PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] OSCAR ''BRASILEIRO''. OS MESMOS GANHADORES.

..










Homenagem aos chargistas brasileiros.
-------

GOVERNO DILMA/PAC2 [In:] RECRUTA ZERO *

...

Recrutas do PAC


De refinarias a aeroportos, recrutas tocam obras


Autor(es): André Borges |
De Cabrobó e Goiana (PE)
Valor Econômico - 28/02/2011

O recruta Djalma Raimundo Gonçalves trabalha na duplicação da BR 101, em Goiana (PE): obras do PAC tocadas pela engenharia do Exército já atingem 30 projetos de alto calibre, que absorvem 2,6 mil jovens trabalhadores por ano em rodovias, refinarias e aeroportos.

O garoto Almir Soares Paé nunca dirigiu um carro na vida. Ainda não tem habilitação, tampouco dinheiro para comprar um carro. Na boleia de uma motoniveladora de R$ 300 mil, porém, vira um motorista experiente. Com seus 19 anos, aparelho nos dentes e dúzias de espinhas no rosto, Paé precisou só de algumas aulas práticas para ganhar o posto. O garoto leva jeito, e não seria para menos dada a responsabilidade que assumiu. Ele e mais alguns amigos estão trabalhando nas obras da transposição do São Francisco.

No volante de uma fila de máquinas barulhentas, um batalhão de garotos de 19 e 20 anos trabalha das seis horas da manhã às seis da tarde na construção da barragem de Tucutu, a primeira represa do Eixo Norte da transposição, canal que avançará 402 km pelo sertão nordestino. Ali estão cerca de 200 recrutas do Exército, cumprindo o serviço obrigatório de um ano. O ritmo é pesado. Descanso, quando ocorre, só aos domingos. "O trabalho não é moleza, mas eu gosto do que faço", diz Paé, que um ano atrás deixou a casa dos pais, em Picos, no semi-árido do Piauí, para trabalhar nas obras de Pernambuco. "Quando entrei no Exército queria saber como atirar, mexer com armas, mas achei bom vir para cá e aprender uma profissão. Fica mais fácil arrumar um emprego quando a gente sai."

Os meninos que trabalham hoje na barragem em Cabrobó fazem parte da divisão de engenharia do Exército, braço que hoje soma um contingente de 9 mil militares em todo o país. Divisão menos conhecida das Forças Armadas, principalmente pelos milhares de garotos que todos os anos se alistam para o serviço obrigatório, a engenharia militar funciona como uma grande empreiteira. É essa "geração PlayStation", como define o major Marcelo Souza Lima, comandante do batalhão que atua na cidade de Goiana (PE), que está operando máquinas de escavação e terraplanagem, rolos compressores, tratores e caminhões em algumas das principais obras do país.

Até meados de 2006, antes do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o volume de obras concentradas na Diretoria de Obras de Cooperação (DOC) do Exército era pequeno, não atingia uma dúzia de projetos, todos de pequeno porte. Hoje a divisão atua em trechos de mais de 30 obras de alto calibre, passando por rodovias, refinarias e aeroportos.

O resultado dessa operação é a chegada, todos os anos, de 2,6 mil garotos de 19 anos de idade ao mercado do trabalho, levando debaixo do braço um currículo com cursos básicos de construção civil. Nas obras, o trabalho dos soldados não se limita ao volante. Como há muito serviço de pedreiro que também precisa ser feito, na hora da necessidade ninguém fica de fora. "Aqui no quartel temos até hacker que colocamos para trabalhar na obra. Quando fazemos mutirão em dias de domingo, todo mundo pega no pesado. Cozinheiro, pessoal do almoxarifado, do escritório, todos têm que ajudar na obra", diz o major Lima. "Sei que isso seria impossível em uma empresa privada, onde cada um só cumpre sua função, mas aqui eles são soldados, sabem que estão servindo o Exército."

Na rotina das obras, cabe também aos próprios comandantes trocarem os chapéu de militar pelo de engenheiro. Profissionais formados pelo Instituto de Engenharia Militar (IME) costumam dar assessoria técnica para as obras, mas no dia a dia, são os coronéis que estão na linha de frente.

Em Goiana, na BR 101, recrutas como Djalma Raimundo Gonçalves colocam a mão no rastelo todos os dias para espalhar o asfalto a 180 graus celsius que os caminhões despejam nas obras de duplicação da rodovia. O calor e o cheiro forte não incomodam o recruta. "Fui voluntário para servir o Exército e quero continuar aqui. Se eu for selecionado para continuar no batalhão, vai ser muito bom", diz Gonçalves.

Pelo regimento militar, quem é chamado para permanecer no Exército após vencer o primeiro ano de serviço obrigatório pode trabalhar por mais seis anos no quartel. No primeiro ano, o recruta recebe um salário de R$ 530 por mês, moradia, saúde e alimentação. Se é selecionado para encarar mais seis anos, passa a ganhar R$ 1 mil, mas não há pagamento por hora extra ou benefícios comuns da iniciativa privada, como o fundo de garantia.

Pode parecer um caminho pouco atraente para jovens que vivem nas capitais mais ricas do país, diz o coronel Osmar Nunes, adjunto do centro de operações do primeiro grupamento de engenharia de construção, mas no interior dos Estados do Norte e Nordeste essas vagas militares são disputadas pelos garotos. "Hoje não temos problemas com a quantidade de voluntários. Pelo contrário, é preciso selecionar entre todos os que querem servir", comenta o coronel Nunes. "Para muitos desses garotos, isso aqui é o trampolim para aprender alguma coisa e depois ir para a iniciativa privada, que paga o triplo ou mais."

A execução de obras de construção civil pela divisão de engenharia do Exército data da época do Império. A lei que determinou que o batalhão entrasse nas construções de estradas de ferro, linhas telegráficas e outras obras de infraestrutura é de 1880. Passados 131 anos, sua finalidade continua a ser a mesma, diz o general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, diretor da divisão de obras. "Nunca tivemos função de mercado ou de competição com a iniciativa privada, somos um aparelho do Estado que precisa adestrar [treinar] seu contingente", afirma.

O Exército não recebe dinheiro pelas obras que executa. O salário de todos os militares que atuam nas obras, do recruta ao general, já é pago pela União. Dessa forma, o orçamento da obra é destinado à aquisição de materiais de construção, máquinas e equipamentos. O ganho material das Forças Armadas, comenta o coronel Osmar Nunes, ocorre com o reaparelhamento da divisão, que passa a incluir em seu patrimônio as máquinas compradas durante as obras, para depois usá-las em outras operações. "O Exército não tem lucro. Seu ganho é absorver tecnologia, formar o soldado e cumprir a função social de devolver um cidadão treinado para vida civil", diz Nunes.

Na semana passada, em Cabrobó, o recruta Almir Soares Paé e muitos de seus amigos passaram pela peneira do Exército após um ano de trabalho. O garoto que se destacou no comando da motoniveladora queria permanecer no quartel. Não deu. Dos 200 soldados que trabalhavam na transposição, só 40 permaneceram. Outros 160 vão chegar. "Infelizmente são pouquíssimas as vagas e temos de escolher soldados para todo tipo de trabalho, de cozinheiro a motorista", justifica o coronel Marcelo Guedon. Depois de um ano no quartel, Paé diz que aprendeu a dirigir todo o tipo de máquina. Embora sair do Exército não fosse a sua vontade, já estava preparado para deixar o posto. "Vou trabalhar numa empresa, quero estudar educação física."

--------
(*)

MUAMAR KADAFI [In:] A ONU e o ÔNUS

...

COMUNIDADE INTERNACIONAL SE UNE PARA ISOLAR KADAFI



"TODOS A BORDO"


Autor(es): Agência O globo:Fernanda Godoy
O Globo - 28/02/2011

Unanimidade e rapidez na decisão da ONU sobre a Líbia surpreendem


NOVA YORK. O barulho dos passos apressados dos membros da delegação chinesa descendo as escadas que levam ao plenário do Conselho de Segurança da ONU provocou uma onda de adrenalina na antessala onde se aglomeravam diplomatas e jornalistas. Faltavam cinco minutos para as 20h (22h em Brasília) de sábado, hora marcada para a votação da resolução sobre a Líbia, remetendo o ditador líbio ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, por crimes contra a Humanidade, e o embaixador da China, Li Baodong, trazia a resposta de Pequim.

- Todos a bordo - disse Li, antes de entrar para a votação histórica, que também decidiu pelo embargo de venda de armas à Líbia, o congelamento dos bens de Kadafi e de sua família, e a proibição de viagens ao exterior para o ditador, seus parentes e cinco de seus principais auxiliares.

A consulta havia forçado o atraso da votação em mais de três horas porque, devido ao fuso horário de 13 horas entre Nova York e Pequim, foi preciso esperar que o dia amanhecesse no Oriente para que os líderes fossem ouvidos. A revelação da unanimidade deixou exultantes os diplomatas que foram irredutíveis na defesa do envio do caso de Kadafi ao TPI, notadamente os da França, do Reino Unido e da Alemanha. Como disse o embaixador da França, Gérard Araud, um terremoto foi sentido no Conselho de Segurança e nos corredores da ONU.

- Um vento de liberdade e mudança está varrendo o mundo árabe, e o Conselho de Segurança está respondendo a isso. Demos um aviso a todos os líderes para que não usem a repressão contra esse vento de liberdade - disse Araud.

A França ajudou a sacar do bolso do colete a arma que virou os votos de vários países, especialmente os três membros africanos (Nigéria, Gabão e África do Sul) que estão temporariamente no Conselho de Segurança: a carta do embaixador líbio, Abdurrahman Mohamed Shalgham, pedindo a responsabilização dos autores de ataques a civis e endossando o envio da denúncia ao TPI.

Com a maioria consolidada, a China, normalmente avessa a condenações por violação de direitos humanos, corria o risco de ficar isolada. Segundo relato de um diplomata europeu que pediu para não ser identificado, o objetivo era a unanimidade, ou ao menos garantir que a China não fosse mais longe do que uma abstenção, abrindo mão do poder de veto. E, na pior das hipóteses, a proposta de resolução seria levada a votação, mesmo para perder.

- Os chineses teriam de assumir o ônus político do veto. Mas é interessante ver como estão levando a opinião pública em conta - disse o diplomata.

Em mais uma intervenção emocionada, o vice-embaixador da Líbia, Ibrahim Dabbashi, que havia abandonado Kadafi há uma semana, louvou a decisão:

- Foi uma mensagem clara de apoio ao nosso povo. Esperamos que os que estejam colaborando com o regime tomem uma posição e fiquem do lado do povo.

Nos discursos e entrevistas após a votação, os embaixadores abandonaram a linguagem cautelosa e destacaram a enorme importância da decisão.

- Essa é uma expressão poderosa da profunda preocupação, na verdade, da raiva da comunidade internacional com os níveis de violência perpetrados contra o povo da Líbia. As ações cometidas e a linguagem usada pelo coronel Kadafi não são mais aceitáveis no século XXI - disse o embaixador do Reino Unido, Mark Lyall Grant.

Desta vez, os EUA pareceram confortáveis no banco de trás, e a embaixadora americana, Susan Rice, chegou a agradecer a Grant a liderança britânica:

- Não me lembro de uma ocasião em que o Conselho de Segurança tenha agido de forma tão rápida e decisiva, e por unanimidade, num assunto urgente de direitos humanos internacionais.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que teve participação decisiva ao implorar rapidez ao Conselho, na sexta-feira, compareceu à votação e pediu agilidade também na confirmação da suspensão da Líbia do Conselho de Direitos Humanos da entidade, prevista para acontecer esta semana na Assembleia Geral. A embaixadora do Brasil, Maria Luiza Ribeiro Viotti, que deixa hoje a presidência rotativa do Conselho, cedendo o lugar à China, tinha o semblante desanuviado no final da noite.

- É uma sensação de dever cumprido, de o Conselho de Segurança ter podido exercer sua responsabilidade de uma forma unificada, ter mandado uma mensagem única e forte em relação à situação na Líbia - disse a embaixadora.

Dentro de dois meses, o promotor do TPI, o argentino Luis Moreno Ocampo, terá de apresentar ao Conselho de Segurança o primeiro relatório de sua investigação sobre os crimes na Líbia.

- Isso é histórico. Uma decisão unânime do Conselho de Segurança sublinha o enorme potencial do Tribunal Penal Internacional como meio de prover justiça para as vítimas dos crimes mais horrendos - disse o diretor do Programa de Justiça da Human Rights Watch, Richard Dicker, que parecia não acreditar no que via.

CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS [IN:] CAPITALIZAR É PRECISO...

...

Patrimônio de deputados de SP dobra em 4 anos



Patrimônio de 16 deputados paulistas mais que dobra nos últimos 4 anos


Autor(es): Agência O globo:Roberto Almeida e
Lucas de Abreu Maia
O Estado de S. Paulo - 28/02/2011

Dos 60 integrantes da Assembleia Legislativa reconduzidos ao cargo em 2010, 25% declararam à Justiça Eleitoral ter pelo menos multiplicado por 2 os valores informados em 2006; somados, bens desses parlamentares cresceram 279% nesse período

Dezesseis deputados estaduais paulistas podem se considerar mais que satisfeitos com o período entre 2006 e 2010. Além de conseguirem a reeleição, esses parlamentares pelo menos dobraram seu patrimônio nos últimos quatro anos e somam R$ 8,7 milhões em bens declarados. O valor supera em 279% os R$ 3,1 milhões informados em 2006.

O levantamento do Estado tem como base as declarações de 2006 e 2010 entregues pelos parlamentares à Justiça Eleitoral. A variação de patrimônio é bastante superior à inflação acumulada desde 2006 – o IPCA, por exemplo, atingiu 26%. O salário líquido de um deputado estadual, hoje, é de R$ 11.015, mas vai aumentar na próxima legislatura.

Quem apresentou a maior variação porcentual de patrimônio foi Gilmaci Santos (PRB), que encerra em março seu primeiro mandato na Assembleia. Seu patrimônio cresceu de R$ 13 mil em 2006 para R$ 121 mil em 2010, elevação de 830%. Pelas declarações à Justiça Eleitoral, Gilmaci trocou um Volkswagen Santana 1995, seu único bem antes de ser eleito deputado, por um VW Polo de R$ 37 mil e uma motocicleta Harley-Davidson de R$ 23 mil. Completam o patrimônio do parlamentar R$ 50 mil guardados em cofre pessoal.

"Em 2006, meu salário era de R$ 1.500. Como o salário de deputado era de R$ 12 mil (800% a mais que o valor anterior), a ampliação do patrimônio ocorre naturalmente", disse Gilmaci, ao justificar o aumento nominal de R$ 108 mil em seu patrimônio.

O segundo na lista de maior variação entre os 60 deputados estaduais reeleitos é André Soares (DEM), cujos bens se multiplicaram por quatro desde 2006. Antes proprietário de cotas em três empresas de comunicação que somavam R$ 50 mil, o parlamentar declarou à Justiça Eleitoral ter essa fatia das empresas e ter acumulado investimentos que fizeram seu patrimônio saltar para R$ 276 mil. Soares não retornou aos recados deixados pelo Estado em seu gabinete.

Milionário. Nesse grupo, o maior aumento de patrimônio em valores absolutos, e não pela variação porcentual, é o de Rogério Nogueira (PDT). O deputado com base em Indaiatuba declarou em 2006 ter bens num total de R$ 432 mil. No ano passado, o valor apresentado foi de R$ 1,296 milhão – um acréscimo de R$ 863 mil, quase 200%.

Nogueira, conforme apresentado à Justiça Eleitoral, comprou no período que coincidiu com a atual legislatura três lotes de terra e uma casa. "Estou deputado estadual, mas sou empresário como profissão, bem antes de tornar-me parlamentar", informou Nogueira em nota.

Em segundo lugar na lista de crescimento de patrimônio em valores absolutos é José Bittencourt (PDT), cujos bens atingiram R$ 885 mil em 2010, ante R$ 179 mil em 2006. A diferença é de R$ 705 mil.

Há quatro anos, Bittencourt era dono de três casas – duas em Santo André e uma em São Paulo – que, juntas, valiam R$ 122 mil. Ao concorrer à reeleição no ano passado, ele informou ter, além dessas casas, nove contas bancárias que somavam R$ 452,8 mil.

"A variação está declarada e é em decorrência não exclusivamente do salário do deputado como parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas principalmente em decorrência dos resultados das duas empresas mantidas por ele", afirmou a assessoria de Bittencourt, por meio de nota.

Valor global. O valor total dos bens dos 60 parlamentares paulistas reeleitos cresceu 13,58% em 2006 e 2010, segundo o levantamento feito pelo Estado. Há quatro anos, esses 60 deputados apresentaram à Justiça Eleitoral um total de R$ 82,7 milhões em bens. Na última declaração, o total subiu para R$ 94 milhões. Desse grupo, 47 políticos aumentaram seus patrimônios, incluindo os 16 que pelo menos dobraram os valores apresentados.

Na avaliação de Humberto Dantas, cientista político da USP e conselheiro do Movimento Voto Consciente, ONG que fiscaliza a atuação da Assembleia, as regalias que envolvem o cargo de deputado estadual – 14.º e 15.º salários, verba indenizatória, carros à disposição e viagens custeadas pela Casa – permite, em parte, o acúmulo de bens.

"É mais do que esperado que o deputado tenha aumento do seu patrimônio. O cargo, quando usado com inteligência, também pode acabar abrindo portas no mercado. Ele tem uma melhor visão de oportunidade de negócios", afirmou Dantas. "A grande questão é saber o quanto os deputados conseguem separar efetivamente esses interesses e a questão ética."

-----------

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

28 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: Comunidade internacional se une para isolar Kadafi
Hillary Clinton viaja à Europa para coordenar resposta conjunta à crise líbia

Armada com a resolução aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU contra o regime do ditador Muamar Kadafi, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, foi ontem para a Europa a fim de coordenar uma ação com aliados europeus, asiáticos e africanos em resposta à crise líbia. A secretária discursará hoje na 16ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, onde a ministra brasileira da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, também falará, frisando que as ditaduras do Oriente Médio são uma ameaça para a democracia e os direitos humanos. No Reino Unido, o governo congelou bens da família Kadafi e cassou a imunidade diplomática do ditador e de dois de seus filhos. Itália e Alemanha também pediram a saída de Kadafi.

Para compensar as perdas da Líbia, a Arábia Saudita anunciou o aumento de sua produção de petróleo em 500 mil a 600 mil barris, para 9 milhões de barris por dia. (págs. 1, 5, 21 e 25 a 27)

Na França, chanceler cai por escândalo tunisiano

Criticada por passar o Natal na Tunísia, para onde viajou no jatinho de um empresário ligado ao ditador Ben Ali, e pela fraca resposta à crise que levou à queda de regime, a chanceler Michele Alliot-Marie se demitiu ontem. (págs. 1 e 28)

BNDES: país terá 3,3 tri de investimentos

Levantamento do BNDES mostra que, nos próximos quatro anos, os investimentos no Brasil somarão R$ 3,3 trilhões. Com isso, o país pode crescer até 40% acima da média global. (págs. 1 e 22)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Oposição na Líbia decide criar conselho de transição

Secretária de Estado dos EUA promete ajuda a manifestantes; Gaddafi reafirma que fica no cargo

Rebeldes em Benghazi, leste da Líbia, criaram um conselho de transição que pretende ser o embrião de um governo pós-Gaddafi. O ditador voltou a afirmar que não vai abandonar o poder.

Depois de 13 dias de revolta, cresce o número de cidades em poder da oposição. (pág. 1 e Mundo, pág. A10)

Análise: A ideia de ação militar ocidental na Líbia é polêmica, escreve Claudia Antunes. (pág. 1 e Mundo, pág. A11)

Grupo brasileiro chega a Atenas e relata ‘horror’

Os 148 brasileiros que ficaram trancados uma semana em Benghazi por causa dos conflitos relataram terem vivido “dias de horror”.

Após dois dias em navio, o grupo de funcionários da Queiroz Galvão e familiares chegou a Atenas. (pág. 1 e Mundo, pág. A12)

País deixa para trás timidez em direitos humanos

A posição do governo brasileiro sobre violações aos direitos humanos teve, no fim de semana, uma inflexão no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em vez da timidez da gestão Lula, iniciativas pela condenação da ditadura líbia. (pág. 1 e Mundo, pág. A14)

Call centers levam multas, mas empresas não pagam nenhuma (pág. 1 e Mercado, págs. B1 e B11)


Tempestade trava cidade e causa morte na Grande SP

Chuva de três horas voltou a travar São Paulo. O rio Pinheiros transbordou. Na marginal, um helicóptero da PM resgatou uma mulher em trabalho de parto.

Com 59 pontos de alagamento, o trânsito parou. A zona oeste foi a mais atingida. Em Carapicuíba, houve uma morte. (pág. 1 e Cotidiano, pág. C1)

Acidente com trio elétrico mata 17 em Minas Gerais (pág. 1 e Cotidiano, pág. C5)



Escritor gaúcho Moacyr Scliar, membro da ABL, morre aos 73

O escritor e colunista da Folha Moacyr Scliar, 73, morreu ontem em Porto Alegre (RS) em razão de falência múltipla dos órgãos.

Membro da ABL, ele havia sofrido um acidente vascular cerebral em janeiro, quando estava no hospital após cirurgia. (pág. 1 e Ilustrada, pág. E5)

Moacyr Scliar: Lágrimas e testosterona

Ele vivia furioso com a mulher. Cada vez, porém, que queria repreendê-la, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente derretia. Por que o pranto da mulher o comovia? (pág. 1 e Cotidiano, pág. C2)

Moacyr Scliar era colunista de Cotidiano; este texto, inédito, foi enviado pelo escritor ao jornal no dia 11 de janeiro.

Mercado

Mercado publicitário cresce 18% e movimenta R$ 36 bi (págs. 1 e B12)

Editoriais

Leia “Agressão hospitalar”, sobre pesquisa que revelou maus-tratos a gestantes; e “A hora da entrega”, acerca de lei que disciplina o serviço. (pág. 1 e Opinião, pág. A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: Rebeldes fecham cerco a Trípoli

Insurgentes planejam tentativa de tomada da cidade, último bastião de Kadafi, nos próximos dias

Os rebeldes líbios nas cidades próximas a Trípoli, como Al-Zawiyah, preparam a tomada da capital. “Não temos medo, não temos fome, não temos sede, não temos cansaço. Por muitos anos tivemos nossas cabeças na alça de mira de Muamar Kadafi. Agora chegou a hora da liberdade”, disse ao Estado um dos insurgentes, em referência ao ditador do país. Reunidos às centenas em cada vilarejo, armados de fuzis AK-47 e espingardas de caça e comunicando-se por meio de rádios e celulares, os revoltosos coordenam as ações para o que chamam de “Batalha de Trípoli”, o assalto simultâneo da capital previsto para os próximos dias. Entre os insurgentes, uma palavra de ordem é repetida à exaustão: revolução. (pág. 1 e Internacional, págs. A10 a A15)

Oposição já organiza governo

Os líderes do levante contra Kadafi,concentrados em Benghazi, anunciaram ontem a formação de um conselho nacional para administrar as cidades que estão sob seu controle. Um porta-voz do grupo disse que eventual ajuda externa será rejeitada. (pág. 1 e Internacional, pág. A12)

Entrevista: Amós Oz, escritor israelense

“Fico entusiasmado (com os rebeldes árabes), mas não com os que querem trocar uma opressão por outra”. (pág. 1 e Direto da Fonte, pág. D2)

Em duas horas, SP tem chuva de quase 1 mês

Em pouco mais de duas horas, a chuva forte que caiu em São Paulo deixou parte da cidade debaixo d’água ontem à tarde. Na região com mais transtornos, a oeste, choveu quase o acumulado do mês de fevereiro. (pág. 1 e Cidades, pág. C1)

Aluno da FGV foi morto por freguês do bar

A polícia prendeu o homem que matou um aluno da FGV e feriu outro. O assassino esteve no mesmo bar que os estudantes e, por achar que eles mexeram com sua namorada, voltou e, junto com o irmão, cometeu o crime. (pág. 1 e Cidades, pág. C4)

Brasil é líder mundial em apagões

Dos seis maiores blecautes registrados no mundo desde 1965, três ocorreram no País. Foram 14 só neste ano, incluindo um que deixou o Nordeste sem luz por cinco horas. Desta vez, a crise não está na falta de luz e sim na dificuldade de fazer a energia chegar até o consumidor final. (pág. 1 e Economia, pág. B1)

País realiza primeiro transplante de artéria (pág. 1 e Vida, pág. A16)


Patrimônio de deputados de SP dobra em 4 anos (pág. 1 e Nacional, pág. A4)


Máquina de Vendas quer agora atuar em seguros (pág. 1 e Negócios)


Notas e informações: O mapa da violência no País

A criminalidade está se expandindo do Sudeste para a periferia das capitais nordestinas. (pág. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Desaceleração começa, mas dimensão é incerta
O ritmo de atividade da economia brasileira desacelerou, mas o tamanho da inflexão é incerto. Entre os indicadores de atividade já conhecidos há altos e baixos - na comparação entre janeiro e dezembro com ajuste sazonal caiu a fabricação de automóveis, a expedição de papelão ondulado e a movimentação de cargas nas estradas, mas cresceu a produção de aço, as encomendas de calçados e o emprego.

Grande parte dos economistas que acompanham o ritmo de atividade está convencida que a desaceleração já está forte. Para o Bradesco, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre terá crescimento nulo ou até queda em relação ao fim de 2010, e nas contas da LCA Consultores, a produção industrial caiu 1,5% em janeiro na comparação com dezembro. Para eles, a desaceleração justifica um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, e não maior que isso. (págs. 1 e A2 a A5)

Salário de servidor tem ‘teto variável’

A Constituição diz que nenhum servidor público pode ganhar mais do que o subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje está fixado em R$ 26.723,13. Mas como esse dispositivo constitucional nunca foi regulamentado, cada um dos três Poderes segue um entendimento diferente sobre como calcular o valor do teto e, assim, o limite de remuneração, na prática, não existe. As regras adotadas atualmente mostram que é possível ganhar mais que o teto no Executivo, no Judiciário e no Legislativo. O entendimento do Executivo sobre o teto é, no entanto, mais rigoroso que o dos outros dois Poderes. Ministros e funcionários do Executivo podem ter seus rendimentos aumentados se participarem de conselhos de administração ou fiscal de empresas estatais. Mas essa é a única exceção de rendimento permanente no cálculo do teto salarial no caso do Poder Executivo. (págs. 1 e A8)

Seguros de grandes riscos custam menos

Os preços dos seguros que cobrem os grandes riscos, como as obras de aeroportos, portos, rodovias e propriedades industriais, estão em queda no Brasil. Quase três anos após a crise de 2008, quando os preços dessas apólices tiveram alta de até 20%, o setor convive hoje com preços em baixa e excesso de oferta. Os grandes riscos movimentam em prêmios no país cerca de R$ 9 bilhões a cada ano. Os preços em 2010 tiveram queda no país de 10%, em média. De acordo com levantamento feira pelo Valor em grandes seguradoras que atuam no segmento. E nada indica uma mudança no cenário em 2011, já que as empresas estão capitalizadas e com mais capacidade de absorver riscos. (págs. 1, C1 e C4)

Foto-legenda: Recrutas do PAC

O recruta Djalma Raimundo Gonçalves trabalha na duplicação da BR 101, em Goiana (PE): obras do PAC tocadas pela engenharia do Exército já atingem 30 projetos de alto calibre, que absorvem 2,6 mil jovens trabalhadores por ano em rodovias, refinarias e aeroportos. (págs. 1 e A14)

TRF de SP julga ações esquecidas

Há 33 anos, Zeno Moser, 84 anos, aguarda o desfecho de um processo trabalhista que definiria sua situação como empregado da Caixa Econômica Federal (CEF). A ação do ex-bancário, hoje aposentado pelo INSS, será julgada até o fim de março graças a uma correição realizada no Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que descobriu esse e outros 369 processos “esquecidos” há mais de uma década. No caso de Moser, a ação estava parada há 15 anos no tribunal.

O motivo de tal esquecimento foi um acordo feito entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Federal em razão de uma mudança promovida pela Constituição Federal. A norma definiu, em 1988, ser da área trabalhista - e não mais da federal - a competência para julgar processos envolvendo funcionários públicos. Por já terem sentenças proferidas na época, esses casos acabaram ficando na Justiça Federal. (págs. 1 e E1)

Factoring dá prejuízo a executivos

Um esquema semelhante ao de pirâmide estourou na sexta-feira no coração financeiro de São Paulo, deixando prejuízos a um grupo seleto de investidores. A empresa de factoring conhecida como Porto Forte Fomento Mercantil, uma sociedade anônima de capital fechado que faz empréstimos para pequenas e médias empresas, suspendeu o resgate de suas ações depois que parte de sua diretoria descobriu a existência de um rombo patrimonial em suas contas.

Banqueiros de investimentos, analistas de ações, gestores de carteiras e advogados compõem o quadro de acionistas da Porto Forte, cerca de 450 pessoas. Entre esses, está José Roberto Ermírio de Moraes Filho, da quarta geração da família que controla o grupo Votorantim, dono da gestora de recursos Perfin. (págs. 1 e C14)

Unimed reage para não perder cliente

A seguradora Unimed está criando uma operadora de planos odontológicos. Comprou 51% do capital do plano dental da Unimed Federação Minas e a rebatizou de Unimed Odonto.

A Unimed Vitória já faz parte da nova empresa e há negociações para absorver os clientes das Unimeds de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. (págs. 1 e B1)

Instabilidade no Oriente Médio pode ajudar o etanol (págs. 1 e A10)


Carnaval importado

Os desfiles deste ano terão fantasias e carros alegóricos feitos com 60% a 70% de materiais importados, principalmente da Ásia. Com isso, lojas como a Palácio das Plumas, da hoje empresária Pínah, destaque da Beija Flor nos anos 80, oferecem preços mais baixos e variedade maior. (pág. 1 e Caderno Especial/Pequenas e Médias Empresas)

Liquigás investe em aerossol

Até o fim do ano, a Liquigás espera ampliar sua fatia no mercado brasileiro de gases propelentes para aerossóis dos atuais 20% para 30%. A capacidade de produção na unidade da empresa em Mauá (SP) foi ampliada de 20 mil para 50 mil toneladas/ano. (págs. 1 e B11)

Soja transgênica

Basf e Embrapa adiaram para a safra 2012/13 a oferta da semente de soja transgênica desenvolvida pela parceria. Antes, querem a aprovação em mercados externos importantes, como Europa, EUA e China. (págs. 1 e B15)

Efeito multiplicador

Empresas transformam redes sociais em ferramenta para soluções socioambientais. “É preciso ser proativo, porque as mídias sociais têm alto poder de engajamento e mobilização, mas o simples oportunismo pode ser um tiro pela culatra”, diz Luiz Carlos Dutra, da Unilever. (pág. 1 e Caderno Especial/Negócios Sustentáveis)

Novos balanços já dão resultado

Estudo mostra que migração para o padrão internacional de contabilidade melhorou a qualidade das demonstrações financeiras das empresas e também a associação entre os resultados e o preço das ações negociadas na bolsa. (págs. 1 e D1)

Outdoor tem de pagar ICMS

O Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo decidiu que as empresas de outdoor devem pagar ICMS e que a multa é de 50% sobre o valor não recolhido pelo contribuinte. Agora, a decisão só poderá ser revertida no Judiciário. (págs. 1 e E1)

Ideias: Sergio Leo

Governo aguarda o melhor momento para apresentar as novas normas aplicáveis à radiodifusão. (págs. 1 e A2)

Ideias: Luiz Werneck Vianna

O que ocorreu com o salário mínimo é apenas um dos aspectos da emergência da judicialização da política. (págs. 1 e A5)

------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''CAI O REI DE ESPADA..." *

...








---

Imagens disponíveis na internet (free download).
-----
(*) Ivan Lins.
---

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

25 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: Forças rebeldes já controlam poços de petróleo na Líbia
Arábia Saudita promete elevar produção para garantir oferta mundial

Importantes campos de petróleo no Sul e no Leste da Líbia estão em mãos de opositores, constatam jornalistas que já começam a entrar no país em guerra civil. O controle dos poços compromete a exportação de gás e petróleo. Com seu território cada vez mais reduzido, o ditador Muamar Kadafi enviou milhares de soldados e mercenários num contra-ataque às rebeliões em cidades próximas à capital, Trípoli. E voltou a falar na TV, mas desta vez só por áudio. Ele ameaçou cortar o envio de petróleo se os protestos não pararem e a1ertou que os opositores estão influenciados pela al Qaeda, de Osama bin Laden. Na corrida diplomática para frear Kadafi, a Suíça se apressou a congelar bens do ditador. Segundo o Itamaraty, todos os brasileiros que estavam em Trípoli já deixaram o país. Os que estão em Benghazi, onde milhares de pessoas se aglomeram no porto, devem embarcar hoje. Os conflitos fizeram o preço do petróleo encostar em US$ 120 ontem. Mas a cotação perdeu força após a Arábia Saudita prometer aumentar a produção de óleo para compensar a quebra na Líbia. (págs. 1, 34 e 38 a 41, Nicolas D. Kristof, pág. 6, Luiz García, pág. 7 e Míriam Leitão, pág. 30)

Na terra de ninguém

Já sob o controle dos rebeldes, a cidade de Tobruk, no Leste, perto da fronteira do Egito com a Líbia, é terra de ninguém. Aqui, Muamar Kadafi é proclamado um homem morto, relata Deborah Berlinck, enviada do GLOBO ao país que trava uma guerra civil para derrubar o ditador há 42 anos no poder. O centro de Tobruk parece uma pequena versão da Praça Tahrir, o principal símbolo da derrubada do ditador egípcio Hosni Mubarak, há duas semanas. Jovens líbios armados, hoje no comando da cidade, estão de prontidão, com bandeiras e cartazes, esperando a revolução chegar a Trípoli. Tudo que se refere ao regime líbio - o posto de polícia, as fotos de Kadafi e o seu famoso Livro Verde - foi destruído. (págs. 1 e 38)

Reajuste de 4,5% do IR vai valer em março

Vitoriosa na votação do mínimo de R$ 545, a presidente Dilma Rousseff vai editar, já na próxima semana e sem negociação com as centrais sindicais, medida provisória reajustando em 4,5% a tabela do Imposto de Renda. As centrais avisaram ontem que vão aumentar os protestos contra a decisão de editar a MP. (págs. 1, 3 e 4)

Lotéricas e Correios vão negociar dólar

De olho na Copa e nas Olimpíadas, o Conselho Monetário Nacional autorizou casas lotéricas e postos dos Correios a negociar moeda estrangeira - em espécie ou cheques de viagem - no limite de até US$ 3 mil. (págs. 1 e 34)

Morte violenta de jovens é cada vez maior

A taxa de homicídios de jovens de 15 a 24 anos subiu, em 2008, para 52,9 por grupo de 100 mil habitantes. Nessa faixa etária, 39,7% dos óbitos foram provocados por assassinatos. Alagoas é o estado mais violento. (págs. 1 e 16 a 18)

Economistas, juristas e empresários pedem reforma tributária (págs. 1 e 36)

Com dívida de R$ 80 milhões, Daslu é vendida por R$ 1 mil (págs. 1 e 29)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Governo já discute idade mínima de aposentadoria
Proposta é de 65 anos para homens e 60 para mulheres e só para quem ainda não trabalha

O governo discute a adoção de idade mínima para a aposentadoria integral dos trabalhadores do setor privado, informam Natuza Nery e Gustavo Patu.

A proposta mais forte é de 65 anos para homens e de 60 para mulheres no caso dos segurados do INSS. A mudança valeria só para quem ainda não ingressou no mercado de trabalho. (págs. 1 e Poder, pág. A4)

Análise: Para Marcus Orione, professor de direito da USP, a extinção do fator é necessária. (pág. 1 e Poder, pág. A6)

Gaddafi ameaça cortar fornecimento de petróleo

No terceiro discurso desta semana, o ditador líbio, Muammar Gaddafi, recorreu ao seu maior trunfo para tentar reaver o controle do país: ameaçou cortar o fornecimento de petróleo.

A Líbia é o 11º maior exportador mundial da commodity, respondendo por 1,5% do comércio global. (pág. 1 e Mundo, pág. A16)

Mercado

Planalto prepara ações para proteger área exportadora. (págs. 1 e B1)

Leste da Líbia elimina todos os sinais do ditador

Homens com fuzis e vestidos à paisana saúdam quem entra no território líbio na fronteira pelo Egito. Ao lado, a bandeira vermelha, preta e verde da Líbia pré-Gaddafi mostra que o leste do país não está sob controle do ditador. (pág. 1 e Mundo, pág. A17)

Malta recebe voo com os últimos brasileiros à deixar Trípoli. (pág. 1 e Mundo, pág. A19)

Análise: Fábio Zanini

Possibilidade de haver vácuo de poder é o que mais preocupa. (pág. 1 e Mundo, pág. A18)

Folha publica decisão em cumprimento a ordem judicial (pág. 1 e Ciência, pág. C10)

Mercado
Governo autoriza Correios e lotéricas a negociar dólares. (págs. 1 e B3)

Editoriais

Leia “Começo cordial”, sobre as relações entre a presidente Dilma Rousseff e a oposição; e “TV companheira”, acerca da Telesur de Hugo Chávez. (pág. 1 e Opinião, pág. A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Rebeldes se aproximam de Trípoli; mortos já seriam 2 mil
Forças de oposição a Kadafi tomam cidades estratégicas para a defesa do ditador; 30 mil fogem da Líbia

Os rebeldes líbios que lutam para derrubar Muamar Kadafi tomaram duas cidades ao oeste de Trípoli, região estratégica para manter o ditador no poder. Mercenários a serviço de Kadafi atacaram nas proximidades da capital e teriam matado pelo menos 90 pessoas, segundo testemunhas. Estrangeiros que já deixaram a Líbia relatam que as forças de Kadafi já fizeram mais de 2 mil vítimas. Em quatro dias, pelo menos 30 mil pessoas escaparam pelas fronteiras terrestres da Líbia. As empresas brasileiras que têm negócios no país retiraram ontem, em segurança, parte dos funcionários. (pág. 1 e Internacional, págs. A10 e A18 a A20)

Europa prevê queda

A Europa já trata Muamar Kadafi como passado. A Suíça bloqueou suas contas, e França e Reino Unido ameaçam levar o ditador aos tribunais. “Espero, de todo coração, que Kadafi esteja vivendo seus últimos momentos como chefe de Estado”, disse um ministro francês. (pág. 1 e Internacional, pág. A18)

Ano eleitoral dobra repasse de projeto do Esporte

O Ministério do Esporte dobrou o montante de recursos do programa Segundo Tempo repassados para entidades e ONGs em 2010, ano de eleições. Foram R$ 69,4 milhões, ante R$ 34 milhões em 2009. O Estado revelou que os recursos destinados a entidades vinculadas ao PC do B - partido do ministro Orlando Silva - são mal aplicados, O número de organizações beneficiadas pelo programa também cresceu, de 25 para 42, no ano passado. (pág. 1 e Nacional, pág. A4)

Regulamentação da mídia

A presidente Dilma Rousseff quer um “pente-fino” no projeto que regulamenta as comunicações. Para o ministro Paulo Bernardo, há “grande chance de ter besteira no meio”. (pág. 1 e Nacional, pág. A9)

Ninguém adere a programa que anistia desmate

A três meses do fim do prazo, ainda não houve adesões ao Programa Mais Ambiente, que prevê a suspensão de multas ao proprietário que restaurar área de proteção em seu imóvel. Produtores rurais apostam que as regras mudarão a partir da reforma do Código Florestal, em debate no Congresso. (pág. 1 e Vida, pág. A22)

Dona da Parmalat compra Daslu por R$ 65 milhões (pág. 1 e Economia, pág. B14)

‘Estadão Broadcast’ estreia serviço pago na internet (pág. 1 e Economia, pág. B15)

Violência avança no Nordeste e cai em SP

Entre 1998 e 2008, o Nordeste registrou aumento de 65% no número de homicídios, de 80% nos casos de suicídio e de 37% nos acidentes de trânsito. Na população jovem (15 a 24 anos), os índices são ainda piores: crescimento de 94%, 92% e 49%, respectivamente. Nenhuma outra região teve aumento tão grande de mortes por causas extremas, segundo o Mapa da Violência 2011 - Os Jovens do Brasil, divulgado ontem. No Sudeste, São Paulo reduziu em 62,4% a taxa de homicídios na população em geral e em 68% entre jovens. (págs. 1 e Cidades, págs. C1 e C3)

Visão global: As várias caras de Kadafi

O ditador abandonou as frases floreadas sobre teoria democrática e reassumiu a realidade da supressão brutal, escreve Dirk Vanderwalle. (pág. 1 e Internacional, pág. A15)

Notas e informações: A ‘judicialização’ do salário mínimo

Dilma deve vetar a prerrogativa de tratar do piso por decreto. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Instabilidade afeta comércio crescente com países árabes
A onda de insurreições e manifestações no norte da África e Oriente Médio ameaça temporariamente suspender negócios em alguns dos mercados mais promissores para as empresas brasileiras. Em 2010, um quarto do superávit comercial brasileiro, de US$ 20,24 bilhões, veio do comércio com os países da região. O saldo positivo foi de US$ 5,61 bilhões e as vendas atingiram US$ 12,57 bilhões. Do total, mais da metade (61,7%) foi para quatro países: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes e Argélia. Os países da região importaram basicamente carnes, açúcar, minério e cereais.

Exportadores acreditam que a atual turbulência na região não trará grandes danos às vendas brasileiras. Após 18 dias de caos político, que colocaram em compasso de espera importações do Brasil, a situação no Egito normalizou-se rapidamente. Correm maior risco as empresas que têm bases e projetos nesses países, como as construtoras, cujos principais clientes são os governos locais. (págs. 1 e A12)

Despesas dos bancos em ritmo de alta

As despesas administrativas e de pessoal dos bancos deram um salto em 2010 e darão outro em 2011. A ampliação das redes de agências ajudaram a elevar os gastos administrativos dos cinco maiores bancos de varejo do país em 14,3% no ano passado, segundo os balanços publicados. A folha de salários cresceu 9,2%.

O Itaú Unibanco foi quem apresentou o maior crescimento das despesas administrativas, com aumento de 21,1%, para R$ 14,03 bilhões. Em 2011, o banco vai abrir 150 agências e reformar outras 600. Já a dianteira nas despesas com pessoal coube ao Bradesco - aumento de 16,8%, para R$ 9,3 bilhões. Depois de contratar 7,5 mil funcionários, o banco vai admitir pelo menos 1,7 mil pessoas neste ano e abrir mais 183 agências. "Reafirmamos nossa vocação de ser banco de dispersão geográfica", diz Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente. (págs. 1 e C1)

Arvin e Dana investem em fábricas

O Brasil se transformou em novo front da disputa global entre ArvinMeritor e Dana, duas das maiores fornecedoras mundiais de conjuntos de componentes automotivos para as montadoras. Na concorrência cada vez mais acirrada pelo segmento de caminhões e comerciais leves no país, elas reforçaram investimentos.

Em 2010, as vendas de comerciais leves e caminhões aumentaram 28,1% e 43,5%, respectivamente, muito acima dos 6,9% dos carros de passeio. "Todos estão olhando para cá e querem uma fatia do mercado", diz o diretor da ArvinMeritor na América do Sul, Silvio Nogueira de Barros. Enquanto a empresa ingressou no mercado nacional de cardans - peças que fazem parte do sistema de transmissão - com a inauguração de mais uma fábrica em Osasco (SP), a Dana, líder do segmento, fechou parceria com a Sifco para ampliar sua presença no segmento de eixos. (págs. 1 e B12)

Foto-legenda: Doces avanços

Em menos de dois anos, o Brasil se tornou a maior plataforma de produção de açúcar bruto da Shree Renuka, de Narendra Murkumbi, o primeiro indiano a investir no setor no país. Das cerca de 20 milhões de toneladas de cana que a empresa processa, 13,6 milhões estão no Brasil. (págs. 1 e B16)

Carvajal busca mais empresas no Brasil

Depois de controlar 205 empresas nas mais variadas áreas, o centenário Grupo Carvajal, um dos três maiores conglomerados da Colômbia, resolveu concentrar-se em sete áreas de negócios. A família que controla o grupo e que lhe empresta o sobrenome abriu mão do comando executivo, que passou a ser exercido por Ricardo Obregón, contratado com a missão de enxugar os negócios e torná-los mais rentáveis.

Dezenove empresas de pequeno porte foram vendidas, engordando o caixa em US$ 43 milhões. Só no Brasil, foram quatro aquisições em 23 anos - Publicar, controladora das Páginas Amarelas, Caderbrás, fabricante de cadernos, a agência de publicidade Yell e a editora Lund. O Brasil tem peso importante no desempenho do grupo e responde pela maior parcela da receita entre os 17 países onde atua. Agora, a intenção é comprar mais uma empresa por aqui, do setor de embalagens, adianta Obregón. (págs. 1 e B6)

Investidor externo sai da renda fixa

Em janeiro, pelo segundo mês consecutivo, o fluxo de recursos estrangeiros para a renda fixa ficou negativo. Segundo os números do Banco Central, houve saída líquida de US$ 500 milhões. O volume não parece significativo, mas segundo o economista Darwin Dib, da equipe de análise macroeconômica do Itaú, esse movimento confirma a rápida reversão desses capitais como reação a duas rodadas de elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em outubro. O fluxo líquido de investimento estrangeiro oscilava em torno de US$ 1,9 bilhão nos meses que precederam as medidas.

Já o BC alcançou seu objetivo de esfriar a demanda por crédito com medidas tomadas em dezembro. Elas fizeram recuar em 27,2% a média diária de financiamentos para a compra de veículos em janeiro e em 1,7% a do crédito pessoal. A queda no crédito não foi maior porque parte da demanda migrou para linhas mais caras, como as dos cartões de crédito e cheques especiais. (págs. 1 e C14)

Preço de imóveis tende à estabilidade

Começam a aparecer os primeiros sinais de estabilidade nos preços dos imóveis nas principais cidades brasileiras, embora ainda restem dúvidas se os valores chegaram ao limite ou se ainda há espaço para novas altas. Os casos de queda são poucos, mas já existe um consenso de que a escalada de preços dos 18 últimos meses não prosseguirá.

Guilherme Vilazante, analista do Barclays Capital, é um dos especialistas que acreditam na tendência de estabilidade dos preços a partir de agora. "Em 2009 e 2010 a velocidade de vendas estava distorcida para cima". (págs. 1, B1 e B10)

Governo estuda medidas para barrar feijão da China (págs. 1 e B15)

Operações Financeiras
De transações on-line e pelo celular a acompanhamento de recebíveis e outras operações mais sofisticadas, bancos ampliam leque de produtos para atender demanda das empresas por crédito de longo prazo. (pág. 1 e Caderno especial)

Pré-sal na bolsa

A Sete Brasil, empresa criada para construir o primeiro lote de sete sondas de perfuração que serão feitas pelo Estaleiro Atlântico Sul para uso da Petrobras, deverá abrir o capital dentro de três a quatro anos. (págs. 1 e B12)

SP penhora recebível de cartão

A Fazenda paulista passou a requerer a penhora de recebíveis de cartões de débito e crédito em ações de execução fiscal contra contribuintes do varejo. Dezenas de pedidos já foram aceitos pela Justiça. (págs. 1 e E1)

Crédito

Em vigor desde o fim de 2010, por meio da Medida Provisória 518, o cadastro positivo ainda não saiu do papel. Instituições financeiras alegam que falta regulamentação para tornar efetivo o novo instrumento. (pág. 1 e Caderno especial)

Ideias: Claudia Safatle

Muitas dúvidas alimentam a deterioração das expectativas de inflação e só uma certeza: IPCA em 2011 será ao menos de 6%. (págs. 1 e A2)

Ideias: Márcio Garcia

Como o corte de gastos é para auxiliar a política monetária a conter à inflação, não adiantam truques de adiar despesas. (págs. 1 e A15)

------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''RECUERDOS'' & RECUOS ...

..





Homenagem aos chargistas brasileiros.
------

KADAFI/LÍBIA [In:] PETRÓLEO CARTELIZADO

...

PETRÓLEO LÍBIO CAI À METADE E PREÇO DISPARA NO MUNDO

LÍBIA: PRODUÇÃO PARA E PETRÓLEO SOBE


Autor(es): Agência O globo:
O Globo - 24/02/2011

Metade da extração estaria suspensa no país e barril tem novo dia de forte alta, para US$111,73

A notícia, divulgada pelo site do jornal britânico "Financial Times", de que metade da produção de petróleo na Líbia, de cerca de 1,6 milhão de barris diários, já estaria paralisada fez com que os preços do produto voltassem a subir com força ontem. O barril do Brent, referência internacional, ultrapassou os US$111, enquanto o do tipo leve americano chegou a ser negociado a US$100, recuando um pouco depois. Em ambos os casos, os preços estão no maior patamar desde antes do agravamento da crise financeira global, com a quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008, e cada vez mais próximos do recorde histórico de US$147, em julho daquele ano.

Em Londres, o Brent avançou 5,6%, para US$111,73. Já em Nova York a alta foi de 2,8%, para US$98,10. Segundo a Bloomberg News, a cotação do leve americano recuou depois de fontes afirmarem que a Arábia Saudita não esperaria a reunião de emergência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para elevar sua produção.

E há quem espere mais. A corretora Nomura Holdings afirmou ontem em nota que os preços do barril podem chegar a US$220 se, além da Líbia, a produção parar na Argélia. O maior temor é que os protestos cheguem à Arábia Saudita e retomem no Irã.

- Os preços do petróleo não cairão tão cedo - disse à Reuters Shelley Goldberg, estrategista de commodities da Roubini Global Economics. - Não se trata apenas da Líbia, mas do temor de que esses movimentos se espalhem por todo o Oriente Médio e Norte da África. Estamos provavelmente em um nível intermediário das revoltas, com mais pela frente.

Operações afetadas em 9 petrolíferas

Até agora, nove petrolíferas - BP, Eni, Total, Repsol, Royal Dutch Shell, Statoil, RWE, OMV e Wintershall - suspenderam total ou parcialmente suas operações na Líbia e estão tirando seus funcionários no país. A italiana Eni fechou o gasoduto que abastece a Itália, mas assegurou que tem estoque para atender à demanda.

Já a austríaca OMV viu suas ações desabarem até 7,8% depois de anunciar a paralisação de suas atividades na Líbia, onde obtém 10% de sua produção total. A empresa não tem como compensar essa perda na produção.

O "Financial Times" citou nota da consultoria JBC Energy, segundo a qual o mundo "começa a entrar em um verdadeiro choque do petróleo". Já Amrita Sen, analista de energia do Barclays Capital, disse que a gravidade vai além da perda de barris. "A desestabilização no mundo árabe, onde estão as maiores reservas e produção de petróleo e gás do planeta, é de extrema importância".

Os rebeldes que tentam derrubar o governo de Muamar Kadafi têm consciência da importância da indústria petrolífera para o país. Um dos principais ativistas da cidade de Benghazi, que não se identificou por questões de segurança, disse à agência Dow Jones que os rebeldes que assumiram o controle de regiões produtoras não querem atrapalhar a exploração.

- As operações de petróleo e gás devem continuar como estão. Não faremos nada contra as empresas estrangeiras porque elas estão ajudando a Líbia e fazendo seu trabalho.

Segundo a Dow Jones, citando fontes locais, petrolíferas no Leste da Líbia, como Arabian Gulf Oil Company e Marsa Al Brega Refinery, estão sob o controle de rebeldes pró-democracia. Riad Kahwaji, fundador do think tank Inegma, disse à agência que os líderes tribais não vão depredar as instalações porque sabem que o petróleo é sua maior fonte de renda.

A turbulência na Líbia continuou pesando sobre as bolsas internacionais. Tóquio recuou 0,80%. Londres fechou em queda de 1,22%, enquanto Frankfurt e Paris caíram 1,69% e 0,92%. Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,88% e a Nasdaq, 1,21%.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


24 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: Petróleo líbio cai à metade e preço dispara no mundo
Ações da Petrobras têm alta de até 4,66% e viram alvo de estrangeiros

Praticamente metade da produção de petróleo na Líbia foi suspensa ontem diante do agravamento dos conflitos no país. Até agora, nove petrolíferas, entre elas Shell, BP, a italiana Eni, a francesa Total e a espanhola Repsol, interromperam suas operações. Com a crise, o barril do petróleo em Londres ultrapassou os US$ 111, com alta de 5,6%, Em Nova York, subiu 2,8%, atingindo o maior patamar desde setembro de 2008, quando estourou a crise financeira mundial. A alta do petróleo provocou forte valorização das ações da Petrobras, de até 4,66%. O papel foi muito procurado por investidores estrangeiros, inclusive da China. (Págs. 1, 25 e 26, editorial “O alerta que vem do petróleo”, Miriam Leitão, Verissimo e Thomas Friedman)

Kadafi e rebeldes em batalha pelo Oeste

Com grandes áreas do Leste do país fora de seu controle, o ditador Muamar Kadafi trava uma batalha desesperada para manter o comando do Oeste. Duas cidades próximas da capital, Trípoli, já estariam sob controle dos rebeldes. (Págs. 1, 35 e 38)

Empreiteiras começam a retirar brasileiros do país (Págs. 1 e 36)

Rei saudita gasta U$ 30 bi em benesses para evitar revolta (Págs. 1 e 38)

Analistas preveem guerra civil após queda de Kadafi (págs. 1 e 37)

Foto-legenda: Pérola recuperada

Presos políticos libertados pelo rei do Bahrein acenam para multidão de manifestantes na mesma Praça da Pérola que, há uma semana, fora ocupada por tanques do Exército. (Págs. 1 e 38)

Foto-legenda: Enquanto isso, na Grécia...

Em Atenas, policial atingido por coquetel molotov pega fogo ao lado de colega, que tenta ajudá-lo. O dia foi de violência na Grécia contra cortes de gastos do governo. (Págs. 1 e 29)

Desligadas Angra 1 e Angra 2 no mesmo dia

Primeiro, uma falha em equipamento deixou Angra 2 fora do sistema nacional interligado. Na noite da mesma terça-feira, um problema no medidor de pressão levou ao desligamento de Angra 1, que só voltou a funcionar ontem. A Eletronuclear disse que foi uma coincidência e não há problemas de manutenção. (Págs. 1 e 26)

Hospitais: fila é igual no SUS e nos privados

Com o crescimento do número de usuários de planos de saúde, hospitais privados passaram a sofrer os mesmos problemas dos públicos. O tempo de espera nas emergências é praticamente igual. (Págs. 1 e 14)

Impasse sobre remédio para emagrecer

Pressionada em audiência pública por entidades médicas e farmacêuticas, a Anvisa adiou a decisão de proibir a sibutramina e outras três drogas para emagrecer. Os remédios são banidos nos EUA. (Págs. 1 e 39)

Direito de TV provoca racha no Clube dos 13

Os 20 membros do Clube dos 13 se dividiram ontem sobre as negociações dos direitos de TV. Os quatro cariocas mais oito times vão negociar separadamente. (Págs. 1 e Caderno Esportes)

Fatura liquidada

Em votação simbólica, o Senado aprovou ontem à noite o texto-base do projeto do salário mínimo, que prevê o valor de R$ 545 e estabelece uma política de reajustes até 2015. Mas o valor final do mínimo ainda iria a voto. (Págs. 1, 3 e 4)

Advogada eleitoral de Dilma entra em lista do TSE e causa polêmica (Págs. 1 e 11)

Escolas pagam por ar-condicionado de 1ª e recebem de 4ª (Págs. 1 e 17)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Cerco a ditador cresce, e Europa teme êxodo árabe
Líbia tem 1,5 milhão de imigrantes ilegais; Gaddafi arcará com consequências da violência, diz Obama

Forças antigoverno fecharam o cerco contra Muammar Gaddafi. Além do leste da Líbia, já tomado, opositores dizem ter dominado cidades do oeste, como Misratah (a terceira maior do país), outras duas no golfo de Sirt e localidades a 50 km de Tripoli.

Difusa, a oposição a Gaddafi atrai da classe média líbia a dissidentes de tribos. Entre as reivindicações, estão uma assembleia nacional para definir o governo interino e uma Constituição. (pág. 1 e Mundo)

Rede de TV chavista diz que há ‘festa’ nas ruas de Trípoli. (pág. 1 e Mundo, pág. A21)

Gaddafi ordenou em pessoa ataque de 88, diz ex-aliado. (pág. 1 e Mundo, pág. A18)

Um nome perdido nas traduções

Transliteração do árabe para o alfabeto gera 112 formas de escrever o nome do ditador líbio. (pág. 1)

Foto-legenda: Em Benghazi (Líbia), turcos aguardam embarque; país já repatriou 429 pessoas por ali. (pág. 1)

Senado confirma valor do salário mínimo em R$ 545 (pág. 1 e Poder, pág. A8)

BB e Camargo Corrêa fecham fusão de elétricas
Com o aval do governo, a construtora Camargo Corrêa fechou acordo com o Banco do Brasil e o fundo de pensão Previ para fundir a CPFL com a Neoenergia.

A união não foi concluída porque a espanhola Iberdrola, acionista da Neonergia, resiste em aceitar que a empreiteira comande a nova operação. (pág. 1 e Mercado, págs. B1 e B3)

Vice de Alckmin seguirá Kassab em novo partido

O prefeito Gilberto Kassab vai deixar o DEM até 30 de março e fundar um partido, que se unirá ao PSB - sigla pela qual quer concorrer ao governo de São Paulo.

A articulação foi fechada com o governador Eduardo Campos (PSB-PE). Também sairá do DEM o vice de Geraldo Alckmin, Guilherme Afif Domingos. (pág. 1 e Poder, pág. A4)

Novos aluguéis aumentam 15% e batem recorde

Novos contratos de locação assinados em janeiro em São Paulo tiveram aumento médio de 14,6% em 12 meses, um novo recorde.

O índice mais usado para balizar o valor de aluguéis dos contratos em andamento aumentou 11,5% no mesmo período. (pág. 1 e Mercado, pág. B12)

De cada 4 mães, 1 é maltratada ao ter bebê em hospital

Das mulheres que deram à luz em hospitais públicos ou privados, 25% relataram maus-tratos, revela estudo nacional da Fundação Perseu Abramo e do Sesc.

Profissionais de saúde se recusaram a oferecer alívio à dor ou foram grosseiros com as mães. (pág. 1 e Cotidiano, pág. C1)

Disputa entre TVs ameaça Brasileiro a partir de 2012

Com nove times rebelados, o Clube dos 13, que negocia contratos de TV do Brasileiro, pode ser extinto, o que ameaça as transmissões a partir de 2012.

A debandada é consequência direta de disputa entre Globo e Record pelos direitos de TV. (pág. 1 e Esporte, pág. D2)

Juca Kfouri: Os que saíram não querem mudanças e preferem a Globo

Bem na hora em que o Clube dos 13 trabalhava direito, é sabotado. Nem o Corinthians quer lisura do C13 nem o Flamengo saiu por causa do São Paulo e da Taça das Bolinhas. (pág. 1 e Esporte, pág. D3)

Rodrigo Bueno: Já sei do que preciso para me candidatar à CBF em 2015 (pág. 1 e Esporte, pág. D11)

Editoriais

Leia “Ajuste indefinido”, sobre a demora em detalhar os cortes no Orçamento; e “Energia particular”, acerca de proposta do governo de São Paulo. (pág. 1 e Opinião, pág. A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Militares aderem à oposição; Kadafi apela a mercenários
Parte do Exército se junta aos insurgentes no leste da Líbia; comunidade internacional isola ditador

O regime sustentado pelo coronel Muamar Kadafi ao longo dos últimos 42 anos na Líbia está desmoronando. Ontem, parte das Forças Armadas se juntou aos insurgentes em grandes cidades do leste do país. Militares e mercenários estariam concentrados em um raio de 40 km de Trípoli, onde tentam garantir a sobrevida da ditadura. Entidades de direitos humanos dizem que os mortos já chegaram a 640. A ferocidade da reação de Kadafi aos opositores fez a comunidade internacional se mobilizar para isolar a Líbia. Ontem, a Europa estabeleceu sanções econômicas, e os EUA caminhavam para fazer o mesmo. A Liga Árabe afastou Kadafi de suas reuniões. (Págs. 1 e Internacional A12 a A16)

Análise: Hamza Hendawi

As milícias do ditador

Muamar Kadafi jamais confiou no Exército. Por isso, o ditador manteve enfraquecidos os militares para evitar qualquer desafio. Ele armou “comitês revolucionários” que são seu último reduto de apoio e devem lutar por ele se o Exército decidir se voltar contra o governo. (Págs. 1 e Internacional A14)

Grandes cidades têm 24 mil crianças de rua

Um censo inédito da Secretaria de Direitos Humanos revela que 23.973 crianças e adolescentes trabalham ou dormem nas ruas de 75 cidades com mais de 300 mil habitantes. As brigas verbais (32,2%) e a violência doméstica (30,6%) lideram a lista de motivos. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Dilma protela pagamento de precatórios e alivia caixa

O governo já começou a definir a lista de gastos a adiar para pôr em prática o aperto fiscal. Diante das dificuldades para decidir onde será aplicado o corte de R$ 50 bilhões, a ordem nos ministérios é “postergar despesas”, fazer contingenciamento na boca do caixa. Um exemplo é a decisão de atrasar o pagamento de sentenças judiciais. Os precatórios somam R$ 7,4 bilhões e serão pagos entre maio e julho. (Págs. 1 e Economia B1)

O 2º pior déficit externo

O Brasil teve em janeiro um saldo negativo de US$ 5,41 bilhões na conta de transações correntes, o pior para o mês e o segundo mais alto desde o início da série, em 1947. (Págs. 1 e Economia B6)

Anvisa adia decisão sobre emagrecedores

Pressionada por médicos e farmacêuticos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recuou e adiou a decisão sobre a intenção de proibir a venda de medicamentos usados para emagrecimento no Brasil. “Não há prazo para definição”, admitiu ontem o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, após audiência pública. A proibição havia sido recomendada pela Câmara Técnica de Medicamentos. (Págs.1 e Vida A19)

Violência mata 103% mais negros do que brancos (Págs. 1 e Cidades C4)

Piso federal de professor tem reajuste de 15,84% (Págs. 1 e Vida A22)

Notas e informações: Da água para o vinho
A Líbia deu a Dilma oportunidade de romper com uma política externa que envergonhou o País. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Vale investe US$ 3 bi em eixo de expansão no Norte

O Norte do Brasil vai garantir a maior parte do crescimento da Vale na produção de minério de ferro nos próximos cinco anos. Para escoar a produção, a empresa vai enfrentar grandes desafios logísticos e terá de investir pesado na ampliação da infraestrutura existente, incluindo mina, ferrovia e porto. O aumento da capacidade de movimentação do minério de ferro, das 115 milhões de toneladas previstas em 2011 para 150 milhões de toneladas no ano que vem, vai exigir investimentos de US$ 3 bilhões, mas o desembolso total, na ampliação da logística do sistema norte, poderá chegar a US$ 7 bilhões a longo prazo. No fim de 2014 a previsão é de que o sistema norte da Vale movimente 230 milhões de toneladas.

Pura garantir o crescimento e evitar gargalos que possam surgir com o aumento da demanda, em especial da China, como já ocorreu no passado, a Vale iniciou obras de duplicação da Estrada de Ferro de Carajás, de 892 quilômetros, que leva o minério das minas no Pará até o terminal marítimo de Ponta da Madeira, que a empresa tem em São Luís (MA), onde as obras para construção de um quarto píer estão bastante adiantadas. (págs. 1 e B8)

Governo já admite alta de 0,75 na Selic

Para recuperar a credibilidade perdida na política de combate à inflação, o governo já admite, em conversas internas, a possibilidade de o Banco Central aumentar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual na reunião da próxima semana. Segundo informações obtidas pelo Valor, o governo reconhece que está perdendo a batalha das expectativas inflacionárias e, por isso, trabalha agora contra o relógio para ganhar credibilidade e reverter o momento ruim.

Avalia-se, em Brasília, que o BC não conseguirá trazer a inflação em 2011 para o centro da meta oficial, de 4,5%. O objetivo é evitar que o IPCA fique acima de 6,5%, limite máximo do intervalo de tolerância do regime de metas, o que caia abaixo de 5,5% ou 5% em 2012. O plano é chegar a dezembro com os agentes econômicos acreditando que, no próximo ano, a inflação cederá a níveis próximos da meta. O IPCA, segundo estimativa média captada pelo Boletim Focus, chegará a 5,79% em 2011 e 4,78% em 2012. (págs. 1, C2 e C3)

Oito aeroportos da Copa estão atrasados

Dos 13 aeroportos que atenderão as cidades-sede da Copa do Mundo em 2014, 8 apresentam atrasos de mais de um ano nas obras: Brasília, Confins, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre e Guarulhos. Três projetos de ampliação - em Natal, Recife e Salvador - tem chances de atraso, considerando o estágío atual, pois dependem de licença ambiental ou estão ainda em fase de projeto. Apenas dois aeroportos têm seus empreendimentos dentro do prazo, Viracopos, em Campinas (SP), e o Galeão (RJ).

Há três anos do Mundial, a Infraero busca caminhos para alavancar os ínvestimentos. A estatal confirma os prazos de entrega das obras e afirma que ainda é possível ter os aeroportos prontos até 2013, apesar dos atrasos em relação ao cronograma original. (págs. 1 e A4)

Preço preocupa maior refinaria de açúcar do mundo

Jamal Al Ghurair, dono da maior refinaria de açúcar do mundo, a Al Khaleej Sugar, de Dubai, disse ao Valor que uma de suas maiores preocupações atualmente é o descompasso de preços no segmento. As cotações do açúcar bruto - matéria-prima processada nas refinarias - estão elevadas, o que deixa o refino menos atrativo, já que o preço do açúcar branco, vendido pela Al Khaleej, não sobe na mesma proporção. A refinaria, que o mercado estima faturar mais de US$ 1,2 bilhão, importou do Brasil cerca de 90% do açúcar que usou em 2010. A empresa faz parte de um grupo que atua nos setores de alumínio, cimento, shopping centers, água mineral, financeiro e de seguros. (págs. 1 e B13)

Previ aprova primeiro investimento ligado ao pré-sal (págs. 1 e B1)

Wärtsilä fará motores no Brasil
A finlandesa Wärtsilä fecha acordo com a Nuclep para construção de motores navais nas instalaçoes da estatal. A empresa participa de licitação para fornecer equipamentos a sete sondas da Petrobras. (págs. 1 e B1)

Teka aumenta importações

Tradicional fabricante de roupas de cama, mesa e banho, a Teka vai aumentar de 12% para 30% do portfólio o número de itens importados da China, em resposta à “política de desindustrialização” do governo. (págs. 1 e B6)

Ideias: Ribamar Oliveira

Há consenso, na base aliada do governo no Congresso, de que é necessário arranjar mais recursos para a Saúde. (págs. 1 e A2)

Ideias: Maria Inês Nassif

Bandeiras de reforma política do PT irão pelos ares se o debate ficar só nas mãos das bancadas parlamentares. (págs. 1 e A6)

------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------