PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, junho 11, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] MESSI-NÁRIOS (neologismo)

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O REI ESTÁ NÚ (III)

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11/06/2012
 às 5:33

Marconi Perillo: “Interferência de Lula em CPI seria muito mesquinha”


Por Leandro Colon, na Folha: 
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou à Folha que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria se “comportar como um estadista” e não interferir nos rumos da investigação da CPI do Cachoeira, no Congresso. O tucano, que irá prestar depoimento amanhã na comissão sobre sua relação com o empresário Carlinhos Cachoeira, se disse alvo de “perseguição política” por “episódios do passado”. Em 2005, no auge do mensalão, Perillo revelou que havia avisado Lula sobre a existência do esquema. O governador disse que vai entregar e mostrar no Congresso os cheques de R$ 1,4 milhão que recebeu na venda de uma casa onde foi preso Cachoeira, em fevereiro. “Fiz um negócio legítimo”, afirmou o tucano. Veja os principais trechos da entrevista, concedida ontem em Brasília.
Folha — O que o sr. vai dizer na CPI?
Marconi Perillo
 — Vou dizer a verdade. Existem muitas especulações e vou procurar esclarecer tudo para que não restem mais dúvidas em relação a uma operação de compra e venda de um imóvel particular, cuja venda se deu na mais absoluta boa-fé.
O senhor pretende levar documentos à CPI?
Vou mostrar as cópias dos cheques — dois cheques de R$ 500 mil e um no valor de R$ 400 mil —, também cópia dos meus extratos bancários mostrando que foram compensados e que não há a menor dúvida de que o negócio foi correto, legal. Vendi, recebi, escriturei e botei no meu Imposto de Renda.
Os cheques foram emitidos por uma empresa da cunhada de Carlinhos Cachoeira que recebeu dinheiro da construtora Delta. Não é constrangedor o fato de que a casa pode ter sido paga com dinheiro de uma empreiteira que tem contratos com o governo?
Eu vendi o imóvel, de minha propriedade. E poderia ter vendido a qualquer pessoa desde que manifestasse interesse. Esse imóvel foi anunciado em classificados.É claro que, se eu soubesse que seria alguém com vínculo comercial, contratual com o governo do Estado, não venderia. No caso, quem me procurou, por meio da assessoria, foi o ex-vereador Wladimir Garcez dizendo que gostaria de adquirir o imóvel. Os cheques foram sendo depositados e depois cobrei a escrituração e o registro. Foi quando ele disse que o comprador não seria ele mais, porque não teria como levantar os recursos. Ele não informou à época que havia tomado dinheiro emprestado de seus patrões. Ele disse ‘não consegui, e o comprador é o professor Walter Paulo’.
Não incomoda os cheques serem de uma confecção de uma cunhada do Cachoeira?
Não, fiz um negócio legítimo. Era um imóvel meu, eu agi de boa-fé, tanto que depositei na minha conta.
O professor Walter Paulo disse em depoimento da CPI que comprou a casa com dinheiro vivo. Congressistas levantam a suspeita de que o sr. recebeu duas vezes pelo imóvel.
Isso é um grande absurdo. É subestimar a inteligência de qualquer um. Subestimar a minha inteligência e boa-fé.
As gravações mostram Cachoeira discutindo com Garcez a negociação da casa. O sr. nunca soube do envolvimento do Cachoeira?
Soube depois que ele foi preso. Isso nunca foi me dito.
Por que se criou essa confusão?
Isso é tempestade em copo d’água. Não há dúvida em relação a nada. Se tivesse vendido ao Cachoeira, não seria crime. Não adianta tentar fazer ilações, ou tentar dizer que vendi para ele. É confuso nada. Ele [Garcez] tinha interesse em pagar a casa, não conseguiu pagar o empréstimo. Nunca poderia imaginar de quem fossem os cheques. Não há contradição.
Como o sr. se sente convocado para depor numa CPI? É constrangedor?
Não deixa de parecer uma perseguição política muito forte. Os fatos indicam isso.
Perseguição por parte de quem?
A imprensa já divulgou as motivações verdadeiras dessa CPI: a imprensa, o procurador-geral Roberto Gurgel, integrantes do Judiciário, o governador Marconi Perillo.
Por que o sr.?
Eu imagino que pelos fatos ocorridos no passado.
O sr. acha que aquele episódio em que diz ter avisado o ex-presidente Lula do mensalão motivou a convocação?
É o que os jornais, os articulistas, a imprensa têm afirmado durante todo esse período, quase 100 dias. Espero que não seja. Não sou capaz de guardar por um segundo sequer ódio ou rancor por qualquer pessoa. Espero sinceramente que os sentimentos do presidente Lula sejam nobres. Afinal de contas, ele já tentou tantas vezes me prejudicar em Goiás, nas eleições, nas aparições dele, nas declarações, que eu imagino que ele possa estar se dando por satisfeito depois de tudo que foi feito para tentar me derrotar, especialmente na última eleição. Um homem que foi presidente do Brasil por duas vezes, deixou o governo com alta popularidade, deveria ou deve se comportar como um estadista, assim como ocorre com ex-presidentes dos EUA, como acontece com outros ex-presidentes aqui, como em outros cantos do mundo. Especialmente creio que esses sentimentos devem ser nobres em se tratando de alguém que acabou de passar por uma provação recente, que foi um câncer. Todas as pessoas do Brasil, inclusive eu, rezamos por ele. Quero imaginar que isso não parta dele, seria muito pequeno, muito mesquinho, se esse tipo motivação pudesse povoar a cabeça dele.(…)
Por Reinaldo Azevedo
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O REI ESTÁ NÚ II (''Quem és tú, Coriolano?'')

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Márcio Thomaz Bastos: ‘Imprensa tomou partido no mensalão; ênfase dada a jugamento é errada’ 
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“A grande imprensa tomou um pouco de partido nessa questão do mensalão”, disse o advogado Márcio Thomaz Bastos. “Ela elevou a um ponto simbólico muito forte esse mensalão que vai ser julgado [do PT], deixando de lado os outros mensalões [do PSDB de Minas e do DEM de Brasília].”
Thomaz Bastos discorreu sobre o tema numa entrevista televisiva à repórter Mônica Bergamo e ao sociólogo Antonio Lavareda. Pode ser assistida aqui . Durou 34min17s. O mensalão entrou na conversa aos 18min04s.
Ex-ministro de Lula e defensor de um ex-dirigente do Banco Rural que compõe o rol de 38 réus do mensalão, Thomaz Bastos declarou-se “a favor da liberdade de imprensa” e contra “o controle social” da mídia. Porém…
O advogado afirmou que a imprensa “deve ser criticada quando erra”. E, na opinião dele, “essa ênfase que está se dando a esse julgamento [da ação penal do mensalão] parece errada.”
Ele disse que já advogou “dos dois lados” –“Tanto já defendi casos em que tinha a opinião publica e publicada a meu favor, é uma delícia você fazer isso, como já enfrentei a contramaré. Já fui o sujeito que estava absolutamente na minoria, pegando a mão do réu no fim da escada, quando ele já estava crucificado.”
Acha que a influência da mídia sobre os tribunais “é uma questão que tem que ser examinada e tem que ser revolvida no Brasil.” Citou um par de exemplos: “Esse julgamento dos pais que mataram a menina [o caso Isabella Nardoni , que resultou na condenação, em 2010, de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá] , é exemplo típico de um julgamento que não houve, isso foi um justiçamento.”
“Aquele outro caso mais antigo, da Daniela  Perez [filha da autora de telenovelas Daniela Perez, assassinada em 1992], quando houve uma pressão enorme… Então, o julgamento se torna um não-julgamento. O julgamento se torna uma farsa.”
Perguntou-se a Thomaz Bastos: acha que isso está ocorrendo no mensalão? E ele: “Não, não estou querendo dizer [isso]. Tenho medo que ocorra. Tenho medo que haja uma publicidade opressiva, como dizia o Nélson Hungria . Será que é possível fazer um julgamento com uma publicidade opressiva em cima?”
Recordou-se ao ex-ministro que, num país como o Brasil, em que os acordos de gabinete por vezes prevalecem sobre os autos, a vigilância da imprensa é importante. Ele concordou: “Acho fundamental a vigilância da imprensa…” Mas só até certo ponto: “Agora, algumas vezes ela [a mídia] erra. No caso Nardoni, por exemplo, eu acho que foi um erro terrível.”
Acrescentou: “Nesse caso da Daniela Perez, em que eram dois os réus, se um deles fosse inocente ou menos culpado que o outro, não fazia diferença. É uma máquina que vai empurrando tudo. É como se fosse uma tragédia grega. Tudo já aconteceu. Só vai fazer a encenação e chancelar o veredicto que já aconteceu lá atrás. Isso é a negação da Justiça.[...]”
Perguntou-se a Thomaz Bastos também como se sente no papel de advogado de defesa de Carlinhos Cachoeira e de um réu do mensalão. “É um desafio muito estimulante”, ele respondeu.
Acredita que sua atuação ajuda a potencializar “um valor constitucional que também é importante se queremos implantar no Brasil um Estado democrático de direito, que é o direito de o sujeito ser ouvido antes de ser condenado.”
Evocou um célebre compositor popular: “É como dizia Herivelto  Martins, o marido da Dalva de Oliveira: primeiro é precico julgar para depois condenar. E no Brasil tem havido uma inversão muito forte disso.”
Repisou: “Eu tenho defendio gente na contramáre com alguma frequência. E acho que o direito de defesa acaba sendo desprezado, acaba correndo riscos. E a gente tem que procurar fazer valer ele de todo jeito, porque é uma coisa fundamental, tão importante quanto a liberdade de imprensa.”
Instado a comentar o contraste entre sua atividade atual e a imagem de ex-ministro da Justiça, chefe da Polícia Federal, Thomaz Bastos afirmou: “Fui advogado durante 50 anos. Aí, parei quatro [anos] para ser ministro da Justiça. Saí de lá faz cinco anos. Voltei a fazer o que eu fazia.”
Comparou-se a outros ex-ministros: “É como os ministros da Saúde que saem e voltam a operar, como o Adib Jatene; como os ministros da Educação que saem e vão ser reitores; como os ministros de Fazenda, que vão trabalhar no mercado de capitais. Por que só eu não posso?”
Não considera adequado que confudam o advogado com seus clientes. “Acho que isso não faz o menor sentido. Quanto mais complexa, quanto mais sofisticada é uma sociedade, maior é o número de papéis que você pode exercer.”
Lançou no ar um repto: “Enquanto estive no ministério da Justiça, eu desafio que alguém me aponte a defesa de um interesse privado. Eu tive uma lealdade às instituições e ao presidente da República. Agora não, voltei a ser o que eu era: um defensor dos interesses privados, do direito de defesa, da liberdade das pessoas. Quero ter liberdade para poder defender a liberedade dos outros. Esse é o meu papel. Estou absolutamente tranquilo em relação a isso.”
Considera-se o protagonista de “uma cruzada” pela valorização do direito de defesa. “Se comigo acontece isso, que sou um advogado com 55 anos, um advogado que todo mundo mais ou menos conhece, imagine com um pobre de um recém-formado, coitado, que vai enfrentar um juiz e o juiz resolve que o cliente dele é culpado e tenta impedir o exercício do direito de defesa. Acho que isso tem que ser brigado fortemente. A OAB tem que entrar com mais força nessa luta, porque é fundamental para o país, para a democracia e para o Estado Republicano.”
Nesse ponto, a entrevista escorregou de novo para o mensalão. Inquirido sobre suas expectativas em relação ao julgamento, Thomaz Bastos disse: “Eu tenho absoluta convicção de que o Supremo vai fazer um julgamento técnico, um julgamento levando em conta o que existe dentro das provas.”
Voltou a falar do “peso que a imprensa tem na opinião pública e do peso que a opinião pública e a imprensa têm nos julgamentos.” Disse que a influência é maior nas sentenças proferidas pelos tribunais de júri e pelos juízes singulares. Mas realçou que os tribunais superiores não estão livres do fenômeno.
“O juiz lê jornal, assiste televisão. O juiz não é marciano, mora na Terra, no Brasil. Realmente, essa é uma questão que volta, que é recorrente. [...] Agora mesmo eu estou vivendo um caso que, se não fosse uma defesa, o réu já estava fuzilado sem apelação e sem possibilidade de defesa.”
Que caso? O caso de Carlinhos Cachoeira. “Tivemos que ir ao Supremo duas vezes e ao TRF, em Brasília, várias vezes. Inclusive para impedir uma audiência na qual ele já estaria, com certeza, condenado se essa audiência tivesse havido desse jeito. Num processo de 100 volumes, com uma denúncia de 200 páginas, queriam fazer debates orais de 15 minutos, 20 minutos.”
Como ministro da Justiça, Thomaz Bastos influiu na indicação de pelo menos seis dos 11 ministros que integram o quadro atual do STF. Perguntou-se a ele se realmente acredita que esse colegiado pode sujeitar-se às pressões da mídia e da opinião pública.
Thomaz Bastos respondeu assim: “Todo mundo sofre influência.” Ponderou: “Acredito piamente que o Supremo vai fazer julgamento equilibrado e técnico.” Revelou uma ponta de receio: “Mas que sofre influência… E essa influência em si não é um mal. A publicidade opressiva é um mal, mas a influência sobre o juiz, o que ele lê de manhã, o que ele conversa com a mulher, ajuda ele a fazer um juízo.”
O problema, declarou Thomaz Bastos, é “quando se começa a martelar, a oprimir, todo mundo de um lado só. [...] Aí é uma coisa que torna perigoso o julgamento.” Voltou a relativizar: “Não no Supremo. O Supremo, na minha opinião, é infenso a isso. O Supremo Tribunal brasileiro tem uma história brilhante. Ele não se derrotou, não se curvou mesmo em momentos difíces da história do Brasil.”
Voltou a martelar: “A imprensa tem uma dificuldade muito grande de se criticar, de aceitar que ela possa ter defeitos. Então, imagino que, num julgamento como esse do mensalão, [...] há a influência, sem dúvida. Mas essa influência, em relação ao Supremo, chega muito esbatida, vem muito de longe, porque eles são homens experimentados, são homens preparados, são homens probos e homens capazes de fazer um julgamento técnico e que se aproxime o mais possível da justiça.”
Ministro na época em que o mensalão explodiu, em 2005, Thomaz Bastos engrossou o coro dos que consideram equivocada a decisão do STF de marcar para 1de agosto o início do julgamento. “Haverá consequências eleitorais, sem dúvida, dependendo de como o julgamento ocorre. Não acredito que tenha sido uma boa solução fazer esse julgamento antes da eleição.”
O ex-ministro, voz respeitável, está coberto de razão na defesa que faz do sacrossanto direito de defesa dos réus. O usufruto do contraditório não pode e não deve ser negado nem ao mais indefensável dos bandidos.
Impossível deixar de reconhecer, porém, a ironia da cena: uma pessoa que até ontem respondia pela pasta da Justiça agora comparece às varas e aos tribunais para se contrapor ao trabalho da Polícia Federal que se jacta de ter reaparelhado para combater a corrupção. No caso de Cachoeira, até o amigo Lula, em privado,  considerou esquisito.
No mais, convém não perder de vista que a Constituição não diferencia o direito de defesa dos réus do direito do cidadão de ter livre acesso às informações. Se um juiz julga pelos jormais, de costas para os autos, não faz jus à toga. Deve-se bloquear o magistrado, não o fluxo das notícias.
Recorde-se, por oportuno, que o caso do mensalão provavelmente nem existiria não fosse o trabalho da imprensa. São decorridos sete anos desde que os malfeitos foram pendurados nas manchetes. Só agora o julgamento vai começar. Imagine-se o que sucederia se a imprensa não imprensasse.
Desnecessário lembrar, de resto, que, quando o julgamento ocorre no júri ou na sala de um juiz singular, a legislação brasileira assegura aos réus condenados mais de 40 recursos. A imprensa, obviamente, erra. Mas num sistema assim, tão permissivo, se uma sentença injusta não for reformada nas instâncias superiores, o erro do Judiciário se sobrepõe a qualquer equívoco que o noticiário possa cometer.

O REI ESTÁ NÚ e ATLETAS DE PALANQUE ("Remake")



Marcha para o anti-Chávez



Valor Econômico - 11/06/2012
Uma marcha de dezenas de milhares de pessoas em Caracas deu o pontapé inicial à campanha do candidato único da oposição, Henrique Capriles, à Presidência da Venezuela. Seguido pela multidão, ele fez uma caminhada de 10 km no centro da capital venezuelana para oficializar sua candidatura no Conselho Nacional Eleitoral. Vestindo uma camisa da seleção local de futebol, Capriles (foto), de 39 anos, prometeu unir o país e tentou mostrar uma imagem atlética, em contraposição à do adoentado presidente Hugo Chávez, que se recupera de um câncer. Capriles tentará encerrar os 13 anos de chavismo nas eleições de 7 de outubro. Em meio a rumores sobre sua saúde, o presidente marcou para hoje a inscrição de sua candidatura.
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SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


11 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Cachoeira intermediou venda da casa de Perillo
Contraventor ordenou que dinheiro fosse levado ao palácio do governo

O bicheiro Carlinhos Cachoeira participou diretamente da venda da casa do governador Marconi Perillo, em condomínio de luxo, em Goiás, e chegou a ordenar ao ex-vereador Wladimir Garcez, outro intermediário da negociação, que o dinheiro fosse levado para Perillo no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás. Gravação da Polícia Federal obtida pelo GLOBO mostra que Cachoeira acertou detalhes da venda do imóvel no dia anterior ao registro da escritura. O bicheiro diz a Garcez: “Vende esse trem hoje, hein. Pega o dinheiro logo, urgente.” E completa: “Fala: É pro governador. Vamos lá pagar ele logo no palácio.” Marconi Perillo será ouvido amanhã na CPI do Cachoeira. (Págs. 1 e 3)

Rio+20: 75% do texto ainda estão em aberto
O texto final para a Rio+20 ainda está com 75% dos seus parágrafos em aberto, às vésperas da conferência. As negociações serão retomadas amanhã, explicou o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, secretário-executivo da Comissão Nacional da Rio+20. Um dos entraves é a pouca disposição dos países ricos para liberar recursos e transferir tecnologia. (Págs. 1 e 27)
Mesmo com socorro, Espanha terá recessão
Apesar do megassocorro de € 100 bilhões da União Européia aos bancos espanhóis, o presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, disse que o país não escapará da recessão, com desemprego em alta. Irlanda e Portugal, também ajudados pela UE, mas em condições mais duras, podem rediscutir seus pacotes. (Págs. 1 e 21)
Digital & Mídia
Pacotes de operadoras reduzem valor dos gastos com telefone celular no exterior em até 90%. (Págs. 1 e 22)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Em 8 anos, Brasil gasta R$2 bi com ação no Haiti
Folha Transparência - Custo original previsto da operação era de R$ 150 mi

A operação militar do Brasil no Haiti, prevista inicialmente para durar seis meses e custar R$ 150 milhões, completou oito anos no início deste mês a um preço de R$ 1,97 bilhão.

Esse total equivale a mais de seis vezes o que foi gasto com a Força Nacional entre 2006 e 2012 e a dois anos de despesas do Pronasci, o principal programa de segurança pública da União. (Págs. 1 e Mundo A8)

Análise

Para o Brasil, países ricos ficaram devendo na reconstrução, escreve Eliane Cantanhêde. (Págs. 1 e A8)

Um milhão de patrões têm dívidas trabalhistas
Pelo menos 1 milhão de empregadores acumulam dívidas trabalhistas não pagas, apesar de os processos já terem uma decisão judicial definitiva. O TST (Tribunal Superior do Trabalho) estima que o total de 1,7 milhão de decisões paradas equivale a R$ 26 bilhões não repassados aos trabalhadores.

Sem poder extinguir a dívida, os empregadores usam recursos para questionar os cálculos, o que posterga o cumprimento da sentença. No topo da lista estão a extinta Vasp, bancos e empresas de segurança privada. Os devedores alegam que as pendências ainda estão em discussão na Justiça. (Págs. 1 e Mercado B5)

Imprensa tomou partido no mensalão, diz ex-ministro
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos afirmou que a imprensa “tomou partido” contra os réus do mensalão e tenta influenciar o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal fazendo “publicidade opressiva”. “[A imprensa] elevou a um ponto muito forte o mensalão que vai ser julgado, deixando de lado os outros mensalões”, disse o ex-ministro, que é advogado de um dos réus. (Págs. 1 e Poder A4)
Entrevista da 2ª: Marconi Perillo
Ex-presidente Lula deveria se comportar como estadista

Em sua primeira entrevista exclusiva após ser convocado para depor na CPI do Cachoeira, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirma que Lula não deve interferir no processo.

Com depoimento marcado para amanhã, Perillo se diz alvo de perseguição e promete mostrar cheques de venda de casa. (Págs. 1 e A12)

Análise: V. Marinheiro
Levará tempo até que Espanha não seja um problema

Com o pedido de até € 100 bilhões à União Européia, a Espanha retorna à segunda divisão da economia do continente. Apesar desse cenário, fanáticos por austeridades acham que há luz no fim do túnel com os cortes do governo e a reforma trabalhista. Ainda que dê certo, levará um longo tempo. (Págs. 1 e Mundo A10) 

Maria Inês Dolci
Brasileiro é líder na geração de lixo eletrônico

Cada consumidor brasileiro descarta meio quilo de lixo eletrônico por ano, segundo a ONU. Na China, esse número cai pela metade. Entre os emergentes, somos o país que mais gera esses resíduos, como baterias, celulares e computadores. Faltam consciência social e programas de recolhimento. (Págs. 1 e Folhainvest B8)

Com Bolsa em queda, ação que paga dividendos vira opção (Págs. 1 e Folhainvest B1)


270 mil na Parada
A 16ª edição da Parada Gay em São Paulo reuniu ontem 270 mil pessoas, segundo cálculo do Datafolha — 65 mil compareceram ao desfile do início ao fim. Foi a primeira vez que o instituto mediu o público do evento.

Ao fim da passeata, o presidente da associação da parada GLBT, Fernando Quaresma, falou em ao menos 4 milhões de participantes. A Polícia Militar não divulgou estimativa. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Editoriais
Leia “O exemplo do INSS”, sobre o atendimento da Previdência, e “É básico”, acerca da falta de rampas para facilitar a locomoção de cadeirantes. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Resgate evita intervenção na Espanha, mas crise continua
País permanece em recessão e desemprego deve aumentar; bancos europeus enfrentam cenário difícil

O pacote de socorro de até € 100 bilhões aprovado pela União Européia e pelo Banco Central Europeu para recapitalizar o sistema financeiro da Espanha não resolveu a crise das dívidas e fragilizou o primeiro-ministro, Mariano Rajoy. O chefe de governo comemorou “ter evitado uma intervenção” no país, mas admitiu que, apesar da ajuda, a crise na Espanha deve piorar. O país permanecerá em sua segunda recessão em três anos e mais espanhóis vão perder seus empregos - uma em cada quatro pessoas já está desempregada. O premiê vem sendo criticado internamente por sua gestão de crise e deve ter de se explicar ao Parlamento. As circunstâncias da ajuda à Espanha provocaram insatisfações em Portugal. Líderes da oposição querem que o governo renegocie seu pacote, de € 78 bilhões. Analistas consideram que, apesar do acordo espanhol, a situação dos bancos europeus continua difícil. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

24,44%
foi a taxa de desemprego na Espanha no primeiro trimestre de 2012

Grampo liga assessor de Agnelo a grupo investigado
A dois dias de depor na CPI do Cachoeira, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), está na mira da Procuradoria-Geral da República, que analisa novas provas do envolvimento dele e de assessores com grupo farmacêutico acusado de irregularidade. A denúncia é da época em que o petista estava na Anvisa. Por meio da assessoria, Agnelo nega ligação com o caso. (Págs. 1 e Nacional A4)
Parada Gay atrai menos público em São Paulo
Com orçamento reduzido, a Parada Gay teve menos gente, número de público omitido pela organização e nem os “prefeituráveis” Serra e Haddad apareceram. (Págs. 1, Nacional A9 e Cidades C6)
Concorrência e aquisições agitam o setor do ensino (Págs. 1 e Negócios)


Empresas se reúnem para levar propostas à Rio+20 (Págs. 1 e Vida A16)


Albert R. Hunt
A era Eisenhower

Os candidatos à Casa Branca deveriam estudar o 34º presidente dos Estados Unidos, seu instinto político e suas qualidades de liderança. (Págs. 1 e Visão Global A12)

Notas & Informações
A Rio + ou - 20

Não bastará um modelo que combine desenvolvimento sustentável e redução da pobreza. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Algemado, preso some da Superintendência da PF
Às 13h de ontem, um traficante de drogas, detido no Aeroporto Internacional de Brasília, desapareceu do prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar, inclusive com helicópteros e cães farejadores, foram acionadas para ajudar nas buscas, mas até as 22h30, o fugitivo não havia sido localizado. (Págs. 1 e 19)

Na Papuda

Três detentos fugiram da penitenciária, por volta da lh de ontem, por um buraco na cela. Só às 7h se percebeu a fuga. (Págs. 1 e 19)

Nas asas da galinha
Apesar das expectativas do governo, analistas avaliam que o Brasil está condenado a um voo de reduzido alcance, caso não promova reformas estruturais e continue emperrado na burocracia do Estado. (Págs. 1, 8 e Brasil S/A, 9)
Saúde pública: Briga por remédio dá prejuízo de R$ 266 milhões
A despesa do governo com o cumprimento de ordens judiciais para compra de medicamentos aumentou 1.555% nos últimos oito anos. Especialistas alertam para falta de agilidade na atualização da lista de drogas distribuídas gratuitamente. (Págs. 1 e 6)
Semana tensa na CPI do Cachoeira (Págs. 1 e 2)


Mais de 14 mil mortos na Síria
Segundo uma das forças de oposição ao governo de Bashar al-Assad, a maioria das vítimas, cerca de 10 mil pessoas, não tinha nenhuma relação direta com a guerra civil que já dura 15 meses. (Págs. 1 e 14)
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Valor Econômico

Manchete: Investimento público em transportes segue travado
Apesar da ênfase dada pela presidente Dilma Rousseff, os investimentos públicos no setor de transportes não estão saindo do papel. A execução orçamentária nos primeiros cinco meses do ano está bem aquém da autorizada pelo governo, que conta com esses gastos para impulsionar a economia.

Informações do Sistema de Administração Financeira do governo federal, compiladas por Carlos Campos, coordenador de infraestrutura do Ipea, mostram que, dos R$ 13,661 bilhões autorizados para investimento em rodovias em 2012, apenas R$ 2,543 bilhões (18,6%) foram gastos até maio. A situação é ainda mais crítica quando se verifica que apenas 7% desse desembolso - R$ 197,4 milhões - diz respeito a despesas do orçamento deste ano. Os demais 93% são restos a pagar de anos anteriores. (Págs. 1 e A6)

Conferência discute rateio sem dinheiro
Esvaziada pelas ausências do presidente dos EUA, Barack Obama, e da premiê alemã, Angela Merkel, a Rio+20 começa quarta-feira com um grande foco de tensão sobre como será dividida a fatura da transição para a economia verde. Enquanto os países em desenvolvimento empurram a responsabilidade para os industrializados, a Europa quer maior participação dos emergentes. O documento-base da conferência, porém, é pouco ambicioso e não exige obrigatoriedade dos países. Discute-se a divisão da conta sem que se fale em dinheiro ou como ele será gasto. (Págs. 1 e A16)
Socorro a bancos da Espanha tenta evitar contágio pela Grécia
A oferta de uma linha de crédito de € 100 bilhões para recapitalizar bancos espanhóis foi a forma encontrada por líderes europeus de preparar os países da zona do euro mais afetados pela crise para o próximo evento no continente, de repercussão imprevisível: as eleições gerais na Grécia, no próximo domingo. O objetivo é evitar a ameaça de uma corrida bancária na Espanha, caso a crise da dívida grega se intensifique após as eleições.

Embora o governo espanhol negue, o pacote resultou de pressão da Alemanha e da França, principais potências da Europa. A preocupação é com a saúde de pelo menos 30% dos bancos espanhóis, abalados por créditos ruins desde o estouro da bolha imobiliária. Apenas em março, houve saques líquidos de € 66 bilhões em instituições espanholas. A ajuda é a mais nova linha de contenção da crise após os resgates da Grécia, Irlanda e Portugal. A operação também tem a intenção de aliviar a pressão sobre a Itália, que devido a seu endividamento elevado é vista como a próxima candidata a um plano de socorro. (Págs. 1, C1 e C12)

Apesar da ajuda, volatilidade continua
Marcada pelo socorro aos bancos espanhóis e a nova eleição na Grécia, a semana promete mais volatilidade nos mercados. Analistas não descartam um alívio temporário na tensão, mas argumentam que esse novo capítulo está longe de encerrar as preocupações com a crise.

O Santander, único banco espanhol com forte presença no Brasil, está fora do plano de resgate. Segundo o vice-presidente de estratégia do Santander Brasil, Juan Manuel Hoyos, o banco já atingiu o nível de capital exigido pela Autoridade Bancária Europeia. Na unidade brasileira, ele assegura que não há mudanças. "O modelo societário é de subsidiárias independentes, tanto na política de captação quanto na de concessão de crédito", diz. Além disso, "não há fluxo de dinheiro do grupo para o Brasil e nem do Brasil para a Espanha, a não ser pela distribuição normal de dividendos". (Págs. 1, C2 e C12)

CPI vira arma nas eleições municipais
A CPI do Cachoeira se transformou em frente de batalha das eleições municipais de outubro. E as armas utilizadas, por diversos partidos, são as convocações para depor e os requerimentos de informações protocolados com o objetivo de fragilizar adversários políticos. Um dos parlamentares mais ativos nessa estratégia é o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), que propôs a convocação de José Serra (PSDB), líder nas pesquisas para a prefeitura de São Paulo. "Não há CPI só com investigação. CPI é investigação e disputa política. Seria bobagem dizer o contrário", admite o deputado. (Págs. 1 e A11)
4G entra em cena antes que padrão atual esteja maduro
O leilão das licenças para a quarta geração da telefonia celular (4G), marcado para amanhã, dará início à adoção de um novo padrão de comunicação sem que a tecnologia anterior, a terceira geração (3G), esteja completamente estabelecida no país.

Até março, a 3G estava disponível em pouco mais da metade (51,8%) dos municípios brasileiros. Isso equivale a 85% da população, mas a qualidade dos serviços prestados não é satisfatória em muitas áreas cobertas, observam analistas do setor. (Págs. 1 e B4)

Montadoras rumam para o interior
O surgimento de quatro novos polos automotivos, no interior paulista e na Zona da Mata de Pernambuco, que começam a ser erguidos no entorno das fábricas da Chery, em Jacareí, Hyundai, em Piracicaba, Toyota, em Sorocaba, e Fiat, em Goiana (PE), mobilizam uma centena de empresas fornecedoras de autopeças e somam investimento estimado em mais de R$ 10 bilhões. Os empreendimentos já imprimem uma nova dinâmica à economia dessas cidades, que passam a assistir ao surgimento de distritos industriais e loteamentos residenciais. (Págs. 1 e B8)
Eletrobras negocia parceria com State Grid na transmissão (Págs. 1 e B1)


Crise faz municípios da UE recorrerem a bancos chineses (Págs. 1 e B12)


Bank of China muda foco no Brasil e volta-se para a pessoa física, diz Zhang Dongxiang (Págs. 1 e C3)


Exposição ao Cruzeiro do Sul
Intervenção no Cruzeiro do Sul pode trazer perdas a fundos de pensão de Estados, municípios e estatais, entre eles, a Petros, da Petrobras, Postalis, dos Correios, e o Instituto Serpro de Seguridade Social. (Págs. 1 e A2)
Inovação
Apesar dos mecanismos oficiais de incentivo à pesquisa & desenvolvimento (P&D), criados principalmente a partir de 2004, com a Lei da Inovação, os resultados ainda são modestos no país, mas já foram decisivos para o crescimento de muitas empresas, como a Kapeh, de Vanessa Vilela. (Págs. 1 e Valor Especial)
Canon terá fábrica no Brasil
A Canon vai reforçar sua atuação no mercado brasileiro de câmeras digitais com a instalação de uma fábrica própria em Manaus. Será a primeira unidade da companhia fora da Ásia. (Págs. 1 e B2)
Novo perfil do setor aéreo
Estudo da Bain & Company mostra que, nos últimos 12 anos, a aviação mundial deixou de ser liderada pelas empresas dos EUA e Europa para ser dominada por companhias de países emergentes. A Latam já é a segunda maior em valor de mercado. (Págs. 1 e B5)
Varejo chinês ganha força
China avança para a terceira posição no ranking dos melhores mercados emergentes para investimentos no setor de varejo e passa a ameaçar o Brasil, que pelo segundo ano consecutivo lidera a pesquisa realizada pela A.T. Kearney. (Págs. 1 e B6)
Foco no mercado doméstico
O grupo Trigo — dono das redes Spoleto, Domino's Pizza e Koni Store — adiou os planos de internacionalização em favor da expansão local. Neste ano deverão ser abertas 72 lojas. A chegada à Costa Rica, prevista para 2011, só deve acontecer em outubro. (Págs. 1 e B6)
Autonomy eleva aportes no país
O fundo de “private equity” Autonomy inicia captação de recursos entre investidores institucionais dos EUA e Europa para aplicar de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões em edifícios comerciais e galpões no Brasil nos próximos três anos. (Págs. 1 e B9)
Títulos do agronegócio
Puxado pelo aumento dos registros na BM&FBovespa, o valor dos títulos lastreados em dívidas do agronegócio alcançou a marca recorde de R$ 36,1 bilhões no fim de maio, um crescimento de 31,3% sobre os R$ 27,4 bilhões de um ano atrás. (Págs. 1 e B14)
Solução caseira
Grandes empresas se valem de políticas de promoção e programas internos de formação para reter talentos capazes de ocupar cargos de liderança sem a necessidade de buscar profissionais no mercado. (Págs. 1 e D3)
Ideias
Pedro Cafardo

Antes de achincalhar a Argentina e sua política econômica, é bom dar uma olhada nas estatísticas do país nos últimos dez anos. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Renato Janine Ribeiro

Podemos descartar os maus candidatos a prefeito vendo se discutem os temas essenciais para a cidade ou se fogem deles. (Págs. 1 e A10)

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