PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, agosto 31, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] O ASSASSINO É O MORDOMO!!!

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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PRÉ-SAL [In:] O SAL (ELEITOREIRO) DA TERRA ?

Oposição denuncia exploração eleitoral

Oposição quer impedir ''oba-oba palaciano''

Autor(es): João Domingos
O Estado de S. Paulo - 31/08/2009
Os partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS - divulgaram nota conjunta anunciando que vão lutar para impedir que o pré-sal seja transformado em bandeira eleitoral nem "que venha favorecer a grupos partidários que transformam o Estado brasileiro em extensão dos seus interesses". Na nota, intitulada "O pré-sal é do Brasil", os três partidos lembraram que os brasileiros há décadas lutam em defesa dessa riqueza nacional, que também pertence às gerações futuras.

Para as oposições, o pré-sal envolve uma questão de Estado que pode definir o futuro do País. Portanto, para elas, é assunto que deve ser tratado com transparência, e com participação de toda a sociedade. Sem rolo compressor.

"Depois de quase dois anos de conversas restritas aos gabinetes do Palácio do Planalto, da Esplanada dos Ministérios e da diretoria da Petrobrás, a discussão sobre a exploração das reservas da camada pré-sal, enfim, chega à esfera pública", disseram os partidos de oposição. Para eles, a cerimônia de lançamento do pré-sal, marcada para hoje, é "mais um oba-oba característico" do governo.

"O oba-oba palaciano tem o objetivo explícito de transformar o tema em plataforma eleitoral para 2010. No entanto, ao apresentar o modelo que considera mais conveniente para suas pretensões eleitorais de curto prazo, o governo também abre espaço para uma grande discussão nacional, que deveria estar acima de partidos e candidaturas", afirmaram os partidos de oposição.

E continuaram: "O tema diz respeito à estratégia da Nação para o seu desenvolvimento e não ao objetivo de perpetuação das autoridades de plantão".

Eles anunciaram que quando os projetos chegarem ao Congresso, o debate sobre o pré-sal estará desinterditado e "deixará de ser feito apenas com base em afirmações desencontradas das figuras do governo, como tem ocorrido desde o anúncio da descoberta de Tupi, em novembro de 2007".

"No Parlamento - a despeito da visão autoritária do presidente Lula e de seus seguidores que veem a passagem da proposta pelo Congresso como mera formalidade -, a oposição poderá questionar a necessidade e a conveniência de se alterar o atual marco legal, que surgiu em 1997, como resultado de amplo consenso técnico e político, fruto de discussões que se iniciaram dois anos antes."

De acordo com os partidos oposicionistas, os resultados obtidos com a Lei do Petróleo são de conhecimento de todos. "Basta lembrar que, hoje, R$ 1 de cada R$ 10 da riqueza produzida no Brasil vem do petróleo; é cinco vezes a fatia de 12 anos atrás. O peso do setor no PIB passou de 2% para 10%. Com a abertura, o País ganhou muito: suas reservas provadas de petróleo quase dobraram; a produção diária mais que duplicou; e a participação da União na renda gerada pelo setor multiplicou-se por oito". Isso tudo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, também criada pela lei.

Em seguida, eles pediram que o assunto seja debatido em profundidade, "sendo inadmissível qualquer tentativa de atropelamento". Assinaram a nota os presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ) e do PPS, Roberto Freire.

ELEIÇÕES 2010: ''MARINA, MORENA MARINA" II

Marina admite disputa com Dilma e critica PT

Marina quer refundar PV e admite embate com Dilma

Folha de S. Paulo - 31/08/2009

Em ato de filiação ao partido, senadora rechaça ideia de trégua eleitoral com o PT

Com discurso de candidata, senadora chora ao lembrar sua saída do PT e reconhece divergências com ministra em questões ambientais

Lalo de Almeida/Folha Imagem
Marina, ex-ministra do Meio Ambiente, no ato de filiação ao PV

CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL


Ao assinar ontem sua ficha de filiação ao PV, a senadora Marina Silva (AC) condicionou sua candidatura à Presidência ao que seus aliados chamam de refundação ética do partido e admitiu a possibilidade de confronto com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) numa eventual disputa eleitoral.

Embora tenha chorado ao lembrar sua saída do PT, Marina reconheceu divergências com Dilma em matéria ambiental e rechaçou a ideia de trégua eleitoral.
"Não disse que não haveria um embate", reagiu ela, ao responder especificamente sobre o PT. "As diferenças serão explicitadas no processo. Obviamente já tem uma mais do que explícita, que é a questão da visão de mundo em relação à crise ambiental", reagiu.
Marina confirmou ter protagonizado queda-de-braço com Dilma no governo. Mas frisou que a decisão cabia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
"Não vou me colocar aqui no lugar de vítima da ministra Dilma Rousseff".
Segundo ela, durante a campanha são reafirmados os pontos de vista. Daí, o confronto.
Recebida por convencionais do PV com um coro de "Brasil urgente, Marina presidente", a senadora listou ressalvas ao governo Lula, como a concessão de incentivos à indústria automobilística e a frigoríficos na Amazônia sem a exigência de contrapartida.
"Já são diferenças que serão tratadas em uma visão de país."
Ao discursar, a senadora lançou críticas sutis a Lula. Ainda que jogue a decisão de concorrer para o ano que vem, ela pregou a renovação política. E justificou: "É algo que nos chama a fazer esse revezamento, de que ninguém deve querer ser líder de tudo e querer ser líder do resto. Isso não dá certo. E no Brasil isso está destruindo a política... um pouco", disse ela, que ocupou por cinco anos o Ministério do Meio Ambiente.
Mais tarde, ao ser questionada se era referência a Lula, disse que se aplicava também a ela.
A ex-petista defendeu ainda um aperfeiçoamento do Bolsa Família. "Não há mais espaço para a velha política de se fazer as coisas pelas pessoas. É preciso que se faça com as pessoas."

Refundação

Marina afirmou que o lançamento de sua candidatura dependerá da revisão programática e a reestruturação do PV.
"Não venho mais com a ilusão dos partidos perfeitos que acalentei durante a juventude. Mas com a certeza de que homens e mulheres de bem podem aperfeiçoar as instituições", discursou ela, acolhida pelos verdes históricos como uma chance de depuração.
Enquanto Marina evitava assumir a candidatura, o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, já apostava numa aliança capaz de garantir cerca de cinco minutos de propaganda na TV. O partido já negocia alianças com pequenos partidos, inclusive o PDT, sendo que a conversa está mais adiantada com PSC, PSOL e PMN.
Antes mesmo de assinar a ficha de filiação, Marina viu expostas as divergências internas do PV. A senadora -que recorreu a Guimarães Rosa para declarar carinho ao PT- convidou o ministro da Cultura, Juca Ferreira, para o evento. Mas ele não estava entre os oradores.
Já o secretário municipal Eduardo Jorge sentou-se no chão, diante da mesa. Escolhida pelo governador José Serra (PSDB) à revelia do comando do partido, a secretária de Ação Social, Rita Passos, não teve assento entre as autoridades.
Conduzido à ponta da mesa, o ministro da Cultura ouviu críticas à equipe de Lula, como a do deputado Fernando Gabeira (PV), para quem o governo "é moralmente frouxo".
À saída, Ferreira reagiu: "Ele é parcial. Faço essa crítica política em geral. Minha crítica política é que o PV se aproximou muito dessa lógica pragmática", disse Ferreira, afirmando que Marina não fará oposição ao governo Lula.
"Ela disse melhor do que eu. Vai sair de casa. Mas continua morando na mesma rua."

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ILHA DE VERA CRUZ [In:] ''MARINA, MORENA MARINA..."

Marina se filia em clima de campanha

Uma festa verde para Marina em SP

Jornal do Brasil - 31/08/2009

A senadora Marina Silva oficializou ontem, em cerimônia realizada em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde. Provável concorrente à Presidência da República pelo PV em 2010, preferiu ainda não comentar a hipótese. Marina, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam "Brasil, urgente, Marina presidente", e a aplaudiam.

SÃO PAULO - A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva oficializou, ontem, em uma cerimônia em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde (PV). Militante histórica do Partido dos Trabalhadores, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina anunciou seu desligamento do PT no último dia 19 de agosto, após três décadas de militância na agremiação.

Marina, que deve concorrer à Presidência da República pelo PV nas eleições de 2010, preferiu não comentar sua possível candidatura durante o evento. A senadora, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam “Brasil, urgente, Marina presidente”, numa versão própria do grito já entoado por militantes petistas para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em alguns eventos. Marina foi bastante aplaudida em diversos momentos, e até um vídeo com trechos da trajetória de vida da senadora foi transmitido no início da cerimônia.

– A decisão que for tomada em 2010 tem que vir de um processo que está evoluindo de forma positiva. Obviamente que me sinto honrada com o convite e à forma com que a sociedade recebe a indicação de uma eventual candidatura. Mas essa é uma decisão que vamos tomar em 2010 – disse a senadora após o evento.

Filiada ao PT desde 1985, Marina fundou, junto com o líder seringueiro Chico Mendes, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre e exerceu os cargos de vereadora e deputada estadual. No discurso em que formalizou sua adesão ao Partido Verde, a senadora voltou a dizer que não tem “ilusões de um partido perfeito” ao falar do PV e comparou sua saída do PT a de um filho que deixa a casa dos pais.

– Eu disse aos meus companheiros (do PT) que, às vezes, dentro de uma casa, é necessário que o filho saia para fazer sua própria casa. Isto não significa que estamos rompendo com as coisas boas ou os erros cometidos no passado – contou a senadora. Afirmando estar procurando “uma nova maneira de caminhar”, Marina disse que pretende desenvolver no PV políticas que integrem questões ambientais e sociais com o desenvolvimento econômico.

A senadora, que falou por cerca de meia hora a uma multidão de membros do partido e simpatizantes, lembrou Chico Mendes e figuras como Martin Luther King e Nelson Mandela. Em uma fala que tirou lágrimas e aplausos em vários momentos do público presente, Marina afirmou:

O PV, ao se dispor a fazer uma revisão no seu programa e em sua estrutura partidária, me moveu para esse desafio. Estou saindo para fazer outra casa, mas para morar na mesma rua... Não é errado ter diferentes interesses. Nós precisamos de lideranças multicêntricas para questões multicêntricas – explicou. – Todos os partidos não podem se furtar a esse desafio da sustentabilidade. Estamos crentes que a velha política de se fazer as coisas para as pessoas precisa mudar para uma política com as pessoas.

A cerimônia, realizada durante encontro nacional do partido, começou por volta das 11h e, segundo o partido, pelo menos 1.000 pessoas se inscreveram para acompanhar a solenidade. O encontro ocorreu em um grande espaço de eventos de São Paulo, e faixas com a imagem da senadora nas cores verde e amarela foram expostas na fachada.

Em discurso, o presidente do partido, José Luiz Penna, afirmou estar honrado com a entrada da ex-ministra na legenda, e disse que a mudança representa “um importante passo na luta pelo meio ambiente”. Penna também disse que a decisão de sair candidata ou não a presidente é da senadora.

– Se a Marina decidir, nós vamos apoiar. É uma questão de ela se sentir confortável com a candidatura. Se na trajetória ela decidir por outra coisa, nós a apoiamos – explicou.

Já o líder do PV na Câmara, deputado José Sarney Filho (MA), foi menos contido. Para o deputado, com a entrada da senadora na sigla, já possível sentir o “efeito Marina” no país.

– A sua entrada no Partido Verde e a possibilidade de concorrer à presidência do Brasil dá a oportunidade de qualificar a disputa eleitoral. O “efeito Marina” já está acontecendo – afirmou em discurso durante a cerimônia, que contou com a presença, também, de celebridades como os atores Vitor Fasano e Cristiane Torloni.

O deputado federal Fernando Gabeira (RJ), um dos expoentes do PV, afirmou que agora o objetivo estratégico do partido é trabalhar pela redução das emissões de carbono, mas que a legenda não deve deixar de discutir outros temas como violência urbana, ética na política e geração sustentável de energia. Rebatendo críticas recebidas pelo partido nas últimas semanas por conta de apoios à oposição e ao governo, Gabeira disse que “em 2002 chegamos apoiando o PT com a bandeira da ética na política, e hoje temos um governo moralmente frouxo e um Congresso apodrecido”. O deputado federal também reforçou promessas da legenda de mudanças em seus quadros.

– Não tem sentido ter em nosso partido pessoas que não são comprometidas com nosso programa – criticou.

Eleita senadora pelo Acre, Marina exerce atualmente seu segundo mandato na casa. Em 2003, tomou posse como ministra do Meio Ambiente do governo Luiz Inácio Lula da Silva, permanecendo no cargo até maio de 2008, quando pediu sua demissão ao presidente. À época, especulou-se que o pedido de demissão estaria relacionado com embates entre ela e Dilma Rousseff provável candidata do PT à Presidência em 2010. A senadora, no entanto, não quis comentar sobre eventuais discordâncias com a ministra e afirmou que prefere “não se colocar no papel de vítima” da ministra. (Com agências).

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

31 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Lula faz festa com pré-sal e oposição ataca uso eleitoral

PSDB, DEM e PPS anunciam articulação para barrar novas regras do setor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje os projetos com as regras para exploração do petróleo da camada de pré-sal já sob críticas e ameaças da oposição. PSDB, DEM e PPS divulgaram nota conjunta ontem atacando o "oba-oba palaciano" que teria o "objetivo explícito de transformar o tema em plataforma eleitoral", e afirmando que trabalharão de forma articulada para barrar as propostas. O governo pretende implementar o regime de partilha, pelo qual será dono dos campos e receberá a maior parte do petróleo produzido no pré-sal. Se a oposição receber a adesão total das bancadas dos três estados produtores - Rio, São Paulo e Espírito Santo, contrários à mudança no sistema -, o Planalto já teria como adversários 218 dos 513 deputados (42,5% da Câmara) e 35 dos 81 senadores (43% do Senado). Os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) se reuniram ontem com Lula para discutir as novas regras. (págs. 1, 15 e 16)

Foto legenda: Lula conversa com Sérgio Cabral, ao lado de José Serra e Paulo Hartung, observado pelos ministros Dilma Rousseff e Edison Lobão

Marina em novo endereço

Em clima de comício, senadora se filia ao PV

Ao som de gritos de "Brasil, urgente, Marina presidente", a senadora Marina Silva se filiou ontem ao PV, num ato em clima de campanha que lotou um auditório em São Paulo, com cerca de mil pessoas. A senadora, que evitou criticar o presidente Lula e o PT, não anunciou sua candidatura, mas dirigentes do PV disseram que já negociam aliança com outras siglas, de olho no tempo de TV. (págs. 1 e 3)

Foto legenda: Marina, no ato de sua filiação ao PV em São Paulo

Inflação menor reduz reajuste do mínimo

O governo pretende reajustar o salário mínimo para R$ 505,90 em 2010, segundo o Projeto de Lei Orçamentária que chega hoje ao Congresso. O valor previsto antes era de R$ 506,50, mas foi alterado porque a previsão de inflação deste ano, que influencia o cálculo do reajuste, também caiu. Antes, era de 3,62%. Agora, o governo prevê que vai ser de 3,52%. (págs. 1 e 5)

Poder muda de mãos no Japão após 54 anos

Depois de mais de cinco décadas no poder, o Partido Liberal Democrata foi derrotado por ampla margem pelo Partido Democrata do Japão, do futuro premier Yukio Hatoyama, que obteve mais de 300 das 480 cadeiras do Parlamento. Hatoyama, que já começou a formar a nova coalizão, disse que as pessoas pediram mudanças em suas vidas. (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Teste do pré-sal fica abaixo do esperado

Petrobras extrai 7.295 barris por dia, ante meta de 15 mil; governo lança hoje proposta de marco regulatório

A produção na camada de pré-sal do bloco de Tupi ficou abaixo dos 15 mil barris diários de petróleo que a Petrobras esperava extrair durante o teste de longa duração, iniciado em 10 de maio e interrompido por problemas técnicos em 6 de julho, informam Valdo Cruz e Samantha Lima.

Na média, a produção diária em Tupi em maio e junho ficou em 7.295 barris. A expectativa é que, no auge, em 2020, o bloco de Tupi gere 1 milhão de barris por dia - metade de tudo que a Petrobras produz atualmente. (págs. 1, B1 e B4)

Marina admite disputa com Dilma e critica PT

A senadora Marina Silva (AC) reconheceu a possibilidade de confronto com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) em eventual disputa eleitoral. "Não disse que não haveria um embate", afirmou, sobre o PT. Ela admitiu ter divergências com Dilma na questão ambiental.

Entre as ressalvas que fez ao governo Lula, citou a concessão de incentivos à indústria automobilística e a frigoríficos na Amazônia sem a exigência de contrapartida. Marina assinou ontem sua ficha de filiação ao PV e defendeu a refundação ética do partido. (págs. 1 e A4)

Oposição tem a maior vitória no Japão após a 2ª Guerra

Com dois terços da Câmara, centristas derrotam o partido que governou o país por 54 dos últimos 55 anos, informa o enviado Raul Juste Lores. (págs. 1 e A11)

Lei que amplia a terceirização da saúde deve passar em SP

Projeto de lei do governador José Serra (PSDB-SP), que abre a possibilidade de terceirização de toda a rede estadual de saúde, deve ser aprovado em São Paulo.

Proposta permite que organizações privadas atuem em todas as áreas da saúde - antes era só para os novos serviços. Para o governo, o modelo é mais barato. (págs. 1, C1 e C3)

Orçamento de 2010 projeta despesa maior na área social

O governo Luiz Inácio Lula da Silva encaminha hoje ao Congresso projeto de Orçamento da União que prevê crescimento das despesas e das receitas no ano eleitoral de 2010. O documento propõe novos aumentos nos gastos com programas sociais, habitação popular, funcionalismo público e obras de infraestrutura.

Um dos motivos da alta de despesas é o reajuste do salário mínimo, programado, pela primeira vez, para o dia 1° de janeiro. (págs. 1 e A9)

Entrevista da 2ª: Pena de prisão mais severa só piora violência, diz pesquisador

O italiano Massimo Pavarini, professor da Universidade de Bolonha e considerado um dos maiores especialistas em direito penal da Europa, afirma que as penas de prisão mais severas aumentam a violência.

"Quanto mais se castiga um criminoso leve, mais profissional ele será quando voltar ao crime”. Pavarini diz que a prisão deve ser para os mais perigosos. (págs. 1 e A16)

Mundo: Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe está com gripe suína (págs. 1 e A13)


Editoriais

Leia "Vanguarda do clima", que comenta proposta feita por empresas; e "Além da descriminação", sobre drogas. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Lula cede à pressão dos governadores do pré-sal

Novo sistema incluiria compensação, como queriam os Estados produtores

Isolado na negociação das regras para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, o presidente Lula acabou forçado a ceder à pressão dos Estados produtores de óleo - Rio, São Paulo e Espírito Santo - antes mesmo do anúncio oficial hoje, em cerimônia pomposa, do novo modelo regulatório do setor. Para a cerimônia, foram convidadas 3 mil pessoas. Lula queria uma partilha dos royalties igual para todos os Estados. Mas os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) disseram não às mudanças e, pelo menos por enquanto, as regras da distribuição dos royalties deverão continuar como estão. Os três foram chamados para um jantar com Lula, ontem, no Palácio da Alvorada, para receber informações sobre os projetos para o pré-sal e avisaram que não participarão da cerimônia de hoje. A proposta do governo será lançada na forma de três projetos - um criando a nova estatal de petróleo do pré-sal; outro alterando o sistema de contratos, que passará do modelo atual de concessão para a partilha, e o último sobre o novo Fundo Social para gerir e distribuir os recursos. (págs. 1, B1 e B3 a B5)

Foto legenda: No sal - Os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) chegam a Brasília para jantar com o presidente Lula

Japão troca partido no poder após 5 décadas

Os japoneses encerraram ontem cinco décadas de governo do Partido Liberal Democrata, em meio à mais grave crise do pós-guerra. O Partido Democrático do Japão deverá ter ao menos 300 das 480 cadeiras da Câmara Baixa. O premiê Taro Asa anunciou a renúncia. Seu sucessor deve ser o reformista Yukio Hatoyama. (págs. 1 e A10)

PT relegou ambiente a 2º plano, diz Marina

No dia de sua filiação ao Partido Verde, a senadora Marina Silva criticou a pressa na condução das obras do PAC, que geraram divergências com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua rival na disputa à Presidência. Ela lastimou o fato de o PT ter relegado a bandeira ecológica a um 2º plano. E afirmou que não se satisfez com a forma como Lula conduziu a crise econômica sem levar em conta a questão ambiental. (págs. 1 e A4)

Direto da Fonte

"Lula não é um ambientalista, isso não está no DNA dele", diz o ambientalista João Paulo Capobianco. (Págs. 1 e D2)

Pré-teste do Enem levanta dúvida sobre segurança

As questões do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram pré-testadas por 50 mil alunos. Especialistas se dividem quanto à segurança, pois elas passaram pelas mãos de funcionários e estudantes. (págs. 1 e A15)

‘Estado’ sob censura há 31 dias (págs. 1 e A8)


Máfia do jogo: SP fecha um bingo a cada dez dias

Imóveis residenciais são alugados para abrigar cassinos clandestinos. (págs. 1 e C1)

Verbas públicas: TCU faz pente-fino e amplia punições

Foram 1.199 condenações e R$ 488 milhões em multas e ressarcimentos. (págs. 1 e A7)

Segurança pública: Conseg mantém divisão das polícias

Resultados de conferência serão discutidos por Conselho Nacional. (págs. 1 e C3)

Anos de chumbo: Guerrilheiro Jonas foi morto na Oban

Relatório do Exército em 1969 assume morte de Virgílio Gomes, o Jonas. (págs. 1 e A9)

Artigo

Gustavo Loyola
Economista

A ameaça das contrarreformas

Sucessão de contrarreformas do segundo mandato de Lula minam as instituições econômicas. (págs. 1 e B2)

Notas e Informações: Kirchner contra a mídia

Foi para conter o que chama de "superpoder" da mídia que Cristina propôs um projeto para cerceá-la. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Pré-sal terá modelo para agradar a todos

Governo anuncia marco regulatório e tenta evitar que alguém saia no prejuízo

O governo brasileiro anuncia hoje com pompa um modelo inédito para a exploração do pré-sal. Para preparar o novo marco regulatório, foi necessário considerar peculiaridades que não existem em nenhum lugar do mundo, como a ligação de campos de petróleo já concedidos com áreas ainda não licitadas e que serão exploradas em regime de partilha. A mistura de diferentes formatos deve ser uma constante da nova legislação, para evitar que estados produtores percam todas as compensações - ainda que seja um regime conhecido por não contemplar royalties nem participações especiais. (págs. 1 e Economia A17 e A18)

Marina se filia em clima de campanha

A senadora Marina Silva oficializou ontem, em cerimônia realizada em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde. Provável concorrente à Presidência da República pelo PV em 2010, preferiu ainda não comentar a hipótese. Marina, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam "Brasil, urgente, Marina presidente", e a aplaudiam. (págs. 1 e A7)

Adultos usam mais o Twitter

Apesar da crença de que os jovens sempre comandam a popularização das inovações, somente 11% dos usuários do Twitter têm entre 12 e 17 anos. A explosão da ferramenta eletrônica é impulsionada por um grupo com idade mais avançada. (págs.1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Japão muda rumo após 54 anos

Depois de quase 54 anos de governo do Partido Liberal Democrático, a oposição venceu ontem as eleições no Japão. O Partido Democrático conquistou a ampla maioria das cadeiras do Parlamento, colocando Yukio Hatoyama como primeiro-ministro. (págs. 1 e Internacional A20)

Coisas da Política

Debate sobre política parece discussão de futebol. (págs. 1 e A2)

Outras páginas

Um salto no acordo nuclear brasileiro. (págs. 1 e A6)

Informe JB

Cardápio amargo no jantar do Planalto. (págs. 1 e A4)

Editorial

Lula volta a acertar na política externa. (págs. 1 e A8)

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Correio Braziliense


Manchete: Servidores terão salários divulgados na internet

A partir de hoje, os Três Poderes da União serão obrigados a publicar nos sites oficiais quem são e quais funções desempenham funcionários públicos, concursados ou não, conforme determinação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Também precisarão divulgar as remunerações referentes aos cargos que ocupam (págs. 1 , 2 e Responda à enquete: você concorda com a publicação dos salários dos servidores públicos na internet?)

Rumo ao ouro

Depois de apresentar para 3 mil pessoas, Lula encaminha hoje ao Congresso as regras para a exploração milionária do pré-sal. (págs. 1, 3 e 4)

Na rota das drogas

PF suspeita que fazendas de Goiás funcionem como laboratórios para refino de cocaína. Apreensões dobraram em relação a 2008 (págs. 1 e 7)

Estados Unidos: A relação espinhosa entre Obama e a CIA

Desde a posse, Barack Obama trata a Agência Central de Inteligência americana como alvo contra tudo o que restou da era Bush. Associada a abusos do governo anterior, a CIA sofreu mais um golpe: perdeu a responsabilidade por interrogar suspeitos de terrorismo. (págs. 1 e 14)

Saúde: Com licença, não quero ter mais filhos

Cresce o número de homens que optam pela vasectomia no Brasil. Entre 2006 e 2008, cirurgias pelo Sistema Único de Saúde aumentaram 57%. No DF, salto foi de 50% em apenas um ano. (págs. 1 e 17)

Concursos: Faltam critérios e clareza

A lei garante livre acesso a concursos, mas as regras para o não pagamento da taxa de inscrição devem aparecer nos editais. Quando isso não acontece, a seleção pode ser cancelada. (págs. 1 e 10)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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