PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, outubro 20, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''FAÇAM SUAS APOSTAS!''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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CHINA/BRASIL [In:] ... NA MESMA ''MOEDA''

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'Vai na direção correta', diz Mantega sobre decisão chinesa


Autor(es): Adriana Fernandes
O Estado de S. Paulo - 20/10/2010


Um dia depois de o governo brasileiro tomar medidas mais duras para conter a valorização do real ante o dólar, a decisão da China de elevar a taxa de juros pela primeira vez desde 2007 deve ajudar a economia do Brasil. A avaliação foi feita ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que elogiou a ação do governo chinês. Para o ministro, os chineses estão "colaborando".

"Ajuda sim. Pode valorizar um pouco a moeda deles. É bom. Vai na direção correta", afirmou o ministro, que ontem passou o dia acompanhando os desdobramentos no mercado financeiro das novas medidas cambiais. Mantega cancelou a viagem que faria ontem à Coreia do Sul para a reunião preparatória do encontro de presidentes dos países do G-20 (grupo das maiores economias do mundo), que será realizado em novembro em Seul.

Mantega decidiu ficar no Brasil para acompanhar de perto o impacto das medidas. Segundo assessores, não estão descartadas novas medidas, se os recentes aumentos do IOF não surtirem o efeito necessário. O ministro tem na mesa uma lista de medidas que já vêm sendo estudadas pela área técnica e poderão se acionadas rapidamente. A orientação, por enquanto, é aguardar os movimentos do mercado para verificar se haverá uma acomodação da especulação com a taxa de câmbio.

CHINA [In:] BOLSA DE VALORES

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Susto chinês nos mercados

Susto chinês nos mercados


Autor(es): Bruno Villas Bôas RIO, PEQUIM e NOVA YORK
O Globo - 20/10/2010

BC da China eleva juros pela primeira vez em três anos. Bolsas caem e dólar sobe no mundo.


O Banco Central chinês surpreendeu ontem os mercados ao anunciar o primeiro aumento da taxa básica de juros desde 2007, num esforço do governo para esfriar a superaquecida economia e conter o risco inflacionário. A decisão derrubou as ações nas principais bolsas do mundo e os preços de commodities (matérias-primas), como o petróleo. Em sentido inverso, o dólar americano se valorizou no mundo. No Brasil, a moeda subiu 1,26% no câmbio comercial e fechou a R$ 1,687. Foi a maior alta percentual desde 29 de junho deste ano (1,57%), quando incertezas sobre a China também pesaram nas moedas mundiais. O movimento foi reforçado, em menor escala, pelo aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre investimentos estrangeiros em renda fixa de 4% para 6%, que entrou em vigor ontem.

O dólar americano valorizou-se ontem também frente ao euro (1,50%), a libra (1,58%), ao dólar canadense (1,61%) e ao dólar australiano (2,09%), entre outras moedas.

Em seu comunicado, o Banco Central da China anunciou o aumento dos juros em 0,25 ponto percentual. A taxa de depósitos subiu para 2,25%, e a taxa básica de empréstimo, para 5,56%.

— A alta da taxa de juro ficou fora completamente das expectativas do mercado — afirma Zhu Jiangfang, economistachefe da CITIC Securities, em Pequim. — O aumento recente da inflação deixou o juro real em território negativo. E eu acho que essa é a razão pela qual o Banco Central precisa elevar os juros de forma tão precipitada.

Para Mantega, alta ajuda no câmbio

A inflação anual ao consumidor chinês foi de 3,5% em agosto, e economistas esperam um aumento para 3,6% em setembro. Mesmo assim, a alta dos juros surpreendeu porque vários líderes haviam expressado confiança sobre o controle da inflação, dizendo que juros mais altos poderiam atrair capital especulativo do exterior.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, elogiou a decisão do BC chinês, afirmando que ela vai contribuir para a alta do dólar em todo o mundo. Indagado se a medida ajudaria a aliviar a guerra cambial, fruto de disputa internacional, o ministro disse que sim: — Ajuda sim. Pode valorizar um pouco a moeda deles. Vai na direção certa. Eles estão colaborando.

— Eles fizeram isso agora porque os dados do PIB (Produto Interno Bruto, conjunto de bens e serviços produzidos no país) e da inflação serão muito fortes para eles— diz Dariusz Kowalczyk, economista sênior do Credit Agricole CIB em Hong Kong.

O desempenho do PIB no terceiro trimestre deste ano e uma série de dados macroeconômicos de setembro serão divulgados amanhã pela China.

Economistas consultados pela Reuters preveem que o crescimento chinês tenha desacelerado para 9,5% na comparação anual, menos que a expansão de 10,3% do segundo trimestre.

Jorge Knauer, diretor de Tesouraria do Banco Prosper, afirma que a maior parcela da alta do dólar ontem teve origem no aumento de juros na China.

— A alta dos juros na China derrubou commodities, como metálicas e petróleo. O mundo percebe uma grande economia desacelerando e corre para o dólar, porto-seguro dos investidores — diz Knauer.

Para João Medeiros, diretor da Pioneer Corretora, o aumento da alíquota de IOF no Brasil e dos juros na China não alteram, porém, a trajetória de valorização do real frente ao dólar.

— O efeito da China apenas mostrou o ambiente externo está definindo os rumos da moeda. O IOF apenas permitiu que a alta fosse um pouco intensificada, mas a China pesou mais — afirma Medeiros.

A decisão da China influenciou também a Bolsa de São Paulo. Seu principal índice, o Ibovespa, recuou 2,61%, aos 69.863 pontos. Essa foi a maior queda desde 29 de junho (3,50%). As ações de commodities sofreram, como a queda das preferenciais (PN) da Petrobras (4,24%) e da Vale (2,08%).

Em Wall Street, o Dow Jones recuou 1,48% e o Nasdaq, 1,76%. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 0,67% e a de Paris, 0,71%. Na Ásia, Tóquio, Xangai e Hong Kong fecharam em alta, puxadas pelos resultados positivos de empresas, sobretudo o Citigroup.

MERCADO ACIONÁRIO [In;] ''ACIONAR'' A QUEM ?

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Faça o que eu digo, mas...

Faça o que eu digo, mas...


Autor(es): Rosana Hessel
Correio Braziliense - 20/10/2010

Faça o que eu digo, mas...

AÇÕES DA PETROBRAS

Quando as orientações dos grandes bancos levam o mercado a uma direção, corretoras vão para a outra e ditam o preço. Pequeno investidor vira refém

O mercado de ações, definitivamente, não é para amadores. Quem se arrisca na bolsa sem ter o conhecimento de como é seu funcionamento acaba perdendo dinheiro no curto ou no curtíssimo prazo, seja em uma oferta inicial de ações (IPO) ou mesmo em uma capitalização como a da Petrobras, que ocorreu recentemente. Nesse tipo de transação, aliás, os mais bem informados fazem a festa, pois saem na frente e ditam o comportamento do mercado enquanto os peixes pequenos amargam o prejuízo. Um bom exemplo ocorreu na megaoperação da estatal. Algumas das instituições contratadas para vender os papéis, recebendo comissões para isso, recomendaram a compra a seus clientes. Mas logo depois do encerramento da oferta, emitiram relatórios rebaixando o desempenho das ações, o que levou as cotações a caírem abaixo do valor da oferta.

Foi justamente o que fizeram duas corretoras de grande porte ligadas aos bancos Credit Suisse e Morgan Stanley e que chamou a atenção dos operadores. No feriado do último dia 12, o banco suíço Credit Suisse soltou um documento de seus economistas praticamente recomendando a venda das ações da estatal. A classificação das ações da Petrobras feita pelo último relatório do banco suíço foi neutra, mas a instituição reduziu o preço-alvo, ou seja, o valor esperado para o papel alcançar na Bolsa de Nova York em outubro de 2011, que baixou de US$ 65 para US$ 43. O mais curioso foi o comportamento da corretora suíça, que chegou a comprar quase o dobro do volume de ações da Petrobras que adquiriu nos dias anteriores, chegando até a liderar o ranking de negociações preferenciais (sem direto a voto) na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa).

Comportamento semelhante ocorreu com o Morgan Stanley, que divulgou no início do mês um relatório recomendando a compra das ações da estatal, mas também indicando queda no preço-alvo, que passou de US$ 65 para US$ 45. A corretora do banco, entretanto, foi na contramão e saiu vendendo. Na última segunda-feira, por exemplo, figurou entre os cinco maiores vendedores das ações da Petrobras.

Diante desse quadro, considerado atípico pelos operadores de pequeno e médio porte, percebe-se que nem sempre aquilo que os analistas dos bancos recomendam é o que as corretoras das mesmas instituições executam. Logo, o pequeno investidor deve tomar cuidado e não sair vendendo seus papéis sempre que sai um relatório de banco recomendando venda ou vice-versa.

Mas a lista de quem são os investidores das corretoras é praticamente sigilo de Estado, sendo aberta apenas para a Bolsa e para o órgão regulador, no caso de alguma investigação. Entretanto, fontes do mercado informam que, como todo grande banco tem corretora na bolsa, a maior carteira geralmente é composta pelos fundos de investimentos dos próprios bancos a que elas pertencem. Um ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o xerife do mercado acionário brasileiro, concorda com essa afirmação do mercado e analisa como frequente o comportamento das corretoras de nem sempre acompanhar o que mandam os relatórios dos bancos. As críticas maiores são contra a CVM e à falta de fiscalização do órgão.

Procurada pelo Correio, a Assessoria de Imprensa da autarquia limitou-se a informar que "todo e qualquer procedimento que envolva a participação de analistas de um modo geral é acompanhado pela Superintendência de Relações com Investidores Institucionais da CVM. O objetivo é verificar se a conduta desses profissionais infringe a Instrução CVM n.º 483/2010, que dispõe sobre a atividade de analista de valores mobiliários".

Comportamento atípico
Na véspera da divulgação do relatório do Credit Suisse sobre a Petrobras, a corretora do banco ficou em sétimo lugar entre os maiores compradores das ações preferenciais (sem direito a voto) da estatal. Já em vendas ficou em quinto lugar. Um dia após a divulgação da nota ao mercado, ela foi a terceira maior compradora, com volume de
2,4 milhões de ações, e vendeu 2,8 milhões, liderando o ranking de vendas, mas apresentando um volume equilibrado na operação.

No dia seguinte, liderou o ranking de compras, com praticamente o dobro da véspera e dos dias anteriores à negociação, com 4,6 milhões de ações, e vendeu apenas 1,9 milhão. Ontem, ficou em terceiro lugar entre os compradores, com 1,9 milhão de ações, e em primeiro entre os vendedores, com 2,9 milhões.

Já a corretora CS Hedging-Griffo, que também pertence ao banco suíço, figurou entre os maiores compradores e vendedores antes e depois do relatório. As assessorias de imprensa do Morgan Stanley e do Credit Suisse informaram que não há ligação entre a instituição bancária e a corretora e que esse tipo de comportamento posterior aos relatórios é normal.

Papéis despencam
» As ações da Petrobras voltaram a despencar ontem, tanto na Bolsa de Valores de São Paulo quanto na Bolsa de Nova York, depois do anúncio do governo de que iniciará antes do segundo turno das eleições a exploração comercial do petróleo da camada pré-sal. No Brasil, as ordinárias (com direito a voto) caíram 3,66%, fechando a R$ 27,65 e as preferenciais (sem direito) declinaram 4,24%, para R$ 25,28. No acumulado do ano, a desvalorização ultrapassa 32%. Em Nova York, os papéis recuaram 4,28%, para US$ 30,62. O anúncio foi visto pelos analistas como um aumento do risco político, comprometendo mais ainda os ganhos dos acionistas minoritários. Na capitalização, o governo ampliou a participação e arrecadou pouco mais de R$ 40 bilhões, um terço do valor anunciado (R$ 120,2 bilhões), pois o maior volume (quase R$ 80 bilhões) foi negociado pelo Estado com barris do pré-sal ainda não explorados. A expectativa é que as ações caiam mais, podendo chegar a R$ 22.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

20 de outubro de 2010

O Globo

Manchete: Eleições 2010: Lula não cumpriu principal promessa para a Cultura
Compromisso era dar 1% do Orçamento, mas verba é de apenas 0,23%

O presidente Lula vai terminar o governo sem realizar sua principal promessa para a área da Cultura. Em 2003, ele garantiu aos artistas que terminaria o governo destinando no mínimo 1% do Orçamento Geral da União ao Ministério da Cultura, mas a realidade da proposta enviada ao Congresso para o ano que vem é bem diferente: estão previstos recursos de R$ 1,65 bilhão, 0,16% do total. Este ano, a Cultura recebeu R$ 2,23 bilhões - 0,23% dos R$ 947,8 bilhões do Orçamento. Só teve mais recursos que as pastas de Pesca, Esporte, Indústria e Comércio e Relações Exteriores. A candidata petista, Dilma Rousseff, fez campanha em Goiás. O tucano José Serra encontrou-se com Fernando Gabeira no Rio e disse que fez parceria com setores do PV. (Págs. 1 e 3)

Padilha não assinou manifesto pró-Dilma

Diretor de "Tropa de elite 2", José Padilha negou estar apoiando Dilma Rousseff - embora tenha sido incluído no manifesto de artistas a favor dela. Em nota, o cineasta disse que "a falta de crítica e de compromisso com a verdade" marca os dois candidatos. O sociólogo Emir Sader, que redigiu o manifesto, disse ter sido informado do apoio de Padilha. A CUT admitiu o erro. (Págs. 1, 3 e Merval Pereira)

AGU pede e STM atrasa decisão sobre Dilma

A pedido da Advocacia Geral da União, o Superior Tribunal Militar suspendeu o julgamento do pedido de acesso ao processo da ditadura contra Dilma Rousseff. A decisão pode ficar para o dia 28. (Págs. 1 e 18)

Serra: promessas cabem no Orçamento

Cobrado no "JN" por fazer promessas que elevam gastos - como mínimo de R$ 600 e 13º para o Bolsa Família -, José Serra disse que as medidas custariam apenas 1% do Orçamento da União. (Págs. 1 e 17)

Tesoureiro do PT é denunciado à Justiça

O Ministério Público de São Paulo denunciou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no caso Bancoop. (Págs. 1 e 15)

Foto legenda: Depois do Chico, o Íris: Dilma faz campanha ao lado do candidato a governador de Goiás pelo PMDB. (Pág. 1)

Foto legenda: Depois do Gabeira, o Gabeira de novo: no Rio, Serra em campanha com o deputado pelo segundo dia consecutivo. (Pág. 1)

Fila do CTI no Rio já tem 138 pacientes

O Estado do Rio tem hoje uma fila de 138 pessoas aguardando vaga em algum Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Segundo uma fonte da Secretaria de Saúde, sete morrem por dia à espera desse serviço. Cabral anunciou a criação, ano que vem, de mais 213 vagas em CTIs, num investimento total de R$ 274 milhões, que serão aplicados para ampliar três hospitais e construir outro. (Págs. 1 e 20)

Regras mais duras sobre antibióticos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária está elaborando normas mais rígidas para venda de antibióticos. A ideia é exigir sempre receita para comercialização desses medicamentos nas farmácias. (Págs. 1 e 19)

União Europeia diz que iogurtes não melhoram saúde (Págs. 1 e 32)

China eleva os juros, Bolsa cai e dólar sobe
Para conter a inflação, a China surpreendeu os mercados e subiu os juros, na primeira alta desde 2007. Com isso, as bolsas caíram: 1,5% em NY e 2,61% em SP. O dólar subiu 1,26%, para R$ 1,687. (Págs. 1, 27 e 28)

Reino Unido corta gastos na Defesa

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou cortes nas Forças Armadas que inviabilizarão a presença militar do país em futuros conflitos. Cerca de 42 mil serão demitidos até 2015. (Págs. 1 e 34)

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Folha de S. Paulo

Manchete: PF liga quebra de sigilo fiscal de tucano à pré-campanha de Dilma
Escândalo da receita: Despachante diz que intermediou compra para jornalista que atuou na equipe de inteligência

Investigação da Polícia Federal fez conexão entre a quebra dos sigilos fiscais de várias pessoas ligadas ao candidato José Serra (PSDB) e o dossiê preparado pela chamada "equipe de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT).

A PF descobriu que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. encomendou a compra de informações obtidas ilegalmente ao despachante Dirceu Garcia, que, em depoimento, confirmou ter recebido R$ 12 mil pelo trabalho.

O jornalista sempre negou que estivesse trabalhando para a pré-campanha de Dilma. Ele, no entanto, participou de reunião da "equipe de inteligência" no dia 20 de abril. O flat em que Ribeiro Jr. se hospedava em Brasília era pago pelo PT.

A quebra de sigilo fiscal de tucanos foi revelado pela Folha em junho. (Págs. 1 e A4)

Escândalo da Casa Civil: Sindicância aponta novos elos do caso Erenice na Presidência

Sindicância do governo indica que o esquema comandado por Israel. filho da ex-ministra Erenice Guerra, não usava só a estrutura da Casa Civil, relatam Andreza Matais e Filipe Coutinho.

Segundo a investigação, o grupo de Israel, acusado de tráfico de influência, usou PCs e funcionários da Secretaria de Assuntos Estratégicos e do Gabinete de Segurança Institucional.

A sindicância deveria ter sido concluída no domingo, mas foi adiada para depois da eleição. Ex-braço direito de DUma Rousseff. Erenice deixou a Casa Civil em setembro, após as denúncias.

Citado na investigação, Gabriel Laender, que foi da SAE e hoje é assessor da Casa Civil, negou relação com o esquema. O governo alegou sigilo e disse que não se pronunciaria. (Págs. 1, A8 e A9)

Gasto com propostas de Serra atingiria R$ 46 bi

Se implantadas, as principais promessas de campanha de José Serra. candidato do PSDB ao Planalto, para a área social custariam aos cofres públicos mais de R$ 46 bilhões em 2011. As propostas de Serra incluem dobrar o Bolsa Família e elevar o mínimo para R$ 600.

O valor equivale a uma vez e meia tudo que a União investiu em infraestrutura em 2009 (R$ 32 bilhões). Para consultor do candidato.
"há espaço" para esses gastos no Orçamento. (Págs. 1 e A15)

Comando tucano vê perda de fôlego na campanha e discute mudanças na estratégia de Serra. (Págs. 1 e A12)

São Paulo isola pacientes com superbactéria assintomáticos

Hospitais de São Paulo vêm isolando pacientes com a superbactéria KPC mesmo que não apresentem sintomas. A Secretaria Municipal da Saúde solicitou que surtos da bactéria super-resistente a antibióticos sejam notificadOs imediatamente.

O maior foco da KPC está em Brasília, com 135 casos confirmados e 15 mortes. Em São Paulo, houve ao menos, 90 casos neste ano, relata Cláudia Collucci. (Págs. 1 e C1)

Foto legenda: Especialista do laboratório de microbiologia do hospital Albert Einstein manipula placa de cultura da superbactéria KPC. (Pág. 1)

Real é a moeda mais valorizada entre emergentes

Estudo do banco americano JPMorgan mostra que, desde 2003, o real se valorizou em 89%, a maior taxa entre os 20 principais paises emergentes. Descontada a inflação, o valor está 8% acima do de 1998, quando o câmbio era fixo. (Págs. 1 e B1)

Mario Mesquita

Próximo governo terá de enfrentar estagnação global (Págs. 1 e B11)

EUA aceitam gays assumidos nas Forças Armadas (Págs. 1 e A18)

Poder: STM adia julgamento de ação da Folha sobre processo de Dilma (Págs. 1 e A16)

Editoriais

Leia “Visão curta”, sobre o alinhamento do Brasil à China nas discussões sobre câmbio; e “Polícia nas ruas”, acerca dos assaltos a shopping centers em SP. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dólar sobe 1,32%, mas mercado prevê fôlego curto para alta do IOF
Economistas acham que governo terá de tomar novas medidas para conter o real

No primeiro dia de vigência da alíquota de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras para investimentos estrangeiros, estabelecida com o objetivo de conter a alta do real ante o dólar, a moeda americana mudou de direção e subiu 1,32%, para R$ 1,686. É a maior alta diária desde 29 de junho, quando o dólar avançou 1,51%. A movimentação dos mercados externos, causada por inesperada subida dos juros na China, também ajudou a puxar o câmbio para cima. A percepção dos economistas, porém, é que o Brasil está apenas
"ganhando tempo" para que os países cheguem a uma trégua na "guerra cambial". A tendência é que as medidas adotadas ontem percam vigor e que o governo seja obrigado a lançar mão de novos mecanismos para segurar o real. (Págs. 1 e Economia B1)

Serra critica medidas

O candidato à Presidência José Serra (PSDB) criticou a política cambial do governo e disse que adotará "mudança ampla" na economia, caso seja eleito. (Págs. 1 e Nacional A9)

MP denuncia tesoureiro do PT no caso Bancoop

O Ministério Público de São Paulo pediu abertura de processo contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Ele é acusado de formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro quando dirigia a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) de São Paulo, fundada em 1996 por núcleo do PT. A defesa de Vaccari nega tudo. (Págs. 1 e Nacional A4)

R$ 68 milhões
É o rombo da Bancoop apontado pelo Ministério Público. (Pág. 1)

Justiça susta concurso dos Correios sem licitação

A Justiça Federal de Brasília suspendeu temporariamente a contratação da Fundação Cesgranrio para organizar concurso dos Correios. O juiz substituto da 5ª Vara Federal, Paulo Ricardo de Souza Cruz, disse que a lei não permite que a estatal contrate, sem licitação, qualquer entidade para aplicar as provas. A suspensão provisória do concurso é mais um capítulo da série de irregularidades recentes envolvendo os Correios, cujo presidente é David José de Matos, indicado em julho pela então ministra Erenice Guerra (Casa Civil), demitida após escândalo de tráfico de influência. (Págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Em busca de apoio e recursos

Dilma Rousseff dá entrevista em Goiânia: candidata recebeu apoio de artistas; no Rio, José Serra encontrou-se com dirigentes do PV. Tucanos enviaram carta a empresários em busca de recursos de campanha. PT elevou previsão de gastos. (Págs. 1 e Nacional A8)

Cresce pressão antirreformas na França

Mais de 1 milhão de franceses voltaram ontem às ruas na sexta jornada de protestos contra a reforma da previdência promovida pelo governo, informa o correspondente Andrei Netto. Jovens promoveram quebra-quebras e confrontos com a polícia em cidades como Paris, Nanterre, Argenteuil, Lyon e Mans. A pressão aumenta porque a lei deve ir a votação até amanhã. (Págs. 1 e Economia B7 a B9)

Foto legenda: Manifestação em Lille contra mudança previdenciária

Cristina fala em 'nacionalizar' a mídia argentina

A presidente Cristina Kirchner propôs a "nacionalização" dos meios de comunicação argentinos, para que "adquiram consciência nacional e defendam os interesses do país". Ela disse que não se trata de "estatizar" a mídia, "para que amanhã ninguém dê uma manchete errada". Ela, que costuma criticar a imprensa, disse que os jornais criticam sua política econômica, mas "foram cúmplices da política de entrega e subordinação" no passado. (Págs. 1 e Internacional A15)

Justiça tranca ação contra Igreja Universal (Págs. 1 e Vida A24)

Estatal recusa egressos de curso tecnológico (Págs. 1 e Vida A20)

Rolf Kuntz: Dólar é só um dos problemas

A alta do IOF poderá, durante algum tempo, frear a valorização do real. Mas será insuficiente para mudar a tendência do comércio exterior. (Págs. 1 e Economia B4)

Notas & Informações

Hora de arrumação

O FMI concorda com Paulo Bernardo: o próximo governo terá de arrumar as contas públicas. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: IOF eleva dólar e protege real por tempo limitado

O novo ataque à valorização cambial promovido pelo Ministério da Fazenda anteontem, com mais uma rodada de elevação do IOF sobre investimentos estrangeiros, jogou o dólar e os juros de longo prazo para cima e deu aos investidores a certeza de que o governo não hesitará em adotar novas medidas.

A moeda americana subiu 1,26% ontem, fechando a R$ 1,687. A alta, em boa medida, refletiu a elevação dos juros na China, que derrubou a moeda americana mundo fora. Analistas reafirmam que a tendência de fortalecimento do real no médio e longo prazos permanece, pois os fundamentos continuam os mesmos e, também, porque os investidores sabem driblar em parte os obstáculos do imposto. Há um consenso, no entanto, que sem a atuação da Fazenda o dólar estaria abaixo de R$ 1,60. (Págs. 1, C1, C2, C3 e C8)

De la Rúa diz que FMI puniu a Argentina

Vítima de violentos protestos de rua que o forçaram a renunciar em 20 de dezembro de 1999, o ex-presidente Fernando de la Rúa crê que a atitude do Fundo Monetário Internacional (FMI), à época, foi um dos fatores determinantes para que o Brasil progredisse e a Argentina, não. Para ele, o Brasil obteve apoio do FMI em 1998, não quebrou e não teve de desvalorizar o real desordenadamente. Já a Argentina foi sacrificada. "Para a Grécia, o FMI ofereceu € 30 bilhões agora. Para mim, recusaram US$ 1 bilhão", lamenta.

De la Rúa atribui sua queda a um golpe orquestrado pelo peronista Eduardo Duhalde, a quem derrotou nas urnas, e vê no "grande progresso na política brasileira" um dos fatores que diferenciam o destino dos dois países. Desde os anos 60 até hoje, diz, o peronismo não deixou nenhum governo de oposição encerrar seu mandato. (Págs. 1 e A14)

DEM reflui e só cresce no Centro-Oeste

O DEM, ex-PFL, passou por um processo de encolhimento ao longo do governo Luiz Inácio Lula da Silva, cristalizado nas eleições do dia 3 de outubro. Sua bancada, formada na sua essência por empresários e produtores rurais, só cresceu no Centro-Oeste, onde os ruralistas têm mais força. Mas essa expansão não foi suficiente para compensar o enxugamento verificado em outras regiões do país e a bancada na Câmara caiu de 65 deputados em 2006 para 43 nesta eleição. A maior queda foi no Nordeste, onde sua representação foi reduzida quase à metade. Na Bahia, o enfraquecimento do carlismo fez o número de deputados federais do partido cair de 13 para 6.

Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde o DEM não tinha representantes na Câmara há quatro anos, nesta eleição o partido elegeu um parlamentar em cada Estado. Em Goiás, passou de um para três deputados. (Págs. 1 e A8)

Foto legenda: Filha de peixe

Herdeiros de alguns dos maiores grupos do agronegócio brasileiro, como Belisa Maggi, rejeitam o rótulo de "filho do dono" e buscam reconhecimento na atividade. (Págs. 1 e B12)

'Impressão em nuvem', made in Brazil

A Hewlett-Packard (HP) vai anunciar hoje sua nova linha de impressoras para o mercado brasileiro, com tecnologia de "impressão em nuvem". Essa técnica, anunciada nos EUA em abril, permite que um arquivo seja impresso a partir de qualquer tipo de aparelho - e não só de um computador -, em impressoras localizadas em qualquer parte do mundo. O processo se dá pelo envio de e-mail diretamente para a impressora, ou por uma rede de equipamentos instalados em hotéis e gráficas de todo o mundo.

A surpresa é que essa tecnologia, que levou dois anos para ser desenvolvida, foi criada a partir do laboratório de pesquisa da HP em Porto Alegre, uma unidade com 600 profissionais instalada no Parque Científico e Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o Ternopuc. O Google e a Xerox também já anunciaram iniciativas na área da "impressão em nuvem". (Págs. 1 e B3)

HSBC lança fundo de ações do Brasil

O HSBC vai lançar nos Estados Unidos e no Canadá carteiras que investirão em ações brasileiras para clientes institucionais e de varejo. O objetivo é saciar o apetite nos mercados desenvolvidos por investimentos nos mercados emergentes, segundo Sylvia Coutinho, que desde março comanda a área de "asset management" do banco inglês para todo o continente americano.

Hoje, o HSBC administra fundos internacionais de ativos brasileiros de US$ 9,5 bilhões, estima a executiva. (Págs. 1 e D3)

Schin, a única cerveja brasileira nos EUA

A multinacional belgo-brasileira AB InBev, dona das marcas Brahma e Antarctica, controla quase metade do mercado de cervejas dos EUA. Mas quem quiser beber cerveja brasileira no país só vai encontrar a Nova Schin, que é vendida como marca "premium".

Para avançar na internacionalização, a Schincariol entrou nos EUA no início do ano, com importações diretas. Seu alvo são os cerca de um milhão de brasileiros que moram no país. Já a AB InBev retirou a Brahma das prateleiras. (Págs. 1 e B5)

Pequenos produtores americanos apostam no 'agroentretenimento' e no turismo rural (Págs. 1 e B9)

Pós-Petrobras, mercado retoma ofertas de ações (Págs. 1 e D1)

Cadeia eólica quer linhão no NE

Para incentivar os investimentos no setor, as empresas da cadeia de energia eólica no país defendem a construção de um linhão de quase 1.000 km na costa nordestina, entre São Luís (MA) e Recife(PE). (Págs. 1 e B1)

Sabie constrói fábrica

A Sabie, uma das maiores empresas de enxovais corporativos do país, vai construir uma nova fábrica, em Feira de Santana (BA). Com a unidade, a exportação deve dobrar a participação na receita, para 6% em 2011. (Págs. 1 e B6)

Energia Elétrica/Especial

Fabricantes de equipamentos para usinas hidrelétricas contabilizam aumentos de até 50% nas receitas e projetam demanda sustentável na próxima década. "A tendência de crescimento deve se manter por pelo menos dez anos", diz Marcos Costa, da Alstom. (Págs. 1 e Especial)

Credores da Nilza avaliam proposta

Parada desde junho e sem cumprir o plano de recuperação judicial, a Nilza apresentou aos credores uma possível compradora para seus ativos, a Airex Trading, de Manaus. A assembleia será retomada no dia 8. (Págs. 1 e Bl2)

Seguro de máquinas agrícolas

Mesmo sem os subsídios concedidos ao seguro rural, o mercado de seguros para equipamentos agrícolas cresce, atrai novas empresas e já movimenta cerca de R$ 400 milhões em prêmios. (Págs. 1 e B12)

Estabilidade a doentes graves

Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho confere estabilidade no emprego a trabalhadores com doenças graves ou crônicas. Portadores de depressão e alcoolismo também têm sido beneficiados. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Ganhos do Brasil com os termos de troca são uma das principais causas da valorização do real em relação ao dólar. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Rosângela Bittar

Alguns dos eleitos em 3 de outubro trarão uma melhora qualitativa para o Senado Federal na próxima legislatura. (Págs. 1 e A6)
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