUATRO CERTIDÕES FALSAS? Bobagens !!!

22/03/2013
Eduardo Cunha agora é réu no STF


O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou ontem denúncia contra o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Ele é acusado de usar certidões falsas para se livrar de acusações quando presidia a Companhia Estadual de Habitação (Cehab). Para o Ministério Público Federal, as provas são irrefutáveis. O deputado nega


Eduardo Cunha passa a ser réu em ação penal no Supremo


Líder do PMDB é acusado de usar documentos falsos; ele nega

Jailton de Carvalho

BRASÍLIA Por seis votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem abrir processo criminal contra o deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara. O deputado, que passou a ser réu de ação penal, é acusado de usar quatro certidões falsas para enganar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e se livrar de uma investigação sobre irregularidades no período em que presidiu a Companhia de Habitação Fluminense (Cehab). Para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, autor da denúncia, as provas contra Cunha são irrefutáveis.

O processo terá como base o crime de uso de documento falso. 

O pedido de abertura da ação teve como relator o ministro Gilmar Mendes. Ele disse que os indícios levantados pelo Ministério Público Federal são suficientes para se abrir ação penal. Para Mendes, não há dúvida de que Cunha usou documentos falsos para se defender de um processo do TCE. 

A falsidade dos documentos foi comprovada em laudo pericial. Resta saber se o deputado agiu de forma criminosa para ludibriar o TCE.

- Observa-se que a denúncia possui elementos suficientes para a deflagração da persecução penal contra o denunciado. A descrição dos fatos, bem como as suas circunstâncias encontram-se, a meu ver, clara e objetivamente delineadas - disse Mendes.

Os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa, presidente do STF, concordaram com o relator. 

Luiz Fux, Dias Tóffoli e Ricardo Lewandowski votaram contra. Para os três, os indícios são insuficientes. No início da sessão, Gurgel descreveu a denúncia e apontou a responsabilidade de Cunha na fraude contra o TCE.

Segundo o procurador-geral, Cunha usou certidões de nada consta do Ministério Público e do Tribunal de Justiça do Rio para se livrar do processo sobre supostas irregularidades numa licitação da Cehab. O processo relatado pelo conselheiro Jonas Lopes foi aberto em 2002 e acabou sendo arquivado. Logo depois, descobriu-se que eram falsas as certidões anexadas por Cunha, que levaram ao arquivamento da ação.
advogado diz que cunha nada sabia

Os documentos teriam sido falsificados pelo então 2º subprocurador-geral de Justiça do Rio, Elio Fischberg, e pelo advogado Jaime Samuel Cukie. Cunha teria até se reunido com os dois, antes de levar os papéis ao TCE.

No ano passado, Fischberg foi condenado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio a 3 anos, 10 meses e 11 dias de reclusão, em regime aberto, além de perda da função pública. Cukie foi absolvido por falta de provas. Fischberg assumiu inteira responsabilidade pela falsificação das certidões. Mas para Gurgel, a culpa do subprocurador não isenta o deputado de participação. Para Gurgel, Cunha não participou da falsificação, mas usou as certidões falsas de forma criminosa.

- Jamais se acusou o parlamentar de ter falsificado documento. A acusação é de que usou documento falso. Quanto a esse fato, a prova é irrefutável - disse Gurgel.

O advogado de Cunha, Alexandre Moraes, alegou que o deputado não sabia da falsidade e atuou como testemunha de acusação. Ele sustentou ainda que Cunha entregou ao MP os originais dos documentos falsificados, o que teria facilitado o trabalho da perícia em comprovar a falsidade das certidões.

- O deputado Eduardo Cunha é testemunha de acusação, depôs, e fez questão de levar aos autos os originais, uma vez que as cópias prejudicariam o laudo conclusivo - disse Moraes.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

22 de março de 2013

O Globo

Manchete: Nó na infraestrutura: Apagão logístico faz China cancelar compra de soja
Gigante de comércio exterior desiste de importar quase 5% do total vendido pelo Brasil.

Produto poderia se tornar o principal item da pauta de exportações brasileiras este ano, ultrapassando o minério de ferro, mas as filas nos portos e problemas em armazenagem e embarques deixam a meta mais distante.

O complexo da soja — grão, óleo e farelo — poderia se tornar, este ano, o principal item da pauta de exportações brasileira, com US$ 32,5 bilhões, ultrapassando o minério de ferro. No entanto, um verdadeiro apagão de logística, com filas quilométricas de caminhões em direção aos portos de Santos e Paranaguá para escoar a mercadoria, dificuldades de embarque e aumento do preço de frete ameaçam a ampliação do comércio exterior brasileiro. Com todas essas dificuldades, a Sunrise, principal trading chinesa, cancelou a compra de dois milhões de toneladas de soja — quase 5% da exportação total brasileira do produto, que deve atingir quase 38 milhões de toneladas este ano, quando o país colherá uma safra recorde de grãos. O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirma que a fila de caminhões em direção aos portos ocorre porque faltam armazéns e silos. (Págs. 1 e 26)
Promessa, dor e medo após as chuvas
Rio de Janeiro: Remoção para 4.882 famílias

O prefeito Eduardo Paes informou ontem que pretende investir R$ 150 milhões na remoção, até o fim de 2014, de 4.882 famílias que moram em áreas de encosta de alto risco no Maciço da Tijuca e nos complexos da Penha e do Alemão. É quase um quarto de todas as remoções feitas desde 2009. (Págs. 1 e 11)

Petrópolis: Mortos já chegam a 31

Bombeiros acharam mais corpos no lamaçal. O pedreiro Jamil Luminato, de 53 anos, que num desabamento parecido em 1981 ajudou a salvar várias pessoas, enterrou ontem a filha e dois netos. (Págs. 1 e 12)

Niterói: Temor de uma nova tragédia

Sobreviventes do deslizamento de 2010 que matou 47 moradores do Morro do Bumba, em Niterói, preferem continuar em abrigo a ocupar prédios que, antes de serem entregues, já estão condenados. (Págs. 1 e 13)
Deputado na berlinda: Eduardo Cunha agora é réu no STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou ontem denúncia contra o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Ele é acusado de usar certidões falsas para se livrar de acusações quando presidia a Companhia Estadual de Habitação (Cehab). Para o Ministério Público Federal, as provas são irrefutáveis. O deputado nega. (Págs. 1 e 5)
Mais rigor no Enem: Redação indevida terá nota zero
O MEC passará a dar zero para redações do Enem com inserções indevidas, como receitas de Miojo. O Inep, órgão responsável pelo exame, ainda avalia se textos com erros ortográficos poderão tirar a nota máxima, como em 2012. (Págs. 1 e 3)
Reforma ministerial: Dilma recebe afastado na faxina
A presidente Dilma recebeu o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR), afastado na "faxina ética", com quem discutiu nome do partido para o ministério. O novo ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), prometeu resgatar imagem de Carlos Lupi. (Págs. 1 e 7)
Desoneração das teles: Até a oposição defende Bernardo
Especialistas e até a oposição saíram em defesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticado pelo PT pelas desonerações às empresas de telecomunicações para expansão da rede de banda larga. (Págs. 1 e 8)
Brasil 2x2 Itália: Seleção segue sem vencer clássicos
Após fazer 2 a 0, a seleção cedeu ontem o empate à Itália, em Genebra. Desde 2009, o Brasil não vence um clássico. O ministro Aldo Rebelo tentará resolver impasse do Itaquerão em reunião com todas as partes. (Págs. 1 e Caderno Esportes)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma segura reajuste de ônibus e plano de saúde
‘Pacote de bondades’ inclui corte de imposto do óleo diesel e abatimento de PIS/Cofins das operadoras

Menos de 15 dias depois de zerar os impostos de parte dos produtos da cesta básica, o governo já prepara novo “pacote de bondades” para conter a inflação, desta vez com foco na redução de custos das empresas de transporte coletivo e nos planos de saúde. Uma das medidas deve ser a desoneração do PIS e da Cofins que incidem sobre o óleo diesel , o que atenuaria o reajuste nas passagens de ônibus, previsto para julho em São Paulo e no Rio. Também estão em estudo a revisão da elevação do Imposto de Importação sobre borracha sintética e a redução de tributos para pneus importados. O aumento das passagens deveria ter ocorrido em janeiro, mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu aos prefeitos que postergassem a medida para o segundo semestre, quando a equipe econômica acredita que a inflação começará a cair. Para os planos de saúde, também está em estudo o corte do PIS e da Cofins das empresas. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

0,2 ponto porcentual
é quanto deixaria de subir o IPCA se os prefeitos não reajustassem as passagens de ônibus, segundo cálculos do governo
Campos se encontra com Serra em SP e irrita Aécio
Em movimento para viabilizar sua candidatura à Presidência, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, encontrou- se com José Serra (PSDB), sexta-feira, em São Paulo. A aproximação com o tucano ocorre no momento em que o senador Aécio Neves (MG) administra descontentamentos no PSDB que ameaçam seu projeto eleitoral em 2014. Aécio teria ficado “estupefato” ao saber do encontro. (Págs. 1 e Nacional A4)
Uma espera interminável
Caminhões tomam pistas de rodovia em fila de espera para descarregar no Porto de Santos. Após reunião com governo, portuários cancelaram greve que havia sido marcada para segunda-feira. (Págs. 1 e Economia B7)
Cachoeira e mais 4 perdem R$ 100 milhões
A Justiça Federal de Goiás estipulou em mais de R$ 100 milhões a perda de bens de Carlinhos Cachoeira e de mais quatro pessoas ligadas à máfia dos caça-níqueis do Estado. Entre os bens, que já estão bloqueados e à disposição, há carros importados, apartamentos de luxo, terrenos e um avião. (Págs. 1 e Nacional A7)
CNJ: Senado quer esclarecer ‘conluio’
Senadores vão pedir esclarecimentos sobre a suspeita de favorecimento à filha do conselheiro do CNJ Tourinho Neto, revelada pelo Estado. Ele teria admitido que errou. (Págs. 1 e A7)
Um terço dos veículos não terá inspeção
Um em cada três carros e motos que hoje são submetidos à inspeção veicular em SP ficará isento da vistoria em 2014. Projeto aprovado anteontem libera da inspeção veículos com até três anos de uso e determina vistoria de 2 em 2 anos para os de 4 a 9 anos. Os que passarem no teste não pagarão a taxa. (Págs. 1 e Cidades C1)
Obama diz que Israel terá de ceder por paz
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou ontem que Israel terá de fazer concessões para conseguir o fim do conflito com a Palestina. “Uma solução de dois Estados ainda é possível”, disse. Ele se reuniu com o líder palestino, Mahmoud Abbas, e criticou a construção de novos assentamentos de Israel. (Págs. 1 e Internacional A8 e A9)
Dia Mundial da Água
Fotos dos leitores comemoram a data. Governo anunciou liberação de R$ 100 milhões para que Estados melhorem uso de recursos hídricos. (Págs. 1 e Planeta)
Enem muda para evitar deboche em redações (Págs. 1 e Vida A13)

Fernando H. Cardoso e Martti Ahtisaari 
Oportunidade de pacificar a Síria

Os Brics deveriam enviar mensagem clara a Bashar Assad, instando-o a assegurar total acesso humanitário. (Págs. 1 e Visão Global A11)
Nelson Motta
Quem acredita em estrelas?

O Ministério do Turismo vai classificar os hotéis com estrelas, o bolsa-estrela. Com a internet, ministro, ninguém liga mais para estrelas. (Págs. 1 e Nacional A7)
Ignácio de Loyola Brandão 
Solidão e silêncio na agulha

Há canções que me provocam. Volto no tempo. Como e por que a vida estende linhas misteriosas, unindo ou desunindo pedaços de nós? (Págs. 1 e Caderno 2, D12)
Notas & Informações
Obama fica nas palavras

Barack Obama parece ter desistido de investir na busca do difícil equilíbrio no Oriente Médio. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Um país à flor da pele
Cresce a pressão para que deputado acusado de homofobia renuncie a comissão na Câmara. (Págs. 1 e 2)

Escalada da intolerância racial em Brasília leva o governo do DF a criar o disque-racismo. (Págs. 1 e 27)

Cabelo de “bombril” para homenagear negras provoca polêmica na São Paulo Fashion Week. (Págs. 1 e 10)

Fotolegenda: Protesto na Comissão de Direitos Humanos da Câmara: saída de Marco Feliciano (PSC-SP) é tida como inevitável.
STF barra convênios da Geap com servidores
Tribunal reconhece como válidos apenas contratos iniciais da fundação. Medida pode deixar 250 mil funcionários públicos sem plano de saúde. (Págs. 1 e 16)
Brasileiros seguem com dívidas altas (Págs. 1 e 12)

Idosos terão mais grupos de convívio. (Págs. 1 e 34)

Segurança: Prevenção para 2014
Bombeiros e equipes do Samu simulam atendimento a feridos no Ginásio Nilson Nelson, como preparação para a Copa do Mundo de futebol. Participantes tinham até maquiagem, com diferentes níveis de lesões. (Págs. 1 e 25)
Simplicidade do papa conquista a presidente
Além de confirmar a vinda ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude, o pontífice contou a Dilma que pretende visitar Aparecida (SP). Eles também falaram sobre miséria e fome. Bem-humorada, após o encontro, ela até brincou com jornalistas. “O papa é argentino, mas Deus é brasileiro”, disse. (Págs. 1 e 21)
Obama diz que aliança dos EUA com Israel é “eterna” (Págs. 1 e 20)

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Valor Econômico

Manchete: Balanços mostram lenta recuperação das empresas
As empresas de capital aberto encerraram 2012 com discreta tendência de recuperação, com vendas, resultados operacionais e lucros em alta. Números do quarto trimestre - compilados pelo Valor Data nas demonstrações contábeis de 133 empresas com ações negociadas em bolsa - mostram que a receita é a maior em dois anos. O problema é que os custos também são.

O faturamento cresceu 8,6% em relação ao trimestre anterior, número que não inclui as gigantes Petrobras e Vale. Na comparação com o mesmo trimestre de 2011, o crescimento foi de 18,6%. Já os custos com produtos e serviços (matéria-prima, insumos, mão de obra no chão de fábrica etc.) avançaram 8,7% e 19,6%, respectivamente. (Págs. 1 e B2)
Petrobras tem oferta por refinaria
A Petrobras recebeu uma proposta de US$ 650 milhões pela refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, no Japão. O possível comprador é uma companhia sediada em Cingapura. Segundo o Valor apurou com fontes a par das negociações, a oferta pelas instalações é de US$ 80 milhões - a Petrobras a comprou por cerca de US$ 57 milhões - e o restante será pago pelos produtos (petróleo e combustíveis) estocados. A refinaria do Japão é um dos cerca de 40 ativos de exploração, produção, refino, distribuição de gás e geração elétrica que serão vendidos no Brasil, América Latina, EUA, Ásia e África em 2013 para engordar em US$ 9,9 bilhões o caixa da estatal. Estão à venda participações acionárias nos campos de Xerelete e Maromba, onde a Petrobras tem 41,2% e 70%, respectivamente, operados pela Total e Chevron. O mesmo destino terão os 35% que a estatal tem nos quatro campos que formam o Parque das Conchas, operados pela Shell. (Págs. 1 e B1)
O passado e o futuro na festa da Volks
Ao celebrar seus 60 anos no Brasil, a Volkswagen se depara com um problema do passado e outro do futuro. A empresa deixará de fabricar a Kombi, veículo que, com 56 anos de idade, é o campeão de longevidade na história da indústria automobilística mundial. E em seis meses decidirá se vale a pena voltar a produzir carros da marca Audi no país.

Thomas Schmall, presidente da Volks do Brasil, admitiu pela primeira vez o fim da Kombi. Seu desenho não permite a instalação de airbags e de freios ABS, que serão obrigatórios em todos os veículos produzidos no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2014. (Págs. 1 e B12)
Mercados estão intranquilos
A saída de investidores estrangeiros do mercado ganhou força nos últimos dias. Ontem, esse fluxo sustentou a forte valorização do dólar ante o real e colaborou para mais um dia de baixa na Bovespa, que atingiu o menor nível do ano. A moeda americana superou a marca dos R$ 2 e teve a maior cotação desde 25 de janeiro, sem atuação do Banco Central. O descontentamento com as frequentes intervenções do governo no mercado, a deterioração das contas internas e a maior atratividade de outras economias, especialmente a do México, explicam a saída de capital, segundo profissionais do mercado.

Depois de aportarem mais de R$ 8 bilhões em ações neste ano, os investidores retiraram cerca de R$ 700 milhões entre sexta-feira (15) e terça-feira (19). Suas posições vendidas em Ibovespa Futuro (aposta de baixa do mercado) alcançaram na quarta-feira a marca histórica de 142 mil contratos. O dólar subiu 1,06%, fechando a R$ 2,011.0 Ibovespa recuou 0,81%, a 55.576 pontos. (Págs. 1 e C2)
Governo vai mudar tributo sobre a soja
O governo federal vai modificar a tributação sobre a cadeia produtora de soja para estimular a exportação de produtos com maior valor agregado, como farelos e óleos. A medida já está praticamente concluída e também servirá para resolver o problema do acúmulo de créditos tributários criado no setor depois da desoneração da cesta básica e que resultou num "prejuízo" de R$ 300 milhões. A indústria passou a acumular créditos contra o governo, mas não tem imposto a pagar que possa compensar.

De acordo com uma fonte envolvida nas negociações, o governo vai praticamente acabar com o crédito presumido do PIS/Cofins da cadeia da soja nas operações de compra e venda no mercado interno e concederá um crédito tributário vinculado às exportações, que será mais elevado nas vendas de óleos e farelos e mais baixo na comercialização de grãos. (Págs. 1 e B16)
Congelamento de preços na Argentina ainda resiste
Em um mês e meio de vigência, o congelamento informal de preços na Argentina, para surpresa dos críticos do governo, está resistindo. Os preços mantidos congelados em supermercados e lojas de eletrodomésticos por uma ordem verbal do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, tiveram variação insignificante e não há desabastecimento. O governo deve lançar nos próximos dias mecanismos para manter a política. Moreno pressiona o sistema financeiro para que reduza as comissões cobradas do comércio pelo uso de cartões de crédito e débito.

Entre economistas, prevalece o ceticismo em relação ao fôlego das manobras para conter a inflação. Para Mariano Lamothe, da consultoria Abeceb, um congelamento que não envolva acordo com sindicatos e indústria “é claramente insustentável”. A descrença é evidente em estudo que mostra que a mediana dos pesquisados acredita em inflação de 33,5% nos próximos 12 meses. Em fevereiro, a aposta era 33%. (Págs. 1 e A15)
Mudanças no acordo automotivo
Argentina quer elevar a 35% a tarifa externa comum do Mercosul para autopeças, hoje entre 16% e 18%. Nas negociações para revisão do acordo automotivo, o país também busca regras para atrair a produção. (Págs. 1 e A6)
Desoneração não reduz carga fiscal
Apesar das desonerações concedidas pelo governo no ano passado, a carga tributária em 2012 ficou praticamente estável em relação ao ano anterior, ao subir de 35,3% para 35,4% do PIB. (Págs. 1 e A7)
Fifa quer Marin fora antes da Copa
Com apoio do governo, dirigentes do futebol brasileiro e da Fifa articulam antecipar, para antes da Copa, a saída de José Maria Marin da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). (Págs. 1 e A9)
Desafio de Campos começa em "casa"
Alheia às articulações dos líderes políticos da região, a população nordestina, principalmente das camadas mais baixas, mantém em alta a popularidade da presidente Dilma, maior obstáculo às pretensões do governador Eduardo Campos (PSB/PE). (Págs. 1 e A11)
Água/Caderno especial
Segundo o Ministério das Cidades, mais de 80% da população brasileira já tem acesso à água tratada. No entanto, menos da metade (46%) dispõe de coleta de esgoto. Pior, do total coletado, apenas 38% recebem algum tipo de tratamento antes de ser lançado de volta à natureza. (Págs. 1 e Caderno Especial)
NetMovies ajusta operação
Com dificuldade para manter o atendimento nos mercados do Rio, Belo Horizonte e Nordeste, a locadora digital NetMovies encerra a entrega de DVDs e Blu-rays e restringe o serviço a vídeos pela internet. (Págs. 1 e B3)
Brasil ainda fora dos planos da H&M
Segunda maior varejista de vestuário do mundo, presente em 48 países, a sueca H&M ampliou seu plano de abertura de lojas neste ano para 350 novas unidades. O Brasil segue fora dos planos e a estreia na América Latina acontece amanhã, no Chile. (Págs. 1 e B4)
McDonald's revê práticas da rede
A Arcos Dourados, dona do McDonald’s na América Latina, fechou acordo ontem com o Ministério Público do Trabalho sobre infrações cometidas pela rede. Após aceitar rever suas práticas, a multa de R$ 50 milhões foi reduzida a R$ 7,5 milhões. (Págs. 1 e B5)
'Big book’ para colecionador
Depois de mais de três décadas trabalhando no grupo de comunicação RBS, fundado por seu pai, Maurício Sirotsky, Pedro Sirotsky desbrava o mercado brasileiro de livros de luxo para colecionadores com a editora Toriba. (Págs. 1 e B8)
Eletrobras cancela emissão
Mudanças regulatórias e revisões de tarifas no setor elétrico começam a afetar a capacidade de captação dessas empresas. Ontem, a Eletrobras decidiu cancelar uma emissão de R$ 2 bilhões em debêntures. (Págs. 1 e Cl)
Ideias
Alex Ribeiro

Segunda rodada de expansão quantitativa do Fed, de 2010, aumentou em US$ 100 bilhões o fluxo de capitais ao Brasil. (Págs. 1 e A2)

Cláudio R. Frischtak

Volatilidade de políticas levou à perda de confiança dos agentes nos rumos da economia e ao colapso do investimento. (Págs. 1 e A17)
Multinacionais da área farmacêutica redefinem estratégias para crescer (Págs. 1 e Bll)

Triunfo mira setor portuário, rodovias e Ferroanel paulista, diz Bottarelli (Págs. 1 e B10)

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