PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, julho 18, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] RECESSO PAR[A]-LAMENTAR









[Chargistas: DaCosta; Fausto; Zope; Ique; Amorim; Brum, Sponholz].

GIM ARGELLO vs PSOL

Após posse de Argello, PSOL pede abertura de processo contra senador

O PSOL ingressou hoje na Mesa Diretora do Senado Federal com representação por quebra de decoro parlamentar contra o senador Gim Argello (PTB-DF) menos de uma hora depois do novo parlamentar tomar posse na Casa Legislativa. O PSOL argumenta que Argello é acusado de praticar uma série de crimes que, apesar de terem supostamente sido cometidos antes do mandato, arranham a imagem do Senado Federal --o que justificaria a representação contra o senador. "O senador foi eleito juntamente com o titular Joaquim Roriz (PMDB-DF). Os atos de um membro da chapa desbordam, necessariamente, nos outros componentes da candidatura e a condição de suplente de senador lhe dá a condição de parlamentar não empossado. A diplomação legaliza, legitima e autoriza o ato da posse, inclusive para o suplente", diz a representação. O partido também argumenta que parte das denúncias contra Argello que "supostamente quebram o decoro parlamentar" foram praticadas depois de sua diplomação como suplente de senador --o que reforça a tese do PSOL de que o novo senador pode responder a processo por quebra de decoro no Conselho de Ética. O PSOL lembra, na representação, que Argello é apontado como intermediário na negociação de R$ 2,2 milhões entre o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) e o empresário Nenê Constantino --que levou o peemedebista a renunciar ao seu mandato no Senado. O texto também cita denúncia de que Argello teria participado de "transação imobiliária suspeita" durante a gestão de Roriz no governo do Distrito Federal --com o repasse de um terreno a um dos empresário ligado a Constantino, que depois foi supervalorizado pelo mercado imobiliário. No texto, o PSOL afirma que Argello cometeu ilícitos que, se investigados, poderão ser configurados como atos criminosos. "As denúncias indicam que os atos do representado podem vir a traduzir-se em abusos que ferem a imagem do Senado. São práticas que, em tese, caracterizam-se como corrupção passiva, improbidade administrativa e formação de quadrilha", diz a representação. Para a presidente do PSOL, Heloísa Helena (AL), o Conselho de Ética deve realizar amplas investigações sobre o mais recente senador empossado na Casa. "Infelizmente, mais uma vez temos a obrigação de entrar com uma representação. Claro que a pauta do país não é apenas essa. Como todo dia acontece mais uma patifaria no mundo da política, temos que cumprir a nossa obrigação", disse Heloísa Helena. Como o Congresso Nacional entra oficialmente em recesso nesta quarta-feira, a representação contra Argello deve ter prosseguimento somente em agosto. O presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), terá que acatar o pedido de investigação e denominar um relator para o caso. Depois disso, o conselho poderá dar início às investigações sobre o senador.O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), também promete realizar investigações paralelas sobre o novo parlamentar para apurar as irregularidades que teriam sido cometidas por Argello antes de assumir o mandato no Senado. O suplente foi empossado esta tarde no cargo para substituir Roriz, que renunciou ao mandato há 13 dias. Foi a primeira aparição pública de Argello desde que Roriz deixou o Senado, mas o novo parlamentar não quis apresentar explicações sobre a série de denúncias de que é acusado. Folha Online, Gabriela Guerreiro, Brasília.

APAGÃO AÉREO & "ASAS DE ÍCARO" III





A maior causa de mortalidade no setor aéreo brasileiro é um mal implacável chamado incompetência. A julgar pelo desnorteio do governo, trata-se de moléstia endêmica incurável. Em menos de dez meses, já levou à cova pelo menos 342 cadáveres –154 do Boeing da Gol e 188 do Airbus da TAM, 12 em solo. A menos que um milagre conduza à vacina, ninguém pode assegurar que o monturo de corpos não aumente. Noves fora a mortandade, o caos aéreo já produziu sindicâncias, auditorias, inquéritos, processos, duas CPIs, uma infinidade de discursos e um par de tragédias –a segunda mais funesta do que a primeira. Só não deu à luz uma solução. E o país vai se habituando a um fenômeno hediondo: a lamentação depois do fato. Tome-se, porque é mais recente, o exemplo do descalabro de Congonhas. A pista onde se realizam os pousos e as decolagens mede exíguos 1.900 metros. Desde a década de 80, pilotos e especialistas se queixam das deficiências desse naco de concreto. O que fez o governo? Na última década, torrou algo como R$ 530 milhões no embelezamento interno do terminal de passageiros. Por que? Ora, para atender aos interesses de empreiteiras ávidas por obras, de gestores vorazes por comissões e de presidentes sequiosos por inaugurações. Privilegiaram-se o mármore e as lojinhas em detrimento da segurança. Premido pelas circunstâncias, o governo, sob Lula, reformou, a toque de caixa, a pista. Liberou-a para o uso, no final de junho, sem as ranhuras que permitem a drenagem das águas enviadas por São Pedro. Confrontada com 188 vítimas novinhas em folha, Brasília difunde uma “informação” que antecede a realização das perícias técnicas. Diz-se que a nova mortandade de passageiros (176) e de funcionários do prédio em que o avião da TAM fez a sua aterrissagem improvável (12) nada tem a ver com as condições da pista do aeroporto. Pode ser. Mas a hipótese não passa, por ora, de uma aposta de gestores públicos submetidos a novos e constrangedores apuros. Afora a descoberta de controladores de vôo em absoluto descontrole, o caos aéreo é temperado com generosas pitadas de corrupção. São mutretas conhecidas do governo. Foram esquadrinhadas pelo TCU, pela Controladoria da União e pelo Ministério Público. Nas diferentes esferas de investigação, encontram-se encalacrados algo como seis dezenas de funcionários públicos. Entre eles um petista que Lula acomodou na presidência da Infraero e uma penca de funcionários graduados da estatal que “administra” os aeroportos brasileiros. A lista inclui uma senhora que coleciona decisões temerárias desde a gestão FHC. Trabalhava em São Paulo. Sob Lula, foi promovida. E passou a praticar malfeitorias desde Brasília. Some-se a tudo isso um estrondoso crescimento do mercado de aviação civil. Numa previsão conservadora, estima-se que o mercado cresce no Brasil à proporção de 12% ao ano. Não há coisa parecida no mundo. Numa China de PIBs vitaminados, o setor aéreo experimenta crescimento anual de algo como 10%. Com uma diferença: nesta terra de palmeiras e sabiás, a falta de investimentos, a descoordenação e a ausência de planejamento tonificam as dores do crescimento. Tudo considerado, a aviação brasileira vai ganhando as feições de uma usina de potenciais constrangimentos e de cadáveres. No acidente da Gol, os corpos foram mergulhados na selva de Mato Grosso. No desastre da TAM, foram carbonizados no interior de uma aeronave convertida em algo semelhante a uma lata de sardinha em chamas. Até quando?
Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Foto-matéria: Apu Gomes/Folha.

CRISE AÉREA, CPI, APAGÃO AÉREO [!?]

Virgílio acusa Lula pelo descaso com crise aérea

SÃO PAULO - O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), acusou nesta terça-feira à noite o governo de Lula de "incompetência geral, corrupção e insinceridade" no trato da crise aérea brasileira. Em nota pessoal, ele pediu que o presidente Lula "pise no chão da realidade". O deputado tucano Júlio Redecker (RS) morreu no acidente. Dizendo-se "ferido" por causa da morte dde Redecker e dos 154 mortos provocados pelo choque do jato Legacy, da empresa de táxi aéreo norte-americana Exel Aire, com o avião da Gol, em setembro do ano passado, Virgílio disse que "o presidente Lula precisa agir e não falar, ou seu período se marcará pelo sofrimento e pela dor de tantos brasileiros que poderiam estar vivos, lutando, sofrendo, sorrindo e construindo um Brasil mais justo."

A íntegra da nota pessoal do senador tucano diz o seguinte:

Ao Povo Brasileiro
Estou muito ferido. O PSDB está em prantos e o Brasil também.
Depois do acidente do avião da Gol, que se chocou com o Legacy, matando tantos inocentes, a começar pelo grande número de conterrâneos meus, vem agora o desastre da TAM.
Até quando? Esperar a próxima mortandade? Ou enfrentar a crise do setor aéreo com caráter, coragem e competência?
Inventar culpados? Tirar o corpo fora? Assumir o desgoverno?
O Presidente Lula precisa agir e não falar. Ou seu período se marcará pelo sofrimento e pela dor de tantos brasileiros que poderiam estar vivos, lutando, sofrendo, sorrindo e construindo um Brasil mais justo.
Meu sentimento é de dor e frustração. Essa crise passa por incompetência gerencial, corrupção e insinceridade.
Para mim basta! O Brasil está desesperado, também!
O Deputado Júlio Redecker está nesse avião. Líder da minoria, corajoso, fraterno, amigo querido.
A Nota oficial da Bancada do PSDB no Senado está formal. Esta aqui é minha pessoal, escrita entre lágrimas.
Pise no chão da realidade, Presidente Lula. Exijo-lhe isso mais como brasileiro ferido, prostrado, do que como parlamentar.
Brasília, 17 de julho de 2007
Senador Arthur Virgílio

[Estadão].

GIM ARGELLO: "NADA A DECLARAR!"

GIM ARGELLO (PTB-DF) suplente de Roriz tomou posse.



O suplente do ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), Gim Argello (PTB-DF), tomou posse nesta terça-feira (17) no plenário do Senado. Ele fez apenas o juramento tradicional, sem discursos. Mas foi obrigado a falar sobre as acusações que existem contra ele. Logo após a posse, o líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM), cobrou de Argello que se manifestasse imediatamente aos colegas sobre as denúncias. Argello não cedeu, mas afirmou que não tem culpa alguma. "Não gostaria de prejulgado. Oportunamente, demonstrarei e mostrarei que não devo nada. Não tenho culpa nenhuma", disse, no microfone do plenário. O novo senador não quis falar com os jornalistas. Argello assume em meio à ameaça do PSOL de entregar ainda nesta terça um pedido de processo contra ele no Conselho de Ética. A informação foi dada pela presidente do PSOL, a ex-senadora Heloisa Helena (AL). Argello é investigado por irregularidades apuradas na Operação Aquarela, da Polícia Civil do Distrito Federal. A operação policial foi o principal motivo da renúncia de Roriz, flagrado numa conversa telefônica tratando da partilha de um saque de R$ 2,2 milhões no BRB (Banco de Brasília). Argello é apontado como intermediário da transação, considerada irregular por não ter sido declarada ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Um parecer da consultoria legislativa do Senado diz que, embora ele seja acusado sobre atos anteriores à posse, há espaço para abertura de processo por quebra de decoro desde que a maioria dos senadores aceite essa investigação ao avaliar que Argello prejudica a imagem do Congresso. Em cima disso, o PSOL quer que ele seja processado no Conselho de Ética. "Infelizmente vamos entregar nossa representação que já está pronta. Eu tinha um compromisso, mas vou adiar e ficar aqui monitorando essa gentalha. Temos tantas coisas importantes para compartilhar com a sociedade e vem essa gentinha horrorosa", disse ela, que está em Brasília nesta terça para acompanhar a reunião da Mesa Diretora do Senado sobre o processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Leandro Colon, G1, Brasília. Foto vídeo-matéria.

APAGÃO AÉREO & "ASAS DE ÍCARO" II

Chuva obrigou outro jato da TAM arremeter na segunda-feira

SÃO PAULO - O problema do acúmulo de água na pista do Aeroporto de Congonhas causou um susto aos passageiros do vôo JJ 3949 da TAM, que fazia a ponte aérea Rio-São Paulo na noite de segunda-feira, 16. Tudo transcorria normalmente, até o momento em que o avião estava prestes a pousar em Congonhas, às 19h10. "De repente, a uns 20 metros de altitude, o piloto arremeteu. Já era possível ver a pista", disse um dos passageiros, o advogado Jorge Henrique Guedes, de 53 anos. Segundo ele, a aeronave só pousou às 19h38 e, somente 15 minutos depois da manobra inesperada, o piloto informou no sistema de som do avião que havia desistido de pousar por conta do excesso de água na pista. "Ele também avisou que outro avião estava na pista, esperando autorização para decolar." A decisão de arremeter por questões de segurança cabe ao comandante do avião. O advogado disse que houve inquietação entre os passageiros, mas sem pânico. Ele contou que ainda conseguiu ver, no primeiro procedimento de pouso, o avião da empresa aérea Pantanal que havia derrapado na pista horas antes. Apesar da seqüência de acidentes e do susto por que passou, Guedes disse que não vai deixar de andar de avião. "Fica sempre um receio, mas a necessidade do trabalho fala mais alto." Guedes disse que o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, estava entre os passageiros do vôo, que havia saído do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, por volta das 18h30. O dirigente foi procurado pelo Estadão, mas não retornou as ligações ontem à noite. Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a TAM limitou-se a dizer que não houve registros de arremetida em seus vôos na segunda-feira. No início da tarde de segunda-feira, outra aeronave sofreu um acidente na pista principal do Aeroporto de Congonhas. O avião ATR-42 da Pantanal Linhas Aéreas derrapou no momento em que chovia muito sobre Congonhas. Segundo a Infraero, peritos analisariam o aparelho para saber as razões que fizeram com que ele perdesse o eixo principal da pista, escorregando para a sua lateral. Eduardo Reina, Juliano Machado, Marcelo Godoy e Humberto Maia Junior, do Estadão.

APAGÃO AÉREO & "ASAS DE ÍCARO"

Caixa-preta do Airbus é encontrada; mortos são ao menos 184


SÃO PAULO - No início da madrugada desta quarta-feira, 18, a equipe de Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar a caixa preta do Airbus 300, da TAM, que explodiu, na terça-feira, à noite, com 176 passageiros vindos de Porto Alegre. Todos os passageiros morreram no acidente, que já é considerado como o maior da história da aviação brasileira. 'Vira! Vira! Vira!'. Estas foram últimas palavras ouvidas pela torre de controle do aeroporto de Congonhas de dentro da cabine do Airbus A320 da TAM, segundo um oficial da Aeronáutica. A aeronave derrapou na pista, atravessou a Washington Luiz e bateu em um prédio da companhia aérea e em um posto de gasolina do outro lado da avenida. No início da manhã, por volta das 6 horas, a TAM incluiu mais três nomes na lista de passageiros que teriam morrido no acidente. Ao todo, são 184 nomes de vítimas do acidente. Do total, 179 eram pessoas a bordo do vôo JJ 3054, que saiu de Porto Alegre às 17h16, e outras cinco que estariam no prédio da TAM. Segundo o oficial, que investiga a tragédia e repassa as informações diretamente ao alto comando da Aeronáutica, o acidente durou alguns segundos, entre o pouso e o choque, que, por volta das 17h15, causou uma explosão que consumiu o avião e destruiu o prédio. Antes do pouso, diz ele, o comandante foi informado pela torre de que a pista estava molhada e escorregadia. Após o primeiro toque no solo, quando tudo parecia bem, a torre já disparou um aviso para o avião seguinte, que aguardava a vez para pousar. No momento do choque a aeronave estava a cerca de 180 km/h, velocidade típica de quem tentara arremeter depois de constatar que fora impossível pousar. O resgate foi suspenso pouco depois das 22h30 por causa do desabamento de uma parede. A Aeronáutica informou que o aeroporto de Congonhas não irá abrir às 6 horas desta quarta-feira, como ocorre normalmente. No entanto, a reportagem do estadao.com.br pôde apurar que por volta das 6 horas, os guichês de atendimento funcionavam normalmente em Congonhas. Desmentindo as autoridades que disseram que as atividades no aeroporto só voltariam ao normal quando a vistoria na pista estivesse finalizada. A TAM cancelou 19 vôos para todo o País nesta manhã e pede aos passageiros que remarquem por telefone. A pista auxiliar vai operar, mas com restrições, que não foram especificadas pela Infraero. Até as 4h15, pelo menos 56 corpos haviam sido resgatados dos escombros, sendo que destes, 33 não estavam carbonizados, pois foram jogados para fora do avião no momento do acidente. Pelo menos 15 feridos haviam sido atendidos nos hospitais da zona sul. Sobre os passageiros, a TAM informou que notificou os familiares antes de divulgar a lista. Os familiares dos passageiros começaram a chegar ao aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, ´no início da noite, protagonizando cenas de desespero. Um senhor gritava indignado pedindo pela lista de passageiros. Os mais exaltados foram contidos por amigos. O deputado federal Julio Redecker (PSDB-RS) estava a bordo do avião. A liderança do PSDB lamentou o acidente e, em nota, do senador Arthur Virgilio (AM), diz que há meses o partido "denuncia os problemas sobejamente conhecidos que afetam o tráfego aéreo e os principais aeroportos do País e reclamando providências das autoridades". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula estabeleceu um gabinete de crise para acompanhar o caso e cancelou toda a agenda até sexta-feira. A caixa-preta da aeronave já foi encontrada e será periciada. Na reunião com Lula, questionava-se se o acidente poderia ter sido provocado pela liberação da pista de Congonhas sem as ranhuras que ajudam a segurar os pousos de grandes aviões, que só começariam a ser feitas no próximo dia 25 de julho. O agente de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, confirmou ao Estadão essa hipótese: "Era de se esperar que isso ocorresse. Um avião lotado, portanto, pesado, um dia de chuva e com empoçamento de água, o piloto fica sem ter como controlar o avião". Para o governo federal, é cedo para tirar conclusões sobre o acidente. Marcia Barros, que estava perto do local no momento do acidente, afirmou ao estadao.com.br que houve uma explosão logo após a colisão. Por volta de 20h30, o prédio começou a desabar. Uma testemunha teria visto o momento em que o avião vinha pousando, entrou um depósito e pegou fogo. O Corpo de Bombeiros enviou 50 equipes para controlar o incêndio. Havia muitos curiosos no local, que atrapalhavam o trabalho dos bombeiros e do resgate. O primeiro foco de incêndio foi controlado por volta das 21h15, mas no início da madrugada ainda havia chamas no prédio. Segundo um bombeiro, o avião foi inteiramente destruído. Estadão, foto Paulo Liebert/AE.