PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, fevereiro 02, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] OS MORIMBUNDOS DE FOGO






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CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS [In:] ELEITO MICHEL TEMER

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Com 304 votos, Temer é eleito presidente da Câmara; PMDB, dividido, passa a ocupar os dois principais postos do Congresso


Do UOL Notícias*; Em Brasília (DF)




Quem é Michel Temer

  • Ricardo Marques/Folha Imagem

    Aos 68 anos, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) foi eleito hoje, pela terceira vez, presidente da Câmara dos Deputados

  • Agência Brasil

    Para se eleger novamente, Temer contou com o apoio de 15 partidos e foi dado como favorito ainda no início do processo de sucessão

  • Agência Brasil

    Atual presidente do PMDB, cargo que ocupa pela 3ª vez seguida, Temer está em seu 6º mandato como deputado federal


Com a dupla vitória desta segunda-feira (02), de José Sarney (AP) no Senado e Michel Temer (SP) na Câmara, o PMDB volta a ocupar a Presidência das duas casas. Temer obteve 304 votos, contra 129 de Ciro Nogueira (PP-PI) e 78 de Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Assim, o partido, além de controlar a pauta das votações no Parlamento, também fica com o segundo e o terceiro postos na linha de sucessão do presidente da República, depois do vice-presidente José Alencar.

É a primeira vez que, na eleição para a presidência das Casas, um mesmo partido ocupa os dois postos desde que Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) conquistou a Presidência da Câmara dos Deputados e Mauro Benevides (PMDB-CE) a do Senado, em 1991, para o biênio encerrado em 1993.

O partido, que tem as maiores bancadas nas duas Casas (20 dos 81 senadores e 96 dos 513 deputados), contudo, permanece o que sempre foi, desde o fim do regime militar: mais uma federação de interesses do que um partido político nacional. Interesses regionais fazem com que o partido seja, em alguns Estados, aliado do governo e, em outros, representante da oposição.

Apesar de congregar interesses regionais diversos, o PMDB tem feito valer, no Congresso, as maiorias de que dispõe. Frequentemente capaz de pôr parte de sua bancada na base de sustentação dos diferentes governos que assumiram o Executivo, desde 1985, o partido tem feito pelo menos uma das presidências da Casa.

Temer vence sua terceira disputa pela presidência
Temer, 68, foi eleito pela terceira vez presidente da Câmara dos Deputados. Ele já presidiu a Casa duas vezes (1997-1998 e 1999-2000). Para se eleger novamente, Temer contou com o apoio de um bloco de 15 partidos (PMDB, PSDB, PT, DEM, PR, PDT, PTB, PV, PPS, PSC, PHS, PT do B, PTC, PRB e PRTB).

Atual presidente do PMDB, cargo que ocupa pela terceira vez seguida, Temer está em seu sexto mandato consecutivo como deputado federal. Foi eleito pela primeira vez para a Câmara em 1986. Dois anos depois, participou da Assembleia Constituinte.

Temer ajudou a manter o PMDB na base governista nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Em 2002, apoiou José Serra na campanha presidencial. Com a eleição de Lula, quando já era presidente do partido, articulou a entrada do PMDB no atual governo.

No governo paulista, Temer foi secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo por duas vezes. Além disso, foi secretário dos Negócios de Segurança Pública e procurador-geral do Estado. Doutor em direito, Temer leciona Direito Constitucional na PUC-São Paulo. É diretor do IBDC (Instituto Brasileiro de Direito Constitucional).

Propostas
Durante toda a sua campanha, Temer usou como argumento que sua experiência seria fator determinante para a sua vitória. Ele também dizia ter mais facilidade que os outros candidatos de manter um diálogo com o Executivo e melhorar o rito das Medidas Provisórias.
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http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/02/ult5773u494.jhtm
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O ''CONGRESSO'' TEM NOME: JOSÉ SARNEY

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José Sarney é eleito presidente do Senado com 49 votos

Do UOL Notícias; em Brasília*

O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) é o novo presidente do Senado Federal, eleito nesta segunda-feira (2) com 49 votos, para o biênio 2009-2010. Seu único adversário, Tião Viana (PT-AC), conseguiu 32 votos. A vitória do senador peemedebista no Senado pode influenciar a votação na Câmara, que tem em Michel Temer, presidente do partido, o grande favorito.

Quem é José Sarney

  • Senador José Sarney de Araújo Costa, 78, assume a presidência do Senado pela terceira vez. Senador ininterruptamente desde 1991, foi também presidente da República entre 1985 e 1990 (foto)

  • Depois de apoiar o regime militar e de sua passagem pela Presidência, Sarney apoiou os governos Itamar, FHC e Lula

  • Sarney é escritor e membro da Academia Brasileira de Letras.


O resultado confirma o favoritismo da campanha tardia de Sarney, oficializada pelo partido há menos de uma semana da votação. Com o apoio de última hora do PSDB a Viana, chegou-se a apostar em uma disputa equilibrada, o que não ocorreu. Sarney venceu com folga.

Apesar dos apoios oficiais, os dois lados da disputa já contavam com eventuais "traições" de senadores na hora do voto, que foi secreto. O PSDB chegou a ameaçar com punição os que não votassem em Tião Viana. Antes do início da votação, os líderes puderam discursar e anunciar o posicionamento de seus partidos ou bancadas. A maior parte dos que se manifestaram fazia parte do grupo favorável a Viana e destacavam que o candidato traria "mudança" ao Senado.

José Agripino (RN), líder do DEM, fez uma defesa sucinta da candidatura de José Sarney, dizendo que ele representaria "equilíbrio" para o país. Destacou ainda a experiência e a influência do ex-presidente da República.

Coube, assim, ao próprio candidato defender sua posição. "Não me chamem de velho que não tem gosto pela inovação", destacou. Ele rebateu um trecho do discurso do seu oponente, no qual Viana, citando o escritor Pedro Nava, dizia que "experiência sem compromisso é como um carro guiado a noite com os faróis para trás". "Nunca andei com os faróis para trás", afirmou o ex-presidente da República. "O espírito público não envelhece. Eu me sinto como um jovem se sente ao assumir responsabilidades", acrescentou.

Sarney ressaltou seu compromisso com a aprovação das reformas política e tributária e defendeu o fim do grande volume de medidas provisórias "que achincalha o parlamento". Disse ainda que "nunca foi capacho do governo", ao contrário, sempre foi "protetor e zeloso da minoria". Esta é a terceira vez que Sarney ocupa a Presidência do Senado. Ele também cumpriu os mandatos de 95 a 97 e de 2003 a 2005.

Após agradecer a eleição, Sarney suspendeu a sessão, que deve ser retomada às 16h, para a eleição de outros cargos da Mesa Diretora do Senado.

"Eu não queria"
Na abertura e no encerramento de seu discurso pré-votação, José Sarney destacou que não "desejava" ser candidato à Presidência do Senado, mas que atendeu a uma "convocação" dos colegas. Ao entrar na disputa, ele deixou de fora o atual presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que havia declarado sua vontade de se reconduzir ao cargo. Garibaldi não chegou a cumprir um mandato completo, tendo assumido a presidência da Casa no fim de 2007, depois da renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL).

O novo presidente do Congresso participará ainda nesta segunda-feira de cerimônia com o novo presidente da Câmara dos Deputados e com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. Também conduzirá o processo de escolha dos integrantes da Mesa Diretora do Senado, que têm entre suas atribuições convocar sessões extraordinárias e ditar a pauta do Plenário. Em tese, a distribuição dos cargos entre os partidos deve seguir o critério da proporcionalidade. Na prática, contudo, o que impera são os acordos políticos.

Sarney assume a presidência em um momento delicado da vida política da sua família. Sua família sofreu revezes eleitorais na última eleição municipal nos dois Estados em que sua família atua, o Maranhão e o Amapá.

Atualmente, seus dois filhos passam por situações delicadas. Sua filha Roseana Sarney (PMDB-MA), com problemas de saúde, possui um aneurisma cerebral e, por causa dele, deve fazer uma cirurgia delicada nas próximas semanas.

Eleito, Sarney defende independência e autonomia do Senado

"A paixão pela vida pública é maior do que a paixão pela própria vida e é a serviço dessa paixão que aqui estou", disse Sarney no seu 1º discurso após a eleição.


Enquanto isso, irá a julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o mandato do governador maranhense Jackson Lago (PDT), acusado de uso da máquina do Estado em seu favor. Caso Lago seja cassado, Roseana deve assumir como a nova governadora do Estado. Ela foi a segunda colocada no pleito estadual de 2006.

Já o seu filho, o empresário Fernando Sarney, é alvo de investigações da Policia Federal na Operação Boi Barrica. Sua empresa é suspeita de formar caixa dois utilizados nas eleições de 2006.

O mandato de Sarney no Senado acaba em 2010 quando, se quiser continuar no cargo, terá de se submeter a uma nova eleição.

Trajetória Política
José Sarney de Araújo Costa, maranhense da cidade de Pinheiro, teve seu primeiro mandato como deputado federal em 1958, pela UDN. Em 1966, foi eleito governador do Maranhão. Nesta ocasião, foi tema do documentário "Maranhão 66", dirigido pelo cineasta Glauber Rocha.

Sua família e seus aliados foram eleitos seguidamente no Estado desde então, processo interrompido somente em 2007, com a eleição de Lago.

Em 1971, foi eleito Senador pela Arena. O partido dava sustentação à ditadura militar. Com o fim do bipartidarismo, a Arena virou PDS. Sarney deixaria o partido para disputar a vice-presidência pelo PMDB, na chapa de Tancredo Neves.

O mandato de 1971 foi o primeiro de cinco - os dois primeiros foram como representante do Maranhão, e os três mais recentes, iniciados em 1991, pelo Amapá.

Sarney foi eleito indiretamente vice-presidente de Tancredo Neves. Com a morte de Tancredo, em 1985, assumiu a Presidência da República, onde esteve até 1990. Sua passagem pelo Palácio do Planalto foi marcada pelos planos para conter a alta inflação (Cruzado, Bresser e Verão) e pela moratória da dívida externa. Quando se refere aos seus tempos como presidente, Sarney costuma lembrar da sua importância no processo de redemocratização do país.

Na década de 1990, Sarney esteve ao lado dos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Atualmente, ele faz parte da base governista e é aliado do presidente Lula. Porém, o petista não apoiou Sarney formalmente na atual disputa, como havia feito em 2003.

Há 50 anos, Sarney tem mandatos

Desde 1959, quando foi eleito deputado federal pelo Maranhão, Sarney ocupa algum cargo eletivo. Segundo a Agência Senado, ele é o brasileiro que por mais tempo ocupou cargos eletivos, superando Ruy Barbosa, que exerceu cargos eletivos por 33 anos.

Dono de emissoras e escritor
A família Sarney controla o Sistema Mirante de Comunicações. Dele, fazem parte três emissoras afiliadas da Rede Globo no Maranhão. Rádios e jornais impressos também fazer parte do conglomerado. O senador também é colunista semanal no jornal Folha de S. Paulo.

Além da carreira como político, Sarney é escritor e membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1980, Sarney assumiu a cadeira de número 38 da ABL. Ele é o mais antigo dos atuais membros da ABL.

Sarney também é reconhecido pela sua hipocondria assumida e por algumas superstições, como sair sempre pela porta onde entrou com medo de se perder do seu anjo da guarda.

*(Com informações da Agência Senado)
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http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/02/ult5773u496.jhtm
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ELEIÇÕES/2010: CÂMARA E SENADO/2009

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Câmara e Senado renovam comando de olho em 2010 e orçamento

REUTERS


SÃO PAULO - A Câmara e o Senado escolhem nesta segunda-feira seus novos presidentes. Apesar das disputas em curso, as eleições devem consagrar a vitória do PMDB nas duas Casas. José Sarney (PMDB-AP) é o favorito no Senado e Michel Temer (PMDB-SP) deve vencer na Câmara.

Os vitoriosos terão como trunfo influir na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, pelo poder de dar andamento aos projetos governamentais e pela ascendência nas decisões de seu próprio partido.

Se conseguir a dupla vitória, o PMDB, bem-sucedido nas eleições de governos estaduais e municipais, se cacifa ainda mais para ser cortejado por PT e PSDB nas candidaturas à Presidência.

Os dirigentes do Congresso comandarão um orçamento para este ano de cerca de 6 bilhões de reais, sendo 2,7 bilhões de reais no Senado e 3,2 bilhões de reais na Câmara, influenciando ainda a escolha dos ocupantes para as comissões.

Na reta final, Temer recebeu o apoio do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que no domingo à noite desistiu da candidatura à presidência da Câmara. Candidato avulso, sem apoio do PMDB, ele aderiu a Temer.

"Tenho sido abordado por peemedebistas, que tenho em conta como verdadeiros amigos, e que ponderaram a importância de nossa unidade, no momento em que o PMDB tem a oportunidade de presidir a Câmara dos Deputados", afirmou Serraglio na nota em que anunciou sua desistência.

Permanecem na disputa os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI). Temer recebeu o apoio de 15 partidos --entre eles PT, PSDB e DEM--, o que não significa que todos os integrantes das siglas votem em sua candidatura. Com voto secreto, as "traições" são históricas nessas eleições. Em um total de 513 deputados, são precisos 257 votos, com possibilidade de segundo turno.

No Senado, Sarney disputa com o petista Tão Viana (AC). Sarney --que assumiu a candidatura apenas na quarta-feira, após negar interesse pelo cargo por meses--, tem a sustentação de partidos como DEM e PTB, enquanto Tião atraiu senadores do PSB, PR, PRB, PSOL e PDT, e na última hora do PSDB. Após o desembarque dos tucanos, que somam 13 votos, Tião passou a apostar na vitória.

São necessários 41 votos dos 81 senadores e não há segundo turno. No mesmo dia, são escolhidos os demais membros das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, compostas por dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes de secretários.

(Reportagem de Carmen Munari)
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http://www.estadao.com.br/noticias/geral,camara-e-senado-renovam-comando-de-olho-em-2010-e-orcamento,316848,0.htm
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LULA [In:] "ADIÓS, PAMPA MÍA..."

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Lula salvou o PMDB

Fernando Rodrigues

BRASÍLIA - Lula completa hoje uma obra relevante de seu mandato na área política: o renascimento do PMDB. De lambuja, aprofundará o processo de submissão e irrelevância do PT.

Quando o petista assumiu o Planalto, há seis anos, os peemedebistas estavam no limbo, divididos e com pouco poder.

Agora, o PMDB está prestes a mandar no Congresso inteiro.

Comportado, o PT assiste de camarote e aplaude o patrocínio lulista para as possíveis vitórias de José Sarney (favorito na eleição de presidente do Senado) e de Michel Temer (nome forte na Câmara).

Desde os tempos de Fernando Collor de Mello os peemedebistas não mandavam tanto. Não custa lembrar que o PMDB no comando do Congresso resultou trágico em 1991-1992 para o ocupante do Planalto. A Câmara aprovou e o Senado referendou o impeachment do presidente da República.


O PMDB atual é igualzinho ao de 16 anos atrás. Está apenas anabolizado e com mais apetite,
salivando.

Como diz o ditado espanhol, talvez ignorado por Lula, "cria cuervos y te comen los ojos" (crie corvos e eles te comem os olhos).

Se tudo se confirmar hoje no Congresso, com a taxa de traição nos padrões usuais, as vitórias de Sarney e de Temer serão o ápice do processo de reabilitação do PMDB.

Na Esplanada, o partido já tem seis ministros indicados politicamente.

São sete quando se considera a filiação do chanceler Celso Amorim.

Tudo para uma legenda que nunca elegeu um presidente da República e há quase 20 anos não ganha o governo de São Paulo.

Pragmático, Lula nunca economizou energias para paparicar o PMDB. Agora, finaliza a missão de revitalizar a sigla cuja vocação atávica é ser a madame de Pompadour da República. Assim como a amante do rei francês Luís 15, os peemedebistas querem manipular e influir. Com o PT no Planalto, quem diria, encontraram terreno fértil.
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0202200904.htm
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

02 de fevereiro de 2009

O Globo

Rachada, base de Lula vota de olho em 2010
Rachada entre candidatos governistas – três na Câmara e dois no Senado – a base de Lula cobrará a conta das eleições de hoje no Congresso. O PMDB pode ter vitória dupla. (págs. 1, 3 e 4 e Ricardo Noblat)

Davos termina como começou: com pessimismo

O Fórum Econômico Mundial terminou propondo uma força-tarefa para repensar o sistema financeiro global. Em clima de pessimismo, os líderes não chegaram a uma conclusão sobre o tamanho da crise. (págs. 1 e 13)

Itália cobra apoio da UE no caso Battisti

O chanceler italiano, Franco Frattini, cobrou apoio da União Europeia contra o refúgio dado a Cesare Battisti: “O Brasil duvida do teor constitucional de um país da UE. Como pode Bruxelas ficar calada?” (págs. 1 e 5)

Farc libertam 4 reféns em ação tumultuada por militares

Numa operação iniciada na sexta-feira com o apoio do Brasil, as Forças Armadas Revolucionária da Colômbia (Farc) libertaram ontem três policiais e um soldado sequestrados em 2007. (...) (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Guerrilha solta reféns com apoio brasileiro
Três policiais e um soldado mantidos reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) foram libertados ontem e entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Os quatro seguiram em dois helicópteros Cougar do Exército brasileiro em direção à cidade colombiana de Villavicencio (cerca de 120 km de Bogotá), onde um grupo de familiares e políticos os aguardava. A libertação se deu em meio à troca de acusações entre o governo e a oposição na Colômbia sobre os rumos da missão. (...) (págs. 1 e A8)

Eleição na Câmara pode virar guerra judicial

Os deputados federais elegem hoje seu novo presidente em meio a um clima tenso e ameaça de guerra judicial. PP e PSOL pretendem reclamar vagas na Mesa Diretora diretamente no STF (Supremo Tribunal Federal), pois consideram-se excluídos do processo sucessório.

Embora o PMDB continue sendo apontado como favorito com a candidatura de Michel Temer (SP), não há certeza sobre sua vitória na Câmara. No Senado, José Sarney (PMDB-AP) enfrenta agora o suposto avanço da candidatura do petista Tião Viana (AC), (págs. 1, A4 e A5)

Fernando Rodrigues – Lula promove renascimento do PMDB

Lula completa hoje uma obra relevante de seu mandato: o renascimento do PMDB: De lambuja, aprofunda a submissão do PT.

Desde Collor, o PMDB não mandava tanto. O partido atual é igualzinho ao de 16 anos atrás. Está apenas com mais apetite. (págs. 1 e A2)

Crise conduz Estado de volta ao centro da cena em Davos

Se houvesse uma placa “Estado: procura-se” no Centro de Congressos de Davos, a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, não se surpreenderia.

“O que me chocou foi a demanda este ano por membros do governo”, disse ontem, ao final do encontro. O fundador do fórum, Klaus Schwab, já havia notado: “O pêndulo se moveu e o poder voltou aos governos”. (págs. 1 e B6)

Call center tem melhora, mas solução de caso ainda é falha

Dois meses depois das novas regras para os SACs (serviços de atendimento ao consumidor), as empresas acataram parte das exigências feitas pelo governo e atendem em até um minuto.

Mas o ponto central da lei, a resolução do problema em até cinco dias, ainda não foi atingido, segundo balanço do Procon-SP. (...) (págs. 1 e C1)


Entrevista - Oscar Niemeyer

‘Tombamento de Brasília é uma besteira; as cidades acabam sendo modificadas’ (págs. 1 e A12)

Entrevista - Henrique Meirelles

‘Problema de liquidez está normalizado no Brasil e país deve sair da crise mais cedo. (págs. 1 e B1)

Entrevista - Margarita López Maya

‘Chávez avançou no social em dez anos, mas governo e Estado agora se confundem’. (págs. 1 e A9)

Ciência – Telescópio no Chile triplica produção da astronomia brasileira (págs. 1 e A11)


Editoriais

Leia “Piora de cenário”, sobre projeções do FMI; e “Refúgio e extradição”, acerca de STF e julgamento do caso Battisti. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Gastos das indústrias com juros têm aumento de 17,3%

Levantamento inédito da Fiesp revela que as despesas financeiras da indústria de transformação do País cresceram 17,3% no quarto trimestre de 2008, período em que a crise ganhou fôlego. O item que mais pesou nessa conta foi o spread bancário, diferença entre a taxa de juros cobradas por bancos e a que eles pagam para captar recursos. (...) (págs. 1 e B1)

Brasil ajuda a resgatar 4 reféns das FARC

Quatro reféns sequestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 2007 foram libertados ontem. O soldado William Dominguez e os policiais Walter Lozano, Alexis Torres e Juan Galícia foram resgatados da selva colombiana com um helicóptero fornecido pelo Brasil e entregues a uma comissão formada por militares brasileiros. Os guerrilheiros prometem libertar até quarta-feira um ex-governador e um deputado. (págs. 1 e A9)


De olho em 2010, Congresso decide hoje presidência

A corrida presidencial de 2010 começa na prática hoje, com a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado. O PMDB é o grande favorito para vencer na Câmara, com Michel Temer (SP). E mantém vantagem no Senado com José Sarney (AP), apesar do crescimento do petista Tião Viana (AC). Mesmo preocupado em preservar a base aliada, o Planalto sinalizou apoio a Viana. (págs. 1, A4 a A6)

Caso Battisti – Chanceler diz que Tarso é ‘radical’

PT reage a entrevista de ministro das Relações Exteriores da Itália. (págs. 1 e A8)

leitura – Cresce espaço das HQs nas escolas

MEC vai distribuir 23 títulos até março, como a adaptação de ‘O Alienista”. (págs. 1 e A12)

Notas e Informações – Obrigado, presidente

O presidente Luiz Inácio Lula parece que entendeu que ao noticiar ou opinar sobre assuntos que não sejam favoráveis a imprensa não está expressando meras antipatias ou idiossincrasias. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Rio antecipa as obras para a Copa do Mundo

Provável palco da final da Copa de 2014, o Rio recebeu ontem delegados da Fifa para uma visita técnica. Márcia Lins, secretária estadual de esporte, antecipou que pretende fechar o Maracanã para obras já a partir do segundo semestre. Ricardo Teixeira, presidente da CBF, recebeu do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes garantias de ampliação da rede hoteleira e de serviços de entretenimento. Amanhã, governador e prefeito recebem o presidente Lula. Em pauta, recursos do PAC para preparar o Rio para a Copa. Há a expectativa de que o investimento total da cidade chegue a R$ 10 bilhões. (pág. 1, Tema do dia, A2 a A4)


Ricos saem pessimistas do encontro em Davos

O Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, terminou afundado num forte pessimismo. Os participantes criticaram o ressurgimento do protecionismo comercial, especialmente o pacote dos EUA contra a crise, que prevê investimentos somente onde se usa matéria-prima americana. (págs. 1 e A18)

Racha governista no Congresso

O PMDB comemorou ontem antecipadamente a vitória do deputado Michel Temer (SP) e do senador José Sarney (AP) nas eleições de hoje para presidentes da Câmara e do Senado. Mas o resultado não é seguro. E o governo teme o racha entre aliados no Congresso. (págs. 1, País, A6 e A7)

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Correio Braziliense

Manchete: Caixa e BB têm até o dia 13 para baixar juros
Lula exige queda nas taxas de empréstimos e no spread das duas instituições, além do BNDES e dos bancos do Nordeste e da Amazônia.

Puxão de orelhas foi maior no Banco do Brasil que, segundo o presidente, poderia manter o lucro se oferecesse crédito mais barato. (págs. 1 e 9)

Confusão em operação apoiada pelo Brasil

Atraso e várias informações contraditórias a respeito de uma eventual interferência de militares colombianos marcaram a operação humanitária com helicópteros brasileiros de resgate de quatro reféns libertados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Rebeldes acusam o Exército da Colômbia de ter capturado um guerrilheiro e provocado a morte de outro. (págs. 1 e 14)

Negociações e fé na reta final

Aliados de José Sarney juram que têm, no mínimo, 50 senadores garantidos na eleição para a Presidência do Senado. Do lado de Tião Viana, a calculadora encontrou o apoio de 43 colegas. Como só há 81 votantes, um dos dois inflou as contas. Para ajudar na multiplicação dos votos, a dupla foi à missa ontem: Viana esteve na Igreja de Santo Antônio; Sarney, na capela da casa do arcebispo emérito dom José Freire Falcão.

A eleição que define o novo presidente da Câmara, inicialmente marcada para o meio-dia de hoje, foi antecipada pelo atual presidente, Arlindo Chinaglia, para as 10h, mesmo horário da votação no Senado. A ideia é que o resultado de uma Casa não influencie o da outra. Melhor para o candidato Michel Temer, que ainda recebeu mais uma boa notícia no fim do dia: o também peemedebista Osmar Serraglio comunicou que está fora da disputa. (pág. 1, Tema do dia, págs. 2 a 7)

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Valor Econômico


Manchete: Preços agrícolas ignoram a crise e voltam a se elevar

Todas as oito principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no mercado internacional encerraram janeiro com preços médios superiores aos de dezembro – o que não era visto desde junho de 2008, em plena inflação global dos alimentos. Com o aprofundamento da crise em setembro, as cotações registraram forte queda até o fim do ano passado. Especialistas já alertavam que as relações de oferta e demanda não justificavam tamanha desvalorização, apesar da tendência de desaceleração econômica. A alta dos grãos negociados em Chicago explica-se pelas quedas de produção na América do Sul por causa da seca, em especial na Argentina, e pelo aquecimento da demanda em mercados importantes, como a China. (...) (págs. 1 e B10)

Novas chance para prefeitos pagarem INSS

O governo estuda criar um novo programa de parcelamento de dívidas com a Previdência Social específico para os municípios. Muitos prefeitos que tomaram posse este ano pedem que mesmo débitos já renegociados em programas anteriores sejam consolidados com novas dívidas e parcelados em até 20 anos. A informação foi divulgada ao Valor pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, se concluída a tempo, a medida poderá ser anunciada em fevereiro, durante encontro que o governo federal promoverá com prefeitos. Diferentemente dos Estados, a grande maioria dos 5.563 municípios brasileiros não mantém regime previdenciário próprio para seus servidores. (págs. 1 e A3)


BC usará mais reservas para bancar crédito

O Banco Central vai continuar aumentando o uso das reservas internacionais para garantir o financiamento às exportações e a rolagem da dívida de empresas no exterior já que a seca na oferta de crédito externo vai persistir por um bom tempo, disse seu presidente, Henrique Meireles, ao Valor. “Temos condições de suprir esse financiamento por um período longo, uns poucos anos.” (...) (págs. 1 e C8)


Apoio do PSDB a Viana nasceu de um racha

Uma virada da bancada do PSDB deu sobrevida à candidatura do senador Tião Viana (PT-AC) a presidente do Senado, mas não o suficiente para tirar o favoritismo do senador José Sarney (PMDB-AP). Sarney teve, porém, que movimentar-se promovendo, por exemplo, a volta da senadora Maria do Carmo (DEM-SE), que estava licenciada. Sarney aposta que terá entre 55 a 57 votos. Tião Viana estimava ontem a noite que teria 43 votos, dois a mais que o necessário. O apoio do PSDB ao PT surgiu de um racha da bancada tucana por causa da função de líder, mas acabou avalizada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador José Serra. (págs. 1 e A14)

Venda de caminhões continua fraca

As medidas de estímulo oferecidas pelo governo, como redução do IPI e ampliação do Finame, não surtiram efeito e o mercado dos veículos pesados começou mal o ano. O volume de vendas na primeira metade de janeiro foi o pior em cinco anos. (...) (págs. 1 e B6)


Oportunidade de ajuste

Um número crescente de economistas acredita que o Brasil pode aproveitar a crise para finalmente ter juros e câmbio em níveis mais adequados. Algumas previsões para o fim do ano já apontam a Selic em 10%. Mas a expansão dos gastos correntes pode reduzir a margem para baixar os juros. (págs. 1 e A5)
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