PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, setembro 18, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] MINHA HISTÓRIA ... *























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(*) MINHA HISTÓRIA (Chico Buarque).

''(...) Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz
Me conhecem só pelo meu nome de menino Jesus, laiá, laiá, laiá, laiá''.

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AJOELHOU E REZOU...

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18/09/2012 - 14h22

'Não há dúvida que houve o mensalão', diz Eduardo Paes


DO RIO


O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição, afirmou na tarde desta terça-feira (18) não ter dúvidas de que o mensalão existiu. É a primeira vez que ele reafirma a posição após aliar-se ao PT e obter o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Não há dúvida que houve [o mensalão]. Imagina. Eu escrevi aquele relatório", afirmou ele, em entrevista ao "RJTV - 1ª edição", da TV Globo.

Paes conta com o apoio do PT na campanha à reeleição. A sigla indiciou o candidato a vice-prefeito, Adilson Pires (PT).

Na entrevista à emissora, Paes afirma que não mudou de opinião sobre a existência do mensalão. Mas diz que o PT é "maior do que alguns que cometeram eventualmente algum delito".

"O PT é um partido de dois milhões de filiados. Tem pessoas que cometeram delito e elas estão sendo julgadas. Não posso culpar o partido inteiro. O PT é muito maior do que alguns que cometeram eventualmente algum delito que o Supremo está julgando agora. Então eu não mudei de opinião".

Ex-secretário-geral do PSDB, Paes foi sub-relator da CPI dos Correios que analisou o caso. Durante a investigação, chamou Lula de "chefe de quadrilha" e "psicótico". Para conseguir o apoio do então presidente em 2008, no segundo turno da eleição municipal, teve de pedir desculpas ao petista pelas frases ditas ao longo do trabalho da comissão.

Paes disse na entrevista que a CPI não encontrou indícios de envolvimento de Lula no mensalão.

"O presidente Lula não foi incluído no relatório que eu fui sub-relator. Não se encontrou nenhuma prova contra o presidente Lula. O presidente Lula foi um fantástico presidente para o Rio".

''SUGAR, AH HONEY, HONEY!! ''

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18/09/2012 - 06h00

Abilio Diniz e Casino têm nova disputa por poder no Pão de Açúcar



O grupo francês Casino, que assumiu em junho o controle do Pão de Açúcar, e o empresário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do grupo, travam nova disputa pelo poder na companhia.
O Casino fez uma série de propostas de mudança para aumentar a transparência na gestão, mas o empresário se recusou a discuti-las por entender que se tratava de uma tentativa de diminuir sua influência na empresa.

O que motivou a nova queda de braço entre Casino e Abilio foi um pedido feito pelo grupo francês na semana passada para mudar regras de governança corporativa da companhia.

Em carta enviada ao empresário, os franceses pediram a criação de dois comitês --de auditoria e de governança corporativa-- e a criação do cargo de vice-presidente do conselho de administração do grupo Pão de Açúcar, entre outras.

Como envolve mudança no estatuto, as novas regras precisam ser discutidas no conselho e passar pela assembleia de acionista.
Abilio, por sua vez, entendeu as propostas como uma violação ao poder que detém como presidente do conselho de administração do grupo.
O empresário do grupo argumentou que já existe um conselho fiscal com as mesmas atribuições que teria o comitê de auditoria. A função de vice-presidente, de comandar a reunião do conselho em sua ausência, é uma atribuição dele que indica quem o representará se não estiver presente.
Abilio diz não ter ressalvas para a criação do comitê de governança, que zela por práticas de transparência no comando de uma companhia. Mas propõe a ida do grupo Pão de Açúcar para o Novo Mercado da Bolsa, segmento com regras de alta transparência e governança para as empresas.
Para o Casino, as mudanças são necessárias para adequar o grupo às orientações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). (CLAUDIA ROLLI E TONI SCIARRETTA)

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(*) SUGAR. The Archies.
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APOSENTADORIA. BOM, NÃO??? (... de um salário mínimo???)

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18/09/2012 - 06h45

Abatido, Genoino se prepara para enfrentar prisão



CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO


Numa demonstração de que não descarta a hipótese de condenação e até prisão, o ex-presidente do PT José Genoino pediu que sua assessoria jurídica deixasse pronta uma procuração para que sua mulher, Rioco Kayano, pudesse administrar suas contas em caso de detenção.

Assessor especial do Ministério da Defesa, Genoino tem direito a aposentadoria pela Câmara de Deputados. Ele afirmou a aliados que tem que se preparar para a possibilidade de prisão em caso de condenação pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão.

Genoino só não fez a procuração porque foi desaconselhado por seu advogado, Luiz Fernando Pacheco. "Essa procuração não foi feita porque eu disse que, se necessário, haveria um momento certo", disse o advogado.

O abatimento de Genoino é alvo de preocupação entre petistas, que tentam reanimá-lo. Já durante o julgamento no Supremo, ele passou um dia na casa do ex-ministro José Dirceu, em Vinhedo (SP). Dias antes, foi prestigiado num jantar oferecido pela presidente Dilma Rousseff.
Procurado, Genoino negou a disposição de preparar a procuração, afirmando que, neste momento, se dedica exclusivamente à saúde. "Não é verdade", disse. "Estou cuidando somente da saúde."
Fumante, ele será submetido hoje a um cateterismo para desobstrução de uma artéria coronária. Na semana passada, exames detectaram uma alteração.
O ex-presidente do PT responde no STF pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. Segundo a denúncia, apesar do reduzido patrimônio, ele foi avalista de empréstimos dos bancos Rural e BMG que ajudaram a financiar o mensalão.
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''LUIZ, RESPEITA JANUÁRIO..." *

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PSB avança em capitais desafiando o PT



Socialistas podem dobrar nº de prefeitos de capitais.
Partido de Eduardo Campos tende a passar o de Lula.
O rompimento com o PT em algumas disputas municipais relevantes deu ao PSB mais competitividade. Nas capitais de Estado isso fica bem visível conforme indica levantamento do Blog com as pesquisas eleitorais mais recentes.

A sigla de Eduardo Campos, governador de Pernambuco e possível candidato a presidente em 2014 ou em 2018, controla hoje só 3 das 26 capitais (Belo Horizonte, Curitiba e Boa Vista), mas poderá dobrar esse nº após as eleições deste ano de 2012. Isso só é possível porque os socialistas decidiram enfrentar o PT. Os partidos são adversários em todas as capitais em que o PSB está no páreo.

Foram consideradas no levantamento só as 22 capitais para as quais estavam disponíveis pesquisas realizadas no mês de setembro (até a manhã desta 3ª feira, 18.set.2012).

Dos 6 candidatos competitivos do PSB, 3 estão em 1º lugar nas pesquisas –petistas ocupam o 2º lugar. Os outros 3 socialistas competitivos concorrem com petistas por 1 vaga no segundo turno.

Em BH, o líder é Márcio Lacerda (PSB) e o 2º é Patrus Ananias (PT). No Recife, Geraldo Júlio (PSB) está à frente de Humberto Costa (PT). Em Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) está em 1º, mas empatado com o 2º, Lúdio Cabral (PT).

Em Curitiba, Luciano Ducci (PSB) tem disputado vaga no segundo turno com outros 2 candidatos. Um é Ratinho Jr. (PSC). O outro é o candidato apoiado pelo PT, Gustavo Fruet (PDT).

Em Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB) concorre com Elmano Freitas (PT) –estão tecnicamente empatados em 2º lugar. Se as pesquisas estiverem corretas, 1 deles enfrentará Moroni Torgan (DEM) na segunda etapa.

O mesmo ocorre em Porto Velho: Mauro Nazif (PSB) e Fátima Fátima Cleide (PT) estão tecnicamente empatados e têm chances de ir para o 2º turno contra o 1º colocado, Lindomar Garçon (PV).

RankingO PT é o partido que mais controla prefeituras entre as 22 analisadas: tem 6 desses prefeitos. Mas essa liderança não se traduz em força para o partido. O PSDB, com só 1 prefeito, tem mais candidatos competitivos que o PT (10 contra 8). São competitivos os políticos em 1º lugar nas pesquisas ou que estão em 2º e têm chances de disputar segundo turno.

O quadro abaixo mostra a situação dos partidos nas 22 capitais incluídas no levantamento: quantos prefeitos e quantos competitivos cada um tem na atual fase da campanha.

O blog está no Twitter e no Facebook.

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(*) RESPEITA JANUÁRIO. Luiz Gonzaga.
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PRATICAMENTE ''UM CRUZADO'' !



Russomanno, o católico



Autor(es): Cláujdio Gonçalves Couto
O Estado de S. Paulo - 18/09/2012
 

Diante do questionamento sobre seus vínculos com a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, replica ser católico fervoroso. Diz que católico é não apenas ele, mas 80% de seu partido, que teria apenas 6% de membros da Igreja Universal. Não informa a fonte dos números, mas, mesmo admitindo sua correção, ainda é o caso de questionar sua relevância.
Afinal, as características do conjunto de filiados de um partido diz pouco sobre seus rumos ou propósitos gerais. Agremiações partidárias são organizações de poder concentrado, decisões centralizadas e relações hierárquicas. Isso não é característica do PRB, mas de quaisquer partidos políticos relevantes, mundo afora. Mesmo agremiações originalmente abertas à participação da base militante, como PT e PSDB, se tornaram partidos de poder concentrado.
A concentração decorre da profissionalização da política em geral e dos partidos, em especial. Tal como as empresas, agremiações não profissionalizadas não prosperam: não vencem eleições, não gerem bem suas finanças, não elaboram estratégias vitoriosas de conquista e manutenção do poder. E é para isso que os partidos servem - ainda que acalentemos fins mais nobres para eles.
É fundamental compreender o que realmente importa no funcionamento dos partidos e na definição dos reais interesses por eles defendidos, a saber: a composição de seu grupo dirigente. Logo, tanto faz se de fato houver 80% de católicos entre os filiados do PRB, pois o que, na verdade, conta é a composição dos ocupantes dos cargos de comando na organização.
Levantei estes dados do partido de Russomanno, observando dois tipos de informação: 1) a composição da Executiva Nacional e 2) a presidência dos órgãos estaduais. Ressalte-se ainda que, no que concerne aos Estados, o PRB está organizado (sem nenhuma exceção) em "Comissões Provisórias", um tipo de estrutura que priva os órgãos estaduais de autonomia em relação à direção nacional (como poderia haver no caso de diretórios); assim, pode-se afirmar que os presidentes estaduais são prepostos da Executiva Nacional. Em alguns Estados, como Roraima, tal "provisoriedade" dura desde 2007 e em todos os casos seu prazo de vigência é indeterminado. Assim, o partido reflete nos Estados a diretriz dada pelo centro.
A Executiva Nacional é composta por 18 membros, sendo dez deles (55%) oriundos da Igreja Universal do Reino de Deus ou da Record (em alguns casos, de ambas). No caso dos sete cargos hierarquicamente mais importantes na Executiva, todos os membros são igualmente oriundos da Iurd ou da Record. É bom frisar que essa é uma estimativa modesta, pois não foi possível obter informações sobre sete dos membros (que, aparentemente, não têm uma vida pública de relevo).
Nos órgãos estaduais os números são mais impressionantes. Dos 27 presidentes, só quatro (15%) não têm ou não tiveram vínculo formal aparente com a Igreja Universal ou a Record. Todos os demais ou são eclesiásticos da Iurd ou foram funcionários da Record, ou ambas as coisas. Se Russomanno considera que um partido com 80% de católicos não é vinculado a uma denominação neopentecostal específica, o que dizer de uma agremiação em que nada menos que 85% dos dirigentes estaduais são não apenas fiéis de uma igreja, mas seus funcionários e dirigentes?
Não há como ignorar os vínculos orgânicos entre a igreja, o grupo de comunicação e o partido. A presença simultânea e/ou a circulação de dirigentes nas três organizações evidenciam haver um mesmo grande empreendimento. Iniciado nos anos 70 por Edir Macedo, teve tanto sucesso no acúmulo de recursos que logrou comprar a Rede Record no início dos anos 90 e, após a eleição esparsa de parlamentares por diversos partidos, encampar uma agremiação própria nos anos 2000.
A presença de não membros da Iurd tanto na Record como no partido não desmente a lógica de conglomerado empresarial. Ora, por que motivo uma emissora vinculada a uma igreja evangélica tem em sua grade de programação um programa de forte apelo erótico como A Fazenda? Simples: porque dá audiência e, consequentemente, lucro. E por que um partido controlado por essa igreja evangélica tem como candidato na maior cidade do País um "católico fervoroso"? Simples: porque viu nele a opção mais competitiva para disputar (e, talvez, ganhar) a eleição. Nos dois casos, trata-se de lançar mão do melhor instrumento disponível para alavancar o empreendimento. É de negócios que se trata.
Para que ninguém se iluda, a própria Igreja Universal, por meio de seu veículo próprio de imprensa, a Folha Universal, deu boa mostra de como operam as relações de lealdade entre a direção da organização e seu corpo de funcionários. Desde 30 de agosto, em diferentes cidades do País, foi lançado um livro que traz a autobiografia do bispo Edir Macedo - com o sugestivo título Nada a Perder. Ao lançamento compareceram e adquiriram a obra, prestigiando o patrão, leais funcionários cuja trajetória não tem nada de fidelidade religiosa à Iurd: os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Jorge Pontual, a modelo e apresentadora Ana Hickmann - para quem "o bispo Edir Macedo é uma inspiração pelas lutas que enfrentou e venceu" - e a atriz Bianca Rinaldi.
Celso Russomanno é também empregado da Record, cujos funcionários demonstraram sua lealdade ao bispo, chefe maior da igreja, que controla o grupo de comunicação. Tendo em vista que vínculo equivalente há entre igreja e partido, que conduta se pode esperar dos membros da agremiação que forem eleitos? Certamente, mandatários em cargos importantes, como o prefeito de São Paulo, podem gozar de autonomia política considerável. Desde que, claro, estejam dispostos a exercê-la. Será o caso aqui?

-- COMO ASSIM? NEOLIBERALISMO PETISTA ? *



GOVERNO AGORA QUER LICITAR AEROPORTOS NO 'MODELO VALE'

GOVERNO REVÊ NOVAMENTE MODELO PARA AEROPORTOS


Autor(es): Por Daniel Rittner | De Brasília
Valor Econômico - 18/09/2012
 

O governo vai mudar novamente o modelo de concessão de aeroportos. Nas últimas semanas, ficou claro o desinteresse de grandes operadoras europeias e asiáticas em associar-se com participação minoritária à Infraero, como vinha sendo proposto. Agora, a aposta é voltar ao desenho de repassar à iniciativa privada uma fatia majoritária do Galeão (RJ) e de Confins (MG).
A presidente Dilma Rousseff, porém, resiste à ideia de voltar ao formato do leilão que privatizou três terminais estratégicos em fevereiro. Ela quer deixar as empreiteiras fora da disputa e restringir a licitação a operadoras estrangeiras. Também prefere um leilão em que o vencedor não seja escolhido pelo maior valor de outorga, mas por critério técnico.

Após ter constatado o desinteresse de grandes operadoras europeias e asiáticas em associar-se à Infraero, com uma participação minoritária, o governo recuou do modelo de concessão de aeroportos que vinha ganhando força nas últimas semanas e já pensa em uma nova alternativa. Agora, a aposta é voltar ao desenho de repassar à iniciativa privada uma fatia majoritária dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG).
A presidente Dilma Rousseff resiste em aplicar o mesmo formato do leilão que concedeu três terminais estratégicos, em fevereiro. Ela pretende deixar as empreiteiras fora da disputa e restringir a licitação às operadoras estrangeiras. Também prefere um leilão no qual o vencedor não seja escolhido pelo maior valor de outorga, mas por pontuação que privilegie critérios técnicos.
A gota d"água para o abandono da proposta levada recentemente à Europa, por uma comitiva de ministros e altos funcionários encabeçada pela ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, foi o fracasso da consulta feita à Changi - que administra o aeroporto de Cingapura e se associou à Odebrecht para participar da primeira rodada de privatização dos aeroportos, tendo ficado em segundo lugar na disputa por Viracopos. Em teleconferência com autoridades brasileiras, os asiáticos disseram não à proposta de entrar na Infraero com participação minoritária.
A apresentação do governo, obtida pelo Valor, previa a criação da Infrapar e a busca de um sócio estrangeiro para ficar com uma fatia de 20% a 49% da nova subsidiária da Infraero. Da mesma forma que já ocorre com a Petrobras e a Eletrobras, a Infrapar estaria livre da Lei 8.666/93, driblando as amarras do regime de contratações públicas.
Além do Galeão e de Confins, a subsidiária herdaria as participações da Infraero - 49% do capital - nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. O modelo não agradou a nenhuma operadora.
Pelo menos seis administradoras de aeroportos foram consultadas: a alemã Fraport (Frankfurt), a francesa ADP (Paris), a holandesa Schipol (Amsterdã), a britânica BAA (Londres), a coreana Incheon (Seul) e a Changi (Cingapura). Só a BAA, mesmo sem entusiasmo, deixou a porta aberta para eventual associação com a Infraero como minoritária. Ela é controlada hoje pela espanhola Ferrovial. A Fraport surpreendeu os ministros por sua franqueza "germânica" e foi enfática ao defender a retomada do modelo de concessões "puras".
Apesar da frustração dos planos, o governo ainda resiste a voltar para esse modelo. Uma terceira opção, que agora começa a ser estudada, envolve o retorno da Infraero à condição de minoritária - com, no máximo, 49% de participação. Mas considera a possibilidade de uma "golden share" para a estatal. Por isso, está sendo chamada no Palácio do Planalto de "modelo Vale " ou "modelo Embraer ", em referência às duas empresas que foram privatizadas nos anos 90, preservando poder de veto ao Estado nas decisões mais estratégicas.
A intenção do governo é evitar a participação de empreiteiras, como ocorreu no leilão de fevereiro. Na ocasião, todos os 11 grupos que entraram na disputa tinham a presença das gigantes nacionais da construção. Odebrecht e Queiroz Galvão lideraram seus consórcios diretamente, enquanto outras tiveram participação indireta, por meio da CCR (Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez) e OAS (Invepar).
Para Dilma, Galeão e Confins enfrentam menos gargalos do que as três primeiras concessões e os principais investimentos para ampliação de capacidade de seus terminais já foram contratados pela Infraero, tornando dispensável a presença de empreiteiras no negócio. O objetivo maior nesses dois aeroportos, na avaliação da presidente, é melhorar a capacidade de gestão.
O próximo leilão também pode aposentar o maior valor de outorga como critério para a definição do vencedor. Auxiliares diretos de Dilma avaliam que isso pode levar à vitória de quem tem mais "bala na agulha" para oferecer ágios robustos, não importa se com propostas viáveis ou não do ponto de vista financeiro, impedindo a escolha das grandes operadoras, que podem transferir mais "know-how" à Infraero. Por isso, a ideia é ter uma disputa em que a proposta técnica defina os vencedores.
Outro grupo de assessores presidenciais avalia que há uma forma mais simples de apertar o funil da concorrência: aumentar, de 5 milhões para mais de 40 milhões por ano, o número mínimo de passageiros que um aeroporto estrangeiro precisa movimentar para que sua operadora seja habilitada ao leilão no Brasil.
O desenho final do modelo deverá jogar o anúncio do pacote de aeroportos, que deveria sair neste mês, somente para outubro. Além do novo sistema de administração do Galeão e de Confins, o governo pretende anunciar um plano de aviação regional, com investimentos de até R$ 4 bilhões. Também publicará decreto que libera a exploração comercial de novos aeroportos voltados para a aviação executiva.
De qualquer forma, segundo avaliam interlocutores de Dilma, não dá mais para insistir na busca de um sócio minoritário para a Infraero. Mesmo alterando o regime estatutário da estatal e liberando-a da Lei de Licitações, ela continuaria sendo submetida a fiscalizações do Tribunal de Contas da União (TCU) e correria o risco de ver projetos parados.
Apesar do receio em dizer isso abertamente aos ministros brasileiros, as operadoras estrangeiras comentaram com grupos privados brasileiros qual é a maior preocupação que têm em assumir uma participação minoritária na Infraero: a "falta de liquidez" de um ativo como esse.
Um exemplo citado pelas operadoras é o da Hochtief, uma das maiores construtoras da Alemanha, que comprou fatias minoritárias em aeroportos como os de Atenas e Hamburgo - em modelo semelhante ao que o governo brasileiro quer aplicar na Infraero.
No ano passado, o grupo espanhol ACS, do empresário Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, fez uma oferta hostil e assumiu o controle da Hochtief, mas não se interessou por esses ativos na área de aeroportos. Desde então, tenta vender a participação nas operadoras de Atenas e Hamburgo, sem sucesso.
A Changi rejeitou comparações entre o modelo elaborado para a Infraero e a ofensiva que fez na Rússia, em junho, ao comprar 30% de participação em quatro aeroportos, incluindo o de Sochi, sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Embora seja minoritária, a Changi se associou a parceiros locais e esses aeroportos não têm nenhuma participação estatal.
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(*) AGORA PODE???
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MERCADO DAS PULGAS



PT COMPROU VOTO E ATÉ UM PARTIDO


PT COMPROU O PP


Autor(es): ANA MARIA CAMPOS, DIEGO ABREU e HELENA MADER
Correio Braziliense - 18/09/2012
 

Barbosa confirma pagamento a políticos e indica que condenará Dirceu, Delúbio e Genoino

Ao julgar a parte mais simbólica do processo do mensalão — o repasse de dinheiro a parlamentares e partidos —, o ministro Joaquim Barbosa foi taxativo. “Não há sombra de dúvida acerca da compra de votos”, disse. Relator da ação no STF, o magistrado concluiu que o PP recebeu dinheiro para ingressar na base do governo Lula. E deu sinais de que votará pela condenação tanto dos mensaleiros quanto do núcleo político do esquema, que seria encabeçado por José Dirceu (apontado como chefe da quadrilha), Genoino (então presidente do PT) e Delúbio Soares (tesoureiro do PT à época).

Relator confirma a tese do pagamento a partidos para a composição da base de apoio ao governo Lula e sinaliza que votará pela condenação de políticos
Na sequência de suas manifestações em sintonia com a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República, o relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, confirmou ontem em seu voto o ponto mais simbólico do processo: a compra de votos no Congresso para a aprovação de projetos de interesse do Executivo entre 2003 e 2004. Ao iniciar o julgamento sobre o capítulo seis, relacionado aos repasses de recursos para partidos políticos e parlamentares, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que o PP recebeu dinheiro do PT por intermédio do esquema de Marcos Valério para ingressar na base do governo Lula.
O relator deu sinais de que vai julgar procedente acusação de corrupção contra políticos do PP e também do PL (hoje PR), PTB e PMDB que receberam dinheiro do esquema. O julgamento da parte mais explosiva, a participação do ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, ficou para o fim do voto do relator nesse capítulo. Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente nacional da legenda José Genoino respondem por corrupção ativa. Seriam os responsáveis pelos repasses para os partidos. Eram os emissários do dinheiro. O assunto deve ser tratado na quinta-feira.
Em seu voto ontem, Joaquim Barbosa se concentrou na atuação do PP. Representantes do partido receberam, segundo o relator, pelo menos R$ 4,1 milhões por meio de duas fontes: saques das contas da SMP&B e pela corretora Bônus Banval. Barbosa vai condenar o deputado federal Pedro Henry (PP-MT) e o ex-presidente do PP Pedro Corrêa (PE) por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Pedro Henry e Pedro Corrêa foram considerados líderes do esquema no partido. Em 2005, Corrêa teve o mandato de deputado federal cassado por quebra de decoro, em decorrência do escândalo do mensalão. Na ocasião das denúncias, ele era o presidente do PP e Henry, o líder da bancada na Câmara. Os dois ainda integram a executiva do partido.
Dinheiro
O relator também vai condenar pelos três crimes João Cláudio Genú, assessor do então deputado José Janene (PP-PR). Servidor comissionado da Câmara, ele recebeu dinheiro em espécie em várias situações da então gerente administrativo-financeira da SMP&B, Simone Reis Vasconcelos. A empresa de Marcos Valério repassou no mínimo R$ 2,9 milhões em espécie para o PP, dinheiro transferido em pastas 007, entregue no banco ou em quartos de hotel.
Morto em 2010, Janene, então tesoureiro do PP, também respondia pelas mesmas acusações. "Não há sombra de dúvida acerca da compra de votos, a essa altura do julgamento", justificou o relator. E acrescentou: "Não existia qualquer outro motivo que levasse ao interesse do PT em ajudar o PP, a não ser o voto dos parlamentares". O resultado não foi proclamado ontem porque o relator encerrou antes da conclusão, mas em todas as manifestações apontou a responsabilidade dos réus.
O argumento do relator é de que PT e PP não fizeram campanha juntos em 2002 na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Eram "antípodas", "opositores" e tinham linha ideológica diferente. Dessa forma, não havia nada que unisse os dois partidos, além da ajuda financeira em troca de apoio no Congresso. O dinheiro começou a ser destinado pelo PT pelo interesse de ampliar a base.
Os líderes do partido, segundo a denúncia, trabalharam na aprovação das reformas Tributária e da Previdência, de interesse do governo. O acordo do PP com o PT teria sido avalizado pela cúpula petista, Delúbio, Dirceu, Genoino e o ex-secretário do partido Sílvio Pereira, ainda de acordo com a ação penal. Donos da Bônus Banval, Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg também serão condenados por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Em análise
Confira o que será julgado no item 6 da denúncia do processo do mensalão. O ministro Joaquim Barbosa, relator da ação penal 470, dividiu em quatro partes seu voto sobre o item que trata da compra de votos de parlamentares
Primeiro julgou, ontem, o envolvimento de integrantes do PP com o esquema. Cada subitem trata de supostos pagamentos de propina a partidos da base aliada do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Os próximos subitens se referem ao recebimento de dinheiro por lideranças do PL (atual PR), PTB e PMDB em troca de apoio político ao governo Lula
Entre os integrantes desses partidos que serão julgados estão o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que foi o responsável por denunciar a existência do mensalão. Também terão suas condutas apreciadas o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto; os deputados federais Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP); e os ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE), José Borba (PMDB-PR) e Romeu Queiroz, que era filiado ao PTB de Minas Gerais e atualmente está no PSB
Só no fim deste item que Joaquim Barbosa se manifestará sobre a acusação de corrupção ativa contra o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares

'' -- É MENTIRA, TERTA ? '' *



PT convoca 'batalha' contra julgamento



PT convoca "batalha" contra "mentiras"
Autor(es): VERA ROSA
O Estado de S. Paulo - 18/09/2012
 

Preocupada com o impacto do julgamento do mensalão nas campanhas, a cúpula do PT decidiu convocar militantes para uma "batalha" eleitoral em defesa do partido, do ex-presidente Lula e do legado dos governos petistas. A Executiva Nacional divulgou nota na qual afirma que a "mobilização geral" da militância é condição fundamental para se desfazer "mentiras".

Executiva do partido divulga nota com "mobilização geral" após Lula conversar com Dilma, por telefone, e encontrar presidente da sigla

Preocupada com o impacto do julgamento do mensalão nas campanhas eleitorais, a cúpula do PT decidiu ontem fazer uma convocação aos militantes para uma "batalha do tamanho do Brasil" em defesa do partido, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do legado dos governos petistas. Depois de uma reunião que durou o dia todo, a Executiva Nacional do PT divulgou nota na qual afirma que a "mobilização geral" da militância é condição fundamental para desfazer "mentiras", reafirmar o projeto de poder do PT e vencer as eleições municipais.
O presidente do PT, Rui Falcão, saiu da reunião antes do almoço para encontrar Lula e só retornou três horas depois. O tom da nota divulgada pela direção do partido, no dia em que o Supremo Tribunal Federal começou a julgar o "núcleo político" do mensalão, passou pelo seu crivo. A presidente Dilma Rousseff também conversou por telefone com Lula, ontem e no fim de semana.
Falcão não quis comentar o encontro, mas o Estado apurou que Lula ficou muito irritado com notícia publicada ontem na coluna do jornalista Ricardo Noblat, no jornal O Globo, informando que Marcos Valério, operador do mensalão, teria gravado um vídeo com denúncias capazes de "derrubar" seu governo, se ele estivesse no poder. Além disso, afirmações atribuídas a Marcos Valério pela revista Veja puxam Lula para o centro do escândalo como "chefe do mensalão".
Apesar de dizer, em conversas reservadas, que o PT e ele são vítimas de "golpe baixo" dos adversários, Lula prefere manter o silêncio, sob o argumento de que qualquer declaração pode interferir tanto no julgamento no Supremo como nas principais campanhas do partido. A ordem vale para dirigentes, deputados e senadores, orientados por advogados a não comentar publicamente o processo. Diante desse cenário, a estratégia definida ontem foi a de conclamar os militantes do PT para entrar na guerra.
"Mentiras". "A mobilização geral de nossa força militante é a condição fundamental para nosso sucesso nos dias 7 e 28 de outubro. Pois é a militância consciente quem desfaz as mentiras, demarca o campo, afirma nosso projeto, reúne nossas bases e alianças, construindo vitórias não apenas eleitorais, mas também políticas", diz a nota aprovada pela Executiva do PT.
Fiel à estratégia de não esticar a polêmica, Falcão foi enigmático ao deixar a reunião. Questionado por jornalistas sobre a quais mentiras o PT se referia, o deputado desconversou. "São mentiras que costumam ocorrer nas campanhas eleitorais. Faltam três semanas para as eleições e estamos convocando a militância porque o PT sempre foi o partido da reta de chegada."
A nota do PT convoca filiados, simpatizantes, parlamentares e até governantes "para uma batalha do tamanho do Brasil" em bairros, escolas, empresas e nas redes sociais. "(...) Em cada cidade, pequena, média ou grande, trata-se de obter grandes votações, elegendo vereadores (...) e prefeitos. E fazendo a defesa de nosso partido, do ex-presidente Lula, de nossos mandatos e lideranças, bem como do legado dos nossos governos, que melhoraram as condições de vida e fortaleceram a dignidade do povo brasileiro", assinala o texto.
O PT fez questão de manifestar apoio às medidas anunciadas por Dilma na área econômica. "Estas medidas - entre as quais se destaca a redução da taxa de juros e das tarifas de energia elétrica - já se demonstraram essenciais para proteger o Brasil dos impactos da crise internacional, que continua se agravando", diz o documento. Na convocação aos militantes, o PT argumenta que a vitória nas eleições municipais "deve ser vista nesta mesma perspectiva", para fortalecer o projeto nacional petista.
Embora a direção do PT diga que a sigla está bem nas disputas em João Pessoa, Cuiabá, Goiânia e Rio Branco, o receio é que a série de reveses enfrentados pelo partido seja prejudicial às campanhas nas principais capitais do País.
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(*) Bordão de um personagem televisivo de Chico Anysio.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:  
18 de setembro de 2012
O Globo

Manchete: Hora do mensalão - PT comprou voto de deputados, diz relator
Barbosa condena réus do PP e indica que culpará outros aliados do governo Lula

'Fica provado que os parlamentares prestaram apoio ao governo na Câmara influenciados por esses pagamentos’, diz ministro. Amanhã, ele julgará deputados de PR, PTB e PMDB, também acusados de receber o mensalão
O relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, disse que há muitas provas de que o PT usou o valerioduto para comprar o apoio de parlamentares aliados ao governo Lula. Ele condenou cinco réus ligados ao Partido Progressista e indicou que também fará o mesmo com parlamentares de PL (atual PR), PTB e PMDB, que receberam o dinheiro repassado pelo PT. "Nesses autos, comprovou-se a realização de transferências milionárias de dinheiro, cerca de R$ 55 milhões, por réus ligados ao PT" disse Barbosa. Para ele, está claro que o dinheiro pagou o apoio dos deputados da base aliada em votações como as reformas da Previdência e tributária. As votações coincidem com os repasses aos partidos. (Págs. 1 e 3)


Gurgel analisará papel de Lula
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que, após a conclusão do julgamento do mensalão, decidirá se abre investigação sobre as supostas declarações de Marcos Valério, ligando o ex-presidente Lula ao escândalo. (Págs. 1 e 4)

Pizza à vista em balcão de emendas (Págs. 1 e 8)

Japão paralisa negócios na China
Empresas como Honda, Panasonic, Nissan e Canon, lojas e restaurantes japoneses suspenderam por um tempo suas atividades na China, depois da fúria popular contra o país. O motivo da tensão é a disputa pelas ilhas Senkaku, conhecidas como Diaoyu pelos chineses. (Págs. 1 e 29)
Romney despreza eleitor em vídeo
Num encontro com doadores, gravado em vídeo, o republicano disse que 47% dos americanos dependem do governo, "acreditam que são vítimas e votarão em Obama de qualquer maneira". Se as eleições fossem no Brasil, segundo pesquisa, 93% votariam em Obama. (Págs. 1 e 30)
BC joga US$ 2 bi para segurar real
A decisão do banco central dos EUA de injetar recursos na economia de lá obriga o BC brasileiro a suar a camisa para evitar que o dólar despenque aqui, deixando o real valorizado, o que prejudica exportações. O BC interveio com US$ 2,1 bi e conteve o dólar a R$ 2,03. (Págs. 1 e 23)
A praça da bandeira se prepara para o verão
O primeiro dos 5 piscinões que prometem acabar com as históricas enchentes na Praça da Bandeira deve ficar pronto em dezembro, a tempo, talvez, das chuvas de verão. Os demais só deverão ficar prontos em 2014. As obras incluem ainda o desvio de parte do Rio Maracanã e a construção de um túnel extravasor no Rio Joana, que, além do Canal do Mangue, desaguará também na Baía de Guanabara. (Págs. 1 e 15)
Vereador aqui, candidato acolá
Vereador pelo Rio, Argemiro Pimentel é candidato a prefeito pelo PT em sua cidade natal, Machados (PE). Ele pediu licença sem vencimentos da Câmara do Rio, mas seu gabinete está funcionando, ao custo de R$ 120 mil por mês. (Págs. 1 e 6)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Mensalão o julgamento - Não há dúvida de que houve compra de votos, diz relator
Segundo Joaquim Barbosa, aliados receberam dinheiro do PT para apoiar Lula no Congresso

O relator do julgamento do mensalão no STF, Joaquim Barbosa, confirmou a acusação da Procuradoria ao concluir que congressistas e partidos receberam dinheiro do PT para apoiar o governo Lula entre 2003 e 2005.
Não há “dúvida de compra de votos”, disse Barbosa. Para o ministro, foram comprovadas transferências milionárias por réus ligados ao PT em proveito de vários políticos que compuseram a base aliada do governo. (Págs. 1 e Poder A4)

Marcelo Coelho

Para relator, é certo que o dinheiro chegou aos partidos e isso basta para tipificar o crime. (Págs. 1 e A10)

Carlos Heitor Cony
Não acredito que Lula tenha sido o chefão de todos

A tática de Marcos Valério de “afundar atirando” não mudará sua situação. Pessoalmente, acredito que Lula tenha tido algum conhecimento da tramóia, mas não que tenha sido o “capo di tutti i capi” no mensalão. (Págs. 1 e Opinião A2)

Serra e Haddad poupam o líder Russomanno
Líder nas pesquisas, o candidato a prefeito de SP Celso Russomanno (PRB) foi poupado pelos concorrentes José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) em debate na TV. Apoiado por Kassab (PSD), Serra alterou o discurso e promete ser “o prefeito da mudança”. (Págs. 1 e Poder A12)
Fotolegenda: É fogo
Bombeiro e morador tentam apagar incêndio na favela do Moinho, o 34º deste ano em SP; iniciado após briga, o fogo matou uma pessoa e destruiu 80 barracos, onde não havia extintor e dois hidrantes estavam trancados. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Receita cobra R$ 86 bi e ameaça confiscar bens
A Receita Federal endureceu com os contribuintes inadimplentes e lançou programa de cobrança de tributos que prevê punições para quem não acertar as contas, como a exclusão do Simples e o confisco de bens.

O objetivo é recuperar R$ 86 bilhões devidos por 542 mil contribuintes, entre pessoa jurídica e pessoa física. (Págs. 1 e Mercado B3)

Bancários entram em greve a partir de hoje no país
Os bancários de todo o país decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de hoje. Eles querem reajuste de 10,25% (5% de aumento real). Os bancos oferecem 6% (0,58% acima da inflação). Os caixas eletrônicos funcionarão normalmente. Metalúrgicos da região do ABC também decidem parar. (Págs. 1 e Mercado B1)
Japão fecha fábricas na China após protestos
O Japão fechou dezenas de fábricas na China após protestos contra a decisão de Tóquio de comprar um arquipélago que é disputado pelos dois países, relata Fabiano Maisonnave.

A Panasonic fechou uma unidade depois que teve equipamentos incendiados. Canon, Toyota, Honda e 7-Eleven suspenderam suas atividades por temer protestos contra a ocupação japonesa na China, que durou de 1931 a 1945. (Págs. 1 e Mundo A14)

Comissão excluirá de investigação os crimes da esquerda
A Comissão da Verdade decidiu investigar somente as violações aos direitos humanos praticadas por agentes do Estado, pondo fim a uma longa polêmica. A resolução, publicada no “Diário Oficial”, elimina a possibilidade de apuração de crimes da esquerda. (Págs. 1 e Poder A13)
Editoriais
Leia “Religião eleitoral”, a respeito de embate entre igrejas na eleição em SP, e “Mais iniciativa privada”, sobre incentivos ao mercado de capitais. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Relator do mensalão diz que governo Lula comprou votos
Joaquim Barbosa concluiu que foi comprado o apoio de PP, PMDB, PTB e PL e condenou réus do PP

O relator do julgamento do mensalão no STF, Joaquim Barbosa, afirmou que o governo do ex-presidente Lula comprou votos de deputados e apoio de PP, PMDB, PTB e PL (hoje, PR) para aprovar leis na Câmara. Barbosa indicou que condenará por corrupção passiva e lavagem de dinheiro deputados e ex-deputados acusados de receber recursos do esquema. Também indicou que vai considerar culpados os acusados de serem os corruptores: José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. No total, foram repassados R$ 55 milhões. Barbosa disse que o governo Lula comprou o ingresso do PP na base aliada, em 2003. Pedro Henry (MT) e Pedro Corrêa (PE) foram condenados pelo relator por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. (Págs. 1 e Nacional A4)


PT convoca ‘batalha’ contra julgamento
Preocupada com o impacto do julgamento do mensalão nas campanhas, a cúpula do PT decidiu convocar militantes para uma “batalha" eleitoral em defesa do partido, do ex-presidente Lula e do legado dos governos petistas. A Executiva Nacional divulgou nota na qual afirma que a “mobilização geral" da militância é condição fundamental para se desfazer “mentiras”. (Págs. 1 e A6)

Receita lança ofensiva para cobrar R$ 86 bi de devedores
Num momento de arrecadação em baixa, a Receita Federal lançou ontem ofensiva para cobrar dívidas de R$ 86 bilhões. Serão chamados 541.890 contribuintes para regularizar a situação e quitar débitos em atraso, na maior operação de combate à inadimplência. O alvo principal serão os 317 maiores devedores do País. Juntos, eles têm um débito de R$ 42 bilhões. As empresas que detiverem concessão do governo poderão perder a licença. (Págs. 1 e Economia B1)

R$ 43 milhões
é o quanto a pessoa física com maior débito terá de pagar ao Fisco

Campanha de Russomanno pede reunião com arcebispo
A campanha de Celso Russomanno (PRB) quer marcar reunião com o arcebispo d. Odilo Scherer para apaziguar os ânimos após católicos criticarem o presidente nacional da sigla, Marcos Pereira. Depois do encontro, ele decide se vai ao “colóquio com o clero” que a arquidiocese promove na quinta. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) confirmaram presença. (Págs. 1 e Nacional A9)

Quem cobra mais?

A campanha de José Serra criticou as taxas de luz e lixo criadas por “Marta e (Fernando) Haddad". O petista prometeu acabar com a inspeção veicular. (Págs. 1 e A9)

Fotolegenda: Fogo, morte e caos
Provocado pela briga de travesti com o namorado, incêndio na Favela do Moinho, no centro de SP, destruiu 80 barracos e deixou um morto; falha em linha da CPTM na zona leste terminou em conflito entre passageiros e polícia. (Págs. 1 e Cidades C1)
Cresce atrito entre Japão e China
Na disputa territorial entre os países, crescem os rumores de que a China estaria estimulando protestos contra o Japão. Nissan, Mazda e Canon fecharam fábricas. (Págs. 1 e Internacional A12)
Federais planejam reposição de aulas
Com o anúncio do fim da greve nas universidades federais, a preocupação agora é com a reposição de aulas. Em algumas, o ano letivo vai se estender até abril de 2013. (Págs. 1 e Vida A15)
Comissão investigará só crimes da ditadura (Págs. 1 e Nacional A8)

Bancários entram em greve em todo o País (Págs. 1 e Economia B6)

Celso Ming
Roma decidiu

As grandes decisões da política monetária para 2013 já foram tomadas pelo ministro da Fazenda. Ao BC só compete manter as aparências. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações
A lógica férrea do relator

Decisão de fatiar o exame da denúncia no STF tornou inexorável a condenação de 10 réus. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Relator: PT comprou voto e até um partido
Barbosa confirma pagamento a políticos e indica que condenará Dirceu, Delúbio e Genoino

Ao julgar a parte mais simbólica do processo do mensalão — o repasse de dinheiro a parlamentares e partidos —, o ministro Joaquim Barbosa foi taxativo. “Não há sombra de dúvida acerca da compra de votos”, disse. Relator da ação no STF, o magistrado concluiu que o PP recebeu dinheiro para ingressar na base do governo Lula. E deu sinais de que votará pela condenação tanto dos mensaleiros quanto do núcleo político do esquema, que seria encabeçado por José Dirceu (apontado como chefe da quadrilha), Genoino (então presidente do PT) e Delúbio Soares (tesoureiro do PT à época). (Págs. 1, 2 a 4, Tereza Cruvinel, 4, Nas entrelinhas, 6, e Brasília-DF, 7)

Cachoeira: Pedido para bloquear bens de quadrilha sai amanhã
CPI que investiga o bicheiro vai encaminhar o requerimento ao Ministério Público ou diretamente à Justiça Federal. Decisão foi tomada após o Correio revelar que integrantes do esquema estão vendendo terras para fugir do país. (Págs. 1 e 5)
Que aula?
Professores de 43 universidades federais suspendem greve, depois de três meses parados, mas seguem divididos sobre a reposição das aulas. (Págs. 1 e 8)
Pesquisa de brasilienses ganha prêmio
Um método para definir o número de mulheres que fizeram aborto, desenvolvido pelos professores da UnB Marcelo Medeiros e Debora Diniz, foi reconhecido pela Organização PanAmericana de Saúde. (Págs. 1 e 19)
Fúria do islã: Líder xiita pede respeito a religiões
Em mais um protesto supostamente motivado por filme anti-islã, dirigente do Hezbollah, no Líbano, defende a aprovação pela comunidade internacional de leis que criminalizem ofensas às religiões e aos “grandes profetas de Deus”. (Págs. 1 e 16)
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Valor Econômico

Manchete: Governo agora quer licitar aeroportos no 'modelo Vale'
O governo vai mudar novamente o modelo de concessão de aeroportos. Nas últimas semanas, ficou claro o desinteresse de grandes operadoras europeias e asiáticas em associar-se com participação minoritária à Infraero, como vinha sendo proposto. Agora, a aposta é voltar ao desenho de repassar à iniciativa privada uma fatia majoritária do Galeão (RJ) e de Confins (MG).

A presidente Dilma Rousseff, porém, resiste à ideia de voltar ao formato do leilão que privatizou três terminais estratégicos em fevereiro. Ela quer deixar as empreiteiras fora da disputa e restringir a licitação a operadoras estrangeiras. Também prefere um leilão em que o vencedor não seja escolhido pelo maior valor de outorga, mas por critério técnico. (Págs. 1 e A4)

Bancos se preparam para financiar infraestrutura
Os bancos começam a se movimentar para disputar os financiamentos que serão concedidos nos próximos anos para projetos de infraestrutura. Alguns já iniciaram até a contratação de mais profissionais para atender essa área. Com carteiras que variam de R$ 10 bilhões a R$ 20 bilhões em análise neste ano, grandes instituições como Itaú, Bradesco, Santander e HSBC projetam expansão anual da ordem de 25%, acima do crescimento previsto para outros segmentos.

O ritmo de financiamentos a projetos já aumentou. Levantamento da Dealogic, feito a pedido do Valor, mostra que o volume de operações nessa modalidade foi de R$ 9,5 bilhões no ano, até agosto, superando os R$ 7,3 bilhões registrados no mesmo período de 2011. (Págs. 1, C1 e C14)

Quase pronta nova proposta do PIS-Cofins
A proposta de reforma do PIS-Cofins está praticamente pronta e vai contemplar mudanças essenciais: tudo o que a empresa comprar vai gerar crédito e as companhias que hoje optam pelo lucro presumido e pagam uma alíquota de 3,65% sobre o faturamento terão de migrar para a alíquota de 9,25% sobre o valor adicionado. O governo vai definir um prazo de transição para a migração.
À cargo do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, a proposta de reformulação e simplificação do PIS-Cofins foi incluída recentemente no leque de medidas para reduzir o custo de produção e incentivar os investimentos no país. A previsão é que a medida possa ser implementada em meados do próximo ano. (Págs. 1 e A3)

Fotolegenda: Aposta dobrada
A Alstom quer ampliar sua participação no mercado de energia eólica no Brasil e anuncia neste mês o local de sua segunda fábrica de equipamentos, diz o presidente mundial, Patrick Kron. (Págs. 1 e A10)

O duro embate dos irmãos Viana no Acre
O grupo político que governa o Acre, a Frente Popular, encabeçada pelo PT sob a liderança de dois irmãos, o senador Jorge Viana e o governador Tião Viana, vive uma crise. Há oito anos comandando a prefeitura de Rio Branco, o grupo tenta se renovar, depois de ter obtido no Estado a pior votação proporcional da presidente Dilma Rousseff em todo o país, nos dois turnos.
Ao apostar em um nome novo na política - Marcus Alexandre -, a Frente Popular tenta se descolar do desgaste acumulado ao longo dos últimos anos. Mas mesmo com o controle das máquinas municipal e estadual e o apoio de Brasília, o PT enfrenta uma eleição acirrada. Segundo pesquisa Ibope, Marcus Alexandre tem 38% das intenções de voto e seu opositor, o tucano Tião Bocalom, 37%. Os irmãos Viana admitem as dificuldades. Afirmam que erraram nos últimos anos e que a resposta da população, nas urnas, deixou isso claro. "Ninguém sofreu mais do que nós para compreender o que aconteceu", diz Tião. (Págs. 1 e A11)

Outro conflito entre Casino e Abilio Diniz
A disputa para definir quem domina a negociação pelo grupo Pão de Açúcar está tornando a convivência entre a rede francesa Casino e Abilio Diniz cada dia mais difícil. Ontem, Abilio encaminhou carta a Jean-Charles Naouri, dono do Casino, na qual se recusa a convocar uma reunião do conselho de administração e, posteriormente, uma assembleia de acionistas para tratar da reforma do estatuto da companhia, proposta pelos franceses. Abilio alega que as sugestões são uma tentativa do Casino de reduzir seu poder como presidente do conselho de administração, o que feriria o acordo de acionistas que existe entre eles desde 2006. (Págs. 1 e B1)
Mais do mesmo é o melhor para credor e devedor
A crise global continua e há risco de calote de alguns países europeus, com sérias consequências para credores e devedores. O que vai acontecer? Provavelmente, mais do mesmo. Com a economia mundial dando sinais de lenta recuperação, será mais fácil para devedores honrarem seus compromissos. Com isso, bancos credores podem aos poucos melhorar seus balanços. Mas isso deve demorar bastante. Nesse meio tempo, credores e devedores vão continuar se esforçando para evitar uma crise drástica. (Págs. 1 e A16)
NH Hotels volta ao país
Ao mesmo tempo em que pretende vender 13 hotéis na Europa e EUA e arrecadar € 280 milhões para driblar a crise no velho continente, a rede espanhola NH Hotels está de volta ao Brasil com planos para 15 empreendimentos nos próximos três anos. (Págs. 1 e B5)
AngloAmerican venderá mina no AP
A AngloAmerican busca comprador para sua mina de minério de ferro no Amapá. Mesmo considerado um ativo pequeno para os padrões globais da companhia, o negócio é estimado em cerca de US$ 500 milhões. (Págs. 1 e B7)
Mercedes busca saídas em caminhões
Após congelar salários, suspender contratos de trabalho e programar mais 15 paradas até janeiro, o próximo passo da Mercedes-Benz diante da estagnação no mercado de caminhões poderá ser a redução do quadro de funcionários. (Págs. 1 e B8)
Comerc aposta no futuro do gás
A consultoria Gas Energy e a comercializadora de energia Comerc firmaram parceria para criar a primeira comercializadora independente de gás natural do país, um mercado hoje dominado pela Petrobras. (Págs. 1 e B9)
Seca adia plantio de soja
Apesar do fim do período de vazio sanitário, na sexta-feira passada, o clima seco impediu o início do plantio da soja na maior parte do Centro-Oeste, com exceção das lavouras irrigadas. Ainda assim, as expectativas para a safra são positivas. (Págs. 1 e B13)
EUA têm sede por etanol
"Continuará havendo forte demanda por etanol nos EUA, não importa onde ele seja produzido, enquanto o preço do petróleo continuar em alta”, afirma Bruce Babcock, especialista da Universidade de Iowa (EUA), que prevê boa oportunidade de negócios para o Brasil. (Págs. 1 e B14)
Disciplina da acumulação
Poucos consultores estão dispostos a dizer e nenhum cliente quer ouvir, mas a melhor aposta para o investidor não é a obsessão por estratégias e retornos, mas, sim, o aumento de sua taxa de poupança. (Págs. 1 e D2)
Bats desiste de plano brasileiro
Primeira bolsa internacional a manifestar interesse em se instalar no Brasil, em 2010, a Bats Global Markets desistiu da ideia. Após quase dois anos de estudos, concluiu que iniciar uma bolsa integrada no país custaria muito caro. (Págs. 1 e C14)
Ideias
Delfim Netto

Passou da hora para se editar uma nova lei complementar que modernize a regulação sobre incentivos de ICMS. (Págs. 1 e A2)

Raymundo Costa

A classe média é a protagonista do novo Brasil, seja por seu peso na população, seja pelo potencial de consumo. (Págs. 1 e A6)

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