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quarta-feira, novembro 06, 2013

BRASIL SEM MISÉRIA

Brasil tem mais de 11 milhões de favelados, revela IBGE

Segundo pesquisa Aglomerados Subnormais divulgada nesta quarta-feira, País tinha 3,2 milhões de domicílios em áreas à margem das regras do planejamento urbano em 2010

06 de novembro de 2013 | 10h 00




Wilson Tosta - O Estado de S. Paulo
RIO - Um País com 11.149 moradias fincadas em aterros sanitários, lixões e áreas contaminadas, 27.478 casas erigidas nas imediações de linhas de alta tensão, 4.198 domicílios perto de oleodutos e gasodutos, 618.955 construções penduradas em encostas. Sinais de precariedade, informalidade, improvisação e até perigo, em graus variados, ajudam a formar o retrato do Brasil desenhado pela pesquisa Aglomerados Subnormais - Informações Territoriais, divulgados nesta quarta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O trabalho, uma espécie de mapa das habitações pobres e/ou à margem dos serviços públicos do Brasil - favelas, mocambos, loteamentos e outros - baseia-se no Censo 2010 e aponta, naquele ano, 3.224.529 domicílios particulares ocupados por 11.425.644 pessoas nessas áreas à margem das regras do planejamento urbano.
Para fins de pesquisa, um aglomerado subnormal é definido como "uma área ocupada irregularmente por certo número de domicílios, caracterizada, em diversos graus, por limitada oferta de serviços urbanos e irregularidade no padrão urbanístico", diz o trabalho.
"É um conjunto de no mínimo 51 unidades habitacionais carentes, em sua maioria de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa."
Os aglomerados são caracterizados por ocupação ilegal (atual ou recente) da terra (quando existente, título de propriedade há menos de dez anos), urbanização fora dos padrões e/ou precariedade de serviços essenciais.
"A pesquisa foi aplicada no País inteiro, mas em 323 municípios foram detectados aglomerados subnormais", explicou Maria Amélia Vilanova Neta, técnica da Coordenação de Geografia do IBGE. As Regiões Sudeste e Nordeste concentram a maior parte dos domicílios em aglomerados subnormais, constataram os pesquisadores do IBGE.
O trabalho apontou, nessas cidades, 6.329 aglomerados subnormais - para fins estatísticos, reuniram os dados de 15.868 dos cerca de 317 mil setores em que o País foi dividido para o Censo 2010. Isso não quer dizer que não haja moradias precárias em outros municípios, mas que apenas nos primeiros sua quantidade foi suficiente para se enquadrar nos critérios de pesquisa do IBGE.
Em números menores, domicílios com essas características são assunto de instituições estaduais ou municipais, por isso não entram nas contas federais. Mesmo assim, é possível afirmar que a maior parte das moradias do Brasil com essas características precárias e/ou informais foi mapeada no estudo.
Perfil. A pesquisa constatou que 77% dos domicílios dessas áreas de moradia informal, precária, pobre e/ou com serviços precários ficavam, em 2010, em Regiões Metropolitanas com mais de 2 milhões e habitantes. O IBGE descobriu ainda que 59,4% da população de aglomerados subnormais estava em cinco RMs: São Paulo (18,9%), Rio de Janeiro (14,9%), Belém (9,9%), Salvador (8,2%) e Recife (7,5%). Outros 13,7% acumulam-se em outras quatro RMs: Belo Horizonte (4,3%), Fortaleza (3,8%), Grande São Luís (2,8%) e Manaus (2,8%). Essas nove RMs abrigam 73,1% da população de áreas informais identificadas na pesquisa.
Em seu levantamento, o IBGE constatou que a imagem da favela carioca pendurada em uma elevação íngreme não é o perfil majoritário desse tipo de área no País. A pesquisa constatou que 1.692.567 (52,5%) dos domicílios em aglomerados subnormais do País estava em áreas planas; 862.990 (26,8%) em aclive/declive moderado; e apenas 68.972 (20.7%) em aclive/declive acentuado.
Curiosamente, foi na Região Metropolitana de São Paulo que os pesquisadores do IBGE encontraram mais domicílios em áreas com predomínio de aclive/declive acentuado (166.030). Em seguida, veio a RM de Salvador (137.283). A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é apenas a terceira nesse quesito, com 103.750.
Entre as regiões nacionais, o Centro-Oeste se destacou com 47% de seus domicílios em aglomerados subnormais situados em áreas de aclive moderado, enquanto Nordeste e Sudeste tinham 25%, cada um, em aclive acentuado.
Nos aglomerados subnormais com predomínio de áreas planas, observou-se uma significativa predominância de construções de um pavimento, quadras com lotes regulares e vias de circulação que permitiam a passagem de caminhões e carros", afirma o texto. "Este padrão de aglomerado subnormal é o mais característico, por exemplo, no município de Macapá, que possui também grande espaçamento entre as construções." Já em áreas com predomínio de aclives/declives moderados ou acentuados, o IBGE detectou forte correlação com a predominância de construções de mais de um pavimento, baixa presença de arruamento (predominantemente becos e vielas), com predomínio de locomoção através de bicicleta/a pé ou motocicletas e de edificações sem espaçamento.
"Na Região Metropolitana do Rio (...), foram identificados muitos exemplos de aglomerados subnormais que reuniram tais características", diz o estudo.
O levantamento do IBGE constata que 51,8% dos domicílios em aglomerados subnormais ficavam em localidades onde as vias eram, predominantemente, ruas (pelas quais era possível passar automóvel ou caminhão). No Nordeste e no Sudeste, porém, predominavam escadarias, becos, travessas e rampas - em correlação com a forte presença de aclives e declives moderados e acentuados. As RMs de São Paulo e do Rio de Janeiro tinham metade dos domicílios com acesso predominante por becos e travessas.
Córregos e rios. "Em termos nacionais, a grande maioria dos domicílios em aglomerados subnormais do País apresentou predominância de nenhum espaçamento entre as construções (72,6%) e de verticalização de um pavimento (64,6%)", observa o estudo. "Nas Regiões Metropolitanas de Natal e Maceió, esse foi o padrão predominante em mais de 90% dos domicílios pesquisados."
Em termos regionais, porém, há variações. No Norte, Sul e Centro-Oeste, a predominância nos domicílios de aglomerados subnormais é de domicílios com espaçamento médio entre si e construções de um pavimento. Assim são mais de 90% das construções encontradas em Rio Branco e Porto Velho, por exemplo. No Nordeste e Sudeste, porém, há maiores porcentuais de domicílios predominantemente sem espaçamento entre si e com dois ou três pavimentos.
"Exemplos desse padrão de ocupação foram encontrados nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Estas regiões apresentaram uma expressiva quantidade de setores de aglomerados subnormais em áreas não propícias à urbanização regular, como encostas, em locais onde o solo possui menor valorização", observa o estudo.
Outra constatação do IBGE é que os sítios mais procurados para o estabelecimento dos aglomerados subnormais é a margem de córregos, rios ou lagos/ lagoas, com 12% dos domicílios do País. A liderança nesse ponto é da Região Metropolitana de São Paulo, com 148.608 domicílios nessa condição.

BAMBI

Procurado pela polícia por pichação, Justin Bieber desabafa em redes sociais



A passagem de Justin Bieber, 19, pelo Brasil está sendo bastante conturbada.
Após os seguranças do cantor serem acusados de agredirempaparazzi e o próprio artista ser alvo de queixa por pichação, ele usou o seu perfil no Instagram para desabafar.
"Eu sou louco, sim é o que o jogo fez comigo. Eu talvez precise substituir essas caretas e talvez precise me afastar das pessoas que não me deixam ser eu mesmo, mas eu sempre vou lembrar quem eu sou", escreveu Bieber na legenda de uma foto. Na imagem a frase "você realmente me conhece?" está grafitada em um muro.
Em seu Twitter, o cantor escreveu que está gostando de sua estadia: "Brasil está sendo incrível".
Uma queixa contra Bieber foi registrada na 15ª DP (Gávea) porque ele grafitou um muro do antigo hotel Nacional, em São Conrado, na zona sul carioca, na terça-feira (5). Policiais foram ao hotel Intercontinental à procura do cantor, na noite de terça.
Segundo informações da 15ª DP, foi aberta uma investigação para apurar o crime previsto no artigo 65 da lei no 9.605.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro, um representante da assessoria do cantor foi ouvido, na terça-feira. Ele teria dito que o cantor teria recebido autorização da Prefeitura para realizar um grafite no Muro da Vila Olímpica, no Morro do Vidigal, mas, por questões de segurança, a equipe do cantor não achou viável o cantor grafitar naquele local.
O delegado Mauricio Mendonça vai encaminhar, nesta quarta-feira (6), um ofício para Prefeitura do Rio para confirmar se houve essa autorização. As investigações estão em andamento para apurar o caso.
O cantor pode ser multado pela pichação.
No local em que Justin Bieber fazia os grafites, havia policiais e um carro da PM, que não impediram a pichação.
Procurada pelo "F5", a assessoria da polícia militar do Rio de Janeiro afirmou que o comando do 23º batalhão, no Leblon (zona sul do Rio), abriu uma sindicância para apurar o caso.

Justin Bieber

QUAL O VERBO DA VERBA ?

06/11/2013
Dora Kramer

Curvatura habitual



A condenação do deputado Paulo Maluf por uma acusação de superfaturamento em obra quando era prefeito de Sao Paulo, no início dos anos 90, diz quase tudo sobre a Justiça que não se realiza quando a quantidade de recursos permitidos pela lei brasileira está ao alcance do bolso dos réus para o pagamento de advogados capazes de levar os processos ao infinito.

Foram mais de 20 anos da denúncia do Ministério Público à condenação pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao pagamento de multa de R$ 42,3 milhões devidos pelo desvio de verbas na construção do Túnel Ayrton Senna - tinha orçamento de R$ 147 milhões, custou R$ 728 milhões - e perda temporária de direitos políticos.

Podem vir pela frente outros tantos anos ainda dependendo do êxito da defesa que pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.

Não obstante a trajetória de Paulo Maluf, cujo sobrenome virou verbo usado como sinônimo de conduta à margem da lei; apesar de o personagem já ter ficado preso por intimidação de testemunhas e obstrução da Justiça; em que pese a inclusão do nome dele na lista dos procurados pela Interpol, podendo ser preso em 188 países, continua transitando pelo cenário político como se nada contra ele houvesse.

A despeito dessa condenação por improbidade administrativa, é possível que seja candidato nas próximas eleições e muito provável que seja eleito ela filigrana legal não estaria enquadrado na condição de ficha-suja, porque a sentença não indicou que cometeu ato doloso nem que houve enriquecimento ilícito.

De acordo com o Ministério Publico em acusação aceita pelo Judiciário e julgada procedente, quando prefeito Maluf superfaturava obras e enviava dinheiro ao exterior. Pois quer dizer então que superfaturava obras sem intenção de fazê-lo? Mandava dinheiro ao exterior para quê? Para contribuir com obras assistenciais de Madre Teresa de Calcutá não era.

A Justiça Eleitoral é que terá a última palavra sobre a possibilidade de ser concedido registro de candidatura a Paulo Maluf, caso ele reivindique, o que certamente não deixará de fazer.

O nome dele consta da lista da Interpol porque a Justiça de Nova York considerou pertinente a denúncia de que fazia, junto com o filho Flávio, parte de "uma conspiração com a finalidade de roubar a cidade de São Paulo".

Por essas e muitas outras, Paulo Salim Maluf perdeu as condições objetivas para obter mandatos majoritários. Mas conta com quantidade suficiente de eleitores para integrar o Parlamento e dispõe da prerrogativa de ser assediado por todas as forças políticas - antagônicas, inclusive - como aliado precioso.

Há as distorções legais, mas há também as deformações morais. Seja no universo dos representantes ou no mundo dos representados. Se há quem busque o apoio de Maluf, decorre da existência de capital fornecido por eleitores. De onde é preciso, no mínimo, compartilhar responsabilidades. Políticos não atuam no vazio.

Vão aonde os ventos mandam. Para o bem e para o mal. Correm atrás dos votos de Maluf, mas, não demora, correrão para longe do prejuízo que vem se desenhando com o dito foro privilegiado de julgamento, buscando mudar a lei.

A longevidade dos processos contra Paulo Maluf se contrapõe à relativa rapidez do caso do mensalão. Foram sete anos entre acusação, investigação, apresentação de denúncia e condenação no Supremo Tribunal Federal. Que sejam oito até o início do cumprimento das sentenças.

Levando em conta a magnitude de processo e a quantidade de réus, é de se concluir que, fossem todos julgados na Justiça comum, a impunidade seria alei. Dentro da tradicional curvatura de uma Justiça que falha porque tarda.

adicionada no sistema em: 06/11/2013 02:13

O FIM ESTÁ PRÓXIMO (mensagem messiânica de deboche)

06/11/2013
Grupo de reforma política aprova voto facultativo e fim da reeleição



Proposta será entregue ao presidente da Câmara, mas não tem apoio da maioria dos petistas


-brasília- 


O Grupo de Reforma Política da Câmara aprovou ontem relatório que prevê o fim da reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, mantendo o período de mandato em quatro anos. A proposta será entregue hoje ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em forma de proposta de emenda constitucional (PEC).

A proposta foi aprovada a contragosto do presidente do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e de grande parte do PT, que tentará aprovar na PEC a reeleição para presidente, governadores e prefeituras, neste caso, apenas em cidades com mais de 200 mil habitantes, onde há segundo turno. Vaccarezza acredita que a PEC poderá ser aprovada até maio de 2014, para valer a partir de 2018:

— É uma proposta completamente nova de reforma política. É uma resposta para os incrédulos que achavam que não íamos votar nada, sair do lugar.

Além do fim da reeleição, a proposta do grupo prevê, entre outras medidas, o voto facultativo; a coincidência das eleições municipais, estaduais e federais a partir de 2018; a perda do mandato dos que se desfiliarem voluntariamente do partido pelo qual foram eleitos; e a fixação de um teto de despesa para a campanha eleitoral a ser definido em lei. Sobre financiamento de campanha, cada partido poderá optar por um modelo, privado, misto ou exclusivamente público; e será fixado em lei um valor máximo para as doações.

O PT usará uma das inserções de rádio de amanhã para pedir apoio à proposta de reforma política que defende: financiamento público exclusivo de campanha, voto em lista e convocação de uma Constituinte exclusiva para reforma política. •

adicionada no sistema em: 06/11/2013 01:31

A CAIR DE MADURO...

06/11/2013
Governo estimula empresário a negociar com Venezuela


Objetivo é ajudar país vizinho a enfrentar situação de desabastecimento


-Brasília- 

O governo brasileiro tenta convencer empresários brasileiros e empresas de trading a aumentar seus negócios com a Venezuela. A tarefa está sendo executada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, que esteve há cerca de duas semanas em Caracas, com o presidente Nicolás Maduro, acompanhado do assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.

Não se cogita ajuda direta do governo brasileiro aos venezuelanos, que sofrem com o desabastecimento de bens essenciais, como alimentos, combustíveis e artigos de higiene e limpeza. As autoridades brasileiras falam aos exportadores sobre as oportunidades naquele país e lembram que as vendas de bens e serviços podem ser financiadas pelo Programa de Financiamento às Exportações (Proex).

A Venezuela, que desde o início deste ano é membro pleno do Mercosul, ganhou prioridade para o governo Dilma Rousseff e conta com a ajuda da economia mais forte do bloco sul-americano. Já é um dos principais compradores de produtos brasileiros, mas enfrenta séria crise econômica.
Essa vontade política de pôr a Venezuela em destaque como destino de exportações financiadas pelo Proex foi sinalizada por Marco Aurélio Garcia, na última segunda-feira, em entrevista ao jornal "Valor Econômico" O assessor presidencial declarou que "o governo venezuelano quer fazer um grande estoque de alimentos e outros bens que permita enfrentar a situação de desabastecimento". Disse, ainda, que "o que se acertou foi a compra maciça de bens do Brasil"

Apesar dessa disposição do governo em ajudar o vizinho, o -atraso no pagamento de bens comprados de exportadores brasileiros é um fator de irritação e tem sido tema recorrente entre autoridades brasileiras e venezuelanas. A solução, no entanto, está longe de aparecer devido à escassez de divisas na Venezuela. O impasse dura cerca de cinco anos.
Na visita a Caracas, Pimentel e Garcia voltaram a cobrar mais agilidade no pagamento. O motivo do impasse está no Cadivi, órgão governamental venezuelano que administra as dívidas do país e é acusado de atrasar os pagamentos. Somente em meados deste ano, o valor que deveria ser repassado aos importadores locais estava entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões, sendo US$ 1,5 bilhão desse total relacionados a compras de produtos brasileiros.

De janeiro a agosto deste ano, o Brasil exportou US$ 2,7 bilhões para a Venezuela, uma queda de 16,5% em relação a 2012. Os principais produtos vendidos para aquele país foram carnes em geral, bebidas, açúcar, aviões e pneus.

adicionada no sistema em: 06/11/2013 01:32

PRECATÓRIOS PREDATÓRIOS

06/11/2013
Negócios suspeitos da Justiça


CNJ decide investigar desembargador do Rio e afasta dois magistrados do Tj da Bahia


-Brasília- 

Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou ontem abertura de processo disciplinar contra o desembargador Ferdinaldo Nascimento, da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na mesma sessão, o CNJ também instaurou, em decisão unânime, processo administrativo para apurar se o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Simões Hirs, e a ex-presidente Telma Laura Silva Britto cometeram irregularidades no pagamento de R$ 448 milhões em precatórios — títulos gerados a partir de dívidas do poder público com empresas e cidadãos, após reconhecimento da Justiça. Por 11 votos a quatro, o Conselho afastou os dois de seus cargos até o fim das apurações. Eles não poderão ter os benefícios da posição, como o uso de carro oficial, mas continuarão recebendo salários.

Nascimento, que não foi afastado do cargo, será investigado pela aquisição de um apartamento em área nobre do Rio em leilão público, por valor muito inferior ao praticado no mercado. Segundo o CNJ, mesmo se o valor fosse plausível, a participação de juiz em leilão afronta a legislação penal e o Código de Ética da Magistratura.

A partir de reportagem do GLOBO que revelou irregularidades em varas empresariais do Rio, o CNJ abriu várias investigações — entre elas o caso do apartamento do desembargador. Foi constatada a realização de "leilões condicionais" nos quais o leiloeiro recebia lances inferiores ao valor mínimo fixado pela Justiça e acabava entregando o imóvel a pessoas predeterminadas.

O apartamento do magistrado, segundo o corregedor do CNJ, ministro Francisco Falcão, foi arrematado nessas condições. A cobertura em um condomínio na Barra da Tijuca foi adquirida por R$ 313,5 mil em setembro de 2003. O valor abrange o lance vencedor, de R$ 215 mil, e débitos de condomínio e IPTU atrasados. O valor da avaliação, em maio de 2003, era de R$ 542 mil.

— A legitimidade do Judiciário decorre da reputação de honestidade dos seus membros. É absolutamente fundamental para a maturidade institucional brasileira que os magistrados se* jam honestos e pareçam honestos — afirmou Falcão. — Da análise dos documentos constantes na plesente reclamação, pode-se afirmar a existência de indicativos de grave violação aos deveres funcionais praticada pelo desembargador Ferdinaldo Nascimento.

O presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, concordou:
— O conselho está discutindo uma série de fundamentos, inclusive constitucional. Há uma questão atinente ao princípio da moralidade.

ACUSADOS NEGAM IRREGULARIDADES

A defesa de Nascimento alegou que o imóvel tinha 23 anos de idade, não tem vista para o mar e não tem entrada pela avenida principal, daí o motivo da ; compra por valor inferior. Afirmou também que a arrematação se deu de forma legítima, com a anuência de todos os envolvidos na falência, e que a suposta violação da lei estaria prescrita.

No caso do TJ da Bahia, há suspeitas de que os magistrados tenham determinado a aplicação de índices de correção indevidos para su-perfaturar os valores de precatórios. A defesa argumentou que os juizes não podem ser responsabilizados pelas irregularidades, porque o tribunal tinha setores específicos para calcular valores de precatórios. A defesa afirmou que a maior parte dos precatórios supostamente irregulares não foi paga.

Ontem o desembargador Hirs afirmou que ele e o Judiciário baiano estão sendo vítimas de perseguição do CNJ ao responsabilizar sua gestão e da desembargadora Telma Brito por pagamento a mais de precatórios. Segundo Hirs, os precatórios são de processos com trânsito em julgado.

— O que o CNJ quer agora é que eu mexa no trânsito em julgado, eu não posso mexer. O que eu posso fazer é ver se a conta está errada. O CNJ quer que eu mexa. E eu digo que não faço. A briga é essa — afirmou Hirs.

Em caso de condenação no processo administrativo, os dois podem sofrer punições que vão desde advertência até a aposentadoria compulsória. Um juiz só perde o cargo definitivamente se for condenado em processo judicial.

No julgamento, Francisco Falcão afirmou que foram verificados erros grosseiros nos valores dos precatórios. Segundo o ministro, um deles foi calculado pela Justiça em 1996 no valor de R$ 3 milhões. Hoje, o título é de R$ 290 milhões. Segundo as investigações preliminares, Hirs e Telma sabiam das irregularidades e não tomaram providências.

— Não há justificativa plausível para as irregularidades encontradas no Tribunal de Justiça da Bahia, relativas aos cálculos e pagamentos de precatórios. Aos magistrados, atribui-se omissão administrativa, no sentido de estarem cientes das irregularidades nos cálculos e, mesmo assim, os homologar — afirmou Falcão.

Para o ministro, o tribunal demora muito para julgar as causas, mas, em relação aos precatórios, atua "no mesmo ritmo de foguete da Nasa"

— Há expectativas éticas sobre a toga que levam a decidir em prol da sociedade. Impoluto é o adjetivo para o magistrado. A sombra de suspeita depõe contra a dignidade do Poder Judiciário — concluiu o corregedor. •

Com a Agência A Tarde


adicionada no sistema em: 06/11/2013 01:07

TUDO POR UMA ESMERALDA (ficção, cinema)

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http://blogdokennedy.com.br/dilma-acerta-com-cota-para-negros-no-servico-publico/

Dilma acerta com cota para negros no serviço público

Com urgência para projeto de lei, presidente faz aceno à esquerda a fim de recuperar cacife
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Num aceno à esquerda, a presidente Dilma Rousseff anunciou hoje que vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei com pedido de votação em regime de urgência a fim de reservar para negros 20% das vagas nos concursos do Executivo federal. É uma medida correta.
No Brasil, tem havido um debate sobre priorizar o corte de renda ou o corte racial na política de cotas. Trata-se de uma discussão algo improdutiva, porque devem ser levados em conta os dois critérios.
O corte social é importante. No entanto, entre os mais pobres, os negros têm menos renda e sofrem mais violência. Os dados objetivos estão todos aí para evidenciar isso. Nas periferias, morrem mais jovens negros do que brancos. Entre as mulheres pobres, as negras ganham menos do que as brancas.
Portanto, acerta a presidente quando pretende que o Executivo dê um bom exemplo aos demais poderes e à iniciativa privada. É uma questão de reparação histórica com a qual toda a sociedade brasileira deveria se comprometer. Basta frequentar uma repartição pública para ver quão raro se vê negros. O mesmo vale para as redações dos veículos de comunicação. Vale também para as cúpulas das empresas em geral.
Dilma tem sido cobrada por um público tradicional do PT, mais à esquerda, a tomar medidas concretas. O MST (Movimento Sem Terra) e o movimento indígena têm queixas. O movimento negro, também.
Portanto, a decisão de hoje da presidente de assinar o projeto e o pedido de urgência deve ser vista dentro do contexto de sua estratégia para recuperar cacife político. Após as manifestações de junho e julho, Dilma perdeu apoio de parcelas conservadoras. Tenta compensar de alguma maneira reforçando o suporte entre as forças mais progressistas.
 Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR