PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, outubro 25, 2011

XÔ! ESTRESSE [in:] ''ÍNDIO QUER APITO ..."

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DILEMA DOS PRISIONEIROS [In:] TEORIA = PRÁTICA (ou não teorizamos !!!)

O preço dos alimentos e o 'dilema do prisioneiro'

Autor(es): Louise Lucas e
Alan Rappeport |
Financial Times, de Londres e
Nova York
Valor Econômico - 25/10/2011

O declínio de 5,3% no preço dos alimentos - de acordo com índice da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) - em relação ao pico verificado em fevereiro é uma faca de dois gumes paras as empresas de processamento de alimentos e bebidas às voltas com a inflação de insumos.

A queda é vista por muitos, incluindo a FAO, como um abalo temporário. Além disso, a indústria alimentícia compra commodities em contratos de longo prazo e costuma fazer operações de hedge para proteger-se de sua exposição às variações - de forma que o impacto dos preços mais baixos pode levar seis meses ou mais para chegar aos lucros em seus balanços.

A mudança de direção tem pouco impacto em comparação à pressão que a indústria processadora enfrenta no outro lado de suas operações: consumidores com menos dinheiro disponível.

Portanto, o que pareceria ser uma pausa para descanso provavelmente será aproveitado pelas redes varejistas para tentar atrair compradores, segundo analistas. "As commodities agrícolas claramente retrocederam um pouco e geralmente isso é boa notícia para a indústria", afirma Jamie Isenwater, analista do Deutsche Bank. "No entanto, isso de fato exige uma decisão difícil e, de certa forma, poderíamos argumentar que sair de uma alta nas commodities é mais difícil de administrar do que seguir atravessando uma", acrescenta.

A decisão se resume a aproveitar os ganhos, dando fôlego a suas pressionadas margens de lucros, ou repassá-los aos consumidores para ampliar as vendas em volume.

Para os grandes grupos alimentícios europeus, como Nestlé, Unilever e Danone, a primeira opção seria a preferível, de acordo com analistas. A escolha, entretanto, não é exclusiva deles: redes varejistas e outras companhias alimentícias complicam ainda mais a equação.

O analista Alan Erskine, do UBS, chama a situação de " dilema do prisioneiro". "Quando você tem um ambiente "macro" como o que temos hoje e promiscuidade [ou indiferença] dos consumidores em relação aos preços, então sempre haverá alguém que cederá saindo das fileiras."

Andrew Lazar, analista do Barclays Capital, especializado em consumo, acrescenta que os "varejistas estão sempre pressionando os processadores" de alimentos. As empresas alimentícias deveriam aprender com os erros cometidos em 2009, quando reduziram os preços depois do declínio das commodities para tentar impulsionar os volumes, afirma Lazar. Como os consumidores dos Estados Unidos continuavam fragilizados, os descontos não geraram crescimento no volume de vendas e levaram à queda nos lucros.

Erskine concorda. A indústria de alimentos não conseguiu manter as margens em 2009 "e muitos dos que tentaram aprenderam rapidamente a lição".

Outro problema com a deflação, acrescenta, é seu caráter de novidade: com exceção de 2009-2010, o setor não tem muita experiência em lidar com a situação. "Quando há qualquer pressão inflacionária, eles têm manuais de sobra [...], mas para a deflação não há tantos."

O declínio no índice da FAO é resultado do recuo na cotação de grãos, açúcar e óleos vegetais, em meio aos receios de queda na demanda e desaceleração da economia mundial, algo exacerbado pelo fato de que os preços estavam perto de patamares recorde.

De qualquer forma, os operadores continuam acreditando que o preço de alimentos, como milho, carne bovina ou arroz, poderia atingir novos recordes, por falta de oferta. Apesar do recente recuo, o índice de preços de alimentos da FAO continua 16% acima de onde estava há 12 meses.

Historicamente, as empresas de produtos embalados geraram cerca de 50% do valor para os acionistas quando elevaram os preços em tempos de alta das matérias-primas e, depois, os mantiveram durante quedas subsequentes, afirma o consultor Richard Benson-Armer, da McKinsey.

Muitos conglomerados ligados ao setor de alimentos, ao repassar apenas aumentos modestos nos preços que cobram, absorveram a alta de custos quando as commodities subiram e deveriam recuperar isso quando os custos recuam, acrescenta.

Concretizar isso, contudo, nem sempre é fácil, especialmente com os supermercados envolvidos em guerras de preço e os consumidores em situação de instabilidade financeira.

Além disso, preços baixos nem sempre equivalem a grandes vendas. Como observa Erskine, a elasticidade é uma mão de duas vias. "As pessoas sempre compram a mesma quantidade de papel higiênico, não importa o preço", afirma.

(Colaborou Jack Farchy)

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GOVERNO DILMA [In:] AQUI SIM: CONVERSA ENTRE CACIQUES !

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Após nove anos, FHC volta ao Alvorada para jantar com Dilma




VALDO CRUZ
ANA FLOR
DE BRASÍLIA


Quase nove anos depois de deixar a Presidência, Fernando Henrique Cardoso voltará nesta terça-feira ao Palácio da Alvorada como convidado da presidente Dilma Rousseff.

Dilma receberá para um jantar em Brasília o grupo conhecido como The Elders (os anciãos, em português), que reúne líderes mundiais em torno de uma agenda humanitária e de promoção da paz.

Além de FHC, estão confirmados no jantar o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter; Martti Ahtisaari, ex-presidente da Finlândia; Gro Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega; e Mary Robinson, a primeira mulher a assumir a presidência da Irlanda e ex-alta comissária da ONU para Direitos Humanos.

O grupo foi criado em 2007 pelo ex-presidente sul-africano Nelson Mandela _que não virá ao Brasil por motivos de saúde.


Yasuyoshi Chiba - 18.ago.2011/France Presse
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conversa com a presidente Dilma Rousseff durante evento em São Paulo
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conversa com a presidente Dilma Rousseff durante evento em SP


Em fevereiro, durante a comemoração dos 90 anos da Folha, FHC pediu a Dilma que os recebesse em audiência. À época, a presidente confirmou o desejo de encontrar os líderes. Eles estão reunidos no Rio para um encontro aberto hoje e que termina na quinta-feira.

Entre as pautas do encontro está a paz no Oriente Médio. Eles apoiam a criação imediata do Estado Palestino, mesmo pleito feito por Dilma em setembro em seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Outros dois temas dos líderes no Rio são o fim dos casamentos infantis forçados, que acontecem principalmente na África e mundo islâmico, e a crise social e alimentar na Coreia do Norte.

Um quarto tema a ser discutido é o das mudanças climáticas. A pauta é uma das principais da política externa de Dilma atualmente, que tem convidado presidentes e lideranças para participar em 2012 da Rio+20, evento com o qual pretende deixar sua marca na área.

Será a primeira vez que o ex-presidente Fernando Henrique voltará ao Palácio daAlvorada, residência oficial da Presidência da República, desde o final de seu governo (1994-2002).

Depois de uma relação difícil com Lula, seu sucessor, FHC tem mantido relações cordiais com Dilma. Ele chegou a irritar seu partido, o PSDB, com declarações elogiosas, feitas em seu blog, à ação da presidente no combate à corrupção.

Já Dilma desagradou o PT ao fazer elogios em carta a Fernando Henrique, por ocasião do aniversário de 80 anos do ex-presidente.
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DILMA ROUSSEFF vs. LULA [In:] ''ÍNDIO QUER APITO...''

Conversa entre caciques

Lula e Dilma ainda discutem futuro de Orlando


Autor(es): CHRISTIANE SAMARCO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 25/10/2011

A convite de Dilma, Lula participou ontem da inauguração da Ponte do Rio Negro: em conversa reservada durante a viagem até Manaus, o ex-presidente disse à sucessora não estar mais convicto da inocência do ministro Orlando Silva

Preocupado com crise no Esporte, ex-presidente muda discurso e agora critica o PC do B: "Não me falam a verdade"

Depois de comandar uma campanha de bastidor pela permanência de Orlando Silva à frente do Ministério do Esporte e de pedir ao PC do B que resistisse às pressões para abandonar o posto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou o discurso, passou a criticar o partido e o ministro e admitiu que o desfecho da crise "está em aberto".

Em conversa com um correligionário ontem, Lula confessou que está preocupado e desabafou: "Não tenho mais convicção de nada. Esses caras não me falam a verdade". Também foi este o tom do encontro reservado com sua sucessora Dilma Rousseff.

A convite da presidente, ele a acompanhou na viagem de Brasília a Manaus para a inauguração da Ponte do Rio Negro ontem. Segundo um dos interlocutores do ex-presidente, o tema da conversa foi a situação de Orlando.

Diante de mais uma notícia de fraude em programa do ministério, conforme notícias publicadas ontem pelo Estado, Lula reclamou dos dirigentes do PC do B que não lhe contam a história por inteiro. A mais de um interlocutor, ele admitiu ter sido surpreendido pelas denúncias e pela sequência de suspeitas levantadas. E não escondeu o incômodo causado pela situação.

Nessas conversas, Lula deixou claro que está "muito preocupado", e que não tem convicção formada sobre as denúncias, "nem para o bem, nem para o mal". Sua única certeza é a de que ele não vem recebendo as informações por completo. "Só me contam o que interessa. O que não interessa, eu fico sabendo pelos jornais", queixou-se.

Durante as 2 horas e 40 minutos de voo até a capital amazonense, Lula e Dilma fecharam-se na área reservada do avião presidencial para tratar da crise que envolve o ministério do Esporte. A comitiva da presidente, que incluiu o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), e o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, mal viu Dilma e Lula a bordo.

Tensão. Diferentemente do habitual, a presidente dedicou todo o seu tempo e sua atenção a Lula, e não conversou com nenhum dos ministros convidados a acompanhá-la. Mesmo depois de o avião aterrissar, a comitiva que a aguardava no aeroporto, incluindo o governador Omar Aziz (PSD), ainda teve que esperar cerca de 20 minutos, até que o encontro reservado terminasse.

Integrantes da comitiva presidencial que acompanharam Lula e Dilma na inauguração da ponte Rio Negro dizem que ambos procuraram disfarçar o clima tenso da conversa. Mas os que conhecem bem o ex-presidente dizem que encontraram um Lula bem mais sério do que o normal, e abatido por conta dos problemas no Esporte.

Ele confessou não saber mais o que é real e o que é jogo político na crise com o PC do B. Deixou a impressão de que fatos novos contra o ministro na imprensa acabam tornando sua situação insustentável. Lula avalia que o problema vai muito além da denúncia de corrupção no governo e que a crise é política.

O que difere esta crise das anteriores que envolveram denúncia de corrupção no governo é precisamente o PC do B. Afinal, os demais partidos, como o PMDB de Wagner Rossi, e o PR de Alfredo Nascimento, têm divisões internas, enquanto os comunistas integram um partido monolítico. Além disso, Lula não tem o PC do B na conta de uma legenda aliada, mas de um parceiro de projeto de poder, o que dificulta ainda mais o descarte de um ministro da sigla.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

25 de outubro de 2011

O Globo


Manchete: Delator articula com 7 ONGs novas denúncias no Esporte

João Dias entrega à PF gravações de conversas com servidores da pasta

Em novo depoimento à Polícia Federal, o policial militar João Dias Ferreira disse que já entrou em contato com sete organizações não governamentais (ONGs) que, segundo ele, também denunciarão o esquema de cobrança de propina no Ministério do Esporte. João Dias, ele próprio investigado por desviar recursos destinados às suas duas ONGs, disse que outros dirigentes de entidades que firmaram convênios com o ministério deverão procurar a Polícia Federal. "Ao todo, vinte donos de ONGs vão lá entregar tudo", afirmou. Ontem, João Dias entregou aos policiais 14 áudios de conversas que teve com dirigentes do ministério, além de um outro envolvido acusado de arrecadar dinheiro para o PCdoB. Já o Ministério do Esporte anunciou que abriu sindicância para investigar a denúncia de que dois servidores da pasta, Fábio Hansen e Charles Rocha, orientaram João Dias a burlar a fiscalização em suas entidades, acusadas de desviar R$ 3,2 milhões. Essas conversas fazem parte das gravações feitas pelo denunciante e divulgadas no fim de semana. A oposição apresentou ontem no Congresso convite para que Hansen e Rocha sejam convidados a depor na Câmara dos Deputados e no Senado. Em Manaus, onde inaugurou ponte ao lado do ex-presidente Lula, a presidente Dilma demonstrou preocupação com o ministro Orlando Silva e disse, segundo relatos, que ele não resistiria a uma nova denúncia. (Págs. 1, 3 e editorial "Dilma volta à encruzilhada ética")


A cervejinha dos PMs

A Corregedoria da PM abriu inquérito para chegar aos responsáveis pelas 2.600 latas de cerveja que foram levadas para o Batalhão' Especial Prisional (BEP), onde estão 276 PMs presos, em Benfica. O oficial de dia foi preso. O Secretário de Segurança diz que os envolvidos serão demitidos. (Págs. 1 e 14)

Reeleição de Cristina gera temor de reforma política

A vitória avassaladora da presidente argentina poderia abrir caminho para que Cristina Kirchner avance com projetos polêmicos, entre eles uma reforma constitucional que incluiria a possibilidade de reeleição indefinida, negada por ela na campanha. Com o controle do Congresso, poderia também, para ficar no poder, implementar até um sistema parlamentarista. (Págs. 1 e 31)

União quer nova licitação para Ponte

Com o objetivo de acelerar uma ligação da Ponte com a Linha Vermelha, no Rio, e a construção de um mergulhão em Niterói, o governo federal estuda antecipar a nova licitação para a concessão da Ponte Rio-Niterói. O atual contrato, com a CCR, vence em 2015 e não prevê aquelas obras, consideradas prioritárias. (Págs. 1 e 17)

Ricas em biodiversidade e cruciais para abastecimento de água, florestas alagadas do Brasil estão sem proteção (Págs. 1 e Planeta Terra)


Relator do Código Florestal revê anistia para desmatador (Págs. 1 e 9)


Líbia cede e investiga morte de Kadafi

Sob pressão, o governo da Líbia abriu uma investigação sobre a morte de Muamar Kadafi. A Human Rights Watch encontrou corpos de aliados do ditador com sinais de execução. Na Tunísia, islâmicos moderados ganharam a eleição. (Págs. 1 e 32)

WikiLeaks silencia por falta de verba

Famoso por vazar segredos da diplomacia, o WikiLeaks está em "asfixia financeira" e suspendeu, por tempo indeterminado, a divulgação de documentos. Operadoras de cartões impuseram o bloqueio de doações. (Págs. 1, 33 e Pedro Doria)


Turismo de crise

Com o agravamento da crise europeia, pacotes de viagens para Portugal, Itália, Grécia e Espanha estão 15% mais baratos, em relação ao ano passado. Em alguns hotéis, a queda chega a 20%. Operadoras de turismo europeias baixaram os preços de serviços para atrair brasileiros. (Págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Ministro ajudou ONG de delator acusado de fraude

De próprio punho, Orlando Silva reduziu contrapartida que João Dias Ferreira, já investigado, deveria bancar

O ministro Orlando Silva (Esporte) autorizou de próprio punho medida que beneficiou ONG do policial João Dias Ferreira, delator de supostas fraudes na pasta. Documento assinado por Orlando em 2006 reduziu a contrapartida exigida da entidade para receber verbas.

O policial obteve o convênio mesmo com as irregularidades detectadas pelo próprio ministério em outra ONG comandada por ele, relatam Filipe Coutinho e Fernando Mello. Hoje, o policial acusa Orlando de desviar recursos no Ministério do Esporte. (Págs. 1 e Poder A4)

Foto Legenda: Cadela nacional

O delator João Dias Ferreira dá entrevista depois de prestar o segundo depoimento em menos de uma semana na PF; ele disse que o ministro Orlando Silva não aparece nos áudios das reuniões na pasta. (Págs. 1 e Poder A6)

Dilma recebe hoje FHC no Alvorada para um jantar (Págs. 1 e Poder A7)


Corpo de Gaddafi será sepultado em local secreto

Para evitar a peregrinação de admiradores, o corpo do ditador líbio Muammar Gaddafi deve ser sepultado hoje pelos rebeldes em local secreto no deserto.

A ONG Human Rights Watch disse ter achado 53 corpos - alguns com as mãos amarradas - num hotel abandonado em Sirte e acredita que sejam de pessoas leais ao ditador. (Págs. 1 e Mundo A14)

Reeleita, Cristina consegue maioria no Legislativo (Págs. 1 e Mundo A12)


Foto Legenda: Ocupe o Anhangabaú

Jovem exibe cartaz durante a formatura de policiais no Vale do Anhangabaú (SP); Inspiradas no 'Ocupe Wall Street', 150 pessoas acampam no local. (Págs. 1 e Mundo A16)

Fifa diz aceitar meia-entrada só para idosos na Copa - 2014

Responsável da Fifa para a Copa-2014, o secretário-geral Jérôme Valcke disse em entrevista a Rodrigo Mattos que a entidade aceitara a meia-entrada para idosos no Mundial, mas não para estudantes.

O dirigente promete, no entanto, ingresso especial para brasileiros de menor poder aquisitivo, como na África do Sul. (Págs. 1 e Esporte D2)

Ibama multa em R$ 6 mi importadora de lixo hospitalar

O Ibama aplicou multa de R$ 6 milhões por danos ambientais à empresa Império do Forro de Bolso, que importou lixo hospitalar dos EUA.

A operadora que levou a carga de lençóis e fronhas com inscrições de hospitais até o porto de Suape (PE) foi autuada em R$ 2 milhões.

O dono da importadora não foi localizado. (Págs. 1 e Cotidiano C9)

2.600 cervejas são achadas em prisão militar

Uma carga de 2.600 latas de cerveja foi apreendida no Batalhão Especial Prisional da PM em Benfica, no Rio, onde há 300 policiais militares presos. "Eles terão de fazer festa com água agora", disse o corregedor-geral da corporação. (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Pesquisa relativiza mamografia para diagnóstico precoce

Estudo feito na Universidade Dartmouth, nos EUA, reforça polêmica levantada em pesquisas recentes e mostra que a mamografia salvou a vida de apenas 10% das mulheres sem sintoma que tiveram o tumor detectado pelo exame. (Págs. 1 e Saúde C12)


Editoriais

Leia "Imprevidência", sobre a demora do governo para aperfeiçoar o sistema de aposentadorias, e "Roteiro calamitoso", acerca de obras em áreas de risco. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Centro olímpico que Esporte prometeu para 2007 não existe

Obra que Orlando anunciou para capacitar o País para os Jogos só recomeçou há dois meses, com três operários

A obra de um centro de treinamento de alto nível para atletas olímpicos em Campos do Jordão (SP) - que, segundo o Ministério do Esporte, seria entregue em 2007 - ficou parada desde aquele ano e só foi retomada há dois meses. Apenas três operários trabalham no local, onde pastam cavalos e se criam cabritos. A obra foi financiada com recursos do governo federal, por meio de convênio assinado em 2006 pelo ministro Orlando Silva - que, na ocasião, disse que era uma forma de “capacitar o País" visando a sediar a Olimpíada em 2016. O empreendimento já consumiu R$ 800 mil, informou a prefeitura. Segundo o Portal da Transparência, o ministério já liberou R$ 1,37 milhão do convênio, mas a prefeitura disse que recebeu R$ 1,3 milhão, em contrapartida a um aporte municipal de R$ 1,4 milhão. Até o fechamento desta edição, o ministério não comentou o caso. (Págs. 1 e Nacional A4)

ONGs vão confirmar denúncias, diz PM

O policial militar João Dias disse ontem à Polícia Federal que 20 ONGs estão dispostas a delatar o esquema de arrecadação de propina que a PC do B teria montado no Ministério do Esporte. Ele entregou documentos e áudios que comprovariam os desvios. (Págs. 1 e Nacional A8)

Foto-legenda: Conversa entre caciques

A convite de Dilma, Lula participou ontem da inauguração da Ponte do Rio Negro: em conversa reservada durante a viagem até Manaus, o ex-presidente disse à sucessora não estar mais convicto da inocência do ministro Orlando Silva. (Págs. 1 e Nacional A4)

Vitória ampla dá início ao ‘cristinismo’ na Argentina

A presidente argentina, Cristina Kirchner, foi reeleita com mais de 50% dos votos e obteve maioria no Congresso. Para analistas, com esse desempenho encerra-se o “kirchnerismo", vertente peronista de Nestor Kirchner, e começa o “cristinismo", No Parlamento, Cristina quer uma base de lealdade inquestionável. (Págs. 1 e Internacional A13 e A14)

Júlio Blank
Colunista político do ‘Clarín’

"(O cristinismo) é uma tribo heterogênea, bem azeitada com o talão de cheques estatal". (Pág. 1)

Mortos chegam a 280 em terremoto na Turquia

Mais de 2 mil homens de equipes de resgate, com a ajuda de cães farejadores, trabalhavam ontem para retirar sobreviventes dos destroços e atender os feridos do terremoto de 7,2 graus que atingiu o leste da Turquia no domingo. A contagem no início da noite de ontem era de 280 mortos, mas o número pode chegar a mil. (Págs. 1 e Internacional A17)


Ibama pede devolução de lixo hospitalar aos EUA (Págs. 1 e Vida Al9)


Telecomunicações têm novo ciclo de concorrência (Págs. 1 e Economia B1)


Dilma quer mais 50 anos de Zona Franca de Manaus (Págs. 1 e Economia B4)


Sem verba

WikiLeaks suspenderá atividades, diz Julian Assange (Págs. 1 e Internacional A15)

Dora Kramer

As piores razões

Orlando Silva não ficou no Ministério do Esporte por suas qualidades, mas pelos defeitos de um sistema torto e viciado. (Págs. 1 e Nacional A8)

Rubens Barbosa

Cá e lá corruptos há

A reação da sociedade vem forçando o governo da Índia a tomar medidas concretas contra os corruptos. Enquanto isso, o que vemos no Brasil? (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

José Paulo Kupfer

Caminho pedregoso

Assim como perdem aceleração os indicadores da trajetória da economia, caem, pouco a pouco, as dúvidas sobre a reversão do crescimento. (Págs. 1 e Economia B4)


Notas & Informações

A viúva nas nuvens

Cristina Kirchner tornou-se a mais popular dirigente de seu país desde Juan Domingo Perón. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico


Manchete: Selic deve indexar a poupança

O governo retomou a discussão sobre a mudança no rendimento da caderneta de poupança e pretende encaminhar um projeto de lei com as novas regras ao Congresso Nacional no primeiro trimestre de 2012, quando espera que a taxa básica de juros (Selic) já esteja na casa dos 10% ao ano. A proposta mais factível é a substituição dos juros fixos de 0,5% ao mês (6,16% ao ano) por um redutor de 20% da Selic mais a Taxa Referencial (TR), que não será extinta. A isenção do Imposto de Renda (IR) sobre as aplicações também permanece.

Em 2009, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a discutir alterações nas normas de indexação da caderneta, que naquele momento, com a taxa Selic em queda, ameaçava retirar a atratividade dos fundos de investimentos e dos títulos públicos. A rentabilidade competitiva da poupança funcionava como um piso para a redução dos juros. (Págs. 1 e C5)

INB descobre mais urânio em Caetité

A estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) descobriu no interior da Bahia indícios de urânio com o dobro de concentração do extraído da única mina ativa no país. A área fica na região de Caetité (BA), onde a INB já explora o minério. Embora os dados sejam preliminares, técnicos da estatal acreditam que a reserva de Caetité dobrará de tamanho com as novas descobertas. "No Brasil, nunca identificamos uma região tão rica quanto essa", disse ao Valor o diretor de recursos minerais da INB, Otto Bittencourt. Se confirmada, a reserva poderá produzir o combustível para Angra 3 e também para as quatro a oito novas usinas que o governo pretende construir até 2030. (Págs. 1 e B11)


Foto Legenda: A arma do crédito

Para conquistar pequenas e médias empresas, a Totvs, gigante nacional do software, fechou acordo com um banco brasileiro para oferecer crédito na compra de seus produtos. Rodrigo Caserta, vice-presidente, não revela o banco, mas diz que o juro será de 1% ao mês. (Págs. 1 e B2)

Cristina pode tomar medidas econômicas antes da posse

Reeleita presidente da Argentina, Cristina Kirchner pode ser obrigada a adotar medidas econômicas antes de anunciar o novo gabinete, que toma posse em 10 de dezembro. Ontem, 24 horas depois da ampla vitória eleitoral, o Banco Central argentino teve de gastar mais US$ 150 milhões para manter o câmbio estável, em 4,26 pesos por dólar.

A permanência da pressão cambial pode fazer a balança do poder pender para o vice-presidente eleito, Amado Boudou. O meio empresarial argentino, que mantém frequente interlocução com Boudou, ex-ministro da Economia, é a favor de um afrouxamento da política cambial, subida gradual das taxas de juros interbancários, hoje negativas em termos reais, e de corte de despesas públicas, sobretudo nos subsídios à energia e transporte. Caso a escolha recaia em nomes distantes de Boudou, o que se espera é o "aprofundamento do modelo" - e não se descarta a fixação de taxas múltiplas de câmbio, aumento da carga tributária e intensificação das políticas protecionistas. (Págs. 1 e A9)


Governista, o PSD de Kassab terá mais prefeitos que o PT

O prazo de filiação para quem quiser disputar a eleição de 2012 termina amanhã sem que se saiba ainda se o PSD ultrapassará o PSDB como a terceira maior bancada na Câmara dos Deputados. O que já se sabe é que a nova legenda, liderada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, já ultrapassou o PT em número de prefeitos. Vai assumir o governo de cerca de 700 cidades, enquanto o PT administra 560.

Levantamento feito pelo Valor nas 27 unidades da Federação mostra que entre os maiores perdedores estão PSDB, PP, PR, PPS, PMDB e principalmente o DEM. Em Santa Catarina, todos os 42 prefeitos do partido rumaram com o governador e correligionário Raimundo Colombo para a nova sigla. Em três Estados - Mato Grosso, Amazonas e Ceará - o partido já tem cerca de um terço dos prefeitos. (Págs. 1 e A12)


Petrobras vai produzir mais estireno

A Petrobras vai investir cerca de US$ 250 milhões para dobrar a capacidade de sua fábrica de estireno - usado na produção de plástico para a indústria de linha branca e produtoras de copos descartáveis. O projeto deverá tornar o país autossuficiente na produção da matéria-prima, disse ao Valor o diretor de abastecimento da empresa, Paulo Roberto da Costa.

Com capacidade atual de 250 mil toneladas por ano, o projeto de duplicação da Innova para 500 mil toneladas depende de um acerto entre a estatal e a Braskem, que deverá fornecer benzeno, insumo químico para a produção do estireno. "Devemos fechar acordo com a Braskem até o fim do ano. O projeto de duplicação será tocado em seguida." (Págs. 1 e B12)

Vale do Silício espera fim da quarentena para ações da LinkedIn (Págs. 1 e B7)


Ao lado de Lula, Dilma anuncia mais 50 anos de incentivos a Manaus (Págs. 1 e A3)


Data-base antecipada

Pela primeira vez, pilotos, aeronautas e aeroviários entregaram sua pauta de reivindicações ao sindicato das empresas aéreas com um mês de antecedência. O objetivo é evitar um impasse e paralisações durante as festas de fim de ano. (Págs. 1 e B4)


Negócios a toda prova

Multiplicação das corridas de rua nas principais cidades do país, principalmente em São Paulo - a cidade vai encerrar o ano com 135 provas -, alavanca as vendas de produtos esportivos. As vendas de tênis específicos da Asics, por exemplo, crescem 40% ao ano. (Págs. 1 e B6)

Batalha do Madeira

Na disputa pela expansão das usinas do Madeira, a Energia Sustentável do Brasil (Jirau) denuncia ao Ibama que a ampliação do reservatório de Santo Antônio implicará impactos ambientais não previstos. (Págs. 1 e B10)

HRT busca alternativas no AM

Em busca de saídas para o escoamento de seu campo de gás no Amazonas, a HRT negocia com geradoras de energia o suprimento a uma usina termelétrica próxima de suas operações, na Bacia do rio Solimões. (Págs. 1 e B12)

Cade de olho no cimento

O Cade pediu informações à Camargo Corrêa e à Votorantim sobre eventual aumento de participações na Cimpor. O órgão teme que as aquisições tenham o objetivo de barrar a entrada da CSN no setor. (Págs. 1 e B13)


Epagri lança arroz "colorido"

A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina lançará duas novas cultivares de arroz, vermelho e preto. Produtos de nicho, podem garantir renda até quatro vezes maior ao produtor. (Págs. 1 e B15)


Expansão da Camera

A Camera Agricultura, Alimentos e Energia amplia seu parque produtivo com a aquisição de uma usina de biodiesel e de uma fábrica de óleo e farelo de soja que pertenciam à Vanguarda Agro (ex-Brasil Ecodiesel). (Págs. 1 e B16)

Ideias

Delfim Netto

A mensagem duradoura das 'expectativas racionais' é que uma hipótese de futuro é indispensável para entender o presente. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Roberto Guareschi

Se os únicos limites de Cristina Kirchner forem os seus próprios, a Argentina não resistirá bem à tempestade que se aproxima. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas


Manchete: Sem educação para dirigir

Falta de civilidade dos motoristas faz do trânsito um triste espetáculo de abusos

Não importa a região da capital nem a classe social de quem dirige. O Estado de Minas percorreu bairros nobres, de classe média e da periferia e constatou flagrantes de desrespeito por toda parte. Para especialistas, o reforço de campanhas educativas junto a quem está prestes a tirar carteira é um caminho para diminuir o show de infrações que gerou, de janeiro a setembro, mais de 2 milhões de autuações e suspensão de 2,4 mil habilitações no estado. Atualmente, apenas 11,5% da arrecadação com multas em BH são gastos com segurança e educação. A BHTrans promete intensificar os investimentos. (Págs. 1, 19 e 20)

Sem endereço para morar

Justiça dá 24 horas para construtora iniciar obras de emergência no Buritis

Moradores de dois edifícios em risco de desabamento tiveram ontem permissão da Defesa Civil para retirar os móveis dos apartamentos. A 16ª Vara Cível de Belo Horizonte decidiu que a empresa responsável pela construção do Vale dos Buritis, um dos interditados no fim de semana, tem um dia para começar obras de reestruturação. As ruas próximas às edificações e ao barranco nos fundos das construções, que deslizou três vezes na madrugada, foram interditadas pela BHTrans para evitar acidentes. Vizinhos temem que um desmoronamento atinja suas casas. (Págs. 1 e 21)

Copa 2014: Brecha na lei libera prédios na Pampulha

Três espigões com cerca de 15 andares receberam aval da PBH e estão em construção, respaldados por lacunas em legislação aprovada pelos vereadores. Flexibilização de obras para a Copa será votada hoje na Câmara. (Págs. 1, 7 e Editorial, 8)

Foto Legenda: Caciques

De cocar, presidente e ex inauguram ponte em Manaus e conversam sobre a crise no Ministério do Esporte. (Págs. 1 e 3)

Política: Correios na farra do rock

Correios aumentaram o patrocínio do Rock in Rio de R$ 1,75 milhão para R$ 2,2 milhões, já durante o festival, para distribuir ingressos aos funcionários. (Págs. 1 e 4)

Corrida atrás da vacina

Assustada com o surto de meningite em Ouro Branco, população fez longas filas para conseguir tomar o medicamento. (Págs. 1 e 27)

Protesto: Dentistas de planos e médicos do SUS param (Págs. 1, 13 e 27)


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