A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
segunda-feira, novembro 10, 2008
OBAMA vs. PODER DE MERCADO (LOBISMO & LOBOS)
DO EDITOR DE CIÊNCIA
As empresas de energia e os Estados carvoeiros, como Ohio e Pensilvânia (que também são Estados sem preferência partidária definida -e, diz Friedman, isso não é coincidência), devem liderar a resistência a uma futura legislação de cotas de emissão, pressionando os republicanos no Congresso. A tática tem dado certo e impediu que a lei que prevê baixar as emissões ao nível de 1990 em 2020 passasse neste ano.
A seu favor para implementar o "New Deal verde", Obama -que ainda prevê regulações que aumentem a eficiência energética, como um padrão de consumo mais estrito para automóveis- tem a oportunidade criada involuntariamente pela crise, que reduziu a demanda por energia (e as emissões). Também conta com a imensa boa vontade que sua eleição gerou dentro e fora dos EUA e com o crescimento exponencial das energias renováveis, como a solar e a eólica.
Essas tecnologias, segundo a Agência Internacional de Energia, crescem 7,2% ao ano -mais do que qualquer outra fonte-, mas dependem de investimentos maciços em pesquisa e desenvolvimento para ganhar escala e se tornarem tão baratas quanto o carvão mineral.
Como Bush não conseguiu matar a inovação tecnológica, o motor do capitalismo americano, a dose certa de regulação estatal pode fazer dos EUA, o país mais sujo do mundo, exportador de tecnologia limpa.
"Agora energia e clima estão na lista [de prioridades], mas vamos ver como as coisas mudam até janeiro", diz Diringer. "Certamente o governo Obama terá uma posição proativa, mas as coisas não vão mudar do dia para a noite." (CA)
-------------------------
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0911200810.htm
---------------
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL: RECEITAS PRONTAS
ARTIGO
Economista errou ao não fazer distinção entre queda nos preços devido a motivos monetários e retração relacionada a fatores alheios à oferta e à procura de dinheiro
Os pensamentos de alguns voltaram a John Maynard Keynes. As percepções dele quanto à incerteza e à especulação eram profundas. Mas sua teoria do emprego era problemática e as soluções "keynesianas" de política econômica são no mínimo questionáveis.
Os bancos falam da queda nos preços da habitação como efeito de alguma forma de choque. Nos modelos que eles adotam, choques aleatórios estão sempre derrubando os preços dos ativos, ante os valores projetados. Na verdade, não houve abalo, seca ou força exógena que forçasse os preços a cair.
Os especuladores e os compradores de casas, acreditando que aluguéis e custos de construção subiriam, apostaram em uma alta nos preços no futuro, e isso gerou também uma alta nos preços das casas existentes.
Mas, ao longo dos anos, nem os aluguéis nem os custos (em termos reais) se moveram. Se eles não subiam, os preços (reais) teriam de voltar a cair, mais cedo ou mais tarde.
Esse era o mundo de Keynes.
Na Universidade de Cambridge, ele demonstrou como um investidor poderia operar com margem para contingências desconhecidas, em seu "Tratado sobre a Probabilidade". Em Londres, comandou um fundo de hedge e enriqueceu, mas terminou apanhado pelo colapso nos preços das commodities no começo de 1929. Ele concluiu que as crenças dos investidores eram "frágeis". À medida que um investidor e depois outro começam a desertar, os preços de um ativo, que até ali vinham em alta, podem simplesmente cambalear um pouco no início, mas terminam por despencar mais tarde, em companhia das crenças convencionais.
Teoria Geral
Keynes atribuía aos preços dos ativos um papel central na determinação do nível de emprego, em sua Teoria Geral de 1936. Caso uma mudança de sentimento gerasse declínio acentuado na avaliação dos ativos empresariais (bem como nos preços das ações e das casas), o investimento empresarial seria cortado e o emprego se contrairia.
Infelizmente, nada mais funcionava bem, desse ponto em diante. Keynes cometeu um erro imenso ao não distinguir entre uma queda nos preços dos artigos causada por motivos monetários e uma queda relacionada a fatores que pouco ou nada têm a ver com a oferta e procura de dinheiro, como uma redução nas expectativas quanto aos futuros retornos de ativos de negócios ou imóveis.
O primeiro fenômeno pode ser solucionado por meios monetários: o banco central pode reforçar a base monetária (digamos que por meio da aquisição de títulos de dívida pública), o que geraria alta nos preços dos ativos sem provocar alta concomitante dos demais preços e dos salários, evitando causar uma espiral insensata.
O recente colapso na especulação com imóveis residenciais, porém, é um fenômeno não-monetário: é preciso haver uma queda no preço em dinheiro das casas ante o preço em dinheiro dos bens de consumo.
Keynes argumentava que reforçar a base monetária funcionaria também nesse caso: os trabalhadores não estariam cientes de que os salários em empregos concorrentes em outros lugares haviam subido tanto quanto os seus, de modo que temeriam solicitar salários reais tão altos quanto antes; dessa forma, as contratações seriam estimuladas, e o emprego voltaria a subir. Mas sustentar essa recuperação certamente requereria uma inflação salarial sem fim, em um ritmo sempre um passo à frente das expectativas, uma política nada atraente. Keynes passou cada vez mais a se concentrar em medidas não-monetárias para mudar o novo equilíbrio não-monetário depois de uma perda de confiança.
Keynes sempre acreditou que a demanda de consumo também estimula o emprego.
Uma alta na demanda encoraja as empresas a elevar a produção e a contratar mais trabalhadores inicialmente. Mas, em uma economia aberta com moeda própria, o estímulo se faria sentir principalmente no exterior. Na economia globalizada, demanda de consumo ampliada em última análise faz pouco mais que gerar aumento nas taxas de juros e, assim, produz declínio nos preços reais dos ativos, no investimento e nos salários reais.
Keynes enfatizava a demanda por investimento como alavanca para promover crescimento no emprego. Nos termos dessa teoria, seria possível estimular o investimento privado por meio de crédito tributário ao investimento ou de subsídios a novas empresas e novas contratações. Keynes favorecia o investimento pelo Estado ou empresas estatais.
Os americanos, com o pesadelo que vivem em seus aeroportos e com as pontes do país sempre a ponto de cair, receberiam bem as melhorias na infra-estrutura.
Mas é necessário perguntar se uma transição radical do investimento privado para o investimento estatal não atenuaria a concepção, o desenvolvimento e a adoção de idéias comerciais novas e criativas. A teoria do capitalismo enfatiza a diversidade em termos de fontes de novas idéias comerciais, do conjunto de empreendedores disponíveis para desenvolvê-las, das fontes de financiamento a investidores beneméritos, capital para empreendimentos e tudo o mais -e da gama de usuários finais. Também enfatiza o quanto é importante que os donos de companhias financeiras e de outros setores estejam livres para usar sua intuição, em contraste com a prestação de contas minuciosa que se deve exigir de um funcionário público.
Assim, uma presença muito reforçada do governo central no setor de investimento do país poderia restringir a inovação e reduzir a qualidade das inovações realizadas. E seríamos deixados em uma recessão, da mesma forma.
EDMUND PHELPS dirige o Centro de Capitalismo e Sociedade da Universidade Columbia e recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2006.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
----------------------------
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0911200813.htm
----------------
BRASIL/TECNOLOGIA: PODER DE MERCADO vs. CAPITAL NACIONAL
>
Admite-se que o ministro tenha ficado frustrado com o repasse das "duas jóias", como declarou ao jornal "O Estado de S. Paulo", mas foi preciso que ele explicasse por que haveria algo a deplorar numa transação que, afinal, processou-se de acordo com as regras vigentes.
Segundo Rezende, a questão a lamentar não é a compra por uma empresa estrangeira, mas a venda efetuada pela Votorantim Novos Negócios. Ou seja, a saída de um grupo nacional do investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Alellyx e CanaVialis receberam fundos consideráveis de agências de fomento brasileiras, como assinalou o ministro. Ambas são subprodutos dos projetos genoma iniciados na década de 1990 pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Pesquisadores com espírito empreendedor deram o primeiro passo em direção ao mercado e receberam apoio tanto do poder público quanto de capitais de risco.
-----------------------
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1011200802.htm
----------------
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
10 de novembro de 2008
O Globo
O delegado Amaro Vieira Ferreira, da Corregedoria da PF, vai indiciar ainda esta semana o delegado Protógenes Queiroz, responsável pela operação que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, por cinco crimes: quebra de sigilo funcional, desobediência, usurpação de função pública, prevaricação e violação telefônica.(...) (págs. 1 e 3)
Contra crise, governos aumentarão gastos
Deputados de Brasília pedem mais mordomia
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
O G20, clube de países que somam cerca de 85% da economia mundial, constatou que o risco de recessão é bem maior que o de inflação e sugeriu ações para combatê-la em sua reunião em SP. (...)
O texto de conclusão afirma ainda que o G20 “deve maximizar sua eficácia”, mas não o define como substituto do G8 – que reúne os sete países mais ricos e a Rússia. Defende ainda que o FMI e o Banco Mundial “devem ser reformados de modo abrangente”. (págs. 1 e Dinheiro)
China anuncia pacote de R$ 1,23 trilhão
Para presidente do BCE, há um consenso sobre mais regulação
Para o presidente do BCE, as economias emergentes devem ter maior participação no estabelecimento das novas regras, já que sustentarão o crescimento global por algum tempo. (págs. 1 e B13)
Lula autoriza compra da Nossa Caixa pelo BB
Fernando de B. e Silva – Não existem heróis nem mocinhos no cerco a Protógenes
Máquina da UFRJ faz multiplicação de célula-tronco
Editoriais
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
A China anunciou um pacote de estímulo à economia que prevê investimentos de US$ 586 bilhões nos próximos dois anos. As áreas que terão recursos são infra-estrutura e tecnologia, entre outras. O governo decidiu ainda reduzir a carga tributária de empresas e incentivar o crédito bancário. (...) Em Roma, a ministra Dilma Rousseff disse que o pacote chinês reflete o papel dos emergentes na crise: “As medidas estão no mesmo sentido do que já fizemos no Brasil”. (págs. 1, B1 e B3)
Obama e Bush se reúnem hoje
G20 acaba sem propostas
Protógenes deve ser indiciado pela PF
Rio, Salvador e Ribeirão em alerta contra a dengue
Gestões de Maluf e Pitta têm de devolver R$ 160 milhões
Vannuchi acusa Mendes de ser ‘simpático à ditadura’
Artigo – “A chave é o câmbio”
Notas e informações – “Pretensão inconstitucional”
------------------------------------------------------------------------------------
Jornal do Brasil
A reunião dos países do G-20 – os mais ricos do mundo e os emergentes – terminou ontem, em São Paulo, sem uma proposta concreta em torno do controle do mercado financeiro como remédio para a crise econômica global. O Brasil quer medidas firmes de regulação, mas outros países divergem sobre o grau de intervenção na economia. O debate sobre o tema vai agora para os Estados Unidos, onde os chefes de Estado do G-20 estarão reunidos sábado. (págs. 1 e Tema do dia, A2 a A5)
Depois da missa, Paes faz acordo com o PT
Modo de ouvir presos é polêmico
Proposta a redução da dívida pública
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense
Seqüestro na ditadura é investigado
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico
Provável candidato à Presidência da República em 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), trabalha obstinadamente para construir sua plataforma de campanha. Desde que chegou ao Palácio dos Bandeirantes, combina uma gestão fiscal agressiva, para elevar receitas e investimentos, com um rígido controle de despesas, que inclui o arrocho salarial do funcionalismo - origem de algumas greves de servidores.
Com essa política, Serra está investindo em São Paulo mais que o governo federal em todo o país com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que é coordenado pela ministra Dilma Rousseff (PT), sua provável adversária em 2010. No ano passado, o governo paulista investiu R$ 9 bilhões e o PAC, R$ 8 bilhões. Neste ano, desembolsou R$ 12,7 bilhões até outubro, enquanto o governo federal liberou apenas R$ 8,2 bilhões para seu programa prioritário. (...) (págs. 1 e A6)
China tenta reaquecer a economia
Sem consenso, G-20 sugere mais gastos
Em Washington, uma torre de Babel
Equilíbrio entre Itaú e Unibanco
Empresas resistem à derrocada da bolsa
------------------------------------------------------------------------------------
Gazeta Mercantil
Os ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20 encerraram ontem a reunião sem medidas concretas para o combate à atual crise financeira global. Após três dias de negociação em São Paulo, os participantes chegaram ao consenso de que é necessário uma ação rápida e coordenada dos países. Defenderam a adoção de políticas fiscais expansionistas para estimular a economia, além de uma reforma das instituições multilaterais e reguladoras como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, ampliando a participação das economias emergentes, que teve total apoio da França e dos Estados Unidos. (...) (págs. 1, A15 e A16 e gzm.com.br)
China anuncia pacote de US$ 586 bilhões
Governo de Barack Obama poderá ser bipartidário
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
STF e STJ podem anular 240 mil decisões sobre recursos de tribunais de 2ª instância tomadas por colegiados com maioria de juízes de 1º grau. (págs. 1 e A4)
------------------------------------------------------------------------------------
http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
----------------