PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, agosto 05, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] IMORTAL, ... IMORAL!

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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SENADO: ''TOME UM BANHO DE URNA, FIQUE BRANCO COMO A NEVE..." *

Para Campos, 'banho de urna' resolverá problema do Senado

Autor(es): Folhapress, do Rio
Valor Econômico - 05/08/2009

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse ontem que, na eleição de 2010, haverá "um banho de urna" que afastará parte dos atuais senadores. Segundo o governador, que ontem deu palestra na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a crise no Senado resulta de um suposto distanciamento entre senadores e o povo.

"O Senado está muito distante da pauta que está na rua. A situação pode ser superada pelos regimentos, comissões de ética, relatorias. Mas a solução dessa crise que perdura no Senado só vai vir com um banho de urna quando o povo eleger dois terços do Senado", disse.

O governador alertou para mudanças na sociedade que o Senado passa ao largo. "Estamos diante de mudanças muito rápidas que às vezes o conservadorismo da classe política não dá tempo de perceber. O fato é que essa exposição vai criando uma ideia na cabeça do eleitorado. Por enquanto os senadores falam, discutem, dizem o que querem, agridem muitas vezes com suas posições a consciência e a cidadania brasileiras. Mas o cidadão vai falar."

Sobre a possibilidade de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) vir a concorrer ao governo de São Paulo em 2010, ele disse considerar a questão "ainda muito incipiente". "Nem o Ciro buscou isso nem pediu isso. Surgiu dos partidos e de lideranças políticas em São Paulo a partir do momento em que pesquisa feita pelo PSB de São Paulo colocou seu nome e deu o Ciro muito bem posicionado. Mas nunca isso foi colocado para a direção nacional. Ciro é brasileiro capaz, sério, competente e tem qualificação para disputar qualquer eleição no país."

Em Belo Horizonte, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse que o problema do Senado é "estrutural" e não deve ser personalizado. Segundo o tucano, a crise deve ser enfrentada pelos próprios senadores.

"O problema é estrutural. Não houve ao longo das últimas décadas disposição - eu não personalizo o problema, até porque seria tratá-lo de forma superficial - de vários gestores do Senado de enfrentar a estrutura corporativa que ali se instalou", afirmou Aécio em entrevista divulgada por sua assessoria. O governador defendeu o "saneamento" do Congresso, mas sem fragilizar a instituição. "Sem Congresso, sem representação popular, sem representação da federação não existe democracia em nenhuma parte do mundo", disse.

Aécio afirmou ainda que é difícil avaliar se a crise no Senado terá reflexo nas eleições de 2010. "É difícil você transportar esse cenário de hoje para daqui a um ano"´, disse. Porém, descartou que exista uma relação da crise com as alianças do PMDB.

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(*) Banho de Lua. Celly Campello.

"...Se o Luar é o Meu Amigo, Censurar Ninguém Se Atreve".


www.vagalume.com.br

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SARNEY, COLLOR E RENAN: ATOS EXPOSTOS

O fermento da podridão

O Estado de S. Paulo - 05/08/2009

A República de Alagoas voltou. Acionados pelo senador José Sarney, os seus dois mais notórios representantes no Congresso Nacional, Fernando Collor e Renan Calheiros, protagonizaram segunda-feira no Senado um espetáculo de truculência e intimidação que logrou dar um sentido ainda mais degradante ao que já está implícito na expressão "tropa de choque". O ex-presidente da República, despejado do Planalto por corrupção, e o presidente do Senado, obrigado a renunciar ao cargo para conservar o mandato, investiram com fúria e brutalidade contra o peemedebista dissidente Pedro Simon porque ele teve a ousadia de pedir que Sarney deixasse a direção da Casa antes da reunião de hoje do Conselho de Ética, onde é alvo de 11 representações ou denúncias de partidos e parlamentares oposicionistas. O gaúcho comparou a situação de Sarney à de Getúlio Vargas na crise que o levou ao suicídio, em agosto de 1954.

Mostrando com palavras e esgares que continua o mesmo histrião que foi como presidente, Collor disse a Simon que engolisse e digerisse a referência que fizera ao seu nome, ao lembrar a Calheiros que desertou do então presidente na véspera de sua cassação. Em seguida, proclamou o seu alinhamento com Sarney, suposta vítima do "interesse da mídia". Em 1987, governador de Alagoas, ele dizia que o maranhense era "o corrupto do Planalto". Que diferença faz? O Collor que atingiu Lula com uma baixaria inominável na campanha de 1989 não é hoje seu admirador? E Lula não o acolhe como a um aliado fraternal? É nessa atmosfera irrespirável que prossegue a operação destinada a manter Sarney no posto do qual, na semana passada, ele insinuava abrir mão. Pelo visto, mudou de ideia. "Isso não existe", garantiu ao deixar o plenário antes do discurso de Simon e do vexame que se seguiu. Declarou-se ainda "firmíssimo" no cargo.

Se assim é, prepare-se a opinião pública para ver fermentar a podridão no Senado. Sarney e a sua tropa sabem que o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque, não acolherá nenhum dos pedidos para que ele seja processado por quebra do decoro parlamentar. Afinal, foi exatamente para isso que Calheiros, como líder do PMDB, indicou esse segundo suplente de senador pelo Rio de Janeiro para chefiar o colegiado. A oposição, por deter apenas 5 de suas 15 cadeiras, não conseguirá reverter a decisão. No máximo, poderá transferir o problema para o plenário, onde o sarneysismo permanece majoritário. De seu lado, Lula e a cúpula do PT tratam de conter o desassossego na bancada partidária, cujo líder Aloizio Mercadante se indispôs com os operadores políticos do Planalto por insistir no afastamento de Sarney. Nove dos seus 12 membros serão candidatos em 2010 e não escondem as pressões recebidas de eleitores indignados com o apoio lulista ao oligarca.

Sinal de que os velhos costumes prevalecem sobre a retórica da reforma no Senado, a diretoria-geral, orientada por Sarney, trata de adiar a demissão dos funcionários nomeados por atos secretos, contrariando a recomendação de seu desligamento sumário adotada pela comissão especial criada para examinar o escândalo. A fórmula encontrada foi a de pedir a abertura de processos administrativos individuais. Serão cerca de uma centena de ações, uma delas envolvendo o namorado da neta de Sarney, nomeado em abril do ano passado. O caso ficou conhecido depois que este jornal divulgou telefonemas gravados com autorização judicial em que o filho do senador, Fernando, pede ao pai que empregue o interessado. As interceptações foram feitas pela Polícia Federal, no curso da Operação Boi Barrica, que levou ao indiciamento de Fernando por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Numa nota em que endossa a iniciativa do filho de pedir à Justiça que proibisse o jornal de continuar cobrindo o caso, numa clamorosa censura prévia, o senador acusou o Estado de promover uma "cruel e violenta campanha infamante" contra ele. A alegação não tem o mais remoto fundamento. O jornal publicou informações objetivas de um inquérito policial que levou ao indiciamento do empresário Fernando Sarney pela prática de diversos delitos. Nada menos e nada mais do que isso. A tática de "culpar o mensageiro" é o recurso desesperado de todos quantos gostariam de ocultar os fatos que os perturbam. Não tendo conseguido, posam de vítima para se desviar das próprias responsabilidades.

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BRAS-ILHA: SENADO E GERAIS

Collor ganha parabéns até de Lula

Lula parabeniza Collor

Autor(es): Daniel Pereira e Tiago Pariz
Correio Braziliense - 05/08/2009


Em reunião reservada no CCBB, presidente elogia atuação de senador alagoano em defesa de José Sarney

Fotos: Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press
Collor ajudou a blindar Sarney e facilitou o trabalho de Paulo Duque, titular do Conselho de Ética


Duas semanas depois de elogiar em público o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), na inauguração de uma obra em Alagoas, ontem foi a vez de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afagá-lo numa audiência fechada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Segundo relato de integrantes da base governista no Senado, Lula parabenizou o parlamentar, por quem foi derrotado na eleição presidencial de 1989, pela atuação em defesa da permanência de José Sarney (PMDB-AP) no comando do Congresso. Na última segunda-feira, Collor liderou a ofensiva de intimidação deflagrada por aliados de Sarney contra os adversários do peemedebista na Casa.

Enérgico como nos velhos tempos de campanha presidencial, Collor chegou a mandar o senador Pedro Simon (PMDB-RS) “engolir” e “digerir” as palavras antes de pronunciar seu nome. Na reunião de ontem, Lula estendeu os elogios ao líder do PMDB Renan Calheiros (PMDB-AL), outro protagonista do bate-boca com o parlamentar gaúcho, e ao senador Wellington Salgado (PMDB-RJ), um dos soldados mais fiéis da tropa de choque aliada ao Planalto. Para Lula, a atuação de segunda-feira deve servir de exemplo, ao mostrar uma bancada disposta a “comprar briga” e a trabalhar pela vitória da coalizão governista na eleição de 2010.

Desde o início da crise, o presidente da República opera para blindar Sarney. Com isso, espera estreitar os laços do PMDB com a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. E, ao mesmo tempo, afastar o maior partido do país da corte feita por PSDB e DEM, que estão à frente da operação “fora, Sarney”. Ontem, Lula repetiu a Collor esse raciocínio. Aproveitou ainda para pedir ajuda na CPI da Petrobras. A meta é manter a comissão sob controle, a fim de impedir prejuízos nos investimentos da empresa e na candidatura da “mãe do PAC”. “Neoaliado” de Dilma, Collor está fechado com o Planalto também nessa queda de braço, conforme colegas do PTB.


Representações

O presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), já decidiu o que fazer com parte das denúncias contra Sarney. A tendência é arquivar as cinco primeiras sob argumento de que não configuram quebra de decoro parlamentar. Duque anunciou ontem que pretende apresentar suas conclusões hoje, mas os defensores de panos quentes no caso apostam que a reunião será adiada. Para isso, lembram que, na mesma hora da audiência no colegiado, está previsto um discurso de defesa do presidente do Senado.


Os primeiros pedidos de investigação abordam a relação de Sarney com as decisões sobre nomeação, exoneração e pagamentos de benefícios que não foram publicadas nos boletins do Senado. Os aliados do senador alegam que esse é um “erro administrativo” da antiga diretoria da Casa. Há também questionamento sobre a atuação do neto José Adriano Cordeiro Sarney, filho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA), como intermediador de crédito consignado na Casa. Os defensores do arquivamento sustentam que o senador não pode ser responsabilizado por atos do parente.


O PSDB pede também investigação sobre suposta irregularidade no desvio de R$ 1,3 milhão de patrocínio da Petrobras à Fundação José Sarney, constituída para manter um museu com acervo da época em que ele era presidente da República (1985-1990). Sarney disse não ser responsável pela administração da instituição.



Memória
De rivais a aliados


Hoje, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tem no senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) um dos fiéis aliados para se manter na cadeira mais alta do Congresso. A crise que sacode a Casa e testa a resistência do cacique maranhense mostrou-se como oportunidade para fechar feridas. Os dois já foram fortes adversários. Na época em que Sarney era presidente da República (1985-1990), Collor cumpriu o papel que o senador Pedro Simon (PMDB-RS) tem protagonizado atualmente.


Na campanha eleitoral de 1989, nenhum candidato defendeu o governo vigente de Sarney, mas Collor o atacou tanto que o então presidente chegou a cogitar entrar com uma ação por crime contra a honra. Quando era governador de Alagoas, Collor acusou Sarney de tentar “bater a carteira da história” por tentar estender seu mandato por mais um ano.


Mesmo com tal desavença no passado recente, ambos reconstruíram laços. Collor age para sustentar Sarney como presidente do Congresso Nacional. Vê nesse movimento uma possibilidade de se reerguer, de reconstruir sua imagem. O senador alagoano argumenta que, assim como ele, José Sarney é vítima de uma campanha difamatória da imprensa.


O discurso inflamado de Fernando Collor na segunda-feira, criticando Pedro Simon e defendendo o presidente do Senado, foi apontado, inclusive, como uma lembrança de como ele agia durante sua época na presidência (1990-1992): ríspido e inflamado. (TP)

Protesto contido





Um grupo de cerca de 15 representantes da Conlutas, central que reúne sindicalistas e movimentos sociais e estudantis, ocupou as galerias do Senado para pedir a saída do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Usando máscaras cirúrgicas, os manifestantes levantaram uma enorme faixa com a inscrição: “Fora Sarney. Fim do Senado, por uma Câmara única”. O protesto foi rapidamente contido pelos seguranças, que confiscaram o cartaz e expulsaram os militantes.

Missões de Duque


O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), prometeu apresentar hoje o parecer sobre as cinco primeiras denúncias referentes à crise que assola o Senado. Quatro são relacionadas ao presidente José Sarney (PMDB-AL) e uma pesa contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).


Atos Secretos

  • O PSol questiona no colegiado, em duas representações, a responsabilidade de José Sarney e de Renan Calheiros com os atos secretos. Em uma terceira denúncia, o PSDB pede que o conselho investigue o presidente do Senado pelo mesmo motivo. Foram mais de 500 decisões não publicadas, envolvendo contratação, exoneração e pagamento de funcionários.

    Desvio
  • O PSDB pede investigação sobre um patrocínio de R$ 1,3 milhão da Petrobras à Fundação Sarney, entidade criada para manter um museu que tem como acervo principal o material bibliográfico acumulado na época em que José Sarney foi presidente da República.

    Consignado
  • Os tucanos também acionam Sarney pela acusação de que o neto dele José Adriano Cordeiro Sarney, filho mais velho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA), atuou em supostas irregularidades na gestão de créditos consignados no Senado.

    Próximos capítulos
  • Seis novas denúncias serão colocadas em pauta até sexta-feira. A mais forte contra José Sarney o liga diretamente aos atos secretos. Em um grampo da Polícia Federal, ele aparece em conversa com o filho Fernando Sarney discutindo a indicação do namorado da neta Maria Beatriz para um cargo no Senado. A nomeação foi concretizada pelo ex-diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, em ato não publicado.
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  • SENADO E SARNEY: DUQUE, A ÉTICA E O ''CONSELHO''

    Aliados já têm pareceres pró-Sarney

    Aliados definem estratégia para livrar Sarney de punição

    Folha de S. Paulo - 05/08/2009

    Pareceres de consultoria do Conselho de Ética já pedem extinção de 5 das 11 denúncias


    Reunião marcada para hoje pode ser adiada; ideia é ganhar tempo para analisar outras 6 acusações; Sarney promete discurso no Senado

    Dentro da estratégia dos aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para livrá-lo da cassação no Conselho de Ética, o presidente do órgão, Paulo Duque (PMDB-RJ), já tem pareceres para o arquivamento de 5 dos 11 pedidos de investigação.
    Duque estava inclinado a pedir o arquivamento na sessão do Conselho de Ética de hoje, mas os governistas o pressionavam para que ele adiasse sua decisão. O objetivo é ganhar tempo e tentar acalmar os ânimos. Sarney promete fazer hoje um discurso em resposta às denúncias que vem sofrendo.
    A Folha apurou que Duque encomendou à consultoria do Senado os cinco pareceres ainda durante o recesso. Ele pediu aos consultores sigilo e que todos trouxessem embasamentos técnicos para respaldar o arquivamento das denúncias.
    Como presidente do órgão, Duque tem a prerrogativa de pedir o arquivamento dos pedidos de investigação se considerar, entre outras coisas, que as denúncias relacionadas referem-se a período anterior ao mandato ou se forem manifestamente improcedentes. São esses os argumentos que os consultores apontaram para atender ao pedido de Duque.
    Nessa primeira etapa, a ideia é arquivar três denúncias apresentadas pelo líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), e duas representações do PSOL, que pedem a cassação do mandato de Sarney e do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), por quebra de decoro por causa dos atos secretos. A Folha apurou que os pareceres indicam que faltam provas e documentações e que as denúncias são baseadas em notícias de jornal.
    Cabe recurso à decisão pelo arquivamento, mas ao próprio plenário do conselho, que tem maioria governista. Dos 15 membros, só 5 são da oposição. O PT tem quatro votos.
    Em reunião com partidos da oposição a portas fechadas, o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse, segundo relatos, que o seu partido não tem compromisso com o arquivamento dos processos. Mercadante, porém, não controla os votos dos petistas com assento no conselho, pois todos são alinhados ao Planalto. A lista inclui o presidente da CPI da Petrobras, João Pedro (PT-AM), e a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), que já defenderam Sarney.
    Segundo suplente de senador, Duque disse ontem que "está preparado para tudo" e deu pistas da sua decisão ao afirmar que caberá recurso a ela. Se optasse pela abertura das investigações, ele teria que indicar um relator sem que isso pudesse ser contestado.
    Os senadores também devem eleger Gim Argello (PDT-DF) vice-presidente do órgão. Ele também é suplente e integra a tropa de choque de Sarney. Assumiu o mandato com a renúncia de Joaquim Roriz, acusado de irregularidades.
    Sarney responde a 11 denúncias no conselho. É acusado, entre outras denúncias, de usar atos secretos para contratar e exonerar parentes, de receber auxílio-moradia irregularmente e pelo fato de o neto ter tido empresa que operava créditos consignados no Senado. Sarney nega as acusações.

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    SENADO: UMA TROPA SEM ELITE

    Simon: 'Tive medo do olhar de Collor'

    ""Renan é a faixa mais negra da história deste Congresso""


    O Estado de S. Paulo - 05/08/2009

    Pedro Simon (PMDB-RS): senador; Peemedebista diz que não reagiu a ataque de Collor porque ficou preocupado com "olhar fixo". "Não vou entrar nessa", pensou

    Leandro Colon, BRASÍLIA

    Depois do embate com Fernando Collor (PTB-AL) em plenário anteontem, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que não reagiu porque ficou preocupado com o olhar do colega fixo nele o tempo todo. Collor disse a Simon para "engolir" as palavras. Em entrevista ao Estado, Simon voltou a criticar o presidente José Sarney (PMDB-AP). Afirmou ainda que ele deu um "golpe" para assumir a Presidência da República em 1985. E provocou Renan Calheiros (PMDB-AL). "Renan é a faixa mais negra da história deste Congresso."


    O senhor não reagiu aos ataques do Collor. Por que o silêncio?

    Eu fiquei preocupado, com medo do olhar dele, da tensão que ele estava na primeira fila. Eu não tinha falado nada dele, mas do Renan, que já foi líder dele. Mas o Collor já entrou com aqueles olhos esbugalhados. E eu pensei: não vou entrar nessa. Mas ele disse que tem coisas em relação a mim, e que vai dizer quando quiser. Vou cobrá-lo.


    Por que o senhor não fez o discurso na presença de Sarney?

    Eu pensei que ele ia ficar em plenário, mas ele saiu antes de eu me manifestar.

    Então por que não aproveita quando ele estiver em plenário e pede novamente sua saída?

    Já fiz isso. E já tenho a resposta de que ele não vai sair. Ele tem o apoio do Lula. O Lula é o homem da intimidade de Renan, Sarney e Jader Barbalho. Dois renunciaram à presidência do Senado e outro (Sarney) está nesta situação.


    O senhor se sentiu humilhado em plenário?

    Como vou me sentir humilhado por esses cidadãos? Quem são eles? O que eles representam? O que passou e que não tinha que voltar. Um passado triste. Renan é a faixa mais negra da história deste Congresso. Collor é uma pessoa que sofreu uma cassação.


    O Renan fez a ligação do senhor com uma empresa chamada Porto do Sol. O que é Porto do Sol?

    É uma empresa cópia do Banco do Povo de Bangladesh, é uma grande entidade no Rio Grande do Sul. Num período, um filho meu, em nome do governo, foi diretor do banco, que dá dinheiro pequeno para microempresa. Mas não há irregularidade.


    Onde começou sua desavença com o presidente Sarney?

    Quando fui contra a candidatura dele à Vice-Presidência da República. O Tancredo Neves estava no quarto do hospital de Base, em 14 de março de 1985 (um dia antes da posse), perguntamos o que fazer ao dr. Ulysses Guimarães. E chegou o general Leônidas (ministro do Exército, levado por Sarney). O general disse que Sarney deveria assumir. Eu comecei a falar e dr. Ulysses não deixou eu falar e confirmou o Sarney. Aí foram embora Sarney e o general. Nós ficamos no quarto, e dr. Ulysses disse que estava tudo preparado há meses e que o general Leônidas estava comandando tudo. E o Sarney assumiu.


    O senhor disse que foi um golpe.

    Sim, um golpe, claro que foi. Deu golpe e virou presidente. E nós calamos a boca. O Tancredo não tinha assumido, não era presidente. Quem tinha de assumir era o presidente Congresso.
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    SENADO: O PT E O SARNEY

    DECISÃO DO PT FORTALECE SARNEY

    PT EVITA ENGROSSAR CORO POR RENÚNCIA E FORTALECE SARNEY


    Autor(es): Eugênia Lopes e Christiane Samarco
    O Estado de S. Paulo - 05/08/2009

    Ao fim do dia, todos os partidos optaram por manter apenas o pedido de afastamento do presidente do Senado


    O PT reforçou ontem o apoio para a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa ao manter a posição pela licença temporária e não aceitar um convite de outros quatro partidos (DEM, PSDB, PDT e PSB) para pedir a renúncia do senador ao cargo. A decisão do PT acabou fortalecendo Sarney e deixando isolados os senadores que defendiam a renúncia - ao fim do dia, todos os partidos optaram por manter só o pedido de afastamento de Sarney.

    Se o PT tivesse concordado com a renúncia, os demais partidos fariam o mesmo tornando inviável a permanência de Sarney no comando do Senado.

    Em um plenário de 81 senadores, os 5 partidos somam 46 votos - 14 do DEM, 13 do PSDB, 12 do PT, 5 do PDT e 2 do PSB. Mesmo com as dissidências (senadores francamente favoráveis a Sarney), a situação do presidente do Senado ficaria mais frágil com o pedido formal dos partidos para que renunciasse.

    Em uma demonstração clara de que sua renúncia ficou mais longe, Sarney fez questão ontem de presidir a sessão do Senado por mais de duas horas e depois desfilou com desenvoltura pelo plenário cumprimentando aliados e até "inimigos". Inicialmente, os cinco partidos haviam cogitado fazer uma nota conjunta pedindo o afastamento de Sarney da presidência do Senado, mas acabaram desistindo, reforçando sua permanência no comando da Casa.

    O dia começou ontem com os partidos de oposição tentando articular uma reação à tropa de choque do PMDB para que fosse preparado documento favorável à renúncia de Sarney do comando do Senado.

    Numa reunião a portas fechadas, o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), e o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmaram que a ideia era evoluir da posição de licença/afastamento para a renúncia de Sarney. O líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), descartou imediatamente essa possibilidade.

    "O mandato que tenho da bancada é com o pedido de licença temporária como ato de grandeza de Sarney. Não tenho mais nada além disso", afirmou Mercadante, segundo participantes do encontro. O pedido de licença, que ao ser defendido pelo líder petista na semana retrasada significava um passo do PT contra Sarney, com o agravamento da crise ontem representava um recuo.

    Para evitar acirrar os ânimos com o Planalto, Mercadante desmarcou reunião da bancada para se posicionar sobre a crise no Senado e a permanência de Sarney no cargo. Alegou que a posição dos 12 senadores petistas permanecia a mesma e, por isso, não era necessária nova reunião. Há dez dias, Mercadante foi enquadrado pelo presidente Lula, que mandou desautorizar sua nota defendendo a licença de Sarney.

    Diante da posição petista, Agripino foi reunir-se com sua bancada, que decidiu também defender apenas o afastamento de Sarney e não mais a renúncia. O DEM também recuou da decisão de entrar com representação no Conselho de Ética contra Sarney - vai apoiar algumas das denúncias que já estão no colegiado (leia na página A7).

    "Defender algo cuja solução está com o acusado tem efeito espuma", justificou Agripino. A renúncia depende de gesto unilateral de Sarney. Já o afastamento poderá ser votado no Conselho de Ética. Sarney tem, no entanto, maioria folgada no colegiado - são dez votos a seu favor contra apenas cinco. "Nossa tese é do afastamento. Não houve mudança. O que importa é que no Conselho de Ética os votos serão iguais", completou o líder do DEM.

    Os tucanos também amenizaram o discurso. "A posição que tomamos foi a de pedir o afastamento do Sarney por dois meses", disse Guerra. "Nunca pedimos sua renúncia. Isso é coisa do DEM."

    ''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

    05 de agosto de 2009

    O Globo

    Manchete: Cerco à mídia venezuelana é condenado, menos no Brasil

    Assessor de Lula elogia liberdade de imprensa no governo Chávez

    O ataque à TV Globovisión e o fechamento de 34 rádios na Venezuela receberam críticas de entidades como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e a Sociedade Interamericana de Imprensa e até de governantes pró-Chávez, como o paraguaio Fernando Lugo. Já o governo Lula, por meio do assessor da Presidência Marco Aurélio Garcia, defendeu Chávez. "Se acabou (a liberdade de imprensa), deve ter sido depois que eu saí. O que ouvi em programas de TV sendo dito sobre o presidente da Venezuela não está no gibi", disse Garcia, recém-chegado da Venezuela. Sob pressão, Chávez mandou prender a líder da invasão da Globovisión, e o Congresso adiou a discussão do projeto sobre delitos na mídia. (págs. 1, 25 e Míriam Leitão)

    Brasília desconfia dos EUA

    Após ouvir explicações do assessor de Segurança Nacional dos EUA em Brasília, o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil tem motivos para temer a presença militar americana na Colômbia, pela proximidade com a Amazônia. (págs. 1 e 25)

    Após a truculência, apelos para Sarney sair

    Após os gritos e as ameaças da véspera, o Senado teve um dia de mais polidez nos discursos ontem, mas com reações fortes, como a reunião de representantes de cinco partidos, que reforçou o pedido de afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência da Casa. Senadores de PSDB, DEM, PT, PDT e PSB decidiram contestar manobras da tropa de choque pró-Sarney comandada por Renan Calheiros e Fernando Collor. Sarney adiou para hoje à tarde, depois da reunião do Conselho de Ética, discurso que faria ontem. (págs. 1, 3 a 5, Merval Pereira e editorial "Choques da tropa")

    Roberto DaMatta

    Obama livra-se do enjaulamento político que aprisiona Lula aos velhos coronéis nacionais. (págs. 1 e 7)

    Elio Gaspari

    Afonso Arinos, Pedro Aleixo e Milton Campos pedem a Sarney: "Renuncie, homem." (págs. 1 e 7)

    Foto legenda: Manifestantes da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) protestaram dentro do Senado contra Sarney

    Volta às aulas deve ter novo adiamento

    Diante do aumento de casos e de 19 mortes por gripe suína no Rio, a rede estadual de ensino deve adiar novamente o retorno às aulas, provavelmente para o dia 17. O assunto será discutido hoje pelo estado e a decisão será seguida pelo município. (págs. 1 e 13)

    Marina Silva estuda trocar PT por PV

    A senadora e ex-ministra Marina Silva (PT-AC) confirmou ontem que foi convidada pelo PV para disputar pelo partido a Presidência da República em 2010, como informou a coluna Panorama Político. Ela disse que está avaliando a proposta. (págs. 1 e 9)

    Cultura revê esquema de 'notas de favor'

    Produtores do setor cultural começaram a recusar as chamadas "notas de favor”, emitidas em benefício de terceiros, num esquema de sonegação de impostos denunciado pelo GLOBO domingo. (págs. 1 e 8)

    CBF já admite mudanças no calendário

    A CBF estuda alterações no calendário do futebol, que seria igual ao da Europa, com férias em julho, para evitar a perda de jogadores no meio do Brasileirão. O BNDES financiará hotéis para 2014. (págs. 1, 30 e 32)

    Povo de aluguel

    Criada há quatro anos, a Nova Central Sindical aluga militantes para participar de atos, sejam eles quais forem. Os manifestantes já teriam sido recrutados na periferia de Brasília por R$ 40 para integrar, por exemplo, marcha pela legalização dos bingos. (págs. 1 e 11)

    Charge Chico: Novos Sabores

    - Vem aí uma pizza de m...

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    Folha de S. Paulo

    Manchete: Governo pretende ficar com 80% do petróleo do pré-sal

    Percentual valerá nos campos de maior rentabilidade; Petrobras e empresas privadas dividirão o restante

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a União fique com pelo menos 80% do petróleo que será explorado na camada pré-sal nos campos de menor risco e maior rentabilidade, informam Kennedy Alencar e Valdo Cruz.

    Na avaliação do governo federal, a maior parte da área do pré-sal deverá se encaixar nesse perfil. (págs. 1 e B1)

    Aliados já têm pareceres pró-Sarney

    Os aliados do presidente do Senado, José Sarney(PMDB-AP), já têm prontos os pareceres da consultoria da Casa pelo arquivamento de 5 das 11 denúncias contra ele no Conselho de Ética.

    O presidente do conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), encomendou os pareceres no recesso parlamentar. A reunião do órgão está marcada para hoje, mas os governistas querem adiá-la. (págs. 1 e A4)

    Foto legenda: Rumo aos EUA

    Ao lado de sua mulher, Mariza, o vice-presidente José Alencar deixa o hospital Sírio-Libanês, em SP; ele viajou ontem a Houston (EUA), onde continuará seu tratamento contra o câncer (págs. 1 e A7)

    SP facilita acesso a remédio para combate a gripe

    O governo de SP facilitará o acesso ao remédio de combate à gripe suína. Pacientes em estado grave ou do grupo de risco (grávidas, crianças de até dois anos, pessoas com problema cardíaco ou respiratório) poderão obter o medicamento, com receita, em 50 postos. (págs. 1 e C3)

    Foto legenda: Esforço diplomático

    Bill Clinton posa com o ditador Kim Jong-il na Coreia do Norte; o ex-presidente obteve 'perdão especial' para 2 jornalistas dos EUA condenadas a trabalhos forçados (págs. 1 e A13)

    Inpe aponta queda de 55% no desmate da Amazônia

    Os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registraram queda de 55% no ritmo de abate da floresta amazônica. Dados dos últimos 11 meses indicam que a Amazônia deverá ter a menor taxa de desmatamento desde 1988.

    Ministério do Meio Ambiente atribuiu a redução a medidas de controle. A devastação, porém, está mais espalhada na região. (págs. 1 e A11)

    Promotoria vê fraude e propina em licitações para merenda

    O Ministério Público Estadual entrou com ação para impedir a continuidade dos contratos terceirizados da merenda escolar na capital paulista alegando fraude nas licitações e pagamento de propina a partir de 2001.

    A Promotoria diz que as comissões consomem 10% dos contratos. Marta Suplicy nega a acusação. Gilberto Kassab e José Serra não comentaram. (págs. 1 e C1)

    Ministério diz que trabalho na construção está menos seguro

    O Ministério do Trabalho aponta uma piora nas condições de trabalho da construção civil. De janeiro a julho de 2009, 12 trabalhadores morreram na capital paulista, ante 9 em igual período de 2008. As multas a empresas por segurança inadequada cresceram quase 20%.

    O governo vê corte de custos. O sindicato do setor culpa a informalidade e a falta de fiscalização. (págs. 1 e B4)

    Estádios da Copa precisarão de verba pública, afirma CBF

    O presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa-2014, Ricardo Teixeira, disse ser inevitável a injeção de verba pública em 9 dos 12 estádios que serão construídos ou reformados para o Mundial no país. O BNDES pode criar uma linha de crédito para as arenas. (págs. 1, D1 e D2)

    Editoriais

    Leia "Clima indefinido", acerca de cúpula internacional; e "Mais concorrência", sobre monopólio dos Correios. (págs. 1 e A2)

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    O Estado de S. Paulo

    Manchete: Decisão do PT fortalece Sarney

    Partido recusa proposta da oposição de pedir renúncia; Planalto já dá o caso como encerrado

    O PT recusou ontem convite de DEM, PSDB, PDT e PSB para pedir a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) do cargo de presidente do Senado. O partido, cuja liderança na Casa vinha pressionando Sarney e foi desautorizada pelo presidente Lula, preferiu manter sua posição a favor apenas da licença temporária. Dessa maneira, deu força a Sarney, isolando os que defendiam a saída definitiva. Ao final do dia, todos os partidos optaram por apoiar somente o pedido de afastamento. Agora, a ordem da tropa de choque pró-Sarney é obter saída negociada com os adversários ameaçados por dossiês para engavetar a maioria das representações contra o senador no Conselho de Ética, que se reúne hoje. Na avaliação do Planalto, os aliados venceram o primeiro tempo da luta para salvar o presidente do Senado, quando apostaram na estratégia do confronto. Mas o governo teme que, agora, a oposição tente criar outro fato político e invista na CPI da Petrobras. (págs. 1, A4 e A6 a A8)

    Simon: 'Tive medo do olhar de Collor'

    O senador Pedro Simon disse em entrevista ao Estado que não reagiu aos ataques de Fernando Collor em plenário porque teve "medo" do olhar fixo do colega. Simon provocou Renan Calheiros: "Ele é a faixa mais negra da história desse Congresso". (págs. 1 e A4)

    Colômbia pode ceder até 7 bases aos EUA

    Número é maior do que o cogitado

    O acordo entre Washington e Bogotá poderá permitir que os EUA usem sete bases militares da Colômbia, disse o ministro interino da Defesa colombiana, Freddy Padilla. Até ontem, falava-se em até cinco bases. A informação foi dada em conferência regional de chefes militares, à qual o Brasil, que critica o acordo, não enviou representantes. (págs. 1 e A15)

    Importação da Argentina prioriza China em vez do Brasil

    Dados do governo argentino obtidos pelo Estado apontam que, no primeiro semestre do ano, a Argentina liberou mais licenças de importação para sapatos e móveis vindos da China do que do Brasil. A situação só foi revertida no fim de julho, após forte pressão do governo brasileiro, inclusive do presidente Lula, que resultou em liberação de licenças. (págs. 1 e B1)

    Número
    40,5% foi a queda das exportações do Brasil para a Argentina em julho

    Clinton pede, e ditador coreano solta americanas

    O ex-presidente dos EUA Bill Clinton intercedeu pessoalmente, em encontro com o ditador Kim Jong-il, pela libertação de duas jornalistas americanas presas na Coreia do Norte. Kim Jong-il deu perdão às duas, que trabalham para o ex-vice de Clinton, Al Gore. Clinton foi o americano mais graduado a se reunir com Kim desde o ano 2000. (págs. 1 e A18)

    Foto legenda:
    Encontro - Bill Clinton com Kim Jong-il em Pyongyang: perdão

    Desmate cai, mas Amazônia perde 12 mil km² de floresta

    Números preliminares do Inpe apontam queda de 55% no desmatamento da Amazônia nos últimos 11 meses ante o mesmo intervalo anterior. Ainda assim, a devastação em 12 meses atinge 12,9 mil km², uma área equivalente a quase metade do Estado de Alagoas. Para analistas, é cedo para dizer se a tendência de redução se confirmará no cômputo final. (págs. 1, A23 e A24)

    Promotores tentam vetar fornecedores de merenda

    O Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública contra o sistema de merenda terceirizada na cidade de São Paulo. A homologação das empresas vencedoras, quatro delas investigadas por fraude, foi suspensa pela 5ª Vara da Fazenda Pública da capital. Promotores querem que o novo contrato seja proibido. (págs. 1, C1 e C3)

    Sociedade: Príncipe vende presente

    Um retrato da princesa Isabel está à venda no Rio, por R$ 350 mil, informa Márcia Vieira. O quadro havia sido doado pela viúva de Roberto Marinho, Lily, a d. Pedro de Alcântara Orleans e Bragança, para que ele tivesse lembrança da bisavó. Menos de um mês depois, d. Pedro já fazia avaliação de preço. (págs. 1 e C6)

    Notas e Informações: O fermento da podridão

    Renan e Collor protagonizaram um espetáculo de truculência e intimidação. (págs. 1 e A3)

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    Jornal do Brasil

    Manchete: Desigualdade de renda caiu durante a crise

    Embora a distribuição ainda seja considerada "péssima", pobreza diminuiu nas regiões metropolitanas

    Ao contrário de outras crises econômicas, quando a pobreza aumentou nas regiões metropolitanas do país, o Brasil vem conseguindo reduzir o número de pobres e aplacar o nível de desigualdade de renda. Com base em números do IBGE, um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que entre março de 2002 e julho deste ano, a taxa de pobreza caiu quase 27%. Em números absolutos, foram 4 milhões de brasileiros que saíram da pobreza no período - a Região Metropolitana do Rio encabeça o ranking da maior queda, que ocorreu graças à redução do desemprego, o aumento do salário e programas de transferência de renda como o Bolsa Família. O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressalta, no entanto, que a distribuição de renda ainda deve ser considerada péssima. Segundo o estudo, a desigualdade diminuiu porque os trabalhadores de maior remuneração, sobretudo da indústria, foram os mais afetados pela crise. (págs. 1 e País A5)

    Rio lança hoje o disque-gripe prioritário para gestantes

    As gestantes com sintomas de gripe suína passarão a contar com um novo serviço a partir de hoje. Elas terão um atendimento especial através do telefone 3523-4025, com orientações e uma avaliação prévia para a identificação imediata de casos mais graves. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o serviço funcionará 24 horas por dia. A doença já matou mais de 120 pessoas no Brasil. O Rio soma 19 vítimas, e o país tem mais de 10% dos óbitos confirmados em todo o mundo. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

    Foto legenda:
    Até ele - Na Suíça, Dalai Lama brinca com o spray nasal ao comentar sobre a gripe

    Lobby emperra queda de taxas dos cartões eletrônicos

    Governo e oposição travam hoje batalha decisiva envolvendo a indústria dos cartões eletrônicos. Uma emenda à Medida Provisória 460, que há uma semana tranca a pauta da Câmara, permite ao comércio dar desconto nas compras em dinheiro e cria um concorrente para os cartões de crédito - um mercado de R$ 401 bilhões hoje concentrado nas mãos de VisaNet e Redecard. A Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito admite mudanças graduais, mas pede cautela para evitar abalos no mercado. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

    Menos voos no Santos Dumont

    O presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Luiz Firmino, disse que a nova licença ambiental do Aeroporto Santos Dumont, a ser emitida na semana que vem, fará restrições ao horário de funcionamento e a uma rota de aproximação dos aviões que passa sobre a Zona Sul. (págs. 1 e Cidade A12)

    Coisas da política

    Nós, jornalistas, não somos imparciais. (págs. 1 e A2)

    Informe JB

    Marina vai elaborar plano do PV para 2010. (págs. 1 e A4)

    Anna Ramalho

    Bombardeio nos e-mails de Simon e Collor. (págs. 1 e A14)

    Sociedade Aberta

    Leoni
    Cantor e compositor

    Lei a favor do artista independente. (págs. 1 e B2)

    Sociedade Aberta

    Candido Mendes
    Cientista político

    A morte da Comissão de Ética. (págs. 1 e A9)

    Sociedade Aberta

    André Vargas
    Deputado federal (PT-PR)

    Cartão de crédito: enfraquecer, não. (págs. 1 e A4)

    Sociedade Aberta

    Emilson Valentim
    Deputado federal (PcdoB-RJ)

    CPI não é de interesse público. (págs. 1 e A9)

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    Correio Braziliense

    Manchete: Gripe Suína: Colégio Militar suspende aulas

    Os 3.400 alunos do Colégio Militar de Brasília estão sem aulas até o fim da semana. A direção da escola interrompeu o semestre letivo após um jovem de 13 anos, estudante do 8º ano, ser internado no Hospital das Forças Armadas com sintomas da gripe. “Se houver piora no quadro de saúde do garoto ou se sair o resultado confirmando a doença, vamos adiar as aulas por mais uma semana”, disse ao Correio o coronel Wagner Gonçalves, comandante-diretor da instituição. No Centro de Ensino Fundamental 15 do Gama, o professor João Borges (foto), colegas e funcionários da escola vestiram camisas com orientações contra a doença, que já matou 129 pessoas no Brasil. Especialistas criticam a demora do governo em flexibilizar a prescrição do Tamiflu. (págs. 1, 8 e 9 e QR Code da videorreportagem com os professores do Gama e áudio com infectologista)

    Imóveis funcionais: Câmara paga R$ 12 milhões por esqueletos

    A reforma de quatro edifícios de apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados parou de vez. Desde 2008 a Casa desembolsou R$ 12 milhões para a restauração dos blocos F, G, H e I da SQN 302, mas a empresa Palma Engenharia paralisou as obras nos prédios, esqueletos de concreto sem instalações elétricas, hidráulicas, pisos e elevadores. A Câmara pretende concluir o edital de uma nova licitação até o próximo mês, mas antes precisa negociar uma saída amigável com a empreiteira contratada. (págs. 1 e 3)

    Crise no Senado: Collor ganha parabéns até de Lula

    A defesa veemente em plenário de José Sarney (PMDB-AP), na segunda-feira, rendeu ao senador do PTB de Alagoas uma audiência no CCBB e os agradecimentos do presidente da República. (págs. 1 e 5)

    Centro-Oeste: Estados lutam por mais verbas

    Orçamento de R$ 2,9 bilhões do Fundo para a região já está comprometido. Governadores querem suplementação de R$ 1,7 bilhão a empreendimentos. (págs. 1 e 10)
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    http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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