PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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quarta-feira, maio 07, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] " NADA QUE SE VE NÃO É..."














GOVERNO LULA/PAC [In:] A TURMA DA "CLAC"

‘Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dilma...’

Nesta terça-feira (6), Lula montou o seu pa©lanque em Manaus. Terra do algoz Arthur Virgílio (PSDB-AM), um dos generais da tropa que fulminou a CPMF no Senado. Como de hábito, o pseudo-ato administrativo converteu-se em evento de campanha.

Numa praça em que amealhara 87% dos votos válidos na eleição presidencial de 2006, o presidente tirou casquinha dos opositores. Mencionou o imposto do cheque. Queixou-se da subtração de R$ 40 bilhões do orçamento. Lembrou que R$ 25 bilhões iriam para a Saúde.

E deu de ombros: “Não tem problema. Vai fazer falta os R$ 40 bilhões. Mas nós vamos arrumar mais, vamos arrumar. Pode demorar um pouco mais, um pouco menos. Mas nós vamos arrumar dinheiro.”

A ministra Dilma Rousseff, como sói, dividia a vitrine de Manaus com o chefe. A certa altura, Lula a enalteceu: "Quando eu chamei essa mulher de mãe do PAC, teve gente que não gostou. Ela é a responsável pelo sucesso do PAC. É ela que controla, que fiscaliza e que cobra."

Em seguida, o presidente vergastou a tese do terceiro mandato. “A alternância de poder é importante. Toda vez que um dirigente político se acha imprescindível e insubstituível começa tá começando a nascer um pequeno ditardorzinho dentro dele.”

Na seqüência, imprecou: “O que eles tem que saber, alto e bom som, e podem até ficar mais com raiva de mim, é que nós vamos fazer o próximo presidente da república neste país. Eles podem ficar certos de que nós vamos fazer...”.

E a turba: “Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dilma...”

No finalzinho do discurso, Lula reconheceu: “Esses atos estão ficando complicados para a presença do presidente, porque esses atos a gente não pode transformar eles num ato de campanha.”

Ele prosseguiu: “É um ato oficial, é um ato institucional. Aqui é o lançamento e a assinatura de contratos do governo federal. Vocês viram que eu, por cuidado, não citei nomes. Vocês é que, de enxeridos, gritaram nomes aí. Eu não citei nomes.”

E a multidão, em uníssono: “Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dil...”

Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 0705.

SENADO/DILMA ROUSSEFF: UM DOCE DOSSIÊ

Tática é que Dilma Rousseff tire o foco do dossiê

BRASÍLIA - O governo aposta no depoimento desta quarta-feira, 7, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Comissão de Infra-Estrutura do Senado para esvaziar a crise do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Por estar convencida de que o assunto está "quase encerrado", a base aliada tem uma estratégia bem definida: quer cansar a oposição com explicações detalhadas sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A pedido da tropa de choque governista, a ministra fará uma exposição sobre o PAC recheada de recursos gráficos. Serão quase duas horas de apresentação sobre o plano. A oposição, porém, promete insistir nas perguntas para que ela explique a produção de um dossiê na Casa Civil com despesas sigilosas de Fernando Henrique, da ex-primeira-dama Ruth Cardoso e de ministros do governo tucano.

"Esse assunto (dossiê FHC) está quase encerrado. Se a ministra mantiver seu equilíbrio e se sair bem, a discussão sobre supostos dossiês fica sepultada de vez", avaliou o senador Renato Casagrande (PSB-ES), vice-líder do bloco governista no Senado. "Essa é a chance para o governo virar a página e sair dessa agenda negativa." Blindagens governistas à parte, Dilma já avisou aos aliados que vai responder a todas as perguntas , mesmo as que provoquem desconforto por tratarem da produção do dossiê. A ministra dirá que a Polícia Federal e a própria Casa Civil têm investigações em andamento sobre o vazamento das informações.

A idéia é abrir a audiência com uma longa e detalhada exposição sobre todos os pontos do PAC e seu desenvolvimento desde o lançamento. "Esses números do PAC são muito importantes. Não podemos deixar a oposição no ar", afirmou, em tom irônico, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).


Depois, Dilma passará a responder às perguntas. E terá o apoio da tropa de choque governista. "Se houver abuso, tratamento desrespeitoso, ofensa pessoal ou ironia vamos reagir", avisou a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti. "A sessão vai ser uma espécie de rodízio. Nós do governo faremos perguntas longas sobre o PAC e a ministra falará à vontade sobre o assunto. Em seguida, alguém da oposição perguntará sobre o dossiê e, logo depois, voltaremos com mais perguntas sobre o PAC", explicou Casagrande.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

JORNAL DO BRASIL

- Ao contrário da Standard & Poor's (S&P), a agência Moody's, de classificação de risco, negou ao Brasil a promoção ao grau de investimento, que indica se o país é seguro para receber aplicações financeiras. Um dos motivos é o gasto público brasileiro. O Ministério da Fazenda negou que haja preocupação com uma enxurrada de dólares, depois da nota da S&P. (pág. 1 e Economia, pág. A17)

http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm

BRASIL/GRAU DE INVESTIMENTO: BOM SENSO & 'CALDO DE GALINHA'

'Financial Times': grau de investimento não é certificado de desenvolvimento

Em meio à euforia dos investidores, "todos precisam manter um sentido de perspectiva" sobre a elevação da nota da dívida brasileira ao grau de investimento pela agência Standard & Poor's, segundo afirma editorial do diário britânico Financial Times.

"Afinal de contas, as agências de classificação de risco, como a Standard & Poor's, simplesmente avaliam a capacidade dos devedores de pagarem suas dívidas. Um grau de investimento torna a dívida do País mais atraente para grandes fundos de pensão e seguradoras. Não é um certificado de desenvolvimento", observa o jornal.

Apesar disso, o jornal comenta que "a conquista do Brasil é notável". "Seis anos atrás o país era amplamente visto como à beira da falência. A dívida interna, denominada em moeda local, ainda é alta. Mas a S&P acredita que isso é mais do que compensado por uma queda acentuada no endividamento externo e na administração firme da economia, baseada no desenvolvimento de instituições mais confiáveis", diz o editorial.

O Financial Times sugere que a elevação da nota do Brasil indica uma tendência mais ampla entre os países emergentes devedores e comenta que na última década a S&P elevou a nota de 14 governos de países emergentes para grau de investimento.

"O Brasil agora tem um status semelhante ao de Índia, Rússia e China, as três outras economias emergentes gigantes (os chamados Brics), cujo crescimento está transformando a economia mundial", diz o editorial.

Complacência
O jornal adverte que não há espaço para complacência na expansão do clube do grau de investimento. "A classificação BBB- conferida ao Brasil (assim como à Índia) é a mais baixa do grau de investimento. O critério de classificação da agência sugere que os credores deste tipo de dívida ainda podem ser atingidos por uma mudança nas circunstâncias externas, tais como uma recessão americana mais profunda do que a esperada ou uma queda acentuada nos preços das commodities", observa o editorial.

O jornal comenta ainda que "além disso, as avaliações mudam" e relata que vários países já foram elevados ao grau de investimento e depois perderam a classificação - no caso mais recente, o Uruguai, em 2002.

"Acima de tudo, finanças sólidas são uma condição necessária, mas não suficiente, para um desenvolvimento econômico mais amplo. Países emergentes como a China e o Chile estão muito mais bem avaliados do que o Brasil, mas mesmo eles ainda precisam alcançar para seus cidadãos o nível de vida considerado como norma no mundo desenvolvido", diz o editorial.

O Financial Times afirma que o Brasil tem o direito de se dizer "um país sério", como afirmou na semana passada o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas adverte que "isso não poderia ser visto como uma desculpa para complacência política".

"Assim como outros Brics, o Brasil ainda tem muito trabalho duro a fazer se quiser entrar para o grupo de países do primeiro mundo", conclui o jornal.

"Continuidade"
A elevação da nota da dívida brasileira também é tema de um editorial publicado nesta quarta-feira pelo diário argentino La Nación, para quem ela representa "o triunfo da continuidade de políticas de Estado ao longo de sucessivos governos".

Para o jornal, a contrapartida do caso brasileiro é a Argentina, "que se reflete em retrocessos relativos e na gravidade crítica com a qual se julga no cenário mundial".

"Enquanto o País de Lula adquiriu o tão apreciado grau de investimento, a qualificação de nossa dívida soberana sofreu um revés: agências internacionais de classificação de risco sinalizaram com uma tendência negativa, e se o Estado argentino decidisse hoje buscar financiamento, teria que aceitar taxas de juros bastante elevadas", observa o editorial.

Para o diário argentino, "o Brasil brinda a manifestação mais eloqüente de que a linha divisória entre esquerda e direita é uma questão do passado e que hoje os países devem resolver entre estar a favor do progresso, racional e solidário, ou ficar presos nas redes do populismo irracional".

"Lula exibe a virtude dos estadistas capazes de superar velhos preconceitos e pode dizer, com razão, que o Brasil 'passou a ser considerado um país sério'", diz o jornal.

BBC Brasil, 0705.

INFLAÇÃO [In:] "EU VOLTEI ... TUDO ESTAVA IGUAL COMO ERA ANTES" *

Inflação pelo IGP-DI acelera em abril e vai de 0,70% para 1,12%

SÃO PAULO - O IGP-DI de abril subiu 1,12%, segundo informou nesta quarta-feira, 7, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em março, o índice subiu 0,70%. A taxa ficou bem acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,67% e 0,98%, e foi superior à mediana das expectativas (0,80%).

Entenda os principais índices de inflação

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI de abril, o IPA-DI subiu 1,30%, ante aumento de 0,80% em março. Por sua vez, o IPC-DI teve elevação de 0,72% em abril, ante alta de 0,45% em março. Já o INCC-DI subiu 0,87% em abril, em comparação com a alta de 0,66% em março.

Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União. Até abril, o IGP-DI acumula elevações de 3,22% no ano e de 10,24% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-DI de abril foi do dia 1º a 30 do mês passado.

Alessandra Saraiva, da Agência Estado. 0705.
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(*) O PORTÃO [Roberto Carlos].

CASO "DOROTY": 'TRÊS-OITÃO' É A LEI!

Júri absolve acusado por morte de Dorothy Stang; irmão diz estar "chocado"

O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi absolvido ontem da acusação de ser o mandante do assassinato, em fevereiro de 2005, da freira norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang. Por cinco votos a dois, o Tribunal do Júri de Belém considerou que ele não é culpado do crime de homicídio doloso duplamente qualificado.

Irmão da missionária Dorothy Stang, David Stang, 70, afirmou que está "chocado" com o resultado do julgamento. "Os argumentos do promotor foram excelentes, até mesmo melhores do que no último julgamento. Por isso tínhamos grande esperança e expectativa. Estou profundamente chocado", disse, por telefone.

"Como podemos, em um ano, sair de um placar pela condenação para exatamente o contrário, ele ser libertado? Por favor, me diga", completou.

David vive em Palm Lake (EUA) e chegou ao Brasil no último dia 30. "Sou uma pessoa racional. Como isso pode acontecer? É como se os que foram assassinados continuassem sofrendo", afirmou.

José Batista Afonso, advogado da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e integrante da coordenação nacional do braço agrário da Igreja Católica, afirmou que o resultado comprova as denúncias de impunidade no Estado.

"De mais de 800 assassinatos cometidos no campo no Pará nos últimos 35 anos, não há mais nenhum mandante cumprindo pena atrás das grades", afirmou o advogado.

Julgamento

Bida, que estava preso desde março de 2005, foi libertado por volta das 20h de ontem. O Ministério Público vai recorrer da decisão.

O pistoleiro Rayfran das Neves, o Fogoió, que havia confessado ter atirado em Dorothy, também foi julgado ontem. Ele foi considerado culpado e sentenciado a 28 anos de prisão em regime fechado.

Foi o segundo júri de Bida no caso. O primeiro havia ocorrido em maio de 2007. Daquela vez, ele havia sido condenado a 30 anos de prisão.

Neves foi submetido ontem ao seu terceiro júri. No primeiro, em dezembro de 2005, foi condenado a 27 anos de prisão. Teve direito a novo julgamento, em outubro do ano passado, no qual a condenação foi mantida --e que foi anulado por irregularidades.

"Estou muito desapontado, mas respeito o Estado brasileiro e a opinião [do júri]", afirmou David Stang, irmão de Dorothy, que veio dos EUA.

Folha Online, 0705.Com Agência Folha, em Belém .