A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quinta-feira, maio 06, 2010
BRASIL [In:] LEI DE MERCADO OU ''LEI DE SAY'' ?
A corrida da oferta atrás da demanda e seu efeito
O Estado de S. Paulo - 06/05/2010 |
Dados da produção industrial no 1.º trimestre, sejam os do IBGE ou os da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram um forte aumento sobre igual período do ano passado: 18,1%, no primeiro caso, e 12%, no segundo. Mais significativo é o avanço nos três primeiros meses deste ano (com ajuste sazonal): janeiro, 1,1%; fevereiro, 1,5%; e março, 2,8% ? segundo o IBGE. Sem dúvida a indústria procura se adaptar a uma demanda crescente, como mostra a CNI com a Utilização da Capacidade Instalada (UCI ? dados dessazonalizados): em fevereiro, 81,1%; e em março, 82,8%. Na corrida da oferta atrás da demanda, a maior taxa de aumento, segundo o IBGE, é a dos bens de capital (+3%) ? particularmente elevada no setor de construção civil (+244,5%); equipamentos de transporte (+33,8%); energia elétrica (+29,4%); e para o próprio setor industrial (+23,1%), segundo dados brutos. A primeira dúvida é saber até que ponto a indústria terá capacidade financeira para realizar investimentos cujo custo é elevado e que, em certos casos, demandam um tempo de maturação prolongado. Os recursos financeiros para esses investimentos deveriam ter como fonte principal a poupança das empresas, isto é, seus lucros, pois financiar investimentos com empréstimos bancários a um custo normal é correr o risco de falência. Somente os investimentos financiados pelo BNDES, com custo subsidiado, podem ser realizados, sabendo-se, porém, que o BNDES se utiliza de recursos que têm um custo mais alto do que a remuneração que recebe dos seus empréstimos, o que a longo prazo poderá representar um sério problema para a instituição. Ao dar prioridade à produção de bens de capital, a indústria tem de sacrificar outros setores. De fato, verifica-se que o índice de UCI é particularmente elevado para a produção de veículos automotores (90,4%) e de outros equipamentos de transporte (91,8%), que exigem grandes investimentos. A velocidade do aumento do consumo não apenas afeta a produção, como a balança comercial, elevando as importações. No caso dos investimentos públicos a perspectiva é ainda mais preocupante. Em nossa edição de ontem divulgamos que a Empresa de Pesquisa Energética estima que, ao ritmo atual, o Brasil precisa construir uma usina equivalente à de Belo Monte a cada 16 meses. E com que recursos? O ritmo que se dá ao consumo deve ter em conta a capacidade de poupança (interna e externa) do País, sob pena de leva-lo a um impasse... |
MÁFIA [In:] ''TUMABOX-EXPRESS'' (II) [... Diga-me com quem andas].
Presidente defende Tuma Jr. de acusações
Lula elogia Tuma Jr., acusado de ligação com máfia chinesa |
Folha de S. Paulo - 06/05/2010 |
Após encontro com presidente, ministro da Justiça diz que tudo fica como está
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., flagrado pela Polícia Federal em gravações telefônicas e troca de e-mails com Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, preso em 2009 sob acusação de contrabando. No final do mês passado, Romeu Tuma Jr. assumiu o CNCP (Conselho Nacional de Combate à Pirataria), órgão central do governo de combate a produtos contrabandeados. Reportagem publicada ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo" considerou Li "chefe da máfia chinesa". Nas gravações em poder da PF, o secretário pede celulares, trata da compra de videogame e até de regularização de chineses que viviam clandestinamente em São Paulo, tema tratado por seu departamento no Ministério da Justiça. "Primeiro tem de esperar a investigação. Todo mundo sabe que o delegado Tuma é muito experimentado na polícia brasileira, na polícia de São Paulo. É um homem que tem uma folha de serviços prestada ao país", disse o presidente. Apesar da defesa, Lula chamou o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para uma conversa ontem à noite. Depois do encontro, o ministério informou que "tudo fica como está" em relação ao secretário. As conversas de Tuma Jr. e Li fazem parte de uma investigação da PF sobre contrabando. O secretário, contudo, não foi investigado neste inquérito, relatado pela superintendência da PF de São Paulo em outubro. A Folha apurou que a Polícia Federal deve abrir nova investigação sobre a participação do secretário nacional de Justiça no caso. As suspeitas sobre ele são de tráfico de influência no departamento de imigração e advocacia administrativa. A PF afirmou, por meio da assessoria, que a análise de computadores apreendidos terminou só em abril, quase sete meses após a conclusão do inquérito. Com a análise do material em andamento, ainda não era possível determinar a abertura de nova investigação. "Fui informado da investigação. Aconselhei que o secretário prestasse depoimento. E a PF está cumprindo seu dever, tratando igualmente todo cidadão. Aguardemos a conclusão dos trabalhos", disse Tarso Genro, que deixou o Ministério da Justiça em fevereiro. Na reportagem do "Estado" foram transcritas conversas em que o secretário trata com o chinês sobre a compra de produtos ("Deixa eu te falar: lá na Vinte e... lá na Paulista vende aquele jogo Wii?") As investigações também flagraram Paulo Li pedindo ao secretário para checar o processo sobre um chinês. "Deixa eu te falar: você tinha pedido um negócio pro Luciano de "Uang Hualin Chen Ian'", afirma Tuma Jr. na interceptação divulgada pelo jornal. À noite, em um rápido pronunciamento dado à imprensa, o secretário disse que "não teve acesso e não conhece a investigação, por isso não iria falar sobre o caso". "Quando tiver mais detalhes, por dever moral, eu vou falar com vocês", disse. Em São Paulo, o procurador da República responsável pela investigação, Marcos Gomes Corrêa, disse que Tuma Jr. não foi investigado no inquérito que tratou de formação de quadrilha e descaminho supostamente praticados pelo chinês. O procurador afirmou que não denunciou Tuma Jr. em outubro, quando o inquérito foi concluído pela Polícia Federal, porque não foi constatado nenhum ato ilícito nas suas relações com Paulo Li. Indagado se Tuma Jr. é investigado em outro inquérito, Corrêa afirmou: "Não que eu tenha conhecimento, a menos que outro colega [procurador] tenha requisitado". |
MÁFIA [In:] ''TUMABOX-EXPRESS''
Para o Planalto, explicação de Tuma Jr. é insuficiente
Planalto cobra explicação convincente de Tuma Jr. para suspeitas da PF |
Autor(es): Tânia Monteiro e Leandro Colon, BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo |
O Estado de S. Paulo - 06/05/2010 |
Secretário da Justiça é suspeito de elo com mafioso chinês Operação Wei Jin. Declarações do secretário nacional de Justiça foram consideradas insuficientes pelo ministro Luiz Paulo Barreto, o que pode tornar a situação "insustentável"; paralelamente, articuladores do governo tentam colocar "panos quentes" no caso.
Expoente da hierarquia do Ministério da Justiça, Tuma Júnior comanda áreas estratégicas como o Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI), que é responsável pelo rastreamento de dinheiro ilegal no exterior, e o Departamento de Estrangeiros. Como o Estado revelou na edição de ontem, o secretário nacional de Justiça mantinha estreita ligação com Paulo Li, hoje um presidiário na capital paulista. Li foi preso pela PF com mais 13 pessoas, sob acusação de comandar uma quadrilha especializada no contrabando de telefones celulares falsificados, procedentes da China, durante a Operação Wei Jin (trazer mercadoria proibida, em chinês), deflagrada em setembro de 2009. Sob o impacto do noticiário, Tuma Júnior preferiu silenciar, dar declarações sucintas a imprensa e ofereceu explicações consideradas fracas para seu superior hierárquico, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Entrevista. O secretário chegou a convocar a imprensa para uma entrevista coletiva. Prometeu que se defenderia publicamente, mas depois desistiu. Em um movimento para não atrair para o Planalto o escândalo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a senha para Barreto exonerar o auxiliar. Lula "despolitizou" Tuma Júnior, filho do senador Romeu Tuma (PTB-SP), aliado do governo, afirmando que esse era um assunto do Ministério da Justiça. "Eu vi informações hoje (ontem) sobre o delegado Romeu Tuma. Primeiro tem de esperar a investigação. Todo mundo sabe que é um delegado muito experimentado na polícia brasileira. É um homem que tem uma folha de serviços prestados ao País", disse. "Se há uma denúncia contra ele, a única coisa que temos de fazer, antes de precipitarmos decisão, é investigar da forma mais democrática possível", afirmou o presidente Lula, no Palácio do Itamaraty, onde recebeu as credenciais de novos embaixadores estrangeiros. Enredo. Mas as idas e vindas do secretário e a escassez de respostas colocaram o Planalto no enredo. À tarde, Barreto foi chamado para uma reunião no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória da Presidência da República. Oficialmente, ele foi lá para tratar da Comissão da Verdade, prevista no decreto do Plano Nacional de Direitos Humanos. Barreto teria sido orientado a exigir explicações que sufocassem a crise ou a abreviasse, com a exoneração do secretário nacional de Justiça. Depois do encontro com o presidente Lula e outros ministros, Barreto saiu sem falar com a imprensa. Sob pressão. Ao chegar para trabalhar pela manhã, Tuma Júnior reuniu-se com seus principais assessores para analisar sua defesa. Foi então chamado para uma reunião às pressas com o ministro na hora do almoço. O encontro não estava agendado. Tuma Júnior defendeu-se e afirmou ao ministro que não havia praticado nada de irregular. Antes desse encontro, a reportagem do Estado o abordou nos corredores do ministério. O secretário tentou demonstrar tranquilidade e afirmou que não era dono do cargo que ocupa no governo. "Eu não sou do cargo", declarou Tuma Júnior. Logo depois, minimizou as acusações: "Eu não fiz nada". Indagado sobre as relações com o chinês Paulo Li, o secretário partiu para a ironia: "Eu não sou racista". No início da tarde, após a reunião com o ministro, foi questionado pelo Estado sobre sua permanência no governo. Ele desconversou: "Primeiro o serviço, depois a fofoca". A assessoria do Ministério da Justiça avisou os jornalistas que, para comentar as acusações, ele daria uma entrevista coletiva após a reunião que teria sobre Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), com a participação de secretários estaduais de Justiça, representantes do Ministério Público, da Advocacia Geral de União (AGU) e do Poder Judiciário. Destino. Ele, aliás, comandou essa reunião da Enasp, que contou com a presença do ministro Barreto por alguns minutos. Tuma Júnior, no entanto, ausentou-se da sala por cerca de 40 minutos. Seu destino foi incerto. Depois da reunião, ele informou que não daria mais a prometida entrevista, alegando que não teve acesso à investigação. |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
06 de maio de 2010
O Globo
Manchete: Reajuste dos aposentados: Lula ainda não sabe se vetará, mas Serra e Dilma já o apoiam
Apesar de ministros terem dito que o presidente Lula deverá vetar as propostas aprovadas na véspera na Câmara – uma dá reajuste de 7,7% para aposentados que recebem acima de um salário mínimo e outra acaba com o fator previdenciário -, o próprio Lula disse que vai esperar a decisão do Senado antes de anunciar se vetará ou não. As duas medidas aprovadas na Câmara devem provocar um rombo de R$ 4 bi por ano nas contas da Previdência. “Tinhamos um acordo com as centrais sindicais. O Congresso entendeu que deveria votar algo diferente. A mim, só cabe esperar a decisão final do Senado para que eu possa analisar os impactos disso na economia brasileira e na Previdência Social e tomar a decisão", disse Lula. Mesmo sem saber qual será a decisão do governo, os pré-candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) disseram que apoiam o que o presidente fizer. (págs. 1, 3, 4 e 9 e editorial "Lei da irresponsabilidade fiscal")
Crise paralisa Grécia e deixa 3 mortos
No dia em que uma greve geral parou a Grécia, o país foi sacudido ontem por violentos protestos em que prédios foram incendiados, deixando três mortos e 12 pessoas feridas, quatro gravemente. Elas foram vitimas de um incêndio provocado por coquetéis molotov atirados em um banco por manifestantes. Uma passeata reunindo cerca de 100 mil pessoas tomou as ruas de Atenas em protesto contra as duras medidas do governo para conter a crise, recomendadas por FMI e União Europeia. Os temores de contágio em países europeus cresceram com o alerta da agência Moody's de que pode rebaixar os bônus de Portugal. A notícia derrubou as bolsas: em Lisboa, a queda foi de 4,6%; em Madri, 5,4%. (págs. 1 e 21 a 24)
Foto legenda: Policial envolto em chamas após ser atingido por coquetel melotov, em Atenas, em confronto com manifestantes que protestavam contra o governo, FMI e UE
Procuradora tem prisão decretada
Governo apura ligação de Tuma Jr. com mafiosos
Banda larga da Telebrás é estreita
Segurança maior em voos nos EUA
Britânicos escolhem premier em cenário de crise e incerteza (págs. 1 e 31)
Lucro da Vale recua 8,6% no 1º trimestre, para R$ 2,8 bilhões (págs. 1 e 27)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Ricos miram Brasil e China em pacto contra a pirataria
Um acordo sobre propriedade intelectual que está sendo negociado a portas fechadas por EUA, Japão, União Europeia e outros oito países terá como alvos maiores o Brasil e a China, segundo apurou a Folha.
O Acta (acordo comercial antipirataria) passa ao largo de instituições multilaterais como a Organização Mundial do Comércio.
Se for fechado, afetará a distribuição de conteúdo na internet - infratores perderão o acesso - e de remédios genéricos, facilitando a apreensão de cargas nos países por onde transitem.
Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC; critica a proposta, na qual vê uma "tentativa de impor padrões", e diz que ela fere acordo de propriedade intelectual e comércio assinado na instituição em 1994.
Os EUA esperam que o acordo final "exporte" uma visão mais semelhante às leis americanas. (págs. 1 e Dinheiro)
Presidente defende Tuma Jr. de acusações
“Primeiro tem de esperar a investigação", afirmou Lula. Chinês naturalizado brasileiro, Li se relaciona com os Tuma há 30 anos e atuou em campanhas. (págs. 1, A4 e A8)
Foto legenda: De volta à mãe
Teles podem ir à Justiça contra plano de banda larga do governo
Segundo executivos, as teles esperavam discussão antes do anúncio, e o plano abre a possibilidade de intervenção estatal. (págs. 1 e B15)
Para bispo, tocar em adolescente não é pedofilia
"Tocar numa criança é diferente de tocar num adolescente. Não quero dizer que se deva tocar no adolescente, absolutamente. Mas é diferente", afirmou d. Angélico, para quem a criança é "sagrada, intocável". (págs. 1 e C4)
Britânicos vão às urnas hoje sob medo da crise
Kenneth Maxwell: Ascensão de um 3° partido é mudança mais significativa (págs. 1 e A2)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Crise grega se espalha e UE já teme pelo seu futuro
As principais autoridades europeias e o Fundo Monetário Internacional admitiram ontem que a crise grega não diz respeito somente ao equilíbrio fiscal do país, mas sim à própria estabilidade da Europa. Na Grécia, cujo Parlamento deve votar hoje o maior programa de austeridade de sua história, houve violentos protestos contra o acordo para obter o socorro da União Europeia e do FMI. Três pessoas morreram em Atenas, no ataque a uma agência bancária, e mais de 40 ficaram feridas nos confrontos. A constatação de todos, porém, é que o pacote para salvar a Grécia não foi suficiente para conter as incertezas sobre a capacidade de vários países da UE de lidar com a divida pública. Para tentar frear a situação, o bloco europeu anunciou reforma interna e prometeu novas leis contra ataques especulativos, Bruxelas lançou duros ataques contra o mercado e chegou a acusá-lo de ameaçar as "instituições democráticas da Europa" com ações sobre a dívida soberana de países. (págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)
Foto legenda: Violência. Policial é envolvido nas chamas de bomba incendiária jogada por manifestantes durante choque em Atenas
Governo quer mais usinas em reservas da Amazônia
Quase um terço da expansão da oferta de energia no País na próxima década está baseado em seis hidrelétricas a serem instaladas em unidades de conservação na Amazônia, informa a repórter Marta Salomon. Juntas, as usinas têm potência equivalente a uma Belo Monte, a maior hidrelétrica brasileira, recentemente leiloada. Análise do Plano Decenal de Energia mostra que usinas com potência de 10.907. MW na bacia do Rio Tapajós, no Pará, ocuparão até mesmo áreas de parques nacionais. O plano decenal relaciona novos projetos hidrelétricos "a serem viabilizados" até 2019. (págs. 1 e Economia B10)
Para o Planalto, explicação de Tuma Jr. é insuficiente
O Planalto considerou insuficientes as explicações do secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Júnior, a respeito de suas relações com um dos chefes da máfia chinesa no Brasil, Li Kwok Kwen. A ligação entre ambos foi registrada por escutas telefônicas em investigação da Polícia Federal sobre contrabando, revelada ontem pelo Estado. Na avaliação do governo, a situação do secretário pode ficar insustentável, informam os repórteres Tânia Monteiro e Leandro Colon. O presidente Lula disse que, "se há uma denúncia contra ele, a única coisa a fazer é investigar". Já Tuma Jr. declarou: "Eu não fiz nada". (págs. 1 e Nacional A4)
Foto legenda: Às pressas. Tuma Júnior foi chamado para reunião com ministro
Novo governo herdará conta da banda larga
Droga contra aids tem baixa produção
Sem favoritos, britânicos vão hoje às urnas
Governo lança pacote de apoio à exportação (págs. 1 e Economia B5)
Celeiro do País sofre com falhas logísticas (págs. 1 e Especial Economia)
Nouriel Roubini: Grécia é ponta do Iceberg
Notas & Informações: O estouro da bolada
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Jornal do Brasil
Manchete: Guerra anunciada
A ocupação das fivelas do complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, é encarada por estrategistas da área de segurança pública como a batalha decisiva contra o poder do tráfico desde o início da implantação do programa das UPPs. Segundo informações de levantamentos a que o JB teve acesso, os policiais calculam enfrentar nas vielas do complexo um arsenal com aproximadamente 1.500 fuzis e cerca de 6 mil granadas. O efetivo a ser usado e a data da operação são mantidos em completo sigilo. (págs. 1 e Cidade A12)
Foto legenda: A Grécia derrete
O drama da Grécia ampliou-se dos gabinetes para as ruas, onde violentas manifestações resultaram em mortes de três civis. O anúncio de uma provável degradação da nota da dívida de Portugal e a violência grega derrubaram as bolsas europeias e o euro, que chegou a ser cotado a 1,29 dólar. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)
Pacote dá estímulo às exportações
Irã anuncia acordo, e Brasil nega
Banda larga vai custar R$ 13 bi
Vale comandará fundo ambiental
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Correio Braziliense
Manchete: Veto a aposentados une Serra, Dilma e Lula
Falta tudo no Hospital de Base. Até respeito
Foto legenda: Economia faz a Grécia mergulhar no caos
Polêmica: CNBB cala a boca do bispo
“sociedade atual é pedófila”. Religiosos católicos se manifestaram contrários ao posicionamento do arcebispo de Porto Alegre, mas lamentaram o excesso de permissividade nos dias atuais. (págs. 1 e 12)
UnB: Servidor vai devolver URP
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Valor Econômico
Manchete: Construtoras já temem apagão de mão de obra
Em diferentes proporções e diferentes segmentos, a percepção é a mesma. "O problema não é a quantidade, mas a qualidade", diz Rodrigo Pádua, diretor de RH da Gafisa. "Servente, que é o primeiro escalão, é fácil contratar, mas mão de obra boa, que consegue entregar produtividade já está muito complicado, especialmente em São Paulo", diz Daniel Amaral, diretor financeiro da Direcional. A empresa, que atua na baixa renda, resolveu efetivar todos os funcionários antes terceirizados, criou um plano de carreira e instituiu até remuneração variável para o pessoal de obra. (págs. 1 e B11)
Insegurança atinge bancos da Europa
Os bancos agora estão mais relutantes em emprestar uns aos outros que em qualquer outro momento desde que os problemas da Grécia explodiram, em outubro passado. A deterioração das condições nos mercados interbancários estão levando alguns analistas a prever que a próxima crise se dará entre os bancos. Mesmo as maiores instituições europeias estão sofrendo, à medida que aumentam os custos de seguro contra default. (págs. 1 e C5)
Aperto reduz oferta de dinheiro
Essa marca foi alcançada com a reversão dos recolhimentos compulsórios sobre depósitos bancários. Para cumprir as regras do BC, os bancos estão desmontando operações de curto prazo. Em dois meses, a concentração de moeda no mercado aberto diminuiu cerca de R$ 140 bilhões.
Com menos recursos em caixa, os bancos emprestam menos. A oferta de crédito diminui, o que reduz a demanda e as pressões sobre os preços. (págs. 1 e C1)
Telebrás vai receber capital de R$ 3,22 bi
Ao divulgar o plano, a chefe da Casa Civil, ministra Erenice Guerra, disse que a Telebrás não vai substituir a iniciativa privada ou concorrer com ela, "porque vai atuar no atacado". O governo considera que a atuação da Telebrás como gestora da infraestrutura de fibras ópticas estimulará a competição. A estatal deverá subcontratar empresas privadas para construir redes, publicando editais de concorrência ainda neste ano. (págs. 1 e A3)
Foto legenda: Vender até em biroscas
Inflação sobe mais para a baixa renda
O Índice de Preços ao Consumidor-classe 1 (IPC-c1), que mede variação dos preços para quem ganha entre 1 e 2,5 salários mínimos, subiu 5% entre janeiro e abril, mais que o dobro dos 2,1% apurados no mesmo período de 2009. Os preços dos produtos alimentícios aumentaram ainda mais, 8,6%.
Os dados do IPC-c1, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) desde 2004, apontam para uma desaceleração. A alta em abril, de 1,28%, foi inferior ao 1,4% registrado em março. (págs. 1 e A5)
Em tempos de crise, demissão em massa pode ser a pior saída (págs. 1 e B6)
Credicard fecha acordo com a varejista EletroShopping (págs. 1 e C10)
Liberais democratas de Nick Clegg definirão eleição britânica (págs. 1 e A16)
Foto legenda: ‘Choque’ de gestão
Investimento estrangeiro
Olho no olho
Linha branca preta
Engevix e Funcef miram estaleiro
Montadoras aceleram
'Private equity' nos trilhos
Petrobras vende ativos argentinos
Polêmica no campo
Avanço dos defensivos
Ideias
A Grécia terá de reestruturar sua dívida. Adiá-la poderá disseminar a crise aos maiores devedores da zona do euro. (págs. 1 e A2)
Ideias
Anistia foi um ato de vontade dos militares, acatado pelos civis que formavam, no Congresso, uma maioria sem coragem. (págs. 1 e A10)
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RADIOBRAS.