PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, outubro 09, 2013

ELEIÇÕES 2014: ''A MOÇA FEIA DEBRUÇOU NA JANELA/PENSANDO QUE A BANDA TOCAVA P'RÁ ELA'' (C. Buarque)

09/10/2013
Elio Gaspari:: 

E se aparecer a "banda Fora PT"?



Marina Silva está no PSB. Eduardo Campos, que até o mês passado estava na base de apoio do governo. Marina tomou uma decisão imperial e fechou o acordo com o senhor do PSB em menos de 24 horas. Disse que fez uma "aliança pragmática" mas logo corrigiu-se: "programática" Em torno do quê, não se sabe. Se disso resultar apenas uma chapa, tem tudo para ser nova parolagem. Se dessa aliança nascer uma tentativa de frente antipetista, o caminho e a conversa serão outros.


Em matéria de chapa esquisita, ninguém superará a de Tancredo-Sarney.
No entanto, aquilo era uma frente contra o que a rua chamava de "isso que está aí" e Tancredo foi eleito (indiretamente) sem ter apresentado programa. Precisava?

Mário Covas, Ulysses Guimarães e Leonel Brizola não podiam imaginar que o segundo turno da eleição de 1989 seria disputado por Lula e Fernando Collor. Eram dois candidatos contra aquilo que estava ali.


Quem foi para a rua em junho saberá nos próximos meses que o Supremo está pronto para diluir as sentenças do mensalão. Aquilo que Marina Silva exageradamente classificou de "chavismo" é apenas um aspecto do jogo bruto do comissariado petista. Ele foi sentido nos tribunais, nos bancos oficiais, na porta giratória das agências reguladoras e na monumental trapalhada da proposta de Constituinte exclusiva. Isso para não se falar nos grandes circos com padrão Fifa.


A aliança dos dois ex-ministros do governo de Lula tanto pode acabar numa pirueta movida a palavrório como em algo maior. Sinal de seu anacronismo é a notícia de que Fernado Bezerra Coelho harmonizará a aliança "pragmática" ou "programática".
Até outro dia ele era ministro da doutora Dilma. Faz parte do clã que controla Petrolina há meio século. O PT respondeu a às ameaças mais encorpadas com a voz das umas e prevaleceu porque o eleitorado preferiu "o que está aí".

O comissariado buscará em 2014 a extensão do seu mandato para até 2018. Serão dezesseis anos corridos.

Jamais na história brasileira um partido conseguiu essa marca dentro de um só regime constitucional. Os conservadores do império tiveram catorze anos (1848-1862). Getúlio Vargas teve quinze (1930-1945), com três regimes e uma ditadura. Os militares tiveram 21, com quatro ordens constitucionais. No 16º ano de vida, seu partido, a Arena, estava estilhaçado. 

Já o PT, vai bem, obrigado, sonhando com uma reforma política que criaria o financiamento público das campanhas (dinheiro na mão do comissariado) e a instituição o voto de lista (o mesmo comissariado alinha os candidatos). Não se tratará apenas de uma tentativa de espichar o tempo de mando. O que há na mesa é um projeto explícito. Jogo jogado.

Para os costumes brasileiros, a longevidade petista seria uma novidade. 

Contudo, nas quatro maiores democracias do mundo (Estados Unidos,
Alemanha, França e Inglaterra), a sociedade deu o poder a blocos de poder longevos que fizeram grandes reformas.


O marqueteiro João Santana acha que Dilma Rousseff será reeleita graças a uma oposição viciada pela "antropofagia de anões". 


Marina Silva com Eduardo Campos tanto podem representar isso, devorando o tucanato, como podem formar uma banda tocando "Fora PT".


Os eleitores decidirão quem dança. •
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Elio Gaspari éjornalista


adicionada no sistema em: 09/10/2013 04:24

OS VELHOS LOBOS DO MAR (ficção literária)

09/10/2013
Senado aprova projeto que retira dinheiro e TV de novas legendas


Proposta não afeta PROS e Solidariedade; PSB diz que é retaliação


Júnia Gama
junia.gama@bsb.ogtobo.com.br


Três dias depois que Marina Silva (PSB) declarou apoio a Eduardo Campos na disputa presidencial de 2014, o Palácio do Planalto mobilizou a base aliada para aprovar, ontem, o projeto que reduzirá o tempo de TV e a participação de novas legendas na partilha do fundo partidário. A proposta — aprovada em regime de urgência no Senado — afeta diretamente a Rede Sustentabilidade, de Marina, uma vez que a legenda ainda não tem registro junto à justiça Eleitoral.

O texto foi aprovado na Câmara, em abril e, agora, vai à sanção presidencial. O tempo de TV e a participação no fundo partidário das novas legendas será ínfima, em benefício aos partidos que já têm representação na Câmara dos Deputados. O objetivo do projeto é inibir a proliferação de partidos e a negociação de apoio, estimulada apenas pelo cálculo do dinheiro do fundo e do tempo de TV.

Como a lei não retroage, os partidos Solidariedade e PROS, recém criados, foram beneficiados com fundo partidário e tempo de TV maiores, pois o cálculo levará em conta o número de deputados migraram para essas bancadas durante a última semana. Já o partido de Marina, quando for criado, seguirá as novas regras.

Em abril, o líder do PSB, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), ingressou com mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a votação do projeto. Agora, Rollemberg afirma que poderá fazer nova contestação no STF. E diz que há um movimento para retaliar Marina Silva.

Se esse projeto só vale para 2018, por que essa pressa em aprovar logo? É uma clara retaliação à Marina. Quando chegou aqui, tinha objetivo muito claro de limitar a criação da Rede Sustentabilidade e, por isso, fomos ao STF. Embora a intenção do projeto seja positiva, quero alertar para vícios de constitucionalidade —  apontou Rollemberg.

O presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) — que negociou a aprovação do projeto na segunda-feira à noite —- negou que a proposta tenha sido aprovada em retaliação à Rede Sustentabilidádè.

— A verdadeira inflação que nós devemos nos preocupar no Brasil é a dos partidos políticos.

Já são mais de 32, é a maior profusão de partidos no planeta e isso acontece em detrimento de uma orientação ideológica, programática. Chegou a hora de colocarmos um basta nisso. Qualquer um poderá criar partido, mas sem levar o fundo partidário e o tempo de televisão — argumentou Renan.

O governo tentou aprovar o texto em meados deste ano, paira que atingisse os partidos que estavam sendo criados, tendo como foco principal a ex-ministra Marina Silva. O Planalto, no entanto, foi bombardeado com críticas de que seria uma proposta casuística, já que o governo auxiliou a criação do PSD de Gilberto Kassab, que nasceu co mo um aliado, e, logo depois, quis endurecer as regras para as novas legendas, como forma de neutralizar a adversária.

Houve então um recuo no Congresso. Porém, o Planalto retomou sua atuação porque Marina continua trabalhando para oficializar a criação da Rede. 


adicionada no sistema em: 09/10/2013 03:29

ELEIÇÕES 2014: O LOBO DA ESTEPE (3)

09/10/2013
Grupo da Rede passa a integrar executiva do PSB


Partidos começam a avaliar perspectivas nos estados, e seus líderes aparecerão na TV 

Chico de Gois chico.gois@bsb.oglobo.com.br


No primeiro encontro entre as cúpulas do PSB e da Rede após o anúncio de filiação da ex-senadora Marina Silva ao partido do governador Eduardo Campos, as duas legendas decidiram que representantes da Rede farão parte informal da executiva do PSB. Oficialmente, os membros da Rede não podem integrar a executiva socialista porque não pertencem ao diretório nacional, mas foi o jeito encontrado para que os simpatizantes de Marina possam apresentar suas ideias para um eventual plano de governo, caso se confirme a candidatura de Campos à Presidência, em 2014.

Ontem, Pedro Ivo, da coordenação de organização da Rede; Gutemberg Gomes, da executiva do partido, e Carlos Siqueira, primeiro-secretário do PSB, reuniram-se por aproximadamente cinco horas para uma avaliação preliminar das perspectivas de união nos estados.

— Preferimos não avançar muito na discussão regional para termos um quadro mais detalhado de nossos próprios quadros. Nós ainda nem sabemos direito quem está filiado — disse Siqueira.

Marina não fará parte desse grupo da executiva do PSB. Sua função será viajar pelo país para divulgar as ideias da coligação. Amanhã, ela estará em São Paulo com Eduardo Campos; na próxima terça-feira, irá proferir palestra ém Recife.

A ex-senadora aparecerá fazendo um jogral com Campos no programa do PSB que vai ao ar amanhã. Foi pinçado parte de seu discurso do sábado, ao lado de Campos, em que fala das dificuldades que enfrentou para legalizar sua legenda, e ela dirá que, em plena democracia, tem de manter sua agremiação na clandestinidade. O programa contará com a presença da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP). A Rede terá direito de expor seu símbolo. 

adicionada no sistema em: 09/10/2013 03:27

ELEIÇÕES 2014: O LOBO DA ESTEPE (2)

09/10/2013
Campos agora fala em 'aposentar raposas'


Política está mofada, diz governador, aliado de uma dezena de partidos em PE


-SALVADOR E NOVA YORK- 

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República, classificou ontem a política brasileira como "mofada, cansada, atrasada" e disse que está na hora de aposentar as "raposas que já estão enchendo a paciência do povo brasileiro".


Campos deu entrevista, por telefone, à Rádio Metrópole de Salvador.


Chegou a hora de a gente aposentar um bocado de raposas. (Elas) Têm de ir para casa para o Brasil seguir em frente e continuar mudando — disse Campos, que conta desde sábado com o apoio de Marina Silva.

O governador, porém, não citou quais seriam as raposas a que se referia. Disse que tem consideração e amizade pelo ex-presidente Lula (PT) e pelo senador Aécio Neves, pré-candidato tucano à Presidência, que, segundo ele, fazem um tipo de política que ele, Campos, diz que não quer mais fazer.

— As figurinhas são as mesmas, as mesmas cabeças, só pensam nas casquinhas, nos políticos debaixo do braço para empregar alguém que não arruma emprego na iniciativa priva -da para atrasar a vida do povo. 

O povo está querendo eficiência, mudança. Essa política é analógica, e a população está na era digital, não aguenta mais conversa, não, quer velocidade — disse Campos.

Ao ser indagado sobre a frase atribuída a Lula de que a aliança com Marina Silva teria sido um "soco no fígado" Campos disse que sua intenção "não foi dar soco em ninguém" mas "construir um caminho para animar a vida pública brasileira".

Em relação ao fatiamento de governos motivado pelas alianças partidárias, o pré-candidato do PSB, que abriga mais de uma dezena de partidos no governo de Pernambuco, disse que essa prática estaria "vencida";

— Não é nenhum preconceito com a política (atual). Já vi o mar encher e o mar secar. Você só tem sustentação parlamentar se você tem sustentação nas ruas — admitiu.


AÉCIO: VIGOR PARA OPOSIÇÃO
Já em Nova York, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse ontem que a aliança entre Campos e Marina indica que o ciclo do PT no governo pode estar chegando ao fim, e que "a campanha deixará de ter o maniqueísmo que sempre atendeu muito aos interesses do Partido dos  Trabalhadores".


Em entrevista, antes de palestra num seminário promovido pelo banco BTG Pactuai, Aécio afirmou que o acordo "traz vigor à oposição" e é, sobretudo, um atestado da vulnerabilidade do atual governo.

—Acho que é uma demonstração clara da fragilização desse modelo que está aí, que nos tem levado a um crescimento pífio ao longo dos últimos anos, com a inflação voltando a crescer ea estagnação dos nossos indicadores sociais. A presença tanto de Eduardo como de Marina no campo oposicionista deve ser saudada por nós como algo que prenuncia o fim desse ciclo de governo do PT — declarou.

Quinze dias depois de a presidente Dilma Rousseff fazer uma palestra em Nova York para acalmar investidores estrangeiros, a convite do Goldman Sachs, Aécio adotou um discurso bem diferente. Em tom de campanha diante de uma platéia de mais de 500 investidores — metade composta de brasileiros , ele focou a sua retórica nos desafios que o Brasil enfrenta para "voltar a ser uma nação confiável, sobretudo para o investimento privado".

adicionada no sistema em: 09/10/2013 03:32

ELEIÇÕES 2014: O LOBO DA ESTEPE (ficção literária, HH).

09/10/2013
Para Marina, na aliança não cabem todos


Questionada sobre a aliança PSB-Rede e apoiadores como Ronaldo Caiado (DEM-GO), Marina Silva disse que no projeto não há lugar para todos. O Senado aprovou projeto que reduz o tempo de TV dos futuros partidos e sua cota de verbas. A proposta afeta a Rede.
Entrevista - Marina Silva: "Tempinho maior de TV é uma armadilha"

 A ex-senadora Marina Silva explicitou as arestas que terão de ser aparadas na coligação com o PSB. Ela diverge de Eduardo Campos em agregar novos partidos ligados à "velha política" para aumentar o tempo de TV. Para ela, isso é uma armadilha, e "juntar alhos com bugalhos pensando só em tempo de televisão" não tem a ver com nova política.

Paulo Celso Pereira 
Existe alguma chance de a senhora ser candidata a presidente no próximo ano?
Eu e o Eduardo determinamos que não queremos contaminar a discussão com essa história de lugar de candidaturas. Nós queremos adensar o programa, queremos que as pessoas comecem a ver que aqui está germinando uma nova semente. E se Eduardo está se comprometendo em germinar essa nova semente, estou aqui a ajudar a instituir a sua candidatura, porque ela já está posta. Não vim aqui para ficar urubuzando a candidatura do Eduardo. Se ele tivesse alguma desconfiança que eu estivesse fazendo isso, ele não seria besta de ficar. Nos dispusemos a
uma aliança programática e se ela for aprofundada, não apenas no discurso mas no ponto de vista das atitudes, mostrando que o que está sendo dito é aquilo que tem chance de ser feito, prosperará a aliança fática de apoio à sua candidatura. Se aí não for, valeu a intenção da semente.


adicionada no sistema em: 09/10/2013 05:24