PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, junho 17, 2009

XÔ! ESTRESSE [ In:] URGHHHH !!!

\o/


[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

SENADO e SARNEY: S DE ''SIR''

Quarta-feira, Junho 17, 2009

DORA KRAMER

Perdido no espaço

O ESTADO DE SÃO PAULO - 17/06/09

O pronunciamento do presidente do Senado, José Sarney, mostrou que o senador não compreende a natureza nem a dimensão da crise que assola o Parlamento. Não está à altura das necessidades do momento e, portanto, não é a pessoa indicada para conduzir os acontecimentos ao caminho da melhor solução.
Não tendo sido - como é melhor crer que não tenha sido - apenas uma manifestação de desfaçatez absoluta, o que se viu e ouviu da cadeira da presidência do Senado na tarde de ontem foi um homem fora de seu tempo e alheio às circunstâncias que o cercam.
Referido no passado, apegado a uma fantasia de majestade, movido por conceitos anacrônicos, a exigir reverência a uma biografia que, na sua convicção, o torna imune a questionamentos e faz de qualquer crítica a seus atos uma injustiça por definição.
Se não se fez de desentendido, o senador José Sarney ontem deixou patente que perdeu seu discernimento no túnel do tempo dos 60 anos de vida pública aos quais aludiu, não para oferecer sua experiência à dissolução da crise, mas para se dizer acima de julgamentos.
Ontem, finalmente, foi possível compreender porque Sarney não mediu nem percebeu o risco da insistência em se candidatar pela terceira vez à presidência do Senado. Ficou muito claro também a razão do equívoco de imaginar que poderia ser ungido ao posto pela unanimidade de seus pares.
José Sarney simplesmente não leva em conta o mundo em volta. Apreende da realidade só o que bem entende e depreende o que lhe é conveniente. A despeito dos fatos.
O presidente do Senado usou do microfone para celebrar seu papel de opositor da edição do AI-5, há 40 anos; para exaltar o gesto de rompimento com o partido de sustentação da ditadura militar, há 25 anos; para teorizar sobre o desgaste do sistema representativo no mundo; para relembrar suas realizações em prol da transparência quando ocupou a presidência da República, há mais de duas décadas; para apontar a existência de forças em movimento para enfraquecer o Parlamento.
Deixou, contudo, de listar a nefasta contribuição que o próprio Legislativo dá a esses interesses ao se apequenar com gestos recentes que o presidente do Senado propositadamente ignorou ou sobre os quais simplesmente tergiversou. Quando não distorceu de maneira explícita. Por exemplo, ao dizer que não tem feito outra coisa a não ser tomar providências para corrigir erros cometidos em gestões anteriores.
Discorreu sobre o elenco de atitudes que foi obrigado a tomar sob pressão: a demissão de Agaciel Maia, a suspensão de negócios ilícitos de crédito consignado, o cancelamento do pagamento de horas extras no recesso, a regulamentação do uso de passagens aéreas, a divulgação na internet dos gastos com a verba indenizatória, a publicação dos atos secretos.
Distorções que, quando denunciadas, Sarney atribuiu ao desejo da imprensa de fazer do Senado um “boi de piranha”. Nenhuma das correções fez parte do discurso de posse, cuja promessa mais austera previa um corte de 10% nas despesas.
Isso embora não fosse um estreante, mas um reincidente na presidência. Em defesa do senador Sarney diga-se que se ele não atua conforme exige o tempo moderno, o corpo do Senado tampouco está em consonância com o contemporâneo, pois, se a maioria o elegeu, foi por considerá-lo o homem certo.
Enquanto isso...
...Na Câmara dos Deputados não se fala mais em reestruturação no sistema de gastos em modernização nem em aperfeiçoamento de procedimentos, muito menos em punição para a quadrilha que negociava no câmbio negro com agências de turismo as passagens aéreas compradas pela Casa.
Depois de muito discurso, as providências ficaram resumidas à criação de uma cota única de R$ 23 mil a R$ 34 mil por deputado, para gastos com passagens, correio e telefone. Fora isso, continua válida a verba de R$ 60 mil para contratação de assessores nos gabinetes, o auxílio moradia, mais dois salários extras (13º e 14º) salários por ano. Não houve redução de valores.
O “cotão” poderá ser gasto como, onde e com quem o deputado quiser. De três em três meses, cada qual põe sua prestação de contas na internet. Da maneira como lhe for mais conveniente, não necessariamente da forma tecnicamente mais transparente.

METODOLOGIA
O governo francês levou ao pé da letra a declaração de Lula sobre o pagamento das indenizações às famílias do acidente com voo AF 447 e, mesmo correndo o risco de uma descortesia diplomática, apressou-se em esclarecer que é da Air France, e não da França, a responsabilidade pelos seguros.
Acostumados à precisão das palavras, os franceses não entenderam o espírito da coisa: Lula apenas aplicou a Sarkozy seu método de apropriação de qualquer fato ou ato de caráter positivo.

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http://avaranda.blogspot.com/2009/06/dora-kramer_17.html

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SENADO: SARNEY E A CRISE

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SARNEY VAI À TRIBUNA E DIZ QUE CRISE NÃO É DELE, É DO SENADO
''A CRISE É DO SENADO, NÃO MINHA'', DIZ SARNEY DA TRIBUNA DA CASA
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Autor(es): Eugênia Lopes e
Christiane Samarco
O Estado de S. Paulo - 17/06/2009

"A crise é do Senado, não é minha." Esse foi o recado mais duro pronunciado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em um discurso de 33 minutos, sem apartes, feito na tarde de ontem. Ao responsabilizar todos os senadores pela crise administrativa e política, o parlamentar conquistou o apoio dos líderes, incluindo os da oposição, para a ideia de que vai continuar a "corrigir erros" e a "tomar providências sem soltar fogos de artifícios".

Para comprometer os senadores, Sarney citou alguns colegas da Mesa Diretora, como o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), e o vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB-GO), ambos da oposição, para dizer que nunca toma "providências pessoais". Afirmou gostar de decisões "coletivas".

Apesar de ter pelo menos meia dúzia de parentes e aliados políticos nomeados por meio de atos secretos revelados desde a semana passada pelo Estado, Sarney disse no discurso que não aceita ser julgado por causa da nomeação de um neto ou uma sobrinha, o que considera, depois de 50 anos de vida pública, "uma falta de respeito".

Ao encerrar o pronunciamento, o presidente do Senado declarou: "Uma injustiça julgar um homem como eu, com tantos anos de vida pública, com a correção que tenho de vida austera, de família bem composta, que tem prezado sua vida para a dignidade da sua carreira." Acrescentou que sempre votou "no sentido de avançar para melhorar os costumes da Casa."

Descolando-se dos atos administrativos que desmoralizam a Casa, Sarney sentenciou: "Eu não vim para administrar, para saber da despensa do Senado, o que havia lá. Eu vim, eu sou o presidente do Senado, para exercer uma função política", disse. O mesmo tom grandiloquente já havia aberto o discurso: "A instituição é maior que todos nós somados."

BASTIDORES

A estrutura do discurso foi definida logo cedo, em reunião reservada na casa de Sarney, da qual participaram os líderes do PMDB, Renan Calheiros (AL), do DEM, José Agripino Maia (RN), e do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Na véspera, o presidente da Casa cogitara apenas divulgar uma nota oficial. Ao final dos 40 minutos de conversa com o grupo mais próximo, no entanto, não havia dúvidas de que o melhor para tentar "inverter" a curva ascendente da crise era um discurso da tribuna, em que ele começasse pontuando todas as medidas e providências tomadas desde o início da crise.

Quem participou da conversa diz que o parlamentar estava "tenso, preocupado e indignado", por causa dos casos pessoais que teriam sido "pinçados" dos relatórios sobre os atos secretos. Também se queixou por se julgar vítima de uma guerra interna na burocracia do Senado, em que velhos funcionários se digladiam contra o grupo mais novo, dos concursados, e também contra os comissionados, que se multiplicaram de 2003 para cá e hoje são maioria, embora não tenham vínculo com o Senado.

Para evitar problemas e melhorar o clima no plenário, Renan entrou em campo de manhã. Ele telefonou para os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), especialmente para "desmentir intrigas" segundo as quais ele, Renan, teria "prevenido" Sarney com relação a possíveis manifestações hostis da dupla.

DEMOCRACIAS

Depois de atribuir parte dos problemas à crise mundial das democracias representativas - citou o escândalo envolvendo o parlamento da Inglaterra, os gastos com passagens e compra de apartamentos na França - e de lembrar que no passado resistiu ao AI-5 - ato institucional do regime militar que aboliu de vez as liberdades individuais no País - e "teve coragem" de deixar o partido da ditadura, o PDS, para começar a transição para a democracia, Sarney fez um alerta baseado na ideia de que "muita gente está interessada em enfraquecer o Senado".

Na avaliação do presidente da Casa, a crise atual "tem a finalidade de enfraquecer as instituições legislativas", o que permitira que o poder fosse "exercido por outros". E citou quem poderia se apropriar desse poder: "Grupos econômicos, alguns setores radicais da mídia e radicais corporativistas que passam a exercer, pressionar e ocupar o lugar das instituições legislativas." Sarney alertou que "no mundo inteiro está se vendo esse processo".
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Foto: O Estado de São Paulo.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

17 de junho de 2009

O Globo

Manchete: Crise derruba arrecadação federal pelo sétimo mês

Em maio, queda foi de 6%. No ano, pode haver 1º recuo desde 2003

A arrecadação de impostos e contribuições federais caiu em maio, ficando em R$ 49,8 bilhões. O recuo, pelo sétimo mês consecutivo, foi de 6,06% na comparação com maio do ano passado. Segundo a Receita Federal, no acumulado do ano, a queda já chega a 6,92%, descontada a inflação. Os efeitos da crise sobre a atividade econômica foram os grandes responsáveis pela queda na receita: caiu a produção na indústria, a lucratividade das empresas foi menor e o ritmo de importações diminuiu. O resultado é que, pela primeira vez desde 2003, a arrecadação aos cofres públicos pode ficar abaixo do ano anterior. Além disso, as desonerações de impostos – principalmente os cortes de IPI sobre carros, material de construção e eletrodomésticos - também provocaram queda na receita. De janeiro a maio, o custo do incentivo ao consumo chegou a R$ 10,8 bilhões. (págs. 1 e 15)

Eu?

Sarney diz que crise não é dele, nem anula atos. Mas promete mudanças

Acuado por denúncias que atingiram a imagem do Senado, o presidente da Casa, José Sarney, usou a tribuna para se defender, mas não anulou os atos secretos usados para nomear parentes e aumentar salários, nem afastou o atual diretor-geral, Alexandre Gazineo. "A crise não é minha, é do Senado", "Eu não sei o que é ato secreto" e "Nós não temos nada a ver com isso" foram frases usadas por Sarney, que preside a Casa pela terceira vez, para negar responsabilidade e dizer que está empenhado em moralizá-la. Senadores fizeram sugestões, e ele prometeu estudá-las. (págs. 1, 3 a 5, Roberto DaMatta e editorial "Defesa do Senado")

Foto legenda: O presidente do Senado, José Sarney, discursa para se defender: "Não temos nada a ver com isso"

Irã ameaça imprensa, mas vai recontar votos

O Irã anunciou ontem que vai recontar os votos de áreas suspeitas de irregularidades, mas descartou anular o pleito que reelegeu o presidente linha-dura Mahmoud Ahmadinejad. O governo proibiu jornalistas estrangeiros de cobrir as manifestações, que ontem levaram tanto partidários de Ahmadinejad quanto opositores às ruas de Teerã. Repórteres foram ameaçados de prisão e advertidos a deixar o país. (págs. 1 e 21)

'Old kids on the block'

Amorim compara Brics a banda

O chanceler brasileiro, Celso Amorim, recorreu a um fenômeno musical dos anos 80 e 90 do século passado para falar da importância dos chamados Brics (Brasil, Rússia, Índia e China). Em entrevista a Vivian Oswald, ele comparou a relevância dessas nações ao sucesso, da banda "New Kids on the Block", de Boston. Em Ekaterinburgo, na Rússia, Lula e os líderes dos outros países pediram reforma monetária. (págs. 1, 17, Míriam Leitão e Merval Pereira)

Foto legenda: O quarteto de Ekaterinburgo: Lula, Medvedev, Hu Jintao e Singh

Relatório de Obama prevê NY inundada

Para pressionar o Congresso a aprovar metas de redução de gases-estufa, a Casa Branca divulgou ontem um relatório mais pessimista que o da ONU: nele, Nova York pode ser invadida pelas águas. (págs. 1 e 25)

Anvisa alerta: ovo cru faz mal à saúde

Por determinação da Vigilância Sanitária, os produtores terão de advertir em embalagens de ovos: "O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde." (págs. 1 e 9)

No INSS, greve contra avaliação de desempenho

Servidores do INSS, em greve desde ontem, querem receber a gratificação por desempenho sem precisar se submeter à avaliação feita pelo órgão. A paralisação atingiu 17 estados. (págs. 1 e 8)

Charge Chico: Entreouvido no recôndito do Drummond de Pericumã

- Essa crise do Senado não é minha, não é minha essa crise do Senado!

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Folha de S. Paulo

Manchete: Depósitos na poupança triplicam

Captação nos 7 primeiros dias úteis de junho, de R$ 2 bi, já supera a de maio inteiro; fundos perdem quase R$ 4 bi

Menos de um mês após o governo propor novas regras na poupança para impedir a migração de recursos dos fundos, os depósitos triplicaram, relata Toni Sciarretta. Nos primeiros sete dias úteis de junho, foram R$ 2,018 bilhões, já descontados os saques.

A média diária registrada no início deste mês foi de R$ 288,4 milhões. O volume de junho supera toda a captação líquida em maio, que já havia sido o melhor mês do ano para a poupança. No mês passado, os depósitos somaram R$ 1,881 bilhão, ou R$ 94 milhões diários.

A alta das aplicações na poupança ocorre no momento em que a maioria dos fundos tem rendimento líquido inferior ao da caderneta. No início de junho, os fundos DI e os de renda fixa perderam R$ 3,98 bilhões, diz a Anbid (associação dos bancos de investimento).

Os fundos cobram taxa de administração, e seu rendimento acompanha os juros básicos, que vêm caindo.

Os bancos já reivindicam redução no direcionamento obrigatório de recursos da poupança para o financiamento habitacional, que atualmente é de 65%. (págs. 1 e B1)

Marcelo Coelho: 'Maioria ordeira' da USP prefere delegar ação à PM

O problema na USP é saber por que se chegou ao ponto em que pessoas respeitáveis acham que "só a PM resolve essa baderna".

Estivesse presente às assembleias, a "maioria ordeira" negaria legitimidade aos movimentos de reivindicação. Em última análise, ela prefere delegar a defesa da ordem à polícia. (págs. 1 e E12)

Foto legenda: Literatura e sociedade

Em rara aparição pública, o critico literário Antonio Candido, 90, fala a cerca de 450 pessoas, na maioria estudantes, em debate sobre a presença da PM no campus da USP; para Candido, ação da polícia é um 'atentado aos direitos mais sagrados' de discussão (págs. 1 e C5)

Brasil é o lugar onde professor mais perde tempo de aula

O professor brasileiro é o que mais perde tempo com tarefas administrativas ou tentando manter a ordem em sala de aula, diz estudo da OCDE sobre as condições de trabalho de professores de 5ª a 8ª série em 23 países.

Os brasileiros ainda lidam com turmas maiores e têm menos experiência do que a média de outros países, afirma o relatório. (págs. 1 e C1)

Desoneração e crise mantêm arrecadação em queda no país

A arrecadação federal de tributos caiu em maio para R$ 49,8 bilhões; foi o sétimo mês seguido de recuo. No ano, ela é de R$ 270 bilhões, R$ 20 bilhões a menos que de janeiro a maio de 2008.

Para a Receita, crise e desonerações tributárias explicam a queda. Apesar do cenário na economia, os gastos do governo crescem a taxas superiores a 10%. (págs. 1 e B3)

Irã impede trabalho da imprensa estrangeira

O governo do Irã apertou o cerco à imprensa e cancelou ontem as credenciais de todos os jornalistas estrangeiros, ameaçando prender quem trabalhar nas ruas.

Ao menos sete pessoas morreram no maior protesto em 30 anos de regime islâmico, na segunda. Ante acusações de fraude eleitoral, a principal instância jurídica vai recontar votos em algumas áreas, mas rejeitou um novo pleito. (págs. 1, A9 e A10)

Procuradoria vai investigar atos secretos do Senado

O Ministério Público Federal vai investigar os atos secretos editados pelo Senado nos últimos 14 anos. Senadores governistas e da oposição cobram do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), a anulação dos atos. Ontem, Sarney afirmou que a crise não é dele: "A crise é do Senado. E é esta instituição que nós devemos preservar". (págs. 1, A4 e A6)

Países do Bric decidem agir de maneira coordenada no G20

Líderes de Brasil, Rússia, Índia e China reúnem-se em cidade russa; texto final fala em "diversificar" o sistema monetário, mas não indica medidas. (págs. 1 e B7)

Conselho tenta fechar casas de parto sem médico

O Conselho Federal de Medicina tenta mudar a portaria que criou as casas de parto no Brasil, para impedir que elas funcionem sem a presença de médicos.

O CFM quer que as casas funcionem em hospitais. Os enfermeiros são contra: para o presidente do conselho nacional, é uma reação corporativa dos médicos. (págs. 1 e C9)

Prefeitura de SP divulga salários dos servidores

A Prefeitura de São Paulo colocou ontem na internet um portal que lista cargos e salários de todos os servidores municipais. Dois sindicatos de servidores decidiram entrar na Justiça contra a medida, alegando que ela viola a privacidade e põe em risco os funcionários. (págs. 1 e C4)

Editoriais

Leia "Imprevidência", que pede reforma previdenciária; e "Contas abertas", sobre informações na internet. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sarney vai à tribuna e diz que crise não é dele, é do Senado

Senador afirma que é 'falta de respeito' ser julgado pelos escândalos da Casa

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), discursou ontem na tribuna para se defender dos escândalos da Casa. Apesar de ter ao menos meia dúzia de parentes e aliados nomeados por meio de atos secretos, conforme revelou o Estado, Sarney disse que não aceita ser julgado por causa do emprego dado a um neto ou a uma sobrinha. Para ele, isso é uma "falta de respeito" para quem tem 50 anos de vida pública, além de implicá-lo em questões administrativas: "Eu não vim para administrar, para saber da despensa do Senado. Eu sou o presidente do Senado para exercer uma função política". Sarney procurou responsabilizar todos os senadores, ao dizer que “a crise é do Senado, não é minha", mas conquistou o apoio dos líderes da Casa ao afirmar que vai continuar a “corrigir erros" e "tomar providências sem soltar fogos de artifício". Segundo Sarney, o escândalo em torno das práticas no Senado está num contexto de “crise das democracias representativas". (págs. 1 e A4)

Frases de Sarney
"Todos nós aprovamos (os atos da direção do Senado). O Senado, no seu conjunto, aprovou"

"É uma injustiça do País julgar um homem como eu, com tantos anos de vida pública, com a correção que tenho de vida austera, de família bem composta"

"Eu acredito que muita gente está interessada em enfraquecer o Senado e as instituições legislativas. São grupos econômicos, são alguns setores radicais da mídia, são radicais corporativistas"

Foto legenda: O senador em seu labirinto - Sarney, atrás de Calheiros, após discurso em defesa de sua biografia

MP entra no caso e decide abrir inquérito

O Ministério Público Federal instaurou inquérito civil para investigar os atos secretos do Senado. A iniciativa tira a apuração do âmbito da Casa. A procuradora Anna Carolina Resende requisitará o relatório final da comissão de sindicância criada pelo Senado na esteira do escândalo. Ela quer ter acesso a todos os atos, que podem passar de 500, agora qualificados de "erro técnico" por servidores da Casa. Senadores devem ser chamados para depor. (págs. 1 e A7)

Isenções fiscais tiram R$ 10,9 bi de receita

A arrecadação de impostos e contribuições federais registrou queda real de 14% em maio ante abril; e de 6% na comparação com maio de 2008, somando R$ 49,83 bilhões. Nos cinco primeiros meses, as receitas totalizaram R$ 267,34 bilhões, ou menos 6,9% ante igual período de 2008. Nesse resultado, acumulado de cinco meses, tiveram peso significativo as desonerações tributárias, no valor de R$ 10,9 bilhões.(págs. 1 e B3)

Brics buscam regulação financeira conjunta

As quatro maiores economias emergentes do mundo, Brasil, Rússia, Índia e China, os Brics, assinaram ontem comunicado no qual reafirmam que vão atuar de maneira coordenada na reforma financeira internacional. Não prosperou, porém, a ideia de o bloco adotar moedas próprias em substituição ao dólar, a exemplo do que já ocorre entre Brasil e Argentina. (págs. 1 e B8)

Funcionários da Prefeitura de SP recebem até R$ 143 mil

A Prefeitura de São Paulo divulgou a lista de todos os salários pagos aos servidores. Pela lei, o teto no funcionalismo municipal é o salário do prefeito, de R$ 12,3 mil. Mas há coordenadores pedagógicos que, com vitórias na Justiça, garantem vencimentos de até R$ 143 mil. (págs. 1 e C1)

Oposicionista rejeita nova contagem de votos no Irã

Mir Hossein Mousavi, derrotado na eleição presidencial iraniana, rejeitou a recontagem dos votos, dizendo que muitos já desapareceram. Os protestos prosseguiram ontem, apesar da repressão, e a limitação ao trabalho jornalístico cresceu. (págs. 1 e A14)

Obama diz que agirá para deter ameaça da Coreia

O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu pôr fim à ambição nuclear da Coreia do Norte, que, disse ele, representa grave ameaça para o mundo. Obama pediu que a comunidade internacional cumpra com rigor as sanções contra o país. (págs. 1 e A17)

Gripe suína: Adolfo Lutz faz sequenciamento

Similaridade dos vírus estudados no Brasil e nos EUA é de 99,6%. (págs. 1 e A18)

USP: Chauí e Candido defendem greve

Marilena Chauí e Antonio Candido pediram mobilização maior. (págs. 1 e A19)

Notas & Informações: Um defensor da teocracia iraniana

O presidente Lula comparou as manifestações contra o escandaloso desfecho das eleições no Irã a "uma coisa entre flamenguistas e vascaínos". Antes tivesse calado. (págs. 1 e A3)

Roberto DaMatta: De quem é afinal a responsabilidade?

O caso de Agaciel Maia é a parábola de um poderoso situado na zona preferida do mundo público nacional: uma região sem definição precisa de responsabilidade. (págs. 1 e D14)

Dora Kramer: Um político perdido no espaço

José Sarney mostrou não compreender a natureza e a dimensão da crise no Congresso. Ou se finge de desentendido ou perdeu o discernimento no túnel do tempo. (págs. 1 e A8)

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Jornal do Brasil

Manchete: Começam a ser pagas as indenizações do voo 447

Segundo o 'Le Monde', gastos podem tornar o acidente na rota Rio-Paris o mais caro da história

A companhia francesa Axa, seguradora da Air France e da Airbus, começou a pagar às famílias de vítimas do voo 447 que caiu com 228 pessoas sobre o Atlântico - um adiantamento das indenizações a que terão direito, no valor de 17.600 euros (cerca de R$ 47 mil), com base em legislação internacional que determina auxílio nas primeiras despesas dos familiares das vítimas. O valor das indenizações ainda não foi calculado. Segundo o jornal Le Monde, o total ficará entre US$ 330 milhões e US$ 750 milhões, o que pode tornar o acidente do voo Rio-Paris o mais caro da história da aviação, à frente da queda de um avião da American Airlines, em 2001, que custou US$ 708 milhões. (págs. 1 e País A5)

Paralisação no INSS já atinge 16 estados

A greve de servidores do INSS chega a 16 estados, mais o Distrito Federal, que respondem por 90% do total de atendimentos do instituto. No Rio, segundo o Sindsprev/RJ, a greve deixou mais de 90 postos de atendimento do estado parcialmente paralisados. As principais reivindicações dos servidores são a elaboração de um plano de carreira e a realização de concurso público para a contratação de novos funcionários. (págs. 1 e País A7)

Nova cepa do vírus da gripe suína

O Instituto Adolfo Lutz descobriu uma mutação no vírus da gripe suína em material colhido de um brasileiro que pegou a doença no México. A nova cepa não é mais infecciosa do que a original. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Recontagem de votos não acalma o Irã

A promessa do Conselho dos Guardiães, a mais alta instância legislativa do Irã, de fazer a recontagem de votos das eleições presidenciais não foi suficiente para tirar os manifestantes das filas. Sete pessoas morreram na segunda-feira. (págs. 1 e Internacional A21)

Bric exige mais poder de decisão

Brasil, Rússia, Índia e China exigiram ontem, na primeira reunião oficial do Bric, mais influência no sistema financeiro global e mais poder nas instituições financeiras internacionais e na ONU. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Mangabeira avisa a Lula que sairá

Mangabeira Unger foi á cúpula do PMDB pedir ajuda para a filiação e para se manter no cargo de ministro. O partido, ciente da conversa dele com Lula, disse não - mas deixou as portas abertas. Se oficializar a saída, Mangabeira não sabe se voltará aos EUA. (págs. 1 e Informe JB A4)

Sociedade Aberta

Alcides Leite
Economista

Reunião dos Brics fortalece emergentes nos fóruns internacionais. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

André Luís Woloszyn
Analista de inteligência

O sonho de um Estado palestino será mais uma vez prorrogado. (págs. 1 e A23)

Sociedade Aberta

Fernando Coruja
Deputado federal (PPS-SC)

Pelo fim da maldade contra os aposentados do INSS. (págs. 1 e A7)

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Correio Braziliense

Manchete: Distritais aprovam gastança

De uma só vez, a Câmara Legislativa aumenta em 10% a verba de gabinete — cada deputado poderá gastar R$ 97.601 por mês com funcionários —, concede reajuste de até 15% a servidores e autoriza despesa de R$ 7 milhões ao ano com terceirizados (págs. 1 e 6)

Sarney joga a crise para os servidores

Presidente do Senado sugere divulgar lista de funcionários da Casa, com publicação dos vencimentos, para moralizar farra de cargos e gratificações. Sindicato é contra revelação da folha, estimada em
R$ 2,4 bilhões. (págs. 1 e 3)

Um ano de Lei Seca

Às vésperas de completar um ano de vigência, a chamada lei seca, que pune com rigor os motoristas que são flagrados dirigindo sob efeito do álcool, ainda necessita de mais fiscalização e campanhas de educação, mas é comprovadamente um instrumento para salvar vidas. Dados preliminares do Detran apontam para uma queda no número de mortos no trânsito após a lei. No DF, 81 vidas foram poupadas de junho do ano passado até maio. Os bafômetros flagraram 3.521 pessoas dirigindo embriagadas. (págs. 1 e Tema do Dia, 21 a 23)

Foto legenda: Giovanna, de 5 anos, morreu atropelada por um motorista bêbado. A família se engajou na luta contra a mistura álcool e direção

Corrupção: PF desbarata esquema de frigoríficos

Operação levou para a cadeia 22 pessoas suspeitas de corrupção em vários órgãos do governo federal, entre eles o Ministério da Agricultura, o Banco da Amazônia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Empresários e servidores públicos estão entre os envolvidos. (págs. 1 e 4)

Brasileiros isolam vírus da gripe

Cientistas do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, revelam mutação no agente causador da H1N1. Descoberta pode contribuir para a criação de uma vacina contra a doença. (págs. 1 e 19)

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Valor Econômico

Manchete: Plano de safra dá força à 'classe média' rural

Os planos do governo para estimular a nova safra da agricultura empresarial (2009/10) trazem mais crédito para a "classe média" rural e cooperativas agropecuárias. Além disso, o volume de crédito a juros subsidiados pelo Tesouro aumentará, os preços mínimos de garantia terão elevação pontual e a taxa do crédito rural poderá ser reduzida para 6% ao ano, medida que ainda gera divergências entre os ministérios da Agricultura e da Fazenda.

Ao menos R$ 50 bilhões serão emprestados a juros subsidiados. Algumas medidas foram aprovadas ontem em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional e devem ser anunciadas na segunda-feira. Para a agricultura familiar, sai amanhã o plano já anunciado de R$ 15 bilhões. (págs. 1 e B12)

Bancos vão assumir Brasil Ecodiesel

O longo processo de reestruturação da Brasil Ecodiesel deve terminar em julho com mudança no controle da empresa. Pela proposta dos credores, ainda sujeita à aprovação do conselho, os bancos passarão a ser os maiores acionistas, convertendo as dívidas em aumento de capital. Uma das condições para isso foi a saída do grupo de controle - o fundo de investimento Zartmann, Nelson José Côrtes da Silveira e empresas ligadas, que detinham 50,1%. A capitalização da empresa está sendo feita em duas fases. No primeiro aumento de capital, de R$ 102 milhões, Zartmann e Silveira já foram diluídos para uma participação de pouco mais de 20%. No segundo, de R$ 90 milhões, os maiores credores Bradesco, Fibra, BMG e Daycoval - deverão converter dívidas em uma participação acionária de até 30%. (págs. 1 e D1)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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