A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
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terça-feira, outubro 25, 2011
DILEMA DOS PRISIONEIROS [In:] TEORIA = PRÁTICA (ou não teorizamos !!!)
O preço dos alimentos e o 'dilema do prisioneiro'
Autor(es): Louise Lucas e Alan Rappeport | Financial Times, de Londres e Nova York |
Valor Econômico - 25/10/2011 |
O declínio de 5,3% no preço dos alimentos - de acordo com índice da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) - em relação ao pico verificado em fevereiro é uma faca de dois gumes paras as empresas de processamento de alimentos e bebidas às voltas com a inflação de insumos. A queda é vista por muitos, incluindo a FAO, como um abalo temporário. Além disso, a indústria alimentícia compra commodities em contratos de longo prazo e costuma fazer operações de hedge para proteger-se de sua exposição às variações - de forma que o impacto dos preços mais baixos pode levar seis meses ou mais para chegar aos lucros em seus balanços. A mudança de direção tem pouco impacto em comparação à pressão que a indústria processadora enfrenta no outro lado de suas operações: consumidores com menos dinheiro disponível. Portanto, o que pareceria ser uma pausa para descanso provavelmente será aproveitado pelas redes varejistas para tentar atrair compradores, segundo analistas. "As commodities agrícolas claramente retrocederam um pouco e geralmente isso é boa notícia para a indústria", afirma Jamie Isenwater, analista do Deutsche Bank. "No entanto, isso de fato exige uma decisão difícil e, de certa forma, poderíamos argumentar que sair de uma alta nas commodities é mais difícil de administrar do que seguir atravessando uma", acrescenta. A decisão se resume a aproveitar os ganhos, dando fôlego a suas pressionadas margens de lucros, ou repassá-los aos consumidores para ampliar as vendas em volume. Para os grandes grupos alimentícios europeus, como Nestlé, Unilever e Danone, a primeira opção seria a preferível, de acordo com analistas. A escolha, entretanto, não é exclusiva deles: redes varejistas e outras companhias alimentícias complicam ainda mais a equação. O analista Alan Erskine, do UBS, chama a situação de " dilema do prisioneiro". "Quando você tem um ambiente "macro" como o que temos hoje e promiscuidade [ou indiferença] dos consumidores em relação aos preços, então sempre haverá alguém que cederá saindo das fileiras." Andrew Lazar, analista do Barclays Capital, especializado em consumo, acrescenta que os "varejistas estão sempre pressionando os processadores" de alimentos. As empresas alimentícias deveriam aprender com os erros cometidos em 2009, quando reduziram os preços depois do declínio das commodities para tentar impulsionar os volumes, afirma Lazar. Como os consumidores dos Estados Unidos continuavam fragilizados, os descontos não geraram crescimento no volume de vendas e levaram à queda nos lucros. Erskine concorda. A indústria de alimentos não conseguiu manter as margens em 2009 "e muitos dos que tentaram aprenderam rapidamente a lição". Outro problema com a deflação, acrescenta, é seu caráter de novidade: com exceção de 2009-2010, o setor não tem muita experiência em lidar com a situação. "Quando há qualquer pressão inflacionária, eles têm manuais de sobra [...], mas para a deflação não há tantos." O declínio no índice da FAO é resultado do recuo na cotação de grãos, açúcar e óleos vegetais, em meio aos receios de queda na demanda e desaceleração da economia mundial, algo exacerbado pelo fato de que os preços estavam perto de patamares recorde. De qualquer forma, os operadores continuam acreditando que o preço de alimentos, como milho, carne bovina ou arroz, poderia atingir novos recordes, por falta de oferta. Apesar do recente recuo, o índice de preços de alimentos da FAO continua 16% acima de onde estava há 12 meses. Historicamente, as empresas de produtos embalados geraram cerca de 50% do valor para os acionistas quando elevaram os preços em tempos de alta das matérias-primas e, depois, os mantiveram durante quedas subsequentes, afirma o consultor Richard Benson-Armer, da McKinsey. Muitos conglomerados ligados ao setor de alimentos, ao repassar apenas aumentos modestos nos preços que cobram, absorveram a alta de custos quando as commodities subiram e deveriam recuperar isso quando os custos recuam, acrescenta. Concretizar isso, contudo, nem sempre é fácil, especialmente com os supermercados envolvidos em guerras de preço e os consumidores em situação de instabilidade financeira. Além disso, preços baixos nem sempre equivalem a grandes vendas. Como observa Erskine, a elasticidade é uma mão de duas vias. "As pessoas sempre compram a mesma quantidade de papel higiênico, não importa o preço", afirma. (Colaborou Jack Farchy) |
GOVERNO DILMA [In:] AQUI SIM: CONVERSA ENTRE CACIQUES !
Após nove anos, FHC volta ao Alvorada para jantar com Dilma
ANA FLOR
DE BRASÍLIA
Dilma receberá para um jantar em Brasília o grupo conhecido como The Elders (os anciãos, em português), que reúne líderes mundiais em torno de uma agenda humanitária e de promoção da paz.
Além de FHC, estão confirmados no jantar o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter; Martti Ahtisaari, ex-presidente da Finlândia; Gro Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega; e Mary Robinson, a primeira mulher a assumir a presidência da Irlanda e ex-alta comissária da ONU para Direitos Humanos.
O grupo foi criado em 2007 pelo ex-presidente sul-africano Nelson Mandela _que não virá ao Brasil por motivos de saúde.
Yasuyoshi Chiba - 18.ago.2011/France Presse | ||
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Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conversa com a presidente Dilma Rousseff durante evento em SP |
Em fevereiro, durante a comemoração dos 90 anos da Folha, FHC pediu a Dilma que os recebesse em audiência. À época, a presidente confirmou o desejo de encontrar os líderes. Eles estão reunidos no Rio para um encontro aberto hoje e que termina na quinta-feira.
Entre as pautas do encontro está a paz no Oriente Médio. Eles apoiam a criação imediata do Estado Palestino, mesmo pleito feito por Dilma em setembro em seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Outros dois temas dos líderes no Rio são o fim dos casamentos infantis forçados, que acontecem principalmente na África e mundo islâmico, e a crise social e alimentar na Coreia do Norte.
Um quarto tema a ser discutido é o das mudanças climáticas. A pauta é uma das principais da política externa de Dilma atualmente, que tem convidado presidentes e lideranças para participar em 2012 da Rio+20, evento com o qual pretende deixar sua marca na área.
Será a primeira vez que o ex-presidente Fernando Henrique voltará ao Palácio daAlvorada, residência oficial da Presidência da República, desde o final de seu governo (1994-2002).
Depois de uma relação difícil com Lula, seu sucessor, FHC tem mantido relações cordiais com Dilma. Ele chegou a irritar seu partido, o PSDB, com declarações elogiosas, feitas em seu blog, à ação da presidente no combate à corrupção.
Já Dilma desagradou o PT ao fazer elogios em carta a Fernando Henrique, por ocasião do aniversário de 80 anos do ex-presidente.
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DILMA ROUSSEFF vs. LULA [In:] ''ÍNDIO QUER APITO...''
Conversa entre caciques
Lula e Dilma ainda discutem futuro de Orlando |
Autor(es): CHRISTIANE SAMARCO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo |
O Estado de S. Paulo - 25/10/2011 |
A convite de Dilma, Lula participou ontem da inauguração da Ponte do Rio Negro: em conversa reservada durante a viagem até Manaus, o ex-presidente disse à sucessora não estar mais convicto da inocência do ministro Orlando Silva
Preocupado com crise no Esporte, ex-presidente muda discurso e agora critica o PC do B: "Não me falam a verdade"
Depois de comandar uma campanha de bastidor pela permanência de Orlando Silva à frente do Ministério do Esporte e de pedir ao PC do B que resistisse às pressões para abandonar o posto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou o discurso, passou a criticar o partido e o ministro e admitiu que o desfecho da crise "está em aberto". Em conversa com um correligionário ontem, Lula confessou que está preocupado e desabafou: "Não tenho mais convicção de nada. Esses caras não me falam a verdade". Também foi este o tom do encontro reservado com sua sucessora Dilma Rousseff. A convite da presidente, ele a acompanhou na viagem de Brasília a Manaus para a inauguração da Ponte do Rio Negro ontem. Segundo um dos interlocutores do ex-presidente, o tema da conversa foi a situação de Orlando. Diante de mais uma notícia de fraude em programa do ministério, conforme notícias publicadas ontem pelo Estado, Lula reclamou dos dirigentes do PC do B que não lhe contam a história por inteiro. A mais de um interlocutor, ele admitiu ter sido surpreendido pelas denúncias e pela sequência de suspeitas levantadas. E não escondeu o incômodo causado pela situação. Nessas conversas, Lula deixou claro que está "muito preocupado", e que não tem convicção formada sobre as denúncias, "nem para o bem, nem para o mal". Sua única certeza é a de que ele não vem recebendo as informações por completo. "Só me contam o que interessa. O que não interessa, eu fico sabendo pelos jornais", queixou-se. Durante as 2 horas e 40 minutos de voo até a capital amazonense, Lula e Dilma fecharam-se na área reservada do avião presidencial para tratar da crise que envolve o ministério do Esporte. A comitiva da presidente, que incluiu o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), e o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, mal viu Dilma e Lula a bordo. Tensão. Diferentemente do habitual, a presidente dedicou todo o seu tempo e sua atenção a Lula, e não conversou com nenhum dos ministros convidados a acompanhá-la. Mesmo depois de o avião aterrissar, a comitiva que a aguardava no aeroporto, incluindo o governador Omar Aziz (PSD), ainda teve que esperar cerca de 20 minutos, até que o encontro reservado terminasse. Integrantes da comitiva presidencial que acompanharam Lula e Dilma na inauguração da ponte Rio Negro dizem que ambos procuraram disfarçar o clima tenso da conversa. Mas os que conhecem bem o ex-presidente dizem que encontraram um Lula bem mais sério do que o normal, e abatido por conta dos problemas no Esporte. Ele confessou não saber mais o que é real e o que é jogo político na crise com o PC do B. Deixou a impressão de que fatos novos contra o ministro na imprensa acabam tornando sua situação insustentável. Lula avalia que o problema vai muito além da denúncia de corrupção no governo e que a crise é política. O que difere esta crise das anteriores que envolveram denúncia de corrupção no governo é precisamente o PC do B. Afinal, os demais partidos, como o PMDB de Wagner Rossi, e o PR de Alfredo Nascimento, têm divisões internas, enquanto os comunistas integram um partido monolítico. Além disso, Lula não tem o PC do B na conta de uma legenda aliada, mas de um parceiro de projeto de poder, o que dificulta ainda mais o descarte de um ministro da sigla. |