A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quinta-feira, janeiro 22, 2009
SENADO & SENADORES: O MORTO MUITO VIVO
De volta à planície depois do discurso de posse de Barack Obama celebrando a tolerância, a coragem, a honestidade, a lealdade e o patriotismo entre outros valores caros à humanidade, Brasília nos oferta a volta de Renan Calheiros à cena, por intermédio do ex-presidente (da República, do Senado, da Arena, do PDS) José Sarney.
É de se perguntar: é tudo o que o Parlamento tem a oferecer ao cidadão brasileiro? Duas décadas e tanto de democracia plena e consolidada, inserção do Brasil na economia global, quebra de monopólios, ampliação do acesso a bens e serviços, formação de uma sociedade mais crítica, provas institucionais vencidas com louvor, nada parece afetar a firmeza do anacronismo na política.
Aquela velha esperteza do vai não vai, do dito pelo não dito, do jogo de simulações, ainda é saudada como demonstração de grande habilidade, digna de louvor e reconhecimento, quando se trata, na realidade, de um legítimo monumento à obsolescência.
O problema não é a pessoa do senador José Sarney, mas o uso que ele aceita que se faça da figura de um ex-presidente da República de reconhecido valor pelo papel exercido na transição democrática, com dotes de moderação e equilíbrio que já prestaram bons serviços ao país.
Não é admissível que agora se ponha a serviço de um senador envolvido em denúncias graves, obrigado por causa delas a renunciar ao mandato de presidente do Senado e salvo da cassação por conta da indulgência de seus pares e pelo que há de mais arcaico na política brasileira: a conjugação do fisiologismo com o corporativismo.
O senador Sarney desponta – faltando mais de 10 dias para a eleição – como o favorito. É bem possível que venha a se eleger porque conta com a maioria dos votos de seu partido, o PMDB, e até agora com a reverência de boa parte da oposição, DEM e PSDB.
Nem tucanos nem democratas ignoram os fatos subjacentes à alegação formal de que, sendo a maior bancada, o PMDB tem todo o direito de reivindicar a presidência da Casa. Sabem muito bem que o jogo se dá em torno de uma disputa de hegemonia dentro do PMDB entre o grupo que durante o primeiro mandato de Lula prevaleceu na condução dos negócios governamentais do partido sob o comando de Renan e Sarney e a ala que aderiu na reeleição, sob a liderança de Michel Temer e Geddel Vieira Lima.
Ambos os lados lutam pelo lugar de interlocutor privilegiado deste e do próximo governo. PSDB e DEM confrontaram Renan Calheiros e o exortaram a deixar a presidência do Senado, imagina-se que convencidos da veracidade das denúncias que o atingiam.
Como ficam diante da sociedade emprestando os respectivos apoios à volta do canto da antiga musa? Darão o dito pelo não dito? Dirão que não sabiam dos detalhes? Alegarão que a História absolveu Renan Calheiros? Neste caso, ficam devendo desculpas ao senador por tudo o que disseram dele naqueles terríveis meses de 2007, da denúncia até a renúncia.
Oficialmente, justificam que não é politicamente interessante para a oposição dar ao PT a presidência do Senado em período pré sucessão. Paralelamente apostam no rompimento da aliança PT-PMDB, se incentivarem o apoio a Sarney contra o petista Tião Viana, pondo em risco a eleição do presidente do PMDB, Michel Temer, para a presidência da Câmara.
Estrategistas de fancaria. Ou dissimulados, porque ainda que o mundo se acabe, o PMDB não romperá com o governo faltando dois anos, cinco ministérios, presidências e diretorias de estatais para terminar o mandato de Lula.
Reserva técnica
Pelo balanço que exibiu a carruagem, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, jamais foi de fato candidato à reeleição. Esteve para a candidatura de José Sarney mais ou menos como a ministra Dilma Rousseff está para o campo governista na sucessão de 2010.
Em domicílio
Consta que o governador Aécio Neves ficou aborrecido com o governador José Serra por causa da nomeação do ex-governador Geraldo Alckmin, agora secretário estadual de Desenvolvimento.
A razão, segundo as versões correntes, residiria na frustração da expectativa de Aécio de ter em Alckmin um arrimo na luta interna pela legenda do PSDB à Presidência da República.
Mas a razão – no sentido de racionalidade – não sustenta a possibilidade de Aécio de fato esperar que Alckmin possa apoiar um candidato de Minas em detrimento de um nome paulista.
O mesmo compromisso com o eleitor de origem que faz Aécio se apresentar como candidato levaria Alckmin necessariamente a ficar, no máximo, neutro. A menos que estivesse pensando em mudar de domicílio eleitoral.
Só que o primeiro a saber disso é o próprio Aécio Neves, cujos aliados, ao transmitir a insatisfação do governador com a cooptação de Alckmin, devem estar querendo passar outra mensagem Por ora indecifrável.
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http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=849496&tit=Monumento-a-obsolescencia
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ELEIÇÕES 2010: FAÇAM SUAS APOSTAS!!!
José Nêumanne
A emenda à Constituição pondo fim à reeleição e aumentando o mandato presidencial para cinco anos, por exemplo, resolve um problema interno do PSDB, que, como de hábito, tem dois candidatos fortes que se esmeram em enfraquecer um ao outro, na esperança de que o eleitor os resgate no processo eleitoral. Os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, têm interesse na matéria, que passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, já que ela seria uma forma de um garantir ao outro a possibilidade de, preterido agora, candidatar-se em seis anos. Gente precavida! Será? Só uma alma ingênua e ignorante de nossa Realpolitik desprezaria a possibilidade de o pretendente de hoje, se galgar o poder com a regra, mudá-la e ressuscitar a reeleição em 2014: o único cânon imutável do mandonismo brasileiro é o de abolir todas as normas perenes. Se enxergassem um palmo além da própria ambição, os dois tucanos perceberiam que tal lei ainda vige. E mais: o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), tem apregoado a todos os ventos (e em todos os desertos) que este casuísmo é incentivado pelos governistas, empenhados em abrir uma brecha, seja para um novo mandato para Lula (com mais cinco, e não quatro anos), seja para esticar o atual em mais 12 meses, usando a tática do "se colar, colou".
Nem a velhinha de Taubaté ignora o sonho de Sua Excelência Excelentíssima de não sair do trono. Para começo de conversa, será subestimar o engenho político de Lula não perceber que, se fossem francas suas afirmações de que não pretende ficar, ele teria apontado em sua grei alguém com mais chances de derrotar Serra ou Aécio que a ex-guerrilheira Dilma Rousseff. Ora, direis, a cirurgia plástica a que ela se submeteu é o primeiro indício de que há um projeto para valer em torno dela. Difícil será resistir a dois comentários cínicos a respeito: pode ser que a operação tenha amenizado as feições da chefe da Casa Civil, mas dizer que a embelezou será um caridoso exagero retórico; e, se mudança no visual levasse à vitória em eleições, a venerada Dercy Gonçalves e Marta Suplicy não perderiam uma sequer. Cirurgias plásticas mais bem-sucedidas que as feitas nas citadas já teriam tornado a primeira-dama, dona Marisa Letícia, nossa própria versão da argentina Cristina Kirchner. E ainda: se falta de formosura levasse à perda de voto, o presidente da República não teria vencido as eleições que venceu. Igualmente o sucesso eleitoral recente de José Serra não pode ser justificado pelos "belos" olhos emoldurados por suas fúnebres olheiras. Num rasgo excepcional de boa vontade, é possível recorrer ao precedente Pitta para vislumbrar alguma chance de, sendo realmente a candidata in pectore do presidente, a chefe da Casa Civil, sem liderança alguma no partido mandante, o PT, ser o mais recente e surpreendente poste de sucesso na democracia brasileira.
Há, contudo, um obstáculo maior para Dilma que o favoritismo de Serra e o charme de Aécio: é a ânsia de ficar - se não de Lula, pelo menos dos componentes da aliança que se refestela no poder. O chefe do governo não se cansa de negar a vontade de voltar a disputar uma eleição, mas não há força humana (e, ao que parece, nem divina) que o faça descer do palanque. Está certo que ele fez vazar na imprensa que desautoriza a mão-de-gato do fim da reeleição, pondo, assim, ponto final nesta manifestação de neocontinuísmo. Mas logo foi à Venezuela e, a pretexto de apoiar seu compadre Hugo Chávez, abusou dos próprios conhecimentos sobre a cultura do país vizinho para defender a reeleição ilimitada deste, enquanto o povo de lá assim o desejar. A teoria, transplantada para o lado de cá da fronteira, encontra a versão para o português da nova ortografia na boca do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, sempre disposto a exibir sua condição de serviçal das ambições cortesãs. Por falar nisso, nunca o chefe do governo brasileiro desautorizou a emenda constitucional que permitiria a segunda reeleição, da lavra de seu amigo do peito Devanir Ribeiro, também do PT paulista.
Mesmo, contudo, se nosso líder cultivasse a mais rara das virtudes entre gestores públicos - a sinceridade -, remanesce contra a hipótese Dilma uma das manifestações políticas mais permanentes de nossos regimes, sejam civis ou militares: o queremismo. Foi esta vontade de querer manter alguém para continuar mamando nas tetas da viúva que, em 1950, devolveu o poder ao ex-ditador deposto Getúlio Vargas e ampliou os mandatos dos generais Castelo Branco e João Figueiredo, na vigência da ditadura militar de 1964, e do civil José Sarney, antes que a inflação reduzisse a pó a popularidade gozada por seu simpático bigode. Hoje, entre os beneficiários de uma eventual prorrogação por um, quatro ou cinco anos do statu quo lulista, o vice que a diverticulite levou ao topo faz parte da casta que planeja, nas catacumbas do poder, a preservação do chefe e a cristianização (que jogou o pessedista mineiro Cristiano Machado no lixo da história na eleição em que Getúlio venceu Eduardo Gomes) da "megagerenta" que não virou miss.
Casuísmo, queremismo e cristianização: nossos políticos adotam o conselho do príncipe Salina, protagonista de O Gattopardo, de Giuseppe di Lampedusa, de fingir que querem mudar para que nada mude. Como o lobo do ditado, eliminam as rugas, mas nunca perdem a manha. E, como sabem que Albert Camus tinha razão ao pôr na boca de Calígula (em cartaz em São Paulo) que as facas "continuam as mesmas, só mudam os afiadores", seu único projeto é continuar afiando.
José Nêumanne, jornalista e escritor, é editorialista do Jornal da Tarde.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090121/not_imp310422,0.php
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DEMÓSTENES TORRES: BATTISTI, ITÁLIA e BRASIL
Bandidos são bem-vindos
Quando o terrorista Cesare Battisti foi preso em Copacabana há quase dois anos, a Polícia Federal recebeu distinta consideração do governo italiano de centro-esquerda de Romano Prodi pela brilhante operação feita em conjunto com o serviço de inteligência francês. Agora é o Brasil quem passa recibo da sua falta de seriedade política ao conceder refúgio a notável bandido. De sobra complica as relações com a Itália de Silvio Berlusconi, por acaso país que gerencia atualmente o G8, grupo a quem prestamos vassalagem.
Sinceramente não me surpreendi com a decisão do governo brasileiro. Durante todo o período em que Battisti ficou preso foi alimentada pelo lulismo uma rede de solidariedade ao criminoso. De dentro do Ministério da Justiça converteram a condição de terrorista foragido das Justiças da Itália e da França em apelo dos direitos humanos. Houve passeata, moções de apoio, visita de parlamentares com audiência no cárcere enquanto várias ONGs, todas financiadas pelo governo Lula, se encarregaram de pedir a libertação do “filósofo e escritor Cesare Battisti.”
Conseguiram mais que isso, pois além de voltar à aprazível praia do Rio de Janeiro, o terrorista italiano ainda terá a proteção do governo brasileiro. Vai ganhar carteira de identidade e verá suspenso o seu processo de extradição, conforme determinação da legislação nacional. O interessante mesmo são hermeneutas de última hora a comentar da legitimidade da decisão do Ministro da Justiça de dar boa vida ao bandido. Argumentam, por exemplo, que Battisti é perseguido político porque foi julgado à revelia pela co-autoria de quatro assassinatos.
Assim considerado, o instrumento processual da revelia se torna uma iniqüidade, quando é um meio de defesa da sociedade contra bandidos que fogem da cadeia para não enfrentar o processo penal, como foi o caso deste terrorista, foragido da Itália desde 1981. Aliás, o filósofo Cesare Battisti é um criminoso completo, com amplas habilidades de realizar atentados, assaltos, homicídios e fugas. Trata-se de um bandido comum, que na década de 1970 liderou uma das facções das Brigadas Vermelhas, grupo terrorista que infernizou a vida dos italianos. Isso em plena democracia.
Eu ainda me recordo perfeitamente do drama do seqüestro e assassinato do ex-primeiro-ministro da Itália, Aldo Moro, realizado pelas Brigadas Vermelhas. Crime que, por sinal, promoveu uma guinada no tratamento que o governo italiano dava ao combate ao terrorismo e resultou na prisão de Cesare Battisti, entre outros. Esse cidadão sabe tanto de malandragem que escolheu o lugar certo para se esconder. Só no Brasil um marginal de altíssima periculosidade poderia adquirir a condição de refugiado político. Ainda há um estoque grande de bandidos internacionais que serão bem-vindos: Fidel Castro, Kim Yong-il, Muamar Al Kadafi, Robert Mugabe e um certo Hugo Chávez, depois que for defenestrado do poder.
Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM-GO).
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http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=bandidos-sao-bem-vindos&cod_Post=155105&a=111
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OBAMA E DEMOCRACIA: LÁ E CÁ
>Obama lá, Lula cá
(Adriana Vandoni)
Foi sim comovente a posse de Barack Obama. Aliás, ualquer alternância de poder em um regime democrático me mociona. Mas não deposito nele as esperanças do mundo.
Esperança de que, afinal de contas? Me parece que estão tentando criar um sentimento que beira uma histeriaesquerdopata.
Ah, é um negro que chegou ao comando da mais importante nação do mundo. Sem dúvida que sim, aliás, algo só possível de ser visto em uma democracia madura como dosEstados Unidos. Mas Obama não enceu as eleições por representar uma cor de pele. Venceu por ter dito o que o eleitor queria ouvir naquele momento.Tenho verdadeiro asco dessa conotação racial que tantos tentam entrouxar em nossas
cabeças. Acho que é menosprezar sua capacidade. Ele foi eleito porque o povonorte-americano é suficientemente desenvolvido para fazer sua escolha independente de gênero ou raça. Isso só existe na cabeça latina, em especial “das zesquerda” latina. Ao povo de lá um brinde e o agradecimento por mostrar ao mundo o que é democracia.Quanto à esperança de mudança... pela formação do seu governo ele sinalizou que é Diferente de Bush sim, é menos beligerante, mas não é totalmente contra o governo de Bush. Disse em seu discurso que vai mudar o que achar ruim e continuar o que achar bom. Básico!Na parte que nos toca entram os acordos comerciais. Obama já deu inúmeras demonstrações de que nesse sentido é muito mais para protecionista que qualquer outra coisa.Ontem vi o comentário de uma analista, não consegui saber seu nome, mas pelo estilo era uma legítima representante “das zesquerdas latinas”. Em seu comentário só faltou ela afirmar que com Obama na presidência os Estados Unidos se tornariam um imperialismo muito menos imperialista como nunca antes na história.
Ora! Outro argumento, este vem de Zé Dirceu (que está adolescentemente nos EstadosUnidos fazendo intercambio para aprender inglês), diz ele que “Depois de mais de 40 anos, os americanos tem, de novo, umpresidente que representa o povo e a esperança de dias melhores”.
Então fica assim, os outros não representavam a vontade do povo, não foram escolhidos pelo povo e não simbolizavam a esperança dias melhores. De certo foram escolhidos através do voto, durante uma "crise de masoquismo coletiva". É muito maniqueísmo pro meu gosto! Ora, não gosto de Lula nem do seu governo, mas sei que foi alçado ao poder através da via democrática e por isso representa o povo sim. Fazer o que?
Enfim, que Barack Obama seja bem vindo e que consiga enfrentar os enormes desafios que tem pela frente. É mais um presidente a comandar os Estados Unidos.(*)
O santinho Obama veio do blog do Roberto Romano
BARACK OBAMA: UM NORTE PARA O NORTE
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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090122/not_imp311050,0.php
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BANCO CENTRAL: MENOS CENTRAL, MAIS REAL
Fernando Nakagawa
Em comunicado divulgado após a decisão, os diretores do BC afirmam que "o comitê inicia um processo de flexibilização da política monetária, realizando de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros".
Segundo o texto, o corte de 1 ponto não trará "prejuízo para o cumprimento da meta para a inflação". Na reunião, cinco diretores votaram pelo corte de um ponto e três optaram por uma decisão mais comedida, com redução de 0,75 ponto.
Na última vez em que o BC cortou o juro em 1 ponto, o contexto econômico era completamente diferente. De junho a dezembro de 2003, no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o juro caiu 10 pontos. A redução era respaldada pela melhora dos indicadores de confiança do investidor estrangeiro, que, meses antes, demonstrara grande desconfiança com o resultado das eleições de 2002.
Agora, a situação é oposta. Em meio aos efeitos da crise financeira mundial sobre a economia brasileira, o Banco Central tem sido alvo de inúmeras críticas de dentro do próprio governo e do mercado.
Para os críticos, o desaperto monetário deveria ter começado no fim de 2008, para tentar atenuar o impacto da crise. Até o presidente Lula tocou no assunto e, nos bastidores, passou a agir mais fortemente a favor da redução dos juros e dos spreads bancários.
No mercado, a expectativa de um corte maior da Selic ganhou força nos últimos dias com a divulgação de dados que surpreenderam analistas. A deflação do início do ano e a queda da atividade econômica levaram o mercado a refazer as contas e muitos passaram a apostar em um BC menos conservador na primeira reunião do ano.
Vale lembrar que em dezembro foi exatamente a falta de definição sobre a trajetória da inflação e da atividade econômica que fizeram o comitê optar pela manutenção da taxa. Na ata daquela reunião, no entanto, o BC já havia indicado que poderia reduzir os juros a partir de janeiro. O que não se podia prever, porém, era o tamanho do corte.
Na inflação, o que mais chamou a atenção nos últimos dias foi o Índice Geral de Preços ao Mercado 10 (IGP-10), que teve queda de 0,85% em janeiro. Na visão dos analistas, o indicador anulou qualquer preocupação com os preços e enterrou a possibilidade de que a alta do dólar - outro reflexo da crise - pudesse ser repassada aos preços. O possível repasse do dólar era um dos motivos do conservadorismo do BC.
Ao mesmo tempo, a atividade econômica dá sinais claros de que está patinando. Em novembro, as vendas no varejo caíram 0,7% na comparação com outubro, na segunda queda seguida do indicador. Mas o que causou a maior preocupação foram os números do emprego formal. Segundo o Ministério do Trabalho, 654 mil empregados perderam o emprego em dezembro, pior mês da história do indicador.
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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090122/not_imp310912,0.php
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
22 de janeiro de 2009
O Globo
Prisão será fechada em um ano e julgamentos ficarão suspensos por 120 dias
Mangabeira critica foco do Bolsa Família (págs. 1 e 3)
Medida ajuda estatal a obter recursos para o pré-sal em hora de escassez de crédito, informa Ancelmo Gois. (págs. 1, 16 e 17)
Pela 1ª vez em 13 anos, cai o déficit da Previdência (págs. 1 e 23)
Negócios & Cia
GM perde para Toyota posto de maior montadora do mundo (págs. 1 e 26)
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Folha de S. Paulo
De acordo com o texto, a redução em um ponto percentual não foi unânime, com 3 dos 8 diretores defendendo queda de 0,75% ponto. Demissões em vários setores aumentaram a pressão do setor privado e da União sobre o BC. O Copom volta a se reunir em março. A redução da Selic não deverá ser seguida de queda na mesma velocidade dos “spreads” (quanto os bancos cobram para repassar o dinheiro aos seus clientes). Sob a pressão do Planalto, Banco do Brasil e Caixa também cortaram juros de modalidades de crédito. (págs. 1 e B1)
Ciência
Setor que mais demitiu teve mais verba do BNDES
Dinheiro
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Celso Ming: O problema não são os juros básicos, é o spread, tem advertido o presidente do BC, Henrique Meirelles. Os juros básicos podem cair a níveis civilizados, mas, se o spread continuar como está, o problema continua sem solução. (págs. 1 e B2)
Governo Serra começa 2009 com cofre cheio
Gigante estrangeira acha petróleo no pré-sal
Obama suspende julgamentos de Guantánamo
Artigo: É preciso escrever uma história nova
Artigo: Discurso une EUA, mas não o mundo
Notas e informações: O norte do governo Obama
Volta à realidade
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Jornal do Brasil
Luiz Gonzaga Belluzzo: Os juros brasileiros estão fora do lugar há bastante tempo por culpa do BC. (págs. 1 e A20)
Sociedade aberta
Mais mortes por culpa do álcool
Rio ganha verba para área social
Falta psicólogo na PM fluminense
Sociedade aberta
Sociedade aberta
Ecologia: prêmio aos melhores
Choque de Ordem e gestão nas ruas
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Correio Braziliense
Crédito: Grandes bancos já anunciaram empréstimos com encargos menores para os clientes. As prestações passam a caber no orçamento das famílias.
Investimentos: Empresas que suspenderam a produção devem voltar a investir, garantindo os empregos existentes e contratando novos funcionários.
Consumo: Muita gente que adiou compras pode retomá-las, movimentando os estoques das lojas e estimulando as encomendas à indústria.
Trabalho: Se o consumo e a produção retomarem o fôlego, a tendência é de reversão da onda de desemprego que tomou conta do país. (págs. 1 e 14)
A ofensiva de Sarney
Niemeyer sai em defesa da nova praça
Paz no trânsito: Brasiliense aprova a lei seca e critica fiscalização
Foto: Olá, eu sou Obama
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Valor Econômico
Maria Inês Nassif: Genro não cometeu nenhuma heresia ao conceder a Battisti o status de refugiado político. (págs. 1 e A6)
Argentina quer energia do Brasil de novo
Medidas para o setor aéreo ficam no papel
"overbooking". Nenhuma delas se tornou realidade até agora.
Parte dos especialistas do setor analisa com desânimo essa lentidão. Outros vêem um sinal de aprendizado do ministro que teria divulgado algumas idéias sem o devido embasamento técnico e depois voltado atrás. Seja como for, suas declarações desde 2007 mostram que ele deixou pelo meio do caminho uma série de iniciativas imaginadas para colocar ordem no setor aéreo. (págs. 1 e Al2)
Idéias
Deflação no IGP-M
Justiça julgará demissões
Ganho de minoritários da Aracruz ainda pode mudar
Espera-se uma grande queda-de-braço no processo. Há descontentamento no mercado em relação às condições sugeridas para os minoritários da Aracruz - tanto que as ações das duas empresas foram as que mais caíram ontem na Bolsa paulista. As críticas advêm do fato de o preço da fatia controladora não ter sido reduzido de forma significativa mesmo após o prejuízo da Aracruz com derivativos. (págs. 1, D2 e D3)
Indústria e varejo têm estoque alto
Pesquisa da Abinee mostra que 48% das empresas do setor eletroeletrônico estão com estoque acima do planejado, entre produtos acabados e insumos. “Há muito tempo não tínhamos um número tão expressivo", diz Humberto Sarbato, presidente da entidade. Entre os produtos com maior estoque estão celulares, computadores e material elétrico. Essa situação deve perdurar, já que o ano começou com vendas fracas no varejo. (págs. 1 e A3)
Brasil pesquisa alga como combustível
Isolux entra em rodovias
Seca chega ao Mato Grosso
Obama inicia governo sob o signo da cautela
Em vez de fechar com uma canetada o campo de prisioneiros de Guantánamo logo no primeiro dia de trabalho, mandou suspender por 120 dias o julgamento de 20 acusados de terrorismo.
Também mandou congelar os salários de assessores que ganham mais de US$ 100 mil por ano e baixou normas para dar mais transparência aos atos do governo e administrar casos de conflito de interesses que surgirem em sua administração.
Sob pressão dos mercados e do Congresso para adotar novas medidas para escorar o combalido sistema bancário, Obama reuniu-se com sua equipe econômica. Mas assessores do presidente indicaram que provavelmente será preciso esperar algumas semanas para saber quais medidas serão implementadas.
Em sabatina no Senado, Tun Geithner, futuro secretário do Tesouro, disse que o governo vai agir de modo "dramático" para reavivar os mercados de crédito e fortalecer os bancos. (págs. 1 e A8)
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Gazeta Mercantil
Nelson Rocco: Sob pressão do Banco Central, os bancos têm elevado as provisões para devedores duvidosos. Em novembro, elas subiram 3,5%. (págs. 1 e A3)
Opinião
PAC completa dois anos
Pacote de estímulo à construção
Contra a crise, menos impostos
Benefícios
Anbid prevê emissões de até R$ 120 bi em 2009
A Anbid também prepara mudanças na classificação dos fundos de investimento, afirmou à Gazeta Mercantil o presidente da associação, Marcelo Giufrida. “Quando tudo estiver bem, queremos ressaltar o que pode dar errado e vice-versa”, resume. (págs. 1 e B3)
Isolux/Corsan vence leilão de rodovias na BA
O consórcio vencedor é composto pela empresa espanhola Isolux/Corsan, além das brasileiras Engevix e Encalso. De acordo com o governo, o investimento para as rodovias é de R$ 1,9 bilhão, em reparos no pavimento e acostamento, adequação da sinalização, recuperação emergencial de obras, entre outras.
Um dos trechos concedidos, a BR-116, entre a divisa de Minas e Feira de Santana, é considerado inadequado desde os anos 60. “A estrada foi projetada nos anos 50 para pequenos caminhões. Hoje é tomada por bitrens”, disse o presidente do Sindicargas da Bahia, Antonio Siqueira.(págs. 1 e C2)
Rio terá 100 mil novas moradias
Soluções brasileiras para árabes
Obama anuncia uma era de transparência e respeito à lei
Em seu primeiro dia de trabalho ele também pediu aos juízes responsáveis por julgamentos militares o adiamento por 120 dias dos processos, passo que deve levar ao fechamento definitivo da prisão de Guantánamo.
No Senado, o escolhido para a secretaria do Tesouro, Timothy Geithner, apresentou desculpas por antigos problemas fiscais e comprometeu-se a combater a recessão com “força” e “rapidez”, para devolver a confiança aos norte-americanos. Também no Senado foi anunciada a aprovação, por 94 votos a 2, de Hillary Clinton para o cargo de secretária de Estado. (págs. 1, A12, A13 e A14)
Opinião
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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