PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, julho 01, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO...'' *

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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(*) Todo dia era dia de índio. (Jorge Benjor).
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ELEIÇÕES 2010/CNA [In:] AGRONEGÓCIO e MST

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01/07/2010-11h50

Serra afaga agronegócio e critica MST em sabatina da CNA

BRASIL/BALANÇA COMERCIAL [In:] ''BALANÇA MAS NÃO CAI" ?

01/07/2010-11h07

Balança comercial tem pior semestre desde 2002

Atualizado às 11h48.

A balança comercial do país (diferença entre importações e exportações) apresentou um saldo positivo de US$ 2,278 bilhões em junho, ante US$ 3,444 bilhões em maio.

O resultado também ficou abaixo do saldo visto em junho do ano passado, quando as exportações superaram as importações por US$ 4,604 bilhões.

Trata-se do superavit comercial mais baixo para um mês de junho desde 2002 (US$ 684 milhões). E também do saldo mais baixo para o primeiro semestre nos últimos oito anos (US$ 2,618 bilhões).

No acumulado de janeiro a junho, o país teve um saldo positivo de US$ 7,887 bilhões, bem abaixo do saldo comercial de US$ 13,907 bilhões registrado no primeiro semestre do ano passado.

Em junho, as exportações somaram US$ 17,095 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 14,817 bilhões. No mesmo mês do ano passado, as vendas externas haviam alcançado US$ 14,4 bilhões, enquanto as importações, US$ 9,86 bilhões.

Semestre

O crescimento das importações brasileiras fez com que o saldo da balança comercial caisse 43,7% no primeiro semestre deste ano, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado.

A diferença entre o que o Brasil exportou e importou de janeiro a junho foi de US$ 7,8 bilhões (média diária de US$ 64,1 milhões), contra US$ 13,9 bilhões em 2009 (média diária de US$ 114 milhões).

Ainda na comparação pela média diária, o valor das importações subiu 43,9% no semestre, passando de US$ 56,04 bilhões (média diária de US$ 459 milhões) para US$ 81,3 bilhões (média de US$ 661 milhões).

Já as exportações aumentaram 26,5% no primeiro semestre, alcançando US$ 89,18 bilhões (média de US$ 725,1 milhões).

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ITÁLIA/BRASIL:BERLUSCONI [In:] ''FESTA NO AP''

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Festa privê anima visita de Berlusconi ao Brasil

01 de julho de 2010 | 10h 49

AE - Agência Estado

O premier italiano, Silvio Berlusconi, passou dois dias no Brasil em reuniões com empresários e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo assim, encontrou tempo na apertada agenda para conhecer seis garotas brasileiras em festa privê, na suíte presidencial do Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej.

A princípio, o motivo da reunião não havia ficado muito claro para algumas convidadas. "Na verdade, eu nem sabia porque eu estava indo (à festa). Só sabia que tinha sido contratada para uma apresentação de dança na segunda-feira", afirmou Alexandra Valença, dançarina de 28 anos e expert em "pole dance" há 7, contratada por R$ 2 mil para apresentar a dança para Berlusconi. "No jantar, eles apresentaram por alto o projeto de um programa de canal de televisão que eles têm na Itália. E disseram que queriam levar brasileiras para lá. Pelo que ouvi, vai estrear em 10 ou 15 dias."

Para aprovar previamente as mulheres que seriam apresentadas ao líder conservador, um homem, que se identificou em bom português como "empresário italiano", Valter, reuniu-se com a meia dúzia de jovens para jantar na mesma suíte do hotel, mas no domingo, um dia antes da festa. Lá, explicou às presentes sobre a tal atração televisiva. E ressaltou também as possibilidades de trabalho futuro na Itália "em publicidade, por exemplo".

Depois de receber o aval de Valter, o grupo se reencontrou no dia seguinte, agora com a presença do chefe de Estado italiano. Depois de 12 minutos de dança - que também incluiu um tango e uma troca de figurino -, todos se sentaram ao redor de uma longa mesa para saborear o jantar. Alexandra foi embora e a festa continuou madrugada adentro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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ELEIÇÕES 2010/CNA [In:] DEBATE. ÍNDIO DA COSTA MOSTRA AS ARMAS

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Índio da Costa rebate Lula e chama Dilma para o debate

No Twitter, vice de Serra acusou o presidente de tentar barrar a Lei da Ficha Limpa


Carol Pires / BRASÍLIA - estadão.com.br

BRASÍLIA - Anunciado, na tarde de quarta-feira, 30, como candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) participa, nesta quinta-feira, 1º, pela primeira vez de um evento de campanha ao lado do presidenciável, na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Sentado na primeira fila, enquanto assiste a sabatina com Serra, o deputado aproveitou para responder, via Twitter, ao presidente Lula.


"Lula diz q não me conhece. Esqueceu que tentou barrar o ficha limpa, mas não conseguiu", publicou Índio da Costa às 11h51. O presidente Lula disse, na quarta-feira, que não conhecia o deputado e perguntou aos jornalistas de onde ele era.

Minutos depois, Índio da Costa fez uma provocação à candidata do PT, Dilma Rousseff. "Dilma fugiu do debate com Serra na CNA. Se ela preferir debater comigo, estou à disposição". Nem Dilma Rousseff nem Marina Silva, candidata do PV, compareceram à sabatina da CNA.

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ELEIÇÕES 2010/CNA [In:] DEBATE. IRRELÂNCIA OU DESCASO ?

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'Minha estratégia é da exposição, do debate e da verdade', diz Serra em sabatina da CNA

Publicada em 01/07/2010 às 12h36m

Adriana Vasconcelos

BRASÍLIA - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, ao iniciar sua exposição na sabatina da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), alfinetou a ausência de suas duas principais adversárias na disputa eleitoral. As candidatas do PT, Dilma Rousseff, e do PV, Marina Silva, não compareceram ao encontro.

- Minha estratégia é a da exposição, do debate e da verdade - disse Serra.

Dilma alegou problemas de agenda e Marina justificou que não teria recebido previamente as perguntas que lhe seriam feitas.

" O silêncio dos candidatos tira dos eleitores o direito de conhecer melhor os candidatos "

A presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu, também criticou a ausência das duas.

- O silêncio dos candidatos tira dos eleitores o direito de conhecer melhor os candidatos - lamentou.

Durante a sabatina, o candidato tucano aproveitou para elogiar o desempenho da agricultura brasileira:

- A agricultura tem sido a grande âncora verde da estabilidade de preços, muito mais do que âncora cambial - disse Serra

- Agricultura é o setor que tem segurado a inflação e ajudado a diminuir o desequilíbrio externo do Brasil que está em pleno galope - completou.

O presidenciável defendeu mais investimento em logística para o escoamento da safra brasileira.

- A diferença entre o que se diz que se está fazendo pela logística e o que é feito na realidade é descomunal - disse.

Serra disse ainda que é uma "ironia" a política dos assentamentos no país.

- Muitos assentamentos são mantidos por cestas básicas, o que é uma ironia. Eles deviam estar produzindo - afirmou.

E voltou a criticar a política tributária brasileira, lembrando que o país tem a maior carga tributária e que não deve ser exibida com orgulho.

- Não devemos comparar os índices com os países desenvolvidos e sim, com os comparáveis.

Na véspera, DEM e PSDB anunciaram a escolha do deputado federal Indio da Costa (DEM) para vice de Serra, depois de três meses de intensa negociação. O tucano destacou que o episódio terminou sem sequelas para os dois partidos e afirmou que a indicação representou "uma aliança forte pelo Brasil" .

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/07/01/
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

01 de julho de 2010

Folha de S. Paulo

Manchete: Serra cede ao DEM e muda vice

Sob pressão de partido aliado, candidato troca senador do Paraná por deputado carioca sem expressão nacional

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, cedeu à pressão do DEM e aceitou indicação do partido para vice em sua chapa.

Será o deputado Índio da Costa, 39, "cria" do ex-prefeito Cesar Maia, nome sem expressão nacional e nunca antes cogitado para o posto.

A decisão de Serra, que desde sexta tentava convencer o DEM a aceitar o tucano Álvaro Dias (PR), surpreendeu até os aliados próximos.

A opção Índio da Costa surgiu de reunião na madrugada de ontem, na qual venceu a tese de que o vice deveria ser do Rio ou de Minas. Serra preferiu um nome da "nova geração". (Págs. 1 e Poder)

Perfil
Índio teve apenas uma experiência no Executivo. Foi secretário de Administração do Rio. Acusado na CPI municipal da merenda escolar, não foi indiciado. (Págs. 1 e A10)

Economia vai crescer 7,3%, prevê agora o BC

O Banco Central elevou a previsão de crescimento da economia em 2010 de 5,8% a 7,3% - acima das estimativas feitas pelo mercado e pelo Ministério da Fazenda. A projeção de inflação também subiu, para até 5,4%.

Parte do mercado financeiro interpretou as projeções do Relatório Trimestral de Inflação como sinal de que os juros básicos seguirão em alta. Espera-se taxa de 12% em dezembro. Hoje, é de 10,25% ao ano. (Págs. 1 e B4)

ONG ligada a Mandela diz ver risco de onda de xenofobia

A Fundação Nelson Mandela, ONG ligada ao ex-presidente sul-africano, vê risco de violência contra estrangeiros na fase final da Copa do Mundo, relatam as enviadas Laura Capriglione e Paula Cesarino Costa.

Refugiados do Zimbábue dizem sofrer ameaças de gangues em favelas. A Fifa anunciou que os jogos das quartas de final serão usados como "plataforma contra discriminação". (Págs. 1 e D20)

Boa notícia: Estudantes do semiárido vão construir robôs

O Centro de Educação Científica do Semiárido, projeto do neurocientista Miguel Nicolelis, foi inaugurado em Serrinha (BA); 400 jovens vão aprender em projetos de tecnologia. (Págs. 1 e C2)

Editoriais

Leia "Vice inesperado", acerca da definição do companheiro de chapa de José Serra; e "Educação com método", sobre o uso de apostilas nas escolas. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Serra cede ao DEM e aceita vice ligado a Cesar Maia

Deputado Índio da Costa é escolhido após crise deflagrada há cinco dias com indicação do tucano Álvaro Dias

Sob pressão do DEM e diante do risco de desmonte da própria candidatura presidencial, o PSDB trocou a indicação do senador tucano Álvaro Dias (PR) pela do deputado federal Antônio Índio da Costa (DEM-RJ) para o posto de vice-presidente na chapa de José Serra. Após cinco dias de desgaste na aliança, foi fechado, no limite do prazo permitido pela Lei Eleitoral, o acordo que renderá à coligação mais 3 minutos no programa de rádio e TV. Se não houvesse entendimento até a meia-noite de ontem, Serra disputaria a eleição contra Dilma Rousseff (PT) apoiado apenas por PPS e PTB, além de seu próprio partido. Serra anunciou Índio da Costa, ligado ao grupo político de Cesar Maia, como "peça fundamental na aprovação do projeto Ficha Limpa". (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)

Foto legenda: Chapa. Índio da Costa e Serra durante a convenção do DEM: presidenciável apresentou seu candidato a vice como um 'político da nova geração'

Campanha ainda precisa achar um rumo

Definição do vice, que poderia ter saído antes, de forma discutida e estratégica, surge tardiamente, com a marca do improviso e com só um efeito, pelo menos por ora: sacramentar a aliança com o DEM. (Págs. 1 e Nacional A4)

BC prevê PIB de 7,3% e indica novas altas de juro

O Banco Central aumentou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto deste ano de 5,8%, em março, para 7,3%, superando a previsão do próprio mercado (7,13%). E a maior revisão já feita pelo BC de um trimestre para outro. A estimativa de inflação subiu de 5,2% para 5,4%. O cenário traçado pelo BC reforça a expectativa de novas altas de juros. (Págs. 1 e Economia B4)

Empresas já investem mais que antes da crise

O investimento representou 8,3% do faturamento líquido de 500 empresas no 1º trimestre, diz estudo. No mesmo período de 2008, era 7,7%. (Págs. 1 e Economia B1)

Silvio Berlusconi: Diplomacia e pole dance

O premiê italiano Silvio Berlusconi passou dois dias no Brasil em reuniões com empresários e com o presidente Lula. Mesmo assim, teve tempo para conhecer seis garotas em festa privê, em um hotel de São Paulo, relata Débora Bergamasco. Contratada por R$ 2 mil, dançarina apresentou a "dança do poste". (Págs. 1 e Internacional A16)

Eleição expõe fragilidade de Merkel

A chanceler alemã Angela Merkel sofreu ontem ao longo de três votações na Assembleia Federal para conseguir eleger seu candidato, o democrata-cristão Christian Wulff, presidente da Alemanha, cargo de valor simbólico. A eleição expõe a fragilidade da chanceler, que, desde setembro, enfrenta divisões no governo de coalizão. Analistas já põem em dúvida a capacidade de Merkel de comandar o país. (Págs. 1 e Internacional A15)

Capitalização da Petrobrás terá FGTS (Págs. 1 e Economia B5)

TCM vê sobrepreço em túnel até Imigrantes (Págs. 1 e Cidades C1)

Notas & Informações: O otimismo do BC

Projeção é de que a economia crescerá 7,3%. Pressão inflacionária é risco. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: STF rejeita intervenção por ampla maioria: 7x1

O primeiro voto contrário à violação da autonomia política do Distrito Federal partiu de Cezar Peluso, presidente do Supremo e relator do caso. Ele considerou que a ordem foi restabelecida na capital da República, não havendo sentido para uma medida tão drástica como a intervenção. Os integrantes da Corte de Justiça que acompanharam o voto de Peluso ressaltaram as ações saneadoras no DF, como a eleição indireta de um governador e a punição de envolvidos. Foram contrários os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. Carlos Ayres Britto foi o único a deferir o pedido apresentado pela Procuradoria-Geral da República. (Págs. 1 e 37)

Visão do Correio: Vitória da sensatez

Merece aplauso a decisão do Supremo Tribunal Federal contra a intervenção na capital da República. O bom senso imperou na sessão de ontem quando, por 7 X1, respeitou-se a autonomia política do DF. (Pág. 1)

Reviravolta nas eleições

TSE apavora o meio político ao definir que presidenciáveis estão proibidos de aparecer na propaganda eleitoral caso haja na coligação estadual partidos com concorrentes ao Planalto. Disputa no DF pode mudar (Págs. 1, 6, 35 e 36)

Presidência: Serra vai de Índio como vice

Por essa nem o escolhido esperava. “Foi uma enorme surpresa para mim”, disse o deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ), após receber a notícia do próprio Serra. “Nem sei quem é. De onde ele é?”, perguntou Lula. (Págs. 1 e 2 a 5)

Sucessor de Lula paga reajuste do Judiciário

Um dia após barrar o aumento de 56% nos salários dos servidores, governo faz acordo para conceder a correção a partir de janeiro de 2011, em parcelas. (Págs. 1 e 19)

Vim, vi e venci

Eunice Carvalhido é escolhida para chefiar o MPDFT (Págs. 1 e 40)

Crime da 113: Dez meses e muitos mistérios

A investigação do triplo assassinato da Asa Sul reforça a tese de participação de parentes do casal Villela no crime. Uma lâmina foi achada no apartamento e há indícios de que apareceu no local após as perícias. (Págs. 1 e 41)

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Valor Econômico

Manchete: Veto português traz ameaça à Vivo

A surpreendente e tardia intervenção do governo português, ao usar de forma inédita seu direito de veto para evitar a venda da Vivo à Telefónica por € 7,15 bilhões, ampliou o impasse e colocou em xeque o futuro da capacidade de competição das empresas no Brasil. Após dois meses de uma negociação pública e desgastante, e da terceira oferta feita pelos espanhóis, os acionistas aprovaram que a Vivo fosse para as mãos da Telefónica por 74% a 26%. A Comissão Europeia avaliará a validade do direito de veto do governo português no dia 8. O grupo espanhol manteve sua proposta de compra até o dia 16.

A magnitude da oferta da Telefónica dá uma ideia do que está em jogo. Sua última proposta corresponde a três vezes o valor de mercado da Vivo em maio, 35 vezes o valor dos lucros esperados e mais de 90% do valor de mercado da própria Portugal Telecom. (Págs. 1, D1 e D4)

Duas visões sobre juros para 2011

O juro real no Brasil vai encerrar o ano no nível de 4,4%, confirmando recorde de baixa. Para economistas, juro real de um dígito pelo terceiro ano consecutivo, em meio à forte pressão inflacionária, ajuda a alimentar a expectativa de que o aperto monetário possa se estender até o início de 2011. Eles alertam que o juro real é baixo para conter o ímpeto da atividade e que o juro real "neutro" é bem superior, em torno de 7% ao ano.

O Relatório de Inflação do Banco Central trouxe sinais menos conservadores do que a ata do Comitê de Política Monetária e reforçou a tese de que a taxa Selic deve fechar o ano na casa dos 12%. Os cálculos indicam que a inflação prevista está agora "em torno do valor central para a meta", em 4,6% em 2011. "Comparada aos números que tínhamos quando da reunião do Copom, a nossa projeção para 2011 é ligeiramente menor", disse o diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo. O BC elevou de 5,8% para 7,3% sua projeção de crescimento da economia. (Págs. 1, C1 e A16)

Rio e tempo na TV explicam Índio da Costa

O processo de escolha do candidato a vice na chapa do PSDB à Presidência foi marcado por equívocos, improvisação e falta de organização política na campanha de José Serra, que mal conhece o deputado Índio da Costa, nome indicado ontem pelo Democratas. Mas a escolha dá palanque ao PSDB no terceiro maior colégio eleitoral, o Rio, e tempo na TV.

Serra subestimou a reação do Democratas, que começou a tomar forma na convenção do PSDB no dia 12, em Salvador. Ele não queria ouvir o presidente do DEM, Rodrigo Maia, que esteve na linha de frente de um movimento no sentido de influenciar o PSDB a escolher Aécio Neves como candidato a presidente.

O DEM é responsável por um terço dos 7min23s que Serra terá na televisão. A queixa dos Democratas era que o partido servia para dar tempo de televisão para os tucanos, mas não para indicar o vice. O PSDB não percebeu que o cargo de vice deixou de ser urna reivindicação do grupo pró-Aécio para impregnar todo o partido. (Págs. 1 e A11)

Foto legenda: Índio da Costa: convite aceito por discordar da forma como o governo 'inchou' a máquina pública

Após quase um ano, greve na Inco está perto do fim

Perto de completar um ano, no próximo dia 13, a greve dos cerca de 3 mil trabalhadores das minas de níquel e cobre da Vale no Canadá quase terminou anteontem, durante negociação intermediada por um mediador independente. Os dois lados trocam acusações de violência, intimidação, xenofobia e racismo, nesta que já é a mais longa paralisação da história do poderoso e bem financiado sindicato local.

Os negociadores se acertaram sobre as questões econômicas que levaram os trabalhadores a cruzar os braços, como o sistema de aposentadoria e o pagamento de bônus. Mas chegaram a um impasse quanto à recontratação de nove grevistas demitidos pela empresa. A despeito do otimismo das partes, os conflitos não terminaram. Nesta semana, três trabalhadores, incluindo um integrante do comitê de negociação, foram levados pela Vale à Corte Superior de Justiça para responder a uma acusação criminal por supostamente desrespeitarem uma ordem judicial que disciplina os piquetes nas portas das minas. (Págs. 1, B1 e B9)

Crescimento se acelera na Argentina

O crescimento das exportações para o Brasil, uma safra agrícola acima do previsto e a manutenção de estímulos fiscais levaram bancos e consultorias a aumentar as estimativas de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina em 2010. Ontem mesmo a RBS Securities elevou sua estimativa de 4,4% para 7%. A União Industrial Argentina (UIA) prevê que a indústria crescerá entre 6% e 8%.

O setor automotivo, cuja produção poderá alcançar o recorde histórico de 680 mil unidades, dita o ritmo mais forte da economia. De cada cem veículos fabricados, quase 60 são destinados ao Brasil. Nos cálculos do Ieral, o centro de estudos da prestigiada Fundação Mediterrânea, só o aumento das vendas ao principal sócio do Mercosul agregará 0,8 ponto percentual ao PIB argentino. (Págs. 1 e A13)

UE propõe cortar subsídios agrícolas a países que descumprem suas metas fiscais (Págs. 1 e A13)

Títulos em reais dá a maior margem de retorno a investidor (Págs. 1 e C6)

Limites à política social

Especialistas em políticas sociais afirmam que, sem reforma tributária, redução da pobreza por meio de programas de transferência de renda está perto do limite. (Págs. 1 e A2)

Trem-bala

Tribunal de Contas da União reduz estimativa de custo do Trem de Alta Velocidade entre São Paulo e Rio e impõe limite de 60,3% do valor total para o financiamento público ao projeto. (Págs. 1 e A3)

OMC condena Airbus

Em processo movido pelos EUA, a Organização Mundial do Comércio (OMC) considerou que a União Europeia concede subsídios ilegais à Airbus. As partes ainda podem apelar da decisão. (Págs. 1 e A13)

JAL suspende voos ao Brasil

A Japan Airlines (JAL) vai suspender por tempo indeterminado seus dois voos semanais entre São Paulo e Tóquio. A medida é parte da reestruturação da companhia, que enfrenta grave crise financeira. O último voo decola em 27 de setembro. (Págs. 1 e B6)

Cisão da Usiminas

A Usiminas anunciou ontem a criação da Mineração Usiminas, que englobará os ativos minerais e de logística da siderúrgica e contará com 30% de participação da trading japonesa Sumitomo. (Págs. 1 e B7)

Propulsão independente

Com a inauguração da fábrica de motores de Campo Largo (PR), a Fiat encerra sua dependência da General Motors no segmento de médio porte, nas versões 1.6 e 1.8. (Págs. 1 e B7)

Semestre de perdas para os grãos

Clima favorável e incertezas sobre o futuro da demanda determinaram novas quedas dos grãos na bolsa de Chicago em junho, que encerraram o semestre com perdas de 10% a 15%. (Págs. 1 e B14)

Ações da BRF lideram queda

Mercado reage às restrições sugeridas pela Secretaria de Acompanhamento Econômico à fusão entre Sadia e Perdigão e ações da BRF têm a maior queda do Ibovespa. (Págs. 1 e D6)

Ideias

Ribamar Oliveira

Ampliação dos investimentos da União depende da fixação de limites para o crescimento das despesas com pessoal. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Alexandre Schwartsman

Países da zona do euro com dificuldades para rolar suas dívidas não têm outra alternativa a não ser o ajuste fiscal. (Págs. 1 e A15)

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RADIOBRAS.