A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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terça-feira, maio 11, 2010
CUTRALE [In:] O MELHOR DO CAPITALISMO...
Cutrale expõe os desafios para defender seu reinado
Autor(es): Fernando Lopes, de São Paulo |
Valor Econômico - 11/05/2010 |
O convite para uma conversa pessoal foi feito por telefone em 29 de março, e no dia seguinte já estava tudo certo. Aos 69 anos, Carlos Viacava aceitava o desafio de José Luiz Cutrale e tornava-se diretor corporativo da maior empresa produtora e exportadora de suco de laranja do mundo. Mais que isso: transformava-se no porta-voz de uma companhia conhecida pela eficiência no que faz, mas também por ser pouco transparente, avessa a entrevistas, alvo de investigações antitruste e líder em um produto cuja demanda internacional derrapou nesta década. Pouco mais de um mês depois, ainda se adaptando a uma rotina que envolve questões geridas no escritório da Cutrale na capital de São Paulo, na sede em Araraquara, nas cerca de 40 fazendas próprias no Estado e no Triângulo Mineiro e nas representações mantidas nos principais mercados no exterior, Viacava expõe as diretrizes da gigante com tranquilidade. Secretário-geral do Ministério da Fazenda e diretor da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no turbulento início da década de 80, crepúsculo do regime militar, o executivo fala em mudanças. Entre suas missões estão a melhoria das relações com os fornecedores independentes de laranja, a maior integração da cadeia, o aprofundamento das discussões sobre o futuro da citricultura, o estímulo ao incremento das vendas de suco no mercado doméstico e a abertura de novas fronteiras para o produto, tendo em vista as dificuldades dos últimos anos nos destinos tradicionais. Em 2009, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações da Cutrale, que representam a maior parte de seu faturamento, renderam US$ 676,3 milhões, 22,1% menos que em 2008. No total, os embarques brasileiros, dominados por Cutrale, Citrosuco, Louis Dreyfus e Citrovita, recuaram 18,6%, para US$ 1,838 bilhões, incluindo suco congelado e concentrado (FCOJ, na sigla em inglês), não congelado (NFC) e subprodutos. Como os preços internacionais do suco dispararam em 2009 em razão de problemas na oferta e de alguma recuperação da demanda em mercados maduros como o americano e o europeu, Viacava projeta aumento das receitas nacional e da empresa com exportações de suco em 2010. Se dependesse apenas da oferta de laranja em São Paulo, que reúne o maior parque citrícola do planeta, os preços do suco seguiriam firmes. A Cutrale estima que a produção da fruta no Estado e no Triângulo Mineiro deverá alcançar 286 milhões de caixas de 40,8 quilos na recém-iniciada safra 2010/11, quase 11% menos que em 2009/10. Desse montante, a empresa prevê que 251 milhões de caixas serão processadas pelas indústrias de suco, uma redução de 13% na mesma comparação. O problema é que a Flórida, cujo parque perde só para o paulista, deverá produzir mais em 2010/11, e ainda é preciso mais informações sobre a produção americana para saber se o saldo será positivo ou negativo para os preços no exterior. Ontem, na bolsa de Nova York, os contratos futuros de segunda posição de entrega do suco fecharam a US$ 1,3805 por libra-peso, altas de 1,51% no dia e de 52% em 12 meses. Apesar da variação positiva no último ano-móvel, as cotações ainda dependem mais de restrições na oferta do que do aumento da demanda para se manterem atraentes a produtores e exportadores. Com o aumento da concorrência de bebidas como sucos prontos, refrescos e refrigerantes, entre outros, o suco de laranja integral, mais caro, vem perdendo espaço. O aumento das exportações de NFC amenizou o problema nos últimos anos, mas também elevou os custos com logística. Por não ser congelado e concentrado, o produto ocupa seis vezes mais espaço em caminhões e navios. Viacava conhece os meandros do segmento. No campo, ele é mais conhecido pela atuação na pecuária, mas começou a produzir laranja em Paulínia, região de Campinas, em 1986 - e desde então é fornecedor da Cutrale. "Conheço a família e o setor desde os tempos da Cacex, quando o governo tinha instrumentos para interceder no mercado, inclusive nas relações entre indústrias e citricultores". De lá para cá, reconhece, houve muitos avanços no comércio exterior brasileiro, mas as relações na cadeia produtiva pioraram. |
ELEIÇÕES 2O1O [In:] ... EM DEFESA DO CURRAL... (II)
BC não é a Santa Sé e erra, diz Serra
BC não é a Santa Sé e erra, diz Serra |
Autor(es): Análise: Fernando Dantas - O Estado de S.Paulo |
O Estado de S. Paulo - 11/05/2010 |
Ao falar sobre autonomia da autoridade monetária, o pré-candidato José Serra (PSDB) disse em entrevista à rádio CBN que o Banco Central "não é a Santa Sé". Para Dilma Rousseff (PT), a relação do governo com o BC tem de ser de "serenidade".
Por outro lado, o BC é responsável por manter a inflação em níveis civilizados há mais de uma década, garantindo o espetacular aumento recente do poder de compra dos mais pobres. Além disso, seria preciso muita má-fé para negar o prestígio e a confiança internacional trazidos pela atuação do BC brasileiro. Diante dessa dicotomia, os candidatos dedicam-se, em graus variados, a um curioso exercício de morde e assopra quando o tema é o BC. Serra, como era de se esperar, é o que mais morde. É claro, como ele diz, que o BC erra, mas uma "autonomia dentro de certos parâmetros", que inclua se deixar influenciar pela "proximidade" com o Executivo não é, definitivamente, autonomia operacional de verdade. Nesta, o BC persegue, sem se submeter à opinião de ninguém, metas de inflação definidas pelo governo. Dilma, por sua vez, definiu como "importantíssima" a autonomia do BC no governo Lula, mas, em entrevista a Isto É, disse que, até o final do governo dela, "nós" (Executivo e BC) terão condições de olhar simultaneamente a inflação e o emprego. A implicação parece ser a de que hoje o BC sacrifica o emprego no altar do combate à inflação, e que algo será feito em relação a isto. Embora Dilma, taticamente, tenha optado por assoprar no momento, nota-se que os dentes estão lá, preparados para a eventual mordida. Marina defendeu enfaticamente a independência "não-institucional" do BC. Ora, se é tão bom assim, por que não a fazer por lei? É que 0políticos e sociedade ainda mantêm em relação ao BC uma mistura de suspeição e respeito. É JORNALISTA DO ESTADO |
ELEIÇÕES 2O1O [In:] ... EM DEFESA DO CURRAL...
Dilma e Marina defendem BC
Dilma e Marina rebatem críticas de tucano ao BC |
Autor(es): Agência O Globo/ |
O Globo - 11/05/2010 |
Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) reagiram às críticas de Serra e defenderam a autonomia do BC. Para Dilma, o órgão acertou ao liberar o crédito. Para Marina, o BC reduziu o impacto da crise no país.
"Não é terrorismo acharmos que quem representa a continuidade somos nós", diz a petista RIO e SÃO PAULO. A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, rebateu de imediato as críticas ao Banco Central (BC), feitas ontem de manhã por seu adversário, o précandidato presidencial do PSDB, José Serra. E, em seguida, refutou a afirmação de Serra de que a campanha dela se baseia em terrorismo eleitoral, por sugerir que quem votar nele estaria apoiando alguém que quer levar o país a um retrocesso. ------------- |
GOVERNO LULA 'BY' LULA [In:] ''MUDEI, MUDAMOS...; ERREI..." (*)
Lula fecha o cofre para servidor
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] PSDB e PT; PROMESSAS DE CAMPANHA...
PSDB e PT prometem 'ficha limpa'
Política externa e Previdência são maiores diferenças |
Autor(es): O Estado de S.Paulo |
O Estado de S. Paulo - 11/05/2010 |
No primeiro debate promovido pelo Estado em torno da eleição, os presidentes do PSDB, Sérgio Guerra, e do PT, José Eduardo Dutra, se comprometeram a impedir que políticos com "ficha suja" se candidatem por seus partidos. "Aplicamos o "ficha-limpa" desde a fundação do partido", disse Dutra. Hoje, porém, entre políticos tucanos, 34% têm pendência judicial; entre petistas, são 27%. Guerra acusou o governo de fisiologismo, e Dutra sugeriu que os tucanos não foram "republicanos" na aprovação da reeleição. Os temas política externa e reforma previdenciária colocaram em lados opostos os presidentes do PSDB e do PT no debate de ontem, promovido pelo Estado. Sérgio Guerra e José Eduardo Dutra também mostraram posições convergentes, como nos elogios à política social do governo. O tucano criticou o governo por não ter feito uma reforma na Previdência. Já o petista disse que as iniciativas nesse sentido acabam provocando a aposentadoria precoce dos que temem ser atingidos. Ele defendeu "ajustes pontuais" e ressaltou que não está nos planos do PT propor uma reforma no setor caso Dilma Rousseff vença as eleições. Para o tucano, o Brasil comete "desvios de conduta" ao não condenar o desrespeito aos direitos humanos em países como Cuba e Irã. Guerra também criticou a proximidade entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez. O petista respondeu que, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, não houve condenação a violações de direitos humanos em Cuba, embora elas já existissem. Para Dutra, os resultados da política externa se mostram na redução da concentração das exportações para os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão. Previdência Dutra: Toda vez que se fala em reforma da Previdência, há uma corrida às aposentadorias que faz com que o problema se agrave. Isso acaba gerando problemas maiores do que se você se propuser a fazer algumas correções pontuais. Por isso, não está no nosso programa a proposição de uma reforma previdenciária. Guerra: O que o Dutra está dizendo é que o governo da ex-ministra Dilma não vai fazer reforma previdenciária, nem reforma tributária, nem política, porque todas elas implicam em contrariedade a setores afetados. As reformas têm de ser construídas por lideranças fortes, que tenham o respaldo do País e que produzam entendimento amplo no Congresso. Não podemos é continuar a governar com medidas provisórias. O tripé da economia Dutra: O senador Sérgio Guerra disse, em entrevista à Veja, que vai mudar o câmbio e os juros. Eu queria saber em que direção. Temos dito que vamos manter o câmbio flutuante. Guerra: Querem saber o que vamos fazer com os juros, se vamos manter esse tripé? Claro que vamos, nós é que inventamos isso. Criamos essa política econômica que está aí e nos orgulhamos dela. Mas é evidente que queremos juros menores, câmbio melhor para os exportadores, fazer uma política fiscal mais responsável. Política externa Dutra: Em primeiro lugar, quero registrar que o Serra falou que ia acabar com o Mercosul, depois disse que não era bem assim. Muitas vezes, tem se criticado nossa política externa citando o exemplo de Cuba, do Irã, quando, na verdade, a tradição da política externa implementada pelo presidente Lula sempre foi a de não ingerência nas questões internas dos países. O governo anterior nunca fez nenhuma declaração a respeito de violação de direitos humanos em Cuba, embora saibamos que também havia naquela ocasião. O efeito principal da política externa é na economia, nas relações comerciais entre os diversos países. Dizia-se que, se a gente não embarcasse na Alca, seria uma tragédia para o Brasil. Hoje, a Alca já foi sepultada. E qual é o resultado de nossa política externa? Até 2002, 60% das exportações brasileiras eram para a União Europeia, Estados Unidos e Japão. Hoje, Estados Unidos, União Europeia e Japão representam menos de 40%. Tivemos uma diversificação e isso propiciou um desempenho melhor durante a crise. Guerra: Política externa é de Estado e não de governo. E, do ponto de vista desses compromissos, há certos desvios de conduta. Os direitos humanos de esquerda são respeitados, os de direita são desconsiderados. O governo atual vai a Cuba e não vê o desrespeito integral aos direitos humanos. Ao contrário. O presidente compara uma pessoa que está presa por crime de opinião com um marginal aqui de São Paulo. A nossa atitude com o Chávez, a Venezuela, eu entendo que há interesses comerciais, mas daí a uma relação tão sanguínea, tão próxima... E essa história do Irã está muito próxima de uma atitude de total isolamento do presidente. Lá em Honduras, o Brasil exagerou. Colocaram o Zelaya na embaixada e depois não sabiam como levá-lo para casa. O mundo todo ficou de um lado e nós, de outro. Por fim, o livre-comércio no Mercosul não está garantido. É evidente que o Mercosul precisa de uma ampla reforma. Aparelhamento do Estado Guerra: Anos atrás, eu estava em Pernambuco e soube de um cara do PT, que nos combatia nas ruas, que foi chamado pelo Serra para ser diretor no Ministério da Saúde. Depois, um outro. Minha reação foi achar que era demais, que o governo seria petista. Conversando com amigos de lá, soube que eram duas pessoas extremamente qualificadas. É assim que trabalhamos, sem preconceito. O Estado não é para ser dividido entre o seu partido. Quem estranha isso é quem tem a cultura do aparelhamento do Estado. Dutra:. Não há essa história de aparelhamento. Um tipo de expressão usado recorrentemente na imprensa é a tal da república sindical. Diziam que os sindicalistas haviam tomado conta da Petrobrás. Mas, dos 5 mil cargos de chefia e gerência, 29 tinham uma origem sindical. A diferença é que, antes, quem tivesse ocupado um cargo no sindicato não seria nem considerado. Continuidade Guerra: Nós montamos um projeto que criou as condições reais para que o Brasil se estruturasse e se desenvolvesse, o Plano Real. Até o Plano Real, ora os governos avançavam, ora recuavam diante de um quadro que só tinha uma solução: o equilíbrio fiscal, a construção de uma moeda que pudesse suportar o desenvolvimento do País. O reconhecimento dos méritos do governo atual deve ser feito. Nos argumentos centrais que justificam esse reconhecimento está a continuação da política econômica. Dutra: Nós conduzimos o Brasil não simplesmente tendo uma política econômica de continuidade. Não se pode confundir política fiscal e política monetária, em que efetivamente não se tem tanta margem para modificações, com política econômica. Dizia-se que Lula tinha sorte, porque não havia enfrentado em seu governo crises como a do México, da Rússia ou dos países asiáticos. Nós enfrentamos a maior crise desde 1929. Eu era senador em 1999, quando, na primeira crise cambial, o governo enviou para o Congresso o tal Pacote 51, uma série de medidas que seguiam o receituário ortodoxo do FMI de cortes de investimentos e aumento de impostos. No nosso governo, fizemos justamente o contrário: um processo de desoneração tributária em setores fundamentais da economia brasileira. Embate SÉRGIO GUERRA JOSÉ EDUARDO DUTRA
O debate promovido ontem pelo Estado com os presidentes do PT e do PSDB teve grande repercussão nas redes sociais. No Twitter, por exemplo, militantes e políticos de ambos os partidos divulgaram o evento em tempo real, como o deputado tucano Gustavo Fruet (PR). Em seu site, o PSDB destacou a atuação de Guerra. Os petistas do Mato Grosso do Sul também divulgaram o evento, retransmitindo as mensagens de Twitter postadas pelo estadão.com.br. A mesma atitude teve o vereador petista Idevaldo Claudino, de Três Lagoas (MS). |
ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''MARINA, MORENA MARINA..." *
Senadora leva o "marinês" à campanha
Senadora do PV fala o 'marinês' em campanha |
Autor(es): BERNARDO MELLO FRANCO e BRENO COSTA DA REPORTAGEM LOCAL |
Folha de S. Paulo - 11/05/2010 |
Pré-candidata do PV surpreende eleitores ao introduzir termos como "desadaptação criativa" na corrida presidencial Depois de transformar a questão ambiental em tema obrigatório na campanha, a pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, tenta promover uma pequena revolução no vocabulário eleitoral. ------------ (*) Vinicius de Moraes. |
CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS [In:] ''COPA'' DOS DEPUTADOS...
EM CLIMA DE COPA, CÂMARA ESCALA SELEÇÃO DE GAZETEIROS
RECESSO PARA VER A COPA EM CASA | ||||||||
Autor(es): # Josie Jeronimo e Tiago Pariz | ||||||||
Correio Braziliense - 11/05/2010 | ||||||||
Quando as seleções da África do Sul e do México entrarem em campo para o jogo inaugural da Copa do Mundo, em 11 de junho, a maioria dos trabalhadores não poderá acompanhar a partida. Afinal, será uma sexta-feira, às 11h. Mas os deputados federais devem ganhar folga a partir do dia 10 para conferir o principal torneio do futebol mundial. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou ontem que levará ao colégio de líderes a ideia de antecipar o recesso da Casa, que só teria início em 18 de julho, para a agenda de trabalhos legislativos não se chocarem com a Copa. “A partir do dia 10 não vai ter ninguém mais na Câmara, porque vai ter Copa”, aposta o líder. Segundo Vaccarezza, a proposta é correr para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011 até a primeira semana de junho, para deixar os deputados livres até o primeiro turno das eleições, em 3 de outubro. “A partir de 10 de junho, ninguém vai fazer com que os deputados venham aqui votar. A proposta que eu vou fazer no colégio de líderes é que a gente vote a LDO até esta data. Votada a LDO, nós vamos funcionar com esforço concentrado”, explica Vaccarezza. Em 2006, quando a Copa foi disputada entre 9 de junho e 9 de julho, os deputados não anteciparam o recesso. As faltas eram comuns. Os impasses entre governo e oposição durante discussão de projetos na Casa não se repetem quando o assunto é a folga antecipada. A oposição apoia a sugestão de Vaccarezza. O líder do PSDB, João Almeida (PSDB-BA), disse que a proposta de se votar a LDO até 10 de junho vem sendo discutida nos corredores da Câmara. “Estou de acordo. A LDO é fundamental para a elaboração do Orçamento, não é disputa eleitoral, temos que dar uma sequência à LDO e não mentir a realidade. As convenções se realizam entre 3 e 30 de junho e os deputados ou vão ser candidatos ou terão alguma função de agente público. Vai haver um acordo. Não dá para mentir, tem eleição”, disse. Os deputados não podem entrar de recesso se a LDO não for votada até 30 de junho. Dispersão Apesar da franqueza do líder do governo em atribuir o esvaziamento da Casa à Copa do Mundo, os deputados desconversam e usam o mote das convenções para justificar a dispersão. “Se o assunto (o recesso branco) for debatido e discutido, se for possível, concordo. Normalmente, em ano eleitoral existem as convenções partidárias. Se não há como votar depois, é razoável votar a LDO antes”, disse o líder do PPS, Fernando Coruja (SC). O desgaste na imagem já abalada da Casa preocupa alguns parlamentares. O líder do PSB na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF), criticou a proposta e disse que a LDO deve ser votada com cautela e sem afobação, sob risco de aprovar um projeto incompleto. Ele também alfinetou a ideia de recesso branco durante as eleições. “Deve ser respeitado o prazo legal. A Câmara tem que votar normalmente no meio da semana. A LDO tem que ser analisada com toda a calma e só ser votada com condições. Não se pode antecipar o recesso branco”, disse o deputado do PSB. Mesmo sem adotar a estratégia do recesso branco durante a Copa do Mundo, o Senado também vai parar parcialmente, se a Câmara parar. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirma que a “pausa” nos trabalhos antes da competição esportiva vai oficializar a paralisação do legislativo em função das campanhas eleitorais. “O governo quer entrar em campanha de qualquer jeito. Nas últimas semanas, o Congresso só tem se reunido duas vezes por semana, em meio período. Isso apenas efetiva o recesso que já ocorrer há muito tempo”. GABINETE DE CIRCO É TODO EXONERADO » A Câmara dos Deputados exonerou ontem à tarde os funcionários do gabinete do deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Em 29 de abril, apresentando interesses particulares como justificativa, o parlamentar se licenciou do cargo. A administração da Casa considerou que, sem o deputado para ocupar o gabinete, não há razão para o pagamento de seus funcionários. A licença de 30 dias não dá direito de convocar suplente. Segundo a Constituição, os parlamentares têm direito a se licenciar por 120 dias no ano, sem receber remuneração. Como não há uma norma que regulamente a exoneração de funcionários em caso de licença parlamentar, Ciro pode, a qualquer momento, reverter a situação. A LDO tem que ser analisada com toda a calma e ser votada com condições. Não se pode antecipar o recesso branco” Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), deputado federal |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
11 de maio de 2010
O Globo
Manchete: Enfim, um candidato de oposição: Serra critica BC, Telebrás, Belo Monte, Mercosul...
Após um mês de críticas e elogios ao governo Lula, o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, adotou ontem discurso abertamente oposicionista. Em entrevista à rádio CBN, criticou o Banco Central e disse que o órgão errou quando não baixou os juros. Atacou a usina de Belo Monte, o Mercosul e a Telebrás. Disse que o PT aparelhou o Estado. Mas que Lula reduziu o clima de terrorismo ao afirmar que nada anormal acontecerá, independentemente do eleito. Depois, contemporizou e disse que é preciso diálogo entre o Planalto e o BC. E que não dá para ter bom humor às 8h, quando ocorreu a entrevista. (págs. 1, 3 e 4 e Merval Pereira)
Foto legenda: Serra ao chegar à Expo Center Norte: pré-candidato tucano é socorrido por assessores após uma parada brusca da escada rolante
Dilma e Marina defendem BC
Mercados disparam com pacote à Europa
Procuradora avisa que segue foragida
Um Reino muito desunido
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Folha de S. Paulo
Manchete: Obra de energia atrasa e expõe SP a miniapagões
A demora na construção de uma subestação de energia elétrica coloca sob risco crescente de apagão 21 bairros de São Paulo - entre eles Moema (zona sul) e Morumbi (zona oeste) -, relata José Ernesto Credendio.
Cortes temporários de luz são frequentes e atingem até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Com a subestação, a meta é aliviar a sobrecarga de unidades próximas.
Em 2008, 2,5 milhões de pessoas ficaram sem energia devido a problemas na estação Bandeirantes, perto da marginal Pinheiros.
O contrato previa a obra pronta em 2010, mas a licença ainda está sob análise do conselho ambiental do município de São Paulo.
A Eletropaulo nega a ligação do atraso com as falhas. Para a CTEEP, responsável pela obra, a subestação vai minimizar riscos. (págs. 1, C1 e C3)
Pacote europeu anima as Bolsas; dólar cai 4%
Na Espanha, um dos países sob ataque, a Bolsa subiu 14,43%, a maior alta em 18 anos. A Grécia, centro da crise, viu o juro exigido por seus papéis cair dois terços.
A euforia se refletiu no Brasil: a Bolsa de Valores de São Paulo avançou 4,11%, e o dólar recuou 3,99%, para fechar a R$ 1,777. (págs. 1 e B1)
Índex/Crise
Mercados ganham e a política perde, avalia Clóvis Rossi (págs. 1 e B4)
Verdadeiro teste está por vir, diz Wolfgang Münchau (págs. 1 e B4)
Para João Pereira Coutinho, Portugal é Grécia amanhã (págs. 1 e E10)
Foto legenda: Rotina macabra
Senadora do PV fala o 'marinês' em campanha
Segundo ela, no contexto adequado, as pessoas entendem o que é dito. (págs. 1 e A8)
Obama indica ex-professora à Suprema Corte
Brown anuncia que vai deixar cargo de premiê
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Pacote contra crise na Europa provoca euforia nos mercados
A criação pela União Europeia de um fundo anticrise de até € 750 bilhões espalhou euforia, ontem, nos mercados financeiros. Depois de semanas de especulações sobre o estado de insolvência da Grécia e sobre a saúde financeira de Portugal e da Espanha, o recado de unidade e força transmitido por Bruxelas na madrugada de segunda-feira foi bem recebido pelos investidores. Houve alta acentuada nas bolsas de Madri (14,44%), Milão (11,28%), Lisboa (10,73%), Frankfurt (5,3%) e Paris (9,66%). Em São Paulo, o Ibovespa subiu 4,50%, o melhor resultado desde outubro de 2009. Além do pacote da UE, contribuiu para o bom desempenho a informação de que o Banco Central Europeu iniciará a recompra de títulos de dívida pública dos países do bloco - algo inédito nos dez anos do euro. Para o articulista Gilles Lapouge, porém, os especuladores já estão preparando novos ataques. (págs. 1 e Economia B1 e B3)
BC não é a Santa Sé e erra, diz Serra
José Serra
Pré-candidato do PSDB
"O BC trabalha direito, mas tem de ter um acompanhamento"
Debates Estadão: PSDB e PT prometem 'ficha limpa'
"republicanos" na aprovação da reeleição. (págs. 1 e Nacional A8 e A9)
Comissão da Presidência cobra Tuma Jr.
CNBB fará guia contra pedofilia
Brown anuncia que deixará o poder
Ao menos 100 morrem em ataques no Iraque (págs. 1 e Internacional A15)
Franceses acham local de acidente do Airbus (págs. 1 e Cidades C3)
SP tem recorde de mortes por dengue (págs. 1 e Vida A24)
MEC muda regras para Sisu e ProUni (págs. 1 e Vida A21)
Dora Kramer: Prognóstico simplista
Notas & Informações: A defesa do euro
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Correio Braziliense
Manchete: Em clima de Copa, Câmara escala seleção de gazeteiros
Lula fecha o cofre para servidor
Foto legenda: Serra de olho no BC
Identificados os seis jovens
Violência sexual: Mãe perde a guarda de menina violentada
Crise: Pacote do euro deixa mercados eufóricos
Reforço na saúde pública
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Valor Econômico
Manchete: Megapacote europeu tem forte impacto no mercado
Em apenas uma semana o real se desvalorizou em 6,5% e a oscilação cambial trouxe de volta a demanda por proteção (hedge) de receita dos exportadores. As companhias aproveitaram que o dólar para daqui a um ano ultrapassou os R$ 2 para vender moeda no mercado futuro. Os bancos mais atuantes perceberam volumes de negócios na quinta-feira duas a três vezes acima do normal. O movimento dos exportadores ajudou a derrubar o dólar, que depois da alta da semana passada registrou ontem a maior queda percentual diária desde o fim de 2008: 3,99%, a R$ 1,777 na venda. (págs. 1, C1, C2, C3, C8 e D2)
Dilma quer fontes de crédito além do BNDES
Dilma defendeu a atuação do Banco Central durante a crise financeira. Horas antes, o BC havia sido criticado pelo pré-candidato do PSDB, José Serra, para quem a autoridade monetária perdeu a oportunidade de reduzir a taxa básica de juros durante a crise financeira internacional. "O BC acertou na política monetária e no enfrentamento da crise", afirmou Dilma. Convidado a participar do seminário, Serra não compareceu. (págs. 1, A4, A5 e A8)
Prazo menor para a ação civil pública
Apesar de não ser vinculativa, por não se tratar de uma súmula, a tendência é que as demais instâncias do Judiciário adotem a mesma posição, por se tratar de uma decisão de seção do STJ, juntando duas turmas de magistrados. Para o Ministério Público, o impacto do precedente, que é técnico, teria grandes efeitos sobre o trabalho realizado atualmente. Há casos em que ações são abertas depois de até 10 anos de investigação. Já os advogado que têm clientes que respondem a inquéritos há mais de cinco anos - antes ainda do início de ações - comemoram o entendimento. (págs. 1 e E1)
Montadoras já estão em recuperação
EcoRodovias vai investir R$ 3 bilhões
Para isso, planeja diversificar os negócios. Dos investimentos, um terço será direcionado ao novo ramo do grupo, de serviços logísticos. Outro terço deve ser dedicado a novas concessões. Segundo seu presidente, Marcelino Rafart de Seras, a empresa tinha planos de abertura de capital há anos. Dos novos recursos, nada deve ser usado para abater dívidas. (págs. 1 e B1)
BNDES vai financiar exportação de máquinas agrícolas para África e América Latina (págs. 1 e A3)
Com caixa reforçado, Hypermercas vai às compras (págs. 1 e B1)
Reajuste da Previdência
Competitividade chinesa
Brown prepara sua saída
Entraves ao investimento
Gávea na construção
Demanda aquecida puxa preços
Receita agrícola cresce menos
Ideias
Luta do sistema financeiro contra regulação mostra sua irresistível propensão a voltar ao lugar do crime. (págs. 1 e A2)
Ideias
Ao dizer que pretende ter o PT e o PV no governo, Serra mostra-se incomodado com a fatalidade das alianças à direita. (págs. 1 e A6)
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RADIOBRAS.