PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, setembro 30, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] TORTOGRAFIA

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2008: NEM COM ''PAPEL NEVE'' ...

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A verdadeira lista suja: os CPFs encrencados de políticos candidatos a prefeito, vice e a vereador neste ano


CPFs divulgados pelo Políticos do Brasil permite consulta simples para checar o CPF de qualquer político
Há 166 candidatos a prefeito e a vice-prefeito nas 10 maiores capitais do país. Desses, 56 não conseguem obter uma certidão negativa de débitos relativos a tributos federais e à dívida ativa da União.
Ou seja, nas 10 maiores capitais do país, 33,7% dos candidatos estão com alguma pendência com o Fisco. Essa gente quer o seu voto para controlar uma prefeitura, cuidar dos impostos e de como o dinheiro público é aplicado. Mas alguns deles parecem ser relapsos com as suas próprias finanças.
Esses dados só estão sendo divulgados porque o Políticos do Brasil (excepcionalmente no endereço http://eleicoes.uol.com.br/2008/candidatos/) está colocando à disposição dos internautas a ficha completa dos mais de 350 mil candidatos a prefeito e a vereador neste ano (em breve, também estarão disponíveis as fichas dos candidatos a vice-prefeito). Além de nome, número eleitoral, foto e outros dados básicos, também há a declaração de bens e o CPF de cada candidato.
Com os CPFs foi possível checar quantos candidatos têm pendências com o Fisco. Com a ajuda do jornalista Piero Locatelli, este blog traz o resultado da consulta em 10 capitais.
É bom ressaltar que nem todos os que não conseguem uma certidão negativa podem, de fato, estar devendo algum imposto. Pode ter ocorrido alguma inconsistência no Imposto de Renda e o sujeito foi multado indevidamente. Digamos que tenha sido esse o caso. Um mero infortúnio burocrático na vida dessa tropa de 56 políticos. OK. Mas não seria o caso de eles tentarem uma solução antes de se candidatarem?
Ou, se fosse o caso, expor em suas campanhas a razão pela qual não conseguem uma certidão negativa para limpar seus nomes?
No post abaixo, veja exemplos de políticos com os CPFs encrencados e como fazer para checar a situação de qualquer um listado como candidato neste ano.

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Por Fernando Rodrigues


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MINC vs. DESMATAMENTOS vs. ASSENTAMENTOS: AFINAL!!! SIM OU NÃO???

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Minc evita responsabilizar assentamentos pelo aumento dos desmatamentos
Depois de divulgar que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) lidera a lista dos grandes desmatadores do país, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) evitou nesta segunda-feira responsabilizar os assentamentos pelo aumento do desmatamento na Amazônia legal. Segundo ele, o problema é causado pela falta de um plano de manejo e a ausência de concessão de licenças ambientais legais."O Incra aparece em oito citações entre os 100 maiores desmatadores. É bom esclarecer que estamos tomando medidas. São medidas para acelerar o licenciamento ambiental para que os assentamentos tenham sustentabilidade ambiental e econômica", disse Minc. Ao ser questionado se não era inusitado um órgão do governo liderar as irregularidades, o ministro respondeu que a fiscalização é realizada de forma isenta. "Não é a primeira vez que isso ocorre [houve com a Petrobrás], nós temos de correr atrás do nosso prejuízo", afirmou. De acordo com Minc, o objetivo é acabar com a chamada "impunidade ambiental". "Hoje em dia de cada 100 grandes, dez vão a juízo e um é condenado. Isso é a impunidade ambiental. Vamos tomar medidas contra a todos eles. Vamos ser duros. Também seremos duros no sentido de medidas urgentes", afirmou.
Eleições
Após apontar as eleições municipais como uma das vilãs do desmatamento no país, Minc minimizou o discurso, informando que a dificuldade está na cobrança de ações efetivas por parte dos governadores e prefeitos no período eleitoral."Aumenta [o desmatamento em ano eleitoral] porque os governadores e prefeitos não querem ser antipáticos com ninguém. Não querem multar nem punir ninguém", afirmou.Segundo o ministro, para evitar essas dificuldades é que o governo terá mais autonomia na fiscalização ambiental em todo país especialmente na Amazônia legal. "Vamos ter uma força federal que nos vai dar autonomia. Vamos ampliar o número de portais e barreiras porque as atuais estão insuficientes. Vamos intensificar o trabalho com os órgãos [estaduais e municipais]", disse.Minc ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a intensificação das ações de fiscalização. "" fiscalização feita surtiu efeito. Agora mais que dobrou em relação ao mês passado e nós atribuímos a uma série de fatores. Por isso nós pedimos ao presidente Lula esse reforço e o presidente disse "sim´", afirmou.
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http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2008/09/29/noticia_interna,id_sessao=18&id_noticia=36237/noticia_interna.shtml

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

30 de setembro de 2008
O Globo
Manchete: O pior dia na história das bolsas
Com a maior parte dos votos dos republicanos – partidários do presidente George W. Bush -, a Câmara dos Deputados dos EUA rejeitou o megapacote de US$ 700 bilhões de socorro ao sistema financeiro. Os mercados, que tinham aberto em baixa, desabaram. O Índice Dow Jones teve o maior recuo em pontos da história (777,68) e fechou em queda de 6,98%. O Nasdaq caiu 9,14%. No dia, a Bolsa de Nova York perdeu US$ 1,2 trilhão em valor de mercado. Mais uma vez, a Bovespa foi a que teve a maior queda entre as grandes bolsas do mundo e a única a acionar o circuit breaker (suspensão dos negócios), logo depois do fracasso da votação, quando a perda bateu os 10%. Meia hora depois, os negócios foram retomados e a desvalorização chegou a 13,81%. No fechamento, caía 9,36%, o maior percentual desde janeiro de 99, quando houve a maxidesvalorização do real. As perdas das empresas exportadoras no mercado futuro de câmbio e os efeitos da escassez de crédito provocaram a reação da bolsa brasileira. O dólar chegou a subir 8%. No fim do dia, a cotação estava em R$ 1,966, com alta de 6,21%. No turismo, chegou a R$ 2,10. (págs. 1, 23 a 30 e editorial “Melhor prevenir”)
Lula já admite ‘pequeno aperto’ para o Brasil
O presidente Lula admitiu que a crise americana vai reduzir o crédito no mundo e que pode causar “um pequeno aperto” no Brasil. Mas disse que o país não pode ser vítima do cassino montado em Wall Street. O ministro Guido Mantega disse que a falta de crédito pode prejudicar exportações. Analistas já prevêem que o PIB de 2009 ficará abaixo de 3%. (págs. 1, 24 e Negócios & Cia)
Eleições 2008 - Sindicalista amigo de Lula faz campanha milionária
O ex-ministro Luiz Marinho(PT), amigo do presidente Lula, faz uma campanha milionária para prefeito de São Bernardo (SP), gastando, por eleitor, quase seis vezes mais que Marta Suplicy (PT) na capital paulista. O custo também já é maior que as campanhas no Rio de Janeiro. Marinho declarou despesas de R$ 1,7 milhão até 6 de setembro, e sua previsão é de gastar R$ 15 milhões. O rival Orlando Morando (PSDB) fala em “tsunami financeiro”. (págs. 1 e 9)
Maiores desmatadores do país são os sem-terra, revela Minc
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou que seis assentamentos de reforma agrária do Incra encabeçam a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia. A lista estava prometida desde fevereiro, mas sua divulgação abriu crise no governo. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reagiu, alegando que os desmatamentos denunciados são antigos, da década de 90, o que foi contestado por Minc. Ele anunciou a criação de uma força-tarefa com o Ministério Público para processar os responsáveis por crimes ambientais. O ritmo de desmatamento da Amazônia subiu 133% em agosto, em comparação com julho. Minc culpou os políticos por abrandarem a fiscalização durante a campanha. (págs. 1 e 3)
Nacionalizações avançam na Europa
Depois da compra de 49% do belgo-holandês Fortis, no domingo, governos europeus anunciaram ontem novos socorros a instituições. O governo britânico nacionalizou a carteira de hipotecas e empréstimos da Bradford & Bingley, a Alemanha deu crédito à gigante hipotecária Hypo Real Estate e até a Islândia estatizou o banco Glitnir, terceiro maior do país. (págs. 1 e 28)
Colunas e Artigos Paul Krugman: Como será se o telefone tocar às 3h da manhã na Casa Branca? (págs. 1, 27 Economia)
Colunas e Artigos Miriam Leitão: O grande problema, na crise, é que os EUA não têm um líder. (Págs. 1, 24 Economia)
Colunas e Artigos Gustavo Loyola: Haverá redução de crédito no mundo inteiro e também no Brasil (págs. 1, 29 Economia)
Colunas e Artigos Merval Pereira: "Liberalismo" de McCain provocou revolta de republicanos. (págs. 1, 4 O País)
Segundo Caderno Diretor do documentário “Mataram irmã Dorothy” afirma que todos são culpados pela tragédia.(pág. 1)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Congresso dos EUA rejeita pacote de US$ 700 bi; Bolsas despencam
Por 288 votos a 205, a Câmara dos EUA rejeitou pacote do governo de George W. Bush que prevê a maior operação-resgate do mercado financeiro no país, com gastos de US$ 700 bilhões. A decisão derrubou as Bolsas no mundo. A de Nova York registrou seu maior recuo em pontos e perdeu US$ 1,2 trilhão, o equivalente ao PIB do Brasil. A Bovespa teve o pregão suspenso pela primeira vez desde 1999, chegou a cair 13,82% e fechou em queda de 9,36%. A rejeição ao plano partiu principalmente dos republicanos, o que surpreendeu Bush, que se disse “desapontado”: 133 governistas e 95 democratas votaram contra. Integrantes dos dois partidos temiam impacto negativo do voto a favor do pacote no pleito de 4 de novembro. Terminada a sessão democratas e republicanos culparam uns aos outros. Líderes dos partidos estudam votar novamente o pacote amanhã. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que, sem plano, os instrumentos à disposição do governo são “insuficientes”. No Brasil, com o aprofundamento das incertezas externas, o dólar subiu e chegou a ser negociado a R$ 1,99. A moeda fechou a R$ 1,966 (alta de 6,21%), sua maior cotação em um ano. As Bolsas da Ásia abriram hoje em forte baixa, em torno de 4% a 5%. (págs. 1 e Dinheiro)
Para Lula, americanos montaram um 'cassino'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou os EUA de montarem um “cassino” na economia e disse não ser justo que países latino-americanos, africanos e asiáticos “paguem pela irresponsabilidade” de setores do sistema financeiro americano. Segundo ele, há tranqüilidade no governo brasileiro. Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), a situação do Brasil é “normal”. O Planalto, porém, já teme que a crise se arraste até 2009. As empresas divergem sobre o impacto no país: algumas acham que o mercado interno sustentará o crescimento, outras esperam recuo na produção. (págs. 1, B7 e B8)
Desmatamento sobe 133%; Incra lidera ranking
O desmatamento na Amazônia em agosto foi 133% superior ao verificado em julho. Foram 756,7 km2, área que equivale a mais da metade da cidade de São Paulo. Assentamentos federais de reforma agrária são os seis primeiros do ranking dos cem maiores desmatadores da Amazônia. Multado em R$266 milhões, o Incra vai recorrer. (págs. 1, A12 e A13)
Artigo: Marcos Nobre
Pela primeira vez, o capitalismo enfrenta crise global sem ter adversário. Não há movimento social e político capaz de confrontar o capital e sua forma de distribuir riqueza. E a premissa desmorona: não há harmonia preestabelecida entre capitalismo e democracia. (págs. 1 e A2)
Editoriais Leia "Convulsão na finança", sobre incertezas na economia; e "Semana decisiva", acerca de pesquisa Datafolha na capital. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Congresso dos EUA veta pacote e mercados entram em pânico
O Congresso dos EUA rejeitou o pacote do governo Bush para resgatar o sistema financeiro do país, no valor de US$ 700 bilhões. Foram 228 votos contra e 205 a favor do plano, altamente impopular e tido por deputados republicanos como um atentado ao livre mercado. Bush se declarou “muito decepcionado”, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que é preciso “aprovar alguma coisa que funcione o mais rápido possível”. Líderes democratas e republicanos prometeram votar outro projeto nesta semana. O impasse provocou caos nas bolsas. Em Nova York, houve recuou de 6,98% - foi a maior queda em pontos em quase 80 anos. A Bovespa caiu 9,36%, mas chegou a despencar mais de 10%, o que fez a bolsa interromper o pregão por meia hora. (págs. 1, B1 a B13)
Governo diz que crédito já encolheu
A crise internacional já produz efeitos no Brasil, avalia o governo. Houve redução no crédito oferecido pelos bancos ao setor privado e no financiamento em dólares para exportadores. (págs. 1 e B9)
Europa sofre impacto e teme quebradeira
A rejeição do pacote do governo americano causou as maiores perdas no mercado dos países ricos desde 1970. Em Londres, a queda foi de 5,3% - setembro já é o pior mês da bolsa britânica desde 1987. A bolsa de Paris recuou 5%, a de Frankfurt, 4,2%, e a de Amsterdã, 8,8%. Há temor de novas quebras bancárias na Europa. As ações do UBS, símbolo da estabilidade suíça, caíram 13,6% só ontem. (págs. 1 e B5)
Encrenca com ou sem resgate
Floyd Norris: acho que o Congresso vai salvar algo do pacote - e vamos torcer para que os bancos sobrevivam até lá. As mudanças devem torná-lo mais punitivo, o que é bom em termos de justiça, mas ruim para conter a crise. (págs. 1 e B6)
A crise e o emprego
José Pastore: o quadro do emprego preocupa, mas não é um doente desenganado. (págs. 1 e A2)
Brasil assina novo acordo ortográfico para 2009
O presidente Lula assinou decreto que regula a adesão do Brasil ao acordo ortográfico da língua portuguesa. Novas regras entram em vigor em 2009, de forma facultativa. Livros didáticos terão de ser adaptados até 2010. Em 2013, as regras serão adotadas em concursos públicos e provas escolares. (págs. 1 e A13)
Líder do DEM confirma negociação com PSDB
O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), confirmou que o partido conversa com dirigentes do PSDB para uma aliança no segundo turno em São Paulo. A negociação foi revelada ontem pelo Estado e, embora negada oficialmente pelos tucanos, causou mal-estar na campanha de Geraldo Alckmin. (págs. 1 e A4)
Incra lidera avanço do desmatamento
O Incra lidera o desmatamento no Brasil, revelam dados divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente. Na lista dos 99 maiores desmatadores do País, os seis primeiros colocados são assentamentos do Incra, todos instalados em Mato Grosso. O ranking leva em conta os números dos últimos dois anos, período em que o Incra recebeu multas ambientais de R$ 265 milhões. No mês passado, a área derrubada na Amazônia Legal voltou a crescer, segundo o Inpe. Foram devastados 756 km2, ante 343 km2 em julho. (págs. 1 e A17)
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Jornal do Brasil
Manchete: Após colapso, EUA correm atrás de Plano B
As autoridades americanas foram pegas de surpresa com a rejeição do Congresso dos Eua ao plano do governo Bush para suprir de oxigênio a economia. Esperavam a liberação de US$ 700 bilhões para a compra de papéis desvalorizados na crise financeira que atinge o país. Agora estão em busca de alternativas, mas a sensação entre analistas é que faltam opções à vista. Essa impressão fez despencar a Bolsa de Nova York – o maior tombo em Wall Street desde os ataques de 11 de setembro. A tendência se repetiu mundo afora. (págs. 1, Tema do dia A2 e A3)
Brasil nega pacoteMinutos depois de o plano americano ser rejeitado no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo brasileiro esteja costurando algum pacote anticrise. Mas reconheceu que os investimentos podem ser prejudicados pela escassez de crédito internacional O presidente Lula pediu responsabilidade dos EUA. (págs. 1 e Tema do dia A6)
Bovespa desabaContaminada pela queda em Wall Street, a segunda-feira foi tenebrosa na Bolsa de Valores de São Paulo. Os investidores entraram em pânico com a dimensão que a crise ainda pode tomar. Os negócios chegaram a ser suspensos por meia hora, no início da tarde, e a Bovespa fechou com o pior desempenho desde janeiro de 1999: baixa de 9,36%. (págs. 1, Tema do dia A4 a A6)
Candidatos ampliam ataques para ganhar corrida ao 2° turno
Na última semana antes da eleição, vários dos candidatos a prefeito subiram o tom das críticas para conquistar os indecisos e uma vaga no segundo turno. Jandira Feghali (PCdoB) criticou Fernando Gabeira (PV), e Marcelo Crivella (PRB) voltou as baterias contra Eduardo Paes (PMDB). (págs. 1 e Eleições A10)
Divergências marcam novo acordo da língua portuguesa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A mudança é motivo de desacordo entre os próprios acadêmicos, a exemplo de Arnaldo Niskier e Carlos Heitor Cony. “A língua é feita pelo povo”, diz Cony. (págs. 1 e País A16)
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Correio Braziliense
Manchete: O homem que derreteu o mundo
George W. Bush é o presidente mais impopular da história dos Estados Unidos. Truculento na política externa, despertou o ódio de inimigos a ponto de instigá-los a praticar o mais cruel ato terrorista da história. Despreparado, jogou fora o crédito moral dos americanos depois dos atentados de 11 de setembro, ao levá-los a guerras ilegítimas, como a do Iraque. Imprudente, gerou déficits fiscais enormes para financiar as campanhas bélicas, desequilibrando as finanças públicas da superpotência. Ontem, a falta de liderança do comandante afetou todo o globo: em meio a disputas políticas paroquiais, e com os votos de parlamentares do seu próprio partido, o Congresso rejeitou o pacote de socorro de US$ 700 bilhões aos falidos bancos locais. Assim, o sistema financeiro passou a correr risco real de quebradeira. Como reflexo, o valor das empresas derreteu em todos os continentes. O índice da bolsa de Nova York caiu 6,9%, maior perda de pontos desde sempre. Em São Paulo, o pregão precisou ser interrompido no meio da tarde, quando o Ibovespa perdia 10% de seu valor — ao fim, a queda ficou em 9,3%.Ainda no Brasil, a taxa de câmbio subiu 6% e fechou cotada a R$ 1,96 por dólar. O presidente Lula acusou os EUA de transformarem a mais pujante economia do planeta num cassino. (págs. 1 e Tema do Dia, 15 a 22 )
Corretores em pânico na Bovespa: Operações foram suspensas (págs. 1 e 16)
Bibliotecas no país da nova língua
O presidente Lula anunciou uma “revolução” dos livros ao assinar o decreto que estabelece o cronograma das mudanças na ortografia a partir de 2009. O governo pretende construir uma biblioteca pública em cada município até 2010. Novas regras de português acabam com o trema e com o uso de alguns acentos. (págs. 1 e 11)
PM vai pagar R$ 4 mil a 1,5 mil soldados
A Polícia Militar lança até novembro o edital de concurso para contratar 1,5 mil soldados, anunciou ontem à noite o governador Arruda. Os aprovados vão receber salário de R$ 4.030 e começam a trabalhar no fim de 2009, após 10 meses de formação. Candidatos precisam ter diploma de curso superior. (págs. 1 e 31)
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Valor Econômico
Manchete: Sobra aos EUA opção de cortar juro
A rejeição da Câmara dos Deputados dos EUA ao plano de US$ 700 bilhões para socorrer o mercado financeiro pode levar o banco central americano e o Departamento do Tesouro a lançar mão de ferramentas que se mostraram pouco eficientes para combater a crise financeira atual. Autoridades do Fed têm relutado em usar a maior arma de seu arsenal - cortar os juros substancialmente - em parte por causa das preocupações com a inflação. Uma ação rápida pode não ser oportuna, já que outra versão do plano de socorro pode surgir. Sem o pacote de resgate, o Fed e o Tesouro devem continuar lidando com os problemas caso a caso, à medida que eles surgirem, e inundando o mercado com crédito para ajudar firmas em dificuldade. O Fed já cortou fortemente os juros, de 5,25% para 2%, mas optou por mantê-los estáveis em meados deste mês. Na semana passada, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse no Congresso que, apesar da possibilidade de o cenário econômico se deteriorar bastante, ele se preocupava com a inflação, sinal de que não cortaria os juros sem pensar duas vezes. A próxima reunião do comitê de política monetária é no fim de outubro.A rejeição do pacote teve efeito dramático nos mercados mundiais. A Bolsa de Valores de Nova York sofreu ontem a maior queda em pontos em um único dia de sua história. O índice Dow Jones caiu 6,98%. A Nasdaq, onde são negociadas ações de empresas de tecnologia, teve baixa de 9,14%. As bolsas européias também tiveram quedas. Na Bolsa de São Paulo os negócios foram interrompidos por meia hora após o Índice Bovespa ter perdido mais de 10%, para encerrar o dia com desvalorização de 9,36%. A cotação do petróleo em Nova York encerrou o dia a US$ 96,37, com queda de US$ 10,52. Todas as principais commodities metálicas caíram, com destaque para o cobre. No mercado brasileiro, as empresas intensificaram o movimento de desmonte de posições vendidas em dólar nos mercados futuros. O resultado foi que o dólar chegou a bater R$ 2,0014 e terminou o dia em R$ 1,966. A alta foi de 6,21%, a maior desde janeiro de 1999, quando o BC teve de deixar o câmbio flutuar. (págs. 1, B9, C1, C2, C16, D1 e D2)
Dólar em alta afeta balanço das companhias
Com o fechamento, hoje, do balanço do terceiro trimestre, companhias terão de ajustar dívidas e aplicações financeiras em moeda estrangeira ao câmbio da crise. E a correção não deve ser pequena. O dólar subiu 23% de junho a setembro, a maior alta trimestral desde 2002. Só ontem, aumentou 5,4% e fechou a R$ 1,966.Em junho, a dívida líquida das companhias abertas brasileiras, excluindo Petrobras e Vale, estava em R$ 40,7 bilhões. Esse valor já refletia um aumento de 11% frente a março. A expectativa é que haja um novo crescimento, como correção da parcela da dívida indexada em moeda estrangeira. Com isso, a despesa financeira das companhias provavelmente ficará mais salgada, comparada à perda de R$ 650 milhões do segundo trimestre - a menor em 12 meses. (págs. 1 e D3)
Idéias Delfim Netto: Políticas monetárias equivocadas originaram a crise. (págs. 1 e A2)
Energia paraguaia
O governo paraguaio analisa a possibilidade de vender a parte excedente de sua energia em Itaipu diretamente no mercado brasileiro, sem a intervenção da Eletrobrás. Diretor paraguaio da Binacional esteve ontem em São Paulo reunido com empresários. (págs. 1 e B8)
Endividamento em alta
O endividamento das famílias brasileiras mais do que dobrou desde 2003, passando de 12,2% para 26,5% da massa salarial. O comprometimento de renda com o pagamento da dívida também passou de 22,9% para 31,3% no período. (págs. 1 e C8)
Forrozeiro será o prefeito mais votado
De acordo com as pesquisas, o candidato a prefeito de capital proporcionalmente mais bem votado do país será Cícero Almeida (PP), que concorre à reeleição em Maceió com 79% a 81% das preferências do eleitorado. Cícero tem apoio do ex-presidente Fernando Collor e do usineiro João Lyra, ambos do PTB, mas sua popularidade vem mesmo da atuação como repórter policial na TV e cantor de forró. Sua música de maior sucesso se chama "Locadora de mulher", um forró em que descreve o estoque de seu estabelecimento comercial - "mulher do jeito que você quiser". O governador de São Paulo, José Serra, esteve em Maceió e participou da campanha de Solange Jurema (PSDB), terceira colocada com apenas 4% nas pesquisas. (págs. 1 e A14)
Demanda elétrica
Impulsionada pela expansão generalizada do consumo comercial, que chegou a subir 10,5% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, a demanda por energia elétrica no país registrou a maior alta do ano: 6,4%. (págs. 1 e A2)
Indústria aquecida
O nível de atividade na indústria paulista aumentou 3,98% em agosto, em relação ao mesmo mês no ano passado. Na comparação com julho, o indicador registrou queda de 2,98% (com ajuste sazonal). No ano, a alta acumulada é de 8,3% e de 8,5% em 12 meses. (págs. 1 e A3)
Controle de qualidade
A Associação Brasileira da Indústria do Leite Longa Vida inicia programa de coleta e análise de amostras para evitar novos escândalos de alteração do produto. Irregularidades serão informadas ao governo e ao varejo. (págs. 1 e B11)
Febre de vendas
Com 63 empreendimentos previstos para entrar em operação até 2010, o segmento de shopping centers mantém ritmo de crescimento superior ao do varejo e ao da economia em geral. Empregos devem encerrar o ano em 655 mil.
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Gazeta Mercantil
Manchete: Plano Paulson é rejeitado e mercados entram em colapso
Confirmou-se ontem o cenário sombrio previsto na semana passada pelo presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Ben Bernanke, caso o pacote de US$ 700 bilhões de socorro aos bancos norte-americanos não fosse aprovado. Os congressistas rejeitaram o plano do presidente George W. Bush e abriram espaço para os Estados Unidos mergulharem na recessão. A perspectiva sombria, associada à falta de um “plano B”, levou os mercados do mundo inteiro a um verdadeiro colapso.Marcadas sob estresse, as bolsas desabaram e protagonizaram uma segunda-feira negra que certamente ficará na história e refletiu a sensação de pânico. O índice Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, mergulhou numa baixa de mais de 777 pontos, ou 6,98%. A Nasdaq teve desempenho ainda pior – queda de 9,14%. Em São Paulo, a Bovespa chegou a recuar 10% no início da tarde, quando o circuit-braker — mecanismo que pára o pregão por meia hora — foi acionado pela primeira vez desde 1999. Passada a interrupção, os investidores retomaram os negócios e a bolsa encerrou o dia com 9,36%. Na Europa, as bolsas européias também sofreram. O índice FTSEurofirst 300, que espelha o comportamento das principais ações do continente, desabou 5,23%, fechando no menor patamar desde janeiro de 2005. A reação dos investidores ao redor do mundo foi se livrar dos ativos de maior risco. Os temores de uma crise sistêmica provocaram uma corrida aos títulos do Tesouro americano, considerados porto seguro em tempos de incertezas. No olho do furacão, o banco americano Wachovia sucumbiu à crise. Passou para as mãos do Citigroup, após as negociações do fim de semana. O Citi concordou em pagar US$ 2,3 bilhões em ações, mais uma dívida de US$ 53 bilhões. Mais uma vítima da crise das hipotecas de alto risco, que já colocou por terra uma série de bancos de investimento. As perdas com o subprime, que completou um ano em agosto, já somam mais de US$ 590 bilhões — isso contando prejuízos e baixas contábeis.Na Espanha, o Santander negocia a compra de partes de duas instituições britânicas, o Bradford & Bingley — nacionalizado pelo governo local — e o Alliance & Leicester, ambos abalados pela crise das hipotecas. O Mitsubishi, maior banco japonês, vai adquirir 25% de participação no Morgan Stanley, por US$ 9 bilhões, e o Lehman Brothers aceitou vender a divisão de administração de investimentos para a Bain Capital e a Hellman & Friedman. Bush, Paulson e Bernanke querem nova chance de aprovação do plano. (págs. 1 e caderno B)
Governo reitera solidez da economia brasileira
Enquanto o agravamento da crise financeira provocava estragos nos mercados, várias autoridades vinham a público para se manifestar em defesa dos fundamentos da economia brasileira, na tentativa de acalmar os investidores. Minutos depois de o Congresso dos Estados Unidos rejeitar o pacote de socorro ao sistema financeiro norte-americano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país está preparado para enfrentar a turbulência internacional. Para o ministro, o plano do governo dos EUA deve ser aprovado “em uma segunda votação”. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi na mesma linha de Mantega e destacou o acúmulo de reservas internacionais pelo Brasil, que hoje superam os US$ 200 bilhões. Já o diretor de Política Econômica do Banco Central, Mário Mesquita, avaliou o cenário como severo, “senão extremo”, mas ressaltou que o país enfrenta a atual crise financeira com “mais serenidade”. (págs. 1 e B6)
Petróleo tem queda histórica e dólar dispara
Os preços do barril do petróleo despencaram no pregão de ontem da Bolsa de Nova York como reflexo da rejeição ao pacote de socorro financeiro dos Estados Unidos. Foi a maior baixa em uma única sessão dos últimos 17 anos.Os contratos do petróleo WTI para entrega em novembro tiveram desvalorização de US$ 10,52, fechando em US$ 96,37 o barril, depois de chegar a perder US$ 11,85 durante o pregão. Na Bolsa de Londres, o petróleo do tipo Brent, com mesma data para entrega, registrou baixa de US$ 9,56, para US$ 93,98, depois de recuar até US$ 92,64 durante a sessão.Na cena doméstica, a moeda norte-americana encerrou em alta de 6,21%, cotada a R$ 1,968 na venda. Este foi o maior nível em um ano e a mais elevada variação desde 21 de janeiro de 1999. A Petrobras tem fôlego para manter investimentos de US$ 60 bilhões sem recorrer a empréstimos externos neste ano. Dos US$ 5 bilhões que planejava captar, mais da metade já foi realizada. (págs. 1, B2, B3 e B5)
Constituição é diferencial do Brasil na crise
Ao completar 20 anos, a Constituição brasileira é lembrada por produzir a democracia e o desenvolvimento econômico. Para juristas que participaram ontem do Congresso Vinte Anos de Constituição, a norma é um dos diferenciais do Brasil para enfrentar a crise financeira. “A Constituição de 1988 resultou extremamente positiva, produziu democracia, normalidade institucional e o desenvolvimento econômico”, diz o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).Apesar de ser considerada vigorosa e atual, há pontos da Carta que são criticados pelos juristas. A atuação do Ministério Público Federal e o sistema tributário lideram a lista de críticas. (págs. 1 e A12)
Vale investe US$ 4 bi e forma gente
A Vale do Rio Doce investirá US$ 1 bilhão por ano até 2012 para expansão de seus portos. A diretoria aprovou ontem aporte de US$ 4,05 bilhões. Dos recursos, 90% vão para o porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA).Antes das obras, porém, a Vale terá de resolver um problema: a formação de gente. Amanhã, a companhia assina convênio de capacitação de mão-de-obra com instituto especializado e ligado a um dos terminais mais importantes do mundo, o porto holandês de Roterdã. Duas mil novas vagas serão criadas nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Espírito Santo. Entre as obras, a mais significativa é a duplicação de Ponta da Madeira para dar vazão ao crescimento da produção de minério de ferro em Carajás, no Pará. (págs. 1 e C1)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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segunda-feira, setembro 29, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] BOLSAS, BOLSOS, CRISES, CRIMES

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

29 de setembro de 2008

O Globo
Manchete: Congresso anuncia acordo e vota pacote hoje nos EUA
Republicanos, democratas e o Tesouro dos Estados Unidos celebraram ontem um acordo sobre o pacote de socorro de US$ 700 bilhões a Wall Street, em uma versão ampliada e com alterações significativas. A Câmara prevê votar o projeto hoje, e o Senado deverá apreciá-lo na quarta-feira. O texto preliminar prevê a participação do governo nas empresas socorridas, desembolsos parcelados e restrições aos vultosos salários pagos aos executivos. Também restringe os poderes do secretário do Tesouro, Henry Paulson, na hora de dispor dos recursos. O novo texto propõe ainda garantias mais concretas aos contribuintes – de cujo bolso sairão os recursos. (...) (págs. 1, 17 a 19)
Candidatos evitam ataques na reta final
Já pensando nas alianças de segundo turno, os candidatos a prefeito do Rio escolheram o mesmo cenário para tentar conquistar os votos que lhes faltam – a orla da Zona Sul – e adotaram a tática de evitar os ataques aos adversários. (...) (págs. 1 e 3)
Aprovada no Equador nova Constituição
A nova Constituição do Equador foi aprovada ontem por um referendo, segundo pesquisas de boca-de-urna, cujo resultado foi reconhecido por governo e oposição. A Carta dá superpoderes ao presidente Rafael Correa e aumenta a intervenção do Estado na economia. (págs. 1 e 22)
Grupo armado compra jornais para censura
O Ministério Público Eleitoral investigará a compra de mais de 30 mil exemplares do jornal “Extra” por grupos armados, na madrugada de domingo, para evitar a divulgação de reportagem sobre a gazeta de deputados, candidatos a prefeito. Há indícios de crime eleitoral. (págs. 1 e 16)
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Folha de S. Paulo
Manchete: EUA votam megapacote após acordo
Líderes do Congresso dos EUA anunciaram um novo acordo para a proposta de lei que deve ser votada hoje. Na negociação, o governo do republicano George W. Bush cedeu às exigências de seu partido e dos democratas. (...) “Nós estamos mandando uma mensagem a Wall Street: a festa acabou”, disse a presidente do Congresso, a democrata Nancy Pelosi.O presidente Bush saudou o acordo “para o resgate econômico, que é urgentemente necessário”. Os dois candidatos à sucessão presidencial elogiaram o acordo. (...) (págs. 1 e Dinheiro)
Pesquisadores afirmam que só plano não resolve
Mesmo se aprovado, o plano estará longe de ser a solução para os problemas gerados pela crise, dizem economistas dos EUA. (págs. 1 e B3)
Para analista, ‘o mundo ganha com as medidas’
Na visão do especialista em investimentos Karl Sauvant, da Universidade de Columbia, o pacote de resgate do mercado financeiro tem prós e contras nos EUA, mas é um ótimo negócio para o resto do mundo. (págs. 1 e B3)
Kassab polariza debate com Marta e Alckmin
A uma semana da eleição, os candidatos à prefeitura paulistana atacaram oponentes específicos ontem no debate da TV Record. O clima foi mais quente do que nos encontros anteriores.O prefeito Gilberto Kassab (DEM) polarizou a discussão tanto com Marta Suplicy (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, como com seu ex-aliado Geraldo Alckmin (PSDB). (págs. 1 e A6)
Equador ratifica a nova Carta, aponta projeçãoOs equatorianos aprovaram ontem a nova Constituição com cerca de 63% dos votos, indicam projeção e pesquisas de boca-de-urna. (...) (págs. 1 e A12)
Concessões de 184 emissoras de rádio e TV estão vencidas
Entre as que operam com prazo de concessão expirado estão algumas pertencentes às famílias dos ex-presidentes Collor e Sarney. (págs. 1 e Leia mais, A4)
Para Mendes, aparato policial do Estado está fora de controle
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, afirma que o aparato policial do Estado está fora de controle e o grampo do qual foi vítima serviu para alertar os Poderes da atual situação do país. “É urgente uma reforma política”, afirma o ministro.O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, rebate: “Querem minar a boa imagem da PF na sociedade”. (págs. 1, A10 e A18)
Editoriais
Leia “Greve e insegurança”, sobre paralisação de polícias e “Lupa no desemprego”, acerca de queda de índice do IBGE. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: EUA fecham pacote anticrise
O Congresso dos Estados Unidos começa a votar hoje o projeto que autoriza um pacote de US$ 700 bilhões de socorro ao sistema financeiro. O acordo fechado ontem entre democratas e republicanos sobre os termos da ajuda inclui “proteções ao contribuinte”, informa de Washington a correspondente Patrícia Campos Mello. (...) (págs. 1, B1 e B5)
PSDB decide apoio a Kassab no 2º turno
O PSDB nacional já decidiu: caso o eleitor paulista deixe o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, fora do segundo turno, como indicam as pesquisas de intenção de voto, o partido fechará oficialmente, e rápido, com o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que disputa a reeleição. (...) (págs. 1 e A4)
Brasileiro, 13 anos doente
A expectativa de vida no País passou de 69,3 para 72,7 anos em uma década. Mas o tempo de vida saudável no Brasil após os 60 anos é bem inferior ao de países desenvolvidos. Os homens passam em média 13,5 anos doentes e as mulheres 11,5 anos, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). “Passam mais de uma década com condições de vida precárias, o que tem impacto nas finanças públicas, com perda de produtividade e custos hospitalares”, afirma o autor da pesquisa, Milko Matjascic. (págs. 1 e A20)
Boca-de-urna indica apoio a Constituição no Equador
Pesquisa do instituto Cedatos, o maior do país, indicou arrasadora vitória do presidente equatoriano, Rafael Correa, no referendo da nova Constituição, informa o enviado especial Roberto Lameirinhas. Segundo o levantamento, a Carta apoiada por Correa foi aprovada ontem por 70% dos eleitores; o “não” teve 25% dos votos. “O Equador decidiu-se por um novo país. As velhas estruturas foram derrotadas”, disse Correa, que deve convocar eleições gerais. (págs. 1, A15 e A16)
Notas e Informações
Atenção à nova safra – É tempo de plantar a safra de verão, mas a liberação de crédito está mais lenta do que em 2007. O governo deve ficar alerta. O agronegócio é a maior fonte de dólares do País. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Pressão acelera acordo nos EUA
O domingo foi intenso nos Estados Unidos, com os congressistas trabalhando freneticamente por um acordo que aprove o plano de ajuda de US$ 700 bilhões contra a crise. Um termo foi fechado, mas falta a votação. Entre os pontos aprovados, a liberação parcelada, a participação do governo como sócio das empresas socorridas – para que o contribuinte recupere o gasto depois – e controles rigorosos para que gestores não possam obter vantagens no programa. (págs. 1, Tema do dia, A2 e A3)
Celular chega a 150 milhões de usuários
O crescimento da telefonia celular no Brasil continua em ritmo tão acelerado que a previsão de especialistas do setor é a de ultrapassar os 150 milhões de usuários no fim deste ano. Se confirmado,o número mostra que 80% dos 190 milhões de habitantes terão um telefone móvel. (págs. 1 e A11)
Com Cabral, Paes toma conta de Copacabana
A passeata de Eduardo Paes (PMDB) na orla de Copacabana foi um teste de força: acompanhado do governador Sérgio Cabral, o peemedebista ocupou toda a pista próximo à praia e uma faixa da segunda, liberada ao trânsito. Ao mesmo tempo, Fernando Gabeira (PB), Jandira Feghali (PCdoB) e Chico Alencar (PSOL), além de correligionários de Solange Amaral (DEM) e do PSC, tinham de utilizar uma pista ou o calçadão. (págs. 1 e Eleições, A4)
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Correio Braziliense
Manchete: As vítimas da crise no Brasil
A quebradeira financeira nos Estados Unidos provoca efeitos devastadores na nossa economia. Saiba quem já paga a conta. Congresso dos EUA finalmente vota hoje projeto do governo para usar US$ 700 bilhões dos contribuintes na compra de créditos podres dos bancos.(págs. 1, Tema do dia, 8 a 11 e Visão do Correio, 12)
Hemobrás só depois de 2010Anunciada em 2003 para tornar o país auto-suficiente na produção de plasma e economizar R$ 400 milhões ao ano, a fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados ainda está na fase de terraplenagem. (págs. 1 e 2)
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Valor Econômico
Manchete: Pacote americano prevê o reembolso das perdas
O ambicioso programa de saneamento do sistema financeiro proposto pelo governo americano ganhou um empurrão ontem, quando líderes dos dois partidos que controlam o Congresso dos Estados Unidos e os dois candidatos à eleição presidencial de novembro manifestaram apoio a um acordo que prevê várias mudanças no pacote. O plano autoriza o Tesouro dos EUA a gastar US$ 700 bilhões para adquirir títulos associados a hipotecas e outros papéis de valor duvidoso que geraram a crise de confiança que travou os mercados de crédito há duas semanas. O governo acredita que conseguirá restaurar a credibilidade dos bancos e estabilizar o sistema financeiro se tirar de circulação esses papéis. (...) (págs. 1, C1 a C10)
Impacto deve ser brando nas vendas de Natal
A percepção da indústria e do varejo é de que a crise financeira internacional terá um efeito brando sobre as vendas de fim de ano. Há quem não tenha feito nenhuma mudança nas projeções para o período de Natal. (...) (págs. 1, A3 e A4)
Cresce a preferência por gestores locais
A forte turbulência dos mercados mundiais afetou gestoras estrangeiras de recursos que atuam no Brasil. Concentrados em fundos de maior risco, muitos desses estrangeiros sofreram com a fuga dos investidores de renda variável e com o aumento da remuneração paga nos CDBs pelos bancos nacionais. (...) (págs. 1 e D3)
Empresas apelam a agências multilaterais
Com o crescente aperto no crédito bancário e com os mercados de capitais fechados, as empresas com planos de investimentos estão cada vez mais em busca de recursos das agências de crédito dos governos de países ricos e dos organismos multilaterais. (...) (págs. 1 e C6)
Setor privado ensina governo a administrar melhor contas
Começam a dar resultados, ainda modestos, os programas de gestão do setor público financiados pela iniciativa privada. Segundo dados do Movimento Brasil Competitivo, hoje possuem projetos nesse sentido pelo menos oito Estados – Alagoas, Pernambuco, Rio, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe, Bahia e Mato Grosso -, além do Distrito Federal. (...) (págs. 1 e A5)
‘Supertele’ corre contra o tempo
O prazo ainda factível, mas apertado, para a mudança do Plano Geral de Outorgas, que permitiria que se concretizasse a venda do controle da Brasil Telecom (BrT) para a Oi, começa a preocupar os envolvidos na operação. O governo já demonstrou aprovação à união das operadoras e monitora de perto os trâmites que precisam ser seguidos para sancionar a criação da chamada “supertele” nacional. (...) (págs. 1 e B3)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Fechado acordo de socorros nos EUA e crise se alastra na Europa
Os líderes congressistas e a administração do presidente George W. Bush fecharam ontem um acordo inicial sobre o que deve se tornar a maior operação de salvamento da história americana. O Tesouro dos Estados Unidos foi autorizado a comprar US$ 700 bilhões em dívidas podres de instituições com problemas em uma intervenção extraordinária para evitar o colapso econômico do país. (...) (págs. 1, A15 e A16)
Pacote não basta para recuperar setor financeiro
O grande teste do governo norte-americano para acalmar os mercados será o próprio mecanismo de compra dos ativos podres. E não bastará por si, pois, segundo o ex-diretor do Banco Central Carlos Thadeu de Freitas, a recuperação do sistema financeiro vai muito além do pacote de socorro. Passa pela intervenção do governo e pela criação de regras de alavancagem ao crédito. Para o Brasil, a crise não terá efeito devastador. Porém, analistas acreditam que o crescimento do País em 2009 será menor. (págs. 1, A16 e A5)
Mercado questiona uso de derivados
As perdas financeiras anunciadas pela Sadia e Aracruz colocaram em xeque o controle de riscos de corporações brasileiras e provocaram uma desconfiança geral entre os investidores. De acordo com fontes do mercado, várias empresas foram procuradas por bancos com propostas de estruturação de operações lucrativas que embutiam riscos elevados. (págs. 1 e A6)
Governo quer mina de potássio
Numa tentativa de chegar à auto-suficiência em fertilizantes, o governo planeja recorrer à Justiça para reaver a jazida de potássio de Nova Olinda do Norte (AM), vendida à canadense Falcon pela Petrobras. (págs. 1 e C7)
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domingo, setembro 28, 2008

A HORA DO "ÂNGELUS"

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Nota sobre a Doação de Órgãos
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Reunidos em Brasília nos dias 24 a 26 de setembro de 2008, nós – Bispos do Conselho Permanente da CNBB – desejamos esclarecer a posição da Igreja Católica a respeito da doação de órgãos de pessoas com morte encefálica comprovada. A questão tem sua relevância, dado o grande número de pessoas que estão à espera de algum tipo de órgão.
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Recordamos antes de tudo a Palavra do Senhor, que diz: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Guiados pela luz do evangelho, vemos na doação voluntária de órgãos um gesto de amor fraterno em favor da vida e da saúde do próximo. É uma prova de solidariedade, grandeza de espírito e nobreza humana.
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O magistério da Igreja tem se manifestado favorável à doação voluntária de órgãos. O Catecismo da Igreja Católica afirma: “a doação gratuita de órgãos após a morte é legítima e pode ser meritória” (n. 2301). A encíclica Evangelium Vitae ensina: “merece particular apreço a doação de órgãos feita segundo normas eticamente aceitáveis para oferecer possibilidades de saúde e de vida a doentes, por vezes já sem esperança” (n. 86). O Papa João Paulo II por ocasião do 18º Congresso Internacional sobre Transplantes de Órgãos, dizia: “A doação de órgãos é uma decisão livre de oferecer, sem recompensa, uma parte do próprio corpo em benefício da saúde e do bem-estar de outra pessoa”. (Roma 29 de agosto de 2000).
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Manifestamos nossa solidariedade para com milhares de pessoas que estão em lista de espera, na expectativa de receber algum órgão para sua sobrevivência, recuperação e saúde. Encorajamos as pessoas e especialmente as famílias a que – livre, conscientemente e com a devida proteção legal – doem órgãos como gesto de amor solidário em consonância com o evangelho da vida. Certamente estamos diante de um gesto nobre e comovente: um sim à vida. Aproveitamos a ocasião também para recordar que a moral católica considera lícita não apenas a doação voluntária de órgãos, bem como os transplantes. Encorajamos a todos a colaborarem sempre mais com as doações de sangue e de medula óssea, tão necessárias.
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No entanto, destacamos que a doação de órgãos exige rigorosa observância dos princípios éticos que proíbem a provocação da morte dos doadores, a comercialização e o tráfico de órgãos. Sejam conscienciosamente respeitadas a inviolabilidade da vida e a dignidade da pessoa. A ética determina, ainda, que o consentimento do doador ou de sua família seja livre e consciente, após ter recebido todas as informações requeridas.
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A Lei Federal nº 10.211 de 23 de março de 2001, determina que a família tem o direito de decidir a doação de órgãos da pessoa em estado de morte encefálica; assim, aqueles que se dispõem à doação, devem manifestar previamente aos familiares a sua intenção. O Sistema Nacional de Transplantes é que decide sobre os critérios de destinação justa dos órgãos doados e sobre a organização das listas de espera, evitando e coibindo toda tentativa de comércio de órgãos.
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A doação de órgãos não contraria à fé cristã na ressurreição final, pois “Deus dá vida aos mortos e chama à existência o que antes não existia” (Rm 4,17). Todos aqueles que se dispõem a doar órgãos aos irmãos, tenham a certeza de que o amor e tudo o que se faz por amor permanecerão para sempre: “o amor jamais acabará” (1Cor 13,8).

Brasília-DF, 25 de setembro de 2008

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
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Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB
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http://www.cnbb.org.br/ns/modules/mastop_publish/?tac=697
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sábado, setembro 27, 2008

EDITORIAL: "PODE SER A GOTA D´ÁGUA..."

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Está na hora de perder a paciência
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As pesquisas de opinião indicam que a nova "constituição socialista e bolivariana" do Equador será aprovada, folgadamente, no referendo de domingo. Mas o presidente Rafael Correa não brinca em serviço. Para garantir a vitória, ele já gastou soma inédita em campanhas eleitorais no país - tudo dinheiro público, é claro. Também abriu a temporada de concessão de empréstimos e financiamentos por instituições oficiais de crédito a pessoas e organizações selecionadas. Só faltava, para garantir uma vitória estrondosa, um acontecimento que unisse a nação em torno de seu presidente.É isso o que explica a assinatura, a quatro dias do referendo, do decreto de "estado de emergência preventiva" que, a pretexto de evitar um provável colapso do fornecimento de energia no país, fechou as operações da Odebrecht no Equador, congelou seus ativos e suspendeu direitos constitucionais de quatro cidadãos brasileiros, executivos daquela empresa, proibindo-os de deixar o país. Além disso, o presidente Rafael Correa mandou unidades do Exército, especializadas em operações especiais, ocuparem os escritórios e canteiros de obras da construtora. Também ameaçou não pagar um empréstimo de US$ 200 milhões, contraído para a construção da Hidrelétrica de San Francisco. Essa usina, construída pela Odebrecht, foi entregue em julho de 2007, nove meses antes do prazo fixado e, no dia 6 de junho último, teve de deixar de operar porque apresentava problemas estruturais. A Odebrecht se dispôs a fazer os consertos necessários e, como o projeto da obra é do governo equatoriano, propôs que a responsabilidade pela paralisação do fornecimento de energia fosse definida por arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, como prevê o contrato entre a construtora e o Equador. Para tanto, faria uma caução de US$ 43,8 milhões.Mas não interessava ao presidente Rafael Correa resolver uma questão comercial pelos meios regulares. Ele precisava criar um factóide para ampliar sua base de apoio. Já havia usado essa mesma tática, nos primeiros dias de seu governo, quando escolheu dois "inimigos externos" para combater. Os primeiros foram o FMI e o Banco Mundial, ameaçados de um calote que nunca ocorreu. O segundo foi a Petrobrás, que tinha a concessão de dois campos de petróleo na Amazônia equatoriana, dos quais finalmente teve de abrir mão.O presidente Rafael Correa considera que a intervenção na Odebrecht não terá repercussões negativas sobre o relacionamento entre o Equador e o Brasil. Afinal, o chanceler Celso Amorim declarou - à semelhança do que fizera quando Evo Morales mandou tropas para as refinarias da Petrobrás, na Bolívia - que o governo equatoriano tem o direito de proibir a atuação da construtora no país. E o Itamaraty não esboçou a menor reação à aberrante violação dos direitos de quatro cidadãos brasileiros, dois dos quais estão refugiados na embaixada em Quito. Em Nova York, onde estava para a sessão de abertura dos trabalhos da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com a calma paternal que tem exibido quando interesses brasileiros legítimos são afrontados pelos hermanos, bolivarianos ou não. Disse não estar preocupado com a ameaça do calote ao BNDES e acrescentou que esperava um telefonema de Rafael Correa para conversarem como "dirigentes civilizados". Como sempre, nessas ocasiões, usou a metáfora do irmão mais velho. O Equador seria o "irmão menor", que, mesmo sem razão, fica fazendo cobranças ao mais velho, que precisa encarar a situação com paciência. Finalmente, lembrou que "no Equador há eleições domingo. Vamos deixar a bola passar para resolver esse problema. Esse é o papel do Brasil". Não é. A excessiva tolerância do governo petista aos abusos cometidos por governos populistas da região contra empresas e interesses brasileiros quando muito pode ajudar os "irmãos menores" a ganhar eleições. Mas Lula não foi eleito presidente do Brasil para isso. Cabe-lhe zelar, em primeiro lugar, pelo interesse nacional, exigindo que o Brasil seja respeitado de fato pelos países vizinhos. Hoje, os populistas que controlam os países da vizinhança vêem o Brasil como um gigante de pés de barro, que pode ser desafiado à vontade, pois tem uma paciência inesgotável para aceitar desaforos e tolerar esbulhos.
Já passou da hora de perder a paciência.
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sexta-feira, setembro 26, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] TEMPOS PARA PLANTAR, TEMPOS PARA COLHER...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

26 de setembro de 2008

O Globo
Manchete: Disputa eleitoral nos EUA dificulta socorro a bancos
Quando o acordo entre democratas e republicanos parecia fechado para aprovação do programa de socorro de US$ 700 bilhões para o sistema financeiro americano, tudo voltou à estaca zero. Até então, as principais bolsas do Ocidente haviam subido, embaladas pelas boas notícias. O impasse surgiu durante a reunião convocada pelo presidente George W. Bush com os líderes do Congresso e os candidatos à Presidência Barack Obama e John McCain, na Casa Branca. Às vésperas da eleição, a pressão dos republicanos acabou azedando as conversas, que iriam tratar apenas dos detalhes do acordo. Hoje, haverá nova tentativa. (págs. 1, 25 a 31, Merval Pereira, Míriam Leitão e editorial "Encruzilhada")
Crise atravessa o Atlântico e chega... à Europa
Contrariando o presidente Lula, a crise financeira dos EUA atravessou o Atlântico. Mas o Brasil pode, ainda, respirar aliviado. Sem tropeços na geografia, as economias da Europa - esta, sim, do outro lado do oceano - já dão sinais de que estão às portas da recessão. O presidente francês Sarkozy disse que a catástrofe está "a dois dedos". Na Irlanda, o PIB recuou 0,5%. (págs. 1 e 29)
Equador não fecha acordo com OdebrechtO governo do Equador descartou ontem qualquer possibilidade de acordo com a Odebrecht. No referendo de domingo, o país deve aprovar uma Constituição que dá mais poderes ao presidente Rafael Correa. (págs. 1, 32 e 34)
PF prende quadrilha de policiais de SP e RJ
A Polícia Federal prendeu uma quadrilha formada por 29 policiais federais, civis e militares do Rio e de São Paulo, acusados de receber R$ 50 mil por mês em propinas da máfia dos combustíveis do Sul Fluminense - que sonegava impostos e adulterava o produto. A fraude pode ter causado rombo superior a R$ 10 milhões. (págs. 1, 17 e Negócios & Cia)
Caso Dantas: bloqueio de US$ 46 milhões
A Justiça britânica bloqueou ontem US$ 46 milhões de depósitos a pedido do Ministério Público Federal de São Paulo dentro das investigações da Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, em julho. (págs. 1 e 32)
Corsa 96 tinha R$ 3,4 milhões em multas O Detran de São Paulo apreendeu um Corsa 96 que acumulava 899 multas, somando mais de R$ 3,4 milhões, nos últimos cinco anos. O carro será vendido em leilão. (pág. 1)
Cesar pressiona servidores a apoiar Solange Convocados por telefone ou no boca-boca das repartições, 250 funcionários municipais, professores, diretores de escolas e de creches, com cargos comissionados, participaram de encontro político com o prefeito Cesar Maia e sua candidata, Solange Amaral (DEM), na noite de quarta-feira, no Tijuca Tênis Clube. Cinco ônibus foram alugados para transportá-los. No ato, Cesar disse que o PMDB “opera de forma mafiosa” e que Gabeira defendeu o “liberou geral durante a vida quase toda”. O procurador eleitoral, Rogério Nascimento, disse que o evento caracteriza abuso de poder e constrangimento ao servidor. (págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Republicanos travam pacote nos EUA
Poucas horas após lideranças dos dois partidos majoritários do Congresso norte-americano anunciarem acordo sobre o pacote para o mercado financeiro, políticos republicanos desmentiram compromisso. A reação inesperada de parte de seu próprio partido esvaziou reunião bipartidária que o presidente Bush realizou na Casa Branca com os candidatos John McCain e Barack Obama. Republicanos conservadores críticos do pacote frustraram o início da contagem regressiva para a sua aprovação, no domingo. A proposta atendia às exigências do governo e incluía as dos democratas, como limitação ao pagamento e compensação de executivos das instituições auxiliadas pelo governo. Pelo novo esboço, os US$ 700 bilhões pedidos pelo Tesouro para adquirir títulos podres serão divididos em tr~es partes. Animadas, as Bolsas fecharam em alta. O índice Dow Jones subiu 1,82%. A Bovespa esteve entre as Bolsas que mais se valorizaram no mundo, com 3,98%. O dólar, fechou em baixa de 1,94%, a R$1,822. (págs. 1 e Dinheiro)
Minas e Energia defende quebra do monopólio no setor nuclear
O Ministério de Minas e Energia é favorável à quebra do monopólio da União na construção e operação de usinas nucleares. Em nota técnica, a pasta diz que essa hipótese beneficiará a economia, pois a concessão resultará de leilão, “que proporcionará eficiência econômica à formação de preços”. Já o Ministério da Ciência e Tecnologia informou ser contrário ao fim do monopólio estatal do setor. (págs. 1 e B11)
Internet dará posição em fila de transplantes
O Ministério da Saúde anunciou que dentro de 60 dias, quase 70 mil pacientes que estão em listas de espera de doação de órgãos poderão monitorar, pela internet, sua posição na fila. O pacote divulgado pelo ministério para estimular os transplantes prevê também reajustes e aumento de remuneração para hospitais e equipes médicas. (págs. 1 e C5)
Equador nega ter obrigado Odebrecht a deixar o país
A decisão do Equador de suspender os contratos com a Odebrecht não é definitiva e está nas mãos do presidente Rafael Correa, afirmou o secretário nacional anticorrupção, Alfredo Vera. De acordo com ele, a construtora brasileira, responsabilizada por falhas na construção de uma usina, não foi expulsa do país. (págs. 1 e A17)
Justiça inglesa ordena bloqueio de contas do Opportunity
A Justiça inglesa bloqueou US$ 46 milhões (R$83,7 milhões) de envolvidos na Operação Satiagraha, na qual o banqueiro Daniel Dantas foi preso e depois solto. Segundo a Secretaria Nacional de Justiça, o dinheiro se refere a investimentos do banco Opportunity, de Dantas. O pedido de bloqueio foi feito no Brasil. O advogado do banqueiro Nélio Machado, disse desconhecer o motivo. (págs. 1 e A13)
Editoriais Leia "Ambiente de conflito", sobre obras na Amazônia; e "Crise na campanha", acerca de eleições americanas. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Partido de Bush resiste ao pacote
O Congresso dos EUA chegou perto de acordo para aprovar o pacote de US$ 700 bilhões de George W. Bush para sanear o sistema financeiro do país, mas a maior resistência a ela vinha justamente do partido do presidente, o Republicano. Em reunião entre Bush, os congressistas e os candidatos presidenciais - o democrata Barack Obama e o republicano Jonh McCain -, ficou determinado que a liberação dos recursos se dará em etapas dependentes da aprovação do Congresso, além de outros limites. A perspectiva de acerto fez as bolsas subirem - a Bovespa fechou em alta de 3,98%. Mais tarde, porém, um bloco de republicanos negou que houvesse acordo. Contrários ao uso de dinheiro público no pacote, eles ofereceram uma alternativa, que inclui flexibilização de regras para que fundos possam comprar partes de bancos. "Estava tudo certo, mas algo mudou no meio do caminho. A Casa Branca terá de discutir isso com os republicanos", disse Obama. O governo afirmou que trabalhará ao longo do final de semana para fechar o pacote. (págs. 1, B1 a B5 e B12)
Está na hora de perder a paciência
Há excessiva tolerância do governo petista aos abusos cometidos por governos populistas da América Latina. Mas Lula não foi eleito para isso. Cabe-lhe zelar pelo interesse nacional. (págs. 1 e A3)
Mudança na Lei do Petróleo provoca confronto político
A idéia de acelerar mudanças na Lei de Petróleo por causa das grandes reservas recém-descobertas causou polêmica no debate O Futuro do Pré-sal, promovido ontem pelo Estado. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que ainda é cedo para pensar em alterar regras, pois a exploração da área do pré-sal vai demorar para começar. Já o senador Aloízio Mercadante (PT-SP) afirmou que a discussão com a sociedade deve ser aberta o quanto antes, para garantir que os “verdadeiros donos” das reservas decidam o que fazer com os recursos. (págs. 1 e Debates – Estadão- Caderno Especial)FrasesFernando Henrique: “Não temos que discutir como vamos gastar o que ainda não temos.”Aloízio Mercadante: “A única coisa que não interessa ao Brasil é o silêncio sobre esse tema. “
O roteiro possívelWashington Novaes: O bom é crescer pelo emprego, e não só pelos números do PIB. (págs. 1 e A2)
Candidatos gastam verbas do Congresso
Levantamento feito pelo Estado mostra que 31 deputados e 3 senadores que são candidatos a prefeito gastaram, no total, cerca de R$ 619 mil da verba indenizatória desde a oficialização da candidatura deles, em julho. Essa verba deveria servir para cobrir gastos da atividade parlamentar – desde agosto, porém, o Congresso está em períodos de recesso branco por causa das eleições. Metade da despesa foi com gasolina e hospedagem. Luciana Genro (PSOL), candidata em Porto Alegre, foi um dos poucos parlamentares a suspender o uso de verba. (págs. 1 e A4)
Indianos acusam Brasil sobre Doha
Brasil vendeu posição para ter mercado para o etanol, diz Índia. (págs. 1 e B11)
Inglaterra desiste de vigiar viajante brasileiro
O governo britânico desistiu de ressuscitar a exigência de visto para brasileiros que viajam para a Inglaterra e de contar com agentes nos aeroportos do País. O Brasil também sai da lista de nações suspeitas de não terem política para conter a imigração ilegal. O acordo foi acertado ontem no Itamaraty. (págs. 1 e C1)
Britânicos bloqueiam US$ 46 milhões de Dantas
A Justiça britânica bloqueou US$ 46 milhões do banqueiro Daniel Dantas. O dinheiro, em duas contas de bancos da Grã-Bretanha, foi descoberto pela PF na Operação Satiagraha. As contas vinham sendo monitoradas havia um mês. O advogado de Dantas, Nélio Machado, disse que a defesa "está completamente cerceada". (págs. 1 e A10)
Sargento gay pega 6 meses de prisãoAcusado de deserção, ele foi condenado pela Justiça Militar. (págs. 1 e A22)
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Jornal do Brasil
Manchete: Congresso esfria a crise dos EUA
As bolsas de valores dos Estados Unidos, Europa e Brasil registraram alta ontem, diante da perspectiva de aprovação, pelo Congresso americano, do pacote de US$ 700 milhões para a contenção da crise no mercado financeiro do país. Falta o acordo final, mas os parlamentares querem que o total seja liberado parceladamente. A última prestação poderá ser vetada, caso o Congresso não esteja satisfeito com a aplicação do programa. Na China, uma corrida de clientes ao Banco Central de Hong Kong também exigiu uma operação de socorro, enquanto a Irlanda é o primeiro país da zona do euro a entrar em recessão. Os negócios na Bovespa cresceram 3,98%. (págs. 1 e A18)
Brasil ainda cresce, mas será afetado
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma que a crise econômica internacional afetará, por algum tempo, a decisão de novos investimentos no Brasil. Mesmo assim, o crescimento do país não deverá ser prejudicado este ano. A renda média dos trabalhadores aumentou 5,7%, segundo o IBGE, enquanto o desemprego caiu 7,6% em seis regiões metropolitanas. (págs. 1, A18 e A19)
Lei sobre homofobia vira alvo de polêmica
Juristas católicos e militantes gays não se entendem sobre o projeto de lei do Congresso que criminaliza a homofobia. O texto foi alvo de bate-boca entre os candidatos à prefeitura do Rio Solange Amaral (DEM) e Marcelo Crivella (PRB), no debate eleitoral promovido pelo JB. (págs. 1, tema do dia A2, A3 e A4)
Debate do jornal foi o único do 1º turno
Cientistas políticos afirmam que só amplos debates, como o que foi promovido pelo JB, acabariam com a frieza da campanha eleitoral. Mas a OAB-RJ teve de desistir de entrar com ação pela realização de debate nas TVs por falta de tempo para que se realize. (págs. 1 e A10)
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Correio Braziliense
Manchete: Sexo, drogas & Vergonha
No submundo do sexo na região central de Brasília, a exploração infantil torna-se mais cruel quando as crianças e adolescentes consomem drogas. Para sustentar o vício em crack, solventes, álcool e outros entorpecentes, meninos e meninas passam a trabalhar para traficantes e se sujeitam às piores humilhações com os exploradores sexuais.Se o abusador oferecer cocaína ou ecstasy, as meninas nem mesmo cobram pelo programa. “Eles dão ecstasy para a gente porque aí conseguem qualquer coisa e a gente nem lembra”, resume Rafaela,15 anos, adolescente de Tocantins que mora na Rodoviária há menos de um ano. O consumo de drogas é tão disseminado entre os jovens que pode ser visto à luz do dia. O efeito alucinógeno provocado pelos tóxicos serve de alento para a miséria cotidiana.“Gosto de usar essas coisas porque não sinto frio nem medo”, revela Iuri, 15 anos.Megaoperação do GDF no centro da cidade Gilmar Mendes cobra atuação da Justiça. (págs. 1, 23 a 25)
Pacote anticrise emperra nos EUA
Democratas acusam republicanos de minar acordo que prevê socorro de US$ 700 bilhões aos quase falidos bancos locais. Aprovação do pacote está ameaçada. (Tema do dia, págs. 1, 13 a 15)
No Senado, roubaram até milhas de viagem (págs. 1 e 2)
Americano luta para reaver filho no Brasil
David Goldman, ex-marido de Bruna Bianchi, morta em agosto, briga na Justiça pela guarda de Sean, 8 anos. “Éramos uma família feliz”, diz. Brasileira veio de férias com o filho e não voltou. (págs. 1 e 21)
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Valor Econômico
Manchete: Crédito de curto prazo para empresas mingua
Depois de ter secado as fontes externas de crédito, a crise de liquidez no sistema financeiro internacional atinge em cheio as linhas em reais de curto prazo. "As linhas de crédito à exportação secaram, mas também percebemos um aumento no custo do capital de giro", diz João Nogueira Batista, presidente do frigorífico Bertin. Segundo João Henrique Marchewsky, presidente da Buettner, indústria de confecções sediada em Brusque (SC), a empresa estudava operações estruturadas como securitização de recebíveis para alongar o perfil do endividamento, mas já recebeu recomendação dos bancos para adiá-las. "Está tudo em banho-maria". Marchewsky disse ter levado "um susto bem grande" ao perceber o aumento nas taxas de juros dos Adiantamentos de Contrato de Câmbio e Cambiais Entregues (ACC e ACE). Há poucos dias, a empresa pagava entre 6% e 7% ao ano nessas linhas, que na quarta-feira passaram a 16,5%. O executivo também já vê diferença nas taxas do capital de giro praticadas pelos bancos, que passaram nos últimos dias de 20% ao ano para em torno de 25%. Para a Predilecta, fabricante de atomatados e doces no interior do Estado de São Paulo, a taxa de desconto de duplicatas subiu entre 20% e 30%. "Até o mês passado, a taxa estava em 1,1% ao mês e agora passou para algo entre 1,3% e 1,4%", disse Antônio Carlos Tadiotti, sócio da companhia. A Cia. do Terno, uma das maiores varejistas de vestuário masculino do país, notou o encarecimento das linhas de financiamento de capital de giro. Nas transações garantidas por recebíveis, o custo aumentou 32%, segundo Pedro Paulo Drummond, presidente da empresa. "Há 90 dias, pagávamos juros de 1% ao mês e, agora, a taxa está em 1,32%", diz o executivo. A julgar pelo humor das instituições financeiras, as empresas podem esperar por mais restrições. Bancos consultados pelo Valor informaram que estão reduzindo os limites para pessoas jurídicas e elevando os juros em 15% nas operações renovadas. Para o próximo ano é esperada uma desaceleração ainda mais forte, disse Kedson Macedo, diretor-executivo de micro e pequenas empresas do Banco do Brasil. (págs. 1, C1 e C2)
Sarney no centro dos embates no Maranhão
Muito mais do que em outros Estados, as eleições no Maranhão mantêm um colorido próprio: as disputas nos principais colégios eleitorais refletem o embate entre o governador Jackson Lago (PDT), antigo aliado petista e hoje próximo do PSDB nacional, e os candidatos da base lulista, atualmente na órbita da família Sarney, principal sustentáculo de Lula no Estado. "Aqui tem dois partidos: Sarney e anti-Sarney. Não existe PSDB, não existe partido", diz Lago, que se aproximou do PSDB desde a posse. (págs. 1 e A14)
União estuda defender bancos no STF
O governo avalia a possibilidade de ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação denominada "Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental" para tentar conter as decisões judiciais que determinam o pagamento de perdas na caderneta de poupança decorrentes de vários pacotes econômicos, como o Plano Verão, de 1989.A Advocacia-Geral da União começou a trabalhar nesse assunto depois que a Febraban procurou autoridades, do Ministério da Fazenda ao Palácio do Planalto, para sensibilizar o governo de que esse não é um problema unicamente dos bancos nem deve ser tratado caso a caso. O passivo estimado pelo setor - considerando-se todos os correntistas que tinham depósitos de poupança nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, quando o Plano Verão mudou o indexador da economia - é de mais de R$ 100 bilhões. O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, disse ao Valor que as ações dos correntistas deveriam ser julgadas improcedentes. (págs. 1 e C10)
IdéiasAdilson de Oliveira: transformação do potencial do pré-sal em realidade depende de consenso político. (págs. 1 e 10)
Ibama agora aprova usinas no Araguaia
O Ibama mudou de opinião e agora deve aprovar a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Araguaia, sete anos depois do leilão realizado ainda no governo Fernando Henrique Cardoso. A construção das usinas foi inicialmente proibida pelo Ibama, mas o órgão está reavaliando os pedidos de licenciamento ambiental, novamente apresentados pelas empresas neste ano. Os entendimentos com os ministérios do Meio Ambiente e das Minas e Energia ocorreram após a posse do ministro Carlos Minc. Na semana passada, o Ibama entregou ao consórcio Gesai, liderado pela Vale e que arrematou a usina de Santa Isabel, um termo de referência com as linhas-mestras para o licenciamento prévio. A EDP Energias do Brasil, que ficou com a usina Couto Magalhães, deve receber o documento em outubro. (págs. 1 e B9)
Mudanças na energia spot
O governo estuda mudanças nas regras do mercado atacadista de energia para reduzir as variações bruscas de preço no mercado spot. Uma das propostas é adotar uma média móvel de cinco semanas para o preço do megawatt-hota. (págs. 1 e A4)
Indústria ambiental
A retomada dos investimentos em saneamento básico e os empreendimentos do PAC alavancam as vendas da indústria de máquinas e equipamentos para o setor ambiental, diz Gílson Cassini Afonso, presidente do sindicato dos fabricantes. (pág. 1)
Negócio das arábias
A corrente de comércio com os países árabes já soma US$ 13,7 bilhões no ano, até agosto, superando os negócios realizados em todo o ano passado. Desde 2003, as exportações brasileiras para esses países aumentaram mais de 120%. (págs. 1, B7 e B8)
Isenção do PLR
Decisões judiciais anulam autuações da Receita contra empresas que não recolheram contribuição previdenciária sobre valores pagos a títulos de participação nos lucros e resultados (PLR). (págs. 1 e E1)
Copebrás vai investir US$ 1 bi em Catalão
Segunda maior fabricante de matérias-primas para fertilizantes do país, a Copebrás, controlada pelo grupo Anglo American, decidiu ampliar o projeto de expansão de seu complexo em Catalão (GO). Em estudo há pelo menos três anos e inicialmente orçado em US$ 180 milhões, o plano tornou-se mais ambicioso e agora deverá absorver pelo menos US$ 1 bilhão. A capacidade de produção deverá passar das atuais 1,3 milhão de toneladas de concentrado de fósforo por ano para cerca de 3 milhões."O objetivo, agora, é mais do que dobrar o tamanho da empresa como um todo", diz Cristiano Melcher, diretor-executivo da Copebrás. A revisão está relacionada ao crescimento da demanda doméstica por adubos e aos elevados preços do insumo. Apesar das incertezas provocadas pela crise financeira, Melcher não prevê problemas para levantar recursos e financiar a ampliação, até porque a Anglo American teve vendas globais superiores a US$ 30 bilhões em 2007. (págs. 1 e B12)
Economia real já sofre nos Estados Unidos
Os danos causados pela crise financeira em Wall Street já atingem a enfraquecida economia americana, as famílias e as empresas sob a forma de crédito escasso e juros mais altos. Isso pode aumentar o desemprego e corroer lucros.A demanda por produtos manufaturados teve queda acentuada em agosto. As vendas de casas novas chegaram ao menor nível mensal dos últimos 17 anos e, na semana encerrada em 20 de setembro, os pedidos de seguro-desemprego atingiram o maior volume desde os atentados de 11 de Setembro, em 2001.As autoridades americanas acreditam que as enormes intervenções do governo, somadas ao pacote de socorro que está sendo negociado no Congresso, vão suavizar o impacto da crise. A economia também mostrou resistência surpreendente nos últimos 25 anos, o que pode voltar a prevalecer. Mas o aperto de crédito já atinge a economia. A GE divulgou ontem o que pode ser a primeira de várias previsões de queda no lucro. (págs. 1 e C3)
Crise americana
Os pedidos de bens duráveis às indústrias americanas diminuíram 4,5% em agosto, a maior queda registrada neste ano. Analistas esperam uma retração menor, de 2%. Excluída a redução de 8,9% nos bens de transporte, os pedidos caíram 3%, o maior recuo em 19 meses. (págs. 1 e A11)
Sadia perde R$ 760 mi com dólar
A Sadia teve uma perda financeira de R$ 760 milhões com instrumentos derivativos de dólar. O prejuízo, segundo a empresa, foi liquidado com recursos do caixa, que acumulava R$ 2 bilhões no fim de junho. Embora o anúncio sobre a perda tenha sido feito ontem, após o encerramento do pregão, as ações da empresa fecharam em queda de 2%, num dia em que o Ibovespa teve alta de 3,98%. A perda é superior ao potencial lucro líquido anual da Sadia e deve jogar o balanço de 2008 no vermelho. No primeiro semestre, a empresa teve lucro líquido de R$ 334,7 milhões. O diretor financeiro, Adriano Ferreira, foi demitido, informou ao Valor o presidente da companhia, Gilberto Tomazoni. (págs. 1 e D1)
Idéias Claudia Safatle: problemas que o governo brasileiro terá de enfrentar com a crise internacional. (págs. 1 e A2)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Disputas políticas adiam aprovação de ajuda a bancos
Não houve acordo ontem após a reunião de emergência entre os congressistas dos dois principais partidos dos Estados Unidos com o governo George W. Bush e os candidatos Barack Obama e John McCain. Segundo agências de notícias, as discussões foram marcadas por profundas divisões entre democratas e republicanos quanto às condições do pacote-ajuda de US$ 700 bilhões para o sistema financeiro do país proposto pelo governo Bush.Republicanos e democratas haviam adiantado que um projeto de lei autorizaria o pacote solicitado, mas que o Congresso tinha intenção de desembolsar a quantia em parcelas. Também disseram que haverá limites para os pacotes de remuneração dos executivos cujas empresas pedem assistência do governo, além de um mecanismo para o governo receber participação em algumas companhias para que os contribuintes tenham oportunidade de ter lucro caso elas prosperem.O anúncio de que haveria o acordo repercutiu no mercado acionário, tanto em Nova York como em São Paulo. As bolsas, que já operavam em alta, subiram ainda mais. O índice Dow Jones fechou com valorização de 1,82%, e o Nasdaq, de 1,43%. A Bovespa teve ganho de 3,98%. (págs. 1, A12, B1, B2 e B3)
Dilma: crédito é da OdebrechtEm resposta à ameaça equatoriana de não pagar US$ 242 milhões ao BNDES, a ministra Dilma Rousseff disse que o banco não tem relação com o Equador, mas com a Odebrecht . “Não vamos complicar a situação.” (págs. 1 e A11)
Queda recorde no desemprego
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE foi de 7,6% em agosto, a segunda melhor da série histórica desde 2002. A estimativa de economistas é de fechar o ano com a média recorde de 8% de desocupação. (págs. 1 e A4)
Pré-sal ajuda a pequena empresa
As descobertas da camada pré-sal beneficiaram alguns setores, como o das pequenas e médias empresas, que têm deixado a condição de importadoras para ingressar no mercado externo. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Brasil terá álcool de celulose em 2010
A corrida tecnológica pelo álcool de segunda geração, o combustível verde obtido a partir de resíduos do bagaço de cana ou de qualquer outros vegetal, poderá ser vencida pelo Brasil em um ano e meio. Foi o que garantiu o presidente para a América Latina da dinamarquesa Novozymes, Pedro Luiz Fernandes. Segundo informou, será possível iniciar a produção deste tipo de álcool em escala comercial em 2010, a um custo mais baixo que o álcool convencional. Há um ano, a Novozymes, maior produtora de enzimas industriais do mundo, e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de São Paulo, assinaram acordo para selecionar a enzima mais adequada para a hidrólise do bagaço da cana-de-açúcar. Desde a assinatura do acordo, a pesquisa evoluiu para a utilização de dois tipos de enzima. “Nós já encontramos a ‘mistura óptima’, como se costuma denominar em química.” Os estudos estão na etapa em que se busca a melhor forma de utilizar uma enzima em cada etapa de produção ou as duas simultaneamente, informou. Segundo Fernandes, a tecnologia da empresa aponta para uma solução, cujo custo será inferior ao da produção de álcool convencional. “Com certeza, na medida em que ganhar escala, o álcool de celulose será mais barato que o produto atual.” Com essa tecnologia, o Brasil poderá triplicar a produção de etanol sem necessidade de ocupar novas áreas agrícolas. A Novozymes faz essa pesquisa em escala mundial. Os Estados Unidos têm o mesmo interesse de produzir o álcool de celulose a partir dos resíduos do milho. São mais de 110 cientistas envolvidos na sede da empresa na Europa, nos EUA (a empresa tem parceria com a Universidade de Washington) e no país. “Pelo que tem de biomassa, o Brasil é o player do futuro neste tipo de combustível.” (págs. 1 e C8)
Anac autoriza a união Gol-Varig
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a união societária entre a Gol e a Varig, decisão que na prática permite à Gol usar sinergias entre as duas marcas. O Sindicato dos Aeronautas teme demissões. (págs. 1 e C1)
Novo ADR da Eletrobrás
A Eletrobrás aguarda para hoje a aprovação do colegiado da Bolsa de Valores de Nova York para o lançamento de ADRs de nível 2. A informação é de Márcio Zimmermann, presidente do Conselho de Administração da estatal. (págs. 1 e B4)
OpiniãoKlaus Kleber: Co m um câmbio realista e com o drawback verde-amarelo, o superávit comercial tende a melhorar, ao contrário das previsões. (págs. 1 e A2)
Opinião Paulo Skaf: O Ciesp, que está comemorando 80 anos, hoje é mais voltado para o interior de São Paulo, cujo PIB é 10% superior ao do Chile. (págs. 1 e A3)
Opinião Xico Graziano: Distribuir para todos os postos o diesel S-50 é a única medida capaz de compensar o custo ambiental do relaxo federal com a matéria. (págs. 1 e A3)
Seguro de rodovias gera briga de R$ 2,7 bilhõesO leilão de cinco novos lotes de rodovias paulistas, marcado para outubro, promete esquentar a competição entre as companhias especializadas em seguro-garantia, produto que dará respaldo aos R$ 8 bilhões que as empresas candidatas são obrigadas a investir em 30 anos de concessão. De acordo com a JMalucelli Seguradora, líder no segmento-garantia com 55% do mercado, a apólice que acompanha a execução do empreendimento atingirá R$ 2,7 bilhões e prêmios de R$ 40 milhões nos primeiros anos. Alexandre Malucelli, vice-presidente da empresa, está confiante na expansão dos negócios da companhia. “Detemos nove das 13 concessões paulistas e temos 12 resseguradoras nos apoiando”, afirma.Já na visão de Tatiana Moura, da corretora Marsh, a disputa será mais acirrada por causa da abertura do mercado de resseguros, em abril. “As seguradoras começam a brigar por preços de prêmios, que antes eram tabelados. É o primeiro grande edital no novo ambiente, as seguradoras não falam em guerra de preços, mas na prática elas vão se engalfinhar pela concessão, e os preços dos prêmios pagos pelas concessionárias deverão cair”, diz. (págs. 1 e B3)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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quinta-feira, setembro 25, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] NOVOS TEMPOS, NOVOS VENTOS [II]

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

25 de setembro de 2008

O Globo
Manchete: BC deixa mais dinheiro com bancos para não faltar crédito
Menos de uma semana após anunciar que faria leilões para evitar a disparada do dólar, o Banco Central baixou ontem outra medida anticrise, reduzindo depósitos compulsórios. O objetivo é aumentar a quantidade de dinheiro em circulação e permitir que os bancos tenham recursos para emprestar. Com isso, R$ 13,2 bilhões devem ser jogados no sistema bancário a curto prazo. Para capitalizar o BNDES, o governo devolverá R$ 5 bilhões em dividendos já recolhidos aos cofres públicos. O secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, aceitou limitar bônus de executivos para aprovar o pacote de ajuda. Os US$ 700 bi de socorro podem ser parcelados. (págs. 1, 25 a 29, Merval Pereira e Veríssimo)
Na escola, 2,1 milhões de alunos analfabetos
Dos 2,4 milhões de analfabetos com idade entre 7 e 14 anos que o Brasil tinha no ano passado, 2,1 milhões estavam na escola, segundo o IBGE. Das crianças de 8 anos, 14,1% permaneciam analfabetas, apesar de 92,4% serem estudantes que já deveriam ter concluído o ciclo de alfabetização. O país ainda está longe de atingir as metas de acesso à creches para crianças até 3 anos. (págs. 1 e 3 a 9)
BNDES corre risco de calote no Equador
O presidente do Equador, Rafael Correa, ameaçou não pagar empréstimo de mais de US$ 200 milhões ao BNDES, devido à briga com a Odebrecht. O presidente Lula disse que o Brasil tem obrigação de ser generoso com vizinhos. (págs. 1, 32 e Cartas dos Leitores)
Tráfico cerceia campanha e até entrada de militares
Em episódios registrados em três favelas ontem, a ação de traficantes interferiu na campanha. No Lixão, em Caxias, as tropas se contentaram em ficar do lado de fora. Na Vila Vintém, a candidata Jandira Feghali se deparou com dezenas de traficantes armados de fuzis. E no morro de São Carlos a equipe de filmagem de Marcelo Crivella foi orientada a não subir. O sindicato das vans está distribuindo milhões de folhetos apócrifos atacando Eduardo Paes. (págs. 1 e 13)
Conde deixa comando de Furnas
O ex-prefeito Luiz Paulo Conde está deixando, por motivo de saúde, a presidência de Furnas. Seu sucessor será Carlos Nadalutti Filho, engenheiro de carreira, também indicado pelo PMDB. (págs. 1 e 32)
Câmara adia a votação sobre encosta
Depois da polêmica em torno da criação da Área de Especial Interesse Urbanístico do Itanhangá, o próprio líder do governo na Câmara de Vereadores, Paulo Cerri (DEM), pediu ontem o adiamento da votação do projeto. (págs. 1 e 17);
Folha de S. Paulo
Manchete: BC libera dinheiro para compensar crise no exteriorO Banco Central reduziu o recolhimento compulsório que os bancos têm de fazer ao órgão, o que resultará na injeção de R$ 13,2 bilhões no mercado financeiro. A medida beneficia 23 bancos de pequeno e médio porte. O objetivo é amenizar os efeitos da crise financeira mundial sobre as instituições bancárias no país. Com a decisão, aumenta a quantidade de recursos disponíveis para operações como concessão de empréstimos. Neste ano, com a alta dos juros e a forte expansão do crédito, grandes bancos passaram a pagar juros maiores na captação de recursos. Como conseqüência, quase todo o dinheiro disponível no mercado passou a migrar para esses grandes bancos, deixando os menores em dificuldade. A situação piorou com o agravamento da crise internacional. À espera da aprovação do pacote de ajuda financeira do governo Bush, os mercados tiveram um dia morno. O Dow Jones caiu 0,27%, e a Bovespa subiu 0,50%. Já o dólar se valorizou 1,47%, encerrando a R$ 1,858. (Págs. 1 e Dinheiro)
Sérgio Malbergier: Cometer erro terá custo muito maiorA crise, que já cruzou o Atlântico Sul, será o primeiro grande teste econômico de Lula, que navegou até aqui por correntes econômicas muito favoráveis. Mas o vento mudou. E erros terão um custo muito maior. Lula segue elevando gastos com funcionalismo num ritmo muito superior ao do PIB, despesas que serão difíceis de cortar quando o ritmo da economia (e a arrecadação variável que sustenta gastos fixos) cair. (Págs. 1 e A2)
União cogita doar terras a posseiros na AmazôniaO governo estuda doar terras de até 4 quilômetros quadrados ocupadas por posseiros na Amazônia Legal. A medida beneficiaria 284 mil posseiros em área igual a 4% de toda a Amazônia, afirma o Ministério do Desenvolvimento Agrário. A proposta foi apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva duas semanas atrás, com o apoio de ministros e governadores. O presidente deu prazo até novembro para definir as mudanças nas regras de titulação de terras. (Págs. 1 e A4)
Metrô sai das promessas de Marta, e ônibus entraA candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, 63, admitiu em sabatina da Folha que, apesar de sua propaganda prometer metrô em pontos específicos do município, a decisão sobre novas estações dependerá do governador. Marta repetiu a promessa do candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), de não aumentar no ano que vem a tarifa de ônibus da capital, de R$ 2,30. Também classificou como “loucura” o aluguel de bicicletas na capital paulista. (Págs. 1 e Brasil)
Equador ameaça não pagar dívida de US$ 243 mi com o BNDESUm dia após intervir nas operações da Odebrecht no Equador, o presidente Rafael Correa ameaçou não pagar um empréstimo de US$ 243 milhões contraído no BNDES para uma hidroelétrica construída pela empreiteira e parada por problemas operacionais. “É um empréstimo para um projeto que não presta”, afirmou. A Odebrecht disse que só não assinou acordo com o Equador assumindo o custo dos reparos porque as outras empresas do consórcio não concordaram. (Págs. 1 e A18)
McCain quer adiar debate; Obama negaA 40 dias das eleições e na antevéspera do primeiro debate, o republicano John McCain disse que a gravidade da crise econômica o levava a suspender temporariamente sua campanha. Ele pediu que o debate de amanhã com o democrata Barack Obama fosse adiado. Obama afirmou ter havido entendimento sobre o momento delicado do país, mas discordou do adiamento. O presidente George W. Bush disse que a economia “está em perigo” e que, se o Congresso demorar a aprovar pacote de seu governo, os EUA terão “longa e dolorosa recessão”. (Págs. 1, A16 e B5)
Delegados de SP entregam cargos em solidariedade a chefe afastadoOs 16 delegados em atividade na área da Delegacia Seccional de Barretos (interior de SP) entregaram os cargos após o governador José Serra (PSDB) destituir o chefe da unidade, João Osinski Junior, em razão da greve da Polícia Civil. A Secretaria da Segurança afirmou em nota que, se os delegados “quisessem mesmo isso [entregar o cargo], teriam aberto requerimento para transferência ou exoneração”. O governador avalia oficialmente que a greve deve perder força. (Págs. 1 e C1)
EditoriaisLeia “Demagogia tolerada”, sobre atos do presidente do Equador; e “Hora da política”, acerca de prudência fiscal. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: BC põe R$ 13 bi no mercado e reduz pressão sobre bancos
O Banco Central decidiu ontem dar um alívio de R$ 13,2 bilhões para o sistema financeiro brasileiro enfrentar a crise internacional. A partir de segunda-feira, os bancos terão de recolher menos dinheiro na forma de depósito compulsório ao BC, o que alivia o caixa de instituições em dificuldades para captar recursos. A medida beneficia principalmente bancos de pequeno e médio porte, que corriam o risco de perder espaço no mercado. O presidente do Banco do Brasil, Antônio Lima Neto, garantiu que, apesar da crise, o BB conseguirá manter as linhas de financiamento do comércio exterior. Nos EUA, o governo Bush cedeu à pressão e admitiu estabelecer regra que reduza a remuneração dos executivos de bancos beneficiados pelo pacote de socorro anunciado na semana passada. O objetivo do recuo é facilitar a aprovação do projeto no Congresso. (págs. 1, B1 a B8)
Análise: Sinais de ajuste de rota
As decisões tomadas ontem pelo BC parecem um recado: as condições da economia e da inflação podem estar mudando e a política de juros pode ser revista. (págs. 1 e B2)
Governo quer limitar compra de terras por estrangeiros
O governo pretende restringir a compra de terras por estrangeiros. A limitação atingiria tanto pessoas físicas quanto empresas brasileiras cuja maior parte do capital seja controlada por investidores externos. A venda de terras da Amazônia, o projeto de biocombustíveis e a crise dos alimentos são os argumentos para a medida. (págs. 1 e A4)
Mais casais sem filho e com duas rendas
Estudo do IBGE mostra que os casais sem filhos e com dupla fonte de renda subiram de 997 mil, em 1997, para 1,942 milhão em 2008 – alta de 94,78%. Outros dados da pesquisa mostram que 2 milhões de alunos até 14 anos são analfabetos e que a distância entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres recuou de 22,1 pontos porcentuais em 2001 para 17,2 em 2007. (págs. 1, A26 a A28)
Equador ameaça dar calote no BNDES
O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que estuda não pagar empréstimo de US$ 200 milhões feito pelo BNDES. Para ele, o pagamento seria injusto, porque financiaria obra da Odebrecht que tem falhas estruturais. Anteontem, a empresa foi expulsa do país – ela agora pede arbitragem internacional. O presidente Lula referiu-se ao Equador como “irmão menor” e disse esperar telefonema de Correa para uma conversa “civilizada”. Lula viu relação do caso com o referendo constitucional de domingo. (págs. 1, A13 e A16)
PCC já é maior fornecedor de drogas para os morros do Rio
O PCC, organização criminosa paulista, já é o maior fornecedor de cocaína para o Estado do Rio e abastece seis morros cariocas dominados pelo Comando Vermelho. A informação é do delegado João Luiz Costa, da Polícia Civil do Rio, que participou da identificação de traficantes de São Paulo com quem foi apreendida a contabilidade do narcotráfico. (págs. 1, C1 e C3)
Notas e Informações: O aperto de crédito chegou
O arrocho financeiro chegou ao Brasil, comprovando que o país, embora mais preparado para choques, não se tornou imune à crise internacional. É hora de abandonar a retórica otimista e de pensar com seriedade sobre a melhor combinação de políticas para atravessar a crise com o mínimo de danos. (págs. 1 e A3)
Artigo : Trabalho na crise Antônio Palocci: A melhor forma de enfrentar a turbulência é continuar as reformas. (págs. 1 e A2)
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Jornal do Brasil
Manchete: Vitória da Democracia
Candidatos, (e)leitores e representantes de entidades do Rio deram uma aula exemplar. Reunidos no JB, protagonizaram o único debate do primeiro turno das eleições em um meio de comunicação com os 20 principais postulantes à prefeitura. Durante quatro horas, discutiram pelo menos 15 temas relacionados aos destinos da cidade e suas soluções. A frieza da disputa sem confronto foi substituída pelo calor dos embates, acompanhados pelo JB Online. O melhor você lê no caderno especial. Um verdadeiro guia para o voto consciente. (págs. 1, Caderno especial ‘Debate JB’, A25 a A32 e Editorial A8)
Equador vai dar calote no BNDES
O Equador, depois de intervir na Odebrecht, pretende dar um calote de US$ 200 milhões no BNDES, valor de empréstimo para obras em hidrelétrica no país, segundo o presidente Rafael Correa. “Vamos encontrar um acordo”, disse Lula. (págs. 1 e Economia A16)
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Correio Braziliense
Manchete: Reação ao intolerável
Governo do Distrito Federal anuncia conjunto de medidas para combater a prostituição infantil na área central da cidade. Pacote amplia ações de segurança, assistência social e reparos na rodoviária.A prostituição entre garotos é a segunda agressão contra a infância. Muitos foram violentados antes de fazer sexo por dinheiro.Meninos denunciam os Jacks, homens que não pagam e ainda batem. “Quase sempre tiro menos de R$ 10 por dia”, conta jovem de 15 anos.Governo e entidades civis do Distrito Federal consideram urgente a adoção integrada do plano de combate à exploração infantil na capital (págs. 1, 37 e 38)
Assistência de R$ 13 bi para bancos
Banco Central brasileiro injeta R$ 13,2 bilhões no mercado financeiro para ajudar bancos de pequeno e médio porte a fechar os caixas. A medida foi tomada diante dos sucessivos sinais de que as instituições financeiras menores passam por dificuldades desde que as linhas de crédito internacionais se fecharam por causa da crise. (págs. 1 e 22 a 24)
Brasileiros vivem cada vez mais
Por causa da melhoria nas condições sociais, a expectativa de vida do brasileiro, segundo o IBGE, chegou a 72,7 anos em 2007 — era de 69,3 anos em 1997. No extremo oposto, a taxa de fecundidade caiu de 2,5 para 1,9 filho por mulher, em média, no mesmo período, o que sugere a gestação de um país de idosos no futuro. (págs. 1, 14 e 15)
Elas conquistam a construção civil
Foi-se o tempo em que obras eram redutos masculinos. Resultado do crescimento do setor, o terceiro maior empregador do DF, número de mulheres como Denise, Rita e Laurenice nos canteiros dobrou nos últimos três anos. Delicadas, elas fazem a diferença no acabamento. (págs. 1 e 28)
Fogo, medo e prejuízo no campo
Chamas de 5m de altura já consumiram mais de 100 hectares da Chapada Imperial, em Brazlândia, desde a tarde de terça. Em pânico, chacareiros soltam os animais e temem perder as casas. (págs. 1 e 40)
Bombeiros: há excesso em treinos
Inquérito policial vai apurar morte de sargento durante curso de mergulho de resgate. Revoltados, colegas da vítima denunciam abusos nos exercícios e pedem punição dos instrutores. (págs. 1 e 40)
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Valor Econômico
Manchete: BC combate concentração de recursos nos grandes bancos
O Banco Central afrouxou ontem o recolhimento de depósitos compulsórios dos bancos com o objetivo de amenizar a concentração do dinheiro em um pequeno número de instituições, o que tem prejudicado especialmente os bancos pequenos e médios. Estima-se que as medidas vão liberar R$ 13,2 bilhões para o mercado. O recrudescimento da crise internacional nas duas últimas semanas cortou virtualmente o fluxo de recursos externos para o país. Os bancos internacionais reduziram a renovação das linhas externas a 20% ou 25% dos vencimentos. Além de secar a fonte dos próprios bancos, isso aumentou a demanda das empresas por crédito em reais. Os grandes bancos brasileiros passaram a preferir repassar as sobras de caixa em operações de um dia para o BC e não para outros bancos - não por receio de risco da contraparte, mas para preservar a própria liquidez. No dia que antecedeu o anúncio do plano de ajuda de US$ 700 bilhões do governo americano, os bancos repassaram mais de R$ 70 bilhões ao BC por um dia, o dobro da média do início de setembro. O governo identificou uma corrida por crédito em reais no sistema bancário esta semana e o BC teve de socorrer as instituições com as medidas de liberalização dos depósitos compulsórios anunciadas ontem. O crédito externo, que desapareceu completamente na semana passada, teve uma recuperação tímida nos últimos dias, ainda escasso e caro.No governo, a pergunta que se faz é por quanto tempo a situação externa permanecerá adversa e o quanto isso poderá comprometer os investimentos, as exportações e mesmo a disposição das empresas estrangeiras em participar das concessões de serviços públicos. As discussões em torno do plano de ajuda aos bancos internacionais caminham lentamente. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reuniram-se com os dirigentes dos bancos públicos federais (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) para "medir a temperatura" dos mercados, decorrente do fechamento do crédito externo, mas sem avançar sobre novas medidas. As linhas externas representam cerca de 10% do total do estoque de crédito no país. (págs. 1, C1 a C12)
Sócios da Odebrecht rechaçaram acordo
A Construtora Noberto Odebrecht atribui sua expulsão do Equador ao fato de não ter convencido suas sócias na construção da usina San Francisco, Alstom e Va Tech, a assinar o acordo imposto pelo governo de Rafael Correa. Segundo empresa, o governo recusou-se a aceitar que entendimentos sobre a reparação da usina e ressarcimentos por conta da paralisação da geração de energia fossem feitos apenas pela Odebrecht, líder do consórcio que fez a obra."Nós nos dispusemos a aceitar o acordo, mas não podemos forçar nossos parceiros a assinar termos que não estavam nos contratos iniciais", disse Paulo Oliveira, vice-presidente da construtora. Desde a tarde de ontem, a Odebrecht não voltou a negociar. A companhia espera que as conversas, agora, sejam conduzidas pelo governo brasileiro. A intenção de Brasília é evitar polêmicas com Correa, ao menos até o referendo de domingo. Nos bastidores, já recebeu indicações de que os financiamentos do BNDES serão honrados. Até o início da noite de ontem continuavam refugiados na embaixada brasileira, em Quito, o advogado Eduardo Gedeon e o diretor comercial Fernando Bessa e sua mulher. (págs. 1 e A9)
Investimento estrangeiro
Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês) prevê que o Brasil deverá receber até US$ 40 bilhões em investimento estrangeiro direto neste ano. Para 2009, a previsão é de US$ 35 bilhões. (págs. 1 e A3)
Desemprego recua
A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país teve um pequeno recuo em agosto, de 14,6% em julho para 14,5%. É o melhor resultado para o mês desde 1998. O Recife tem o maior desemprego: 21,6% da população economicamente ativa. (págs. 1 e A3)
Prudência com o futuroNo primeiro semestre, os fundos de previdência privada tiveram captação recorde de R$ 15,3 bilhões, alta de 23,3% em relação a igual período de 2007. Mas a queda das ações com a crise financeira tornou as aplicações mais conservadoras. (pág. 1)
Parmalat busca fôlegoDepois de fechar duas unidades no país e vender a recém-comprada Poços de Caldas, a Parmalat decidiu adiar em cinco dias, a partir de outubro, o pagamento mensal feito a seus fornecedores de leite no Rio Grande do Sul. (págs. 1 e B12)
Janelas de oportunidade
A forte oscilação das ações neste mês puniu investidores que se precipitaram e venderam seus papéis. Ao mesmo tempo, abriu boas oportunidades de compra. Das 66 ações do Ibovespa, 41 tiveram a cotação mínima do ano em setembro e a maior também se recuperou com força. (págs. 1 e D1)
Cai autuação da Receita contra a CSN
Em 2001, a Companhia Siderúrgica Nacional distribuiu R$ 589 milhões em juros sobre capital próprio que foram deduzidos do Imposto de Renda, como permite a legislação. Os juros sobre capital são uma remuneração a acionistas parecida com dividendos. O pagamento referia-se ao período de 1996 a 1999. Cinco anos depois da distribuição, a Receita Federal autuou a empresa alegando que os juros sobre capital só podem ser pagos no próprio exercício a que se referem. Em julgamento recente, o Primeiro Conselho de Contribuintes derrubou a autuação. A decisão é particularmente interessante num momento em que, com boa rentabilidade, muitas empresas têm deliberado por uma distribuição maior de lucros ou de remuneração variável a sócios administradores. (págs. 1 e A5)
Grandes redes apostam no "atacarejo"
As três grandes varejistas - Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar - estão convertendo hipermercados convencionais para as suas marcas de "atacarejo". Essas lojas, que têm um formato tipicamente brasileiro, voltado para a população de baixa renda e que mistura loja de atacado com supermercado, mostram resultados surpreendentes. As três unidades do Pão de Açúcar convertidas para a bandeira Assai, marca comprada pelo grupo em 2007, registram crescimento de 300% nas vendas. O Wal-Mart inaugura hoje duas lojas Maxxi, em Salvador e Lauro Freitas, na Bahia. São unidades que eram hipermercados da rede Bompreço e agora passam a operar no modelo de "atacarejo" da Maxxi, comprada pelo Wal-Mart em 2004. Em breve, a bandeira deve chegar a outras capitais do Nordeste. O primeiro a converter lojas foi o Carrefour, que comprou o Atacadão em 2007. Três unidades já transformadas apresentam aumento médio de vendas de 25,8%. O sistema faz grande sucesso na capital baiana. (págs. 1 e B1)
Investidores criticam o Novo Mercado
A governança corporativa do Novo Mercado foi colocada em xeque por um grupo de investidores estrangeiros que enviou carta à BM&FBovespa, com cópia para a Comissão de Valores Mobiliários, criticando a forma como a construtora Tenda foi adquirida pela Gafisa e pedindo providências. O protesto é do fundo Foreign & Colony, voltado à aplicação em mercados emergentes e gestor de US$ 203 bilhões, e teve o endosso de 12 outros administradores de recursos que dispõem de US$ 1 trilhão.Esses gestores já estavam decepcionados com a compra da Aracruz pela VCP. Concordam que as operações estão de acordo com a legislação societária brasileira, mas entendem que elas comprometem a boa governança no país. (págs. 1 e D2)
IBM amplia sua produção no BrasilA IMB vai investir US$ 2 milhões em novas linhas de produção para começar a fabricar equipamentos de armazenamento de dados para pequenas e médias empresas no Brasil. A produção será na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, no complexo de Flextronics, especializada em fabricação terceirizada, com a criação de cem postos de trabalho. Segundo Andrew Monshaw, gerente global de produtos de armazenamento da IBM, a produção inicial deverá atingir 500 máquinas por mês, um volume quase 50% superiro à quantidade de equipamentos que a empresa vinha importando até então. (págs. 1 e B3)
Idéias Cláudio Haddad: Maior intervenção e controle governamental não serão capazes de evitar novas crises. (págs. 1 e A2)
Idéias Paulo Rabello de Castro: Pacote de socorro “anti-ajuste” não trará solução para a crise internacional. (págs. 1 e A10)
Países compram terras no exterior para garantir suprimento alimentar (pág.1 e A12)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Toda economia está em perigo, adverte Bush
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez duro discurso ontem à noite pela televisão (22h00, horário de Brasília). Em tom sombrio, ele advertiu que a economia corre graves riscos e os americanos podem enfrentar “uma longa e dolorosa recessão“, caso não seja aprovado o plano do governo para salvar os mercados financeiros com uma injeção de US$ 700 bilhões. “Nós estamos no meio de uma séria crise financeira e o governo federal está respondendo com uma ação decisiva.” Durante o dia, o presidente do Fed (o banco central dos EUA), Ben Bernanke, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, já haviam feito um apelo aos americanos e aos congressistas para que apóiem o plano.Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a crise já responde por perdas de US$ 1,3 trilhão em todo o mundo. E o FBI, por sua vez, investiga empresas afetadas pela crise do subprime. (págs. 1, A12 e B1)
BC muda regra para manter liquidez e Ásia tem corrida
Para evitar queda de liquidez no mercado interno, o Banco Central anunciou duas alterações nas regras dos recolhimentos compulsórios. A primeira adia a implantação do recolhimento compulsório para sociedades de arrendamento mercantil. A segunda amplia o valor a ser deduzido pelas instituições financeiras no compulsório sobre depósitos a prazo, depósitos de poupança e recursos à vista. A estimativa é que as medidas tenham impacto de R$ 13 bilhões no crédito.Enquanto isso, na Ásia, multidões de chineses correram ao Bank of East Asia para sacar o seu dinheiro devido a boatos negados de quebra da instituição. O Sumitomo Mitsui, terceiro maior grupo bancário do Japão, deve investir US$ 2,5 bilhões no Goldman Sachs. A injeção de capital segue-se ao anúncio de que o investidor Warren Buffett vai aplicar US$ 5 bilhões no banco. (págs. 1, B1 e B2)
Equador ameaça calote de US$ 200 milhões
O presidente do Equador, Rafael Correa, ameaçou não pagar o crédito de US$ 200 milhões concedido pelo BNDES para a Odebrecht construir a hidrelétrica San Francisco naquele país. “Estamos pensando seriamente em não pagar o crédito”, disse Correa, colocando ainda mais lenha na fogueira acesa na terça-feira, quando o governo determinou a expulsão da empreiteira e confiscou seus bens no país, alegando que a empresa é a responsável pelos problemas técnicos na usina. A Odebrecht reforçou que estava fazendo os reparos para recolocar a central em operação. (págs. 1 e A14)
Editorial
É um engano supor que as pressões do governo Correa se restringiram às obras da Odebrecht. Há uma escalada de pressões em Quito em relação aos interesses do Brasil. (págs. 1 e A2)
Petrobras cresce na Colômbia
A Petrobras anunciou que abrirá novo poço de petróleo em águas profundas na Colômbia .“É uma área que começou a ser explorada em 2007”, disse o presidente da empresa no país, Abilio Paulo Pinheiro Ramos. (págs. 1 e C7)
Importação de fertilizante
Pelo menos 21 cooperativas agrícolas do Paraná planejam importar adubo conjuntamente numa tentativa de reduzir os custos com o insumo, cujos preços aumentaram 110% nos últimos 12 meses. (págs. 1 e C8)
ICMS
Dados do Confaz mostram que, em 20 anos, expansão do imposto supera o PIB (págs. 1 e A6)
Débito fiscal leva à exclusão do Simples
Em janeiro de 2009, cerca de 400 mil empresas poderão ser excluídas do Simples Nacional (o chamado Supersimples) por terem débitos fiscais. Advogados dizem que a determinação da Receita Federal é inconstitucional e que há precedente judicial favorável às empresas. Já o secretário-executivo do Comitê Gestor do Supersimples, Silas Santiago, garante que a norma protege as empresas que pagam seus impostos em dia e que vai excluir os devedores. (págs. 1 e A10)
Candidatos discutem no JB os destinos do Rio
O debate realizado pelo Jornal do Brasil esquentou a temperatura das eleições municipais na cidade do Rio de Janeiro. Em uma experiência histórica, dez candidatos discutiram sobre planos e propostas de governo, dentro de um espaço democrático e isento. Alessandro Molon (PT), Chico Alencar (PSol), Eduardo Paes (PMDB), Fernando Gabeira (PV), Filipe Pereira (PSC), Jandira Feghali (PCdoB), Marcelo Crivella (PRB), Paulo Ramos (PDT), Solange Amaral (DEM) e Vinicius Cordeiro (PTdoB) reuniram-se no salão principal da Casa Brasil, sede do JB.Durante quatro horas, em uma atmosfera democrática e de liberdade de expressão, políticos, jornalistas e representantes da sociedade civil puderam trocar questionamentos sobre os maiores problemas da cidade e da população. Foram abordados 15 temas com cordialidade e respeito mútuo entre os debatedores. (págs. 1 e A9)
Sistema Sped vai reduzir burocracia fiscal para as empresas
A entrada em vigor do Sped fiscal, no início do próximo ano, vai contribuir para reduzir a burocracia fiscal das empresas. A estimativa é que o número de obrigações acessórias caia das cerca de 200 declarações anuais para apenas seis. “As empresas não terão de replicar informações para diferentes órgãos”, diz o diretor-executivo da Mastersaf, Cláudio Coli. Circula junto com essa edição o Suplemento Especial Escrituração Digital. (pág. 1)
Biagi distribui Iveco e espera caminhão a álcool
O empresário Luiz Biagi, acionista da Santelisa Vale, segundo maior grupo sucroalcooleiro do mundo, será revendedor de caminhões Iveco no interior paulista. Ele investirá R$ 100 milhões na abertura de dez lojas da marca italiana. O contrato entre Iveco e Biagi foi anunciado ontem em Hanover, na Alemanha, por Marco Mazzu, presidente da montadora para a América Latina. Biagi disse à Gazeta Mercantil que a Iveco lançará caminhão movido a álcool, o que contribuirá para significativa redução de custos no setor sucroalcooleiro. “Não faz sentido você produzir álcool em casa e queimar diesel”, disse. (págs. 1 e C4)
Opinião Everardo Maciel: Conflitos de interesse permeiam a economia e reclamam a mediação das instituições públicas. O Estado deve ser forte na regulação para que possa ser fraco na intervenção. (págs. 1 e A3)
Opinião Thomas L. Friedman: “Os americanos, que perdem suas casas e afundam em dívidas, não compreendem por que gastamos US$ 1 bilhão por dia para que os iraquianos se sintam seguros.” (págs. 1 e A14)
Opinião Durval Guimarães: Um investimento de R$ 500 milhões é necessário para salvar a lagoa da Pampulha, que, de cartão-postal de Belo Horizonte, passou a ser exemplo de deterioração urbana. (págs. 1 e A2)
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