A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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terça-feira, outubro 29, 2013
A CIGANA LEU O MEU DESTINO ... (João Sérgio/Simone)
Análise: Ciganos são primitivos ou apenas pobres?
DO "NEW YORK TIMES"
ESTADO DE DIREITO
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PT E O FOGO AMIGO
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SERRA: A FÉ E A SEMENTE DE MOSTARDA
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AÉCIO: DE MINAS PARA O BRASIL
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MARINA, VOCÊ SE PINTOU!
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DEMOCRATISMO
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Afronta ao Estado
Os golpes desferidos pelos "black blocs" contra um coronel da Polícia Militar, na noite da última sexta-feira (26/10) em São Paulo, atingiram não apenas a pessoa do oficial, mas o próprio Estado. É este que, ante a hesitação de seus agentes, está a mercê desses criminosos fascistoides, que estão cada vez mais à vontade para cometer seus crimes e atentar contra a ordem.
O coronel Reynaldo Simões Rossi foi espancado por cerca de dez mascarados, durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) no Parque Dom Pedro II, centro da capital. Chefe do Gomando de Policiamento da Área Metropolitana, Rossi foi cercado pelos baderneiros no momento em que parte dos manifestantes começava a depredar um terminal de ônibus, seguindo o roteiro de vandalismo já bastante conhecido na cidade.
Após levar socos e pontapés até ser derrubado, Rossi tentou se levantar, mas então foi atingido na cabeça por uma placa de ferro. Roubaram-lhe a arma e um rádio. Com as duas escápulas fraturadas e ferimentos nas pernas, no abdome e na cabeça, o coronel foi socorrido por um policial à paisana. Ao ser levado para o hospital, Rossi ainda teve tempo de pedir a seus comandados que não exagerassem na reação: "Segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça".
Foi um apelo de alguém consciente de que o monopólio da força legítima, que está nas mãos do Estado, não pode ser usado sem limites.
Mesmo em meio a uma situação de clara covardia desses criminosos que estão todos os dias a aterrorizar a cidade, é preciso agir dentro da lei. Mas é preciso agir, sob pena de cristalizar uma imagem de impotência, que só encoraja mais violência.
Os ataques contra policiais cometidos por esses bandidos infiltrados em manifestações têm sido sistemáticos. Segundo o coronel Rossi, nada menos que 70 PMs já foram feridos durante protestos neste ano.
O caso mais dramático até agora havia sido o do PM Wanderlei Paulo Vignoli, que quase foi linchado ao tentar impedir que um manifestante pichasse a parede do Tribunal de Justiça, na Praça da Sé, durante um dos protestos de junho. Ouviu gritos de "lincha, mata". Ele só escapou porque apontou a arma para os agressores, mas a imagem desse policial acuado e de rosto ensanguentado mostrou que a violência de alguns manifestantes extrapolava o mero vandalismo. O espancamento do coronel Rossi só reafirmou a índole criminosa dessa militância mascarada, para a qual a violência é um fim em si mesma.
Os manifestantes que permitem a infiltração desses vândalos em seus protestos e que não os repudiam são cúmplices de seus atos. Em nota, o MPL condenou a agressão a Rossi, mas praticamente a justificou, ao citar abusos cometidos por policiais contra manifestantes em
outras ocasiões.
O vale-tudo ficou ainda mais claro quando o MPL aplaudiu a destruição causada no terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II - foram depredados dez ônibus e várias catracas, além de orelhões e caixas eletrônicos. "Entramos no maior terminal de ônibus da América Latina para realizar na prática a tarifa zero", orgulhou-se o MPL. "A revolta que destruiu as catracas nessa sexta-feira foi acesa pela violência cotidiana do transporte coletivo. E continuaremos lutando pela destruição de todas as catracas."
Essas palavras mostram que o movimento deixou de ser pacífico, como pretendia no início das manifestações. A ameaça de violência é agora clara e permanente. O desafio a tudo o que se interpõe no caminho dos vândalos - sejam catracas, sejam policiais - denuncia o falso caráter moderado dos líderes desse movimento.
Os cidadãos de bem, aqueles que confiam no Estado e em suas instituições, estão a exigir que os responsáveis pela manutenção da ordem pública não mais se intimidem ante um punhado de delinquentes travestidos de "ativistas". E aqueles que saem às ruas para exercer seu legítimo direito de protestar devem imediata e indubitavelmente se dissociar dos criminosos, sob o risco de com eles se confundirem. Como disse o coronel ferido, "o silêncio dos bons é muito pior do que o ruído dos maus".
![]() adicionada no sistema em: 29/10/2013 02:35 |
ARGENTINA: NÃO CHORES, CRISTINA
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Kirchnerismo obtém apenas 32% dos votos e vê oposição crescer para 2015
Revés. Apesar de favorecido por circunstâncias eleitorais - maioria das vagas no Congresso,que estava em disputa no domingo já era de opositores movimento liderado pela presidente argentina, Cristina Kirchner, viu rivais conquistarem 68% das preferências.
Ariel Palacios
Correspondente / Buenos Aires
O governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, obteve no domingo apenas 32% dos votos na eleição que renovou metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado. A oposição somou 68% dos votos nacionais, saltando na frente do kirchnerismo para a corrida presidencial de 2015.
As urnas mostraram uma nova cartografia eleitoral, de rejeição ao kirchnerismo em lugares que até agora eram seus leais redutos. Foi o caso dos municípios de classe baixa e média da Grande Buenos Aires, onde a Frente Renovadora, sublegenda peronista anti-Kirchner comandada por Sergio Massa, venceu em 20 cidades onde o governo triunfou nas eleições presidenciais de 2001.
A Casa Rosada, representada por outra sublegenda do peronismo, a Frente Pela Vitória (FPV), conquistou desta vez apenas quatro municípios na Grande Buenos Aires. A manutenção da bancada nas duas Casas - ainda que com a ajuda de partidos aliados - permitiu que o governo minimizasse seu decepcionante desempenho nas urnas. A oposição, porém, festejou o resultado.
"O autoritarismo de Cristina Kirchner terminou. A etapa de prepotência acabou e começamos uma nova fase na Argentina", afirmou ontem Elisa Carrió, líder da coalizão de centro-esquerda Unen, reeleita deputada.
A bancada governista no Congresso, de acordo com a maior parte dos analistas, é instável. Embora some as mesmas 132 cadeiras da atual legislatura na Câmara, muitos deputados da base aliada podem abandonar o governo. De forma gradual, a administração de Cristina vem sofrendo desde o começo do ano com o êxodo de políticos aliados. Os peronistas costumam se referir ao fenômeno com um eufemismo: "reacomodação".
Corrida. Há um mês, quando o governo precisou aprovar o orçamento nacional, somente conseguiu obter 127 votos e teve de recorrer a membros da oposição para obter a votação necessária. Os líderes de diversos partidos da oposição indicavam ontem que a corrida presidencial de 2015 havia começado.
Sem perder tempo, durante a madrugada, o prefeito de Buenos Aires, Maurício Macri, líder do partido Proposta Republicana (PRO), de centro-direita, anunciou sua candidatura presidencial para 2015.
Nova estrela da oposição, Sergio Massa fez discurso com tom de candidato e afirmou que pretende ir além dos limites de Buenos Aires nos próximos meses. No entanto, afirmou que "falar em 2015 agora é falta de respeito".
O kirchnerismo está em crise, já que Cristina não poderá ser reeleita presidente em 2015 e não tem um sucessor claro, embora o governador Daniel Scioli desponte como eventual candidato do governo.
Apesar de a política ser assunto cotidiano no país, 29,6% dos argentinos não votaram, anularam ou votaram em branco. O voto na Argentina é obrigatório. A média de eleitores ausentes, nos anos 80 e 90, foi de 16%. No entanto, a abstenção cresceu após a crise de 2001 e 2002.
Do total de 30,6 milhões de eleitores habilitados, o kirchnerismo recebeu os votos de 7,5 milhões de pessoas. Os eleitores ausentes foram 8 milhões.
A Província de Santa Cruz, terra do ex-presidente Néstor Kirchner, foi o cenário de uma derrota inédita para o governo. O kirchnerismo obteve 24,7% dos votos, sendo superado pela União Cívica Radical, que obteve 42,1%. Santa Cruz é o feudo político do casal Kirchner desde 1991, quando Néstor foi eleito governador.
Nos últimos 22 anos, o kirchnerismo controla a Justiça e os meios de comunicação locais. Uma sobrinha de Cristina, Natalia Mercado, é a procuradora federal local. Ela tem engavetado os processos sobre as acusações de corrupção contra a família.
Para entender
Distorção eleitoral
Quase todas as vagas parlamentares (metade da Câmara e um terço do Senado) em disputa no domingo já eram da oposição. O governo deve manter, com a ajuda de aliados, a majoria por margem apertada nas duas Casas. A oposição venceu em distritos mais populosos, como a Grande Buenos Aires, o que reforça a distorção entre a votação global e a distribuição das cadeiras.
![]() adicionada no sistema em: 29/10/2013 02:40
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