A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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terça-feira, agosto 30, 2011
GOVERNO DILMA/BASE ALIADA [In:] UMA ''SIMPLES LEMBRANÇA''...
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Apagão de dados também na Educação
Nota baixa em planejamento |
Autor(es): agência o globo:
Alessandra Duarte Carolina Benevides |
O Globo - 30/08/2011 |
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Falta de dados sobre uso de verba para educação dificulta ações como construção de creches
A ampliação do número de creches, uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff, demora a avançar por conta do acompanhamento deficiente do Proinfância. Um balanço do Ministério da Educação (MEC) de julho deste ano mostra que apenas 328 creches foram concluídas - um terço dos 1.021 convênios para creches realizados em 2007 e 2008. Se forem consideradas as creches conveniadas até 2010 - 2.349 -, o total de concluídas não passa de um quinto. Só até junho de 2008, já tinham sido pagos cerca de R$76 milhões pelo FNDE para as prefeituras. Apenas em julho deste ano, o governo federal repassou outros R$82,5 milhões, a 266 municípios no país. E há a promessa de mais dinheiro: em março, Dilma prometeu em evento com prefeitos a liberação de R$800 milhões para a construção de novas creches. - Temos grande déficit de vagas. O Censo 2009 mostrou que o Brasil tinha 12,4 milhões de crianças de 0 a 3 anos. Dessas, só 1,2 milhão estava matriculada em creche - diz Denise Cesário, gerente-executiva de Programas e Projetos da Fundação Abrinq. - Se o país tem esse programa, e entende que temos que garantir educação básica de qualidade, é absolutamente necessário que haja controle e fiscalização. Para órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU), o acompanhamento dos repasses para as prefeituras poderia ter mais informação e regularidade caso o FNDE já fizesse parte do Siconv. Hoje, o controle é por um sistema do próprio ministério, o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Outra lacuna no controle de verba federal para educação está no fato de que a verba de outro fundo, o Fundeb, vai para as prefeituras segundo o número de alunos de cada cidade - e aí a prefeitura poderia "aumentar" esse número para receber mais verba. O MEC diz que 1.215 obras de creches estão em execução atualmente. Outras 87 estão paralisadas, por motivos como "a construtora abandona a obra" ou "a prefeitura demora a solicitar aditamento (recursos adicionais) de convênio". Ainda segundo o MEC, o acompanhamento é feito também por vistorias: "da prefeitura, a cada 60 dias, e até três vistorias pelo FNDE". Segundo o MEC, "o FNDE e o Ministério do Planejamento/Serpro estão tomando todas as medidas necessárias para a efetiva integração (do FNDE) ao Siconv. Entretanto, até o momento não foi concluída por fatores técnicos". Há casos de dinheiro repassado ao município sem que a creche tenha sido construída. Em 1º de julho de 2008, o governo depositou R$700 mil na conta da prefeitura de Belford Roxo, Baixada Fluminense, mas a unidade no Jardim Silvânia não existe. Em Nova Iguaçu, outro município da Baixada que até agora não teve a creche concluída, a população sofre com a falta do serviço. Maria Leandro da Silva, moradora do bairro Vila de Cava, não consegue vaga para a neta Ana Caroline, de 2 anos: - Aqui na região só tem uma creche. Você pode colocar o nome da criança e esperar. Santa Cruz e Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio, também são locais para os quais o Proinfância destinou verba. Em Vargem Pequena, onde deveria estar a creche há um terreno vazio. - Aqui a gente tem duas creches municipais, mas que não dão conta da quantidade de criança. Você pode levar um ano para conseguir vaga lá. Vai da sorte da criança - conta a moradora Geni de Moraes. A Secretaria municipal de Educação do Rio diz que, apesar de o convênio com o governo federal ter sido assinado em dezembro de 2009, "os recursos do programa só foram liberados para o município em 15 de março de 2011". A secretaria informou também que, por conta disso, teve de ser feita uma renegociação do convênio, para adequá-lo "à construção das creches no padrão próprio da prefeitura, inclusive com troca de alguns bairros atendidos, uma vez que aqueles inicialmente identificados já foram utilizados ou já têm projeto para a área". Mas os problemas não se limitam ao Estado do Rio. Às vezes, em vez de um terreno baldio, o local previsto para a creche do Proinfância vira uma invasão - em vias até de ser regularizada pela prefeitura. Foi o que ocorreu em Paraíso do Tocantins (TO), afirma o TCU: no acórdão 3.346/2011, o tribunal relata que "no final de 2008, iniciara uma invasão nas proximidades da área pública onde iniciaria a construção da creche, sendo que a municipalidade, na gestão do anterior prefeito, tentou conter a todo custo a invasão (...). Porém, o atual gestor, com promessas de campanha, se comprometeu a "regularizar a invasão, doando lotes para os invasores da área pública"". O déficit de professores nos ensinos fundamental e médio é apontado por especialistas como obstáculo central para o desenvolvimento de educação de qualidade. O problema poderia começar a ser resolvido se o governo soubesse, ao menos, de quanto é exatamente esse déficit. O que há são estimativas, inclusive sobre em quais disciplinas faltam mais docentes - matemática, física e química. Entidades do setor, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, também não sabem o total do déficit. - Estudo para dar uma aula razoável de física. Preferia ser professor só de matemática, porque a minha melhor aula de física não chega perto da pior de matemática. Mas a escola não tinha professor, então assumi duas turmas - conta Vladimir Lisboa, professor da escola estadual General Ladário, em Belford Roxo, que desde 2007 se reveza nas duas disciplinas. |
GOVERNO DILMA/BASE ALIADA [In:] UMA ALFINETADA NA ''BOLHA''
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EMPRESAS JÁ NOTAM SINAIS DE DESACELERAÇÃO
LUCRO DE COMPANHIAS CRESCE 49% EM 2010 |
Valor Econômico - 30/08/2011 |
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Os primeiros sinais de desaquecimento da economia, como resultado da crise internacional, começam a ser percebidos pelas empresas de diversos setores, de forma mais marcante entre os grandes exportadores. Além da preocupação com a redução da demanda, é generalizada a apreensão quanto à intensidade e à duração da crise em si - e, portanto, com os danos que ela poderá causar à economia brasileira. Esse cenário pôde ser constatado em conversas com executivos que comandam as melhores entre as maiores empresas do país - premiadas ontem na solenidade do anuário "Valor 1000". "Nos últimos meses, a desaceleração é evidente na indústria de embalagens", informou Antônio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose. Ele lembra que o setor é um indicador importante do nível de atividade industrial. Para o executivo, os efeitos da crise sobre o Brasil vão depender se a correção dos problemas na Europa irá ocorrer de forma organizada ou não.
Sete empresas do setor de construção e engenharia estão entre as 20 companhias que registraram o maior crescimento da receita líquida em 2010, resultado do grande volume de investimentos em infraestrutura e na expansão do mercado imobiliário. O número de companhias do setor de construção e engenharia subiu de 62 para 88 no ranking das cem maiores empresas do país, publicado pelo anuário "Valor 1000", que circula a partir de hoje, para assinantes do Valor e venda em bancas. Para sustentar esse crescimento, as empresas do setor de construção e engenharia aumentaram em 33% seu nível de endividamento, ficando atrás apenas do setor de comércio varejista (37,8%), que registrou a maior expansão. O lucro operacional das mil maiores empresas que atuam no Brasil cresceu 49,1%, em 2010, compensando com folga a variação negativa de 21,6% registrada em 2009. O indicador mede o grau de eficiência das companhias em sua atividade fim. As empresas campeãs em 25 setores de atividade analisados pelo "Valor 1000" registraram aumento de 27,7% no lucro líquido, superando as demais companhias do ranking, cujo lucro subiu 20,3% na média total. As empresas mais eficientes foram premiadas ontem, em São Paulo, durante evento que teve o ministro da Fazenda, Guido Mantega como principal orador. Ele entregou o prêmio Empresa de Valor 2011 à Totvs, por ter se destacado no conjunto das melhores em cada setor. A expansão do lucro das mil maiores empresas superou o crescimento de 18,8% na receita líquida de 2010. De R$ 158 bilhões em 2009, os ganhos subiram para R$ 190 bilhões no ano passado. A receita líquida somada das empresas no ranking Valor 1000 passou de R$ 1,7 trilhão para R$ 2,06 trilhões. "A rentabilidade em 2010 só não foi maior, porque aumentou o nível de endividamento das companhias, que precisaram investir para fazer frente à demanda aquecida do mercado interno", explica Marcio Torres, responsável pela área de crédito e de avaliação de risco de grandes empresas da Serasa Experian. O cenário econômico favorável de 2010 fez com que as empresas da região Sudeste aumentassem de 75,3% para 79,6% sua participação no total da receita líquida das mil maiores companhias que atuam no país. A região Sudeste concentra 65,4% das mil maiores empresas do ranking de Valor 1000. As companhias localizadas em São Paulo registraram faturamento líquido de R$ 938,3 bilhões, representando 57,3% da receita da região Sudeste e 45,59% da receita do ranking. As mudanças nos hábitos de consumo provocadas pelo aumento da renda beneficiaram as empresas de alimentos da região. Apesar do forte crescimento da produção e das vendas de automóveis, o setor de veículos e peças teve sua fatia reduzida de 15,25% para 10,1%. No ranking das 50 maiores empresas da região Nordeste, o número de representantes do comércio varejista subiu de cinco para dez. As empresas do varejo na região registraram receita líquida de R$ 11,5 bilhões. Esse crescimento é resultado do impacto da entrada da classe C no mercado, beneficiando também o setor de serviços - cuidados pessoais, higiene e beleza - além da construção civil. Para a maioria das empresas campeãs de Valor 1000, o momento é de cautela, mas não de paralisia. "Numa hora como essa, acompanhamos mais de perto o desempenho das vendas, o controle de estoques e avaliamos com mais rigor os investimentos. Mas não mudamos os planos de abrir 33 lojas em 2011", diz o diretor-presidente da Lojas Renner, José Galló. A principal medida de gestão apontada pelas empresas para enfrentar o quadro ainda agudo de crise é melhorar o perfil de endividamento. A JBS, depois de registrar prejuízo de R$ 180,8 milhões no primeiro trimestre de 2011, vai cortar pela metade os investimentos previstos para 2012 e reduzir o grau de alavancagem. Para evitar riscos com a variação cambial, a Diagnósticos da América (Dasa) transformou em reais a dívida líquida de US$ 250 milhões, reduzindo o prazo de vencimento de 2018 para 2016. "Nossa receita não é em moeda estrangeira", explica Marcelo Barboza, presidente da empresa. A décima-primeira edição de Valor 1000 traz como principal inovação a análise dos balanços consolidados das empresas. Ao todo, do ranking das 1.000 maiores, 402 companhias estão classificadas de acordo com esse critério. A nova forma de análise dos balanços é coerente com a mudança em curso da legislação contábil brasileira, cujo objetivo é alcançar a convergência com o padrão IFRS (International Financial Reporting Standards), adotado pela Comunidade Europeia e um conjunto importante de países, entre eles Japão, China e Índia. "No caso das empresas de capital aberto, o balanço consolidado reflete de forma mais clara as demonstrações financeiras e a adesão ao padrão internacional", diz William Volpato, coordenador do Valor Data. Para as companhias de capital fechado, a análise do balanço consolidado permite acompanhar passo a passo o estágio de aderência às novas normas. Essa transição começa a ser acompanhada pelo leitor, a partir de agora e torna realístico o cotejo entre o universo empresarial brasileiro e o internacional. "Numa economia globalizada, que ganha complexidade e dinamismo a cada dia e, volta e meia, é surpreendida por crises, o acesso a balanços mais transparentes e informativos é cada vez mais decisivo para todos os agentes do mercado", afirma Amador Rodriguez, diretor de captação de dados da Serasa Experian. O anuário "Valor 1000" também traz um panorama completo do setor financeiro, com a classificação dos cem maiores bancos. Os números mostram que as instituições financeiras souberam aproveitar o crescimento do crédito para conseguir ganhos substanciais. A alteração mais destacada no quadro classificatório é o salto do BTG Pactual da 11ª para a 8ª posição. A instituição incorporou, no ano passado, a sua controladora, a BTG Pactual Investimentos, e finalizou a aquisição da Coomex, a maior comercializadora de energia do país. |
GOVERNO DILMA/BASE ALIADA [In:] ÁLCOOL - GASOLINA = POLUIÇÃO ''DESACELARADA''
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Governo reduz de 25% para 20% mistura de álcool na gasolina
Mistura de álcool na gasolina cairá para 20% |
utor(es): Karla Mendes |
O Estado de S. Paulo - 30/08/2011 |
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Medida anunciada pelo ministro Edison Lobão entrará em vigor a partir de 1º de outubro e será mantida por tempo ""indeterminado""
O novo porcentual da mistura de álcool na gasolina valerá por tempo "indeterminado", segundo o ministro. "Depois calibraremos, verificando a resolução, no momento em que acharmos que há segurança para suspendermos", afirmou. Além dessa medida de "segurança" contra desabastecimento do mercado e para inibir preços abusivos, Lobão ressaltou que medidas complementares já anunciadas, como o financiamento da estocagem, também serão adotadas. Segundo o ministro, os parâmetros das linhas de financiamento com "favorecimento" aos produtores estão em fase de considerações finais do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A previsão, segundo Lobão, é de que as medidas sejam anunciadas nos próximos dias. O ministro da Fazenda também participou da reunião, além dos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Na semana passada, o presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, disse que o Brasil deve ter dificuldades na produção de álcool nos próximos dois anos. "Nós vamos viver nos próximos dois anos dificuldades na produção do álcool no Brasil", afirmou o executivo, em audiência pública no Senado. Gabrielli observou, no entanto, que não se trata de um problema de estoque, e sim de produção de cana-de-açúcar, tendo em vista um "movimento particular" no setor, pois os investimentos do setor privado não cresceram, a safra do Brasil de 2009 foi ruim e houve ainda quebra de safra na Índia, que é um dos maiores exportadores de açúcar do mundo. MP. O etanol entrou no radar do governo em abril, quando foi editada a Medida Provisória 532, que alterou a margem de álcool na gasolina para 18% a 25%. O patamar anterior variava entre 20% e 25%. Na prática, a medida prevê que, no caso de os preços aumentarem acima do esperado - como ocorreu no início do ano - o governo lance mão da estratégia de reduzir a mistura e aumentar a oferta de etanol no mercado. A MP também autoriza que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) passe a regular o setor, agindo diretamente na fiscalização das usinas. O objetivo é evitar o risco de faltar o combustível e conter a alta constante do produto durante a entressafra. Isso porque a medida dá ao etanol o status de "produto estratégico" para o governo. |
GOVERNO DILMA/BASE ALIADA [In:] POUPAR É PRECISO...
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DILMA QUER ECONOMIZAR MAIS R$ 10 BI
GOVERNO QUER POUPAR PARA CORTAR JURO |
utor(es): Lu Aiko Otta/BRASÍLIA |
O Estado de S. Paulo - 30/08/2011 |
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Promessa de economia adicional de R$ 10 bi leva investidores do mercado financeiro a elevarem aposta em redução da Selic pelo BC
A medida abre espaço para cortar os juros, segundo informou a presidente Dilma Rousseff em reuniões separadas com sindicalistas e com o Conselho Político, logo pela manhã. Se a redução virá já, porém, é outra história. Ao poupar mais, o governo, que é um grande comprador, diminui a pressão sobre os preços dos produtos, facilitando o combate à inflação. Com preços mais baixos, o Banco Central pode reduzir os juros. No início do dia, quando não havia detalhes sobre a medida, o mercado financeiro chegou a trabalhar com uma chance de 68% de corte da taxa de juros Selic já na reunião que começa hoje e termina amanhã. Porém, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, esclareceu que a redução virá "quando o Banco Central entender que é possível", as apostas recuaram para 50%. Ainda assim, estavam acima dos 40% registrados na sexta-feira. O objetivo do governo é evitar que a atividade econômica do Brasil caia drasticamente, na esteira do que vem ocorrendo na Europa, EUA e Japão. "Se vier uma situação pior para a economia brasileira, o Banco Central estará em condições de reagir com políticas monetárias mais expansionistas", disse o ministro. "Queremos que se faça mais política monetária e menos política fiscal." Ou seja: diferentemente do que foi feito em 2008 e 2009, a ordem agora é ativar a economia via corte de juros, e não pela redução nos impostos e aumento do gasto público. Mais suave. A expectativa é que, com isso, a taxa de crescimento do PIB fique entre 4% e 4,5% em 2011. "Queremos que dessa vez seja mais suave do que em 2008 e 2009", disse Mantega. Foi uma afirmação na linha adotada por Dilma na reunião com os sindicalistas. "Vocês não vão ver nenhuma política tradicional de combate à recessão", garantiu ela, ao reafirmar compromisso com o reajuste do salário mínimo em 2012, que será da ordem de 13%. A julgar pelos dados das contas públicas até julho, a medida anunciada ontem pelo governo não exigirá nenhum sacrifício. Isso porque a arrecadação vem tendo um desempenho muito acima do esperado este ano. Só em junho e julho, ingressaram no caixa R$ 9 bilhões apenas com o recolhimento de atrasados após o início de operação do Refis da Crise. Graças à arrecadação forte, o setor público já alcançou, em sete meses, perto de 80% da meta para o ano./ |