PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, junho 22, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] SÃO JOÃO, QUADRILHAS E RE(i)CESSOS

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ILHA DE VERA CRUZ: 2010 (O PRINCÍPIO DO FIM)

O risco Lula


Autor(es): Carlos Alberto Sardenberg
O Estado de S. Paulo - 22/06/2009

Com a habitual precisão, o editorial deste jornal, na sexta-feira, dizia: "O presidente Lula é um político que não tem princípios. Tem fins." A análise focalizou questões éticas e políticas, mas pode ir além. Essa atitude do presidente tem impacto também na administração e na política econômica de seu governo.

O modo como o presidente desclassifica denúncias de corrupção ou de mau uso do dinheiro público levanta uma dúvida enorme sobre os gastos da Presidência da República, seus palácios, seus gabinetes, suas viagens, sua manutenção. Se Lula acha, por exemplo, que não tem nada demais na distribuição de passagens aéreas por deputados e senadores, quais critérios utilizará quando se tratar da lista de passageiros dos aviões a serviço da Presidência? Se ele não se escandalizou com a nomeação de parentes, amigos e correligionários no Senado, por que se escandalizaria com a mesma prática no Executivo, aí incluídas as grandes estatais?

Boa parte das despesas "presidenciais" é secreta, por supostas razões de segurança nacional. Mas há um evidente exagero aí. Está certo que não se pode divulgar o nome, o celular e o endereço dos seguranças da família do presidente, mas não haveria qualquer ameaça se fosse divulgado o valor detalhado dos gastos com isso. Digamos, também, que seja um risco informar onde a Presidência faz suas compras, mas, de novo, não há ameaça na divulgação exata e transparente do volume de despesas com cada item.

Tome-se o exemplo da Inglaterra, onde o risco de terrorismo é obviamente muito maior do que aqui. Lá, os gastos da família real são divulgados detalhadamente e aprovados, item por item, pelo Parlamento. Essa abertura vale inclusive para o primeiro-ministro. É assim também nos EUA, onde, aliás, há regras muito mais rigorosas sobre o que os contribuintes pagam para o presidente (e sua família) e o que ele tem de cobrir, na física. Outro dia, aliás, Obama publicou a declaração de renda dele e de sua mulher.

E como a atitude do presidente é um sinal para toda a gestão, se Lula estiver imprimindo uma gestão, digamos, mais tolerante, isso se espalha por toda a administração. Note-se: Brasília normalmente tende à mordomia. Se o presidente também a pratica e a estimula, a coisa desanda.

Já na política econômica temos uma bela ironia: a atitude de Lula de guiar-se pelos fins produziu um bom resultado. O presidente, quando na oposição, atacava ferozmente a política econômica construída nos anos FHC. Assim como já disse que Sarney era "grileiro" e "grande ladrão", também dizia, para ficar em um exemplo apenas, que o Banco Central (BC) estava a serviço dos banqueiros nacionais e internacionais. Citava como "prova" a nomeação de executivos do sistema financeiro para as diretorias do BC. Quando Armínio Fraga veio de uma diretoria do fundo de investimentos de George Soros para a presidência do BC, era a raposa tomando conta do galinheiro.

Passa o tempo, Lula se elege. E quem traz para o lugar de Armínio? Um ex-presidente mundial de um banco global: Henrique Meirelles, ex-CEO do Bank of Boston. Por que Lula fez isso? Porque criaria uma enorme crise de confiança na moeda se nomeasse um dos economistas que o acompanhavam. Em 30 de setembro de 2002, quando estava claro que Lula venceria as eleições, o dólar foi a R$ 4, os juros em reais foram para 29% ao ano - em dólares, para absurdos 35% -, a Bolsa caiu para os 8 mil pontos e o risco Brasil foi a 2.400 pontos. Puro medo do que poderia ser um governo do PT.

Foi por isso que Lula jogou fora o discurso econômico dos anos anteriores, abandonou seus economistas e jurou manter as bases da política do Real. Deu provas disso ao montar uma equipe econômica que não devia nada ao time anterior, exagerando no BC: pôs logo um raposão, um chefão da banca internacional. Seu governo praticou a política econômica clássica com rigor extremo. Seguiu o figurino: líderes sobre os quais há desconfiança no mercado precisam ser mais realistas que o rei. Tony Blair, ao assumir o poder na Inglaterra, decretou a independência do banco central. Lula não fez isso, mas deu toda autonomia a Meirelles e, como prova de austeridade, ampliou o superávit primário. E deu certo também graças à ajuda da economia mundial, que passou a crescer forte, em toda a parte.

Pulando a história, Lula tem hoje credibilidade no mercado internacional. É visto como o melhor exemplo da esquerda responsável. Parece, porém, que isso subiu à cabeça de Lula. O presidente parece achar que, agora, pode dizer e fazer o que lhe vem à telha. Protestos e conflitos no Irã? Bobagem, coisa de perdedor. E assim vai, recusando-se, por exemplo, a condenar ditadores. Na política internacional, isso não tem problema. Ao contrário do que pensa o próprio Lula, a posição dele não tira o sono de ninguém. Aqui dentro, porém, o fato de Lula se guiar pelos fins já causa problemas na economia. É o caso da poupança. A lógica do Real e do processo de "desinflação" exige o fim da indexação, inclusive da poupança. É condição para a queda dos juros até no nível internacional. Mas "mexer na poupança" é um risco político-eleitoral. A mudança proposta - e ainda não implementada - é um quebra-galho, dá para levar até uma taxa básica de juros na casa dos 8%. Mas é um atraso de política econômica.

O que levanta a desconfiança. Se Lula aderiu a essa política econômica não por convicção, mas para acalmar o mercado e evitar um colapso financeiro, por que não abandonaria essa mesma política para ganhar a eleição para Dilma? A resposta dos analistas é a seguinte: porque voltaria a instabilidade, a inflação e tudo o mais. Mas hoje o País tem uma sólida estabilidade macro e Lula ganhou, sim, credibilidade. Isso pode ser destruído, mas leva algum tempo. Detonar os gastos públicos, abandonar o superávit primário, forçar uma queda artificial dos juros, isso pode desestabilizar aos pouquinhos. Quando se percebe, já era.

SENADO: FAÇAM O QUE DIGO...

Atos secretos favoreceram senadores que os criticam
Atos favoreceram mais senadores


Autor(es): Rosa Costa,
O Estado de S. Paulo - 22/06/2009

Relatório vai revelar que parlamentares que atacam medidas secretas também as usaram em benefício próprio

A investigação interna sobre os mais de 600 atos secretos do Senado vai mostrar que eles também favoreceram senadores que hoje condenam esse tipo de expediente, informaram fontes com acesso às apurações.

Os parlamentares foram beneficiados por autorizações sigilosas para ampliar a cota de papel empregada no material impresso na gráfica do Senado, pela permissão e ajuda financeira para participar de palestras em viagens não oficiais e, ainda, pela nomeação de servidores.

As duas primeiras medidas são permitidas pelo regimento da Casa e não configuram irregularidades, como é o caso da nomeação de parentes e outros servidores fantasmas. A suspeita é que que foram mantidos em sigilo para não expor os favorecidos e, ainda, para evitar que o exemplo fosse seguidos pelos demais parlamentares.

O relatório da comissão, criada pelo primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), no último dia 28 para investigar os atos secretos, não cita nomes de senadores favorecidos pelas medidas sigilosas. O documento faz um resumo dos procedimentos decorrentes desses atos e das providências que devem ser adotadas para sanar as irregularidades. Mas os atos secretos estão gravados num CD-Rom entregue ao presidente ao Senado na sexta-feira. A assessoria de Sarney informou que esses dados serão divulgados.

O relatório será entregue amanhã aos membros da Mesa Diretora. A reunião foi convocada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para decidir que encaminhamento será dados aos atos secretos e para definir quais medidas moralizadoras serão adotadas.

Se aceitarem a sugestão da comissão, os senadores vão endossar a tese de que a validade de cada uma das medidas será decidida posteriormente, numa segunda fase de trabalho - o que pode adiar uma solução.

O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), vai orientar os dois integrantes de seu partido na Mesa - senadores Merconi Perillo (GO) e Cícero Lucena (PB) - para que cobrem a investigação de todas as irregularidades identificadas até agora na administração do Senado.

Entre elas a de que o servidor Amaury de Jesus Machado, conhecido como "Secreta", trabalha como mordomo na casa da ex-senadora e governadora do Maranhão, Roseana Sarney, como o Estado divulgou no último sábado. "As cobranças são tantas com relação ao que ocorre no Senado que não podemos perder a chance de pedir providências", alega Virgílio.

A existência de atos secretos na Casa foi divulgada pelo Estado no último dia 10. Desde então, veio à tona a contratação de parentes de Sarney, que afirmou em discurso que a crise não é dele, mas do Senado.

Na semana passada, o presidente do Senado determinou a abertura de uma comissão de sindicância para apurar as denúncias e a criação de um portal de transparência.

Os integrantes da Mesa também devem decidir pela troca do diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo . Ex-diretor adjunto desde 1995, Gazineo substituiu Agaciel Maia, em março último, mas sua situação ficou difícil depois de constatado que ele assinou a maior parte dos atos secretos. O servidor afirma que não participava nem da elaboração nem do encaminhamento dessas medidas sigilosas, que terminavam sendo engavetadas por Agaciel e pelo ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Os dois serão investigados na sindicância aberta por Sarney. Mas sua defesa não amenizou as pressões contra sua permanência no comando da máquina.


FRASE

Arthur Virgílio

Líder do PSDB no Senado

"As cobranças são tantas em relação ao que ocorre no Senado que não podemos perder a chance de pedir providências"

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

22 de junho de 2009

O Globo

Manchete: Senado pagou até reforma da cozinha com atos secretos

Dinheiro público também custeou gastos médicos fora do padrão

Nem só para contratações irregulares de pessoal serviram os mais de 600 atos secretos do Senado em 14 anos. A comissão de sindicância concluiu que outras decisões administrativas foram tomadas para beneficiar senadores e funcionários. Os gastos, cobertos com dinheiro público, incluem reforma de um apartamento funcional em que só a obra da cozinha custou R$ 100 mil, além de passagens aéreas e reembolso de despesas médicas fora do padrão. (págs. 1 e 3)

MEC: 4 estados gastam menos do que deveriam

Limite mínimo constitucional também é desrespeitado por 165 municípios no país

Um estudo do MEC revela que quatro governos estaduais - Rio Grande do Sul, Paraíba, Sergipe e Mato Grosso - e 165 prefeituras aplicaram, em 2008, menos de 25% de sua receita em educação, contrariando a Constituição. Em Santana do Matos (RN), cidade que menos investiu (apenas 2,06% do orçamento), os alunos são transportados na carroceria de caminhões e boa parte das escolas precisa de reformas. (págs. 1 e 8)

Identificadas 11 vítimas de acidente aéreo

Onze mortos no acidente com o voo 447 da Air France já foram identificados: dez são brasileiros. As equipes de resgate já encontraram 50 corpos das 228 pessoas a bordo. (págs. 1 e 11)

Exportações vão encolher US$ 4 trilhões

A crise fará com que o volume mundialmente exportado encolha US$ 4 trilhões este ano, segundo estimativas da Funcex, especializada em comércio exterior. A redução equivale a 25% das vendas globais e, com isso, o mundo voltará ao patamar de 2006, quando exportou US$ 11,9 trilhões. Medidas protecionistas devem agravar a situação e prejudicam a retomada econômica do Brasil. (págs. 1 e 15)

Ocidente faz pressão sobre o Irã

Ahmadinejad acusa EUA e Grã-Bretanha; Europa reage

No dia em que prisões em massa contiveram a onda de protestos no Irã, Alemanha, França e Grã-Bretanha pressionaram o governo iraniano por liberdade de manifestação. Houve protestos em várias capitais. A chanceler Angela Merkel pediu recontagem de votos e o governo francês condenou a repressão. O presidente do Irã acusou os EUA e a Grã-Bretanha de interferência. (págs. 1, 19 e 20)

Charge Chico: Maneiras de não matar (a mosca) e mostrar (a cara de) pau (2)

- Eu nunca vi mosca nenhuma parar uma partida de futebol!

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Folha de S. Paulo


Manchete: Irã admite ao menos 10 mortes em protesto

Vítimas desde a eleição já são 17; conselho admite voto-fantasma

Pelo menos dez pessoas morreram nos protestos de sábado no Irã, admitiu ontem o governo em Teerã. Os confrontos entre forças do governo e manifestantes que reivindicam a anulação da eleição presidencial deixaram ainda cem feridos.

Desde o pleito do dia 12, os mortos já somam 17. A violenta repressão consolidou a divisão entre líderes religiosos conservadores e reformistas e levou clérigos proeminentes desta segunda ala a desafiarem a ordem do líder supremo do país para que os protestos acabassem.

Parentes do ex-presidente reformista Ali Hashemi Rafsanjani foram detidos brevemente por participarem dos protestos. O governo redobrou a censura à mídia. O correspondente da revista "Newsweek" foi detido, e o da rede BBC, expulso.

O Conselho dos Guardiães, mais alta instância constitucional do país, admitiu que em pelo menos 50 cidades o número de cédulas apuradas superou o de eleitores, segundo um canal estatal de TV. A irregularidade abrange cerca de 3 milhões de votos. (págs. 1 e A12)

Agaciel usou ato secreto para aumentar o salário

O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia usou atos secretos para inflar seu salário acima do teto para funcionários públicos, de R$ 24,5 mil, informa Leonardo Souza. Valores da Receita Federal a que a Folha teve acesso contrariam declarações prévias do ex-diretor.

Agaciel diz que os vencimentos obedecem à lei e que vários benefícios recebidos por ele não entram no cálculo do teto. Segundo o Painel, o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), proporá que o TCU audite atos e salários da Casa. (págs. 1 e A4)

Dois meses após liberação de preços, tarifa aérea não baixa

As companhias aéreas no Brasil ignoram a autorização para reduzir as tarifas de voos internacionais de longo curso. Desde 22 de abril, elas podem abater até 20% dos preços mínimos que estavam em vigor até então.

Na maior parte, os preços hoje estão acima do limite anterior. Empresas alegam dificuldades com a crise para reduzir preços. A Anac, agência do setor, pretende liberar totalmente as tarifas em abril de 2010. (págs. 1 e B6)

Falta de crédito afeta 42% das microempresas, aponta pesquisa

Pesquisa nacional do Sebrae-SP com 4.200 micro e pequenas empresas mostra que 42% ainda sofrem com falta de crédito, apesar das medidas dos governos para diminuir os efeitos da crise.

Segundo o estudo, feito entre 16 de março e 15 de maio, os setores mais afetados são o industrial e o agronegócio. Calotes chegam a 5,2%, nível mais alto desde 2000. O BNDES emprestou 30% menos, comparado a setembro de 2008. (págs. 1 e B1)

Identificados corpos de 11 vítimas do voo da Air France

Os corpos de 11 mortos no acidente com o Airbus da Air France foram identificados pelo IML de Recife. Não foram revelados os nomes das vítimas: dez brasileiros - cinco homens e cinco mulheres - e um estrangeiro.

A identificação foi feita com base em impressões digitais e arcada dentária. Dos 50 corpos resgatados, 39 estão à espera de identificação. Peritos ainda aguardam informações sobre as vítimas estrangeiras. (págs. 1 e C7)

Procuradoria reabre caso dos desaparecidos

O Ministério Público Militar decidiu reabrir investigações sobre desaparecidos no regime militar (1964-1985). Pedido de informação sobre o DOI-Codi já foi encaminhado ao Exército.

A base para reabrir 25 casos é a tese do procurador Antonio Fernando Souza de que sequestros de pessoas não encontradas são crimes em andamento. (págs. 1 e A11)

Editoriais

Leia “Violência no Irã", que comenta repressão de sábado; e "No front doméstico", sobre aquecimento global. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Aumenta pressão para abrir todos os arquivos do Araguaia

Reportagem do 'Estado' com Curió reabre debate sobre registros da guerrilha

A divulgação pelo Estado de documentos sobre a Guerrilha do Araguaia ampliou a mobilização pela abertura dos arquivos oficiais e pela busca de corpos dos mortos no conflito. Papéis guardados pejo oficial da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o Major Curió, indicam que 41 guerrilheiros foram executados depois de presos. "É uma reportagem histórica", afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro. O secretário dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, pedirá ao presidente Lula que pressione o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a aceitar a participação de representantes das famílias de guerrilheiros na expedição organizada pelo Exército para localizar corpos. "Toda colaboração com elementos para ajudar na elucidação dos fatos é extraordinária", afirmou Jobim. Criméia Almeida, que perdeu o marido, o sogro e o cunhado no Araguaia, disse ter ficado "chocada" com a reportagem. (págs. 1 e A4)

'Erva daninha se corta pela raiz'

Depois de abrir seus arquivos sobre a repressão no Araguaia, o Major Curió defendeu a eliminação de guerrilheiros no confronto. "Num arrozal, quando se capina, não se corta a erva daninha só pelo caule" afirmou. "É preciso arrancá-la pela raiz, para que não brote novamente." (págs. 1 e A6)

Irã detém parentes de ex-presidente

Prisão de filha de aiatolá rival do líder supremo mostra divisão no clero

As forças de segurança iranianas intensificaram ontem as prisões de jornalistas, blogueiros e opositores que denunciam fraude na reeleição de Mahmoud Ahmadinejad. Entre os detidos estão cinco parentes do ex-presidente e aiatolá Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, incluindo sua filha mais velha, acusada de participar de manifestações contra o governo. À noite, todos já haviam sido liberados, segundo a TV local. Para analistas, essas prisões indicam a divisão no clero que detém o poder no Irã. Apesar da tensão, não houve protestos. No sábado, dez pessoas morreram nos confrontos. O líder da oposição, Mir Mousavi, conclamou novas manifestações, mas de forma moderada. (págs. 1, A11 e A12)

Atos secretos favoreceram senadores que os criticam

Segundo fontes com acesso à apuração interna sobre os mais de 600 atos secretos do Senado, a investigação vai revelar que as medidas também favoreceram senadores que hoje as condenam. O relatório da comissão de apuração não cita nomes de parlamentares, mas os atos secretos estão gravados num CD-ROM entregue ao presidente do Senado, José Sarney. Sua assessoria informou que os dados serão divulgados. (págs. 1 e A10)

Crédito cresce sem risco

Linhas de crédito ao consumidor com menor risco de calote serão o alvo preferencial dos bancos e financeiras neste ano. Empréstimos consignados a aposentados e o financiamento de veículos e imóveis estão na lista das operações mais seguras. “As linhas com maior tendência de crescimento são as com maior garantia de recebimento", diz o presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, Adalberto Savioli. (págs. 1 e B1)

Ativismo digital: da rede para a rua

Protestos no Twitter contra o regime dos aiatolás reforçam importância da política nos meios digitais. (págs. 1 e link)

Educação: 'É preciso demitir maus professores'

Para pesquisador Eric Hanushek, os melhores devem ganhar mais. (págs. 1 e A16)

Tecnologia: Nova técnica cria museu virtual

Museu Nacional do Rio terá réplicas tridimensionais de múmias. (págs. 1 e A15)


Notas & Informações: Incentivos provisórios

É preciso eliminar a incidência de impostos sobre a exportação e o investimento. Não é só uma ação anticrise: é uma reforma indispensável para o fortalecimento da economia brasileira. (págs. 1 e A3)

Thomas Friedman: Fuzil e barril não protegem regime

Levante popular em país petrolífero do Oriente Médio é o mais raro dos acontecimentos. (págs. 1 e A12)

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Jornal do Brasil


Manchete: Dez brasileiros do voo 447 são identificados

Famílias não autorizam a divulgação dos nomes

Em mais um doloroso capítulo da tragédia do voo 447 da Air France, os médicos legistas identificaram 11 dos 49 corpos localizados no Oceano Atlântico, que estão no Instituto Médico Legal (IML) do Recife – 10 são de brasileiros e um estrangeiro. Entre os brasileiros, cinco são do sexo masculino e cinco do feminino. O único estrangeiro identificado até o momento é um homem. As famílias das vítimas foram comunicadas pelos Superintendentes Regionais da Polícia Federal entre sexta-feira e o sábado (20). De acordo com eles, os parentes pediram que os nomes dos mortos não fossem divulgados. (págs. 1 e País A5)

Em dois dias, 84 novos casos de gripe no país

O Ministério da Saúde confirmou ontem mais 35 novos casos da gripe A (H1N1) no Brasil, sendo quatro no Rio. Somados aos 49 divulgados no sábado, foi um total de 84 novos infectados no país em um fim de semana. O número total de ocorrências confirmadas já atinge 215 - sendo 23 transmitidos dentro do país. Segundo os médicos, todos os novos pacientes estão passando bem. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Pai descreve o drama de Sophie

O austríaco Sascha Zanger, pai da menina Sophie - morta após ter sido espancada supostamente por Lilian Vianna, filha de Geovanna Viana, que detinha sua guarda - diz ao JB que Sophie agonizou por dois dias até ser socorrida. Os suspeitos saíram de casa levando bagagens. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Líderes criticam violência no Irã

A conduta violenta do governo ante os protestos do Irã é repudiada em todo o mundo. O presidente americano Barack Obama falou em "ações injustas" contra os manifestantes. Já o francês Nicolas Sarkozy qualificou como "injustificável" a ação da cúpula iraniana. (págs. 1 e Internacional A21)

Sociedade Aberta

Leonardo Boff
Teólogo

Pela reciprocidade com a natureza. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Geraldo Tadeu Monteiro
Sociólogo

Página de política parece a de polícia. (págs. 1 e A6)

Sociedade Aberta

Silvana Costa Moreira
Estudante

Por que e para que ser jornalista? (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense


Manchete: Ricas ou pobres, elas cansaram de ser agredidas

Desde 2006, quando entrou em vigor a Lei Maria da Penha, 14 mil mulheres do Distrito Federal pediram à Justiça a proibição de contato de maridos ou ex-companheiros. Eles agem, em 90% dos casos, sob efeito do álcool. As vítimas estão tanto em regiões mais pobres quanto em áreas nobres, como o Plano Piloto e o Lago Sul. Empresárias e representantes de entidades se unem e lançam amanhã um projeto de assistência (págs. 1, 19 e 20)

Poder: A bagunça do lixo da Esplanada

Contêineres dos ministérios e do CCBB, onde despacha o presidente Lula, revelam o mau exemplo em relação ao meio ambiente. Não há separação dos resíduos e a papelada oficial consome o equivalente a 4 mil árvores por mês. (págs. 1, 2 e 3)

Moeda forte

Faz 15 anos que o Brasil convive com a estabilidade do real, que teve valorização superior a do dólar. (págs. 1, 9 e 10)

Saúde: Cura da Aids ainda distante

Cientistas que descobriram e isolaram o HIV, Françoise Barré- Sinoussi e Robert Gallo, falam sobre a capacidade de camuflagem do vírus, o que torna muito difícil a erradicação. Para deter a epidemia, apostam no desenvolvimento da vacina. (págs. 1 e 16)

Gripe suína: Inverno pode trazer epidemia

Especialista consultado pelo Correio afirma que a aglomeração de pessoas, nessa estação do ano, pode facilitar a disseminação do H1N1. Para o infectologista Edmilson Migowski, as medidas serão testadas com rigor a partir de agora. O DF confirmou ontem o 11º caso. (págs. 1 e 6)

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Valor Econômico


Manchete: Qualificação sobe e salário diminui nas contratações

Depois de disputar mão de obra no período de aquecimento da economia, as empresas agora contratam trabalhadores mais qualificados por salários menores. Nos primeiros quatro meses do ano, foram abertas 48,4 mil vagas no mercado de trabalho, segundo dados líquidos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O quadrimestre terminou com 332,4 mil novas vagas com remuneração de até 1,5 salário mínimo, ao mesmo tempo em que foram fechados 283,1 mil postos formais com remuneração superior a esse valor. Nos quatro primeiros meses de 2008, quando o mercado de trabalho encontrava-se aquecido, foram criadas 848,9 mil vagas nas duas faixas: 671,4 mil até 1,5 salário e 177,5 mil acima dessa remuneração.

Além da redução dos salários embutida nas novas contratações, as empresas estão trocando antigos funcionários por trabalhadores com maior escolaridade. O saldo de 48,4 mil vagas no primeiro quadrimestre também reflete a diferença entre a demissão de 16,7 mil analfabetos e 74,9 mil trabalhadores com ensino fundamental completo ou incompleto e a contratação líquida de 37,1 mil profissionais com ensino médio e 102,5 mil com ensino superior, em ambos os casos completo ou incompleto. Mesmo entre trabalhadores com experiência profissional, recolocar-se foi mais fácil para quem tinha maior qualificação acadêmica. De janeiro a abril, 89,2% dos profissionais com ensino superior conseguiram se reempregar, contra 70% dos desempregados com ensino médio. (págs. 1, A3 e A4)

TRF impõe derrota aos bancos

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo, impôs na quinta-feira uma derrota aos bancos ao definir que sua receita operacional é aquela formada pela venda de serviços - e que entre eles estão as operações financeiras que realizam. A decisão é importante porque é sobre a receita operacional das empresas que incide a Cofins, como já foi definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2005. Os bancos argumentam que o tributo deve incidir apenas sobre os valores provenientes de tarifas bancárias, a menor parte de sua receita. O recurso julgado foi do ABN AMRO Real e envolve cerca de R$ 2 bilhões. A disputa, que será definida no Supremo, é estimada em R$ 20 bilhões pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. (págs. 1 e E1)