PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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terça-feira, março 30, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''EU VI UM ELEFANTE VOAR..." (*)

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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(*) Dumbo. O Filme (Walt Disney).
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ELEIÇÕES 2010 [In:] SERRA E A TORRE DE ''BEBEL''

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Sindicatos organizam 'bota-fora' para Serra

Sindicatos fazem "bota-fora" de Serra, e PSDB vai à Justiça


Autor(es): BRENO COSTA e
CATIA SEABRA DA REPORTAGEM LOCAL
Folha de S. Paulo - 30/03/2010

Partido processa Apeoesp e sua presidente sob acusação de liderar greve política

Protesto será amanhã para coincidir com transmissão do governo para Goldman; 40 sindicatos e associações foram chamados para o ato


Moacyr Lopes Jr./Folha Imagem
Serra morde maçã que ganhou na avenida Paulista, após vistoriar obra da linha 4 do metrô

Cerca de 40 sindicatos e associações do funcionalismo estadual convocaram seus filiados para uma passeata amanhã que batizaram de "bota-fora de Serra". A manifestação foi planejada para o dia em que o governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência transmite o cargo para o vice, Alberto Goldman (PSDB).
O movimento conjunto dos servidores é encabeçado pela Apeoesp, ligada à CUT e ao PT.

Na última sexta-feira, a presidente da entidade, Maria Izabel Noronha, havia conclamado os grevistas a "quebrar a espinha dorsal" do PSDB e de Serra.

O governo acusa os organizadores do ato de agir com interesse eleitoral. O PSDB anunciou uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a Apeoesp e a presidente da entidade.

Filiada ao PT, Bebel, como é conhecida no meio sindical, chegou a dividir palanque com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata petista à Presidência da República, na última quinta. Outras entidades envolvidas no ato contra Serra também são alinhadas a partidos de oposição ao PSDB.

Na representação, o advogado tucano Ricardo Penteado pede a aplicação de multa à Apeoesp e a Maria Izabel, com base em vídeos que mostram, entre outras cenas, a sindicalista perguntando aos professores, durante assembleia na última sexta, se Serra será presidente. A resposta, em coro, é negativa. Em outro trecho, ouve-se uma música: "Daqui a pouco tem eleição, no Planalto ele não chega não".
Maria Izabel, que anteriormente negou o caráter político da greve, não quis se manifestar ontem sobre o conteúdo das ações dos tucanos. Disse apenas que rebateria as acusações.
A representação do PSDB joga pimenta na manifestação de amanhã, programada desde terça passada. Para além das reivindicações setoriais dos professores e dos servidores da saúde, que estão em greve, o ato será essencialmente político.
No próximo dia 10, José Serra deve anunciar sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.
Pelo menos 20 mil pessoas devem participar do ato, segundo o Sindsaúde. Não há previsão de manifestações em frente ao Bandeirantes, onde ocorrerá a transmissão do cargo.
A programação é a realização de um "almoço de gala" no vão livre do Masp a partir do meio-dia, com a presença de garçons, que servirão coxinhas, uma alusão ao vale-refeição de R$ 4 dado pelo governo aos servidores.
Em seguida, as entidades se reúnem na assembleia da Apeoesp, marcada para as 15h. De lá, seguem em passeata até a praça do Patriarca, no centro.

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ELEIÇÕES 2010/PAC2 [In:] ''A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS'' (IV)

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META DO PAC 2 DERRUBA AÇÕES DE CONSTRUTORAS

PAC FOCA EM PROJETOS SOCIAIS GENÉRICOS


Autor(es): Danilo Fariello, de Brasília
Valor Econômico - 30/03/2010

O programa Minha Casa, Minha Vida 2, anunciado ontem pelo governo federal no âmbito do PAC 2, desagradou ao mercado. As ações de construtoras figuraram entre as maiores quedas da Bolsa de São Paulo e deram o tom negativo num dia em que o Índice Bovespa subiu 1,83%. Caíram os papéis de PDG - menos 4,65%, maior queda do Ibovespa -, Gafisa, MRV, Cyrela e Rossi.

O mercado esperava que a segunda edição do programa trouxesse mudanças no modelo de liberação dos recursos por parte da Caixa Econômica Federal e metas mais ambiciosas. O objetivo de construir 2 milhões de unidades ficou abaixo da expectativa - as construtoras esperavam até 3 milhões. Além disso, 60% do total das novas unidades serão direcionados às famílias com renda de até três salários mínimos, sendo que na primeira versão do pacote essa fatia era de 40%.

Um dos últimos atos do governo antes da desincompatibilização da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a disputa presidencial, a segunda versão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) põe mais foco sobre projetos sociais do que em infraestrutura. O anúncio visou a traduzir o programa para a realidade dos eleitores . "O PAC não é uma cifra, um canteiro ou uma lista, mas é uma realização humana em parcerias e a transformação do dinheiro público e privado em qualidade de vida e desenvolvimento", afirmou Dilma Rousseff.

Estão previstos investimentos de até R$ 1,59 trilhão a partir de 2011, sendo mais de R$ 600 bilhões projetados para depois de 2014. O anúncio do PAC 2, cercado de pompas, foi genérico. São poucos os recursos com destino já definidos e o governo admitiu que poderá rever os números, apresentados na solenidade de ontem, até junho. Os projetos já definidos têm, ainda, pendências burocráticas, que, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são os maiores entraves para a realização de obras. "Não falta dinheiro para obras atualmente", disse Lula. Como exemplo de projeto paralisado pela burocracia, citou a ferrovia Nova Transnordestina.

Até junho, o núcleo coordenador do PAC, formado por ministros, vai se reunir "para destrinchar cada coisa" entre os mais de 10 mil projetos possíveis, informou o presidente. Ontem, por exemplo, Dilma anunciou diversos investimentos ainda à espera de projetos. Entre eles, estão R$ 18 bilhões na área de mobilidade urbana, que podem ser de qualquer tipo e em qualquer grande cidade do país. Outros R$ 23 bilhões incluídos no subsegmento chamado Comunidade Cidadã não têm localização definida. Incluem-se nessa categoria Unidades de Pronto Atendimento (UPA), creches e até as novas "praças do PAC", uma espécie de complexo esportivo-cultural. Serão 800 praças espalhadas pelo país no valor total de R$ 1,6 bilhão.

O Plano Nacional de Banda Larga não foi incluído no PAC 2 porque não foi feito a tempo.

Dos seis subgrupos do PAC 2, quatro visam a mudanças nos municípios ou mesmo em bairros, como afirmou Dilma. Foram incluídos no programa as categorias Cidade Melhor, Minha Casa, Minha Vida, Água e Luz para Todos e o citado Comunidade Cidadã.

O governo também anunciou nova meta para o programa Minha Casa, Minha Vida, de 2 milhões de novas moradias. Até hoje, na primeira versão do programa, foram contratadas 400 mil habitações e pretende-se chegar ao fim do ano a 1 milhão. "Com isso, o déficit (habitacional) de 6 milhões de casas pode ser reduzido pela metade", disse Dilma. Ela afirmou, ainda, que a nova fase do projeto prevê aquecedor solar em todas as residências feitas com financiamento da Caixa.

O PAC 2 prevê investimentos acima de R$ 1 trilhão em energia nos próximos anos. Desses, quase R$ 900 bilhões serão aplicados pela Petrobras e R$ 137 bilhões serão investidos para criar mais 47 mil megawatts (MW) em geração hídrica. Outros R$ 9,7 bilhões serão destinados a fontes alternativas - eólicas e biomassa - para gerar 2 mil MW.

No setor de transportes, prevê-se investimentos de R$ 109 bilhões, dos quais R$ 104,5 bilhões serão aplicados até 2014. Desse total, R$ 50,4 bilhões são para rodovias, que considera a construção de novos 8 mil quilômetros. Outra parte relevante do investimento em logística será destinado a ferrovias: R$ 46 bilhões. Parte disso levará à expansão de 4.696 km da malha ferroviária nacional. Dilma admitiu que o projeto do Trem de Alta Velocidade custará mais do que os R$ 34,6 bilhões previstos no PAC e lançou projetos para estendê-lo, de São Paulo a Curitiba, Uberlândia e Belo Horizonte.

Do total de R$ 958 bilhões em investimentos previstos para até 2014, R$ 220 partirão do Orçamento, R$ 300 bilhões de estatais, principalmente da Petrobras, R$ 186 bilhões de financiamento a pessoas físicas, para habitação, e R$ 95 bilhões serão financiamento a órgãos públicos. O governo estima, também, R$ 46 bilhões de investimentos privados.

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ELEIÇÕES 2010/PAC2 [In:] ''A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS'' (III)

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LULA LANÇA PLANO PARA ALÉM DE 2014, A 9 MESES DE SAIR

DEPOIS DE SETE ANOS...


Autor(es): Agência O Globo/
Flávia Barbosa e
Gustavo Paul
O Globo - 30/03/2010

Prioridades do PAC-2 (Energia e Transporte) são as mesmas de JK há mais de 50 anos

A nove meses de deixar o cargo, o presidente Lula lançou a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que prevê investimentos de R$ 1,5 trilhão - R$ 958,9 bilhões até 2014 e R$ 631,6 bilhões depois. O ato foi o último, na Casa Civil, da ministra Dilma Rousseff, que sai do governo amanhã para disputar o Planalto. Mais da metade do PAC-1 não foi concluída, e os atrasos se acumulam. Com foco na área social, o PAC-2 prevê investimentos mais altos em energia e transportes, as mesmas prioridades do governo Juscelino Kubitschek, há 50 anos. Diante de uma plateia lotada de aliados, Dilma discursou em clima de palanque e chorou: "Este é o Brasil que o senhor, presidente Lula, recuperou e construiu para todos nós. E que os brasileiros não deixarão mais escapar de suas mãos."

Em ano eleitoral, Lula lança com Dilma o PAC-2, um pacote de obras para além de 2014


BRASÍLIA

Juntamente com a pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, a nove meses de concluir seu segundo mandato, as diretrizes da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (o PAC-2). Foi o último grande ato de Dilma como chefe da Casa Civil, que amanhã deixa o cargo para disputar o Planalto. Apesar de mais da metade do PAC-1 não ter sido concluída, o PAC-2 prevê, entre 2011-2014, mais foco na área social.

Amparado em investimentos que somam R$ 1,590 trilhão duas vezes mais que os R$ 503,9 bilhões do PAC já em curso , o programa destaca ações de forte apelo às comunidades carentes, especialmente nos grandes centros urbanos, concentradas na Região Sudeste, na qual a ministra tem mais dificuldades eleitorais.

De cara, o novo PAC promete 29 mil pequenas obras, como creches, unidades de saúde e postos policiais. As 800 Praças do PAC terão ginásios, pista de skate e espaço para crianças e a terceira idade. Na área de segurança pública, o governo planeja construir 2.883 postos de policiamento comunitário em 543 municípios.

Os investimentos mais altos, pela complexidade das obras, vão para as áreas de energia e transportes, prioridades do governo Juscelino Kubitschek, há 50 anos, além de habitação. A maior parte dos R$ 958,9 bilhões em investimentos para os próximos quatro anos está prevista para transporte (R$ 104,5 bilhões) e energia (R$ 465,5 bilhões) e é herança do 1° PAC.

Para uma plateia lotada com 16 governadores e prefeitos aliados, ministros e sindicalistas, Dilma leu um discurso de 50 minutos e terminou emocionada, com a voz embargada, afirmando que os brasileiros não deixarão mais escapar de suas mãos as realizações dos últimos anos, num apelo à continuidade do governo Lula: Esse PAC é a nossa consciência de que cada brasileiro e cada brasileira, quando tem apoio e atenção, ajuda a construir um bairro e uma comunidade cada vez melhor.

As ações sociais incluem ainda acesso à água potável, irrigação e obras de mobilidade urbana, como metrôs e corredores de ônibus. Esse viés social representará R$ 110,70 bilhões 7% do total anunciado. A maior parte dos projetos, porém, só deverá ser definida até junho, depois de reuniões com prefeitos e governadores

Falta de detalhamento sobre infraestrutura

Já os investimentos em habitação, com os dois milhões de casas da 2aetapa do programa Minha Casa, Minha Vida somam outros R$ 278,2 bilhões.

Mais da metade (R$ 176 bilhões) são recursos da caderneta de poupança para financiar compra e reforma de imóveis novos e usados.

Nas áreas de logística (transportes) e infraestrutura, o novo PAC não detalha as ações. São 441 projetos. As novidades são estudos de viabilidade para implantação de Trens de Alta Velocidade (TAV) ligando São Paulo a Curitiba e Campinas a Belo Horizonte e ao Triângulo Mineiro.

O orçamento de investimentos da Petrobras irá ancorar os grandes números da área energética R$ 281,8 bilhões (60%) serão gastos na exploração e produção de petróleo e gás até 2014. Depois de 2014, a área responderá por mais R$ 593,4 bilhões, quase a totalidade dos R$ 631 bilhões previstos para esta etapa.

No setor elétrico, o novo PAC prevê 54 usinas hidrelétricas, capazes de gerar 47,8 mil megawatts de energia, ao custo de R$ 116,2 bilhões.

A grande novidade é o lançamento das usinas plataformas. As obras terão menor impacto ambiental e ficarão isoladas na floresta.

Segundo a Casa Civil, 31% (R$ 297,2 bilhões) dos investimentos até 2014 vêm do PAC. O governo já anunciara que R$ 502,2 bilhões do programa seriam gastos após 2010. Além disso, a Casa Civil decidiu incluir no montante do PAC-2 os recursos de obras que não serão concluídas este ano. É o caso do Trem de Alta Velocidade, que ligará o Rio a São Paulo e canalizará R$ 32,8 bilhões dos R$ 46 bilhões para o setor ferroviário.

A secretária-executiva do PAC, Miriam Belchior, explicou que, do total de investimentos, R$ 220 bilhões virão do Orçamento da União, R$ 300 bilhões das estatais, R$ 186 bilhões de financiamento a pessoas físicas, R$ 95 bilhões de financiamento ao setor público, R$ 46 bilhões do setor privado e R$ 133 bilhões a definir.

Os leilões de energia, a gente não sabe quem vai ganhar disse Miriam.

Ao estabelecer obras prioritárias de longo prazo, o PAC-2 poderá engessar a administração do futuro presidente. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu que ele será a base do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 e que servirá de base para os orçamentos anuais. Ele foi irônico ao ser perguntado se o próximo presidente poderá abrir mão das obras: Ele poderá fazer um pronunciamento à nação e dizer que não concorda e quer fazer o PEC ou o PIC.

Versão Digital da Notícia:
LULA LANÇA PLANO PARA ALÉM DE 2014, A 9 MESES DE SAIR.jpg
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ELEIÇÕES 2010/PAC2 [In:] ''A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS'' (II)

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Governo lança PAC 2; 64% dos projetos já estavam na 1ª etapa

Governo infla PAC 2 com obras antigas


Autor(es): (EDUARDO SCOLESE,
LEILA COIMBRA E
SIMONE IGLESIAS)
Folha de S. Paulo - 30/03/2010


Ao menos 64% das ações do novo programa de crescimento, lançado com festa ontem, já haviam sido listadas no PAC 1

Para saírem do papel, as diretrizes dependem ainda da concessão de licenças ambientais e da aprovação de leis no Congresso



A segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento, lançada ontem pelo governo Lula, está inflada com ações listadas no primeiro PAC.
Dos 913 projetos da nova etapa do programa (pós-2011) para as áreas de energia, transportes e recursos hídricos, 64% são oriundos da primeira fase, lançada em 2007 e usada pelos petistas como vitrine da pré-candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff.
Os dados foram extraídos do caderno sobre a segunda versão do programa divulgado ontem pelo governo. Recheado com legendas e mapas coloridos, o documento aponta em vermelho as obras da primeira versão do PAC (465); em azul, os projetos exclusivos da nova versão (332); e, na cor rosa, as obras lançadas na primeira etapa, mas com previsão inicial de conclusão após 2010 (116).
O caderno revela que o PAC 2 tem, como previsão para as áreas de energia, transportes e recursos hídricos, apenas 36% de ações não citadas no PAC 1.
O primeiro PAC (2007-2010) previu investimentos de R$ 638 bilhões até o final deste ano. Segundo o governo, até dezembro do ano passado, 40,3% das ações foram concluídas.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a verba do PAC 2 não contempla a primeira etapa, mas destina verba para novos projetos ou partes novas de obras antigas. Ele admitiu, entretanto, que a primeira etapa do programa pode deixar gastos para a segunda etapa. "Cada governo sempre deixa um pouco para o outro."
Reportagem recente da Folha mostrou que o governo maquiou balanços do programa para esconder atrasos em suas principais obras. De 76 ações divulgadas no primeiro balanço do programa, 57 (75%) sofreram atraso no cronograma.
O PAC 2 prevê investimentos de R$ 980 bilhões entre 2011 e 2014 e outros R$ 631 bilhões a partir de 2015. O programa tem foco em áreas de cunho eleitoral, como saúde e saneamento, mas é impulsionado por programas de geração de energia e exploração de petróleo e gás, que exigem alto investimento.
Cerca de R$ 220 bilhões, de quase R$ 1 trilhão previsto de investimento entre 2011 e 2014, sairiam do Orçamento da União. O restante viria da iniciativa privada, de pessoas físicas e de estatais, por exemplo.
Mas, para saírem do papel, as diretrizes do programa anunciadas ontem precisam se transformar em projetos de prefeituras e governos e dependem ainda da concessão de licenças ambientais e da aprovação de leis no Congresso. É o caso da nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida, com nova meta de unidades.
Entre as principais ações previstas para o PAC 2 estão o pré-sal, a prorrogação do Luz para Todos, a pavimentação de rodovias e ampliação da malha ferroviária e dos aeroportos.
O caderno com as principais diretrizes do PAC 2 foi lançado ontem num evento organizado pelo governo para marcar a despedida antecipada de Dilma do governo. Amanhã ela deixa a Casa Civil para disputar a eleição presidencial.

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ELEIÇÕES 2010/PAC2 [In:] ''A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS'' (*)

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DA CANDIDATA DE LULA


PROGRAMA SOB MEDIDA PARA DILMA


Autor(es): # Tiago Pariz,
Flávia Foreque,
Denise Rothenburg e
Luciana Otoni
Correio Braziliense - 30/03/2010






A dois dias de deixar o governo, Dilma Rousseff recebeu um notório impulso do presidente Lula: o lançamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

O plano prevê quase um trilhão de reais em investimentos entre 2011 e 2014, mas é pouco mais do que uma carta de intenções. Os 10 mil projetos anunciados precisam de detalhamento, e o ritmo de execução das obras está lento. Estrela da festa, Dilma alternou justificativas técnicas com tiradas bem-humoradas. E, com voz embargada, disse que os brasileiros “não deixarão escapar de suas mãos” o país construído por Lula.



Pré-candidata do PT à Presidência é tratada como estrela principal no evento para lançamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento


Carlos Moura/CB/D.A Press
Dilma Rousseff discursa no Centro de Convenções de Brasília. Evento custou R$ 169 mil e reuniu 1.200 convidados, todos prontos para desejar boa sorte à ministra na campanha


Dois dias antes de deixar o governo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ganhou um enorme palanque em Brasília ao ser tratada como a estrela do lançamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto recebeu todos os louros de uma proposta, da qual ela não é “mãe”, e que prevê R$ 958,9 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos, período do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como protagonista, Dilma usou todos os artifícios que vêm sendo trabalhados por marqueteiros e pelo presidente Lula para ela tornar-se uma candidata mais afável ao público. A ministra mesclou os dados técnicos do programa com piadas e imagens sobre o dia a dia da população. Todo número vinha acompanhado de uma história para exemplificá-lo. “A gente não pode lembrar das crianças e esquecer dos seus avós —aqui não tem nenhum interesse específico meu”, disse Dilma, numa referência à filha, que está grávida e espera seu filho para setembro.

O tom menos técnico para uma plateia pouco exigente acabou se tornando um balão de ensaio para a campanha. O presidente Lula fez questão de lançar esse novo programa, que por ora não passa de uma carta de intenções trilionária (leia mais na pág. 6), com Dilma ainda como ministra, apesar de os verdadeiros responsáveis serem assessores e técnicos da Casa Civil.

O PAC é a bandeira a ser usada na campanha como um exemplo do sucesso administrativo de Dilma Rousseff. Torná-la a estrela da segunda fase é uma tentativa do governo de sublinhar essa faceta. O grande problema é que a maior parte da população desconhece o PAC ou o enxerga como um condensado de números e obras. O esforço, mirando a campanha eleitoral, é mostrar que esse programa — que mexe com reforma e construção de portos, aeroportos, estradas, urbanização de favelas e criação de infraestrutura — tem relação direta na vida das pessoas. “O PAC não é uma sigla, uma cifra ou uma lista ou canteiro de obras. É uma realização humana para um conjunto de brasileiros. É a transformação de dinheiro público em qualidade de vida”, disse a pré-candidata petista.

Bandeira

Foi para isso que o evento serviu: dar à ministra a possibilidade de explicar em termos de fácil compreensão sua principal bandeira na campanha. Dilma fez questão de frisar não haver precedentes do modelo de gestão apresentado por Lula. “É um Estado indutor e regulador, que cria condições para que as coisas sejam bem-feitas e cobra para fazer direito”, disse. Os petistas se animaram com essa visão e o tratamento que Dilma apresentou. “O PAC 2 deverá integrar o programa dela”, afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP). O governador da Bahia, Jaques Wagner, comemorou. “Há uma refundação inequívoca no jeito de governar e ela é parte dessa construção”, afirmou.

O programa só terá um formato mais consistente a partir de junho. A gestão está nas mãos de Mirian Belchior, subchefe de Articulação e Monitoramento. Nesse período, serão analisados cerca de 10 mil projetos.

O lançamento do PAC 2 teve tom, jeito e cenário de palanque eleitoral. Custou R$ 169,2 mil aos cofres públicos, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, e teve a participação de cerca de 1.200 pessoas, entre ministros, governadores e prefeitos. Não por acaso, o palco escolhido foi um dos principais centros de convenções da capital, que será usado em 10 de abril pelo PSDB para lançar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Quem discursou antes da pré-candidata desejou boa sorte na “nova missão que ela enfrentará”. “Que Deus lhe abençoe nas novas tarefas que a senhora vai se enveredar”, disse Wagner. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), saiu em defesa da continuidade das políticas de governo. “Por favor, não me entendam eleitoralmente. Doa em quem doer, a vida das pessoas melhorou. Há continuidade de políticas que têm transformado a vida das pessoas”, afirmou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB).

A ministra encerrou o discurso com a voz embargada. Ao se referir ao novo papel do Estado que, segundo ela, foi definido no governo Lula, Dilma, dirigindo-se ao presidente, disse: “Este é o Brasil que o senhor recuperou e construiu para nós e que os brasileiros não deixarão mais escapar.”


PRONASCI DE CARONA
O governo decidiu colar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) à segunda fase do PAC. A Casa Civil garantiu ao Ministério da Justiça um aporte de R$ 3,2 bilhões, até 2014, para a estruturação de postos policiais e para a construção de espaços voltados para jovens adolescentes em 543 municípios. A intenção do governo é dar mais visibilidade aos projetos do Pronasci, criado em 2007 pelo ex-ministro Tarso Genro. Pelas estimativas do governo, pelo menos 30 milhões de pessoas serão beneficiadas. O PAC não é uma sigla, uma cifra. É uma realização humana para um conjunto de brasileiros. É a transformação de dinheiro público em qualidade de vida”

Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil

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(*) Rom. 2, 6.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

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30 de março de 2010

O Globo

Manchete: Lula lança plano para além de 2014, a 9 meses de sair
Prioridades do PAC-2 (Energia e Transporte) são as mesmas de JK há mais de 50 anos

A nove meses de deixar o cargo, o presidente Lula lançou a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que prevê investimentos de R$ 1,5 trilhão - R$ 958,9 bilhões até 2014 e R$ 631,6 bilhões depois. O ato foi o último, na Casa Civil, da ministra Dilma Rousseff, que sai do governo amanhã para disputar o Planalto. Mais da metade do PAC-1 não foi concluída, e os atrasos se acumulam. Com foco na área social, o PAC-2 prevê investimentos mais altos em energia e transportes, as mesmas prioridades do governo Juscelino Kubitschek, há 50 anos. Diante de uma plateia lotada de aliados, Dilma discursou em clima de palanque e chorou: "Este é o Brasil que o senhor, presidente Lula, recuperou e construiu para todos nós. E que os brasileiros não deixarão mais escapar de suas mãos." (págs. 1, 3 a 11 e editorial "Lula na hora da sensatez")

Para 14 aeroportos, apenas R$ 3 bilhões

O Brasil vai sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mas o PAC-2 destinou só R$ 3 bilhões para investimentos em 14 aeroportos, a partir de 2011. Pata o Galeão, não há valor especificado. (págs. 1 e 4)

No Rio, rodovias têm maior atraso

De 2007 a 2009, o Rio teve o menor índice de liberação de recursos para rodovias federais previstas no PAC-1: só foram pagos R$ 36,4 milhões 5,52% dos R$ 282 milhões autorizados. (págs. 1 e 9)

Lula desiste de ir a obras atrasadas

Irritado, Lula criticou o atraso em obras do PAC, e cancelou ida a fábricas cujos materiais seriam utilizados na ferrovia Transnordestina, mas que não foram concluídas - como noticiou O GLOBO. (págs. 1 e 10)

Miriam Leitão
Armadilha

"Em linguagem de palanque, o PAC-2 diz: se o governismo vencer, é isso o que o país terá. Mas, se o vitorioso não for a candidata oficial, ele será cobrado por não ter feito aquilo que Lula faria." (págs. 1 e 22)

Foto legenda: Dilma chora no lançamento do PAC-2: "Este é o Brasil que o senhor, presidente Lula, recuperou para nós"

Terror mata 38 no metrô de Moscou

Explosões detonadas por duas mulheres-bomba no metrô de Moscou mataram 38 pessoas e espalharam o terror pela capital russa. Autoridades investigam grupos separatistas do Cáucaso e extremistas islâmicos, com possível vínculo no exterior. (págs. 1, 27 e 28)

Fusão cria 2ª maior empresa do varejo

A fusão da rede mineira Ricardo Eletro com a baiana Insinuante criou a segunda maior empresa do varejo brasileiro, no lugar do Magazine Luiza. O novo grupo, com 528 lojas e R$ 5 bi em faturamento, ainda fica distante do líder Pão de Açúcar-Casas Bahia. (págs. 1 e 21)

O Dia D da Ciência

Cientistas tentam, hoje, mais uma vez, reproduzir o Big Bang - a explosão que deu início ao universo. A primeira tentativa de provocar colisões à velocidade da luz falhou. Especialistas buscam identificar o bóson de Higgs, chamado de partícula de Deus, base de toda a matéria. (págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Mulheres-bomba matam 38 no metrô de Moscou

Governo culpa separatistas, mas rebeldes não assumem os 2 atentados

Em ataques coordenados, duas mulheres-bomba mataram pelo menos 38 pessoas em duas estações de metrô no centro de Moscou. Houve mais de 60 feridos. Foi o maior atentado deste ano na Europa e o pior na capital russa em seis anos.

Autoridades atribuíram os ataques a rebeldes separatistas da região do Cáucaso do Norte, que para a Rússia têm apoio da rede terrorista Al Qaeda. Até a conclusão desta edição, eles não haviam assumido a autoria.

O primeiro explosivo foi detonado às 8h (1h no horário de Brasília), na estação Lubianka, abaixo dos prédios do serviço secreto federal, sucessor da KGB soviética. A segunda explosão foi na estação Parque Kulturi, cerca de 45 minutos depois.

O metrô de Moscou recebe, em média, 7 milhões de passageiros em um dia útil e é o segundo mais movimentado do mundo, atrás apenas do de Tóquio. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Passageiros que foram feridos no segundo dos ataques ao metrô de Moscou, na estação Parque Kulturi, aguardam socorro médico

Sindicatos organizam 'bota-fora' para Serra

Cerca de 40 sindicatos e associações do funcionalismo estadual devem se reunir amanhã na passeata que as entidades chamam de "bota-fora de Serra". No mesmo dia, o governador de São Paulo transmite o cargo para Alberto Goldman.

O movimento é liderado pela Apeoesp, sindicato dos professores ligado à CUT e ao PT. O PSDB anunciou representação no Tribunal Superior Eleitoral contra a entidade e a sua presidente. Os manifestantes negam haver vinculação política. (págs. 1 e A4)

Governo lança PAC 2; 64% dos projetos já estavam na 1ª etapa

Diretrizes dependem ainda de licenças ambientais e aprovação de leis; programa é usado como vitrine da pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT). (págs. 1 e A7)

União decide estender uso de portos sem concorrência

O governo prepara uma medida provisória que vai prorrogar os contratos de empresas que operam terminais portuários dentro da área dos portos públicos, informa Humberto Medina.

Pela Lei dos Portos, esses terminais deveriam ser licitados. Os atuais arrendatários vão assegurar o uso por 50 anos, descontando o que já tiverem cumprido. (págs. 1 e B1)

Visão sobre o clima mudou, dizem 'céticos'

O estatístico dinamarquês Bjorn Lomborg e o climatologista americano Pat Michaels, que contestam a tese de que o homem é culpado pelo aquecimento global, afirmam que a opinião pública sobre o clima mudou após o fiasco da cúpula de Copenhague. Eles participaram de fórum promovido por ruralistas em SP. (págs. 1 e A16)

Anvisa restringe venda de droga para emagrecer

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) restringiu a prescrição e a venda de remédios que contêm sibutramina, uma das principais substâncias usadas no país para emagrecer. A partir de hoje, eles só podem ser vendidos com receita azul, de controle especial. Estudo associa a sibutramina a risco cardíaco. (págs. 1 e C11)

Opinião: Janio De Freitas

Ambiente do júri do casal Nardoni agrediu direitos civis (págs. 1 e A6)

Opinião: Fernando Canzian

Lula e FHC têm gastos pífios com infraestrutura (págs. 1 e A7)

Editoriais

Leia "Mais do mesmo", acerca do cenário eleitoral em SP; e "O apagão de Lula", sobre as causas do blecaute de 2009. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Atentado no metrô de Moscou mata 38

Duplo ataque suicida foi cometido por mulheres; nenhum grupo assume autoria, mas governo culpa chechenos e Putin promete 'destruir' os responsáveis.

Um duplo atentado suicida matou ontem ao menos 38 pessoas no metrô de Moscou. O ataque foi cometido por duas mulheres com cinturões explosivos. Ninguém assumiu a autoria, mas as autoridades russas acusam os rebeldes separatistas islâmicos da Chechênia. O número de mortos faz desse atentado o mais mortífero em Moscou desde fevereiro de 2004, quando 39 pessoas morreram em um ataque também ao metrô. O premiê Vladimir Putin e o presidente Dmitri Medvedev prometeram
“destruir” os responsáveis. Para analistas, os ataques têm a marca das “viúvas negras”, mulheres que perderam maridos na repressão de Moscou na região separatista. (págs. 1 e Internacional A12 e A13)

Análise
Ellen Barry
Moscovitas voltam a temer
(págs. 1 e Internacional A12)

"É uma agressão à imagem de homem forte de Putin"
Jonathan Eyal, especialista inglês

Megafesta de Lula anuncia PAC 2 para ajudar Dilma

Numa solenidade que custou R$ 170 mil aos cofres públicos, o governo juntou ontem 30 ministros, 18 governadores e centenas de prefeitos para apresentar o PAC 2 - pacote que, segundo o próprio presidente Lula, é apenas uma "prateleira de projetos" para o futuro governo. Os discursos indicaram que o novo programa, de mais de R$ 1 trilhão, é uma série de promessas eleitorais da candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff. Ao prever mais casas, transporte, saúde, água e luz, o PAC 2 busca o eleitor da periferia das regiões metropolitanas. (págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Máquina. Diante de cartaz com slogan que sugere continuísmo, na presença de Lula e de vários ministros e políticos, Dilma discursa ao lançar o PAC 2

PSDB vai ao TSE contra sindicato de professores

Os tucanos consideram que a manifestação promovida pela Apeoesp na sexta-feira teve conotação eleitoral, porque os grevistas discursaram sobre a campanha presidencial. (págs. 1 e Nacional A7)

Venda de carros no mês bate recorde

Amanhã, último dia da redução do IPI para carros, o número de licenciamentos deve superar a marca de 320 mil veículos novos em março. O recorde até agora (308,7 mil) era de setembro de 2009. (págs. 1 e Economia B1)

Preço do álcool cai 10,14% nos postos (págs. 1 e Economia B6)

Nova gigante do varejo virá para SP em 2011 ( Economia págs. 1 e B13)

Dora Kramer: Ainda falta o principal

A pesquisa favorável a José Serra dá um recado óbvio: se não se ganha de véspera, quem dirá antes de começar a campanha eleitoral. (págs. 1 e Nacional A6)

Arnaldo Jabor: O caso Isabella

O casal Nardoni tira-nos o sossego. Há entre nós e a loucura um limite que é quase nada. (págs. 1 e Caderno 2 D10)

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Jornal do Brasil

Manchete: PAC 2: obras terão R$ 958 bi

Lançamento marca despedida de Dilma Rousseff do cargo de ministra

A fase 2 do PAC, lançada ontem, prevê investimentos de R$ 958 bilhões até 2014. Do total, o setor de energia ficou com o maior quinhão, R$ 465 bilhões, mas a infraestrutura urbana (saneamento e estradas) também será prioridade. A festa política marcou a despedida da ministra Dilma Rousseff do cargo. "O PAC 2 é herança bendita que vamos deixar para quem venha suceder nosso governo", afirmou a pré-candidata do PT. (págs. 1 e País A4 a A7)

PM sem armas fora de estádios

O Ministério da Justiça quer que estados e clubes de futebol implantem novo esquema de policiamento nos estádios. O ministro Luiz Paulo Barreto disse ontem que a polícia não deverá portar armas letais fora dos estádios, já no Campeonato Brasileiro. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Pânico e mortes no metrô russo

Grupos separatistas do sul da Rússia são suspeitos dos atentados suicidas que mataram 38 pessoas e feriram mais de cem na explosão de duas mulheres-bomba, na manhã de ontem, no metrô de Moscou. Foi o ataque mais sangrento na capital russa nos últimos cinco anos. (págs. 1 e Internacional A21)

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Valor Econômico

Manchete: Meta do PAC 2 derruba ações de construtoras

O programa Minha Casa, Minha Vida 2, anunciado ontem pelo governo federal no âmbito do PAC 2, desagradou ao mercado. As ações de construtoras figuraram entre as maiores quedas da Bolsa de São Paulo e deram o tom negativo num dia em que o Índice Bovespa subiu 1,83%. Caíram os papéis de PDG - menos 4,65%, maior queda do Ibovespa -, Gafisa, MRV, Cyrela e Rossi.

O mercado esperava que a segunda edição do programa trouxesse mudanças no modelo de liberação dos recursos por parte da Caixa Econômica Federal e metas mais ambiciosas. O objetivo de construir 2 milhões de unidades ficou abaixo da expectativa - as construtoras esperavam até 3 milhões. Além disso, 60% do total das novas unidades serão direcionados às famílias com renda de até três salários mínimos, sendo que na primeira versão do pacote essa fatia era de 40%. (págs. 1, A3, A7 e D2)

HSBC é líder em captação externa

Os vencedores em uma das maiores crises financeiras da história tomaram a dianteira no "Ranking Valor de Captações Externas" de 2009. O HSBC, maior banco britânico em valor de mercado, que não precisou recorrer a ajuda oficial para sobreviver, assumiu a primeira posição pela primeira vez nos nove anos de existência do ranking. Apesar de ter registrado perdas no varejo brasileiro, o banco investiu no atacado e esteve à frente de US$ 23 bilhões em empréstimos sindicalizados (com a participação de vários bancos) e eurobônus.

O segundo colocado foi o Santander e o terceiro, o J.P. Morgan. O Citi, primeiro em 2008, se enfraqueceu com a crise e caiu para o quarto lugar. O Banco do Brasil veio em quinto, posição nunca antes conquistada por um banco nacional. (págs. 1 e Captações Externas)

Foto legenda: Voltar a investir

A Klabin, que em 2009 incorporou o mantra “o caixa é rei” e manteve só investimentos essenciais, soltou um pouco as rédeas. O diretor-geral, Reinoldo Poernbacher, planeja investir R$ 400 milhões em 2010 para firmar a empresa como produtora global de embalagens. (págs. 1 e B12)

Varejistas do Nordeste vão às compras

Varejistas do Nordeste ampliam suas operações por meio de aquisições, num movimento contra a inevitável invasão das grandes redes. A pernambucana Laser Eletro fechou a aquisição das 59 lojas da rede Armazém Nordestino, com sede no Piauí. A também pernambucana Eletroshopping oficializou a compra de 31 lojas da concorrente Hermol e passa a contar com 140 lojas espalhadas em seis Estados da região. Ontem, em São Paulo, a Insinuante, líder do varejo no Nordeste, confirmou a fusão com a mineira Ricardo Eletro, criando a segunda maior rede de eletrodomésticos e móveis do país, com vendas de R$ 4,1 bilhões em 2009 e 528 lojas. (págs. 1 e B10)

Dúvidas e hesitações cercam plano de oferta de ações da JBS

Sem ser ainda oficial, a oferta de ações da JBS provoca agitação no mercado. O Valor apurou que os bancos têm dificuldades para encontrar interessados em aderir à operação, que prevê captação superior a R$ 3 bilhões. As possibilidades de cancelar a oferta ou reduzi-la pela metade estão em análise.

No dia em que a empresa divulgou a intenção de realizar a oferta, a captação seria de aproximadamente R$ 4 bilhões. Pelo fechamento de ontem, cairia para R$ 3,15 bilhões, com as ações cotadas a R$ 7,82 (alta de 4,26%), ainda assim o menor valor em seis meses e abaixo dos R$ 8 da oferta inicial, em 2007. (págs. 1 e D3)

Fundo alemão entra no setor imobiliário

O fundo alemão Metropolis Capital Markets, que surgiu no cenário brasileiro no ano passado com a empresa de mineração Steel do Brasil, prepara sua entrada no mercado imobiliário. A Metropolis Empreendimentos Imobiliários, criada neste mês, deve ser o veículo do grupo na incorporação imobiliária no país, um dos setores de maior crescimento nos últimos anos. (págs. 1 e D4)

Rossi investe em fábricas de pré-moldados

Para ganhar escala e reduzir custos, a Rossi Residencial, que tem 48% da receita advinda do segmento econômico, aprofundou a verticalização. A empresa abriu três fábricas de pré-moldados - planeja mais três ou quatro até o fim do ano - para fazer paredes de prédios de até quatro andares, que já saem com as estruturas hidráulica e elétrica prontas e são montadas no canteiro. (págs. 1 e B1)

Ceticismo dos mercados faz Grécia pagar caro de novo por captação (págs. 1 e C6)

Informatização das salas de aula atrai as empresas de software, como a Microsoft, diz Munaro (págs. 1 e B3)

Taxação sobre laboratórios

Brasil defende taxação da remessa de lucros da indústria farmacêutica para financiamento de pesquisas sobre doenças ligadas à pobreza. Proposta será defendida na assembleia da OMS, em maio. (págs. 1 e A2)

Expectativas de inflação

O mercado financeiro elevou novamente as projeções para a inflação oficial, medida pelo IPCA, em 2010, para 5,16%. Foi a décima semana consecutiva de elevação. A mediana para a Selic ficou em 11,25%. (págs. 1 e A3)

O petróleo é nosso

Bancada dos Estados produtores de petróleo defende proposta que retira da União o direito aos royalties do pré-sal, que seriam rateados entre Estados e municípios, com fatia maior para os produtores. (págs. 1 e A16)

Aerolíneas na mira

Autoridades argentinas fizeram buscas em escritórios da Aerolíneas Argentinas, suspeita de superfaturar a compra de aviões da Embraer. A estatal brasileira negou irregularidades. (págs. 1 e B4)

Mercedes sela paz em Minas

A Mercedes-Benz encontrou uma solução para a ociosidade da fábrica de Juiz de Fora, um problema que se arrastava há sete anos. A unidade passará a produzir caminhões. (págs. 1 e B12)

Terex amplia linhas

A multinacional Terex, que produz máquinas para pavimentação no Brasil, iniciou a construção de sua segunda fábrica no país, em Guaíba (RS). Com a unidade, deve ampliar a linha de equipamentos para construção e mineração. (págs. 1 e B12)

Gafanhotos ameaçam os EUA

Autoridades americanas alertaram produtores rurais e pecuaristas para uma nova infestação de gafanhotos, que poderá ser a maior desde 1985, quando a praga devastou milhões de hectares de plantações e pastos. (págs. 1 e B15)

Fibra compra Sofisa

O Banco Fibra, do grupo Vicunha, controlado pela família Steinbruch, acertou a compra das operações de crédito ao varejo do concorrente Banco Sofisa, por R$ 120 milhões. (págs. 1 e C1)

Oferta da Julio Simões

A empresa de transportes e logística Julio Simões pretende captar mais de R$ 1 bilhão em uma oferta primária de ações. Os prazo de reserva vai de 6 a 14 abril, com investimento mínimo de R$ 3 mil. (págs. 1 e D4)

Ideias

Cláudio Couto: maior fragilidade do situacionismo é sua candidata. (págs. 1 e A6)
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RADIOBRAS.
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