PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, janeiro 28, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] MAROLINHAS HAWAIIanas

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

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BELÉM/FÓRUM SOCIAL MUNDIAL: AMAZÔNIA LEGAL

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Fórum Social Mundial foca 1º dia na Amazônia; quilombolas aparecem para a discussão


Rodrigo BertolottoEnviado
especial do UOL NotíciasEm Belém (PA)

A questão amazônica domina o primeiro dia de atividades do FSM (Fórum Social Mundial), sediado em Belém (Pará), justamente pela proximidade com o tema. E o foco principal ficou por conta da denúncia de comunidades indígenas, tanto do Brasil quanto do Peru e do Equador, sobre a ação do agronegócio e das mineradoras na região.

Quem polui deve pagar preço do aquecimento, diz líder quilombola.
Mas no meio dos representantes dos índios estava um líder de uma população da floresta muitas vezes ignorada: os quilombolas. Eles são remanescentes dos escravos que escaparam das fazendas e adentraram na mata para formar sociedades. "Nossos antepassados fugiram, mas nós temos que mostrar a cara e mostrar que somos um dos grandes especialistas em Amazônia", sentenciou Daniel Souza, líder dos quilombolas do Pará.
Segundo ele, há 302 comunidades de descendentes dos quilombos no Estado. "Quem destrói a região são as grandes empresas de agronegócio e as mineradoras. Eles têm que pagar pelo preço", aponta Souza.Grandes impulsionadoras da Bolsa de Valores brasileira, a Vale e a Petrobras vão estar no olho do furacão. Além de mesas de discussão, já estão programadas manifestações contra essas empresas. Apesar de patrocinadora do Fórum, a Petrobrás já é alvejada por sindicalistas dos petroleiros, que montaram barracas vendendo camisetas pedindo o fim das parcerias da estatal com multinacionais estrangeiras."
A Vale destrói muito mais a Amazônia que os povos que vivem por lá. Eles contribuem com algumas ações sociais, mas é pouco ainda", queixa-se Souza.
Além dos indígenas e quilombolas, os ribeirinhos (população cabocla que mora em comunidades à beira dos rios) também marcam presença no Fórum. A participação deles teve apoio estatal, bancando o deslocamento e a hospedagem na capital paraense. Várias atividades culturais mostraram o modo de vida dessas populações para os frequentadores do evento, idealizado em 2001 como contestação ao Fórum Econômico Mundial, que acontece anualmente em Davos (Suíça) e reúne empresários e governantes.No começo de 2007, uma reunião dos organizadores em Berlim (Alemanha) escolheu a cidade de Belém como sede do Fórum de 2009. O tema do aquecimento global seria o foco com esse cenário. Entretanto, após a crise econômica dos EUA a partir de setembro, boa parte dessa agenda voltou-se para o capitalismo. Mesmo assim, o viés ecológico ficou forte no primeiro dia, com divulgações de pesquisas por parte de ONGs e institutos ligados ao tema ambiental.
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PSDB/SARNEY [In:] "POR QUEM OS SINOS DOBRAM..."

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PSDB só apoiará Sarney com veto a 3º mandato de Lula


AE - Agencia Estado


BRASÍLIA - O PSDB só vai apoiar a candidatura de José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado em troca do "boicote" a qualquer iniciativa de governistas em favor de um eventual terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A bancada do PSDB reúne-se para fechar a lista de exigências políticas e de espaço de poder no Legislativo, que será encaminhada ainda hoje a Sarney, o preferido da bancada de 13 senadores. A mesma proposta será levada a Tião Viana (PT-AC), que disputa a vaga com Sarney.

"Como temos sérias dúvidas sobre as intenções democráticas de vários setores do governo, queremos saber dos candidatos se tentativas golpistas teriam êxito", antecipou ontem o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Ele e o líder no Senado, Arthur Virgílio (AM), se encarregarão de procurar Sarney e Viana. "Queremos um presidente com sinceros compromissos democratas e de respeito às minorias e ao direito à voz da oposição, que não pode ser mutilada no Congresso", insiste Guerra.

Os tucanos também querem comandar a primeira vice-presidência da Casa, a terceira secretaria, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e a Comissão de Relações Exteriores. E não será nada fácil fechar este acordo, uma vez que, além das disputas internas, há brigas entre os partidos pelas comissões técnicas e pelas 11 vagas na Mesa Diretora.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac314242,0.htm
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LULA/ITAMARATY/ITÁLIA [In:] O CASO BATTISTI ("... i tá mar à ti'')

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Lula orienta Itamaraty a tentar esfriar caso


Vera Rosa e Denise Chrispim Marin,

do Estado de S.Paulo


BRASÍLIA - O governo brasileiro quer desidratar a polêmica gerada pela concessão de refúgio político ao italiano Cesare Battisti, condenado a prisão perpétua por atos terroristas em seu país. Em conversas reservadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou 'exagerada' a reação do Ministério das Relações Exteriores da Itália, que chamou a Roma seu embaixador em Brasília, Michele Valensise, e orientou seus auxiliares a não esticar o bate-boca. O Itamaraty, por sua vez, trata de jogar água na fervura da crise entre os dois países.

'É fim de papo', decretou Lula, ao baixar a lei do silêncio sobre o caso e acentuar que seu governo não mudará a decisão favorável a Battisti, durante reunião de coordenação política de governo. A ordem foi dada na presença do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que tratou de cumpri-la à risca. 'Essas coisas despertam emoções. A melhor maneira de lidar com elas é o tempo', afirmou o chanceler ao Estado, na sexta-feira.

Em uma gélida reação à iniciativa da Farnesina de chamar Valensise a Roma, o Itamaraty declarou, por meio de nota, que 'o governo brasileiro considera que todos os procedimentos sobre a questão estão sendo seguidos de acordo com a legislação brasileira'. 'Os laços históricos e culturais que unem o Brasil e a Itália continuarão a inspirar nossos esforços com vistas a aprofundar ainda mais as sólidas relações bilaterais nos mais diversos setores.'

O Itamaraty confia que a Itália não cogitará no rompimento de relações diplomáticas e, como convém a seus interesses econômicos no Brasil, tenderá a igualmente baixar a temperatura de suas reações. Em princípio, o governo italiano terá amplo direito de apresentar seus argumentos diante do Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá julgar o pedido de extradição de Battisti no início de fevereiro.

'BOLA DIVIDIDA'

Ao tratar do assunto em uma recente reunião no Palácio do Planalto, o presidente Lula orientou o ministro da Justiça, Tarso Genro, a não entrar em 'bola dividida' com o governo italiano. A responsabilidade, concluiu, é do Supremo. Essa posição não foi alterada nem mesmo com a reação de Roma, ontem.

No Palácio do Planalto, a tese defendida por Tarso para conceder o refúgio a Battisti foi reiterada. Além de ser um ato de soberania nacional, afirmavam assessores de Lula, essa atitude faz parte da tradição do Brasil.



REPERCUSSÃO

O jornal norte-americano 'The Washington Post' publica reportagem da agência Associated Press que aponta uma 'escalada de disputas' após a decisão brasileira de 'garantir asilo a um fugitivo italiano'. O texto relata a história de Battisti, suas condenações na Itália e, em seguida, sublinha as declarações do ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini. 'Nós não esperávamos isso do Brasil, um país amigo. Battisti é um terrorista. Ele assassinou pessoas inocentes. Ele foi condenado pelos tribunais italianos', declarou Frattini. 'O governo italiano está explorando todas as possibilidades legais, como por exemplo ir até a Suprema Corte do Brasil (Supremo Tribunal Federal).'

A estatal inglesa BBC caracterizou como 'protesto' a decisão das autoridades de Roma de chamar o embaixador italiano em Brasília para 'consultas'. Segundo a rede, os italianos ficaram 'enfurecidos' com o governo brasileiro por ter sugerido que a vida de Battisti poderia estar em risco caso ele retornasse para a Itália. O texto explica o significado da 'consulta' ao embaixador. Em linguagem diplomática, de acordo com a estatal, a convocação de Michele Valensise funciona como uma tentativa de 'mascarar a ira' do governo italiano. O material lembra ainda que Battisti foi preso no Rio de Janeiro em março de 2007, resultado de uma operação conjunta entre Interpol, Brasil e Itália.


O jornal espanhol 'El País' publicou, na íntegra, o comunicado do ministério de Relações Exteriores italiano, que informa sobre o chamado do embaixador italiano no Brasil para 'consultas'. Classificou ainda a decisão do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, como 'resultado lógico', depois que o governo brasileiro decidiu conceder asilo a Battisti - situação que causou 'grande mal-estar na Itália'. De acordo com o jornal, o extremista fugiu da França após mudanças na política local sobre abrigo a ativistas refugiados e, por isso, acabou preso no Rio de Janeiro há quase dois anos.

O jornal italiano Corriere della Sera apresenta a visão do ministro italiano Frattini e dá grande espaço para considerações do ex-premiê, Massimo D'Alema. De acordo com D'Alema, que governou a Itália entre 1998 e 2000, o Brasil cometeu um 'erro grave' ao conceder asilo político a uma pessoa que não 'merecia status de refugiado'. Para ele, a atitude foi tomada em detrimento de uma 'tentativa de retomar o diálogo político para encontrar uma solução para uma história perturbadora'. As críticas do ex-premiê ainda chegaram ao próprio governo italiano, que 'não teria conduzido bem o caso'.

ÍNTEGRA DA NOTA

Texto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores:

'O Brasil tomou conhecimento da decisão do governo italiano de
chamar para consultas o embaixador da Itália no Brasil, em razão do 'parecer expresso sobre o caso Battisti pelo procurador-geral da República'.

O governo brasileiro considera que todos os procedimentos sobre a questão estão sendo seguidos de acordo com a legislação brasileira.

O governo brasileiro reitera a confiança expressa pelo presidente da República, em sua carta dirigida ao presidente da Itália, de que os laços históricos e culturais que unem o Brasil e a Itália continuarão a inspirar nossos esforços com vistas a aprofundar ainda mais as sólidas relações bilaterais nos mais diversos setores.'
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http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac314201,0.htm
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FRAUDES/BOLSAS DE VALORES: A CRISE TEM NOME... (... tempos de colher II)

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Fraude de US$ 600 milhões na bolsa de Londres envolve banco brasileiro

EFE
MADRI - A Polícia espanhola informou nesta quarta que prendeu seis pessoas suspeitas de uma fraude de mais de US$ 600 milhões na Bolsa de Valores de Londres, em investigação que envolve uma empresa de valor "inventado" para vender suas ações por preços altos e uma sociedade bancária brasileira, de nome não revelado.

Quatro prisões foram feitas em Barcelona, uma em Madri e outra em Elche, no leste da Espanha.

Segundo a Polícia, através de complexas operações mercantis e falsificações, os suspeitos aumentaram o valor das ações em Bolsa de uma empresa sem depósitos que o aprovassem e, posteriormente, lucraram com a venda fraudulenta dos títulos.

As investigações foram iniciadas em 2005 pelo Escritório de Fraudes Graves (SFO, na sigla em inglês) do Reino Unido, segundo o qual a fraude começou em 2003.

Em outubro daquele ano, foi incluída no Mercado Alternativo de Investimentos do London Exchange Market uma sociedade que teve que suspender o comércio de suas ações dois anos depois.

A companhia divulgou a impossibilidade de verificar a existência ou seu direito a possuir depósitos bancários de 370 milhões de libras por duas entidades financeiras.

Quando começou sua atividade em Bolsa, a empresa disse ter ativos de US$ 290 milhões, representados quase totalmente por um acordo assinado com outra instituição mercantil.

Posteriormente, ela anunciou diversas operações financeiras, entre elas uma garantia, sob a forma de certificados de crédito internacionais, de uma sociedade bancária brasileira com a finalidade de aumentar o valor de suas ações.

Segundo as investigações, a entrada da empresa na bolsa, assim como a oferta pública de ações, foi conseguida por fraude, em diversos anúncios falsos, em veículos de imprensa especializados de Londres, para gerar interesse nos títulos da companhia.

Esses anúncios teriam sido planejados pelos principais suspeitos, que venderam depois as ações que possuíam em seus nomes.

Os seis registros da operação permitiram a localização e detenção, na Espanha, dos seis suspeitos de participar da fraude.

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http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/01/28/fraude+de+us+600+mi+na+bolsa+de+londres+envolve+banco+brasileiro+3675204.html
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DAVOS: FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL (... tempos de colher)

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Fórum de Davos começa com executivos em pânico

Folha Online

Fabrice Coffrini/France Presse

Arame farpado circunda área perto do local em que será realizado o Fórum Econômico Mundial

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A DAVOS

O Fórum Econômico Mundial começa hoje com a sua principal clientela -os executivos globais- em tal estado de pânico que um deles (Chip Hornsby, da Wolseley, fabricante britânica de material de construção) diz que ligaram "o modo de sobrevivência", porque aumento de receita, que é o sonho de consumo de qualquer empresário, só uma minoria antevê.
Não se trata de impressão subjetiva, nascida das notícias sobre a crise, mas de medição científica, contida na pesquisa que a PricewaterhouseCoopers divulga todos os anos na véspera da abertura do encontro anual do Fórum.
A confiança dos executivos caiu para o nível mais baixo desde 2003, quando a Price começou a pesquisar as expectativas dos executivos-chefes das grandes empresas do mundo. Só 21% deles disseram estar confiantes em que o faturamento aumente nos próximos 12 meses. Na pesquisa do ano passado, eram 50%, mais que o dobro, portanto.
A queda é generalizada, por países e por regiões, mas há diferenças abismais entre eles e elas. No caso dos executivos brasileiros, por exemplo, encontra-se o segundo menor índice de pessimismo: 33% dos pesquisados acreditam em crescimento dos ganhos em 2009, 50% mais do que a média global.
Mas é um número que deve ser relativizado pela comparação com o resultado da pesquisa anterior, ano em que dois terços dos brasileiros -e não apenas um terço como agora- contavam aumentar as receitas.
Duas outras boas notícias para o Brasil e para os emergentes em geral: os executivos ouvidos pela Price acham que a mudança estratégica representada pela ascensão dos países emergentes veio para ficar.
Acham também que os emergentes serão os últimos a entrar em recessão e os primeiros a dela sair.
No quesito menor pessimismo, os brasileiros só perdem para os indianos, os únicos a dizer, majoritariamente, que vão, sim, faturar mais neste ano: 70% acreditam nessa hipótese, de todo modo uma queda de 20 pontos em relação à quase-unanimidade (90%) que era otimista na pesquisa de 2008.
O levantamento da Price foi feito no último trimestre do ano passado, exatamente quando a crise ganhou velocidade vertiginosa, o que apareceu claramente na pesquisa: entre 10 de setembro (mês em que quebrou o Lehman Brothers) e 24 de novembro, período em que foi feito o grosso das 1.124 entrevistas em 50 países, o número de executivos-chefes que se diziam muito confiantes nas perspectivas de suas empresas no curto prazo desabou de 42% para meros 11%.

Foco do pessimismo
Como era previsível, os mais pessimistas são os executivos de países ricos: só 5% dos franceses, 8% dos italianos, 9% dos japoneses, 12% dos britânicos, 13% dos norte-americanos e espanhóis esperam aumento de receita no curto prazo.
Mesmo os chineses, que operam na usina de maior crescimento no planeta nos últimos 20 anos, revelam pessimismo: só 29% esperam ganhar mais neste ano (eram 73% no ano passado).
Para o médio prazo, o pessimismo continua, mas levemente atenuado: só 34% acreditam que haverá crescimento de receita nos próximos três anos, quando eram 42% os que tinham tal expectativa na pesquisa divulgada no ano passado, mas feita no último trimestre de 2007, quando se começava a sentir o efeito do estouro da bolha imobiliária dos EUA.
O pânico é tanto que John Donahoe, presidente da empresa de leilões on-line eBay, comentou: "Se eu conseguir três noites de bom sono nos próximos 12 meses, vou considerar 2009 um sucesso".
A crise pegou os executivos no contrapé, diz o texto da pesquisa: "No ano passado, muitos executivos-chefes estavam esperando uma desaceleração econômica, mas nenhum estava plenamente preparado para a intensificação da contração de crédito ocorrida na segunda metade de 2008 ou para a crise financeira global que se seguiu. Por quê? A crise atual é diferente das que ocorreram nas poucas décadas anteriores porque o dano que ela causa se espalha mais amplamente e mais depressa do que qualquer coisa que tenha ocorrido antes".
Consequência: "A velocidade e a intensidade da recessão abalaram o psiquismo dos executivos-chefes e criou uma crise global de confiança", escreve Samuel DiPiazza Jr., o executivo-chefe da Price.
Segunda consequência: os palpites, a que são tão afeitos economistas e executivos, saíram do cenário. "A severidade e a duração da recessão são difíceis de prever", diz o executivo-chefe da Price.
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2801200930.htm
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DAVOS/FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL: GURUS, PESSIMISTAS E OPORTUNISTAS DE PLANTÃO

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Pessimismo marca início do Fórum Econômico Mundial

BBC Brasil

O encontro anual de líderes mundiais e do setor de negócios no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, começou nesta quarta-feira em um clima de pessimismo, em meio à pior crise financeira das últimas décadas.

Economistas alertam que a recessão global e o protecionismo no comércio serão terríveis para os países em desenvolvimento.

Segundo uma pesquisa entre líderes do setor de negócios, a recuperação da atual crise poderá levar três anos. E Klaus Schwab, o fundador do Fórum Econômico Mundial, afirmou que o fim da crise não está próximo.

O Fórum Econômico Mundial em Davos reúne 2,5 mil convidados, incluindo executivos de alguns dos maiores bancos do mundo, além de 40 chefes de Estado e governo - um número recorde - para discutirem a crise econômica mundial, pobreza, energia, mudança climática e comércio livre.

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e seu colega russo, Vladimir Putin, participam do primeiro dia de discussões, cujo tema é "moldando o mundo pós-crise".

Enquanto líderes mundiais se reúnem em Davos, em Belém, no Brasil, teve início na terça-feira o Fórum Social Mundial, com uma passeata que reuniu dezenas de milhares de pessoas.

Políticos e banqueiros
O evento anual no vilarejo da região montanhosa da Suíça ainda atrai grande parte das pessoas mais poderosas do mundo, mas o ambiente mudou de forma dramática em 2009.

Algumas companhias faliram devido à crise financeira mundial e outras precisaram da ajuda de governos de seus países ou então foram nacionalizadas.

Por isso os participantes do Fórum Econômico Mundial concordam que, em 2009, os banqueiros não vão dominar as discussões. Ao invés disto, os políticos vão determinar a pauta.

Uma nova pesquisa realizada pela consultoria internacional PricewaterhouseCoopers sugere que o nível de confiança entre executivos das principais empresas do mundo despencou nos últimos meses.

"Temos que encarar o fato de que a recuperação, quando vier mais para frente neste ano ou no começo do próximo, será anêmica", disse Stephen Roache, presidente da Morgan Stanley da Ásia.

Um relatório recente publicado pelo próprio Fórum Econômico Mundial em cooperação com o Citigroup e outros grupos financeiros internacionais confirma o pessimismo.

O relatório Global Risks 2009 prevê que a China deverá sofrer uma desaceleração no crescimento da ordem de 6% este ano, o que pode prejudicar ainda mais a economia global. Outro alerta feito pelo documento é que os grandes gastos governamentais para dar apoio a instituições financeiras está ameaçando as já precárias posições fiscais em países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Itália, Espanha e Austrália. Além de prever o colapso nos preços de ativos e falhas na governança global.
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http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2009/01/28/ult4907u1058.jhtm
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APOSENTADORIAS/ELEIÇÕES 2010 [In:] "OLD IS GOLD"

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Concessão rápida de benefício do INSS vira arma pró-Dilma em evento do governo


Daniela Paixão
Especial para o UOL Notícias; em São Paulo


Concessão de aposentadoria em 30 minutos para todos os trabalhadores. Para apresentar a novidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em São Paulo nesta terça-feira (27) em cerimônia que comemora os 86 anos da Previdência Social. Mais uma vez, o evento garantiu palanque para ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, que conta com a preferência do presidente para a sucessão em 2010.

Na cerimônia em São Paulo, Dilma foi um dos destaques, chamando mais a atenção que o ministro da Previdência, o também petista José Pimentel (PI).

Com a implantação da concessão de benefícios em entrevistas pré-agendadas de 30 minutos no início deste ano, coube a Dilma discursar sobre a licença maternidade. Ela afirmou que "reconhecer os direitos dos cidadãos é uma das questões fundamentais para a inclusão social". E, num discurso em direção à mulheres, disse que a liberação rápida da licença-maternidade não é uma "dádiva" do Estado, mas, sim, "o Estado apoiando a família".

No seu discurso (Lula não falou com a imprensa no evento), Lula afirmou que seu governo está dando início a "uma nova fase da Previdência Social". "Estamos retribuindo ao contribuinte da Previdência aquilo a que ele tem direito. Se para cobrar somos precisos, para devolver temos que chegar próximo à perfeição", afirmou.

Segundo ele, a cerimônia comemorativa ocorreu em São Paulo porque a cidade é a que tem mais contribuintes da Previdência Social. "Os principais problemas da Previdência sempre eram retratados como tendo foco em São Paulo". Lula também disse que a mídia deve fiscalizar se o sistema de concessão rápida de benefícios do INSS está mesmo funcionando. "A obrigação do governo é corrigir os problemas."

Também discursou na festa dos 86 anos da Previdência o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Aliado do também presidenciável José Serra (PSDB), Kassab elogiou a concessão rápida de benefícios dizendo que ela pode ser tornar uma das principais marcas da gestão Lula. "Se é algo que é fundamental é a qualidade de vida das pessoas. E evidentemente o sonho de ficar livre da burocracia", completou.

Beneficiadas
Durante a cerimônia, duas mulheres receberam de Dilma Rousseff - e não do "coadjuvante" José Pimentel - a documentação oficializando os benefícios a que tinham direito, já seguindo o novo ritual do INSS. A professora Rosimeire Muraro Pepe, 50, aposentou-se em 30 minutos, e a desempregada Adriana Queiroz da Silva, 31, recebeu o direito ao auxílio-maternidade.

"As minhas amigas disseram que eu ia demorar muito. Eu realmente me surpreendi com a agilidade", disse Rosimeire. "Fiquei muito feliz porque agora vou poder ficar mais tempo com a minha filha, e não em filas, esperando", afirmou Adriana.
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http://noticias.uol.com.br/politica/2009/01/27/ult5773u435.jhtm
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

28 de janeiro de 2009

O Globo

Manchete: Crise faz governo bloquear R$ 37,2 bi do Orçamento
Turismo pode perder 95%; Esporte, 94%; e Meio Ambiente, 79%

Diante da crise, o governo Lula anunciou o bloqueio de R$ 37,2 bilhões no Orçamento deste ano - 25% das despesas previstas. O chamado "corte preventivo" reduz em R$ 14,7 bilhões, ou 30,5%, os gastos com investimentos, mas o governo disse que o Programa de Aceleração do Crescimento está preservado. As despesas com custeio da máquina foram cortadas em 22,5%. Os ministérios mais atingidos são Turismo (corte de 95,5%), Esporte (94,5%) e Meio Ambiente (79%). O bloqueio, o maior do últimos anos, pode ser revisto em março, quando se espera uma avaliação mais precisa da arrecadação. O presidente Lula disse que o Orçamento será olhado com responsabilidade: "Vamos gastar apenas aquilo que podemos gastar. Estão mantidas as obras importantes." Para o ministro Paulo Bernardo, a crise trará crescimento e receita menores. Em 2008, os cortes foram de R$ 19,4 bilhões. (págs. 1 e 3)

Arrecadação recorde no ano cai em dezembro

A crise mundial provocou uma queda real (descontada a inflação) de 4,71% na arrecadação impostos federais. Apesar disso, no ano, ainda há recorde e crescimento de 7,68% sobre 2007. Um dos mais atingidos foi o IPI de automóveis cuja receita encolheu 54,6% no mês. O IR de empresas recuou 26,42%. (págs. 1 e 20)

O crédito recorde faz os bancos temerem calote

O mercado de crédito no Brasil fechou o ano com crescimento de 31,1%, atingindo nível recorde. Com medo do calote, os bancos estão subindo as taxas de juros. (págs. 1 e 19)

Chinaglia cria privilégio em causa própria

Às vésperas da eleição no Congresso e em meio à disputa por cargos das Mesas, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, criou três gabinetes especiais para ex-presidentes da Casa. Um será dele. (págs. 1 e 4)

Battisti: Itália chama de volta seu embaixador

Em protesto pelo refúgio concedido pelo governo brasileiro a Cesare Battisti, a Itália chamou de volta seu embaixador no Brasil, Michele Valensise, para consulta. O país quer a extradição de Battisti. (págs. 1 e 5)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Ganho dos bancos cresce; inadimplência é recorde

Instituições captam dinheiro a juros de 12,6% ao ano e repassam a 43,2%

Em dezembro, os bancos do Brasil captaram dinheiro a taxas mais baixas que as observadas de junho a novembro, mas não repassaram a queda aos correntistas: ao contrário, o “spread” bancário atingiu o maior nível em mais de cinco anos. Os números são do Banco Central. No mês passado, os bancos pagaram 12,6% ao ano para levantar recursos no mercado e repassaram esse dinheiro aos clientes cobrando juros médios de 43,2%. A diferença, que é o maior “spread”, foi de 30,6 pontos. Para Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC, há mais aversão ao risco por parte dos bancos. Segundo a Febraban (associação do setor), embora a tendência do “spread” seja cair, a inadimplência tem atuado no sentido oposto. Outros dados do BC mostram que, em dezembro, a inadimplência no financiamento a pessoas físicas foi a maior desde 2002. Atrasos de mais de 90 dias nos pagamentos atingiram 8,1% dos empréstimos, contra 7,8% em novembro. (Págs. 1 e Dinheiro)


Foto legenda: Pingos nos is

O presidente Lula homenageia vítimas do Holocausto em sinagoga de SP, três semanas depois de o PT ter divulgado nota comparando a ofensiva de Israel em Gaza aos ataques do nazismo (Págs. 1 e A14)


Jânio de Freitas: Atitude resulta da má condução do caso Battisti pelo Brasil

A soberania do Brasil para decidir o refúgio a Battisti tornou-se argumento do ministro Tarso Genro e de Lula. Mas ela não foi posta em questão pela Itália, assim como não foi o enquadramento legal da atitude do ministro. Nem para lembrar que um ato não é correto e bom só por refletir soberania e não ser ilegal. (Págs. 1 e A6)

Brasileiros estão entre os menos pessimistas

O Fórum Econômico Mundial começa hoje em Davos com sua principal clientela – os executivos globais – em estado de pânico. A confiança dos executivos caiu ao nível mais baixo desde 2003, de acordo com pesquisa. Os brasileiros estão entre os menos pessimistas –só perdem para os indianos nesse quesito, ainda assim em queda. (Págs. 1 e B8)

Ataques em Gaza matam dois e ameaçam trégua

A explosão de uma bomba na fronteira de Gaza com Israel matou um soldado israelense, e feriu três militares e elevou a tensão na região, que vive trégua frágil, relata o enviado especial Raphael Gomide. Israel reagiu com um ataque aéreo, matando um palestino e ferindo gravemente outro. (Págs 1 e A14)


Obama dá sua 1ª entrevista no cargo a TV árabe

Barack Obama escolheu a TV Al Arabiya, de língua árabe e voltada para a comunidade mulçumana, para dar a primeira entrevista como presidente na Casa Branca. Obama disse que os EUA não são “inimigos” dos mulçumanos e que o trabalho de seu enviado ao Oriente Médio será “ouvir”. (Págs 1 e A12)


Universidades privadas sofrem crise financeira na volta às aulas

Universidades privadas de São Paulo enfrentam problemas na volta às aulas. Docentes da São Marcos e da Unib estão em greve e por atraso nos salários. Na unisa, alunos protestam contra a demissão de professores. Juntas, as três têm 30 mil alunos matriculados. Para especialistas, a disputa por preço com faculdades e uma forte oferta de cursos não acompanhada por aumento de estudantes interessados são fatores de crise. (Págs. 1 e C1)

Editoriais: Leia “Sinais conflitantes”, que critica ação protecionista; e “Persiste a discriminação”, sobre brasileiros em Madri. (Págs 1 e A2)


Saúde: Apenas 27% dos médicos sabem diagnosticar a infecção generalizada. (Págs 1 e C9)


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O Estado de S. Paulo



Bloqueio de importação já prejudica indústrias

Medidas adotadas pelo Ministério do Desenvolvimento estão dificultando importações e prejudicando empresas que não conseguem liberar a entrada de componentes no país. A Nokia paralisou a produção em sua fábrica de Manaus por falta de peças importadas para celulares. Desde segunda-feira, é preciso ter licença para trazer do exterior 3 mil produtos que correspondem a 60% do valor da pauta de importações. (págs. 1, B1 e B3)

OMC avalia onda protecionista

... Para a Organização Mundial do Comércio, a adoção de barreiras intensificará a crise internacional. A União Européia criticou a decisão brasileira. (págs. 1 e B4)

Bancos continuam a aumentar o spread

Dados divulgados pelo Banco Central mostram que, apesar das medidas adotadas pelo governo para baratear o crédito, os bancos ampliaram a diferença entre a taxa que pagam para captar dinheiro e o quanto cobram para emprestá-lo. Em dezembro, essa diferença - conhecida como spread - atingiu em média 30,6 pontos, a mais alta desde agosto de 2003. Em novembro, o spread médio tinha sido de 30,1 pontos. (págs. 1 e B6)

Aviação - Tarifa aumentou 36% em 2008

..Apesar dos reajustes, Gol e TAM apresentam balanços ruins. (págs. 1 e B11)

Direto da Fonte - É dos quilombolas

Base de Alcântara não terá mais foguetes, informa Sonia Racy. (págs. 1 e D2)


Crise global vai durar mais 3 anos, dizem executivos

A crise mundial ainda vai durar pelo menos três anos, segundo a maioria de 1.124 executivos de 50 países ouvidos pela Price Waterhouse & Coopers. Só 34% deles acreditam numa recuperação antes disso. A crise financeira será o tema onipresente do Fórum Econômico Mundial, que começa hoje em Davos, na Suíça. (págs. 1 e B8)

Notas e Informações - Os gestos calculados de Obama

...A cada dia Barack Obama demonstra seu domínio sobre ações simbólicas que servem para confirmar posições ou conduzir a desdobramentos futuros, no plano dos fatos. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Mais de 11 mil metros cúbicos de madeira ilegal na Amazônia

Operação realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, Polícia Federal e Ibama apreendeu mais de 11 mil metros cúbicos de madeira ilegal em Cujubim, a 160 Km de Porto Velho. Parte da madeira é de uma espécie nobre da Amazônia, que será leiloada pelo Ibama. Em Belém, ativistas abriram a nova edição do Fórum Social Mundial. (págs. 1 e A7 a A10)

Sociedade Aberta - Antônio Corrêa de Lacerda

Medidas protecionistas do governo podem prejudicar empresas brasileiras. (págs. 1 e A7)

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Correio Braziliense


Manchete: Niemeyer na trincheira:

“Não abro mão”

Aos 101 anos, o arquiteto de Brasília decidiu, em suas próprias palavras,“defender o trabalho” e avisou que pretende provar documentalmente a legalidade da Praça da Soberania,formada por um conjunto de prédio e obelisco com 100 metros de altura projetado para o gramado central entre a Rodoviária e o Congresso. O croqui da obra provoca polêmica desde que foi exibido. O Iphan e a Unesco afirmam que ela agride o tombamento de Brasília. Arquitetos e professores da área se dividem entre elogios e críticas sob o ponto de vista estético e funcional. Na única sondagem de opinião pública até aqui — uma enquete posta na internet pelo Correio — ,a esmagadora maioria das pessoas,mais de 70%,se declara contrária à novidade. Já Oscar Niemeyer diz contar com o apoio dos amigos para entrar na batalha, da qual não recuará. O governador Arruda afirmou que a polêmica é “ótima” e faz a cidade ficar intelectualmente viva. (págs. 1, 22 e 26)

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Valor Econômico


Manchete: Governo vê 'barbeiragem' e vai mudar licenças prévias

A exigência de licença prévia para importações desencadeou uma alavanche de reclamações das empresas e obrigou a equipe econômica a fazer uma reunião de emergência para reduzir o alcance da decisão, classificada como uma "barbeiragem" do Ministério do Desenvolvimento, que divulgou duas notas para garantir que insumos destinados à produção industrial não serão afetados.

A medida foi discutida na semana passada pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e tinha como alvos principais bens de consumo e produtos argentinos. Mas técnicos do Desenvolvimento anteciparam-se e incluíram também grande parte das exportações chinesas.

A forte reação ã medida levou Mantega a telefonar para o ministro Miguel Jorge, em viagem ã África. Mais tarde, reuniu-se com o secretário-executivo do ministério, Ivan Ramalho, e o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, a quem se queixou do tumulto provocado entre as empresas. Mantega reafirmou a oposição da Fazenda a medidas que representem fechamento de fronteiras, disse temer o impacto que a medida teria sobre os preços internos e a inflação.

A exigência deixou atônitos os empresários e já atrapalhou as empresas. A produção de algumas indústrias de eletroeletrônicos parou por falta de peças importadas. A Nokia, uma das maiores fabricantes de celulares do país, opera quase sem estoques e foi uma das prejudicadas. Ela foi obrigada a cancelar a exportação de um lote para um cliente latino-americano. Três setores foram excluídos da exigência ontem no decorrer do dia por pressão do setor automotivo: autopeças, plásticos e borrachas.

Segundo um executivo, o risco de que compras não sejam aprovados e a demora do trâmite das licenças exigirá estoques maiores, pressionando o caixa das empresas em um momento de crédito caro e escasso. Os empresários são quase unânimes em apontar que o governo não tem estrutura e funcionários suficientes para liberar tantas licenças em tempo hábil. Para economistas como Armínio Fraga e Luiz Carlos Mendonça de Barros, a decisão foi um retrocesso e prejudica as exportações brasileiras, que hoje incorporam boa parte de componentes importados. (págs. 1 e Al0)

BNDES lançará 'Fundos Brasil'

O BNDES vem se reunindo com bancos internacionais e alguns nacionais para estruturar "Fundos Brasil de Investimento" em infra-estrutura, petróleo e gás e outras áreas no país. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ao Valor que a idéia é oferecer os fundos aos "bolsões de poupança" no mundo, como fundos soberanos e países que acumularam centenas de bilhões de dólares em reservas internacionais, como a China. "Esses países não encontrarão nos próximos dois anos oportunidades de investimento com tanta rentabilidade e segurança quanto aquelas que o Brasil pode oferecer".

Os "Fundos Brasil de Investimento" serão fundos privados, formados pelos bancos. O BNDES entra como "estimulador" e poderá participar como cotista. Coutinho também informou que pelo menos 80% dos US$ 100 bilhões que o BNDES receberá do Tesouro serão para investimentos, mas o banco vai aumentar temporariamente as linhas para capital de giro. (págs. 1 e C2)

Pessimismo na Indústria

Pela primeira vez desde janeiro de 1999, o índice de confiança do empresariado brasileiro caiu abaixo dos 50 pontos, o que indica pessimismo, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria. O indicador marcou 47,4 pontos neste mês. (págs. 1 e A2)

Arrecadação de impostos

A arrecadação federal de tributos somou RS 66,2 bilhões em dezembro, a maior do ano passado, embora seja 4,71% menor que a de dezembro de 2007. No acumulado de 2008, o total arrecadado foi de RS 701,4 bilhões, 7,68% mais que no ano anterior. (págs. 1 e A3)


Dresdner quer fechar banco no Brasil e vender ativos

O Dresdner, da Alemanha, que já chegou a ter uma equipe de 250 funcionários no Brasil, resolveu fechar seu banco no país. O controlador Commerzbank negocia com grupos locais e internacionais a venda de seus ativos no mercado brasileiro. Embora hoje sua atuação esteja restrita à área de banco de investimento, o Dresdner possui uma licença de banco múltiplo que pode atrair o interesse de instituições financeiras que ainda não atuam no Brasil.

O banco tem cerca de 60 funcionários, patrimônio líquido de R$ 313 milhões e ativos de R$ 20,8 bilhões. Mantinha, até agora, a atividade de fusões e aquisições, mercado de capitais, câmbio e tesouraria. A decisão de fechar o banco no Brasil veio do novo controlador, que comprou o Dresdner AG por € 9,8 bilhões em transação anunciada em agosto de 2008. (págs. 1 e C3)

Vendas no varejo

Os supermercados tiveram em 2008 o melhor resultado dos últimos dez anos, com um aumento real de vendas de 9% (alta de 15,2% em termos nominais). Para este ano, a Abras projeta um crescimento bem menor, de 2,5% reais. (págs. 1 e B3)

Construção pesada

Apesar da crise econômica, a Promon Engenharia aposta na manutenção de grandes projetos da Petrobras e Vale do Rio Doce, suas principais clientes, para alcançar uma receita de RS 700 milhões neste ano, uma alta de 65% em relação a 2007. (págs. 1 e B6)

Recursos para Açu

A LLX Minas Rio - sociedade entre a LLX do empresário Eike Batista, e a Anglo American - assinou contrato de financiamento de RS 1,32 bilhão com o BNDES para implantação do porto do Aço, no norte fluminense. O investimento total é de R$ 1,81 bilhão. (págs. 1 e B7)

Sadia negocia aporte de R$ 1 bilhão

A Sadia poderá receber, em breve, uma injeção de capital da ordem de R$ 1 bilhão. "Essa faixa de valor seria razoável. Menos do que isso não resolve", afirmou Welson Teixeira, diretor de relações com investidores da companhia, ao Valor. A fonte dos recursos pode ser o BNDES.

Segundo ele, a empresa vem sendo procurada por investidores e há conversas em andamento, inclusive com o banco de fomento. “O BNDES é uma oportunidade", disse ele, lembrando que o banco tem participação em outras grandes companhias do setor, como JBS Friboi e Marfrig. Desde a semana passada, as ações da Sadia na bolsa refletem o receio dos investidores quanto aos efeitos dos derivativos nos resultados. (págs. 1 e D3)

Centro-Oeste amarga troca da soja por cana

Agricultores da Região Centro-Oeste que nos últimos anos trocaram o plantio de grãos, especialmente a soja, pela cana-de-açúcar lamentam agora a decisão. Parte dos produtores goianos que arrendaram terras para usinas enfrenta inadimplência. Além disso, hoje a relação de preços entre a cana e a soja se inverteu e favorece os grãos.

Em Primavera do Leste (MI), por exemplo, a margem de lucro projetada é de 29%. Já os fornecedores de cana do Centro-Sul estão recebendo cerca de RS 38 pela tonelada entregue às usinas. Mas os custos de produção estão em tomo de RS 45. (págs. 1 e B10)

Idéias

Cristiano Romero: exigência de licença prévia para importações reflete "desespero" da equipe econômica. (págs. 1 e A2)

Idéias

Martin Wolf: o setor financeiro, como um todo, não pode desalavancar-se por meio da venda de ativos. (págs. 1 e A9)

Idéias

Cláudio Couto: imbróglio de Battisti tomou ares de ópera bufa. (págs. 1 e A5)

Pacote de Obama atrai emendas protecionistas

Emendas introduzidas pelo Congresso dos Estados Unidos no pacote de estímulo econômico proposto pelo presidente Barack Obama dão preferência a empresas americanas na contratação de obras e serviços públicos financiados pelo plano, que irá a votação hoje na Câmara dos Deputados.

Uma comissão da Câmara aprovou emenda que determina que apenas o aço produzido no país seja utilizado em obras financiadas com o dinheiro do pacote. Outra emenda assegura privilégio semelhante para programas de computador e aparelhos desenvolvidos nos Estados Unidos para hospitais e clínicas médicas.

É possível que as mudanças sejam revistas quando o Senado analisar o pacote. A iniciativa da Câmara gerou protestos de grupos multinacionais preocupados com O avanço do protecionismo no Congresso. (págs. 1 e A6)

Bancos da Europa e dos EUA retêm US$1,6 tri em caixa e agravam a crise (págs. 1 e C1)


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