A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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quarta-feira, junho 10, 2009
CARTEL [In:] POR QUEM OS SINOS DOBRAM...
Valor Econômico - 10/06/2009 |
Não há dúvidas de que existe um esforço coordenado de vários órgãos governamentais para acelerar a investigação e a apreciação dos casos de supostas formações de cartel. Um exemplo claro dessa disposição foi o anúncio recente de que o Brasil passou a integrar uma rede internacional de operações de combate a cartéis, o que deve levar ao aumento de operações de busca e apreensão de documentos na sede de filiais de multinacionais no país. A novidade propiciada por essa rede é que, agora, as empresas estrangeiras que passarem por investigações na Europa e nos Estados Unidos passam a correr o risco de flagrantes também da Polícia Federal no Brasil. A rede funciona por contatos constantes entre as autoridades antitruste do Brasil e de outros países. A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça iniciou, neste ano, diálogos semanais com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Com isso, se os americanos identificam um cartel de multinacionais, eles informam a SDE, que inicia a investigação brasileira. Contatos semelhantes estão sendo mantidos com as autoridades da Europa. Nesse contexto, é absolutamente desanimadora a informação, publicada pelo Valor na sua edição de segunda-feira de que empresas já condenadas por formação de cartel pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça estão se beneficiando de indefinição no Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília e, com isso, se livrando de punições de dezenas de milhões de reais. O TRF não definiu onde devem ser julgados os recursos apresentadas pelas empresas contra as decisões do Cade - na seção que julga multas ou na que julga casos de direito administrativo. Como se sabe, o Cade é um tribunal administrativo e, portanto, os recursos das empresas contra as suas condenações deveriam, a princípio, ser julgados na 3ª Seção, que trata de assuntos de direito administrativo. Já a 4ª Seção se ocupa de questões ligadas a multas. Como o Cade aplica multas às empresas, a 4ª Seção também seria competente para analisar os recursos contra as decisões do órgão antitruste. Essa indefinição sobre qual a seção mais apropriada teve início em 2004, quando o regimento do Tribunal Regional Federal foi alterado, ficando definido que cabe à 4ª Seção o julgamento de recursos contra a imposição de multas. Antes de 2004 os julgamentos envolvendo o Cade iam para a 3ª Seção. Com isso, deu-se a paralisação dos julgamentos de casos paradigmáticos de cartel, como o do aço, cuja condenação - a primeira da história por essas razões - completará dez anos em outubro e ainda aguarda por uma definição na Justiça. A solução para o problema estaria numa definição pelo Órgão Especial do TRF, instância que soluciona divergências entre as seções. Mas, como os desembargadores da 3ª Seção costumam votar contra a posição daqueles que ocupam a 4ª e vice-versa, há uma diferença mínima nessas votações, algo como um ou dois votos, o que não é suficiente para criar jurisprudência e dar uma orientação geral. Advogados que atuam no Cade creem que essa indefinição prejudica a aplicação das decisões antitruste e que a Justiça ainda pode demorar para definir as diretrizes em casos de cartel. Esse entrave à punição de cartéis não é a única dificuldade do Cade para implementar suas decisões por causa de embates com a Justiça. Recentemente, uma resolução adotada pelo Cade em fevereiro de 2004 - que determinava que a Nestlé vendesse a também fabricante de chocolates Garoto - foi revogada. Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal de Brasília votaram, em janeiro, a favor do reenvio do processo ao Cade para que seja reapreciado. A compra da Garoto foi vetada porque o órgão antitruste concluiu que o negócio levaria à formação de um duopólio no mercado de chocolates, que seria dividido entre a Nestlé e a Kraft (dona da Lacta). Os conselheiros entenderam que há barreiras à entrada de outros concorrentes, como a necessidade de realização de investimentos de alto porte em marcas, fábricas e num sistema eficiente de distribuição. Por esses motivos, o Cade determinou a venda da fábrica, marcas e ativos da Garoto. A Nestlé teve o pedido de reapreciação negado e recorreu à Justiça , em maio de 2005. |
ILHA DE VERA CRUZ [In:] UMA, ALGUMAS E OUTRAS
Cláudio Humberto - Cláudio Humberto |
Jornal de Brasília - 10/06/2009 |
De cama, na marra Sentindo dor de cabeça e mal-estar, Dilma Rousseff não foi ao factoide de ontem do PAC. Recebeu ordem de ficar repousando em casa, à tarde. Reação ao tratamento Papelão Algazarra continua Difícil tarefa Aquele da vareta Lixo que encanta |
ILHA DE VERA CRUZ [In:] BALÕES (DE ENSAIO) JUNINOS
Autor(es): José Nêumanne |
O Estado de S. Paulo - 10/06/2009 |
"O governo pode continuar sem ter terceiro mandato", pontificou a chefe da Casa Civil e candidata lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à própria sucessão, Dilma Rousseff, num almoço sábado, na casa da ex-prefeita petista de São Paulo Marta Suplicy, com apresentadoras de programas de televisão. A frase é significativa, porque justifica esta nova onda de queremismo que assalta o noticiário político nacional desde que o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) obteve o número suficiente de assinaturas para seu projeto de emenda constitucional para permitir a nova reeleição de Lula em 2010. A frase expõe a evidência que o chefe dela tem feito o possível para ocultar nas declarações dúbias que faz a respeito do delicado tema: a tática eleitoral sucessória do governo petista é ficar no poder. Se a manobra golpista der certo, ele aceitará, constrangido, o dever de permanecer no posto. Se o calendário não a permitir, o jeito será transferir o voto para ela. "Se colar, colou." Há obviamente um ventríloquo atrás da retórica da ministra. Quando disse, por exemplo, que o terceiro mandato de Lula não é um projeto de governo, mas não há como impedir que as pessoas tomem iniciativas, ela reproduziu o álibi que parece conduzir as palavras e obras presidenciais quando se trata de sua permanência. Ele não quer ficar, mas muita gente quer. Muita gente significa o quê? O eleitorado, que celebra o atual ocupante no poder com uma popularidade consagradora e inusitada? Ou a corte palaciana, constituída pelos dirigentes partidários da base situacionista, pelos dirigentes sindicais que ocupam os bons empregos da burocracia estatal, seus parentes e companheiros? Ou as duas coisas? João Santana, o letrista Patinhas, parceiro de Gereba no grupo musical Bendegó, desembarcado no planeta musical do Sudeste nos anos 70, e substituto de outro baiano, Duda Mendonça, que caiu em desgraça por causa dos pagamentos que recebeu por fora e fora do País, foi, na certa, encarregado de colar neste continuísmo a garantia do apoio popular. Ele sabe que é forçar a barra, como se diz na gíria, considerar como iguais o apoio ao presidente e a aceitação da quebra do preceito constitucional para mantê-lo no poder. O Datafolha deixou clara essa distinção ao constatar um apoio de 47% dos eleitores brasileiros ao projeto queremista versus 49% contra. Dilma, Patinhas e Lula podem não ser gênios da aritmética, mas sabem que 49 é mais que 47. Embora também estejam escolados o suficiente para saber que, em termos de pesquisa, isso representa um empate técnico. Seja como for, o citado levantamento não registra uma vontade política (para usar uma expressão da linguagem petista pré-governo) maciça da sociedade brasileira que justifique uma intervenção golpista na ordem institucional vigente. Apoio inquestionável à permanência do chefe à frente do governo depois de 2011 é, sim, dos chefões dos partidos para cujos quadros o presidente duas vezes eleito abriu vagas na burocracia e alguns forrados cofres da viúva. Isso não basta para subverter o preceito constitucional da única reeleição e Lula, Patinhas e Dilma não o ignoram. Muito menos para alterar o calendário da possibilidade da mudança. Daí, o "se colar, colou": "se não der para que tudo fique como está com Lula, é possível deixar tudo como está com Dilma." Não importa esclarecer se o "plano B" é Lula de novo ou Dilma no lugar. Como todo "criador", noço guia deve ter a ilusão de que sua candidata permitirá que ele próprio continue pilotando o barco com a desenvoltura de hoje. Talvez por isso repita tanto que não quer ficar no poder, embora deixe muitas pistas de que não pensa em outra coisa. Tolo é pensar que a confusão que Sua Excelência faz entre parlamentarismo e presidencialismo, ao reclamar da falta para presidentes da boa vontade gozada pelos primeiros-ministros, resulta de seu desconhecimento do funcionamento dos sistemas políticos. Lula tem consciência de que comparar a longevidade no poder de Margaret Thatcher ou Helmut Kohl com o dispositivo constitucional que só lhe permite uma reeleição se assemelha a comprar uma penca de bananas e levar uma bacia de laranjas. Proposital, tal confusão não resulta da ignorância do líder, mas na aposta que ele faz na ignorância do liderado. Da mesma forma, quando faz troça da oposição, acusando-a de temer o referendo popular que autorizaria o golpe continuísta, o presidente investe na falácia de que seguir os preceitos institucionais da Constituição de 1988 é menos democrático que rompê-los para atender aos clamores "queremistas" da sociedade. As aspas são usadas para lembrar que tais clamores não são majoritários, apesar de ser a popularidade dele indiscutível. Ao defender a proposta de seu amigo Hugo Chávez, autorizado pelo Congresso venezuelano a disputar mandatos sucessivos e ilimitados, Lula deixa explícito que é blague a condenação que faz ao terceiro governo aqui, quando diz que quem o obtiver poderá tentar o quarto, o quinto, o sexto e daí por diante. A coerência não é seu forte, mas seria um exagero imaginar que ele não tenha percebido o absurdo de rejeitar para si próprio o que aceita para o vizinho. É o caso de pensar que o chefe do governo brasileiro aposta seu cacife na tática adotada pelo "Velho Guerreiro" Chacrinha: "confundir para comunicar." O debate sobre terceiro mandato é um achincalhe à democracia e a estratégia de comunicação de atribuir à candidatura Dilma o condão de continuar sem ruptura institucional, um lance legítimo do jogo de xadrez da disputa correta pelo poder no Estado Democrático de Direito. Talvez tenha o condão de operar o milagre da transposição do apoio a Lula para votos em Dilma. Só que, para tanto, Lula precisa esclarecer, de uma vez, que não há "plano B" em seu projeto para 2010. José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista |
BRASIL/ENSINO: NÃO É ''FUNDAMENTAL''
Só metade dos alunos conclui a 8ª série |
Autor(es): Demétrio Weber |
O Globo - 10/06/2009 |
Na Região Norte, índice de concluintes é de 28,7%; relatório do Unicef diz que situação é ruim em todos os estados |
SENADO [In:] PASÁRGADA FEDERAL
Senado acumula mais de 300 atos secretos para criar cargos e nomear |
Autor(es): Rosa Costa e Leandro Colon, |
O Estado de S. Paulo - 10/06/2009 |
Depois da revelação feita no mês passado por um estudo da Fundação Getúlio Vargas de que o Senado tinha mais 600 funções comissionadas e cargos com gratificação, descobre-se agora outra caixa-preta na Casa. Atos administrativos secretos foram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários. Levantamento feito por técnicos do Senado nos últimos 45 dias, a pedido da Primeira-Secretaria, detectou cerca de 300 decisões que não foram publicadas, muitas adotadas há mais de 10 anos. Essas medidas entraram em vigor, gerando gastos desnecessários e suspeitas da existência de funcionários fantasmas. O Estado teve acesso a esses atos secretos, que, após o início da investigação interna, começaram a sair como "boletins suplementares", inseridos nos respectivos meses a que se referem, com data da época. Na relação, aparecem as nomeações da ex-mulher do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) na Advocacia-Geral e da ex-presidente da Câmara Municipal de Murici, cidade cujo prefeito é filho do hoje líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Também secreto é o ato que exonerou um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), então lotado no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). A exoneração, pelo modo secreto, ocorreu para não dar visibilidade à existência de um parente não-concursado de Sarney nos quadros da instituição no momento em que o Senado se via obrigado a cumprir a súmula antinepotismo do Supremo Tribunal Federal (STF). Na pesquisa dos técnicos do Senado, surgem ainda medidas impopulares, como a que estende assistência vitalícia odontológica e psicológica a marido ou mulher de ex-parlamentares. Os boletins secretos revelam também que mais um filho e um irmão do ex-diretor João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) trabalharam no Senado, além dos outros sete parentes já conhecidos. Esses dois, João Carlos Zoghbi Júnior e Luis Fernando Zoghbi, eram lotados na Diretoria-Geral, então comandada por Agaciel Maia - exonerado em março após a acusação de ocultar a propriedade da casa onde mora em Brasília. Para abrir espaço para essas contratações, um dos atos secretos, de 24 de dezembro de 2004, cria 25 cargos na Diretoria-Geral. Ex-presidente da Câmara Municipal de Murici (AL), Marlene Galdino foi lotada na Diretoria-Geral até o ano passado com um salário de R$ 5 mil. Renan Calheiros Filho é o prefeito da cidade. O Conselho Editorial do Senado, órgão criado por Sarney, foi usado, por exemplo, para abrigar, entre agosto de 2007 e outubro de 2008, Luiz Cantuária Barreto (PTB), ex-presidente da Assembleia do Amapá, com salário de R$ 7,1 mil. BOLETIM O Senado publica diariamente um boletim acessado pelos servidores com as nomeações e mudanças administrativas internas. Ao assumir a Primeira-Secretaria em fevereiro, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) foi avisado de que muitas decisões não saíram da gaveta de Agaciel - por tratarem de medidas questionáveis, a maioria para agradar ao grupo do ex-diretor e também do alto comando político. Entre eles, estão Sarney, Renan e demais ex-presidentes, como Jader Barbalho (PMDB-PA) e Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), morto em 2007. Enquanto as decisões públicas saem num mesmo documento diariamente, a maioria das sigilosas tem tratamento único, sem se misturar com outras medidas. A existência desse tipo de procedimento surpreendeu até os auditores da FGV, responsáveis por uma reforma administrativa no Senado. "O próprio regulamento dispõe que muitas das competências não descritas deveriam ou poderiam ser especificadas por atos da comissão diretora e do diretor-geral. No entanto, a equipe de consultores da FGV não teve acesso a esses atos, e alguns deles nem sequer foram publicados", dizem os auditores. A descoberta desses boletins obrigou o primeiro-secretário a oficializar uma comissão para cuidar do assunto. Em 28 de maio, Heráclito nomeou três servidores para cuidar oficialmente do tema e entregar uma conclusão até sexta-feira. "Não tenho compromisso com o erro", afirma o senador. "Qualquer irregularidade que chegue ao meu conhecimento, eu tomo providência. Não existirão mais atos secretos no Senado. A não ser aqueles de caráter estritamente pessoal." Sarney afirmou ontem ao Estado desconhecer a existência desses atos secretos. Ele disse apoiar a divulgação desse tipo de documento. "É claro que eu apoio. A Constituição manda que todos os atos públicos sejam divulgados." Ele ressaltou ainda que, como parlamentar, cuida mais da parte política do que da administrativa. Procurado, por meio de sua assessoria, Renan não se pronunciou. Eliseu Padilha confirmou que a ex-mulher, Maria Eliane, trabalhou no Senado de março de 2006 a dezembro de 2008. Disse que foi requisitada para dar pareceres jurídicos. "Deveriam ter publicado isso (não em ato secreto). Essa pergunta deve ser feita ao Senado." OS ATOS SECRETOS Nomeação e exoneração de Maria Eliane Padilha, mulher do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), da Advocacia-Geral Criação de 25 cargos de confiança de R$ 2,2 mil na Diretoria-Geral Nomeação de João Carlos Zoghbi Júnior, filho do ex-diretor de Recursos Humanos, para trabalhar na Diretoria-Geral. O irmão do diretor, Luis Fernando, também foi nomeado por ato secreto para o mesmo órgão Nomeação e exoneração de Marlene Galdino, ex-presidente da Câmara Municipal de Murici na Diretoria-Geral. O município alagoano tem como prefeito um filho do senador Renan Calheiros (PMDB) Nomeação e exoneração de Luiz Cantuária, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Estado que José Sarney representa), para trabalhar no Conselho Editorial do Senado, órgão criado por Sarney Aumento de gratificação para os chefes de gabinetes de secretarias para igualar aos de gabinetes de senador Autorização para servidores parcelarem em até 99 parcelas os créditos consignados Assistência médica e odontológica para cônjuge de ex-senador Nomeação de aliados do senador Efraim Morais na Paraíba para trabalhar no Interlegis. ---------------------- (*) VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA (Manoel Bandeira). Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada ------------- |
SENADO [In:] ''E AGORA, JOSÉ?"
Neto de Sarney foi beneficiado |
Autor(es): Rodrigo Rangel |
O Estado de S. Paulo - 10/06/2009 |
João Fernando Michels Gonçalves Sarney é um jovem de 22 anos que está perto de terminar o curso de administração numa faculdade particular de Brasília. Apesar da pouca idade e de ainda não ter diploma, ele carrega no currículo, além do sobrenome de peso, um emprego de prestígio. Por um ano e oito meses, João ocupou formalmente um dos postos mais altos da estrutura funcional do Senado. Foi secretário parlamentar, função que dá direito a salário mensal de R$ 7,6 mil. A história agora se tornou conhecida graças à revelação dos atos secretos. É o próprio João Fernando quem revela as credenciais que lhe garantiram o bom emprego. Procurado ontem pelo Estado, respondeu sem rodeios à pergunta sobre sua relação com o presidente do Senado. "Sou neto do senador Sarney, meu pai é o Fernando", disse. Ele se referia a Fernando José Macieira Sarney, filho mais velho do senador e encarregado de tocar os negócios da família. A mãe de João, Rosângela Terezinha Michels Gonçalves, candidata a Miss Brasília em 1980, é ex-namorada de Fernando. O rapaz foi nomeado assessor do Senado em 1º de fevereiro de 2007. Quem assinou a nomeação foi o atual diretor-geral da casa, Alexandre Gazineo, na época adjunto do então todo-poderoso Agaciel Maia. João deveria trabalhar no gabinete do senador Epitácio Cafeteira, do PTB do Maranhão, terra dos Sarney. Esteve lotado no Senado até 3 de outubro do ano passado, quando um novo ato secreto, também assinado por Gazineo, formalizou sua saída. Indagado sobre suas atividades no gabinete, João Fernando respondeu que "fazia de tudo um pouco". Antes, porém, perguntou: "Como você soube que eu trabalhava lá?" Ele garante que comparecia ao trabalho de segunda a sexta-feira. O Estado telefonou ontem para o gabinete de Cafeteira. A funcionária que atendeu a ligação disse não conhecer nenhum João Fernando que tenha trabalhado ali. João Fernando diz que teve de deixar o emprego porque "estava sem tempo". Em seguida, completou: "Foi quando começou aquela decisão (sic) sobre nepotismo." A saída coincide com a crise instalada no Senado após o Supremo Tribunal Federal proibir a contratação de parentes nos três Poderes. |
BRASIL/PIB [In:] RECESSÃO ? HÁ CONTROVÉRSIAS !
PIB CAI 0,8%, MAS CONSUMO E SERVIÇOS ATENUAM RECESSÃO |
Autor(es): GUSTAVO PATU |
Folha de S. Paulo - 10/06/2009 |
Economia recua pelo 2° trimestre seguido; para Lula, queda de 0,8% foi maior que a esperada Gasto das famílias e massa salarial reduzem efeito do colapso da indústria e dos investimentos A produção de máquinas e equipamentos, as obras de infraestrutura, as exportações e as importações tiveram quedas dignas de uma depressão econômica. Já salários, compras do dia a dia e serviços básicos como saúde e educação perderam o ímpeto de meses atrás, mas voltaram a crescer. |
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."
10 de junho de 2009
O Globo
Manchete: Recessão agora é oficial, mas PIB cai menos que esperado
De janeiro a março deste ano, oficialmente, o Brasil entrou em recessão, puxado pela indústria e pela queda drástica do investimento. De acordo com o IBGE, o PIB encolheu neste período 0,8% em relação ao fim do ano passado. Foi o segundo trimestre consecutivo de queda. Em relação ao primeiro trimestre de 2008, o recuo foi de 1,8%, o maior desde 1998. Mas os números surpreenderam: na véspera, o governo chegara a apostar em baixa de 2,4%. O consumo das famílias e os gastos de governo foram responsáveis pelo desempenho acima do esperado. Mesmo assim, não há motivo para comemorar. Se a recessão não ficou tão feia quanto parecia, ela mostra que a produção voltou aos patamares do segundo trimestre de 2007, anulando praticamente os ganhos da economia no segundo mandato do presidente Lula. No mercado, cresceram as apostas de que o Banco Central será mais conservador e cortará hoje apenas 0,75 ponto nos juros básicos, caindo para seu menor nível histórico. (págs. 1, 27 a 31, Míriam Leitão, Flávia Oliveira e editorial "Olhar à frente")
Governo não fiscaliza 38 mil convênios
Pelo menos 38 mil prestações de contas ficaram sem fiscalização do governo federal em 2008. Somados, esses processos totalizam repasses de R$ 13,3 bilhões a ONGs, estados e municípios, por meio de convênios - um aumento de 58% em relação a 2007. Sem fiscalização, é impossível saber se o dinheiro, resultante de transferências voluntárias da União, foi aplicado corretamente. Por causa disso, o Tribunal de Contas da União aprovou com 15 ressalvas as contas do governo federal do ano passado e emitiu alerta cobrando agilidade na fiscalização. "Quanto maior o atraso nas prestações de contas, mais recursos o país pode perder", disse o ministro Augusto Nardes, relator das contas de 2008. O TCU aponta falhas no controle da execução do Orçamento da União, como a falta de um sistema que permita acompanhar custos dos projetos. E cobra informações sobre indicadores de desempenho: dos 777 critérios para medir a eficiência dos programas governamentais, 70% não estavam disponíveis para o tribunal. (págs. 1 e 3)
Lula: governantes não mexem em invasões
"Fiscalização rígida e séria é diferente de fiscalização dura e irresponsável." (págs. 1 e 3)
'Quando somos oposição, somos doidos para incentivar invasão. Quando viramos situação, ficamos doidos para achar o culpado. Quando se tem mil (barracos), aí não se mexe mais. Sobretudo para os que têm titulo de eleitor'
Lula
Quando o ensino fica pela metade
Enquanto isso, na universidade...
EUA mandam a NY 1º preso de Guantánamo
Foto legenda: Corpos resgatados já são 41
Na bomba, diesel cai só a metade do esperado (págs. 1 e 33)
Filósofo diz que blog da Petrobras faz terrorismo de Estado (págs. 1, 4 e 5)
Nova lei para direito de resposta na mídia divide opiniões (págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Brasil está em recessão
O Produto Interno Bruto do país recuou 0,8% na comparação com o último trimestre do ano passado, que já havia contabilizado uma perda de 3,6%, segundo o IBGE. Pela regra mais universalmente adotada, dois trimestres consecutivos de queda do PIB (soma dos bens e riquezas produzidos por um país) significam que o Brasil entrou em recessão.
A análise dos números do IBGE mostra que a produção de bens de capital, as obras de infraestrutura, as exportações e as importações registraram quedas dignas de depressão econômica. No entanto, mesmo sem o ímpeto de meses atrás, os salários, as compras do dia a dia e serviços básicos como saúde e educação retomaram o crescimento.
A equipe econômica festejou a queda do PIB menor que a prevista pelo mercado. O presidente Lula, porém, considerou o resultado pior do que imaginava; ele esperava retração de até 0,5%. O governo já estuda medidas para estimular setores específicos da economia, como a produção de máquinas e equipamentos e de software e a indústria naval. (págs. 1 e Dinheiro)
Fernando Sampaio: Aumenta chance de a economia não se retrair em 2009
PM e grevistas entram em confronto na USP
Os PMs usaram balas de borracha, entre outras armas; os estudantes jogaram pedras e tijolos. Houve cinco policiais e cinco alunos feridos; três pessoas foram detidas e soltas. O governador José Serra diz que o Estado só cumpriu ordem judicial, a pedido da reitoria. (págs. 1 e C1)
Foto legenda: Com livro na mão, grevista entra em choque contra policiais na USP; conflito começou quando os PMs tentaram dispersar protesto contra sua presença no campus
Repetência no ensino médio do país duplica em nove anos
No ensino fundamental, a repetência passou de 9,7% a 12,1% no período. (págs. 1 e C6)
Pane em SP tira do ar telefones e atendimentos de emergência
De acordo com a empresa, o problema para completar as chamadas ocorreu em parte da rede. A Anatel afirmou ver as falhas "com extrema preocupação". (págs. 1 e C7)
Resgate do voo 447 da Air France chega a 41 corpos
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Investimento desaba e consumo segura PIB
O PIB do primeiro trimestre de 2009 caiu 0,8% na comparação com o último trimestre de 2008 e 1,8% ante o mesmo período do ano passado. O resultado configura "recessão técnica", mas é melhor do que projetava o mercado. O crescimento dos serviços contrabalançou a forte queda na indústria. No setor de transformação, a contração foi de 12,6% sobre o primeiro trimestre de 2008. A expansão do consumo das famílias e dos gastos do governo neutralizou parcialmente o intenso recuo dos investimentos, que chegou a 12,6% em relação ao último trimestre de 2008 - o maior desde 1996. O presidente Luiz Inácio da Silva se disse “triste" com o resultado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu juros mais baixos e novos estímulos setoriais. (págs. 1 e B1 a B8)
Análises
Rubens Ricupero
A impressão é que o primeiro trimestre é um bom augúrio para o resto do ano. (págs. 1 e B8)
Ilan Goldfajn
O que se pode dizer é: estamos na direção certa, mas a passos lentos ainda. (págs. 1 e B6)
Senado usou 300 atos secretos para beneficiar amigos
Levantamento feito por técnicos do Senado nos últimos 45 dias detectou cerca de 300 atos administrativos secretos, alguns deles adotados há mais de 10 anos, relatam os repórteres Rosa Costa e Leandro Colon. Na relação aparecem nomeações de um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da ex-mulher do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), além de medidas impopulares como a extensão de assistência odontológica e psicológica vitalícia a cônjuges de ex-parlamentares. Boa parte das decisões teve o sigilo mantido pelo então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, para agradar aos vários presidentes da Casa desde Antonio Carlos Magalhães. Sarney disse desconhecer a existência dos atos secretos e afirmou defender sua divulgação, porque "a Constituição manda". (págs. 1 e A4)
Neto de Sarney ganhou cargo
Ele tem 22 anos e ainda não completou a faculdade. Mas graças a um ato secreto do Senado por 18 meses ocupou um de seus cargos mais cobiçados, recebendo R$ 7,6 mil mensais. João Fernando Michels Gonçalves Sarney é neto do senador José Sarney. (págs. 1 e A4)
Na USP, conflito deixa 6 feridos
Uma manifestação de alunos e funcionários da USP em greve acabou em confronto com a Polícia Militar. O distúrbio começou às 17 horas, quando 200 alunos cercaram quatro policiais, que pediram reforços. A Força Tática da PM entrou em ação e disparou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Foram feridos um aluno, atingido por uma bala de borracha, e cinco policiais. Três pessoas foram detidas. A polícia alega ter apenas reagido às provocações dos estudantes. (págs. 1 e A19)
Foto legenda: Confusão - Manifestante corre para evitar o gás lacrimogêneo: PM diz que objetivo da ação era socorrer policiais e que não houve excesso
Irã: Oposição a Ahmadinejad entusiasma as mulheres
Foto legenda: Airbus: chegam 16 corpos
Notas & Informações: Petrobrás tenta intimidar
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Jornal do Brasil
Manchete: Em recessão, mas não muito
Com o resultado, Banco Central deve reduzir corte da taxa de juros
Consumo das famílias volta a crescer, e indústria freia investimentos
O Brasil entrou em recessão - dois trimestres consecutivos de crescimento negativo. Dados do IBGE mostram que a economia encolheu 0,8% nos primeiros três meses do ano se comparados com o fim de 2008. A queda, porém, fOi mais branda do que o governo e analistas esperavam. O consumo das famílias surpreendeu e voltou a crescer, freando o ritmo da retração. Diante da boa notícia, economistas projetam uma redução menos acentuada da taxa Selic na reunião de hoje do Copom, e avaliam: está perto o fim do ciclo de queda dos juros. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)
Recolhidos 41 corpos de vítimas do acidente da Air France
Educação no país melhora
Manifestação e tumulto na USP
Polícia prende 35 milicianos
JB Concursos
Sociedade Aberta
Economista
Dado é grave, mas país não entrou no círculo de menos renda, emprego e consumo. (págs. 1 e A4)
Sociedade Aberta
Cientista político
Obama planeja superar velhos colonialismos internacionais. (págs. 1 e A9)
Sociedade Aberta
Engenheiro
A Petrobras incentiva as empresas nacionais. (págs. 1 e A17)
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Correio Braziliense
Manchete: Recessão vem fraca e juro cairá menos
A reconstrução do Planalto
Peritos começam a identificar as vítimas do AF-447
Sociedade: Educação melhora, mas não para todos
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Valor Econômico
Manchete: PIB supera expectativa e juros futuros sobem
Isso ocorreu porque entendeu-se que a resistência demonstrada pelo mercado interno aos choques vindos de fora pode levar o Copom, cuja última reunião do semestre termina hoje, a ser mais conservador. Até segunda-feira, as apostas mais naturais eram as de corte de juros de 1 ponto percentual, o que reduziria a Selic para 9,25%. Após a divulgação do PIB, essa hipótese foi descartada, prevalecendo a previsão de redução de 0,75%, com cenário alternativo de 0,50%. (págs. 1, C2, D2 e A4)
Cresce o uso de emendas 'alienígenas' em MPs
Apesar da legislação proibi-lo, o expediente avançou no vácuo legislativo criado pela proliferação de MPs, substituindo os projetos de lei como principal mecanismo de parlamentares para fazer avançar propostas de sua autoria. Além de ministérios e autarquias, até a oposição se vale do artifício. O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), anunciou ontem que recusará, a partir de agora, as emendas incluídas por parlamentares em MPs que não tratem de assunto pertinente à proposta original. (págs. 1 e A12)
Os desafios das fusões na área de TI dos bancos
Os números com os quais trabalha Alexandre Barros, no Itaú-Unibanco, também impressionam: 6 mil profissionais próprios na área de TI e outros 2 mil colaboradores externos, uma área com orçamento de R$ 3 bilhões neste ano. (págs. 1 e B1)
Coca-Cola avança no sertão do NE
A fábrica só produzia bebidas em embalagens de vidro, cujos preços mais baixos se encaixavam melhor no bolso sertanejo. As garrafas PET tinham de percorrer 700 km de caminhão até Petrolina, vindas de outras fábricas no litoral pernambucano. O aumento do consumo, com a melhoria na renda na região, fez a Guararapes deslocar a produção de PET para o interior, onde elas já representam 65% do consumo, diz Luís Delfim, presidente da engarrafadora. (págs. 1 e B4).
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