A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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segunda-feira, agosto 01, 2011
GOVERNO DILMA [In:] TREM-BALA (na agulha)
SÓ O PROJETO DO TREM-BALA CUSTA R$ 1 MILHÃO POR KM
GOVERNO TERÁ 10% DO CAPITAL DO TREM-BALA |
Autor(es): André Borges e Samantha Maia | De Brasília e São Paulo |
Valor Econômico - 01/08/2011 |
O governo vai investir R$ 540 milhões dos cofres públicos na elaboração do projeto executivo para a construção do trem-bala. Esse aporte, equivalente a R$ 1 milhão por quilômetro da ferrovia, será feito por meio da Etav, estatal vinculada ao Ministério dos Transportes, criada para ser o braço do governo no consórcio do trem de alta velocidade (TAV) Infraestrutura: Nova estatal bancará custos socioambientais e de desapropriação, de cerca de R$ 3 bilhões
O governo federal mantém a estratégia de ser acionista minoritário do trem de alta velocidade (TAV) Rio-São Paulo com a participação de aproximadamente 10% do capital de cada consórcio, por meio da empresa Etav. No grupo operador do trem-bala, no qual a Etav patrocinará o projeto executivo com R$ 540 milhões, a estimativa da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é de que sejam necessários cerca de R$ 5 bilhões de capital. A Etav também será dona de aproximadamente um décimo da sociedade do consórcio construtor, bancando custos socioambientais e de desapropriação, estimados em R$ 3 bilhões. Com a separação dos consórcios, o governo entende que permitiu que cada investidor possa se dedicar àquilo que de fato é sua vocação. Os dois grupos, porém, estarão ligados pelo modelo financeiro do negócio, já que a remuneração do construtor dependerá, em parte, do desempenho gerencial feito pelo operador. "A lógica do projeto mudou completamente e alguns detalhes ainda estão sendo analisados. Estamos conversando com as empresas interessadas. Nosso desafio agora é fazer com que tudo isso que definimos se encaixe dentro de um edital", diz o superintendente-executivo da ANTT, Helio Mauro França. Especialista no projeto, França admite que, como alegam as empreiteiras, o estudo antigo do trem-bala poderia ter certa insuficiência de informações, mas afirma que, sejam quais forem as novas alterações, as premissas básicas estão mantidas. "Os nossos estudos e cálculos referenciais permanecem. Não vamos alterá-los. O que faremos agora é compará-los com os projetos básicos que serão entregues no leilão que define o concessionário operador do trem." Perguntado sobre a frustração com o projeto, França diz que "não tem nada parado e que tudo caminha em ritmo normal". A envergadura do investimento exigido para a elaboração do projeto executivo do TAV dá uma ideia da complexidade em que o governo da presidente Dilma Rousseff se meteu ao defender a ideia que, a partir de agora, todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tenham que ter projeto executivo antes de serem licitadas. Trata-se de uma tarefa quase impossível, dado o prazo necessário para execução dos estudos, além do custo elevado dos relatórios. Segundo Guilherme Quintella, presidente da Ad-trem, entidade que reúne as empresas de tecnologia em trem de alta velocidade, o projeto executivo do TAV Rio-São Paulo deve demandar o trabalho de pelo menos 200 engenheiros das mais diversas áreas. O custo desse estudo aprofundado chegou a ser estimado pelas empresas em R$ 650 milhões, acima do valor indicado hoje pelo governo. "É um trabalho caro pois envolve diversas obras, a sondagem da área, a definição do traçado", diz ele. As viagens pelos trilhos do trem-bala, que já foram uma ambição almejada para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, não têm um prazo muito claro para ocorrer. O leilão para escolher o consórcio operador será realizado só no primeiro semestre de 2012, após passar por uma sequência de audiências públicas e inspeções dos órgãos de controle. Só quando estiver fechado o consórcio operador é que terá início o desenvolvimento do projeto executivo do TAV. O edital do consórcio construtor deverá ir para a rua somente em meados de 2013. Como a obra deve ser entregue em no máximo seis anos, de acordo com o edital antigo, o trem-bala tende a ser concluído perto de 2020. --- |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS |
01 de agosto de 2011
O Globo
Manchete: EUA:Obama anuncia acordo que evita calote
Faltando 48 horas para o Congresso americano aumentar o teto da dívida pública do país e, assim, evitar um calote que parecia iminente, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem à noite que parlamentares democratas e republicanos chegaram a um acordo sobre o tema. A reação dos mercados financeiros foi imediata: em Tóquio, a Bolsa abriu em alta de 1,3%, e o dólar se valorizou frente ao iene. As discussões se arrastavam há semanas. O acordo, porém, ainda precisa ser votado na Câmara e no Senado, o que deve ocorrer hoje. Obama não detalhou o que foi acordado, mas, segundo parlamentares, o texto a ser votado prevê que o teto da dívida, hoje em US$ 14,3 trilhões, seria elevado em US$ 2,4 trilhões a US$ 2,8 trilhões. Em contrapartida, haverá um corte no Orçamento de US$ 1 trilhão. (Págs. 1 e 19)
Nova política industrial prevê alívio na folha
Ministro diz a PT que não terá varredura
Sem médico, hospital passa chave na porta
Tropas sírias matam 136 na véspera do Ramadã
Aumenta invalidez por acidentes de trânsito
Piloto alertou em e-mail sobre falhas no avião que caiu (Págs. 1 e l0)
Digital & Mídia
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Folha de S. Paulo
Manchete: Obama anuncia acordo que evita calote nos EUA
O presidente Barack Obama anunciou acordo para cortar US$ 1 trilhão de gastos nos próximos dez anos e elevar o teto da dívida, evitando calote iminente.
O pacote, que precisa ser votado até amanhã, fica a quem de expectativas iniciais de corte de US$ 3 trilhões, mas põe fim a quase um mês de impasse. Uma nova rodada de ajustes será proposta em novembro. (Págs. 1 e Mundo A9)
Vinicius Mota : Supremacia do dólar não durará para sempre
A ameaça de calote americano é o que hoje questiona fundamentos da organização do mundo. Tal como ruiu a ordem bipolar, a supremacia do dólar não durará para sempre. (Págs. 1 e Opinião A2)
Forças leais ao ditador Assad massacram 140 na Síria
O principal foco da repressão foi na cidade de Hama, onde tanques do Exército montaram cerco contra oposicionistas. EUA, Alemanha, Itália, França, Reino Unido e Turquia condenaram Damasco. (Págs. 1 e Mundo A12)
Entrevista - Irwin Jacobs
Criador da maior empresa de chips para celulares, Irwin Jacobs diz em entrevista a Roberto Dias que essa tecnologia vai revolucionar a educação. Sobrevivente de forma rara de câncer, ele diz que não é possível afirmar que o celular é seguro para a saúde. (Págs. 1 e Poder A14)
Guia britânico auxilia gays a achar escolas mais amigáveis
Financiar carro em banco é melhor do que em revenda (Págs. 1 e B7)
Gustavo Cerbasi
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Concessionárias públicas lideram queixas no Procon
As empresas de energia elétrica, de telefonia e de água e esgoto foram as que receberam o maior número de reclamações em 20 dos 24 Estados em que os Procons estão presentes. Concessionárias de serviços públicos superaram bancos e redes de varejo na liderança dos rankings de queixas dos consumidores. Um dos principais motivos apontados pelos especialistas para a piora do serviço público é o descompasso entre a demanda e os investimentos. "Os setores de telecomunicações e de energia foram privatizados porque o Estado não tinha condições de investir. Mas a setor privado não está fazendo o investimento necessário", afirma o professor Francisco Vignoli, do departamento de planejamento e análise econômica da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo. (Págs. 1 e Economia B8 e B9)
Redes em expansão
As operadoras de telefonia e de energia elétrica afirmam que estão investindo o necessário e que seus índices de reclamação estão diminuindo. (Pág. 1)
BCs têm plano contra crise nos EUA
Síria massacra 80 civis e Brasil negocia missão
Lei quer reduzir consumo de álcool por menor
Poluição em casas e escritórios de São Paulo é até 392% pior
As novas gigantes do agronegócio
Governo e oposição disputam cadeira no TCU (Págs. 1 e Nacional A4)
A cada 4 dias, um idoso é roubado por parente (Págs. 1 e Cidades C3)
Irã avança para ser maior força militar do Golfo (Págs. 1 e Internacional A14)
Notas & Informações
Segundo relatório oficial, só 74% dos investimentos deverão ser concluídos até 20l4. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Obama fecha acordo para evitar calote
A 27 horas do prazo-limite para o calote dos títulos públicos do país, o presidente norte-americano anunciou um acordo entre republicanos e democratas para elevar o nível do endividamento dos EUA, hoje em US$ 14,3 trilhões. O consenso precisa agora ser oficializado por votação. O preço, no entanto, foi alto: cortes de US$ 2,5 trilhões nos gastos do Tesouro (US$ 1 trilhão ao longo de 10 anos e o restante a negociar) e uma sangria na popularidade do presidente que o deixou mais fraco para a disputa eleitoral. (Págs. 1, 8 e 9)
Os imigrantes invisíveis
Congresso: Governo deve enfrentar pressão
Terminais rodoviários do DF estão abandonados (Págs. 1, 20 e 21)
Síria massacra manifestantes
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Valor Econômico
Manchete: Só o projeto do trem-bala custa R$ 1 milhão por km
A elaboração desse estudo complexo, o qual vai demorar mais de um ano para ser concluído, tem a missão de detalhar tudo o que estiver direta e indiretamente relacionado à obra, evitando, assim, falhas de informação. (Págs. 1 e A3)
Economia europeia volta a desacelerar
Brasília quer garantir liquidez
Ontem à noite, o presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes do Congresso estavam no limiar de um amplo acordo para aumentar o teto de endividamento do governo e, ao mesmo tempo, cortar os gastos públicos em cerca de US$ 2,4 trilhões, mas o acordo ainda precisava do apoio de mais congressistas. Ainda não estava claro ontem à noite se o acordo discutido impediria que agências de risco rebaixassem a nota dos títulos de dívida do Tesouro dos EUA. (Págs. 1 e A11)
Foto legenda: Força para oposicionistas
As estratégias do quase 'rei' dos genéricos
O pai de Sanches, Emiliano, abriu uma farmácia em Santo André, nos anos 50, e fundou a EMS em 1964, mas o laboratório só ganhou projeção nos anos 90, com a lei dos genéricos. Hoje, com faturamento de R$ 3,37 bilhões, a empresa é cobiçada por multinacionais. (Págs. 1 e B8)
Recrutadores avaliam dotes culinários e rapidez no SMS
Na busca por talentos, as companhias estão diversificando seus processos de seleção e as características comportamentais estão sendo tão valorizadas quanto o conhecimento técnico. A construtora e incorporadora Plano & Plano, por exemplo, incluiu uma etapa inovadora durante o recrutamento para a área de marketing. Procurando por candidatos criativos e afinados com tecnologia, a empresa fez uma entrevista com os finalistas por SMS. (Págs. 1 e D10)
Assembleia de Deus seria um partido com 73% de sucesso
Quase toda sua bancada - 20 parlamentares - está na base de apoio da presidente Dilma Rousseff. O PSC é o partido mais bem representado, seguido pelo PR. Rondônia é o Estado que abriga mais parlamentares ligados à Assembleia de Deus, em termos absolutos e proporcionais. (Págs. 1 e A6)
Indústria desacelera
Caixa capta no exterior
Emergentes em vez dos EUA
Crime contra o sistema financeiro
União da Dasa e MD1
Ideias
O fortalecimento da defesa comercial é não só necessário como inadiável. Mas será remédio para os males da indústria. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Para cortar o déficit americano em relação ao PIB, não há como fugir de aumento de receitas limitando a redução de impostos. (Págs. 1 e Al3)
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