PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, fevereiro 02, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''VAI DE RETRO...''

...
















[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

BRASIL/EDUCAÇÃO [In:] QUANTO PIOR, MELHOR (Infelizmente, somos um País de BBB !!!).

s
omLya Luft

Educação de quarto mundo

"Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos
ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso?"

No meio da tragédia do Haiti, que comove até mesmo os calejados repórteres de guerra, levo um choque nacional. Não são horrores como os de lá, mas não deixa de ser um drama moral. O relatório "Educação para todos", da Unesco, pôs o Brasil na 88ª posição no ranking de desenvolvimento educacional. Estamos atrás dos países mais pobres da América Latina, como o Paraguai, o Equador e a Bolívia. Parece que em alfabetizar somos até bons, mas depois a coisa degringola: a repetência média na América Latina e no Caribe é de pouco mais de 4%. No Brasil, é de quase 19%.

No clima de ufanismo que anda reinando por aqui, talvez seja bom acalmar-se e parar para refletir. Pois, se nossa economia não ficou arruinada, a verdade é que nossas crianças brincam na lama do esgoto, nossas famílias são soterradas em casas cuja segurança ninguém controla, nossos jovens são assassinados nas esquinas, em favelas ou condomínios de luxo somos reféns da bandidagem geral, e os velhos morrem no chão dos corredores dos hospitais públicos. Nossos políticos continuam numa queda de braço para ver quem é o mais impune dos corruptos, a linguagem e a postura das campanhas eleitorais se delineiam nada elegantes, e agora está provado o que a gente já imaginava: somos péssimos em educação.

Pergunta básica: quanto de nosso orçamento nacional vai para educação e cultura? Quanto interesse temos num povo educado, isto é, consciente e informado - não só de seus deveres e direitos, mas dos deveres dos homens públicos e do que poderia facilmente ser muito melhor neste país, que não é só de sabiás e palmeiras, mas de esforço, luta, sofrimento e desilusão?

Precisamos muito de crianças que saibam ler e escrever no fim da 1ª série elementar; jovens que consigam raciocinar e tenham o hábito de ler pelo menos jornal no 2º grau; universitários que possam se expressar falando e escrevendo, em lugar de, às vezes com beneplácito dos professores, copiar trabalhos da internet. Qualidade e liberdade de expressão também são pilares da democracia. Só com empenho dos governos, com exigência e rigor razoáveis das escolas - o que significa respeito ao estudante, à família e ao professor - teremos profissionais de primeira em todas as áreas, de técnicos, pesquisadores, jornalistas e médicos a operários. Por que nos contentarmos com o pior, o medíocre, se podemos ter o melhor e não nos falta o recurso humano para isso? Quando empregarmos em educação uma boa parte dos nossos recursos, com professores valorizados, os alunos vendo que suas ações têm consequências, como a reprovação - palavra que assusta alguns moderníssimos pedagogos, palavra que em algumas escolas nem deve ser usada, quando o que prejudica não é o termo, mas a negligência. Tantos são os jeitos e os recursos favorecendo o aluno preguiçoso que alguns casos chegam a ser bizarros: reprovação, só com muito esforço. Trabalho ou relaxamento têm o mesmo valor e recompensa.

Sou de uma família de professores universitários. Exerci o duro ofício durante dez anos, nos quais me apaixonei por lidar com alunos, mas já questionava o nível de exigência que podia lhes fazer. Isso faz algumas décadas: quando éramos ingênuos, e não antecipávamos ter nosso país entre os piores em educação. Quando os alunos ainda não usavam celular e iPhone na sala de aula, não conversavam como se estivessem no bar nem copiavam seus trabalhos da internet - o que hoje começa a ser considerado normal. Em suma, quando escola e universidade eram lugares de compostura, trabalho e aprendizado. O relaxamento não é geral, mas preocupa quem deseja o melhor para esta terra.

Há gente que acha tudo ótimo como está: os que reclamam é que estão fora da moda ou da realidade. Preparar para as lidas da vida real seria incutir nos jovens uma resignação de usuários do SUS, ou deixar a meninada "aproveitar a vida": alguém pode me explicar o que seria isso?

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http://veja.abril.com.br/030210/educacao-quarto-mundo-p-022.shtml

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ELEIÇÕES 2010: SEM OPOSIÇÃO; ''FÁCIL, EXTREMAMENTE FÁCIL..."

PLANALTO DEFINE COMANDO DA CAMPANHA DE DILMA

COMANDO DA CAMPANHA DE DILMA À PRESIDÊNCIA COMEÇA A SE DEFINIR


Autor(es): Cristiano Romero e
Paulo de Tarso Lyra, de Brasília
Valor Econômico - 02/02/2010

Está em ritmo acelerado a definição do comando da campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, será o coordenador e terá como principais auxiliares o deputado Antonio Palocci (PT-SP) e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.

O vice-presidente José Alencar (PRB-MG) vai participar do esforço para unir as forças políticas em torno de Dilma: se for preciso, abrirá mão de uma candidatura natural ao Senado para que PT e PMDB fechem uma aliança em Minas.


Está em ritmo acelerado a definição da campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, será o coordenador da campanha e terá como principais auxiliares o deputado Antonio Palocci (PT-SP) e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. O vice-presidente José Alencar decidiu participar do esforço para unir as forças políticas em torno de Dilma - se for preciso, abrirá mão de uma candidatura natural ao Senado para que PT e PMDB fechem uma aliança em Minas Gerais, onde, na avaliação do Palácio do Planalto, a eleição pode ser decidida.

O vice-presidente, que é filiado ao PRB, se engajou no plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter uma candidatura única dos governistas na sucessão presidencial. Em Minas, uma disputa interna no PT e outra entre o PT e o PMDB está colocando em risco a aliança que Lula tenta construir em torno de sua candidata. No PT, Pimentel e o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, disputam para ver quem sairá candidato ao governo estadual. Já o PMDB quer o apoio dos petistas para seu pré-candidato - o ministro das Comunicações, Hélio Costa, líder das pesquisas de opinião neste momento.

Na semana passada, as executivas nacionais do PT e do PMDB decidiram contratar dois institutos de pesquisa para averiguar a viabilidade eleitoral dos pré-candidatos dos dois partidos. Os institutos vão medir os níveis de popularidade e de rejeição, além do potencial de crescimento. A ideia é que, com base no resultado das pesquisas, os dois partidos definam, conjuntamente, o candidato em Minas.

Na cúpula do governo, há simpatizantes à candidatura de Hélio Costa, com o lançamento de Patrus ao Senado e de Pimental à Câmara. A avaliação é pragmática. O apoio a Costa ajudaria a consolidar o apoio do PMDB do Senado e renderia a Dilma votos num Estado em que o principal chefe político - o governador Aécio Neves, do PSDB - é quase uma unanimidade e vai tentar eleger seu sucessor - o vice-governador Antônio Anastasia.

Nos debates internos do governo, o ex-prefeito Fernando Pimentel, que é muito ligado à ministra Dilma, cita, em seu favor, a sua elevada popularidade na capital e o potencial de crescimento no restante do Estado. Lembra, ainda, que Hélio Costa concorreu mais de uma vez ao governo mineira e nunca levou. "Antes, ele perdia porque era atacado pelo PSDB e pelo PT. Com o apoio do PT, ele pode vencer", pondera um ministro do núcleo decisório em Brasília.

Para ajudar a resolver o impasse, o vice-presidente José Alencar estaria disposto, segundo esse ministro, a abrir mão de sua candidatura ao Senado. São duas as opções. Uma é ele se candidatar a uma vaga à Câmara dos Deputados. A outra é ele se lançar ao Senado como primeiro suplente de um dos três contendores. Tanto num caso quanto no outro, Alencar abriria espaço para acomodar a disputa entre Costa, Patrus e Pimentel.

No caso da candidatura a suplente de senador, em caso de vitória da ministra Dilma Rousseff, o compromisso é para que um dos três vá para o ministério e o vice-presidente assuma a vaga no Senado. "Para Dilma, a disposição do Zé Alencar em se candidatar, seja à Câmara ou ao Senado, é muito boa. Mostra a união dos partidos aliados", observou um assessor direto do presidente Lula.

No Palácio do Planalto, Lula e seus auxiliares trabalham na montagem do núcleo que trabalhará na campanha da ministra Dilma. Enquanto Dutra, Palocci e Pimentel atuarão diretamente na coordenação, na retaguarda, como conselheiros, estarão integrantes do governo como os ministros Franklin Martins (Comunicação Social) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além de Gilberto Carvalho (chefe de gabinete do presidente).

Palocci é visto como peça fundamental para a campanha. "As pessoas o veem como interlocutor do Lula. Ele tem trânsito no empresariado e no mercado financeiro", afiança um auxiliar do presidente. O ex-ministro da Fazenda desistiu de sair candidato ao governo paulista (ver também página A8). Vai disputar a reeleição a uma vaga na Câmara.

Marco Aurélio Garcia, assessor internacional do presidente, cuidará da elaboração do programa da ministra Dilma e o jornalista João Santana, do marketing da campanha. Recentemente, Dilma teve uma conversa reservada com o publicitário Duda Mendonça. O encontro provocou mal-estar em Brasília, obrigando o presidente Lula a intervir em favor de Santana. "O João está firme na função. O presidente influencia muito a Dilma e ele é João Santana", definiu um ministro próximo do presidente. "O Duda pode vir a colaborar, mas de maneira eventual."

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A questão que ainda atormenta Lula é a definição do vice na chapa de Dilma. O sonho de consumo do presidente é ver o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, na chapa presidencial. Na avaliação de Lula, além de ter interlocução "privilegiada" com os setores empresarial e financeiro, Meirelles será o principal defensor do legado de seu governo.

Ministros e conselheiros do presidente julgam, no entanto, que politicamente o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), agrega mais valor à candidatura Dilma. "Temer é o pemedebista que mais traz o partido para a aliança. Ele é a representação institucional do PMDB, uma sigla que não tem nomes nacionais", explica um assessor graduado do Palácio do Planalto.

SINDICATOS/SINDICALISMO: MARASMO OU MAROLAS EM GESTAÇÃO... ?

O marasmo sindical no governo Lula

Autor(es): Raymundo Costa
Valor Econômico - 02/02/2010

Se restava alguma dúvida sobre a inércia do movimento sindical no governo Lula, elas caíram por terra com a apresentação ontem dos resultados da 100ª pesquisa CNT/Sensus. Num período de dez anos, sete dos quais governados pelo PT, o número de pessoas sindicalizadas no país diminuiu, em vez de aumentar, como seria de se esperar numa República forjada no chão das fábricas.

Em novembro de 2000, os pesquisadores do Sensus identificaram 5,7% de sindicalizados entre as pessoas entrevistadas. Em janeiro de 2010, apenas 5,3%. Queda de centésimos, é fato, mas que contém significados num governo como o atual e é motivo de discussão na esquerda. A pesquisa mostra que o associativismo perdeu fôlego. A exceção foram as ONGs.

Pergunta feita pelos pesquisadores, nas duas ocasiões: "O Sr(a), pessoalmente, é ligado a alguma associação: sindicato, associação de moradores, partido político, associação de pais, ou alguma outra?" As associações de moradores foram as que mais perderam associados: tinham 5,9% dos entrevistados e agora têm 3% - ou seja, uma perda de quase 50%.

Surpreendem os índices de ontem e de hoje de filiados a partidos políticos, quando o Congresso, nos últimos 12 anos, apenas perdeu confiança dos entrevistados: 2,7%. A velha e boa associação de pais e mestres oscilou de 1,4% para 1%. O crescimento das ONGs foi de 0,7% para 1,3%. Pouco, se for considerado que esse período, em certa medida, pode ser considerado o auge das organizações não governamentais.

No meio sindical há divergências sobre a causa do marasmo que tomou conta do sindicalismo, berço do presidente da República mais popular da história do país, pelo menos até agora. Marcos Verlaine, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), cuja clientela são as centrais sindicais, diz que a crise do associativismo não é brasileira, é mundial, com a agravante de que no Brasil há um "bombardeio da imprensa neoliberal" ao Congresso que se reflete em instituições como os sindicatos e associações de moradores.

Também do Diap, o diretor de pesquisa Antônio Augusto Queiróz diz que o sindicalismo crescia no Brasil já nos últimos anos do regime militar, "mas contraditoriamente houve uma desmobilização e agora não está formando quadros para o futuro". O que nem Toninho, como Antônio Augusto Queiróz é mais conhecido, nem Verlaine mencionam é o debate sobre a cooptação dos movimentos sociais pelo governo. Discussão essa que já há algum tempo prolonga a reuniões da esquerda.

A perda da clientela, às vezes mais que as questões doutrinárias, é o que na verdade estaria na origem das divergências entre movimentos como o MST e as facções de sem-terra dissidentes e mais fundamentalistas. É o que leva o MST, por exemplo, vez por outra a radicalizar o discurso contra o governo, embora na prática esteja disposto a sair em sua defesa ao primeiro estalar de dedos de Lula. Um contrato cujos termos foram definitivamente estabelecidos no auge da crise do mensalão, em 2005.

À época, quando até ilustres parlamentares petistas se escondiam de Lula, as centrais sindicais atenderam prontamente ao sinal de SOS emitido pelo presidente da República. Algo mais simbólico que a entronização no Ministério do Trabalho de Luiz Marinho, atual prefeito de São Bernardo do Campo e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na reforma ministerial em que Lula reforçou suas linhas de defesa contra o impeachment no Congresso?

Do ponto de vista de Marcos Verlaine o que há é uma identificação de propósitos entre o governo e os setores de ponta do sindicalismo. No lugar de retrocesso, Verlaine vê avanço quando as seis centrais sindicais reconhecidas negociam com relativo êxito uma agenda com sete proposições ao Congresso.

Agenda que tem desde as atuais regras de aumento do salário mínimo (ainda não transformadas em lei) até a redução da jornada de trabalho, passando pela extinção do "fator previdenciário", um nó que atualmente divide as centrais (três delas são favoráveis a concessões que permitam sua aprovação).

No governo Lula as centrais sindicais também levaram sua fatia do imposto sindical, algo em torno de R$ 50 milhões, no ano passado. Só a CUT levou cerca de R$ 24 milhões.

CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS [In:] GAZETA INSTITUCIONALIZADA...

Câmara bate recorde de faltas

Era o que faltava


Autor(es): Agencia O Globo
O Globo - 02/02/2010

Em 2009, ano de uma das maiores crises políticas do Legislativo, a ausência de deputados na sessões de votações em plenário foi alta: mais de 2 mil em relação ao número total de faltas registrado em 2008, segundo levantamento do site de notícias Congresso em Foco.

Entre denúncias de mau uso da verba indenizatória pelo deputado do castelo, Edmar Moreira (PR-MG), e a farra das passagens aéreas foram contabilizadas ano passado 9.820 faltas contra 7.643 em 2008. O ano legislativo na Câmara e no Senado será aberto hoje, às 11h, com a presença da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que levará a mensagem presidencial.

O levantamento considerou a presença em 115 sessões deliberativas realizadas em 2009. A Câmara, no início da noite de ontem, contestou os números, apontando que no ano passado foram realizadas 175 sessões em 115 dias. A Casa não tinha, porém, o levantamento de quantas eram as faltas, mas prometeu apresentar seus dados hoje.

A maior parte das 9. 820 faltas foi justificada — por licença médica ou missão oficial autorizada. Ou seja, apesar de não estarem presentes à sessão, os descontos não pesaram tanto no bolso dos faltosos, porque apenas faltas não justificadas são descontadas de parte do salário.

Faltas chegam a até 1/3 das sessões

Em 2009, 41 deputados faltaram a 33% (um terço) das votações em plenário, somando 1.980 ausências, a maior parte justificada. Foram 8.788 faltas justificadas, contra 1.066 ausências sem justificativa, que implicam no corte do subsídio parlamentar.

A média de ausências em 2009 é a maior da atual legislatura eleita em 2006: ficou em 16,7%, contra 16% em 2008, e 13,88% em 2007. Para o trabalho em 2009, foi considerado o desempenho de 553 deputados, levando em conta todos os que exerceram o mandato no ano passado na condição de titular ou suplente.

No caso do Rio, três deputados estão na lista dos mais faltosos, dois deles porque enfrentaram problemas de saúde deles próprios ou da família: Arolde de Oliveira (DEM), Marina Maggessi (PPS) e Solange Almeida (PMDB). Arolde e Marina tiveram o mesmo número de faltas: 53 no total, das quais apenas uma sem justificativa. Arolde de Oliveira informou por sua assessoria que as faltas foram motivadas para um tratamento de um câncer.

A deputada Solange teve 34 faltas justificadas e oito não justificadas, num total de 42 ausências. Ela explica que teve que acompanhar o marido em operação e sessões de quimioterapia e radioterapia para combater um câncer de garganta. Apresentou os atestados de acompanhante.

— O tratamento foi muito duro.

Tive que deixar Rio Bonito, onde moramos, e me mudar por três meses para o Rio.

Miro Teixeira (PDT-RJ), que está no nono mandato de deputado federal, reconhece que há um crescente desinteresse dos deputados nas sessões plenárias, porque consideram que os temas em votação são arcaicos.

— É muito alto (o total de faltas), mas se o deputado está nas bases, é sinal de que há algo errado por aqui. Se colocar para votar o aumento do mínimo, duvido que o deputado esteja ausente. A Casa tem que discutir matérias de interesse da população.

O deputado também criticou a regra de permitir justificar as ausências, em vigor desde 1993. A Constituição estabelece, no artigo 55, que a falta a mais de um terço das sessões deliberativas pode implicar na perda do mandato. Isso já ocorreu com dois deputados, em 1989.

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VENEZUELA: ''FOI SEM QUERER, QUERENDO..."

Internacional

Tarja vermelha

A máquina de maldades de Hugo Chávez fecha as últimas vozes
remanescentes de oposição; o caudilho só não consegue fazer
chover e venezuelanos ficam no escuro


Duda Teixeira

Leonardo Ramirez/AP
CALA A BOCA
Estudante protesta pelo fechamento do canal RCTV, em Caracas: num país onde, cada vez mais, é proibido dissentir, a lógica autoritária exige que não reste nem fiapo de oposição


VEJA TAMBÉM

A destruição da Venezuela é um projeto que tem consumido todas as energias de Hugo Chávez e seu plano de poder nacional-populista. Reconheça-se que, infelizmente, ele tem sido bem-sucedido. A economia foi à lona com nacionalizações e congelamento de preços. O Judiciário foi completamente engolido. Persistentemente minados, todos os organismos de estado seguiram o mesmo rumo. A liberdade de imprensa já é item em extinção. Em 2007, Chávez retirou arbitrariamente do ar o canal mais popular do país, a RCTV, pelo crime de não adesão. A RCTV migrou para a televisão por assinatura para manter uma pequena fresta na couraça do autoritarismo. Mas sua morte estava anunciada e, na semana passada, Chávez calou, por fim, a voz incômoda. Outros cinco canais semelhantes tiveram o mesmo castigo (e três, depois, cederam), sob o patético pretexto de não transmitirem os discursos incansavelmente proferidos por ele, El Supremo. Para quem ignora os mecanismos da lógica totalitária, perseguir canais a cabo, de alcance limitado, soa como capricho tolo, que só serve para esgarçar os fiapos de democracia que ainda pairam em torno do chavismo e provocar inevitáveis protestos – desta vez, houve duas mortes de estudantes universitários, um antichavista e outro pró. Chávez, ao contrário, conhece muito bem como funcionam as coisas no universo dos caudilhos: tem de mostrar que manda em tudo, o tempo todo, que faz brilhar o sol e faz chover.Embora, ultimamente, o assunto chuva seja delicado.

Se a atual estiagem continuar, o setor elétrico da Venezuela caminhará para o colapso total. Os venezuelanos já sofrem com apagões constantes e podem literalmente mergulhar nas trevas. Preocupado em ajudar países camaradas como Bolívia, Cuba e Nicarágua, o governo Chávez não investiu em novas usinas hidrelétricas e termelétricas. Além disso, todas as companhias de eletricidade que caíram sob a praga da gestão chavista tiveram queda na produção por falta de manutenção, corrupção e aumento escandaloso do número de funcionários. As falhas internas do setor elétrico eclodiram com a repetição do fenômeno climático El Niño, que secou as represas. Se não chover até maio, a hidrelétrica de Guri, que responde por 60% da geração nacional, precisará desligar as turbinas. No pior cenário, o país poderá ter eletricidade dia sim, dia não. Tripudiando sobre as dificuldades da população, Chávez propôs o "banho socialista" de três minutos e prometeu contratar cientistas cubanos para bombardear as nuvens e fazer chover nos lagos das hidrelétricas. "Vou lá de avião e, se uma nuvem me atravessar o caminho, eu lanço um raio nela!", bradou com o habitual histrionismo. Até agora, não produziu nem garoa.

Outra nuvem no horizonte do chavismo é a eleição para a Assembleia Nacional, marcada para setembro. Desde 2005, quando a oposição se absteve das eleições legislativas em protesto pelos abusos, os representantes do povo se limitam a aplaudir as loucuras de Chávez. Agora, no entanto, pesquisas mostram que apenas um em cada três venezuelanos pretende votar em um candidato indicado pelo presidente. A máquina assistencialista vai ter de esquentar. Com a desvalorização da moeda nacional, no início do ano, ela ganhou fôlego. Mas a manobra também deve empurrar a inflação para perto dos 40% e diminuir o poder aquisitivo da população em 12% neste ano. "Antes disso, ainda tínhamos a esperança de que um aumento no preço do petróleo ou uma redução nos gastos do governo pudesse resolver a crise", disse a VEJA o economista Asdrubal Oliveros, diretor da consultoria econômica Ecoanalítica, em Caracas. "Agora, não vemos mais como a economia possa se recuperar."

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http://veja.abril.com.br/030210/tarja-vermelha-p-066.shtml

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TERRORISMO: ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA...

Omar Hammami: o garoto popular nos EUA que virou terrorista

sex, 29/01/10
por José Antonio Lima |


Omar

O jornal americano The New York Times traz nesta sexta-feira (29) uma história surpreendente sobre um homem chamado Omar Hammami. Nascido em 1984 nos Estados Unidos, filho de um sírio e uma americana, Omar teve uma vida comum a muitos garotos americanos até o último ano do colégio: era popular na escola, tirava boas notas, gostava de jogar vídeo-games e namorava uma das garotas mais populares da escola.

A vida de Omar começou a mudar após a terceira visita que ele fez à Síria, terra natal do pai. De volta para casa, vivendo em uma comunidade cristã no sul dos EUA, ele decidiu se tornar muçulmano e passou a tentar converter os colegas. Na faculdade, Omar seguiu o mesmo caminho, e se tornou um personagem polêmico por defender o terrorista saudita Osama bin Laden e agir de forma hostil com uma professora judia.

Omar, então, passou a ouvir os sermões de um pregador americano muçulmano que condenava os atos de terrorismo, mas logo mudou de opinião e passou a simpatizar com o terrorismo. O garoto então abandonou a faculdade, se mudou para o Egito e, de lá, para a Somália. Hoje, Omar é um dos principais líderes do Al-Shabab (a juventude, na tradução literal), um grupo terrorista ligado à Al-Qaeda que luta contra o fraco governo local para estabelecer um Estado islâmico no país.

Confira a reportagem (em inglês) na íntegra:

Foto: The New York Times

José Antonio Lima

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

02 de fevereiro de 2010

O Globo

Manchete: BC quer limitar salários de executivos de bancos

Objetivo é evitar que diretores forjem lucros artificiais para se beneficiar

O Banco Central vai adotar regras para limitar a remuneração variável (bônus) de executivos de bancos e corretoras. O objetivo é evitar que os dirigentes dessas instituições estimulem lucros artificiais apenas para repartir ganhos entre si, o que aumenta os seus salários, podendo provocar crises como a que assolou o mundo em 2008. O movimento do BC está de acordo com o compromisso assumido pelo Brasil na cúpula do G-20. Os EUA, por exemplo, criaram regras para bancos que receberam recursos públicos. Uma das principais propostas do BC brasileiro é exigir que pelo menos 50% dos bônus sejam pagos com ações dos próprios bancos e boa parte do dinheiro seja desembolsada ao longo de três anos. As novas regras ficarão em consulta pública por 90 dias. (págs. 1 e 17)

Câmara bate recorde de faltas

Deputados somam 9.820 ausências; média é de 16,7%, a maior da atual legislatura, eleita em 2006

O ano de uma das maiores crises do Legislativo - marcada pela farra das passagens aéreas e pelos atos secretos – foi também o de recorde de faltas na Câmara: 9.820 em 2009, duas mil a mais que em 2008. A média de ausências no ano passado ficou em 16,7%, recorde na atual legislatura, iniciada em 2007. Do total se faltas, 1.066 foram justificadas - por licença médica ou missão oficial autorizada. Só as faltas não justificadas são descontadas do salário. Em 2009, 41 deputados faltaram a 33% das votações. (págs. 1 e 3)

Ex-aliados pedem a renúncia de Chávez

Antigos aliados pediram a renúncia de Hugo Chávez, alegando que ele não tem autoridade moral para governar, e que hoje há menos liberdade e segurança na Venezuela do que em 1999. Pressionado por protestos estudantis e baixas em seu governo, Chávez ampliou o plano de racionamento elétrico para grandes consumidores. (págs. 1, 23 e editorial "Poderes à míngua")

Obama cobrará impostos mais altos dos ricos

Famílias mais ricas e grandes conglomerados pagarão mais US$ 1,9 trilhão em impostos nos EUA, prevê o novo Orçamento enviado por Obama ao Congresso. O presidente, no entanto, desistiu do programa de viagens à Lua. (págs. 1, 18 e 25)

Cosan e Shell criam gigante de postos

A união dos grupos Shell e Cosan (dona da Esso) cria nova empresa gigante no país no valor de US$ 12 bilhões, que concentrará 4.268 postos, atrás apenas da BR (da Petrobras) e da Ipiranga. (págs. 1, 19 e Maria Fernanda Delmas)

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Folha de S. Paulo


Manchete: BC vai regular salário do setor financeiro

Conforme recomendações do G20, governo quer parcelar bônus e atrelá-los ao preço das ações dos bancos

O Banco Central aumentará o controle sobre o pagamento de bônus e salários para executivos de bancos brasileiros, para evitar que eles assumam altos riscos.

As novas regras, que entram hoje em audiência pública para receber sugestões, seguem recomendações feitas pelos países do G20 após a crise financeira mundial. (págs. 1 e B1)

Dutra ficará interditada pelo menos até o Carnaval

A via Dutra, que liga São Paulo e Rio, ficará parcialmente interditada ao menos até o Carnaval por causa do deslizamento que destruiu quase metade da pista na alturadolan 197, em Arujá.

A concessionária Nova-Dutra pretende liberar para o feriado quatro faixas de tráfego - duas no sentido São Paulo e duas para o Rio, sem acostamentos. Ontem, com apenas três faixas, houve congestionamento de até quatro quilômetros. (págs. 1 e C1)

Foto-legenda: Sem trégua
Passageiros pedem socorro em ônibus atingidos pelo transbordamento de córrego em São Bernardo; desde 23 de dezembro, chove todos os dias em São Paulo. (págs. 1 e C4)

Metrô irá subir, mas será mais barato que ônibus (págs. 1 e C6)


Ciro ajuda Dilma a colar em Serra, mostra pesquisa

Com Ciro Gomes (PSB) na disputa pela Presidência, a ministra Dilma Rousseff (PT) encosta no governador José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem. O tucano teve 33,2%, Dilma, 27,8%, e Ciro, 11,9%. Sem Ciro, Serra foi a 40,7% e Dilma, a 28,5%. (págs. 1 e A7)

Eliane Cantanhêde: Temperatura e clima estão mais para a ministra. (págs. 1 e A2)

Ibama libera a construção da hidrelétrica de Belo Monte

Intenção do governo é licitar em abril a maior obra do PAC, orçada em R$ 20 bilhões. Ministério Público Federal no Pará quer anular a licença. (págs. 1 e B4)

Com a Shell, Cosan amplia rede de venda para o exterior

A petroleira Shell e a Cosan, líder mundial na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, assinaram acordo que prevê a criação de duas subsidiárias no Brasil no prazo de seis meses.

Com a transação, estimada em US$ 12 bilhões, a Shell entrará na produção de álcool combustível, e a Cosan passará a dispor de uma das maiores redes de distribuição no exterior. (págs. 1 e B3)

Falha em site do Enem faz MEC mudar critério de desempate

O Ministério da Educação decidiu excluir dos critérios de desempate para os alunos que fizeram o Enem o horário de inscrição no Sisu (Sistema de Seleção Unificado).

O Sisu seleciona estudantes para instituições públicas com base nas notas do Enem. Desde sexta, primeiro dia de funcionamento, o site do sistema travou e impediu que milhares de alunos se inscrevessem. (págs. 1 e C8)

Editoriais

Leia "Cabide de confiança", sobre cargos comissionados; e "Dentro da escola", acerca de burocracia e educação. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Licença para usina no Rio Xingo sai com 40 exigências

Investimentos para reduzir impacto ambiental da obra somam R$ 1,5 bilhão

Após mais de um ano de análises e pressões, o governo conseguiu que o Ibama liberasse a licença ambiental prévia para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Foram estabelecidas 40 condicionantes que terão de ser atendidas pelos futuros empreendedores para que a obra seja autorizada. As exigências previstas deverão custar R$ 1,5 bilhão, estimou o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente). Entre elas estão a construção de escolas e postos de saúde na região da usina, a realização de obras de saneamento básico em municípios próximos, a manutenção da navegabilidade do rio e a conservação dos ecossistemas locais. Minc afirmou que nenhum índio que vive em reserva indígena será deslocado. (págs. 1 e B1)

Etanol terá grupo de US$ 12 bi

A Shell do Brasil e a Cosan, maior empresa de açúcar e álcool do País, anunciaram uma joint venture com faturamento inicial de US$ 21 bilhões e valor de US$ 12 bilhões. (págs. 1 e B11)

Orçamento de Obama prevê déficit de US$ 1,6 tri

O presidente Barack Obama apresentou sua proposta de orçamento para 2011, de US$ 3,8 trilhões, tentando conciliar geração de empregos com redução do déficit dos EUA, informa a correspondente Patrícia Campos Mello. O projeto prevê um déficit de US$ 1,6 trilhão em 2010, ou quase 11% do PIB, o triplo do nível considerado sustentável. A ideia é reduzir para 4% do PIB até 2014. (págs. 1 e A12)

BC pretende limitar ganho de executivos de bancos

O Banco Central apresentou proposta de nova legislação para a remuneração dos executivos das instituições financeiras. Os bônus teriam de ser vinculados ao desempenho do banco num prazo mínimo de três anos. O objetivo é evitar a adoção de estratégias que deem lucros no curtíssimo prazo, mas que possam deteriorar a saúde econômica das instituições. O texto foi colocado em audiência pública. (págs. 1 e B4)

Fato relevante: Clayton Netz

Bônus pagos no Brasil disparam

Os bônus médios dos executivos brasileiros subiram até 50% em 2009. Profissional de nível médio em banco de primeira linha levou R$ 1,5 milhão. (págs. 1 e B14)

Com Ciro na disputa, cai diferença entre Serra e Dilma

A entrada de Ciro Gomes (PSB) na campanha presidencial pode determinar o desempenho de José Serra (PSDB) e de Dilma Rousseff (PT), mostra pesquisa CNT-Sensus. Como deputado na disputa, o tucano aparece com 33,2% das intenções de voto, contra 27,8% da petista - como a margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos, trata-se de empate técnico. Se Ciro sai da corrida, Serra sobe para 40,7%, e Dilma fica com 28,5%. (págs. 1 e A4)

Análise: João Bosco Rabello

Campanha de uma candidata só

As pesquisas refletem o que a lógica indicava: a única candidata em campanha ostensiva, ao lado de um presidente com a popularidade na casa dos 80%, cresceu. (págs. 1 e A4)

Menores de 2 anos terão vacina contra meningite

O calendário básico de vacinação da rede pública passa a oferecer este ano, para crianças menores de 2 anos, duas novas vacinas contra os tipos mais comuns de meningite, pneumonia e outras doenças bacterianas. A partir de março, já estará disponível a pneumocócica 10-valente. A vacina antimeningococo C será oferecida a partir de agosto. Com a inclusão da duas, o calendário básico passará a ter 13 tipos de vacinas para proteger contra 19 doenças. (págs. 1 e A16)

Pista da Dutra ficará fechada por tempo indeterminado

A pista sentido Rio de Janeiro da Via Dutra continuará interditada entre os km 196 e 199, em Arujá (SP) por tempo indeterminado. "É o tipo de obra que demora bem mais do que 4 meses", disse o porta-voz da concessionária NovaDutra, Henrique Bekis. O trecho foi fechado domingo por causa da queda de encosta no km 197, provocada pela chuva, que abriu um buraco de 80 metros de extensão. O tráfego segue em mão dupla no sentido São Paulo. Hoje, mais uma faixa e o acostamento serão liberados. (págs. 1 e C4)

Notas e informações: O reinventor do mundo

O discurso de Lula lido em Davos foi uma exibição de megalomania digna do livro Guinness dos Recordes. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Ipanema tem a pior areia da Zona Sul

Um levantamento que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente divulga hoje elege a Praia de Ipanema como a que tem a pior qualidade da areia em toda a orla da Zona Sul, não sendo recomendável para o banho. De acordo com o estudo, em pelo menos três pontos de coleta de amostras - entre eles a Rua Maria Quitéria e o Arpoador - foram encontrados índices de coliformes totais acima de 30 mil por 100g de areia. O de Eschenchia coli, bactéria presente nas fezes de animais, passa de 3.800. Uma das causas principais de contaminação, segundo as autoridades, é a constante presença de cães levados pelos donos para passear na praia, apesar da proibição. Trechos da Barra, Prainha e Grumari continuam sendo os menos problemáticos. (pág. 1 e Cidade, pág. A13)

China, de vilã a protetora da natureza

Considerada uma das maiores predadoras do meio ambiente, a China está investindo tempo e dinheiro na produção de tecnologias de energia renovável. Hoje, o país é o maior fabricante de turbinas eólicas e painéis solares do mundo. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Dilma empata com Serra

Com um desempenho que surpreendeu até dirigentes do PT, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, avançou 6 pontos percentuais em sondagem de intenção de votos para presidente e empatou tecnicamente com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). (pág. 1 e País, págs. A4 e A5)

Israel pune por ataque a ONU

Dois militares israelenses foram punidos por terem autorizado o bombardeio de um bairro residencial de Gaza, há um ano. É a primeira vez que Israel anuncia a punição de comandantes por atos cometidos numa guerra que já matou 1.300 palestinos. Mas a sindicância não envolve o uso de fósforo branco na munição. (pág. 1 e Internacional, pág. A20)

Coisas da política

PMDB precisa demarcar seu território. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Briga do Rio por royalties chegará ao STF. (págs. 1 e A4)

Sociedade aberta:

José Carlos de Assis – economista e professor: Estimativas econômicas movidas a chutes. (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense


Manchete: Inflação sobe. Para o brasiliense, peso é maior

Economistas apostam na elevação do IPCA de janeiro, que deve atingir até 0,71%, e projetam um custo de vida em 2010 entre 6,5% e 9%, acima da meta do Banco Central (4,5%). Enquanto os números são apurados, o brasiliense faz as contas dos gastos com os prestadores de serviços. No ano passado, muitos preços foram reajustados com índices superiores ao da inflação (4,2%) e da média nacional para os mesmos setores, como por exemplo os planos de saúde (6,58%) e os consertos de eletroeletrônicos (10,36%). E os campeões na elevação de preços foram os estofadores, com aumento de 29,43%. (págs. 1, 11 e 36)

Foto-legenda: Ajuda recusada

Pelo menos por enquanto, a Polícia Civil de Goiás diz que não precisa de apoio do DF e do governo federal para dar prosseguimento às investigações sobre o desaparecimento de seis jovens. Familiares (foto) reclamam de falta de informação por parte dos policiais. (págs. 1 e 25)

BC controla salário dos executivos

Limite para o pagamento de bônus a diretores de bancos e outras instituições pode evitar riscos exagerados nas operações do mercado. Banco Central segue a tendência de países europeus nessa regulamentação, que ainda sofre resistência nos Estados Unidos. (págs. 1 e 12)

Transporte

Justiça cassa a liminar que embargou o VLT. As obras devem recomeçar ainda hoje. (págs. 1 e 27)

ENEM: Candidatos empatados terão vaga

Depois de inúmeras reclamações dos alunos em relação ao sistema, Ministério da Educação define que o último critério de desempate — antecedência da inscrição — não vale mais e decide que estudantes que obtiverem os mesmos resultados serão aprovados. (págs. 1 e 9)

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Valor Econômico


Manchete: Cosan busca expansão no exterior junto com a Shell

O valor da Cosan subiu quase R$ 1 bilhão na bolsa - de R$ 8,7 bilhões na sexta-feira para R$ 9,6 bilhões ontem. Foi uma resposta do mercado ao anúncio, antecipado pelo Valor, da assinatura de um memorando de entendimentos entre a empresa brasileira e a Shell para união dos negócios de etanol e distribuição de combustíveis no Brasil.

A aliança entre as duas companhias, avaliada em US$ 12 bilhões; representa o começo de uma nova fase, segundo o presidente do conselho e principal acionista individual da Cosan, Rubens Ometto Silveira Mello, que pensa em dar passos ainda mais largos. "Temos planos dentro e fora do Brasil", disse o empresário ao Valor, lembrando que a Cosan se torna uma das maiores distribuidoras de combustíveis do país (4.470 postos) e a Shell, uma das maiores em etanol e açúcar do mundo. (págs. 1 e B6)

Justiça devolve ações da Celesc para Previ

Maior fundo de pensão do país, a Previ conseguiu ontem suspender decisão da Justiça catarinense que retirava de seu poder 29% das ações ordinárias da Celesc, empresa de eletricidade do Estado - e com elas três cadeiras no conselho de administração da companhia. O governo de Santa Catarina, acionista majoritário, havia comunicado à bolsa na semana passada que as ações deveriam ser transferidas imediatamente ao Estado. Mas a suspensão, obtida no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, impede a transferência das ações, entregues à Previ em garantia de uma dívida do governo estimada em R$ 1,2 bilhão. (págs. 1 e D5)

Antigelo da Embraer preocupa

Preocupadas com o risco de mau funcionamento no sistema de proteção antigelo dos aviões da Embraer, agências reguladoras do setor de aviação no Brasil e na Europa emitiram diretrizes de segurança visando evitar que as turbinas das aeronaves desliguem durante voo. As iniciativas, que deverão ser seguidas pelos EUA, decorrem de problemas de software que poderiam "resultar na perda da ativação automática" dos sistemas de proteção anticongelamento nas turbinas dos jatos 170 e 190 da Embraer. Em São José dos Campos (SP), a empresa confirmou que o sistema apresentou falhas em algumas situações de voo, que não chegaram a comprometer a segurança das aeronaves. (págs. 1 e B8)

Foto-legenda: Nova bula

A Pfizer estuda produzir genéricos de seus próprios medicamentos, como o Lipitor e o Viagra, cujas patentes vencem neste e no próximo ano. Gustavo Petito, diretor da empresa no Brasil, confirmou que o assunto está em discussão, mas não deu detalhes sobre os planos. (págs. 1 e B1)

Planalto define comando da campanha de Dilma

Está em ritmo acelerado a definição do comando da campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, será o coordenador e terá como principais auxiliares o deputado Antonio Palocci (PT-SP) e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.

O vice-presidente José Alencar (PRB-MG) vai participar do esforço para unir as forças políticas em torno de Dilma: se for preciso, abrirá mão de uma candidatura natural ao Senado para que PT e PMDB fechem uma aliança em Minas. (págs. 1 e A7)
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