A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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quarta-feira, setembro 02, 2009
GOL LINHAS AÉREAS [In:] ''VOA, VOAR, COBRAR, COBRAR..."
01/09/2009.
PAULO JUSTUS - JORNAL DA TARDE
A Gol é a primeira companhia aérea a cobrar por alimentação servida a bordo no Brasil. A empresa também é a pior colocada no ranking da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), baseado na opinião dos passageiros.
No Espaço do Passageiro, site da Anac em que o cliente avalia o serviço das empresas, o quesito serviço de bordo da Gol recebe a nota 3,85, numa escala de 1 a 10. A empresa aparece em último lugar entre as seis que obtiveram um número suficiente de avaliações para aparecer no ranking.
No último fim de semana, a Gol foi alvo de um protesto de um grupo de passageiros que considerou abusiva a cobrança pelos lanches servidos a bordo (até R$ 15). Segundo os passageiros, a empresa não teria informado sobre a cobrança nem deixado claro se a porção de amendoim, servida como item básico, seria cobrada ou não.
O diretor de novos negócios da Gol, Ubiratan da Motta, disse que o episódio foi pontual, e que o serviço vem sendo bem avaliado pelos passageiros, desde seu início em caráter experimental, em 1º de junho. “É um serviço adicional à alimentação que já é oferecida.”
De acordo com a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Juliana Ferreira, a cobrança por alimentos deveria ter sido informada na aquisição da passagem. “Eu procurei por essa informação no site da Gol, mas não a encontrei.”
Ela diz que o consumidor que se sentir prejudicado deve reclamar à própria companhia e aos órgãos competentes, como Procon. Consultadas, TAM, Azul, OceanAir, British Airways, Delta Air Lines, United Airlines,Lufthansa e Swiss informaram que não cobram pelo serviço.
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STF [In:] FRANCENILDO, PÃO E VINHO...
O GLOBO
A conclusão do caso do caseiro contra o ministro abre a questão. No Brasil, quando o fraco duela com o forte, ficamos sempre e invariavelmente com o superior? Ou seremos, um dia, capazes de agir movidos pelo princípio da igualdade para sermos mais intensos com quem manda, cobrando deles mais responsabilidades, justamente porque deveriam ter mais consciência do que diz respeito aos papéis que ocupam, do que os fracos, os pobres e os oprimidos? Estou convencido que o discurso pelo povo e pelo batido "amor" aos pobres é uma fachada. Falamos em pobres para esconder o nosso viés aristocrático e a nossa crença inabalável de que somos realmente superiores.
Cada partido tem os pobres que merecem.
Eis um qualificativo santificado para classificar um conjunto de cidadãos brasileiros como subordinados e inferiores. Numa pesquisa realizada faz algum tempo, encontrei algo contundente.
O mundo foi, é e será sempre constituído de ricos e pobres. A pobreza, dizem os informantes que se classificam como pobres, não é um defeito ou um erro, como argumentam as teorias modernas da desigualdade, mas faz parte da vida. É bíblica e natural.
Aqui, o pobre surge acoplado ao rico: um não pode ser balizado sem o outro.
Posteriormente, essa pesquisa foi confirmada quantitativamente com a colaboração de Carlos Alberto Almeida, do Instituto Análise.
Ela revela o eixo hierárquico dentro dos ideais de igualdade que, com o advento da República, transitaram do campo religioso (todos são relativamente iguais perante Deus, a Virgem e os santos) para o campo cívico-político que declarava uma igualdade de raiz perante a lei neste mundo. Ora, essa é a questão. No "outro mundo", todos pagam, mas lá não há Supremo Tribunal Federal, governo, polícia, partidos políticos, ambições pessoais e mendacidade, exceto na cabeça dos crentes. E os brasileiros são crentes escarrados.
Todos acreditam não somente numa justiça divina, pela qual os f.d.p deste mundo pagam pelo que fazem com os inferiores, MAS somente depois da morte, quando o que se demanda num regime democrático e liberal é — eis o duelo de coluna — uma justiça igualitária aqui e agora. Um sistema menos condescendente com quem está no poder e mais igualitário com quem vai aos tribunais exigir compensação moral pelo aviltamento sofrido, como foi o caso do caseiro cujos direitos constitucionais foram violados pela cúpula governamental.
Continuamos do lado das hierarquias que com a sinceridade das crenças inabaláveis, porque jamais foram discutidas e politizadas, decidem sempre pelo lado de quem está no "poder", "manda", pode e deve mentir ou "controla"; porque pode "dar", "tirar" ou "perseguir" — esses traços característicos dos mais fortes (dos que "estão em cima" ou "por cima") — contra os mais fracos. Ou, eis um outro lado do duelo, começamos a mudar essa equação? Longe das disputas, os fracos são "pobres" e "oprimidos", mas, quando eles se individualizam e clamam por direitos, passam de cordeiros a ingratos que perderam a sua consciência de lugar porque pretenderam — como o caseiro Francenildo Costa contra o todopoderoso ministro Antonio Palocci — disputar com o "superior" como um igual. Eis um caso de revoltar o estômago: um conluio de ministros (inclusive com o da Justiça que, sem conflito de interesses, atuou como advogado de Palocci), um poderoso diretor de um dos maiores bancos do país, a Caixa Econômica Federal, toda uma súcia de subordinados que fazem tudo pelos chefes, contra um caseiro que tinha uma conta bancária impossível para quem acabava de fazer o mensalão e não podia imaginar que alguém pudesse falar a verdade ou não ter um plano B. Eis o Partido dos Trabalhadores jogando tudo contra um trabalhador, eis a prova de que quem está por cima tudo pode no Brasil.
Num sistema aristocratizado, a igualdade é afronta, renúncia do mundo ou subversão. Como é que este merdinha ousa colocar-se contra mim? Eu, que tenho biografia e sou membro do partido que mais tem feito pelos pobres e pelos que, no plano de nossa modernidade retrógrada, os representam: os trabalhadores em geral, pois num sistema (desenhado pela escravidão) todo trabalhador é, por definição, pobre e desamparado.
Todos precisam de pai ou caudilho.
O remédio não prevê a igualdade, mas defensores que irrevogavelmente, como diria o senador Mercadante, os representem de modo absoluto.
Eis o duelo. Quando o pobre "entra" na Justiça e troca a resignação religiosa, base do messianismo de Canudos (e de outros movimentos sociais), e que situava a salvação fora deste mundo (como, aliás, eu menciono em "Carnavais, malandros e heróis"), ele desafia essa justiça divina, trocando-a pelos códigos legais deste mundo. E demandam reparos concretos baseados numa justiça humana: conflituosa, reveladora e falível.
Estamos na base do 5 a 4 para os superiores. Para o Brasil do século XXI onde todos são progressistas, honestos e de esquerda, é — valhame Deus! — um baita avanço!
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ROBERTO DaMATTA é antropólogo.
---------------ELEIÇÕES/2010 [In:] ''HOJE QUEM PAGA SOU EU..."
Um orçamento eleitoral
O Estado de S. Paulo - 02/09/2009 |
O brasileiro vai continuar pagando muito imposto no próximo ano para sustentar um funcionalismo cada vez mais caro e receber serviços tão ruins como sempre. O governo federal deverá gastar R$ 168 bilhões com salários e encargos em 2010, segundo o Projeto de Lei Orçamentária entregue no dia 31 ao Congresso. Esse valor será 8,45% maior que o estimado na proposta encaminhada no ano passado e 9,2% superior à despesa reestimada para 2009. Neste ano, outros itens do orçamento foram fortemente afetados pela recessão, enquanto os gastos com pessoal ficaram muito próximos daqueles inicialmente previstos. São praticamente incomprimíveis e sua tendência é de aumento. Crescerão mais uma vez em 2010 e não há nisso nenhuma surpresa. Se essa foi a tendência nos últimos anos, não seria diferente na programação financeira de um ano de eleições. ------------------- |
RELIGIÕES [In:] TEMP(L)OS PARA (IM)PLANTAR; TEMP(L)OS PARA COLHER
A fé como negócio
O Estado de S. Paulo - 02/09/2009 |
Se a ratificação do acordo firmado pelo presidente Lula e pelo papa Bento XVI já era ruim, uma vez que ignora o princípio do Estado laico consagrado pelas Constituições brasileiras desde a proclamação da República e concede privilégios que colidem com o princípio constitucional da igualdade, com a aprovação do projeto de "Lei Geral das Religiões", pela Câmara dos Deputados, a situação poderá assumir aspectos de alçada da legislação do Código Penal. |
PRÉ-SAL [In:] PRÉ-CANDIDATURAS...
DEPOIS DA FESTA, PRÉ-SAL ABRE GUERRA DE PARTIDOS E ESTADOS
PRÉ-SAL ABRE GUERRA NO CONGRESSO |
Autor(es): Cristiane Jungblut, Gerson Camarotti e Vivian Oswald |
O Globo - 02/09/2009 |
Oposição obstrui votação para forçar retirada de pedido de urgência para projeto de lei O dia seguinte do lançamento do marco regulatório da exploração da camada do pré-sal foi marcado pela eclosão de uma guerra no Congresso Nacional, com batalhas travadas em público e nos bastidores. Ontem, a oposição resolveu abrir fogo aos quatro projetos de lei enviados pelo governo com as novas regras, com DEM, PSDB e PPS obstruindo votações no plenário e nas comissões da Câmara para pressionar pela retirada do pedido de urgência constitucional dos textos. Na base aliada, houve disputa entre PT e PMDB — com este último levando a relatoria do projeto mais importante, que institui o regime de partilha da produção e trata da divisão da renda do pré-sal. A tramitação em regime de urgência também não agrada aos governadores do PMDB Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES). À frente do terceiro estado produtor, São Paulo, coube ao tucano José Serra pedir que o PSDB endossasse a obstrução, encaminhada primeiramente pelo DEM. Em discurso no plenário do Senado, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, chamou de irresponsável a tentativa de aprovar os projetos em apenas 45 dias em cada Casa: — Um governo responsável, que olhasse para o país, e um presidente que tivesse a responsabilidade devida para o uso de seu mandato chamariam o país para opinar sobre essa matéria. Em vez disso, um pequeno grupo se reúne por dois meses de portas fechadas. As decisões são comunicadas na hora e de forma contraditória porque há divisão dentro do governo. Deputado critica uso eleitoral da proposta Guerra também criticou a tentativa de o governo fazer uso eleitoral do pré-sal. — Lula inventa espantalhos e os espanca, antecipando a estratégia eleitoral de sua fraca candidata (a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff), que ele mesmo está enfiando pela goela de seu partido e de seus aliados. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) chamou o regime de urgência de iniciativa “precipitada, desordenada e desorganizada”: — (O governo) armou o palanque e anunciou o milagre, passando a ideia de que o povo vai se beneficiar com tudo imediatamente. E agora quer empurrar (os projetos) goela abaixo como se o Congresso fosse um carimbador, um homologador. Para o líder do PPS, Fernando Coruja (SC), há interesses eleitoreiros. — A urgência constitucional é uma agressão ao Congresso. Onde está a urgência? Vai ter reflexo só em 2022. E o governo quer se apropriar da comercialização do petróleo com a criação da nova empresa. Como não tem PAC, não tem Minha Casa, Minha Vida, arranja outro plano para alavancar a (candidatura) da ministra Dilma Rousseff — complementou o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO). Por causa da obstrução, não houve votação na Câmara. O presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), pediu que os partidos desistissem da obstrução enquanto eles consultavam os líderes da base aliada sobre a possibilidade de não haver urgência. Mas o pedido foi em vão. O líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), minimizou: — A obstrução é direito da minoria e não é a primeira vez que eles obstruem. Mas a urgência está mantida. O clima de enfrentamento dominou também as relações dentro da base aliada. Com medo da alteração dos artigos que tratam da origem e da distribuição da renda do petróleo (42, 45 e 49), o PMDB decidiu fincar o pé para relatar o projeto da partilha da produção. Depois de comunicar pessoalmente a Dilma de que o partido ficaria com essa relatoria, o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), acertou sua indicação para o cargo de relator com Temer. Aliados brigam por cargo de relator Nos bastidores, houve embate entre PT e PMDB. Vaccarezza pediu para Alves ceder a vaga ao deputado Antonio Palocci (PT-SP). Mas a proposta foi rejeitada pelo peemedebista, após pressão de Cabral e Hartung para assumir a relatoria. A Henrique Alves caberá fazer a sintonia fina entre os desejos dos governadores fluminense e capixaba, das demais unidades da federação e da União. Esta não quer que sua renda na produção seja drasticamente reduzida. Cabral e Hartung querem garantir o máximo do privilégio atual, e os demais querem ampliar sua fatia na riqueza do petróleo. — Antecipei para a ministra Dilma que a relatoria seria do PMDB. Imagino que ela vai ficar feliz. Não há motivos para que se tenha dúvida do nosso compromisso. Fiquei com a relatoria para evitar uma disputa entre parlamentares de estados produtores contra os demais. Sei que vou receber pressão de todos os lados — disse Henrique Alves. Perdida a batalha, Vaccarezza contemporizou: — Para nós, o mais importante é que não haja desfiguração dos projetos. A urgência constitucional é importante porque impede adendos de outros projetos às propostas e estabelece prioridades. O PT ficará com a relatoria de dois projetos. A Arlindo Chinaglia (SP) caberá o comando do projeto que institui o Fundo Social, e Palocci — que ainda não aceitou — ficaria com o texto da criação da Petro-Sal. O PMDB deverá ceder a quarta relatoria, do projeto de cessão de barris de petróleo à Petrobras e sua capitalização, para outro partido da base, provavelmente PP ou PR. Não está descartada a inversão desta distribuição, com Palocci assumindo a capitalização e o quarto nome da base, a Petro-Sal. Atendendo a pedido do governo e da base aliada, a Câmara vai criar quatro comissões para discutir os projetos. A estratégia é concentrar as relatorias para votar em tempo recorde e impedir alterações substantivas nos textos. --------------- |
GOVERNO LULA [In:] PRÉ-SAL e MUITA ''PRESSÃO''
Lula, sobre pré-sal: governo é como uma mãe
Autor(es): Henrique Gomes Batista Enviado especial |
O Globo - 02/09/2009 |
Presidente diz que nunca pensou em mudar "royalties" e que vai "aumentar cobertor ou colocar todo mundo juntinho
— O papel de um governo é como o papel de uma mãe: tem que tratar todos com muito carinho, com muito amor, não deixar faltar nada para ninguém. E jamais uma mãe iria descobrir um filho para cobrir outro. O que nós precisamos é ou aumentar esse cobertor ou colocar todo mundo mais juntinho para que todo mundo tenha e receba a caloria adequada desse dinheiro — afirmou. Lula diz que exportações são ‘a espuma do chope’ Entretanto, a primeira versão do novo marco regulatório para o pré-sal discutida pelo governo reduzia o percentual de royalties para os estados produtores e previa uma redistribuição desses recursos entre todas as 27 unidades da federação. A atual divisão só apareceu na nova proposta do pré-sal, depois de um jantar no domingo entre o presidente e os governadores dos três estados que mais produzirão o petróleo do pré-sal: Rio, São Paulo e Espírito Santo. Para o presidente, a proposta do marco regulatório foi bem debatida pelo governo em quase um ano. Ele disse ainda que foram os líderes dos partidos aliados que, de forma unânime, pediram urgência constitucional aos projetos do pré-sal. Esse rito reduz o tempo para o debate pelos parlamentares. — Agora a bola é do Congresso Nacional. Quem sou eu, um humilde presidente, para ter qualquer interferência no debate que está dentro do Congresso — disse. Lula alertou, contudo, que a tramitação do marco regulatório não pode tardar muito, pois o país, em sua opinião, deseja começar a usufruir logo desses recursos. Durante o 27oEncontro Econômico Brasil e Alemanha, num auditório repleto de empresários dos dois países, Lula voltou a defender investimentos visando ao mercado doméstico: — Nós não temos que ficar chorando a queda das exportações. As exportações são alguma coisa que a gente queria. É como se fosse a espuma no copo de chope, que é importante, dá um prazer. Mas o mercado interno é toda a parte amarela, que é o conteúdo mesmo que a gente bebe. Eu nunca vi ninguém ficar bêbado por beber espuma, mas eu já vi gente ficar bêbada por beber o líquido de verdade. O presidente disse também que vai anunciar nos próximos meses um projeto de construção de hidrelétricas com menos impacto ambiental: a Hidrelétrica Plataforma. O objetivo é tratar as usinas nos rios como as plataformas de petróleo em altomar, ou seja, serão feitas e manejadas por helicópteros, reduzindo assim o desmatamento e evitando a criação de grandes cidades próximas aos diques. — É uma engenharia que nem o mais radical dos ambientalistas vai botar defeito. --------------- |
ILHA DE VERA CRUZ [In:] PRÉ-SAL (PLATAFORMA MARÍTIMA ou POLÍTICA?)
Petróleo na urna
Folha de S. Paulo - 02/09/2009 |
Governo tenta atropelar Congresso com proposta inconvincente de marco regulatório, repleta de armadilhas estatistas > > > > > > > > > > ------------- |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
02 de setembro de 2009
O Globo
Manchete: Depois da festa, pré-sal abre guerra de partidos e estados
Um dia após o lançamento das regras do pré-sal, governadores e partidos, aliados e da oposição, deflagraram uma guerra política. Em protesto contra o regime de urgência dos projetos enviados pelo Executivo, o DEM, PPS e o PSDB obstruíram votações em plenário. Na base governista, PT e PMDB se digladiaram pelas relatorias dos projetos. Novamente, o PMDB levou a melhor e indicou o relator que cuidará do regime de partilha e da divisão da renda do pré-sal. O governador Eduardo Campos (PE) disse que o atual modelo de distribuição, que beneficia RJ, ES e SP, é "da Idade da Pedra" e quer convocar colegas do Nordeste para fechar uma proposta. Sérgio Cabral prometeu mobilizar parlamentares do Rio. Em Vitória, o presidente Lula disse que o governo é uma mãe que precisa "aumentar o cobertor ou colocar todo mundo mais juntinho". Apesar de bancos recomendarem ações da Petrobras, os papéis caíram. (págs. 1, 21 a 27 e editorial "Saudosismo”)
Entrevistas
David Zylbersztain
Modelo de partilha é típico de países com regimes autoritários e baixo IDH
Carlos Minc
O gás do pré-sal tem 3 a 4 vezes mais CO2. Mas isso não é impeditivo absoluto
José Goldemberg
Desviar recursos de outras soluções energéticas para o pré-sal é muito arriscado
Fabio Feldmann
O Brasil corre o risco de ir na contramão da História
(págs. 1 e Economia, 25)
Chico
Ativistas invadem cerimônia do pré-sal
Gasto com pessoal passa de 5% do PIB
Os gastos com pessoal e encargos sociais do governo federal devem chegar este ano a 5,11% do PIB. Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que os gastos ultrapassam 5% do PIB - a média no governo Lula era de 4,6%. A proposta de Orçamento divulgada pelo Planejamento mostra que, em 2010, os gastos com a folha deve somar R$ 168 bilhões, atingindo 5,09% do PIB. O Judiciário quer aumento de 14,09% para o ano que vem. Projeto de lei enviado à Câmara pelo Supremo eleva de R$ 24,5 mil para R$ 27,9 mil vencimentos dos ministros. O efeito cascata - nos tribunais resultaria num impacto de pelo menos R$ 350 milhões. (págs. 1, 3 e 4)
Comissão autoriza verba de submarino
Restrições no Santos Dumont são suspensas
Censo: IBGE pesquisa gays e emigração
Advogado pode ter sido morto por conhecidos
Ministro Carlos Alberto Direito morre no Rio
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Folha de S. Paulo
Manchete: Desmatamento é o menor desde 2004
O desmatamento acumulado na Amazônia em 12 meses foi o menor desde 2004, quando estreou o sistema mais rápido de detecção da devastação, mostra o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais). Os números de julho completam o período de coleta da taxa oficial de desmatamento, a ser divulgada no fim do ano.
Os dados são do Deter, menos preciso que o sistema Prodes, que calcula efetivamente a taxa e é divulgado no final do ano. O resultado confirma projeção de que a devastação em 2009 será o menor da série histórica. "Vai ser o menor desmatamento dos últimos 20 anos", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. (págs. 1 e A4)
Claudio Angelo
Queda corre risco de se perder em nuvem de fumaça
A queda no desmate corre o risco de se desfazer - literalmente - numa nuvem de fumaça nos próximos meses. O "ano fiscal" da derrubada fecha com viés de alta. Regiões tradicionais de desmatamento cederam à crise, às pressões do mercado e ao cassetete. Em outras, o desmate saiu do controle. (págs. 1 e A4)
Megacapitalização da Petrobras contraria lei
No formato divulgado, minoritários desembolsam dinheiro à vista. Já a União pode ceder títulos públicos.
O governo poderá ter de alterar a norma - chamada Lei das S.A. - no Congresso, segundo especialistas.
O presidente Lula deve autorizar o uso do FGTS por acionistas que já compraram papéis da estatal com o fundo em 2000. (págs. 1, Bl e B3)
Orçamento para 2010 exigirá alta recorde na arrecadação
Ministro do STF Menezes Direito morre aos 66
Para ocupar a vaga, o presidente Lula irá fazer sua oitava indicação para a corte mais alta do país. (págs. 1, A10 e A11)
Dados mostram recuperação da mídia nos EUA
A editora do "New York Times" teve receita líquida US$ 39,1 milhões, ante US$ 21,2 milhões em igual período do ano anterior. Já a do "Washington Post" teve receita líquida de US$ 11,4 milhões, ante perda de US$ 2,7 milhões em 2008. (págs. 1 e B8)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: BNDES terá reforço para ajudar Petrobras
O governo discute nova injeção de recursos no BNDES para garantir que o banco acompanhe o aumento de capital da Petrobras e, ao mesmo tempo, estimule a cadeia produtiva na exploração do petróleo na camada pré-sal. A BNDESPar, empresa de participações do banco, é hoje o principal acionista minoritário da estatal petrolífera (7,6%). A ideia inicial do governo é que o BNDES use parte dos títulos do Tesouro emitidos no empréstimo de R$ 100 bilhões feito pela União para aumentar a capacidade do banco. Na Câmara, os partidos de oposição, contrários ao regime de urgência imposto pelo governo aos projetos que tratam do marco regulatório do pré-sal, decidiram ontem obstruir todas as votações. (págs. 1, B1 e B4 a B6)
Frase
"O papel do governo é como o de uma mãe. Tem que tratar todos com carinho. Não deixar faltar nada para ninguém"
PresidenTe Lula
(Sobre os royaltles do pré-sal)
Orçamento de 2010 prevê gasto recorde
O Orçamento da União para 2010, ano de sucessão presidencial, tem como marca a maior promessa de investimentos da história do governo federal - entre 2007 e 2008, eles cresceram R$ 900 milhões; entre 2009 e 2010, a projeção é de alta de R$ 8,1 bilhões. Outra marca é o aumento dos gastos com o Bolsa Família e com custeio da máquina pública. O governo enviou à Câmara projetos a respeito do funcionalismo cujo impacto fiscal anual é estimado em cerca de R$ 1,338 bilhão. (págs. 1 e A4)
Reajuste salarial de 14% no STF
A Câmara deve votar hoje projeto que aumenta em 14.09% os vencimentos dos ministros do STF - que passarão de R$ 24,500 para R$ 27.952. O reajuste deve causar efeito cascata no Judiciário, elevando os gastos em R$ 372,35 milhões. (págs. 1 e A4)
'Estado' sob censura há 33 dias (págs. 1 e A8)
IBGE: Censo de 2010 terá opção pela web
Risco de novas sanções faz Irã sinalizar cooperação
Desmate na Amazônia recua 46% em 12 meses
Foto legenda: Polônia: 70 anos da 2ª Guerra
Memória: Morre Menezes Direito, do STF
Agrícola: Vacina em teste
Análise
Crença inabalável na superioridade
A conclusão do caso do caseiro contra o ministro mostra que o discurso pelo povo e pelo “amor" nos pobres é fachada, para esconder nosso viés aristocrático. (págs. 1 e D12)
Notas e Informações: O palanque do pré-sal
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Jornal do Brasil
Manchete: Bancada do Rio se une para defender royalties
A bancada fluminense no Congresso - incluindo parlamentares de oposição aos governos federal e estadual - fechou questão contra qualquer mudança que signifique redução das atuais alíquotas de distribuição de royalties ao estado sobre a produção de petróleo. E promete trabalhar unida para combater perdas com o marco regulatório do pré-sal. No domingo, a bancada reúne-se com o governador Sérgio Cabral para discutir a estratégia. A Petrobras informou que terá de investir mais US$ 10 bilhões na exploração dos reservas do pré-sal. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
Aumento do mínimo vai impulsionar a economia
IPI menor barrou 60 mil demissões
Jobim evita que Santos Dumont leve multas
Foto legenda: Justiça de luto
Polônia relembra início da guerra
Plano B contra o aquecimento
Coisas da Política
Informe JB
Anna Ramalho
Hilde
Editorial
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Correio Braziliense
Manchete: Crime na 113 Sul: 72 facadas e muitas dúvidas
Durante todo o dia de ontem, agentes e peritos da Polícia Civil buscaram pistas no apartamento 601/602 do Bloco C que ajudassem a desvendar o brutal assassinato do advogado José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva, ocorrido na sexta-feira – os corpos só foram encontrados segunda-feira à noite. Os três morreram a golpes de uma pequena faca – José Guilherme foi perfurado 38 vezes –, objeto pouco utilizado pela família. Segundo um dos policiais, Maria Villela detestava facões e não os mantinha no apartamento. Uma das mais fortes linhas de investigação é latrocínio – roubo seguido de morte –, já que as joias da família foram levadas. Por outro lado, dólares e cheques ficaram no imóvel. Há também indícios de que o assassino era uma pessoa conhecida dos moradores da casa e a sua entrada, pela área de serviço, foi consentida.
Assustados com o crime, moradores questionam sistema de segurança do prédio
Parentes procuraram por Francisca da Silva durante todo o fim de semana
Considerado brilhante pelos colegas, José Guilherme era avesso à publicidade
Enterro do casal Villela reuniu 200 pessoas, entre familiares, amigos e autoridades (págs. 1 e 27 a 30)
Foto legenda: Familiares de José Guilherme e Maria Villela acompanharam o enterro, ontem: clima de emoção e perplexidade pela violência
Concursos: Governo abre mais 60 mil vagas
Funcionalismo: Gastos com servidor vão subir 8,85%
Remédios: Senado reage à denúncia do Correio e cria CPI para investigar pirataria (págs. 1 e 13)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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