PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, junho 06, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ABU$ADO$

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IPEA - INST. PESQUISA ECONÔMICA APLICADA

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05/06/2012 19:23
Vanessa Petrelli Corrêa assume a presidência do Ipea

Ex-diretora de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto substitui Marcio Pochmann
Com a saída de Marcio Pochmann da presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), assumiu o cargo a ex-diretora de Estudos e Políticas Macroeconômicas Vanessa Petrelli Corrêa. A transição foi efetivada na tarde desta terça-feira, 5, em cerimônia realizada no auditório do Instituto, na qual o ex-presidente se despediu da equipe que comandou durante cinco anos.
Empenhando apoio a Vanessa Petrelli, Pochmann fez um balanço de sua gestão, destacando que nos últimos cinco anos o Ipea consolidou sua posição de uma instituição calcada na produção do conhecimento e hoje em pleno desenvolvimento. Para ele, houve uma reestruturação para enfrentar os desafios de uma instituição com a complexidade do Ipea, buscando ampliar a quantidade de pesquisadores e exercendo presença não apenas no Poder Executivo, mas também no Legislativo e Judiciário, e no âmbito da sociedade civil, que é o esperado para uma sociedade democrática como o Brasil.
Emocionada, Vanessa falou de sua responsabilidade em suceder Pochmann. “É uma honra presidir um Instituto como o Ipea, pelo que ele significa e pelo próprio papel da análise e de proposição de políticas, como pelo desenvolvimento de pesquisas centrais para entender o Brasil como um todo”, afirmou. Segundo ela, esse é um grande desafio, especialmente levando-se em consideração a capacidade técnica das pessoas da entidade e a possibilidade de avanços nas mais diversas discussões importantes para o país.
Currículo
Vanessa Petrelli Corrêa é doutora em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp - 1996), mestre em Teoria Econômica pela Universidade de Brasília (UnB - 1985) e graduada em Economia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR - 1991). Em 2007, efetuou estágio pós-doutoral junto à UnB, tendo atuado como pesquisadora visitante.
Atua principalmente nos seguintes temas: determinação dos juros, dinâmica dos fluxos de capitais, sistema financeiro nacional, mercado de capitais, financiamento público, distribuição regional de recursos, financiamento agrícola. Publicou papers e capítulos de livros relativos a essas temáticas, tendo orientado teses de mestrado e doutorado relacionadas aos mesmos assuntos.
Foi coordenadora da Graduação em Economia e também coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), participando dos diversos conselhos universitários ligados a esses âmbitos de atuação. Também trabalhou como consultora do Ministério da Educação (MEC) e atuou como presidente de comissões de autorização de Funcionamento de Curso e de Reconhecimento de Curso na área de Economia. Em nível de pós-graduação, participou do Conselho de Coordenadores da Anpec e da Capes na área de Economia.
Coordenou o Núcleo de Políticas Públicas e Desenvolvimento da UFU durante dez anos, tendo participado de pesquisas sobre dinâmica do Sistema Financeiro Nacional e Mercado de Capitais, vulnerabilidade externa e análise das contas financeiras do Balanço de Pagamentos Brasileiro, sobre dinâmica de ajuste dos juros domésticos. Recentemente coordenou duas pesquisas financiadas pelo Ipea sobre a temática de distribuição de recursos no Brasil e Territórios da Cidadania e também sobre uma análise das liberações de recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Mencione-se ainda sua atuação institucional em associações acadêmicas, especialmente como fundadora da Sociedade Brasileira de Economia Política e da Associação Keynesiana Brasileira, sendo que foi membro da diretoria de ambas as associações.
A nomeação de Vanessa Petrelli foi publicada na segunda-feira, 4, no Diário Oficial da União. Antes, era diretora de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto, desde abril de 2011, quando foi licenciada da UFU, onde ingressou há 27 anos, sendo professora do Programa de Pós-Graduação em Economia.

''LA BELLE DE JOUR'' (MENSALÃO, TRAMITAÇÃO, PRESCRIÇÃO, SOLUÇÃO)

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A importância que o mensalão merece



O Globo - 06/06/2012
 

Diante da proverbial lentidão da Justiça brasileira, deve-se considerar um feito os cinco anos de tramitação do processo do mensalão no Supremo. Poderia ter sido em prazo mais curto, para evitar prescrições de crimes - sempre lamentáveis quando se trata de um país em que um dos fatores mais eficazes no incentivo à delinquência é a impunidade. Mas, se levarmos em conta o número de réus (38, no final) e as vastas possibilidades de chicanas advocatícias permitidas por uma legislação ainda arcaica, apesar dos avanços nos últimos tempos, este tempo é razoável e reflete a dedicação com que o caso vem sendo tratado até aqui na Corte.
Para isso, houve providências adequadas tomadas pelo relator, ministro Joaquim Barbosa, como mobilizar juízes federais para ouvir réus e as incontáveis testemunhas listadas por eles e o Ministério Público. Outra decisão acertada de Barbosa foi, tão logo concluiu o voto, tê-lo colocado à disposição, em forma digital, para que todos, em especial demais ministros e principalmente o ministro responsável pela revisão do voto, Ricardo Lewandowski, pudessem começar a trabalhar.
Agora, na reta final para o agendamento do início do julgamento, há uma contaminação política indesejável do caso, devido à tentativa de interferência do ex-presidente Lula no processo, numa conversa com o ministro Gilmar Mendes, testemunhada por outro ex-presidente do STF, Nelson Jobim, reunião que jamais deveria ter acontecido.
Já existe eletricidade estática no ar demais em torno desse julgamento, em função de nomes que estarão no banco dos réus e pela proximidade da eleição municipal - o que não justifica qualquer adiantamento, como desejaria Lula, segundo Gilmar Mendes. A atrapalhada reunião dos três veio aumentar ainda mais os ruídos desnecessários no caso.
Não importa se é para condenar ou absolver. O processo precisa ser julgado o mais rapidamente possível, pela importância que tem para o quadro político e até do ponto de vista institucional.
O presidente do STF, Ayres Britto, preocupado em liquidar logo o assunto, propôs, sem êxito, um regime de marcha batida para o julgamento: sessões diárias, pela manhã e à tarde. Não teve êxito. O próprio ministro Joaquim Barbosa, com seus conhecidos problemas de coluna, lembrou que não aguentaria jornadas duplas. Britto também não conseguiu convencer a Corte a usar o recesso de julho para ganhar tempo. Esbarrou em compromissos pessoais de ministros durante as férias.
Pelo menos por enquanto, ficou acertado dedicar ao mensalão sessões nas tardes de segundas, quartas e quintas. Pode ser, então, que os veredictos saiam na época da eleição, no início de outubro. Que seja. Mas, para o relógio do julgamento ser acionado, Lewandowski precisa entregar a revisão, prometida para antes do final do mês.
O cuidado da Justiça deve ser apenas levar a bom termo um julgamento histórico. Ministros não desejam conceder ao caso um tratamento de excepcionalidade, daí também por que não aprovaram alterações substanciais na rotina da Corte. Porém, é impossível diminuir a magnitude do processo.
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''MOUSE''

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Lula se acha onipotente ou constatou que não é?




Autor(es): José Nêumanne
O Estado de S. Paulo - 06/06/2012
 
Tolo foi imaginar que a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) do Congresso para apurar o nefasto conúbio entre a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e agentes do Estado brasileiro resultaria, pelo menos, no esclarecimento da praga da corrupção no Brasil. Afinal, ela terminou sendo instalada contra os interesses do governo, que sabia dos riscos que corria, e da oposição, que, ao contrário da mulher do árabe da piada (que a espancava ainda que não tivesse noção dos motivos, que ela conhecia bem), sabia que terminaria levando a pior, mesmo ignorando por quê. E o foi para servir única e exclusivamente aos interesses de um brasileiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que queria vingar-se do governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, que o desmentira publicamente ao dizer que o informou sobre a compra de votos das bancadas governistas, o tal do mensalão.
Mais tolo ainda será prever que ela inevitavelmente dará com os burros n"água. De fato, até agora a CPMI nada acrescentou às fartas evidências, investigadas pela Polícia Federal (PF), dos crimes cometidos pelo contraventor e de suas relações nada republicanas com o falso Catão Demóstenes Torres, (ex-DEM), de Goiás, Estado de origem do acusado de ter operado o mensalão, Delúbio Soares. O relator, Odair Cunha (PT-MG), foi acusado de ser "tchutchuca" com governistas denunciados e "tigrão" contra oposicionistas, pelo deputado Fernando Francischini, paranaense do PSDB, partido que se comporta como espelho, atuando de forma diametralmente oposta. Seu colega de bancada Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo Dilma na Câmara, foi pilhado transmitindo torpedo por telefone celular do plenário ao governador (até agora "blindado") do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), fazendo jura de amor fiel em vernáculo capenga: "Nós somos teu"... Ou seja, o espetáculo é deprimente para o Poder Legislativo e depreciativo para a democracia de um modo geral.
O objetivo inicial real da comissão, no entanto, foi plenamente cumprido, pois a vingança de Lula está sendo totalmente consumada: o tucano que o delatou sangra no matadouro público, ao lado de outro goiano, o senador Demóstenes Torres, que fingia ser santo enquanto servia aos interesses do anjo do Mal.
Nada mal para quem está entrando no 18.º mês fora do majestático poder presidencial e ainda enfrentando um agressivo câncer na laringe e um tratamento não menos incômodo, que o têm impedido de se movimentar e se manifestar com a desenvoltura necessária para atender a outros desafios que se impôs ao descer a rampa do Planalto na companhia da sucessora que escolheu. Atear fogo no rabo de palha do tucano tem sido tarefa facilitada pela desenvoltura com que o delator permitiu ser delatado em vexatórias conversas telefônicas com o bicheiro pródigo. Mais difícil será eleger o segundo poste consecutivo, agora para a Prefeitura de São Paulo, e convencer o Supremo Tribunal Federal (STF) a adiar o julgamento do mensalão, sem causa justa, para depois das eleições.
Para os milhões de telespectadores de seu amigo Carlos Massa, o Ratinho, no SBT, no primeiro depoimento na televisão após sair da Presidência e ter sido diagnosticado o câncer, Lula não se fez de rogado quanto à própria responsabilidade pela indicação do candidato desconhecido. Em nenhum momento de seu pronunciamento (entrevista não, por favor!) ele usou a terceira pessoa para dividir a decisão com o partido ou mesmo o plural majestático para revelar a humilde generosidade dos reis, que ele não precisa ter com seus súditos. Foi Lula - e só ele - quem decidiu que a eleição municipal paulistana será vencida pelo novo e que seu ex-ministro da Educação cabe exatamente nesse figurino.
O conviva de seus ágapes de rabada e anfitrião de refeições com o mesmo prato foi compassivo ao deixar de questionar a negação de sua reconhecida esperteza quando do episódio decisivo para a entrada de José Serra (PSDB) na disputa: a quase adesão e o recuo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), à candidatura que Lula impôs ao PT. É difícil, mas não importante, saber se aquele foi surpreendido pela mudança de atitude do antecessor na Prefeitura ou se apenas passou a perna em Lula. Mas é fato que, ao anunciar que o único tucano que apoiaria seria o ex-governador, Kassab não deixou saída para o agora candidato nem para seus descontentes aliados, levados a se unir contra o adversário comum para não serem afastados de um dos raros postos executivos no País inteiro fora do alcance do poder do PT de Lula, Dilma, Zé Dirceu e aliados oportunistas, ops, governistas.
A ausência de Marta Suplicy (PT) no lançamento da candidatura de Haddad mostrou que os elogios de Lula no Programa do Ratinho não a convenceram a ajudá-lo a arrastar o poste pela periferia de São Paulo. Talvez ele devesse convencer seus amigos das montadoras a emprestarem uma carreta, ir ao Ceagesp, encher a caçamba de flores e levá-las à senadora, entregando-as de joelhos e convocando os meios de comunicação para divulgarem a imagem. Certo é que a difícil missão de alçar Haddad à Prefeitura depende mais da boa vontade da ex-prefeita que da demonização renitente dos adversários tucanos.
Missão árdua também será convencer o STF a adiar um julgamento que já tarda mais de cinco anos com base no argumento fajuto de que seu resultado perturbará as eleições municipais deste ano. Como a chantagem de que ele está sendo acusado pelo ex-presidente do Judiciário Gilmar Mendes não foi gravada, é até possível conceder-lhe o benefício da dúvida. Será, contudo, uma dúvida muito fragilizada pela inverossimilhança: não é fácil acreditar que a causa da reunião tenha sido a má campanha do Corinthians no Brasileirão ou um relato dele sobre as dificuldades que está enfrentando para beber água com gás, que tanto aprecia.
Disso tudo fica uma questão: Lula ainda se acha onipotente ou acaba de constatar que não é?
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1/4 AMBIENTE

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RURALISTAS DOMINAM COMISSÃO QUE DEFINIRÁ O CÓDIGO FLORESTAL



QUEDA DE BRAÇO LONGE DO FIM
Autor(es): agência o globo:Maria Lima
O Globo - 06/06/2012
 
Ruralistas são maioria em comissão que analisará vetos de Dilma ao Código Florestal
Protestos contra o veto presidencial, confronto entre ruralistas e ambientalistas e bate-boca marcaram a primeira reunião da comissão mista de senadores e deputados que analisará a admissibilidade da Medida Provisória 571, que introduz mudanças na legislação agrícola e de meio ambiente para suprir o vácuo deixado pelos 12 vetos que a presidente Dilma Rousseff fez no texto do Código Florestal aprovado pelos parlamentares. Foi restabelecido o confronto sobre o tema no Congresso.
Dos 26 membros titulares da comissão (13 senadores e 13 deputados) pelo menos 17 são ligados à Frente Nacional da Agropecuária. Eles foram escolhidos a dedo pelos líderes dos partidos, inclusive os governistas, o que indica dificuldade para um parecer de consenso que o relator, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), pretende apresentar no dia 12.
O relator admitiu que precisará conversar muito para obter consenso sobre as mais de 620 emendas apresentadas; ele deverá rejeitar a maioria:
- A presidente Dilma deu uma sinalização forte para a Frente Parlamentar da Agropecuária, que é a preocupação em proteger os pequenos produtores. Acho que esse será um bom ponto de partida para o entendimento - disse o relator, reconhecendo que o grande número de emendas foi uma resposta do Congresso à presidente.
Os ruralistas querem que grandes empresas dividam com os produtores rurais a conta da recuperação ambiental.
- Cadê as megas empresas de petróleo, de máquinas, as indústrias que poluem? Ninguém é chamado a nos ajudar a pagar essa conta. Por que só os produtores? Temos que proteger o meio ambiente, mas alguém tem que bancar essa conta. Por que só o produtor? - protestou o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Em minoria, o deputado Sarney Filho (PV-MA), presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, acusou os líderes dos partidos de irresponsáveis por terem indicado parlamentares da "nata do ruralismo". Disse que, com as mais de 600 emendas apresentadas, o projeto de conversão da MP vai restabelecer tudo o que Dilma vetou.
Críticas ao "Veta tudo Dilma"
A confusão começou quando o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) criticou ONGs ambientalistas e acusou os líderes do movimento "Veta tudo Dilma" de terem agido sem ética, usando dados falsos para defender o veto ao Código Florestal aprovado na Câmara:
- A campanha "Veta tudo Dilma" foi eivada de falta de ética. - disse Piau, relator do texto aprovado pela Câmara e vetado por Dilma. - Quando uma campanha é feita com lisura e verdade, não tem problema. Mas houve inverdades.
Sarney Filho reagiu:
- O deputado Piau foi deselegante com mais de dois milhões de brasileiros que assinaram a campanha. Temos o que há de mais representativo do ruralismo nessa comissão e, infelizmente, o que vamos ver aqui vai ser a tratoração de um posicionamento. Não há como, numericamente, ter uma posição diferente.
A Frente Ambientalista apresentou nove emendas à MP 571, além de dezenas de outras apresentadas individualmente pelos deputados ambientalistas. Uma delas mantém as regras do Código Florestal anterior à MP sobre Áreas de Proteção Ambiental e outra para obrigar a criação de APPs em áreas de Apicuns e ecossistemas. Mesmo com regras que beneficiam pequenos produtores na questão da recuperação ambiental, incluídas na MP de Dilma, Sarney Filho diz que elas significam anistia.
- Tudo que trata de recuperação ali na MP significa anistia, significa recuperação muito menor do que deveria acontecer.
Integrante da Frente da Agropecuária, o deputado Nélson Marquezelli (PTB-SP) admitiu que vai ser reaberta a guerra na tramitação da MP. As principais emendas do grupo, que apresentou a maior parte das cerca de 600 emendas, defendem a autonomia dos estados para legislar sobre agricultura e meio ambiente.
Um dos mais irritados era o deputado Lira Maia (DEM-PA). Ele acusou o relator de desrespeitar um acordo de só apresentar o relatório após a Conferência Rio + 20. E acusou Dilma de desrespeitar o Parlamento ao editar no mesmo ano uma MP sobre tema já tratado pelos parlamentares:
- Nós do Parlamento estamos vivendo um momento de muita fragilidade. Não posso, como parlamentar, engolir tamanha afronta - disse Maia.

''ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA..." (ou um ''causo'' ? )

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CPI do Cachoeira: Venda de mansão deve complicar situação de Perillo




Venda de uma mansão complica Perillo na CPI
Autor(es): GABRIEL MASCARENHAS e PAULO DE TARSO LYRA
Correio Braziliense - 06/06/2012
 

Dono de imobiliária com capital de R$ 20 mil depõe na CPI e diz que comprou imóvel do governador goiano por R$ 1,4 milhão. Walter Paulo Santiago conta que pagou com pacotes de dinheiro contendo cédulas de R$ 50 e R$ 100. Integrantes da comissão desconfiam que ele mentiu. Até agora ninguém soube explicar por que Carlinhos Cachoeira morava na casa, até ser preso em 29 de fevereiro. Perillo vai depor na CPI na terça-feira.

Depoimento de empresário deixa dúvidas sobre transação imobiliária em Goiânia envolvendo o governador de Goiás, que será ouvido pela comissão na próxima terça-feira
O depoimento do empresário Walter Paulo Santiago à CPI do Cacheira, ontem, voltou a trazer à tona a venda de uma casa, em um condomínio de Goiânia, que pertencia ao governador de Goiás, Marconi Perillo, e onde Carlinhos Cachoeira morava até ser preso, em 29 de fevereiro. Entre os pontos em comum nos discursos de Santiago e Perillo, está o fato de nenhum dos dois saber explicar por que Cachoeira vivia no imóvel. Desde a instauração da CPI, o enredo da venda da mansão é o mais comprometedor para Perillo, que prestará depoimento no colegiado na próxima terça-feira.
O empresário, que classificou Perillo como "guerreiro incansável", afirmou que comprou a casa do governador por R$ 1,4 milhão, em dinheiro, e a registrou em nome da imobiliária Mestra, da qual é representante legal. A empresa tem capital de R$ 20 mil, apenas dois funcionários e, desde 2006, quando começou a funcionar, não tinha atividades. O negócio foi intermediado por Wladimir Garcez, ex-vereador de Goiânia, em julho de 2011. Desde a conclusão da venda, registrada no cartório do pequeno município de Trindade, a casa passou a ser ocupada por Cachoeira e a mulher, Andressa Mendonça.
Santiago afirmou a CPI que, embora tivesse acabado de adquirir o imóvel, não sabia por quem estava sendo usado. "Ao fechar o negócio, Wladimir pediu 45 dias para entregar a casa, pois teria de emprestá-la a uma amiga. Eu aceitei e nunca procurei saber que amiga é essa amiga. Não gosto de saber da vida de ninguém. E o tempo foi passando até fevereiro", tentou argumentar.
"Se a intenção desse senhor era proteger Perillo, a estratégia caiu. Ele veio tentar jogar uma cortina de fumaça nos fatos, mas sem sucesso. Assim como eu, muitos não conseguiram entender nem como ocorreu exatamente a venda dessa casa. A situação de Perillo é complicadíssima", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP). Para o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), as contradições reforçam a necessidade de a comissão quebrar os sigilos bancário e fiscal do governador goiano.
Valor de mercado
Petistas da CPI suspeitam que Perillo tenha recebido parte do pagamento em cheque (versão de Wladimir) e parte em dinheiro (versão de Walter Paulo). Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal com autorização da Justiça mostram Carlinhos Cachoeira e o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste Cláudio Abreu definindo o preço da casa, que chegou a ser avaliada pelos dois em R$ 3,5 milhões. Em seu depoimento à CPI, em 24 de maio, Wladimir disse aos parlamentares que foi ele quem comprou a casa, por R$ 1,4 milhão, pago com três cheques, emprestados por Cláudio Abreu. Sem possibilidade de quitar a dívida, ele decidiu passar o imóvel adiante e o ofereceu a Santiago.
Tanto Perillo quanto Santiago colocam a concessão de abrigo ao casal Cachoeira na conta de Wladimir. Enquanto o governador sustenta que o bicheiro mudou-se para a mansão depois de tê-la vendido, o empresário afirma que o contraventor viveu no imóvel antes que ele pensasse em ocupá-lo. Santiago não explicou se tinha uma razão para não ter cobrado aluguel dos então ocupantes da casa, mesmo depois de eles terem permanecido bem mais tempo do que o acordado com Wladimir no ato do negócio. "Sou homem de palavra. Dei minha palavra a Wladimir, de que aceitaria esperar os 45 dias para tomar posse da casa. Só isso. Quando o tempo foi passando, liguei para cobrar, mas ele me pediu mais prazo", disse, jurando que não tem qualquer relação pessoal com o contraventor. Também diz que não é amigo de Perillo, mas admite que o governador foi padrinho de casamento de dois de seus 11 filhos.
O ponto que mais complicou Santiago é o pagamento do IPTU. Os parlamentares perguntaram quem arcou com o imposto enquanto a mansão estava sendo desfrutada por Cachoeira e Andressa. Ele não soube responder. As investigações da PF apontam que o bicheiro arcava com o tributo. O deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS) apresentou a escritura para afirmar que, no documento, o empresário abria mão da certidão negativa do IPTU: "O Cachoeira é sócio do senhor?", questionou. Desconcertado, Santiago recorreu a uma resposta jocosa para escapar do tema: "Se ele pagou o IPTU, foi pouco, já que passou sete meses na casa e não pagou aluguel".
O empresário também se enrolou ao tentar explicar a origem do dinheiro usado na compra da mansão, segundo ele, paga em "pacotinhos com cédulas de R$ 50 e R$ 100". Afirmou que o R$ 1,4 milhão é oriundo de vários empréstimos feitos pela Faculdade Padrão, da qual é dono. Perguntado por que não fez uma transferência bancária, em vez de pagar em espécie, escorregou: "É, mas não pensei nisso na hora".
Atestados
A assessoria de imprensa do governo de Goiás informou que o depoimento do empresário reitera a versão apresentada por Perillo desde as primeiras denúncias, de que o imóvel tinha sido vendido para Wladimir, que pagou com cheques, e, posteriormente, a Walter, que quitou em dinheiro. Ontem, o governo estadual divulgou recibos de pagamento que teriam sido emitidos para o jornalista Luiz Carlos Borndoni. Ele trabalhou na campanha do governado e o acusa de ter pago pelos serviços por intermédio de uma empresa abastecida pela Delta Construtora.
Após o depoimento de Walter Santiago, a CPI ouviu a empresária Sejana Martins, que era sócia da empresa Mestra quando a mansão foi vendida. Disse que "não tem conhecimento dos fatos e das pessoas envolvidas com a CPI". Os outros dois depoimentos, de Eliane Gonçalves, ex-chefe de gabinete de Perillo, e de Écio Ribeiro, dono da Mestra, foram adiados porque eles apresentaram atestados médicos.
"Se a intenção desse senhor era proteger Perillo, a estratégia caiu. Ele veio tentar jogar uma cortina de fumaça nos fatos, mas sem sucesso"
Randolfe Rodrigues (PSol-AP), senador
Com a palavra, o governador
NEGÓCIO FECHADO
Para quem e por quanto comercializou a casa, em Goiânia, que está em nome da empresa Mestra? Se vendeu a Wladimir Garcez, por que assinou a escritura em nome do empresário Walter Paulo Santiago?
FONTE PRIMÁRIA
Qual era a relação da ex-chefe de gabinete Eliane Gonçalves com Carlinhos Cachoeira? Segundo a Polícia Federal, Eliane recebeu de presente do bicheiro um aparelho celular, pelo qual Cachoeira repassaria informações sobre operações da PF.
PAGAMENTO POR TERCEIROO que o governador diz a respeito das denúncias feitas pelo jornalista Luiz Carlos Bordoni, que trabalhou na campanha de Perillo e afirma que recebia o pagamento do serviço prestado por intermédio de uma empresa fantasma financiada pela construtora Delta, que teria Cachoeira como um dos sócios ocultos.
PRESENTE NO PALÁCIOO governador teve conhecimento de que um de seus assessores, Lúcio Gouthier Fiúza, recebeu R$ 500 mil em uma caixa de computador, dentro do palácio do governo, como apontam as investigações da PF?
AMIGOSQual era o verdadeiro nível de contato entre ele e Cachoeira? Num aniversário do contraventor, Perillo teria ligado para parabenizá-lo e cobrado: "Faz festa e nem chama os amigos".
O negócio
R$ 1,4 milhão - alor pago pelo empresário Walter Paulo Santiago pelo imóvel ao governador de Goiás, Marconi Perillo
R$ 3,5 milhões - valiação da mansão feita pelo ex-diretor da Delta Cláudio Abreu e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, em conversa interceptada pela Polícia Federal
R$ 20 mil - apital da imobiliária Mestra, em nome da qual foi registrada a venda da casa de Perillo

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


06 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Ruralistas dominam comissão que definirá o Código Florestal
Dilma critica o ‘egoísmo burro’ dos que querem crescer sem preservar

Os líderes dos partidos demonstraram ontem toda sua contrariedade com os vetos da presidente Dilma ao projeto aprovado na Câmara que muda o Código Florestal. Dos 26 parlamentares titulares indicados por eles para a comissão que analisará a medida provisória do governo, com novas regras para o setor, 17 são ligados à Frente Nacional Agropecuária. Em minoria, os ambientalistas temem que a pressão dos ruralistas leve à aprovação de emendas que, na prática, restabeleceriam tudo o que Dilma vetou. Ontem, Dia Mundial do Meio Ambiente, a presidente criticou o “egoísmo burro” de quem defende desenvolvimento sem se preocupar com a preservação. (Págs. 1 e 3)
Fotolegenda: Rio+20
Uma das tendas da Cúpula dos Povos que estão sendo montadas no Aterro para a conferência. Desde ontem, até o próximo dia 23, o Riocentro é território da ONU. (Págs. 1 e 17)
Agrotóxicos: faltam fiscais no Rio
A estrutura de fiscalização para produção e venda de pesticidas no Rio é precária. O Inea conta com apenas nove fiscais para acompanhar a comercialização do produto num estado que tem cem mil agricultores. (Págs. 1 e 16)
‘Não haverá tempo para uma Rio+40’
Para o economista indiano Pavan Sukhdev, ex-diretor do Pnuma, é preciso um novo modelo de empresa para o século XXI, e que os EUA reduzam o consumo a 1/5 do atual. Ele diz que falta aos governos adotar ações urgentes: “Não haverá tempo para uma Rio+40.” (Págs. 1 e 31)
Novos ônibus em Curitiba
A capital do Paraná, considerada a cidade mais sustentável de toda a América do Sul, vai passar a utilizar novos ônibus que serão movidos a eletricidade e biodiesel. (Págs. 1 e 32)
Governo não investe e PIB maior fica mais difícil
Os investimentos públicos ainda não decolaram e estão emperrando o PIB: do previsto no Orçamento, os ministérios de Transportes, Integração e Cidades investiram só 14,9% do total de R$ 33 bilhões. A Caixa elevou para 35 anos o prazo para quitar um imóvel. (Págs. 1 e 25 a 27)
Empresário contradiz Perillo em CPI
Em depoimento na CPI do Cachoeira, o empresário Walter Oliveira disse que comprou com “pacotinhos de dinheiro”, e não com cheques, a casa que foi do governador Marconi Perillo (GO) e serviu ao bicheiro. (Págs. 1 e 4)
Perdão, excelência
O deputado Silvio Costa pediu ontem desculpas a Pedro Taques pelos xingamentos na CPI. Mas retirou o pedido assim que o colega recusou as desculpas. (Págs. 1 e 10)
PT impõe em Recife nome de Humberto Costa
Com o aval de Lula, a direção nacional do PT impôs o nome do senador Humberto Costa como candidato do partido em Recife, contrariando o atual prefeito, João da Costa, que havia vencido as prévias e, ontem, ameaçou sair da legenda. (Págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Caixa amplia para 35 anos prazo para casa própria
Financiamento é o mais longo da história do banco; juros caíram

A Caixa Econômica Federal ampliou o prazo e voltou a cortar os juros de financiamentos habitacionais.

A partir de segunda-feira, os parcelamentos poderão ser feitos em até 35 anos, o mais longo da história do banco. O limite era de 30 anos, o mesmo usado atualmente por outros bancos. (Págs. 1 e Mercado B1)
Alexandre Schwartsman
Quando o governo parar de atirar para todos os lados, talvez a coisa voe. (Págs. 1 e Mercado B10)
Espanha apela por resgate a países em dificuldade
Num sinal claro de que a Espanha pode vir a precisar de ajuda, o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, disse que a Europa “precisa apoiar os que estejam em dificuldade”. Ele defendeu a criação do eurobônus e apelou para que o bloco econômico tenha maior união fiscal.

Já o ministro das Finanças disse que o alto juro exigido indica que “a porta para os mercados não está aberta para a Espanha”. (Págs. 1 e Mundo A14)
Empresário diz que R$ 1,4 mi pago a Perillo foi em dinheiro
O empresário Walter Paulo Santiago deu à CPI do Cachoeira uma nova versão para a venda de uma casa pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

Ele disse que comprou o imóvel por R$ 1,4 milhão e que o pagamento foi feito em dinheiro vivo, em notas de R$ 50 e R$ 100, entregues a um assessor de Perillo.

O governador tucano nega qualquer irregularidade na venda da casa. (Págs. 1 e Poder A4)
Dilma contraria pedido da Fifa e libera a meia entrada na Copa (Págs. 1 e Esporte D9)

Pacote do Planalto para o ambiente cria 2 reservas e 7 áreas indígenas (Págs. 1 e Ciência C8)

Governo estuda dar orientações a mulher que deseja abortar
O Ministério da Saúde estuda criar uma política de redução de danos para orientar o sistema de saúde a acolher a mulher que esteja decidida a fazer um aborto clandestino, informa Johanna Nublat. A ideia é dar informações à gestante sobre os riscos à saúde e os métodos existentes.

Modelo assim foi adotado em 2004 no Uruguai — onde o aborto também é ilegal — devido ao elevado número de mortes maternas causadas pelo aborto. (Págs. 1 e Cotidiano C5)
Editoriais
Leia “Dupla dinâmica”, acerca de alianças políticas na eleição paulistana, e “União contra o caos”, sobre a crise na Espanha e na zona do euro. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Caixa dá 35 anos para pagar imóvel
Extensão do prazo de financiamento vem acompanhada de redução do juro, de 9% para 8,85%, pelo Sistema Financeiro de Habitação

A Caixa Econômica Federal anunciou a extensão do prazo de financiamentos imobiliários com recursos da poupança e mais um corte das taxas de juros. A partir de segunda-feira, o empréstimo para aquisição da casa própria terá prazo de até 35 anos, e não mais de 30 anos. Além disso, o consumidor passará a pagar juro de 8,85%, ante os atuais 9% para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação. Se o mutuário for cliente ou receber salário pela Caixa, a taxa poderá chegar a 7,8%. Fora do SFH, os juros ficarão praticamente estáveis, passarão de 10% para 9,99% ao ano. Também nesse caso, a variação pode chegar a 8,9% dependendo do relacionamento com a instituição. Todos os porcentuais são acrescidos da Taxa Referencial (TR). Com as mudanças, o consumidor poderá comprar um imóvel mais caro ou adquirir o móvel que planejava, mas com prestações menores, pela extensão do prazo. (Págs. 1 e Economia B6)
No estilo Lula
A presidente Dilma Rousseff prometeu adotar “sistematicamente” medidas para expandir investimentos e o consumo e garantir expansão mais forte da economia. “Quem aposta na crise, como há quatro anos, vai perder de novo”, disse, em reação semelhante à de seu antecessor, Lula, em 2009. (Págs. 1 e Economia B1) 
Depoimento contradiz Perillo sobre venda de casa
Em depoimento ontem à CPI do Cachoeira, Walter Paulo Santiago - que comprou o imóvel do governador tucano Marconi Perillo (GO) onde foi preso o contraventor Carlinhos Cachoeira - disse que pagou R$ 1,4 milhão pela casa em dinheiro vivo. Perillo havia dito que recebera o valor em três cheques, dados pelo ex-vereador Wladimir Garcez (PSDB), que intermediou a compra. Os cheques foram depositados na conta do governador. (Págs. 1 e Nacional A4)
Plano B para Delta
Na eventual falência da empreiteira, o governo planeja fazer licitações a toque de caixa para substituí-la nas obras do PAC. (Págs. 1 e Nacional A7)
Fotolegenda: Vazio incômodo
Mais de um ano após a demolição dos edifícios São Vito e Mercúrio, a construção de unidades do Sesc e do Senac não começou. E os tapumes foram roubados. (Págs. 1 e Cidades C3)
Espanha reduz exigências para entrada de brasileiros
O Brasil conseguiu reduzir as exigências para entrada de turistas na Espanha. Os governos acertaram que um dos principais problemas enfrentados pelos brasileiros, a cobrança de uma carta-convite cheia de detalhes, será simplificado. Também será aberta linha direta entre a Embaixada do Brasil e as autoridades de imigração espanholas. (Págs. 1 e Cidades C1)
Dilma lança pacote ambiental
A duas semanas da Rio+20 e prestes a enfrentar mais uma batalha sobre o Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff lançou pacote ambiental com nove medidas que incluem decretos de criação de parques nacionais no Rio Grande do Sul e no Paraná e de ampliação de outros na Bahia, no Espírito Santo e no Ceará. Dilma instituiu a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas e homologou sete áreas indígenas. O esperado anúncio do fim dos lixões até 2014 foi adiado. Ontem também foi confirmado que o índice de desmate da Amazônia em 2011 foi o menor desde 1988. (Págs. 1 e Vida A16)
Rio+20
Especial. A agenda da Rio+20 é ambiciosa - vai muito além das questões ambientais. Saiba tudo o que está em jogo na conferência e os principais desafios. (Págs. 1, A18 e A19) 
18 diplomatas ocidentais são expulsos da Síria (Págs. 1 e Internacional A10)

No Paquistão, EUA matam líder da Al-Qaeda (Págs. 1 e Internacional A11)

Kassab diz que quer ser garagista da Câmara (Págs. 1 e Cidades C5)

Maureen Dowd
Sonhando com um super-herói

O presidente Barack Obama perdeu o poder de magnetizar multidões e mostrou-se fraco diante de um Congresso fisiológico. (Págs. 1 e Visão Global, A12)
Notas & Informações
Não foi por falta de aviso

Dilma aconselha a Europa, mas sua receita para a contração da economia brasileira foi um equívoco. (Págs. 1 e A3)





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Correio Braziliense

Manchete: Casa com juro menor e 35 anos para pagar
Sob pressão de Dilma, banco corta taxa do financiamento de imóveis para reativar a economia. E BNDES anuncia crédito mais barato a empresas. Presidente afirma que quem apostar na crise vai perder de novo. (Págs. 1 e 9)
Fotolegenda: O herói que o Brasil esqueceu
Francisco, funcionário da Infraero promovido e incensado por Lula como símbolo do Brasil após achar e devolver pasta com US$ 10 mil, é rebaixado no emprego a menos de quatro meses da aposentadoria. (Págs. 1 e 32)
Fotolegenda: Afinada com meio ambiente
Ao lado do maestro João Carlos Martins, Dilma lança medidas de preservação e determina que compras do governo devem seguir critérios de sustentabilidade. (Págs. 1 e 7)
Caixa de Pandora: Eurides Brito é condenada a devolver R$ 3,5 milhões
Flagrada em vídeo guardando na bolsa dinheiro recebido de Durval Barbosa, a ex-deputada distrital foi a primeira citada no escândalo de corrupção a receber uma sentença da Justiça. Eurides também teve os diretos políticos suspensos por 10 anos. (Págs. 1 e 25)
Sob pressão, Espanha facilita turismo brasileiro (Págs. 1 e 17)

CPI do Cachoeira: Venda de mansão deve complicar situação de Perillo
Dono de imobiliária com capital de R$ 20 mil depõe na CPI e diz que comprou imóvel do governador goiano por R$ 1,4 milhão. Walter Paulo Santiago conta que pagou com pacotes de dinheiro contendo cédulas de R$ 50 e R$ 100. Integrantes da comissão desconfiam que ele mentiu. Até agora ninguém soube explicar por que Carlinhos Cachoeira morava na casa, até ser preso em 29 de fevereiro. Perillo vai depor na CPI na terça-feira. (Págs. 1 e 2) 
Um puxão de orelha em Brasília
Relatório de especialistas da Unesco aponta graves agressões ao projeto de Lucio Costa. O tema será debatido em encontro mundial. (Págs. 1, 21 e 22)
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Valor Econômico

Manchete: Cruzeiro do Sul vende ações pouco antes da intervenção
Duas semanas antes da intervenção do Banco Central, os controladores do Banco Cruzeiro do Sul venderam R$ 115 milhões em ações preferenciais da instituição. Os papéis foram comprados em leilão realizado na Bovespa por um único fundo de investimento, gerido pelo banco Morgan Stanley, e que tem apenas um cotista. A venda das ações, segundo comunicado do Cruzeiro do Sul divulgado ao fim da transação, no dia 18 de maio, teria sido feita para enquadrá-lo nas regras do nível 1 de governança da bolsa, que exige pelo menos 25% dos papéis negociados livremente no pregão diário.

Sabe-se agora que a primeira data cogitada pelo BC para decretar a intervenção era 25 de maio. Tudo indica que, quando os controladores venderam os papéis, já haviam sido informados dos problemas encontrados pela fiscalização do BC, inclusive porque foi dado um prazo aos donos do banco para que equacionassem os problemas. Conforme antecipou o Valor, o BC apontou a existência de créditos fictícios, o que levou à intervenção na segunda-feira. (Pág. 1)
Abílio Diniz pode deixar o Pão de Açúcar
A poucos dias da mudança do controle da holding do Grupo Pão de Açúcar, que no dia 22 passa a ser do grupo francês Casino, Abilio Diniz avalia a possibilidade de deixar a empresa por meio de negociação em que ficaria com o controle da Viavarejo e mais uma boa soma pela venda de suas ações. Um dos motivos da insatisfação de Abilio é que, pelo contrato de 2005, o Casino pode comprar a posição de controle com 12% de desconto. O valor das ações da Wilkes, sociedade que reúne Abilio e Casino, é de pouco menos de R$ 5 bilhões. Cada um tem 50%, mas Abilio terá direito a R$ 2,2 bilhões. O sócio que deixa o bloco de controle costuma ganhar bom prêmio, mas quando o acordo com o Casino foi feito esse valor foi pago antecipadamente. (Págs. 1, B4 e B5)
JBS rebate críticas dos pecuaristas
Desde fevereiro, a JBS comprou arrendou 12 frigoríficos no Norte e no Centro-Oeste, provocando críticas de pecuaristas por aumentar seu poder de pecuaristas por aumentar seu poder de barganha e pagar menos na compra do boi. Eles também afirmam que a JBS compra abatedouros para fechá-los. O presidente da JBS, Wesley Batista, rechaça as acusações. “Não há um único frigorífico que a JBS tenha comprado ou arrendado que estivesse funcionando e a gente tenha fechado”.

Hoje, o grupo será alvo de outras críticas. O Greenpeace divulga relatório em que acusa a empresa de descumprir acordos como o de não comprar animais vindos de áreas desmatadas. (Págs. 1 e B11)
BC muda orientação para o câmbio
O Banco Central decidiu seguir o dólar index, indicador que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas, na calibragem do real. Na prática, isso vem sendo feito desde o fim de abril. De lá para cá, enquanto o dólar index variou 5,1%, o real teve desvalorização de 5,5%. No mesmo período, o peso mexicano sofreu desvalorização muito maior, de 8,5%. Com esse ajuste, o BC quer desfazer a ideia de que, em meio à crise mundial, o real estaria sofrendo mais do que outras moedas ou de que o governo gostaria de desvalorizar a moeda nacional a qualquer custo para dar competitividade à indústria. “O real está alinhadíssimo”, diz uma fonte.

Em outra frente, o BC dá indicações de que promoverá mais um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), na reunião de 11 de julho, e de que outros cortes dependerão da avaliação da crise. O desempenho medíocre da economia no primeiro trimestre não mudou a estratégia. O crescimento de apenas 0,2% já estava* na conta do BC, que, por meio do IBC-Br, indicador que estima a atividade econômica, projetara expansão de apenas 0,15% entre janeiro e março. (Págs. 1 e A2)
Juro menor no crédito rural, imobiliário e capital de giro
O governo iniciou uma nova rodada de redução dos juros na economia, contemplando vários setores. A retração de 8,5% no PIB agropecuário do primeiro trimestre em relação a igual período de 2011 reforçou a necessidade de elevar os benefícios ao setor rural no Plano de Safra, que será anunciado no fim de junho e trará redução das taxas cobradas no crédito rural. O plano do governo prevê corte de 0,5 ponto percentual nos juros cobrados de grandes produtores e de 0,25 ponto para médios e pequenos agricultores. Hoje, as taxas são de 6,75% ao ano para grandes produtores, 6,25% para a “classe média” rural e de 1% a 4% aos agricultores familiares.

O BNDES também anunciou cortes de juros para capital de giro em empréstimos à indústria de transformação que vão de dois pontos percentuais, em financiamentos para grandes companhias (de 10% para 8%), a três pontos percentuais, para micro e pequenas empresas (de 9,5% para até 6,5%). A redução ocorreu no Progeren, que tem orçamento inicial de R$ 14 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões destinados às micro, pequenas e médias empresas. (Págs. 1, A14, B14 e C12)
Os pecados que pesam no bolso
No passado, a Selic nas alturas permitia dobrar em menos de uma década o valor investido, com risco baixo. O juro menor, porém, pode mais que triplicar esse tempo. Por isso, “pecados” como a preguiça, a indisciplina ou a ignorância serão ainda mais punitivos. Organizar melhor as finanças será imperativo para não perder o poder de compra. (Pág. 1 e ValorInveste)
Projetos de energia param no Chile
O Chile precisa elevar em cerca de 50% sua produção de energia para sustentar dezenas de novos projetos de mineração. Mas preocupações ambientais tomam os projetos impopulares no país, principalmente os de grande porte, que estão seriamente ameaçados de não sair do papel. De 180 projetos de geração de energia, com investimento potencial de US$ 44 bilhões, 110 já passaram por estudo de impacto ambiental e receberam aprovação. Outros 25 estão em construção. As obras, porém, seguem em ritmo lento, estão paralisadas ou nem começaram, atrasadas por disputas judiciais. Entre os projetos está uma termelétrica do grupo MPX. (Págs. 1 e A11)
China libera enxurrada de obras para estimular a economia (Págs. 1 e A10)

Como a educação afeta os negócios na América Latina (Págs. 1 e B13)

PwC vê desconexão entre desconfiança do investidor e fundamentos do setor de mineração, diz Valino (Págs. 1 e B6)

Ruralistas tentam barrar MP florestal
Bancada ruralista vai ao STF contra medida provisória que restabelece normas do Código Florestal rejeitadas pela Câmara, sob o argumento de que o Executivo tem de esperar a análise dos vetos. (Págs. 1 e A6)
Greve no campo argentino
Produtores rurais argentinos iniciaram uma greve até dia 12, suspendendo a venda de todos os produtos, exceto os perecíveis, em protesto contra o aumento de impostos por governos provinciais. (Págs. 1 e A11)
Leilão de 4G terá seis participantes
Seis grupos — Vivo, TIM, Claro e Oi, além de Sky e Sunrise, controlada por um fundo do megainvestidor George Soros — vão participar do leilão de licenças para a telefonia celular de quarta geração (4G), marcado para o dia 12. (Págs. 1 e B3)
Odebrecht discute 'embargo’ a Cuba
A Odebrecht discute na Justiça americana a constitucionalidade de uma lei da Flórida que impede governos locais de contratar empresas que mantêm negócios com Cuba. (Págs. 1 e B6)
Alcoa mantém produção no país
Após reunião com a presidente Dilma, a direção da Alcoa desistiu de reduzir a produção de alumínio no Brasil, e suas duas unidades, em Minas e no Maranhão, permanecerão em atividade. Dilma reafirmou a intenção de reduzir os custos da energia. (Págs. 1 e B8)
BTG entra na Contrail
Por meio de um fundo de investimento em participações, o BTG Pactual comprou 35% da Contrail, empresa pré-operacional de logística que fará o armazenamento e transporte de contêineres ao porto de Santos. (Págs. 1 e B8)
Desaquecimento na construção
A indústria de materiais de construção reduziu a previsão de crescimento para o ano, de 4,5% para 3,4%, em razão do desaquecimento nas vendas ao varejo e para o setor de infraestrutura. Ainda assim, o segmento deverá alcançar um novo recorde de faturamento, diz Walter Cover, da Abramat. (Págs. 1 e B9)
Contraofensiva em RH
As consultorias Ricardo Xavier e Thomas Case, duas das mais tradicionais empresas de recursos humanos do país, formaram uma parceria para reagir ao avanço das multinacionais no mercado brasileiro de recrutamento. (Págs. 1 e D3)
Perspectivas em baixa
Pesquisa da Michael Page com 2 mil executivos de média e alta gerência no Brasil mostra que 73% pretendem mudar de emprego ainda neste ano. O índice é 12 pontos percentuais maior que o registrado no mesmo período do ano passado. (Págs. 1 e D3)
Ideias
Martin Wolf

Até agora, eu nunca tinha realmente entendido como a década de 30 pôde acontecer. Agora eu compreendo. (Págs. 1 e A11)

Carlos Lessa

Brasileiros veem, com preocupação, as atuais tendências que conduzem o Brasil a exportador de petróleo cru. (Págs. 1 e A13)
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