PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, abril 30, 2007

EM TEMPO: (ALENCAR, MARTA, FHC, LULA, SERRA...) OPS!!!


Foto: Paulo Liebert/AE

HAPPY-HOUR: "SE GRITAR PEGA LADRÃO..." **







[Chargistas: Bira, Solda].

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** Reunião de bacana (Exporta samba).


IBAMA & LICENCIAMENTO AMBIENTAL: "MADEIIIIIRAAAAAAA!!!!!!!"

Exonerado diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama

O engenheiro florestal Luiz Felipe Kunz Júnior não é mais diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). Sua exoneração do cargo está em portaria assinada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. Kunz Júnior e o presidente do Ibama, Marcus Barros, que também está deixando o cargo, foram os responsáveis pela emissão da Licença Prévia nº 200/2005, que declarou a "viabilidade ambiental" das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco. A saída de Kunz e Barros se dá no contexto da reestruturação que a ministra Marina Silva está fazendo no Ministério do Meio Ambiente. Com a reformulação foram criadas no Ministério três novas secretarias: a de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental; de Cidadania Ambiental e Relações Institucionais e de Desenvolvimento Rural e Sustentável e Extrativismo. Já no Ibama foi criado o Instituto Chico Mendes para fortalecer a conservação e implementação de unidades de conservação. A ministra do meio Ambiente, Marina Silva, nega que a reestruturação tenha relação com a demora na liberação do licenciamento ambiental para a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira. Recentemente, o presidente Lula reclamou do órgão pela demora na liberação das licenças ambientais para a cosntrução das usinas. "A reestruturação é um processo que está em curso desde que eu assumi o Ministério do Meio Ambiente e que nos primeiros quatro anos (de mandato do governo Lula) nós preferimos conhecer a estrutura, trabalhar por dentro dela e ao continuar no Ministério do Meio Ambiente eu cheguei à conclusão de que ela era fundamental", disse. Neri Vitor Eich, O Estadão.

PF/CE: OPERAÇÃO VAGA CERTA (AS "COTAS" PAGAS)

PF prende sete suspeitos de vender vagas em universidades.

Sete pessoas foram presas nesta segunda-feira (30) pela Polícia Federal na Operação Vaga Certa, que tem como objetivo combater um esquema de venda de vagas em universidades públicas e privadas do país. A estudante de medicina M.B.A., do Ceará, foi presa em casa pela Polícia Federal do estado - que já prendeu outras quatro pessoas suspeitas de integrar o grupo nesta segunda-feira. As outras duas pessoas foram presas no Rio de Janeiro. Segundo informações da PF do Ceará, a base da quadrilha estava no Rio de Janeiro e no Ceará. O suposto líder do grupo, identificado como O.V., seria o responsável por identificar e recrutar os melhores alunos de cursinhos ou calouros de boas universidades públicas para fazer as provas dos vestibulares no lugar dos candidatos inscritos. Para isso, eles falsificavam documentos e fichas de inscrição. Esses jovens recrutados, chamados de "pilotos", recebiam até R$ 6.000 por cada aprovação que conseguiam. O resto do dinheiro arrecadado ficava com o líder da quadrilha. O.V., que é aluno de um curso de medicina no Ceará, também atuava como estudante piloto e fazia prova para os vestibulandos "clientes". Segundo informações da polícia, O.V. está com a prisão decretada e deve se apresentar ainda hoje. A mãe de O.V., M.F.V.M., foi presa hoje, em casa. Ela é suspeita de cuidar da contabilidade do grupo. Quatro alunos pilotos também estão detidos. Um deles é a universitária A.S.M. que, segundo a PF, é aluna do curso de medicina de uma universidade federal e participava do esquema fazendo as provas para os candidatos inscritos. Outro estudante preso é P.H.B.M.F., o terceiro é F.N.M.N e a última presa é M.B.A. Todos estão presos na sede da Polícia Federal do Ceará prestando depoimento. O grupo também comercializava a transferência de universitários aprovados em universidades particulares para universidades federais e estaduais. Por cada uma dessas vagas a quadrilha recebia entre R$ 25 mil e R$ 70 mil. Os alunos "clientes" da quadrilha também estão sendo investigados por crime de fraude no vestibular. Ainda não há prisão decretada contra eles. Segundo a PF do Rio de Janeiro, foram identificados pelo menos 30 alunos clientes. De acordo com a PF do Ceará, o esquema de compra de vagas nas universidades funcionava desde 2002 e estava sendo investigado há oito meses. Segundo a polícia, vagas teriam sido comercializadas também em São Paulo, em Minas Gerais e no Paraná. A Polícia Federal de São Paulo informou que não há nenhuma operação acontecendo na cidade nesta segunda-feira. A operação começou no Rio de Janeiro e se estendeu para o Ceará porque era de lá que saíam os estudantes pilotos. Ainda não é possível saber quantas vagas foram "compradas" por meio do esquema. Fernanda Bassette, G1. SP. (Colaborou a TV Verdes Mares)

GOVERNOS & GOVERNANTES [In:] O TREM (BALA) DA ALEGRIA ["O PODER EMANA DO POVO..." **

INSPIRADOS EM LULA, governadores incham 1º escalão.

Assim como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais da metade dos governadores ampliou o número de pastas no primeiro escalão em relação ao governo anterior ou ao primeiro mandato (no caso dos reeleitos). É o que indica levantamento do G1 após consulta aos governos dos 26 estados e do Distrito Federal. Enquanto Lula criou três novas pastas com status de ministério, ampliando para 37 o número de ministros no segundo mandato, 15 governadores seguiram o exemplo do presidente e incharam a estrutura de seus governos para acomodar aliados políticos. Atualmente, Lula tem mais que o triplo de ministros do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que fez um corte radical quando assumiu a presidência em 1990. O governo de Collor, que sofreu impeachment em 1992, contava com apenas 12 pastas. Com a saída de Collor, Itamar Franco assumiu o cargo e aumentou para 22 o número de cargos com status de ministro. No primeiro mandato, Fernando Henrique Cardoso contava com 24 ministros, número que caiu para 21 no segundo mandato. O primeiro escalão de FHC no segundo mandato, porém, contava com 30 nomes - havia também nove secretarias. Segundo informações das assessorias dos governos, o número de pastas com status de secretaria aumentou em 15 estados.
Os governadores da Bahia, Jaques Wagner (PT), de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), do Pará, Ana Júlia (PT), do Piauí, Wellington Dias (PT), e de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), foram os que mais incharam a estrutura de seus governos em relação ao governo anterior.
Pernambuco: Eduardo Campos criou nove secretarias especiais. Na Bahia, Jaques Wagner ampliou em seis o número de pastas, uma a menos que Ana Júlia no Pará. Luiz Henrique anunciou a criação de mais seis secretarias regionais em Santa Catarina. Wellington Dias criou cinco no Piauí. Nos demais, a ampliação de secretarias ou pastas com status de secretarias foi pequena. No Espírito Santo (29), Minas Gerais (19), Rio Grande do Norte (23) e São Paulo (25), há dois secretários a mais. No Amapá (32), Mato Grosso (22), Paraná (30), Rio Grande do Sul (22), Rondônia (8) e Tocantins (25), a reforma gerou uma pasta a mais. O governador do PSB deu status de secretarias especiais às pastas de Articulação Social, Cultura, Imprensa, Juventude e Emprego, Esportes, Mulher, Casa Militar, Articulação Regional e Controladoria-Geral do estado. Para o líder da oposição na Assembléia Legislativa de Pernambuco, deputado Pedro Eurico (PSDB), o que acontece no estado “faz parte de uma cultura instalada no Brasil a partir do governo Lula, que é o loteamento dos cargos públicos”. “Aumentar de 18 para 27 secretarias foi um exagero, até porque se criou uma superposição de secretarias no estado. Só na área de assistência social, foram criadas quatro pastas. Em vez de facilitar, isso engarrafa a administração”, disse o tucano ao G1. O secretário de imprensa de Pernambuco, Evaldo Costa, negou que o governador Eduardo Campos (PSB) tenha criado novas secretarias. “Elas já existiam antes. O que aconteceu é que ele pegou a estrutura que já existia antes e redefiniu”, afirmou Costa ao G1. “Não foi criado nenhum cargo, nenhuma secretaria. Foi uma visão política de dar status de secretaria, de dar atribuições de secretaria, embora do ponto de vista financeiro, contábil e jurídico continua sendo a mesma realidade que havia antes”, disse o secretário.
A governadora petista Ana Júlia Carepa, do Pará, criou as secretarias de Pesca e Aqüicultura, Integração Regional, Governo, Direitos Humanos e Justiça e Projetos Estratégicos. A petista também desmembrou outras duas pastas. A Secretaria do Trabalho e Promoção Social deu origem às secretarias do Trabalho e de Desenvolvimento Social. Já a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente foi desmembrada nas pastas de Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente. Entre os chamados pela petista para compor o secretariado estão seu ex-marido, Marcílio Monteiro, que comanda a secretaria de Projetos Estratégicos, e o ex-cunhado Maurílio Monteiro, secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. Recentemente, ao rebater as acusações da oposição de que há práticas de nepotismo em seu governo, a governadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a competência profissional está acima das relações pessoais”.
BAHIA. O governador Jaques Wagner criou as secretarias de Desenvolvimento e Integração Regional, Promoção da Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres. Além disso, Wagner desmembrou a secretaria de Cultura e Turismo em duas e a de Governo em três. Para o líder da oposição na Bahia, deputado Gildásio Penedo Filho (DEM), “o governador seguiu a linha do governo Lula”. “É um inchaço que serviu para acomodar aliados políticos do governador”, afirmou Penedo ao G1. “É uma prática que se viu no governo Lula, com o aumento exagerado de ministérios, e na Bahia se repete essa política de aparelhamento fisiológico do governo. Inclusive, foram chamados deputados para acomodar suplentes na assembléia”, contou. Segundo o líder do governo na Assembléia, deputado Waldenor Pereira (PT), "as críticas da oposição não procedem". "Na verdade, nós criamos três secretarias, pois as outras surgiram do desmembramento de pastas já existentes", afirmou. "O número de secretarias existentes na Bahia ainda é bastante inferior à maioria dos estados brasileiros. É uma estrutura administrativa perfeitamente compatível com a dimensão do nosso estado e com a organização do governo federal", acrescentou Pereira ao G1.
PIAUÍ. O governador Wellington Dias (PT) criou as secretarias de Cidades, Defesa Civil, Trabalho, Transportes e Turismo. Segundo a assessoria do governo piauiense, o estado conta com 18 secretarias e mais três gestores com status de secretário. Ao G1, o secretário de estado do Governo, Kleber Eulálio, disse que "o governador quis criar uma estrutura administrativa no estado buscando uma correspondência com a administração federal". "O objetivo foi dar mais racionalidade para tornar o governo mais ágil e eficiente." "Na administração federal, nós temos o Ministério dos Transportes, do Turismo, das Cidades, por exemplo. Mas, dentro da estrutura do estado, nós não tínhamos uma secretaria correspondente. O governador decidiu deixar cada secretaria com sua especificidade", destacou Eulálio. No entanto, para o deputado da oposição Roncalli Paulo (PSDB), "o governador quis agradar a gregos e troianos" com a reforma do secretariado. "Ele fez uma verdadeira salada, aliando-se a quase todos os partidos. Só não participou o PSDB", afirmou o tucano ao G1. "Em sua reforma, Wellington Dias chamou para o secretariado até deputados do Democratas (ex-PFL). Ele fez um leque de alianças, um rateio com quase todos os partidos. Ele rateou diretoria, secretaria, dando para cada legenda um pedaço do governo do estado", disse Roncalli.
Santa Catarina tem hoje a maior estrutura administrativa entre os 26 estados e o Distrito Federal. Como o governador Luiz Henrique da Silveira já anunciou que vai criar mais seis secretarias regionais, o estado passará a ter 53 órgãos com status de secretaria. No entanto o projeto do governador enviado à Assembléia Legislativa catarinense de aumentar a descentralização no estado, com a criação de seis novas secretarias regionais, é criticado pelo líder da bancada do PT no legislativo, Padre Pedro Baldissera. "Não há no projeto, e nunca houve por parte do governo, uma proposta séria e verdadeira de descentralização das políticas públicas. Não há descentralização de verdade porque a descentralização é uma peça de ficção, uma jogada de marketing", disse Baldissera. O líder do governo na Assembléia, deputado João Henrique Blasi (PMDB), rebateu as críticas e disse que "a primeira demonstração de que a descentralização funcionou é que a gestão de Luiz Henrique, no primeiro mandato, quando foram criadas 30 secretarias regionais, foi reconhecida nas urnas, e ele foi reeleito", disse Blasi ao G1. O deputado do PMDB também negou que tenha havido aumento de gastos no governo. "Quando da composição das 30 secretarias regionais, que agora estão sendo ampliadas para 36, o governador não criou um cargo sequer. Os 400 cargos comissionados necessários para compor as 30 secretarias regionais foram retirados da administração centralizada em Florianópolis." G1. André Luiz Néry, SP.
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** Esta análise, em relação aos ministérios, foi realizada em nosso Editorial do dia 24/03/2007, com o título: "O tamanho do Estado brasileiro".

FHC & (OUTROS) "PARLAMENTARISTAS" NA DISPUTA DA "REPÚBLICA"

FHC defende candidato de ´consenso´ do PSDB para 2010.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que não acredita numa luta fratricida no PSDB em torno da candidatura presidencial em 2010, entre os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Em entrevista publicada nesta segunda-feira, 30, pelo jornal O Tempo, de Belo Horizonte, FHC afirmou que é "possível" que o partido tenha um candidato de "consenso" na próxima disputa pelo Palácio do Planalto. O ex-presidente disse ainda que "não há a menor possibilidade" de Aécio deixar o PSDB para se candidatar por outra legenda. Mas, ao mesmo tempo, mandou um recado para o partido: "O PSDB também precisa saber valorizar o Aécio, que tem força política e um desempenho como governador muito bem avaliado". Para o ex-presidente, os líderes tucanos devem se empenhar para evitar a repetição da disputa entre Serra e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin na definição da candidatura presidencial em 2006. "Acho possível que o partido tenha um candidato de consenso. Basta a direção ver para que lado os eleitores se inclinam e não forçar um candidato. É muito cedo para saber se será Serra, Aécio ou outro. Pouco provável ser outro. Vamos deixá-los trabalhar, torcer por qualquer dos dois e ver como se situarão frente ao eleitorado em 2010". No ano passado, durante o primeiro turno eleição presidencial, FHC demonstrou insatisfação com comportamento de líderes do PSDB que, na sua avaliação, não defenderam ou defenderam mal seus dois mandatos (1995-2002). Na esteira da polêmica gerada pela divulgação da "carta aberta" no site do partido, chegou a falar em "inocente útil" tucano como "instrumento das forças do atraso", num então eventual segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador de Minas foi apontado na época como alvo das declarações por suas relações com o presidente. Ao jornal mineiro, o ex-presidente, porém, foi enfático ao descartar a possibilidade de Aécio deixar o PSDB para lançar-se candidato à Presidência por outro partido. "Ele é um homem de lealdades, sabe que tem boas oportunidades no PSDB e se, por acaso, não vier a ser o indicado, serrará fileiras com o seu partido". Mais uma vez, FHC demonstrou descontentamento com a aproximação de dirigentes tucanos com o Planalto. Ele observou que os partidos amadurecem quando chegam ao poder. "Talvez a perda do poder é que tenha provocado um trauma no PSDB. Como voltar a ser oposição já havendo exercido o governo? Nessas circunstâncias, os partidos se tornam menos agressivos. Veremos o que vai acontecer com o PT quando voltar a ser oposição". O ex-presidente também citou o que considera avanços de seus dois mandatos - como o ajuste do País "aos ideais da social democracia contemporânea", as privatizações, a criação das agências reguladoras e o programa Bolsa-Escola. E voltou a cobrar dos correligionários a defesa das ações do governo presidencial tucano. "Não há por que deixar de defender com força o que fizemos. Foi erro do PSDB não tê-lo feito nas campanhas eleitorais", concluiu. Eduardo Kattah, OEstadão.

PF/AL: DESVIOS DE RECURSOS DO TJ (... por "peixes" miúdos ...)

PF investiga desvio de R$ 1 milhão no TJ de Alagoas:

A superintendência da Polícia Federal de Alagoas investiga um desvio de verbas, estimado em mais de R$ 1 milhão, de dentro do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AL). O dinheiro vinha sendo desviado por funcionário do TJ, com a ajuda de pelo menos um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo a polícia, o principal acusado é Ivanildo de Oliveira Faria, assessor da Diretoria Adjunta de Contabilidade e Finanças do Tribunal de Justiça de Alagoas (Diconf), que trabalhava no TJ havia pelo menos 20 anos. Ainda de acordo com a polícia, o golpe vinha sendo aplicado nos últimos cinco anos. O servidor desviava recursos liberados pela diretoria do Tribunal para o pagamento de contas como água, energia e telefone, além de diárias para juízes e desembargadores. O suspeito é serventuário do Poder Judiciário alagoano há pelo menos 20 anos e teria confessado o crime, ao ser ouvido pela PF. O juiz Manoel Cavalcante Lima Neto disse que a presidência do TJ aguarda a conclusão do inquérito para entrar com uma ação de ressarcimento dos recursos desviados. Parte desses recursos teria sido utilizada para aquisição de veículos de luxo, imóveis e a construção de templos evangélicos. Apesar de o maior montante ter sido desviado durante a gestão anterior, presidida pelo desembargador Estácio Gama, Ivanildo de Oliveira confessou ter iniciado o golpe na gestão do então presidente José Fernando Lima Souza, o Fernando Tourinho. O grupo também movimentou ilegalmente recursos dos cofres do TJ nos períodos das administrações dos desembargadores Washington Luiz e Geraldo Tenório. As informações foram confirmadas pela Polícia Federal. No entanto, o nome do funcionário da Caixa está sendo mantido em sigilo. Ricardo Rodrigues, O Estadão.

PF & "SANGUESSUGAS": O RETORNO (EM AMBULÂNCIAS?...)

PF planeja indiciar mais 9 no caso ‘sanguessugas’:

Nos próximos dias, o escândalo das sanguessugas vai voltar ao noticiário. A Polícia Federal prepara-se para indicar pelo menos mais nove congressistas, sob acusação de envolvimento com a máfia das ambulâncias. São parlamentares que, de acordo com a PF, injetaram no Orçamento do Ministério da Saúde emendas destinando dinheiro público para a compra de ambulâncias superfaturadas. Confirmando-se os novos indiciamentos, subirá para 42 o número de políticos –entre parlamentares e ex-parlamentares—acusados formalmente de envolvimento com a máfia das ambulâncias, comandada pela Planam, empresa de Mato Grosso, que tem como sócios Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin, pai e filho. A grossa maioria dos novos políticos tratados como suspeitos pela PF pertence aos quadros de partidos do consórcio que dá suporte ao governo Lula no Congresso. Os dois nomes mais vistosos da nova leva de investigados são os do senador Magno Malta (PL-ES) e o do deputado Nélio Dias (PP-RN). Nélio é presidente do PP. Nessa condição, ele tem assento no Conselho Político, organismo que congrega os dirigentes dos 11 partidos que compõem a coalizão lulista. Reúnem-se periodicamente com Lula, no Palácio do Planalto. A exemplo dos outros acusados, os novos candidatos a indiciamento negam ter recebido propinas em troca de emendas orçamentárias. O caso de Magno Malta chegou a ser analisado pelo Conselho de Ética do Senado, na legislatura passada. Embora acusado de ter ganhado um carro da quadrilha, o senador foi inocentado por seus pares.
Por ora, figuram no rol dos indicados os seguintes políticos: 1) Benedito Dias (PP-AP), 2) Jonival Lucas (PTB-BA), 3) Neuton Lima (PTB-SP), 4) Edna Macedo (PTB-SP), 5) Nilton Capixaba (PTB-RO), 6) Ricarte de Freitas Júnior (PTB-MT), 7) Almeida de Jesus (PL-CE), 8) Júnior Betão (PL-AC), 9) Amauri Gasques (PL-SP), 10) João Correia (PMDB-AC), 11) Teté Bezerra (PMDB-MT), 12) Reginaldo Germano (PP-BA), 13) João Grandão (PT-MS), 14) César Bandeira (sem partido, ex-PFL), 15) Vanderlei Assis (PP-RJ), 16) Paulo Feijó (PSDB-RJ), 17) Celcita Pinheiro (PFL-MT), 18) Ney Suassuna (PMDB-PB), 19) Lino Rossi (PP-MT), 20) Marco Abramo (PP-SP), 21) Enivaldo Ribeiro (PP-PB), 22) Ildeu Araújo (PP-SP), 23) Benedito Dias (PP-AP), 24) Gilberto Nascimento (PMDB-SP), 25) João Batista (PP-SP), 26) Almerinda Carvalho (PMDB-RJ), 27) Agnaldo Muniz (PP-RO), 28) Dr. Heleno (PSC-RJ), 29) Almir Moura (sem partido-RJ), 30) Jefferson Campos (PTB-SP), 31) José Divino (sem partido-RJ), 32) João Mendes (sem partido-RJ), 33) Coronel Alves (PL-AP), 34) Josué Bengtson (PTB-PA).
A PF faz agora uma distinção processual. Trata separadamente os sanguessugas que foram barradas nas urnas de 2006 e os reeleitos. Pela lei, os detentores de mandato só podem ser processados e julgados no STF. Na semana passada, adotou-se no Conselho de Ética da Câmara um entendimento que sinaliza a falta de disposição do Congresso para remexer no baú de suspeições da legislatura passada. Decidiu-se que os congressistas reeleitos, ainda que suspeitos, não são passíveis de julgamento. Teriam sido “absolvidos” pelos eleitores. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

TOYOTA: A "HIROSHIMA" DA GM/FORD AMERICANA

Liderança da Toyota mostra declínio das montadoras americanas.
Foi anunciado nesta semana que a montadora japonesa Toyota vendeu mais carros e caminhões no mundo nos primeiros três meses de 2007 do que qualquer outra indústria automobilística, ultrapassando a General Motors pela primeira vez e acabando com um dos mais longos períodos de dominação da indústria mundial. A Toyota anunciou na última terça-feira (24) que suas vendas internacionais chegaram a 2,35 milhões de carros e caminhões no primeiro trimestre; a GM tinha anunciado anteriormente um total de 2,26 milhões de veículos no mesmo período. A ascensão da Toyota, que muitos na indústria já previam há algum tempo, é outro marco importante do longo declínio dos norte-americanos de sua posição de liderança absoluta. A GM varreu a Ford da liderança do enorme mercado de carros norte-americano e nas vendas mundiais em 1931, e raramente teve de olhar para trás por quase sete décadas. Mas uma combinação de desatenção com a qualidade, relações desgastadas com os trabalhadores, decisões regulatórias adversas e a demora para reconhecer o potencial dos carros pequenos erodiu a liderança da GM, que começou nos meados dos anos 60, e parecia insuperável. Emergindo das cinzas da derrota japonesa na Segunda Grande Guerra, graças em parte à assistência americana durante a Guerra da Coréia, a Toyota se estabeleceu ao longo dos anos 70 e 80 como o padrão da indústria para qualidade e confiabilidade. Desde então ela vem construindo uma reputação de liderança tecnológica, sobretudo com o Prius e outros carros híbridos. A Toyota assumiu a liderança mundial no primeiro trimestre ao aumentar as vendas em todos os principais mercados. A GM continua expandindo sua fatia do mercado na China, mas enfrenta dificuldades nos Estados Unidos e na Europa e nunca conseguiu manter um pé firme no mercado japonês. Os porta-vozes da GM e da Toyota mostraram-se ambos relutantes em retratar suas companhias como engajadas em uma corrida de carros mundial pela liderança. A GM tem tentado enfatizar seu futuro como uma indústria automobilística internacional – três quintos de suas vendas são fora dos Estados Unidos – e não a grandeza histórica de seu passado. Estamos concentrados em fornecer os melhores carros e caminhões para nossos consumidores em todo o mundo”, disse John M. McDonald, assessor de imprensa da GM em Detroit. “Não estamos interessados em uma competição.” A Toyota tem se mostrado desconfiada da atenção, e freqüentemente da crítica, que normalmente acompanha o fato de ser a maior em uma indústria desse porte. Isso porque ela normalmente é o principal alvo de restrições comerciais nos Estados Unidos e na Europa, o que fez com que a companhia tenha mais cautela em ser vista como muito grande ou agressiva. “Vemos os resultados como um simples reflexo de como nossos produtos são vistos favoravelmente em todo o mundo”, disse Paul Nolasco, porta-voz da companhia em Tóquio. “Nós não fazemos simplesmente os carros e os colocamos porta afora – temos um sistema de demanda e os construímos quando eles são encomendados.” Momento histórico Analistas da indústria foram menos reticentes. “É um momento histórico (para a Toyota)”, disse Benjamin Asher da Automotive Resources Asia, que foi comprada no ano passado pela J.D. Power & Associates. “Todos estavam esperando que ela assumisse a posição de liderança – a questão era quando.” Yale Zhang, diretor de previsão de venda de veículos na China para a CSM Worldwide Inc., uma empresa de consultoria automotiva, disse que apesar de a Toyota não acompanhar a Volkswagen e a GM no crescente mercado chinês neste momento, ela está no caminho para chegar à liderança em 2013. A Toyota demorou para entrar em alguns segmentos do mercado na China, pois as autoridades chinesas estavam hesitantes em conceder permissão para a Toyota construir fábricas nos anos 90, por conta de décadas de tensão e rivalidade entre chineses e japoneses. Mas a Toyota agora está se expandindo rapidamente. “É bem fácil para a Toyota na China, dada a imagem de sua marca, a qualidade e o design dos carros”, disse Zhang. A General Motors dominou a indústria por tanto tempo que os estatísticos do setor se atrapalharam para descobrir quando foi a última vez que outra indústria vendeu mais do que a GM em um trimestre. Comparar as vendas internacionais das fabricantes de automóveis em períodos de tempo mais curtos do que um ano é um fenômeno relativamente recente. A Ford abriu sua primeira fábrica fora da América do Norte na Inglaterra em 1911, enquanto a GM se expandiu agressivamente no mercado europeu nos anos 20. Mas os fabricantes normalmente ignoravam os anúncios de vendas internacionais até os últimos anos, quando passaram a divulgar mensalmente e trimestralmente as vendas separadas por países. Isso mudou com a melhoria nas comunicações proporcionada pela Internet e também porque as fabricantes de veículos passaram a forçar suas filiais a trabalharem mais próximas umas das outras, em vez de funcionarem como uma série de feudos separados. A Ford brevemente ultrapassou as vendas da GM nos Estados Unidos em julho de 1998, quando uma greve que durou quase oito semanas em duas fábricas da GM em Flint, Michigan, fez com que a companhia tivesse de fechar quase todas suas linhas de montagem na América do Norte. A Ford também ultrapassou a GM brevemente no outono de 1970, quando uma greve nacional de dez semanas paralisou as operações da GM. Durante a Segunda Guerra Mundial, a GM converteu suas vastas fábricas na América do Norte para a produção de material bélico. Mas a produção de carros de passageiros quase parou no mundo durante a guerra, enquanto os governos em todos os principais centros de fabricação de automóveis solicitaram a produção de artefatos de guerra. (Tradução: Eloise De Vylder), g1. NYTimes.

GOOGLE: BUSCANDO ("SEARCHING") NOVOS LUCROS...

A internet ficou pequena.
O presidente mundial do Google diz que a web não é mais suficiente para manter o crescimento da empresa. E prepara novos produtos para TV, rádio e celular

Quando o americano Eric Schmidt assumiu a presidência do Google, em 2001, o site não passava de um sistema de buscas no meio de tantos outros na internet. Hoje, além de ser considerado a empresa mais inovadora e valiosa do mundo, cotada em US$ 147 bilhões na Bolsa de Nova York, o Google tornou-se um fenômeno cultural. Grande parte desse sucesso se deve a Schmidt, de 51 anos, que foi convidado pelos fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, para profissionalizar o comando. Em sua gestão, o faturamento da empresa passou de US$ 439 milhões para US$ 10,6 bilhões, um aumento de 2.300%. O lucro saltou de US$ 99,6 milhões para US$ 3 bilhões. Mas, à medida que a empresa fica maior, seu ritmo de crescimento diminui. De 2004 para 2005, o Google cresceu 400%. De 2005 para 2006, cresceu 73%. Para Schmidt, isso significa que é preciso inventar algo. Nem que, para isso, o Google tenha de buscar alternativas fora da internet. "Vamos procurar novas oportunidades para crescer, onde quer que elas estejam", disse Schmidt a ÉPOCA durante uma visita ao escritório brasileiro do Google, em São Paulo. ÉPOCA - Nenhuma empresa cresce tanto quanto o Google. Qual é o segredo? Eric Schmidt - Não tenho uma boa resposta para essa pergunta. Nosso crescimento foi uma surpresa para todos. Acho que nos tornamos um fenômeno por causa de nossa missão, de levar todo tipo de informação para todos. Crescemos junto com o uso da tecnologia. Há cada vez mais pessoas usando internet, banda larga e celulares. Não só nos Estados Unidos, mas em todo lugar. O Brasil, por exemplo, é o país que mais cresce para o Google no mundo. Nossa missão é continuar a crescer e oferecer novos serviços ao público.
Eduardo Vieira, Revista Época.




"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Morre Octavio Frias, dono da Folha de S.Paulo. Morreu na tarde deste domingo (29) em São Paulo o empresário Octavio Frias de Oliveira, 94 anos, proprietário do Grupo Folha, responsável pelo jornal Folha de S.Paulo. G1, SP.
Mundo tem dinheiro e tecnologia para frear aquecimento, diz IPCC. O mundo tem a tecnologia e o dinheiro necessários para frear as mudanças climáticas perigosas, mas precisa do compromisso político entre os governos para evitar uma catástrofe. Essa é uma das principais mensagens do próximo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), sobre estratégias para lidar com a crise ambiental e que começa a ser debatido hoje em Bangcoc, na Tailândia. Jam
Exonerado diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama. A saída de Luiz Felipe Kunz Júnior faz parte da reestruturação do órgão. Neri Vitor Eichil Chade, de Genebra, O Estadão.

TELEFONIA NO BRASIL: UM MONOPÓLIO ESPERADO VIA PRIVATIZAÇÕES (era só uma questão de tempo!)

A compra da empresa italiana pela espanhola Telefónica, fechada no sábado, poderá resultar na criação de uma megaempresa de telefonia celular no Brasil.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, está preocupado com os reflexos que terá no mercado brasileiro de telefonia a compra da empresa italiana Telecom Italia pelo grupo espanhol Telefónica, junto com um consórcio de bancos italianos. O negócio, fechado no sábado, 28, poderá resultar na criação de uma megaempresa de telefonia celular no Brasil, com mais de 54% do total de 102 milhões de clientes. A Telefônica é dona da metade da Vivo e, com a compra da Telecom Italia, passaria a controlar também a TIM. "Quando o domínio de uma empresa bate acima de 50% do mercado, acho que é sempre preocupante", disse Hélio Costa ao Estado. Ele afirmou que é preciso analisar se o negócio será bom para o consumidor ou resultará em prejuízo para a competição. "Em princípio, espero que essa movimentação traga benefícios", acrescentou. Segundo o ministro, caberá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidir sobre a conveniência ou não do negócio. A garantia da competição também foi apontada como a principal questão pelo ex-ministro das Comunicações, Juarez Quadros. "Se juntar as operações da Vivo com a TIM, a competição em alguns lugares pode ficar muito complicada", afirmou. A Vivo é a maior empresa de telefonia celular do País, com 29 milhões de clientes e opera em quase todas as regiões, com exceção de Minas Gerais e parte do Nordeste. A TIM, por sua vez, atua em todo o Brasil e ocupa a segunda colocação no mercado, com 26,3 milhões de clientes. O ex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Renato Guerreiro avalia que uma eventual união de Vivo e TIM seria a pior alternativa para o Brasil. "O ideal é que o País mantivesse as duas maiores operadoras competindo no mercado sob o controle de acionistas diferentes", afirmou. Ele ressalta, no entanto, que há outras opções. Uma das saídas seria a Portugal Telecom, que é sócia da Telefónica na Vivo, aumentar sua participação na empresa de telefonia celular, deixando o grupo espanhol assumir integralmente a TIM. Assim, as empresas não confrontariam a legislação brasileira, que proíbe que uma companhia tenha o controle de duas operadoras que prestam o mesmo serviço em uma mesma região, como é o caso da telefonia celular. Se a Telefônica decidir ficar com os clientes da Vivo e da TIM, ela teria que devolver uma das licenças à Anatel. Com isso, o mercado brasileiro de telefonia celular ficaria reduzido a duas operadoras de alcance nacional: a Telefônica e a Claro, que pertence à empresa mexicana Telmex, do empresário Carlos Slim. A Claro é a terceira maior empresa em número de clientes no Brasil, com 24% do mercado. Antes de o Cade analisar o assunto sob o aspecto da concorrência, os efeitos do negócio no Brasil serão avaliados pela Anatel, que pode vetar eventuais decisões das empresas. A assessoria da agência informou neste domingo que vai notificar as operadoras a prestar informações sobre a compra e então analisar a nova cadeia societária das companhias no Brasil. Só a partir dessa análise é que a agência irá se pronunciar. O ministro Hélio Costa foi avisado do negócio no sábado pelo presidente da Telefônica no Brasil, Antônio Carlos Valente. O executivo falou pelo telefone por duas vezes com o ministro. Primeiro, para dizer que a compra estava para ser concretizada e, depois, para confirmar a transação. Costa disse que, na conversa, Valente procurou tranqüilizá-lo quanto à competição no País. "A nossa preocupação também é a preocupação deles", afirmou o ministro, que deve se reunir com o presidente da Telefónica nesta semana. Qualquer modificação no mercado brasileiro de telecomunicações, segundo o ministro, terá de ser avaliado a partir de agora levando em conta essa nova transação, "que é muito significativa". Ele concorda que essa movimentação reforça a necessidade de se elaborar um novo marco regulatório do setor. "Isso nos leva a dedicar esse ano a uma discussão da lei geral (de comunicação)", afirmou. As conseqüências desse negócio no mercado brasileiro afetam também o setor de telefonia fixa, já que a Telecom Italia é uma das sócias da Brasil Telecom, concessionária nas regiões Sul, Centro-Oeste e parte da região Norte. A Telefónica é a concessionária de telefonia fixa do Estado de São Paulo e, por essa razão, não pode ser controladora da Brasil Telecom. A legislação proíbe que um mesmo grupo seja dono de mais de uma concessionária de telefonia fixa. Os demais acionistas da Brasil Telecom são o grupo americano Citigroup e fundos de pensão de estatais, como o Previ (Banco do Brasil) e o Petros (Petrobrás). A Telefónica, na avaliação de Renato Guerreiro, deve se antecipar e dizer à agência que abre mão do controle da Brasil Telecom. Na prática, isso poderia acontecer de duas formas: reduzir a participação na Brasil Telecom a menos de 20% e não ter nenhuma decisão na empresa ou vender todas as ações que eram da Telecom Italia na concessionária. A Portugal Telecom aparece mais uma vez como um eventual comprador. O mercado já vem especulando o interesse do grupo português em entrar também no mercado de telefonia fixa no País. As apostas eram na Telemar, mas, com a compra da empresa italiana, o caminho natural se torna a Brasil Telecom. Para viabilizar financeiramente tanto o negócio na BrT quanto o aumento de participação na Vivo os portugueses poderiam buscar apoio de investidores internacionais. Gerusa Marques, O Estadão.

domingo, abril 29, 2007

A HORA DO "ÂNGELUS"

Achei oportuno postar esta prece, dado que ela "religa" os Filhos ao PAI, considerando que o D´us no nosso coração é o mesmo, independentemente do nome que se Lhe dê.
É oportuno também (acredito) para ajudarmos a sanear o "rio de lama" que se espalha pelo nosso País.
".../
5
E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
7
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
8
Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
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Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
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Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
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O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
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E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
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E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém".
(Mateus 6: 5-13).

sábado, abril 28, 2007

EDITORIAL: AGUENTARÍAMOS UM TERCEIRO MANDATO?

EDITORIAL – 28 de ABRIL de 2007.
AGUENTARÍAMOS UM "TERCEIRO MANDATO"?

A semana passada, independentemente do feriado do dia 21, não tivemos qualquer ânimo para elaborarmos o Editorial e comentarmos sobre um assunto que nos tivesse chamado a atenção e através dele conduzisse o(s) leitor(es) à alguma reflexão. A propósito, pouco ou quase nada se noticiou sobre a “razão” do feriado do dia 21 de abril, a não ser sobre o enorme engarrafamento, a partir do meio-dia, que tomava conta das rodovias que cortam a “grande São Paulo” e do conseqüente estresse para os motoristas que trafegassem por essas rodovias. Estariam os redatores dos veículos de comunicação, tal como “nosotros”, de “full-bag” e desanimados em “razão” da divulgação da Operação Furacão (hurricane) deflagrada pela Polícia Federal? E do “desencanto” com o poder judiciário?
A propósito, a razão do feriado deveria ser a comemoração do dia da execução (21 de abril de 1792) de “Tiradentes” (alferes Joaquim José da Silva Xavier), herói nacional que simboliza a Inconfidência Mineira - a revolta ocorrida em 1789 contra o domínio português - que resultou nos movimentos da Independência (1822) e da proclamação da República no Brasil (1889). O primeiro presidente republicano foi o marechal Deodoro da Fonseca e Rui Barbosa, o ministro da Fazenda.
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No dia de ontem, nos primeiros noticiários se evidenciavam novamente o estresse por ocasião do feriado do dia 1º de maio, em comemoração ao Dia do Trabalho, mas que resultaria num “feriadão”, à medida que se “acoplaria” a segunda-feira (30) nessa “comemoração”. Nestes termos, já na quinta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse que qualquer discussão em torno da “CPI do apagão aéreo” só seria viável após o feriadão.
Neste momento alguém já poderia estar se indagando sobre qual a ligação que pretendemos fazer com o título deste Editorial, o “dia” de Tiradentes, a República e o “dia” do Trabalho. Uma boa pergunta para a qual gostaríamos de ter [no mínimo] uma boa resposta. Iniciaremos tentando lembrar que já há algum tempo no Brasil, o correto é a desinformação ou a distorção dos fatos na medida em que, assim, se acoberta(m) a verdade e se desloca o “foco” de interesse visando o benefício de alguém ou de alguns. Neste mês de abril, os dois feriados (um religioso, o outro civil) “emendado” com o do dia 1º de maio se tornaram o “foco” das atenções, bem como, as lamúrias pela não-implantação de um “novo” feriado, no dia 11 de maio, por ocasião da canonização do frei (Antonio de Sant´Anna) Galvão, pelo papa Bento 16. E o que se estaria tentando “desenfocar”? A nosso ver, as inúmeras tentativas de postergar a CPI do apagão aéreo, a ligação de um ministro do STF e de seu irmão-advogado com a máfia do jogo (expostos pela “operação furacão”) e o (suposto) desinteresse do Presidente num terceiro mandato, afirmado pelo próprio em programa oficial de rádio, no dia 23 p.p. Este último aspecto em torno do desdém à um terceiro mandato poderia até ser entendido como uma “contra-informação”, dado que nisso possa estar escondido o propósito da mudança da regra do jogo com a implantação do Parlamentarismo no Brasil e/ou a “adição” de mais um ano no segundo mandado do presidente Lula (2007/2011), como foram feitos nos mandatos de José Sarney (1985/1989) e Itamar Franco (1990-1992/1994), por outros casuísmos. A propósito, o ex-presidente Fernando Collor (1990/1992), hoje Senador da República, está preparando uma proposta de emenda á Constituição para transformar o País em um sistema político Parlamentarista. É oportuno lembrar que no primeiro escalão do governo Lula tem ex-colaboradores dos governos Collor e Fernando Henrique.
O Brasil já experimentou o sistema Parlamentarista[1] entre 1961 a 1963, tendo sido o primeiro gabinete chefiado por Tancredo Neves, que renunciou em junho de 1962. Duas tentativas em mantê-lo ou retomá-lo foram derrotadas em Plebiscitos nos anos de 1963 e 1993. Não devemos nos esquecer também que figuras ilustres do cenário político brasileiro são defensoras do Parlamentarismo, entre elas, Fernando Henrique Cardoso, José Serra e José Genoíno. Por outro lado, José Dirceu também se manifestou em relação ao tema “reeleição”, porém, se posicionando contrário às mudanças, justificando que só houve “duas” reeleições e que o “foco” deveria ser a reforma política, aproveitando para enfatizar que, nesse momento, a mudança para o Parlamentarismo é de interesse de José Serra e Aécio Neves, quando em 1997, era de Fernando Henrique. Estaria José Dirceu tentando através dos inúmeros seminários e palestras proferidos que ele continua sendo a “bola da vez”? O “quantum satis” de casuísmo contém essas “preferências”, é de se pensar!
Quanto ao Dia do Trabalho, dois aspectos podem ser evidenciados: 1) a tentativa de enfatizar que o brasileiro é “afe[i]to” a feriados e não ao trabalho, 2) a data-base “histórica” da correção do salário-mínimo para o dia 1º de maio. De fato, nada a “comemorar” haja vista o valor de R$380,00 (!), quando estudos do próprio DIEESE demonstram que este deveria ser já em março/2007, no “mínimo” de R$1.620,00. O primeiro aspecto justificaria o "valor-trabalho" do mínimo-salário. Ainda em relação a data-base de correção do salário-mínimo, há uma discussão no Governo sobre fixar a data para o dia 1º de abril, para os trabalhadores na ativa e para o dia 1º de junho para os trabalhadores-aposentados. A data de 1º de abril seria bem “apropriada” e ilustrativa.
Por outro, se noticiou que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) convidou um grupo em torno de 400 pessoas, formado por ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), juízes trabalhistas e executivos de grandes bancos para o “14º Ciclo de Estudos de Direito do Trabalho”, que ocorrerá no dia 1º de maio (feriado!) no Serhs Natal Grand Hotel (RN), a beira-mar, cujas passagens e hospedagens correm por conta da Federação. Segundo a assessoria da Febraban, o convite foi estendido às esposas.
.../
Rui Barbosa: atual até quando?

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[1] http://www.unesp.br/aci/jornal/160/janio.htm

sexta-feira, abril 27, 2007

HAPPY-HOUR: DIA DO TRABALHO (comuns mortais & desemprego!)




[Chargistas: Amarildo, Glauco].

SENADOR SUPLICY: DE TÃO TRÁGI-CÔMICO, TORNA-SE RIDÍCULO... ["O PODER EMANA DO POVO..."]

Interpretação de Suplicy arranca gargalhadas:

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) arrancou risos dos colegas senadores na quinta (26) ao interpretar os versos de "O homem na estrada", canção do grupo de rap paulistano Racionais Mc's. O senador estava na sessão da Comissão e Constituição e Justiça que discutia o projeto de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A comissão aprovou a proposta por 12 votos a 10. O voto de Suplicy foi contrário à redução da maioridade. O momento em que o senador paulista provocou mais gargalhadas foi quando interpretou disparos de um revólver. "Pá, pá, pá", gritou, gesticulando e virando-se bruscamente para trás como se tivesse uma arma na mão. O presidente da comissão, senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), não se conteve e também riu. Arthur Virgilio (PSDB-AM) levantou as mãos ao alto e depois aplaudiu. No "Programa do Jô", Suplicy já tinha desempenhado a mesma performance, declamando durante a entrevista a letra de "O homem na estrada". No programa, o senador chegou a levantar-se do sofá ao soltar o grito "pá, pá, pá". g1. SP.

DIA DO TRABALHO: JUÍZES E BEIRA-MAR (qualquer trocadilho seria muito óbvio...)

Bancos financiam encontro de juízes à beira mar.

Houve um tempo em que os negócios de um banco privado começavam e terminavam na mesa do gerente. Hoje, alargaram-se as fronteiras. Os limites do interesse das casas bancárias podem estar num gabinete do Ministério da Fazenda, numa sala do Banco Central, sobre a mesa de despachos de um juiz ou até, veja você, num elegante hotel praiano de Natal (RN). Dia do Trabalho- Um grupo de cerca de 400 pessoas, formado por ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho), juízes trabalhistas e executivos de grandes bancos, vai passar junto o feriadão de 1º de maio, a convite da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Eles estão desembarcando hoje em Natal (RN), para o 14º Ciclo de Estudos de Direito do Trabalho. A maior parte dos magistrados deve levar a mulher a tiracolo: de acordo com a Febraban, que, segundo sua assessoria de imprensa, banca passagens e hospedagem no Serhs Natal Grand Hotel (foto acima), as famílias são convidadas "para não ter nenhuma ilação de outro tipo", comum em eventos que reúnem apenas homens. Na lista de confirmados estão, entre outros, o ministro Milton Moura França, vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, que representará a presidência do TST, segundo sua assessoria, e Pedro Paulo Teixeira Manus, vice-presidente do TRT-SP. Outra estrela do direito, Vantuil Abdala, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que fiscaliza atos de magistrados, também foi convidado. Mas não confirmou presença. O signatário do blog desconfia que, em matéria de sutileza, a banca do bicho carioca tem muito a aprender com a banca financeira. Blog do Josias, Folha Online.

LULA A FAVOR DO ÁLCOOL (ETANOL) EM REUNIÃO

Lula defende etanol em reunião da FAO no Chile

O presidente deixou Santiago na noite de quinta, rumo à Argentina. O tema tomou praticamente metade do discurso que o presidente fez no escritório regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em Santiago, onde participou do lançamento da iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome. Durante a visita, Lula recebeu de José Graziano, atual representante da FAO para a região e seu ex-ministro da Segurança Alimentar, um estudo sobre o impacto dos cultivos voltados para a produção de energia sobre o abastecimento na região. Preocupado com a "ideologização" do debate, o presidente pediu a Graziano que elaborasse o estudo, que será apresentado e discutido durante a reunião da FAO, em maio próximo. Endossando críticas que haviam sido feitas pelo presidente cubano, Fidel Castro (afastado do cargo), Chávez tem condenado o uso de alimentos para produção de combustíveis. Embora o documento ainda não tenha sido publicado, o ex-ministro adianta que suas conclusões apontam que, tomadas certas precauções, a produção de biocombustíveis não representa ameaça às áreas de cultivo de alimento nem aos preços de produtos usados para gerar bioenergia. "No caso da América Latina e da África, as evidências são suficientes para garantir que não há impacto sobre a produção de alimentos nem necessidade de destruir florestas para chegar ao B5", disse Graziano, referindo-se à mistura de 95% de diesel comum com 5% de diesel de origem biológica. Medidas como zoneamento agroecológico e adoção de tecnologias poderiam ajudar a maximizar as oportunidades e minimizar os riscos da exploração dos biocombustíveis. Caberia à FAO, que Lula quer ver cada vez mais envolvida na discussão, não só dar essas orientações, como monitorar a sua aplicação com o objetivo de criar um selo de certificação internacional. Segundo ele, o estudo Bioenergia e Segurança Alimentar mostra que o impacto hoje no preço do milho é "passageiro" e só é sentido porque os Estados Unidos resolveram quadruplicar a sua produção do grão, de 25 milhões para 100 milhões de toneladas, em quatro anos. Tanto Lula como Graziano defendem que a fome na região não se deve à falta de alimentos e sim à má distribuição de renda. Quanto à iniciativa contra a fome, Graziano disse que a FAO já apóia programas nesse sentido em dez países na região, além do Brasil, mas que espera que, com a iniciativa lançada nesta quinta-feira, a entidade chegue a outubro, quando se celebra o dia de combate à fome, com um número muito maior de países participantes. Segundo o representante da FAO, a entidade quer que os 33 países da região transformem o combate à fome em prioridade. Inspirada no programa Fome Zero, iniciado por Lula em 2003, a campanha anunciada oficialmente nesta quinta-feira conta com fundos da própria FAO e dos países envolvidos. Fora da região, o maior contribuinte é a Espanha. Assim como havia feito em discurso após encontro com a presidente Michelle Bachelet, Lula aproveitou o pronunciamento para bater na questão da liberalização do comércio mundial. O presidente voltou a defender que sem uma Rodada Doha bem sucedida o mundo vai continuar a sofrer com problemas como pobreza e terrorismo. Lula criticou os países ricos por imporem barreiras aos países sem desenvolvimento, embora tenha dito que, depois da criação do G20 "ninguém pode (mais) fazer política sem levar em conta a nossa existência". "Nós não somos mais vistos como países periféricos, sem importância", afirmou o presidente. "(Antes) só éramos chamados para discutir combate ao narcotráfico ou éramos lembrados pelas festas folclóricas". Carolina Glycerio, enviada especial a Santiago, BBC Brasil.

CÂMARA "DOS" DEPUTADOS: REAJUSTES RETROATIVOS DOS SALÁRIOS ("O PODER EMANA DO POVO...")

Proposta prevê reajuste retroativo para deputados:

Depois de cinco meses de debate, a cúpula da Câmara apresentou ontem aos líderes partidários projetos que elevam a R$ 16.512,09 o salário dos parlamentares e a R$ 11.420,21 o do presidente da República. As propostas, que prevêem reajustes retroativos, precisam ser aprovadas pelos plenários da Câmara e do Senado para vigorarem. A expectativa é que os projetos sejam submetidos a votação na próxima semana. Os projetos prevêem que os aumentos sejam retroativos a 1º de abril, mas, segundo o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), "se alguém propuser e aprovar [no plenário], a gente pode retroagir a partir de fevereiro". Folha Online.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Irmão de ministro do STJ retorna a Brasília por decisão do Supremo. O advogado Virgílio Medina, irmão do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina, retornou à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Acusado de negociar decisões judiciais com a máfia dos caça-níqueis, Virgílio estava preso na capital federal e tinha sido transferido para o Rio, onde prestaria depoimento à Justiça Federal.A ordem de transferir Virgílio partiu do STF (Supremo Tribunal Federal), onde corre o processo sigiloso envolvendo os irmãos Medina e outros acusados. A determinação foi enviada pelo STF à juíza Ana Paula Viera de Carvalho, da 6ª Vara Criminal Federal do Rio, que informou o preso e os advogados. Folha Online.
PAC da Segurança vai criar fundo para igualar salários de policiais. Proposta que Tarso Genro apresentará a Lula terá ênfase em cidadania e foco em seis regiões metropolitanasApós o lançamento do pacote para acelerar o crescimento econômico, o governo prepara agora o 'PAC da Segurança', que já tem um nome provisório - Pronasci - e uma medida inédita, definida por ordem do presidente da República: a criação de um fundo para investir nos salários dos policiais militares e civis em todo o País. Rui Nogueira e Luiz Weber, DF, O Estadão.
PF ouve mais três acusados na máfia dos caça-níqueis. A Polícia Federal ouve nesta sexta-feira o depoimento de mais três presos da Operação Hurricane, deflagrada no dia 13 de abril, investigados pelo suposto envolvimento em um esquema de compra de sentenças e exploração de jogos ilegais. José Renato Granado Ferreira e Paulo Roberto Ferreira Lino, dirigentes da Associação de Bingos do Rio, e o contraventor Júlio Guimarães Sobreira, sobrinho de Aílton Guimarães Jorge, irão depôr a partir das 13 horas. O Estadão.
Chocolate dá quatro vezes mais prazer do que beijo, diz cientista. Um estudo publicado nesta segunda-feira revelou que o chocolate causa mais prazer do que um beijo. "O chocolate supera o beijo na hora de causar uma sensação de prazer mais duradoura no corpo e no cérebro: dura quatro vezes mais", comentou Davi Lewis, um cientista do Mind Lab, um grupo de pesquisa criado pela indústria alimentícia. Ansa, Londres, Folha Online.
Popó disputa unificação do título dos leves nos EUA. (...) Sempre mostrou-se preocupado com as questões sociais. Pensa em entrar na política? Popó: Não descarto a possibilidade. Muita gente me pára na rua e pergunta o porquê de eu não entrar para a política. O problema maior da política são os partidos. Mas acho que poderia ajudar ainda mais as pessoas. Wilson Baldini Jr, O Estadão.
Gretchen filia-se ao PPS e quer ser candidata a prefeita. A cantora Gretchen, "a rainha do bumbum", conhecida por sucessos como Conga, conga, conga, Freak le boom boom e Melô do Piripipi, filia-se na tarde desta sexta-feira, 27, ao PPS, no município metropolitano de Jaboatão dos Guararapes. Gretchen mora há 10 anos da Ilha de Itamaracá, no litoral norte, e diz ter interesse em disputar a prefeitura da Ilha nas eleições do próximo ano. O Estadão.
Conflito do MST com agronegócio é 'insolúvel', diz Economist. "Para o MST, a demanda por reforma agrária é quase sem limite, e o conflito com a agricultura industrializada, insolúvel", diz a publicação, no artigo intitulado Esta terra é terra anticapitalista. A revista diz que o MST no Brasil está mudando seu foco e cada vez mais se transformando num esforço contra a agricultura moderna, com foco na lucratividade, em vez de buscar a distribuição justa de terras. Segundo a The Economist, "muito do ativismo tem pouco a ver com reforma agrária". "No passado, os principais alvos eram grandes donos de terra locais. Mais e mais são grandes companhias, sejam elas brasileiras ou estrangeiras, ou o 'modelo de desenvolvimento' que elas representam." BBC Brasil.
Site libera acesso a alucinógenos virtuais. Com as pessoas cada vez mais envolvidas em suas vidas virtuais, uma companhia norte-americana chamada Utherverse resolveu expandir as fronteiras dessa realidade. Para isso, ela passou a permitir que membros de sua rede social on-line, a Red Light Center, utilizem drogas para se divertir -- virtualmente. Os usuários poderão, de acordo com a publicação “Technology Review”, “realizar raves virtuais, tomar ecstasy virtual e até mesmo provar alguns cogumelos virtualmente alucinógenos.” G1, SP.
Papa ficará hospedado em aposentos simples no Mosteiro de São Bento. Folha
Online.
Em nova operação, Polícia apreende R$ 2,5 mi em moedas. Dois milhões e meio de reais em moedas e centenas de máquinas de videobingo e de caça-níqueis foram apreendidas durante a mais nova ação da Polícia Civila contra a jogatina em São Paulo. Conseqüência da decisão do juiz Edson Aparecido Brandão, da 5ª Vara criminal de São Paulo, que proibiu o jogo de azar eletrônico em São Paulo, a operação envolve homens do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) e da Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), que têm autorização de lacrar toda e qualquer máquina, sem a necessidade um laudo que comprove se tratar de máquina de azar. Marcelo Godoy, O Estadão.
Irmão de ministro do STJ terá 15 dias para apresentar defesa ao STF. O STF (Supremo Tribunal Federal) notificou hoje o advogado Virgílio Medina por crime de co-responsabilidade em corrupção. O advogado, que é irmão do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina, foi preso na Operação Furacão da Polícia Federal acusado de negociar decisões judiciais com a máfia dos caça-níqueis. Gabriela Guerreiro, Folha Online, DF.

MAIORIDADE PENAL: "DI MENOR" TORNA-SE "DI MAIOR"

Comissão aprova redução da maioridade. Proposta aprovada pela CCJ ainda deve passar pelos plenários do Senado e da Câmara. Redução seria aplicada nos casos de crime hediondo, e equiparados, como tortura.

Por 12 votos a 10, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quinta (26) redução da maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crime hediondo e dos equiparados a este, como tráfico, tortura e terrorismo. A proposta ainda terá de passar pelos plenários do Senado e da Câmara. As informações são da "Agência Senado". O substitutivo do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) a seis propostas de emenda à Constituição ressalva que a pena deve ser aplicada desde que laudo técnico, elaborado por junta designada por juiz, ateste a capacidade de entendimento do menor do ato praticado. O senador propõe ainda o cumprimento da pena em local separado daquele em que estarão detidos os maiores de 18 anos. A senadora Patrícia Saboya (PSB-CE) e o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) apresentaram votos em separado, pela manutenção da idade penal em 18 anos. Para entrar em vigor, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) precisa de aprovação por três quintos dos membros nos plenário da Câmara e do Senado, em dois turnos de votação. Não precisa de sanção presidencial. do G1, SP.

OPERAÇÃO TÊMIS: NAVES & NEVES NO "JOGO"?

Ministro do STJ é citado em inquérito da Têmis. Procurador sugeriu quebra do sigilo de Nilson Naves, mas não foi atendido.
O ministro Nilson Naves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), teve seu nome citado nos autos do procedimento investigatório criminal 91/06 do Ministério Público Federal que serve de base para a Operação Têmis - suposto esquema envolvendo empresários, advogados e magistrados em sentenças que teriam favorecido bingos e devedores do Fisco. Por meio de manifestação de 21 páginas, o procurador da República em São Paulo Alexandre Amaral Gavronski sugeriu, em 6 de dezembro do ano passado, a quebra do sigilo bancário de Naves relativo ao segundo semestre de 2003. No documento, o procurador pede abertura dos dados bancários da desembargadora Alda Basto, que está na mira da Operação Têmis, além da interceptação telefônica dela e do empresário José Luiz Neves Vianna. A proposta de Gavronski com relação a Nilson Naves não foi acolhida pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que não viu motivos para instauração de inquérito no Supremo Tribunal Federal, instância máxima do Judiciário perante a qual têm foro especial os ministros do STJ. O procedimento 91 é a alma da Operação Têmis, desencadeada na última sexta-feira. Foi aberto a partir de uma carta apócrifa que chegou ao MPF há 13 meses. As informações nela contidas foram esmiuçadas por Gavronski. No rastro de uma história montada a partir de “possíveis crimes contra a ordem tributária”, o procurador chegou a um caso de R$ 214 milhões - montante que a Fazenda Nacional teria sido impedida de cobrar da SAB Trading Comercial Exportadora S/A por causa de uma decisão do ministro Naves. No despacho endereçado ao procurador-geral, Gavronski revela detalhes da investigação iniciada a partir da emissão de uma nota fiscal da empresa Neves Vianna, no valor de R$ 1,78 milhão, referente a comissões por conta de compensações indevidas de crédito de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No documento, Gavronski sustenta: “Chama a atenção a mudança de posicionamento do eminente ministro (Naves) após a petição da SAB Trading. Inicialmente, em 25 de junho de 2003, deferira a suspensão (da liminar concedida por Alda Basto) para, em 14 de julho do mesmo ano, revisar seu entendimento anterior.” Na época, Naves presidia o STJ. Segundo o procurador, “a fundamentação expedida pelo ministro não convenceu o Órgão Especial da Corte Superior, que acompanhou o voto-vogal (manifestação oral) do ministro Antônio de Pádua Ribeiro para dar provimento, por maioria - vencido apenas o relator - ao agravo regimental (recurso) interposto pela União”. Gavronski destacou, ainda, que “faltam conhecimentos quanto aos entendimentos da jurisprudência do STJ para identificar se a alteração de posicionamento do ministro Nilson Naves transcorreu dentro da normalidade”. Fausto Macedo, Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli, O Estadão.

CPI DO APAGÃO AÉREO: SOB O "CONTROLE TÉRREO" DE QUEM?

Lula intervém para manter a CPI ‘sob controle’:

Sob orientação de Lula, o Planalto determinou ao consórcio que o apóia na Câmara que não ceda um milímetro de espaço à oposição no comando da CPI do caos aéreo. Em diálogo com um ministro egresso da Câmara, o presidente foi enfático: “Não podemos permitir que essa coisa vire uma outra CPI dos Bingos.” O diálogo entre o presidente e seu ministro ocorreu no início da noite de quarta-feira (25), mesmo dia em que o STF ordenou a instalação da CPI que o Planalto tentara sepultar. Nesta quinta (25), a motoniveladora governista já estava em movimento na Câmara. Depois de se entender, pelo telefone, com o ministro Walfrido dos Mares, que se encontrava em Minas Gerais, o deputado José Múcio (PTB-PE), lugar-tenente de Lula na Câmara, reuniu-se com os líderes das legendas associadas à coalizão. No encontro, traçou-se uma estratégia para tentar conter os arroubos da oposição. Como primeira providência, definiu-se que o comando da CPI será integralmente governista. A presidência caberá ao PMDB. O relator será do PT. Avalia-se que, procedendo assim, o governo, que vai à CPI com uma maioria de 16 contra sete, estará menos sujeito a surpresas desagradáveis. Para prevenir-se contra o discurso de que o Planalto estaria esmagando a oposição, a liderança do governo muniu-se de uma pesquisa feita nos arquivos da Câmara. Verificou-se que, desde 1995, ano em que o presidente da República era o tucano Fernando Henrique Cardoso, todas as CPIs da Casa foram presididas pelo maior partido e relatadas por um representante da segunda maior bancada. Podaram-se, assim, as asas de um grupo de petistas que, em reserva, pregava a conveniência política de uma composição com o PSDB. Defendia-se a entrega do posto de relator ao tucano Vanderlei Macris (SP), um dos autores do pedido de CPI. O mesmo grupo esgrimia a tese de que, ao PT, interessava mais a presidência da CPI do que a relatoria. O Planalto, de novo, interveio. Para o governo, as funções de relator, por estratégicas, não podem ser exercidas senão por um petista. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN) não poderia estar mais de acordo. “Vamos ficar com a presidência da CPI. Isso é inegociável”, disse Henrique Alves ao blog. “Acho que o relator tem que ser do PT, que conhece mais o governo. Há coisas delicadas em jogo, pode envolver questões ligadas à Aeronáutica, às Forças Armadas. O relator precisa ter uma grande intimidade com o poder. E o PMDB ainda não tem esse nível de intimidade.” Não há, por ora, definição quanto aos nomes nem do presidente nem do relator da CPI. Sabe-se apenas que serão submetidos ao crivo do Palácio do Planalto. O PMDB já decidiu que apresentará, na próxima quarta-feira (4), uma relação de quatro nomes alternativos. O PT deve fazer o mesmo. Nesta quinta-feira, em viagem ao Chile, Lula disse que a CPI "é um problema do Congresso Nacional." Afirmou que está “muito mais preocupado em consolidar o PAC, o programa de educação” e outras iniciativas que irá anunciar “nos próximos meses”. Em privado, o presidente diz coisa bem diferente. Acha que uma CPI, se mal administrada, pode converter-se num pesadelo. A comissão dos Bingos não lhe sai da cabeça. Criada sob o pretexto de escarafunchar a jogatina, tratou de tudo –da morte do ex-prefeito Celso Daniel (Santo André) à dívida de Lula com o PT, paga pelo amigo Paulo Okamoto. Só não cuidou de bingos. A disposição do governo vitaminou o desejo da oposição, especialmente do DEM, de levar a sério a CPI do Senado, instituída para investigar o mesmo caos aéreo. Entre os senadores, a supremacia do governo é menos acachapante. Avalia-se que tudo o que for brecado pelo governo na Câmara, a oposição conseguirá levar adiante no Senado. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

quinta-feira, abril 26, 2007

HAPPY-HOUR II [In:] O CLÁSSICO "CALA-BOCA"!


[Chargista: Radicchi].

HAPPY-HOUR: "O BURACO É MAIS ACIMA..."







[Chargistas: Pater, Tiago, Sponholz, Myrria].

CPI DO APAGÃO AÉREO: PT/PMDB vs PSDB/PPS/DEM

Oposição e base disputam presidência da CPI do Apagão Aéreo.

Em meio à disputa entre oposição e base pela presidência da comissão, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), se reúne hoje com líderes partidários para discutir a instalação na Casa da CPI do Apagão Aéreo. O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou ontem que a Câmara instale imediatamente a CPI. O primeiro a recomendar a instalação foi o ministro do STF Celso de Mello, relator do mandado de segurança ajuizado pela oposição que pede a criação da CPI na Câmara. No final de março, Mello determinou o desarquivamento do pedido de criação da CPI. No entanto, ele deixou para o plenário STF decidir sobre a instalação da comissão. Na ocasião, a oposição queria que Chinaglia instalasse a CPI. Mas ele afirmava que precisava da decisão do STF. Ontem, ele afirmou que vai cumprir a decisão. Assim como Chinaglia, o ministro Walfrido Mares Guia (Relações Institucionais) disse que decisão da Justiça "não se discute, cumpre-se". Composição da CPIChinaglia afirmou que vai conceder 48 horas de prazo para os líderes partidários indicarem os integrantes da CPI do Apagão Aéreo. Na prática, a comissão só deve ser efetivamente instalada na segunda semana de maio. Chinaglia reconheceu que, com o feriado de 1º de maio, será difícil instalar a CPI na semana que vem ante esvaziamento previsto do Congresso Nacional. Chinaglia adiantou que deve entregar ao PMDB o comando da comissão, já que o partido reúne a maior bancada da Câmara. "Pela proporcionalidade, cabe à maior bancada indicar a presidência. Cabe ao presidente indicar o relator, isso é o formal. Claro que pode haver negociação e não sair exatamente como prevê o regimento. Portanto, temos que aguardar", disse. Já a oposição argumenta que, pela tradição, o partido que pede a abertura da CPI tem direito a ocupar pelo menos um dos cargos de comando da comissão. "Existe a tradição de que o bloco maior da Casa indique o presidente ou o relator, e também que o autor do pedido de instalação da CPI indique um desses cargos. Vamos ver se o presidente da Câmara vai manter essa tradição. Queremos o que o direito nos dá", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP). PT e PMDB integram o maior bloco da Casa Legislativa. Juntos, teriam direito a pelo menos um dos cargos cobiçados pelos partidos. O PSDB, PPS e DEM (ex-PFL) têm o segundo maior bloco da Casa e, por esse motivo, alegam que têm a prerrogativa de indicar nomes para a Mesa Diretora da CPI. Gabriela Guerreiro, Folha Online, DF.

MEIO AMBIENTE & IBAMA: ONU PÕE O DEDO NA FERIDA...

ONU sugere órgão fiscalizador. Relatora cobra mais recursos e faz crítica dura ao Ibama.

Em um documento enviado ao governo brasileiro, uma das principais relatoras das Nações Unidas, Hina Jilani, criticou a estrutura do Ibama e fez um alerta: sem recursos, o instituto não conseguirá cumprir seu papel. Para sanar o problema, a ONU sugere que o governo crie uma agência para monitorar os trabalhos do órgão. A relatora conta ter recebido denúncias do envolvimento de funcionários do instituto no corte ilegal de madeira, além da informação de que eles até mesmo dificultam o trabalho dos ambientalistas. “Espero que nossas sugestões sejam consideradas”, afirmou a especialista, ao saber das mudanças planejadas para o Ibama. De acordo com a relatora, que esteve no Brasil em 2005 para começar a elaborar o documento, parte da violência contra ativistas ambientais, indígenas e trabalhadores rurais ocorre porque os órgãos do governo responsáveis por lidar com essas áreas, principalmente o Ibama, não cumprem o seu papel. Hina avaliou a situação no País após receber denúncia de que ativistas corriam risco de vida. Para ela, parte da insegurança seria resolvida se os órgãos públicos fizessem o seu trabalho. Ela critica, ainda, a falta de compromisso das autoridades. Para Hina, o Ibama não tem capacidade para dar resposta às denúncias. A relatora da ONU destaca que ativistas acusam tanto o instituto como a Fundação Nacional do Índio (Funai) de criarem obstáculos aos ativistas. Para ela, diante do fraco desempenho das entidades, os ambientalistas lutam sozinhos por seus direitos. A relatora se diz alarmada com o número de assassinatos de ativistas e indica que um dos problemas é a “impunidade persistente”. Hina insinua que a solução do caso da morte da religiosa Dorothy Stang, no Pará, em 2005, não é exemplo do que ocorre no País. Os dois pistoleiros já foram condenados e os acusados de encomendar o crime aguardam julgamento. No relatório, ela relata conversa mantida com o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Ele teria dito que só casos de “alta visibilidade” são rapidamente julgados. Jamil Chade, GENEBRA, O Estadão.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

PF marca greve para antevéspera da visita do papa. O governo promove nesta quinta-feira (26) a terceira reunião para tentar celebrar um acordo salarial com o sindicalismo da Polícia Federal. Antes de ouvir a proposta oficial, delegados e agentes fixaram, preventivamente, um novo calendário de paralisações. Se não obtiver o aumento que pleiteia, a PF programa greves quinzenais de 48 horas. A primeira está marcada para 7 de maio, dois dias antes da chegada do papa Bento 16 ao Brasil. Até aqui, as duas paralisações da PF haviam sido de 24 horas. Blog do Josias, Folha Online.
São Paulo se classifica em segundo e pega o Grêmio. Com o 2 a 2 diante do Audax no Morumbi, time ficou na vice-liderança de seu grupo e decidirá o confronto das oitavas-de-final no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Bruno Chazan, O Estadão.
Lula apóia continuidade de colega argentino. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a continuidade do colega Néstor Kirchner como presidente da Argentina “é extremamente importante para a integração regional”, publicou nesta quinta-feira (26) o jornal argentino “Clarín”. Kirchner fez “um bom governo para Argentina”, disse Lula, que, na quarta-feira (25), concedeu entrevista a jornais da Argentina e do Chile, no Palácio do Planalto. Segundo o "Clarín", o presidente brasileiro afirmou estar “admirado” com a vontade do presidente Kirchner em reconstruir a indústria argentina". G1, SP.
Prefeitura descarta feriado para o dia da visita do papa a SP. A Prefeitura de São Paulo informa que o dia 11 de maio, data em que o papa Bento 16 celebrará missa para canonizar o frei franciscano Antônio de Sant'Anna Galvão (1739-1822), o frei Galvão, não será feriado. A canonização será feita durante missa no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. Folha Online.
Operadoras de celular Vivo e Oi podem mudar de donos. Telefónica negocia compra da Vivo. Empresas ainda não fecharam um acordo. A empresa espanhola Telefónica confirmou nesta quinta-feira (26) que está em negociações com a Portugal Telecom (PT) para decidir o futuro da operadora de telefonia celular brasileira Vivo. Na terça-feira, o jornal espanhol El Confidencial afirmou que a Telefónica e a Portugal Telecom tinham chegado a um acordo para desfazer sua parceria na Vivo. A empresa espanhola ficaria com 100% da operadora de telefonia celular brasileira. Mas o anúncio desse acordo, segundo o jornal, depende da possibilidade de a Portugal Telecom substituir sua participação de 50% na Vivo por outro investimento no setor de telefonia celular brasileiro. O alvo principal seria a operadora brasileira Oi. G1, AE.
Presos da Hurricane deixam Brasília e seguem ao Rio. Dos 21 que ainda estão presos, 17 vão prestar depoimento no Rio de Janeiro. Dezessete das 21 pessoas que ainda continuam presas por conta da Operação Hurricane (furacão, em inglês) foram transferidos na manhã desta quinta-feira, 26, da Superintendência da Polícia Federal de Brasília para o Rio de Janeiro, onde vão depôr na 6ª Vara de Justiça Federal. Segundo informações do jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, eles deixaram o local às 6h15 e devem seguir à base área do Galeão, no Rio. Cada um dos presos seria acompanhado de um agente da Polícia Federal, para evitar que combinem versões no depoimento que prestarão à Justiça Federal do Rio, e fariam a viagem algemados. Rosana de Cassia, O Estadão.
Servidores administrativos da PF iniciam paralisação de 24 horas. Os cerca de 4.500 servidores de carreiras administrativas na PF (Polícia Federal) iniciaram uma paralisação de 48 horas na manhã desta quinta-feira, em todo o país. Eles exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo, por exemplo. A greve deve causar atrasos em atividades burocráticas, inclusive emissão de passaportes. Folha Online.
Receita apreende declarações fraudadas do Imposto de Renda. Fraudadores aumentavam restituição com falsos dependentes. 18 mil clientes foram enganados. G1, BDBrasil.
Justiça começa a ouvir hoje acusados de elo com máfia dos jogos. A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, começa a ouvir hoje os acusados de ligação com organização criminosa que atuava na venda de sentenças judiciais para beneficiar a máfia do jogo. Os depoimentos estão agendados para as 13h desta quinta-feira.Para conseguirem depor no Rio, 17 presos deixaram hoje a carceragem da Superintendência da PF de Brasília. Folha Online.
Santander pode virar o banco nº 1 do Brasil. A oferta de compra feita na última quarta-feira, 25, pelo consórcio formado por Santander, Royal Bank of Scotland e Fortis ao ABN Amro, cuja proposta gira em torno de R$ 200 bilhões, poderá provocar mudanças bem mais profundas no setor bancário brasileiro do que se o inglês Barclays sair vitorioso nesse embate. Isso porque o espanhol Santander já tem presença significativa no Brasil, enquanto o banco britânico, que ofereceu R$ 185 bilhões pelo grupo holandês, tem participação quase nula. O Estadão.
Mais da metade dos municípios tem Ideb inferior a 4. Mais da metade dos municípios brasileiros tem avaliação menor do que 4, numa escala de 0 a 10, no ensino público de 1ª a 4ª séries. A média nacional hoje fica em torno de 4 pontos. O novo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado pelo Ministério da Educação (MEC), mostra que, dentre as 4.349 cidades avaliadas, 2.814 (64,57%) estão abaixo de 4. Entre as cidades com as piores notas, boa parte se encontra no Norte e Nordeste do país. Nove entre as dez melhores notas do país está no estado de São Paulo. Apenas essas cidades tiveram pontuação igual ou maior do que 6, índice dos países europeus que o Brasil quer alcançar até 2022. Simone Harnik e Luísa Brito do G1, em São Paulo.

LULA NO CHILE: "A CPI É UM PROBLEMA DO CONGRESSO NACIONAL"

Governo não vai tentar barrar CPI, diz Lula no Chile. ´Eu estou neste momento muito mais preocupado em consolidar o PAC, o programa de educação e anunciar outros nos próximos meses´, afirmou o presidente.

SANTIAGO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na quarta-feira, 25, em Santiago, no Chile, que o governo não vai tentar barrar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Apagão. "O governo não vai barrar a CPI. O Congresso que organize e faça a CPI", afirmou Lula, ao chegar ao hotel em que ficará hospedado na capital chilena, onde participa nesta quinta-feira, 26, da reunião latino-americana do Fórum Econômico Mundial e de uma série de compromissos bilaterais com a presidente Michelle Bachelet. Indagado sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) favorável à instalação imediata da comissão parlamentar sobre o apagão aéreo na Câmara dos Deputados, Lula disse que não tem "por hábito fazer julgamento de decisões do Poder Judiciário". "Eu acho que o Judiciário tem uma lógica própria de funcionar, ele interpreta a legislação existente. Portanto, na hora que ele julga, nós acatamos, cumprimos, seja bom ou seja ruim. É isso que interessa, é o exercício da democracia, e eu respeito a lei." Ao ser questionado se a da CPI não atrapalharia o governo, o presidente respondeu que "pelo contrário" e insistiu que a instalação da comissão "é um problema do Congresso Nacional", que, segundo ele, "deve exercitar o direito de fazer CPI". "Eu estou neste momento muito mais preocupado em consolidar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o programa de educação, e ainda tem muito mais programas para anunciar nos próximos meses. Um programa para melhorar a educação, um programa para melhorar a política social." Lula desembarcou às 21h40 (22h40 pelo horário de Brasília) no aeroporto internacional de Santiago, onde foi recebido pelo embaixador brasileiro no país, Mario Vilalva, com uma capa para protegê-lo do frio de 8 graus que fazia na capital chilena. O presidente veio acompanhado de sete ministros - Celso Amorim (Relações Exteriores), Silas Rondeau (Energia), Fernando Haddad (Educação), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Reinold Stephanes (Agricultura), Luiz Marinho (Previdência) - além do assessor especial para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Nas menos de 24 horas em que permanecerá na capital chilena, Lula deverá assinar cinco acordos, o mais esperado na área de biocombustíveis, com a presidente Michelle Bachelet. Lula começa a agenda oficial com uma visita a uma escola de Santiago, onde ele e Bachelet devem assinar o primeiro acordo, na área de educação. Os dois presidentes seguem então para o palácio presidencial de La Moneda, onde mantêm encontro privado e almoço, seguido da assinatura de mais acordos. (...) BBC BRASIL.com -

STF vs CPI DO APAGÃO AÉREO: "FAÇAM SUAS APOSTAS!" (qual o sabor?)

Supremo determina criação de CPI na Câmara. Decisão foi unânime. Onze ministros votaram pela CPI do Apagão Aéreo.Para ministro relator, investigação é direito da minoria. Julgamento durou três horas.

Em decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira (25), por 11 votos a zero, a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara dos Deputados. O pedido foi feito pela oposição. Os ministros seguiram entendimento do relator, ministro Celso de Mello, de que a investigação é um direito da minoria parlamentar e que é inconstitucional o recurso apresentado pela base governista ao plenário, que barrou a CPI. A comissão terá o objetivo de investigar as causas da crise do setor aéreo brasileiro. O julgamento foi longo: durou cerca de três horas. Só a leitura do detalhado voto do relator, ministro Celso de Mello durou uma hora e meia. Apesar da decisão, a instalação da CPI não será imediata. Segundo a assessoria jurídica da Câmara, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) terá que ser notificado oficialmente da decisão. A partir daí, ele tem que publicar o ato de instalação da CPI e solicitar aos líderes que indiquem os membros de cada bancada para compor a comissão. Os líderes terão 48 horas para fazer isso. Do contrário, o próprio Chinaglia indicará os membros. Depois de composta a comissão, ele terá que marcar dia e hora para o início dos trabalhos. Só depois disso, na prática, a CPI será instalada. Ao decidir pela instalação da CPI, Celso de Mello destacou que a investigação é um direito das minorias parlamentares - principal argumento da oposição ao pedir a investigação do caos aéreo. Ele também ressaltou que é inconstitucional e ilegítimo o recurso apresentado pela base governista ao plenário da Câmara, que barrou a criação da CPI. “A CPI é um instrumento da minoria. A maioria não precisa de CPI. Os grupos majoritários, muitas vezes apoiando-se em interpretação de mera conveniência política ou partidária, não podem desrespeitar o direito que assiste constitucionalmente aos membros do Legislativo, notadamente aos que atuam como grupos minoritários.” Celso de Mello refutou, ainda, as afirmações da base governista de que não há fato determinado que justificasse a criação da CPI. “O terrível evento [acidente com o vôo 1907 da Gol] foi expressamente indicado no requerimento da minoria”, disse o relator. O ministro Cezar Peluso chamou de “tentativa de fraude à Constituição” a manobra governista que barrou, na Câmara, a instalação da CPI. “Foi uma manobra em termos jurídicos. Uma tentativa de fraude à Constituição, em que se tentou paralisar, inibir o exercício desse direito, que, evidentemente, não pode ficar na dependência da maioria”. "O verdadeiro equilíbrio decorre do somatório de forças distintas. A Constituição Federal não dá, no caso, com uma das mãos e retira com a outra. Atendidos os requisitos dela constantes, não cabe criar incidente para esvaziar o próprio instituto consagrado constitucionalmente", complementou o ministro Marco Aurélio Mello. A decisão do Supremo encerrou o impasse sobre a questão. No dia 12 de março, a oposição protocolou no STF um mandado de segurança reivindicando a CPI. No dia 29 de março, o relator da ação, ministro Celso de Mello, concedeu uma liminar (decisão provisória) determinando que fosse desarquivado o requerimento de instalação da CPI. Mas ressalvou que a decisão final sobre o caso caberia ao plenário do Supremo. No último dia 17, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, encaminhou parecer favorável à instalação da comissão na Câmara. Antonio Fernando reconheceu o direito da minoria parlamentar de fazer investigações - o principal argumento da oposição ao pedir a CPI. O procurador-geral também ressaltou, no parecer, que foi ilegítimo o recurso apresentado pela base governista ao plenário. O recurso anulou ato do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que determinava a instalação da comissão na Casa. Mirella D´elia, G1, DF.