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sábado, março 21, 2009

EDITORIAL: É MUITO CACIQUE PARA POUCO ÍNDIO...

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Vinte e dois “chefes” só para cuidar do plenário


Autor(es): Leandro Colon
Correio Braziliense - 20/03/2009


Com uma gratificação que chega a R$ 2,2 mil, muitos desses diretores não têm sequer espaço adequado de trabalho



Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press
Muito chefe, pouco espaço: Sala onde três diretores ligados à secretaria-geral dividem o mesmo ambiente
Sem votações desde o ano passado, o Senado possui 22 diretores para cuidar apenas do plenário. O milagre da multiplicação ocorreu em 2006, quando todo mundo virou chefe, ganhou uma gratificação e contribuiu para o inchaço administrativo do Senado. No total, são sete secretarias e 14 subsecretarias na estrutura da pasta, além da secretária-geral, Cláudia Lira. Quem as comanda recebe uma gratificação mensal que varia entre R$ 2 mil e R$ 2,2 mil nos salários.

Uma ampla reforma foi feita entre 2007 e 2008 para acomodar toda essa diretoria. Mas nem isso foi suficiente. Ontem a reportagem esteve numa sala em um corredor distante da Secretaria-Geral. No local, um amontoado de mesas e cadeiras, três diretores dividem o mesmo espaço. Um para cuidar do expediente do plenário, outro para chefiar a Subsecretaria de Elaboração de Autógrafos e Redação Oficial e um servidor que comanda a pasta denominada “Publicações Oficiais”. Diretor dos autógrafos, Francisco Ribeiro tem uma equipe de dois subordinados pela manhã e outros dois à tarde. Preferiu não dar declarações. “É melhor a Cláudia Lira falar”, disse.

A Secretaria de Ata, que faz parte do mesmo conglomerado, também não conseguiu abrigo na sala principal da Secretaria-Geral. Num mesmo ambiente, por exemplo, trabalham, sem qualquer separação física, a pasta responsável pela ata, e os diretores de Redação do Expediente e de Redação da Ordem do Dia. Em 29 de janeiro, o Correio mostrou ainda que um metro separa as placas de identificação da Secretaria de Coordenação Legislativa e da Subsecretaria de Administração. Não é possível visualizar onde termina uma e começa a outra. Considerada uma das pessoas mais poderosas do Senado, Cláudia Lira evitou comentar a megaestrutura que tem para trabalhar. “Não vou me manifestar, vou discutir isso com a Diretoria-Geral”, afirmou ontem, sem saber se sua pasta será atingida pelo corte anunciado ontem pelo primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI).


Diretoria de DVD

A farra dos diretores do Senado não se resume à Secretaria-Geral. Em 2005, um ato da Mesa Diretora deu origem à famosa “diretoria de DVD”, que, oficialmente, recebe o nome de “Subsecretaria de Conversão Digital dos Acervos Audiovisuais”. O órgão, que digitaliza arquivos, é subordinado à Secretaria Técnica Eletrônica, que ganhou esse status há quatro anos para dar origem a duas subs.


Na maioria dos casos, os servidores indicados para comandar essas pastas são analistas legislativos com salários que beiram os R$ 12,2 mil. Somando o adicional por chefia, a remuneração desses funcionários chega a R$ 15 mil por mês, um valor que pode ser ultrapassado e subir a R$ 24,5 mil, teto do funcionalismo público, dependendo do histórico do servidor público.
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