PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, setembro 19, 2011

XÔ! ESTRESSE [in:] CEGUEIRA...

...





......

BRASIL [in:] DESINDUSTRIALIZAÇÃO. Sim ou Não ???

A desindustrialização no Brasil

Autor(es): Luiz Carlos Mendonça de Barros
Valor Econômico - 19/09/2011

Volto ao tema da desindustrialização que estaria ocorrendo no Brasil e que aparece com frequência na imprensa brasileira. Entende-se esse fenômeno como a redução estrutural da participação da indústria no PIB em função do crescimento das importações. O real forte seria o grande culpado segundo as lideranças empresariais e alguns membros do governo.

Em um primeiro momento o governo tentou enfraquecer o real via compras maciças de dólares no mercado de câmbio e a introdução de um IOF na entrada de recursos financeiros de curto prazo. Mais recentemente, atravessou uma fronteira perigosa - e que tinha sido evitada até agora - ao passar a cobrar o IOF nas operações de derivativos cambiais. Apesar de todas essas intervenções nossa moeda continua como uma das mais valorizadas no mundo emergente, o que tem provocado ranger de dentes em Brasília.

Na última quinta feira o governo resolveu ampliar sua intervenção e decretou um brutal aumento do imposto de importações de automóveis - mascarado por um novo IPI seletivo - na primeira medida direta para reduzir as pressões dos produtos importados. O primeiro alvo nesta nova escalada foi o setor automobilístico que sofre uma concorrência vigorosa de produtos importados. Certamente a influência política dos sindicatos dos metalúrgicos, principalmente do ABC, está por trás dessa escolha. Afinal eles conseguiram generosos aumentos na última rodada de dissídios coletivos e as empresas precisam de espaço para absorver, via preços, esse aumento de custo.

Outros setores da indústria de transformação a partir de agora vão demandar tratamento semelhante e corremos o risco - principalmente o cidadão consumidor - de uma rodada importante de fechamento via impostos de nossa economia, revertendo a tendência dos anos Lula.

O leitor do Valor sabe que não concordo com a análise simplista de que os problemas que enfrentamos hoje são criados, majoritariamente, pelas importações. Como escrevi em coluna recente neste jornal as causas são mais profundas e complexas e estão associadas às questões micro econômicas internas, como sistema tributário, regras salariais e custos de logística. Mas a medida do aumento diferenciado do IPI mostra que o governo resolveu agir de acordo com suas convicções e caminhar firme na direção da restrição direta às importações. E elas se aproximam muito da política do regime militar, quando Delfim Netto era ministro todo poderoso do governo. Aliás, fala-se muito hoje de sua volta ao centro das decisões econômicas no governo Dilma.

Vou me valer de dois ensinamentos que trago dos meus tempos de estudante de engenharia na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para continuar minhas reflexões sobre este tema. O primeiro deles, que aprendi com um professor de Física ainda no começo de meus estudos, diz que contra fatos concretos não há argumentos. Por isso, se entendemos a desindustrialização apenas como a redução da participação da atividade industrial no PIB brasileiro e, se olharmos para o passado longínquo do regime militar como período de referência, estamos diante de um fato inquestionável e assustador.

Nos estertores do regime militar a indústria chegou a representar, em termos nominais, 48% do PIB. Com o colapso do modelo da ditadura e a aceleração da inflação a partir da década dos oitenta do século passado a indústria chegou a 28% do PIB às vésperas do Plano Real. Com a estabilização da economia nos anos FHC tivemos uma pequena recuperação da indústria, que alcançou a marca de 30% do PIB na passagem do governo ao presidente Lula. Hoje essa relação voltou a cair e chegou a 26% do PIB no início do governo Dilma. Não por outra razão temos ainda saudosistas do período militar, quando as restrições draconianas às importações fizeram com que a indústria brasileira chegasse a representar quase metade do PIB. Esse número só foi atingido pela União Soviética na segunda metade do século passado, o que não me parece uma boa referência tanto econômica como política.

Mas a que custo foi conseguido esse resultado no Brasil? Quantos anos de sacrifício foram necessários para purgar os projetos industriais sem viabilidade que formaram a base desta estrutura industrial artificial? Vamos impor ao consumidor brasileiro novamente os custos de um sistema micro econômico ineficiente e impossível de ser mantido no mundo de hoje?

Por ter vivido intensamente esse período de ajustes - inclusive como diretor do Banco Central - é que me assustam esses movimentos recentes do governo. E trago aqui o segundo ensinamento dos meus anos de politécnico: "sem um entendimento correto das causas de um problema nunca chegaremos a sua solução".

E, no caso da perda de musculatura de nossa indústria, a forma como o governo e parte importante da liderança empresarial pretende enfrentar suas causas é um exemplo dessa armadilha. Restringir as importações pela imposição de novas barreiras tarifárias é não tratar das causas corretas além de interromper um caminho de integração de nossas cadeias produtivas que nos levam a uma economia mais eficiente.

Luiz Carlos Mendonça de Barros, engenheiro e economista, é diretor-estrategista da Quest Investimentos. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações. Escreve mensalmente às segundas.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

19 de setembro de 2011

O Globo


Manchete: Infecção hospitalar mata 100 mil por ano no Brasil

Segundo estudo, não há controle adequado em 80% dos estabelecimentos

A falta de cuidado com a higiene nos hospitais públicos e privados produz um quadro dramático no país: a cada ano, cerca de cem mil pessoas morrem devido às infecções hospitalares, conclui levantamento feito pela Associação Nacional de Biossegurança (Anbio). O governo não tem dados consolidados sobre o problema, apesar de uma comissão ligada ao Ministério da Saúde ter sido criada há 26 anos com esse objetivo. A pesquisa da Anbio mostra que, em média, 80% dos hospitais brasileiros não fazem o controle adequado para evitar a disseminação das infecções. (Págs. 1 e 3)

Enquanto isso, em NY...

Em seu primeiro compromisso oficial nos EUA, a presidente Dilma Rousseff exaltará hoje medidas do governo na Saúde, como o programa que distribui remédios de graça. (Págs. 1 e 9)

DSK admite falha moral, mas nega estupro

Em sua primeira entrevista, a uma TV francesa, Dominique Strauss-Kahn, ex-chefe do FMI, confessou ter tido relação sexual com a camareira em Nova York, mas negou tê-la estuprado. "Foi um erro moral", declarou DSK, que descartou ainda disputar a Presidência de seu país: "Eu perdi meu encontro com os franceses." (Págs. 1 e 26)

Participação feminina eleva produtividade

Relatório do Banco Mundial sobre desigualdade entre homens e mulheres revela que oportunidades iguais geram alta de até 25% na produtividade. (Págs. 1 e 21)

Israel tenta evitar votação na ONU

O ministro da Defesa negocia alternativas à votação de um Estado da Palestina na ONU. Representantes palestinos dizem que podem voltar atrás. (Págs. 1 e 25)


------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Ação da Petrobras não vai dar retorno tão cedo, diz Gabrielli

Entrevista da 2ª

Presidente da empresa afirma, porém, que a longo prazo cenário é melhor que o de concorrentes

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, atribui a queda das ações da empresa a uma "situação de penalização no curto prazo". A baixa desde o início deste ano atinge 23,5%.

"A Petrobras fez a maior capitalização da história mundial em 2010. Isto tem um custo", afirma Gabrielli em entrevista à Folha. (Págs. 1 e A14)

Estados tiram R$ 2 bi de verba para a saúde

Dez Estados não investiram o mínimo de 12% de suas receitas na saúde em 2009, segundo o Ministério da Saúde. O pior no ranking é o Rio Grande do Sul, que aplicou só 5%. São Paulo destinou 11,6%, mas contesta a metodologia.

O percentual de 12% é definido pela emenda 29, que determina gastos mínimos do setor público no sistema de saúde - a norma deve ser regulamentada na quarta-feira. Ao todo, os Estados deixaram de aplicar R$ 2 bilhões no setor. (Págs. 1 e Poder A4)

Ex-diretor do FMI admite falta moral e nega violência

O ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn, acusado por uma camareira de tentar estuprá-la, reconheceu ter cometido "relação inapropriada" e "falta moral". Mas negou ter havido violência ou coerção.

Foi a primeira entrevista de Strauss-Kahn desde o escândalo que lhe custou o cargo. A denúncia foi anulada em agosto por falta de provas. (Págs. 1 e Mundo A12)

O peso da redação

Pesquisadores em avaliação educacional discordam da forma como o Ministério da Educação calcula as médias das escolas no Enem. Para eles, é dado peso excessivo à redação, em detrimento do restante do conteúdo. (Págs. 1 e Saber C9)

Vinícius Mota

Massacre do IPI também atinge o consumidor

Compre um carro "nacional" pior e salve empregos, diz o governo, ao dinamitar o setor de importados. Mas como cair nessa lorota se não há contrapartida para as fábricas que escaparam do massacre do IPI? (Págs. 1 e Opinião A2)

Anhanguera compra Uniban e vira gigante do ensino superior (Págs. 1 e Poder A8)



Estudante furta ônibus e bate em 18 carros no Rio

Após sair de uma festa à fantasia, com roupa semelhante à usada, por policiais do Bope, um estudante de direito furtou um ônibus e rodou cerca de 23 quilômetros em alta velocidade. Foi da Barra da Tijuca à zona sul do Rio, avançou sinais e bateu em 18 carros até ser parado pela PM. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Foto legenda: O estudante Pedro Henrique Garcia, 24, com roupa do Bope.

Editoriais

Leia "Equilíbrio ameaçado", sobre Israel e a declaração do Estado palestino na ONU, e "Altos e baixos do dólar", que analisa as determinantes da cotação. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: EUA buscam apoio na ONU para vetar Estado palestino

Americanos negociam com países europeus uma proposta que leve os palestinos a recuarem do pedido

Os Estados Unidos ampliaram ontem a ofensiva contra o reconhecimento pleno do Estado palestino pela ONU, informa o correspondente em Nova York, Gustavo Chacra. Os americanos têm poder de veto contra a iniciativa no Conselho de Segurança da ONU e já anunciaram que vão exercê-lo, mas temem o constrangimento de ficar isolados. Seus diplomatas trabalham em duas frentes: conseguir aliados no conselho e costurar com europeus uma proposta que faça os palestinos recuarem do pedido. O Brasil e outros 121 países já declararam apoio ao reconhecimento do Estado palestino. Em Israel, o premiê Binyamin Netanyahu disse que a iniciativa está destinada ao "fracasso". O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, prometeu manter o pedido, para conseguir uma vitória simbólica. (Págs. 1 e Internacional A8 e A9)

Dilma passeia em NY e prepara discursos

A presidente Dilma Rousseff dedicou parte do dia a preparar os seis discursos que fará esta semana em Nova York - o mais importante será o da abertura da Assembleia da ONU, na quarta-feira. Também aproveitou para ir ao Metropolitan Museum e almoçar salmão defumado no Café Boulud. Estava acompanhada da filha, Paula, e de ministros. Hoje a presidente participa de um colóquio sobre mulheres na política. (Págs. 1 e Internacional A9)

Brasil propõe barreira para compensar perda cambial

O governo brasileiro vai apresentar à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma proposta para combater o prejuízo provocado pelo câmbio. A ideia é taxar produtos de países que desvalorizem suas moedas para obter vantagens comerciais. Organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ficariam responsáveis por definir limites para a oscilação das moedas. Diplomatas já sondaram os EUA e a China sobre o assunto. (Págs. 1 e Economia B1 e B4)

TRE promove empresa e irrita juízes

Juízes se rebelaram contra orientação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo de distribuir a 290 prefeitos cartilhas sobre programa de coleta seletiva de lixo da Jetro Ambiental, que tem contrato de R$ 14,4 milhões com o Tribunal. Órgão quer Judiciário
"mais próximo da cidadania". (Págs. 1 e Nacional A7)

Esportes: Copa terá meia entrada

Contrariando a Fifa, a Lei Geral da Copa, que o governo envia hoje ao Congresso, manterá o direito de idosos pagarem meia entrada na Copa de 2014. (Págs. 1 e E2)

Alcoolismo mata tanto quanto crack no Brasil, revela estudo

O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre os usuários de crack. Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que, em cinco anos, l7% dos pacientes atendidos em uma clínica de São Paulo morreram. (Págs. 1 e Vida A13)


Ex -diretor do FMI admite 'falha moral'

Na primeira entrevista desde sua prisão, em maio, o ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn negou ter estuprado a funcionária de um hotel em Nova York, mas reconheceu o episódio como "falha moral". (Págs. 1 e Internacional A11)


SP teve 71 arrastões em restaurantes este ano (Págs. 1 e Cidades C1)


NY se firma como 2º polo hi-tech dos EUA (Págs. 1 e Link L4)



Carlos A. Sardenberg

Aeroportos da fila única

A ideia de privatização é antiga, mas ficou parada por restrições ideológicas. Agora saiu, por necessidade. Mas saiu algo envergonhada. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

Mais pobres no mundo rico

A queda da renda nos EUA afeta a candidatura de Obama, mas ajuda seu plano anticrise. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense


Manchete: Mulheres dominam a elite da educação

Elas detêm a maioria dos títulos de mestrado e doutorado, segundo levantamento exclusivo do Correio

Ainda em desvantagem no mercado de trabalho, as brasileiras mostram-se atuantes na produção do conhecimento. De 2004 a 2010, as universidades concederam mais diplomas de mestre e de doutor às mulheres. Daiva Tupinambá, Michelle Pinto e Jéssica Bergmann se orgulham de aprofundar pesquisas na área de biotecnologia, mas reclamam do preconceito no ambiente profissional. (Págs. 1, 8 e 9)

Foto legenda: Dilma acena para o mundo

Nova York - Primeira mulher a abrir uma Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma Rousseff desembarcou nos EUA determinada a ampliar a projeção brasileira na economia e na política internacional. Após distribuir cumprimentos no Hotel Wardolf Astoria, a presidente foi admirar as pinturas de Frans Hals no Metropolitan Museum. (Págs. 1 e 2)

Saúde no DF: Médicos fogem da rede pública

Os baixos salários e as condições precárias de trabalho são alguns dos motivos que desanimam os profissionais a atuar nos hospitais e postos mantidos pelo governo local. Dos 279 aprovados na seleção mais recente do GDF, quase 60% dispensaram o cargo. Secretaria planeja ampliar vantagens aos temporários. (Págs. 1, 17 e 18)


Mãe admite que abandonou bebê

A jovem de 18 anos que entregou um recém-nascido a um vigia do Hospital de Santa Maria assumiu à polícia que é a mãe da criança e disse ter sido vítima de estupro. (Págs. 1 e 19)

No cinema, o exílio de JK

Em sessão especial, amigos e familiares de Juscelino se emocionam com documentário sobre o período em que o ex-presidente foi obrigado pela ditadura a deixar o Brasil. (Págs. 1 e 22)

Barbárie: Cinco dias de horror no Pará

Menina de 14 anos denuncia ter sido abusada diariamente por detentos de uma colônia penal a 50km de Belém. (Págs. 1 e 6)

Perigo: Carne aumenta risco de diabetes

Pesquisa da Universidade de Harvard relaciona o alto consumo de carne vermelha ao tipo 2 da doença. (Págs. 1 e 15)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico


Manchete: Governo retoma grandes contratações em 2012

Para garantir um corte de R$ 50 bilhões no orçamento, o governo suspendeu a realização de concursos públicos e a admissão de novos servidores públicos em 2011. O ano de 2012 será diferente. A presidente Dilma Rousseff pretende retomar as contratações em larga escala no próximo ano e colocar em prática algumas das prioridades que definiu. Para isso, o governo programou o ingresso de 54.724 funcionários em 2012, sendo 33.568 só na área da Educação. Até 2014, esse Ministério poderá ter um contingente de 94.032 novos servidores, de acordo com o planejamento do governo.

Se todas as 54.724 contratações forem feitas, a despesa anual com a folha de salários do governo federal aumentará em R$ 3,2 bilhões. O gasto em 2012, no entanto, será de R$ 1,6 bilhão, pois as contratações serão feitas ao longo do ano, o que reduzirá o desembolso. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ingressaram na folha de pagamento 155 mil pessoas. (Págs. 1 e A4)

Brics já têm bônus europeu

Países do grupo dos Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, já adquiriram títulos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), principal instrumento à disposição da zona do euro para socorrer os países da região. A informação foi revelada ao Valor pelo diretor financeiro do fundo, Christophe Frankel, que espera que os Brics comprem mais papéis para aumentar a capacidade de empréstimos do EFSF. O fundo tem feito teleconferências com os bancos centrais do grupo para divulgar o bônus, que tem o mais elevado rating possível, garantia dos 17 países da zona do euro e retorno acima do dos títulos do Tesouro americano.

O Brasil, aparentemente, se prontificou a participar de uma ação conjunta dos Brics, mas o governo sabe que essa não é uma decisão simples. (Págs. 1 e C1)

Suzano avalia vender ativos da área de papel

Com um endividamento elevado e um ousado plano de investimento pela frente, a Suzano Papel e Celulose avalia a venda de ativos na área de papel.

Certa de que o negócio de papel já não oferece futuro promissor, não muito distante do limite de alavancagem financeira estabelecido pelo conselho de administração e com dívidas de mais de R$ 4 bilhões vencendo até 2014, a empresa controlada pela família Feffer contratou o JP Morgan para a operação, que pode ser executada em blocos. (Págs. 1 e B9)

Nippon Steel vai reorganizar Usiminas

A nova reorganização societária da Usiminas deverá ser feita em etapas, sob o comando da Nippon Steel, com a saída de Votorantim e Camargo Corrêa do bloco de controle da siderúrgica. A proposta da CSN pelos 26% do bloco V/C estabeleceu um valor-piso para negociação coma a Nippon. A posição dos dois grupos é hoje de investidores financeiros. Não têm pressa de vender, mas também não faria sentido recusar propostas a preços que incorporem o potencial de ganho futuro da siderúrgica.

No primeiro momento, o grupo japonês vai ficar com as ações das duas sócias, se fortalecer como grande acionista e só depois buscará um parceiro para uma possível união de ativos, dentro de sua estratégia de atuação no mercado das Américas. A Ternium, do grupo ítalo-argentino Techint, e a brasileira Gerdau são vistas como empresas amigáveis para uma associação.(Págs. 1 e B11)

Foto legenda: Passo à frente

Uma das últimas operadoras independentes de telecomunicações, a Transit pretende agora ganhar espaço em software e serviços de tecnologia da informação, diz Allan Horita, diretor. (Págs. 1 e B2)

Quatro grandes fizeram lobby do IPI

Toda a preparação das medidas para elevar a tributação dos carros importados, anunciada pelo governo na quinta-feira passada, foi cuidadosamente acompanhada pelos lobistas de quatro fabricantes: Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen. Na reta final das conversas, a Anfavea, entidade que representa o setor, convocou a Brasília os executivos das quatro marcas mais experientes nesse tipo de negociação. Alguns adiaram compromissos no exterior para participar.

Essas indústrias vinham negociando há meses com o governo a criação de fórmulas que premiassem a atividade fabril no Brasil e penalizassem os concorrentes que não produzem no país. As preocupações com os importados começaram há cerca de dois anos, com o aumento de vendas de carros coreanos, das marcas Hyundai e Kia, estimuladas sobretudo pela desvalorização do dólar e o início da crise mundial. (Págs. 1 e A5)

Mau momento para pequenas hidrelétricas

Os grandes investimentos em obras como Belo Monte e as usinas do rio Madeira ofuscaram a crise que se instalou entre os projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas que geram até 30 megawatts (MW). Em agosto, nenhum dos 27 projetos habilitados em um leilão conseguiu fechar negócio para oferecer energia daqui a três anos.

Especialistas atribuem as dificuldades à falta de estímulos fiscais e à burocracia, capaz de manter um projeto por anos na gaveta. Empreendedores se queixam de que, embora enquadrada entre as fontes alternativas de energia, as PCHs não contam com as mesmas benesses garantidas à geração eólica e às usinas de biomassa, que tiveram suas alíquotas de ICMS zeradas. (Págs. 1 e A3)

Marfrig se desfaz da logística

A Marfrig Alimentos anunciou ontem a venda por US$ 400 milhões das operações de logística da subsidiária Keystone Foods para a americana The Martin-Brower Company, L.L.C. O negócio, que envolve especificamente serviços e ativos voltados para atender a rede de fast food McDonald's nos EUA, Europa, Oriente Médio, Oceania e Ásia, não inclui a logística de produtos fabricados pela Keystone.

A estratégia da Marfrig é focar na produção de proteínas. Mas a venda também reforça o capital de giro e o caixa para pagar dívidas. (Págs. 1 e B16)

Metalúrgicos de São José dos Campos fazem greve por reajuste de 17,45% (Págs. 1 e A2)


Obama apresenta hoje plano para reduzir déficit público (Págs. 1 e Al3)


Lula pressiona por renovação

Com a eventual candidatura do economista Márcio Pochmann à Prefeitura de Campinas, Lula tenta renovar as lideranças do PT e reproduzir a estratégia em andamento na capital paulista com o ministro Fernando Haddad. (Págs. 1 e A6)

Calçadistas se fixam na Argentina

A perspectiva de continuidade da política de substituição de importação na Argentina, com a reeleição de Cristina Kirchner, leva indústria calçadista brasileira a aumentar a produção no país vizinho. (Págs. 1 e B1)

Brasil cai no ranking de TI

O Brasil perdeu duas posições, para o 94º 1ugar, entre as economias mais avançadas em TI, conforme pesquisa da União Internacional de Telecomunicações. Segundo a entidade, o serviço celular no país continua entre os mais caros do mundo. (Págs. 1 e B3)

Sada aposta na bioenergia

O grupo Sada, um dos maiores transportadores de veículos do Brasil, diversifica os negócios e aposta na cogeração de energia a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Segundo seu presidente, Vittorio Medioli, em dois anos, 60% dos lucros do grupo virão da bioenergia. (Págs. 1 e B8)


Solução caseira

Com a falta de talentos, mais empresas estão pagando funcionários para que indiquem profissionais para suas vagas. Os prêmios variam de R$ 300 a R$ 4 mil e, em algumas companhias, até 50% das posições já são preenchidas com sugestões internas. (Págs. 1 e D10)

Informatização patina na Justiça

A implantação do processo eletrônico ainda caminha lentamente no judiciário, quase cinco anos após a edição da lei que autorizou a informatização, em 2006. Na área trabalhista, por exemplo, só 2% das ações abertas em 2010 foram digitais. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Com elevação do IPI de carros corremos o risco de uma rodada importante fechamento da economia via impostos. (Págs. 1 e Al5)

Ideias

Carlos da Silva Costa

Novo modelo de governança é necessário para a disciplina fiscal, competitividade e estabilidade na zona do euro. (Págs. 1 e A16)

-----------------------------------------------------------------------------------