PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, agosto 29, 2013

SÍRIA, PETRÓLEO, PETROBRAS

29/08/2013
Economia mundial é atingida em ataque à Síria



A perspectiva de um iminente ataque militar à Síria já fez vítimas no mercado mundial. O preço do petróleo, que já vinha em alta de 15% nos últimos três meses por conta da situação em Egito e Síria, saiu de US$ 107 o barril para US$ 112 ontem. Uma ação militar no Oriente Médio poderia ter impacto diferente nas diversas regiões. A economia dos EUA, que se recupera lentamente, poderia ganhar algum impulso pelas encomendas à indústria de armamentos, mas nada que compense algum impacto negativo de fora. Já a Europa, que engatinha para sair do fundo do poço em que se meteu, poderá sofrer com o aumento do custo da energia.

Não são boas as perspectivas para os países emergentes, entre eles o Brasil, que já sentiam os efeitos da desaceleração da China - o importador universal - e da mudança do fluxo financeiro planetário. Durante a crise mundial, os emergentes receberam muito capital em fuga dos baixos rendimentos em EUA e Europa, por conta da política de afrouxamento monetário adotada. Com o anúncio, pelo Fed (BC americano), de que esse recurso para deprimir juros e facilitar a recuperação econômica tende a ser descontinuado a partir de setembro, muitos investidores começaram a "repatriar" seus recursos, em busca do aumento de ganhos nos mercados mais tradicionais. Outros buscam refúgios clássicos, como o ouro.

As ameaças aos emergentes com o provável ataque à Síria começam pelo aumento do custo da energia e passam pela turbulência nos mercados cambiais - as moedas se desvalorizam frente ao dólar, barateando as exportações, mas encarecendo as importações, que tendem a cair e também gerar inflação.

O Brasil é exemplo de emergente em apuros. Se não é tão atingido na área energética diante do aumento da produção nacional (a não ser o caixa da Petrobras, que compra combustível no mercado externo mais caro do que vende no país), sofre com o elevado custo Brasil (excesso de burocracia, legislação confusa e Estado paquidérmico, consumidor de recursos que deveriam ser aplicados em infraestrutura, Saúde, Educação) num momento de volatilidade dos fluxos de capitais.

Ação militar na Síria, para punir uma ditadura que mata com armas químicas, enviaria ondas de choque a uma região conturbada, com muito petróleo e interesses conflitantes dos diversos atores e alianças que se entrecruzam. Zbigniew Brzezinski, assessor de segurança nacional do presidente Jimmy Carter, aconselha, em artigo no "Financial Times", que é esta a hora de mobilizar a opinião pública mundial contra a guerra sectária na Síria; e de medidas abrangentes para evitar uma explosão no Oriente Médio.

Se a comunidade internacional concluir que não existe solução fora do ataque punitivo, pelo menos que ele seja o mais breve possível.

adicionada no sistema em: 29/08/2013 04:25

... E AQUELA GARGALHADA? A PROVA DOS NOVE!

29/08/2013
Fogo causa 9º apagão de Dilma


Uma queimada numa fazenda em Canto do Buriti, no Piauí, atingiu duas linhas de transmissão e derrubou a energia elétrica em todo o Nordeste por quase três horas ontem, no nono apagão do governo Dilma Rousseff. O baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas da região e a demora natural para ligar as usinas termelétricas fizeram aumentar a duração do blecaute. Segundo especialistas, a falta de investimentos e a opção do governo pelas térmicas mostram a fragilidade do sistema elétrico hoje. Há um ano, depois de anunciar mudanças no setor que ainda não surtiram efeito, Dilma disse que os brasileiros deveriam gargalhar se autoridades culpassem raios por apagões

É fogo!

Queimada no Piauí causa apagão no Nordeste. "Sistema é forte" e isso "lamentavelmente acontece", afirma ministro

Ramona Ordoñez


Caos urbano. Em Salvador, com os sinais de trânsito desligados, o apagão causou engarrafamentos quilométricos, mesmo após o religamento da energia

sem energia

Uma queimada em uma fazenda do Piauí derrubou ontem à tarde todo o sistema de transmissão de energia do Nordeste e causou o nono apagão do governo Dilma Rousseff. Os nove estados da região ficaram sem energia por períodos que variaram de 40 minutos a mais de quatro horas. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a queimada ocorreu na região do Canto do Buriti e atingiu uma linha de transmissão que passa pela fazenda Santa Clara, às 14h58m. O incidente retirou do sistema 10.900 megawatts (MW) do Nordeste.

- O sistema é bom, é forte e é igual aos melhores sistemas do mundo. Queimada provoca esse tipo de desligamento e lamentavelmente acontece. Isso já aconteceu outras vezes no Brasil e no mundo inteiro - disse Lobão, citando os Estados Unidos.

O ministro - que convocou uma para hoje uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) - explicou que a carga de energia chegou a ser recomposta de imediato, mas uma nova incidência fez com que se perdesse toda a carga do sistema do Nordeste. Segundo ele, 40 minutos depois, a ligação da energia foi reiniciada em todas as capitais. E, por volta das 19h, apenas algumas cidades do interior ainda estavam sem energia.

Aécio culpa governo

O presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chip, explicou que a queimada provocou um curto na linha de transmissão e seu consequente desligamento. Inicialmente, foi na linha de transmissão de 500 quilovolts (kV) de São João do Piauí a Ribeiro Gonçalves, da empresa Ienne, controlada pela espanhola Isolux. Às 15h04m, esse circuito foi religado, mas novas queimadas repetiram o problema às 15h06m. Às 15h08m foi desligada a segunda linha de São João do Piauí a Ribeiro Gonçalves, esta de propriedade da Taesa, empresa da Cemig. A partir de então, segundo Chipp, se configurou a "contingência dupla".

- Duas linhas saíram num primeiro momento e, consequentemente após esse desligamento, as outras linhas do Nordeste com o restante do sistema interligado se desligaram. Com isso, a região ficou separada do restante do sistema - explicou Chip, garantindo que às 17h30m, toda a energia nas capitais tinha sido restabelecida.

O presidente do PSDB e provável adversário de Dilma em 2014, Aécio Neves, culpou o governo.

- Somado o período de apagão do governo do PT, certamente foi maior que o que tivemos lá atrás. O governo não planeja. Não existe essa palavra no governo hoje: planejamento. Esses apagões sucessivos e agora gravíssimos que ocorrem no Nordeste e poderão ocorrer no futuro são responsabilidade exclusiva de ausência de gestão do governo Dilma - disse Aécio, acusando a presidente de descapitalizar as empresas com a redução de tarifas.

Aeroportos com geradores

O apagão afetou sete aeroportos administrados pela Infraero no Nordeste (Salvador, lhéus, Paulo Afonso, Aracaju, Maceió, Fortaleza, Recife), além de Belém, no Norte. Segundo o órgão, os geradores foram acionados e os voos não foram prejudicados. Problemas na telefonia, trânsito intenso, lojas e empresas fechadas, cancelamento de aulas e transtornos nos hospitais também foram sentidos nas cidades nordestinas.

Em Salvador, o apagão causou engarrafamentos quilométricos, numa cidade sem sinais de trânsito, e o tráfego ficou ruim por horas, mesmo após o restabelecimento da energia. Empresas do Polo Petroquímico de Camaçari liberaram os funcionários. Os serviços de telefonia móvel e internet foram afetados. As escolas liberaram os alunos e várias empresas fecharam as portas mais cedo.

Em Recife, o blecaute gerou congestionamento generalizado nos corredores viários da Região Metropolitana. Os serviços de metrô foram interrompidos, prejudicando 19 mil usuários. No Hospital da Restauração, maior emergência de Pernambuco, os geradores foram ligados, mas os equipamentos falharam em pelo menos dois setores. Os postos de saúde da capital interromperam os serviços, e as universidades públicas suspenderam as aulas. (Colaboraram Henrique Gomes Batista, Júnia Gama, Geralda Doca, Karoline Fernandes, especial para o GLOBO, e Biaggio Talento, da Agência A Tarde)

adicionada no sistema em: 29/08/2013 04:49

''QUERO VER QUEM PAGA..." (2)

29/08/2013
STF mantém as penas de Genoino e Marcos Valério


STF rejeita recursos e mantém pena de ex-presidente do PT


Supremo ainda ajusta multa de operador do mensalão: R$ 3,06 milhões

Carolina Brígido
André de Souza

Condenação de Genoino. Celso de Mello, Barbosa e Marco Aurélio retomam julgamento: embargos rejeitados

BRASÍLIA

Ex-presidente do PT e peça-chave no esquema de pagamentos de propina a parlamentares no governo Lula, o deputado José Genoino (SP) teve ontem negados os embargos de declaração propostos ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele não conseguiu diminuir a pena de seis anos e 11 meses de prisão, fixada no ano passado no julgamento do processo do mensalão.

Genoino foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha. Ele cumprirá a pena em regime semiaberto, ou seja, precisará ir para a cadeia apenas para dormir.

Também ontem, o STF ajustou o valor da multa a ser paga pelo operador do mensalão, Marcos Valério, para R$ 3,06 milhões. Mas a pena de 40 anos, quatro meses e seis dias de prisão, em regime fechado, foi mantida. A pena de Valério foi a mais alta do mensalão. Ele foi condenado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, peculato, evasão de divisas e formação de quadrilha.

No julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski votou pela redução da pena, mas foi vencido pela maioria. Na mesma sessão, foi negado o recurso do deputado Pedro Henry (PP-MT), condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Até agora, foram julgados os recursos de 17 condenados. Apenas dois - Marcos Valério e Enivaldo Quadrado, dono de uma corretora que servia de fachada para pagamento de propina ao PP - tiveram seus pedidos parcialmente aceitos. Quadrado se livrou da prisão para cumprir pena alternativa. Faltam julgar embargos de declaração de oito condenados, entre eles, o ex-ministro José Dirceu. O julgamento será retomado hoje.

Deputado contesta multa

No recurso de Genoino, a defesa questionou o cálculo da pena por corrupção ativa pela continuidade delitiva. Pelo método, adota-se a pena aplicada à prática mais grave do crime e depois aumenta-se a pena, conforme o número de vezes que o crime foi cometido.

- A justeza e a proporcionalidade dos critérios adotados por este tribunal foram decididas pela Corte em decisão fundamentada. Em todos os casos em que foi reconhecido o crime continuado, foi considerada a quantidade de crimes ocorridos - argumentou o relator, Joaquim Barbosa, que foi acompanhado pelos demais ministros.

Genoino também reclamou, em vão, da multa imposta a ele pelos crimes cometidos.

- O embargante ocupa prestigiada função de deputado federal, cujos vencimentos são extremamente elevados para os padrões nacionais, considerada a média recebida pela população brasileira - disse Barbosa. - Fica evidente que o recorrente busca simplesmente revisar a pena que lhe foi imposta, o que é incabível nessa via de embargos.

A multa imposta a Valério era contraditória no acórdão. Ora era de R$ 3,3 milhões, ora de R$ 2,8 milhões. Ontem, o STF confirmou que houve erro na publicação, e que o valor intermediário de R$ 3,06 milhões é o correto. O valor que sobressaiu foi apresentado por Lewandowski em dezembro, quando reformulou seu voto. A maioria dos ministros da Corte acompanhou a sugestão à época. Ontem, Lewandowski reapresentou seu voto e obteve novamente o apoio dos colegas.

Lewandowski concordou com o pedido da defesa para que as penas de multa e de prisão de Valério fossem somadas, para facilitar a execução das penas depois que o processo transitar em julgado. Mas apenas o ministro Marco Aurélio Mello concordou com o argumento. Os demais ponderaram que a execução é tarefa do STF e, portanto, não haveria margem para dúvida.

adicionada no sistema em: 29/08/2013 04:50