PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, novembro 27, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] PARÁ(IBA) MASCULINA ... *











[Chargistas: Erasmo, Amarildo, Lane, Amâncio, Lute, Dálcio, Waldez].
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(*) Paraíba masculina [Luiz Gonzaga]. "Quando a lama virou pedra e mandacaru secou/ quando ribançã de sede bateu asas e voou/ foi aí que eu fui me embora carregando a minha dor/ hoje eu mando um abraço p´ra ti pequenina (...)".

LULA: CPMF vs 3o. MANDATO


Em público, Lula e seus auxiliares afirmam que não têm dúvidas quanto à aprovação da CPMF no Senado. Em reunião realizada nesta segunda-feira com quatro ministros, o presidente da República considerou, pela primeira vez, a hipótese de perder a arrecadação do imposto do cheque, estimada em R$ 40 bilhões para o ano de 2008.
Precavido, Lula determinou o adiamento de projetos e de iniciativas que, a seu juízo, dependem do tamanho da receita. Em conversa com um dos ministros que estiveram na reunião com o presidente, o blog apurou algumas das decisões.
1. Orçamento da União: o governo já enviou ao Congresso o orçamento para o ano de 2008. Prevê receitas de R$ 1,4 trilhão e despesas no mesmo montante. Nesse universo, a CPMF é um grão de areia. Mas Lula concluiu o óbvio: se o tributo não for prorrogado, o governo terá de voltar à prancheta. Presente à reunião desta segunda, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento), deu razão ao chefe. E o presidente disse que, na fila de prioridades do governo, a votação da CPMF precisa vir antes do Orçamento. No curto da reunião, deixou antever que, frustrada a receita da CPMF, seus auxiliares terão de se virar para manter intactos pelo menos três rubricas: a que prevê os investimentos na Saúde, as verbas destinadas às obras do PAC e o orçamento do Bolsa Família;
2. Pacote para a indústria: nos últimos meses, a equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda) gastou parte de seu tempo na elaboração de um pacote de desonerações tributárias. A idéia é desafogar setores da indústria que foram prejudicados com a apreciação do real frente ao dólar. O pacote custaria à União uma perda de arrecadação estimada entre 4,5 bilhões e R$ 5 bilhões. Pretendia-se anunciar o conjunto de medidas nos primeiros dias de dezembro, antes da votação da CPMF. No encontro desta segunda, Lula deu meia-volta. Determinou a Mantega que mantenha o pacote na gaveta. Acha que o governo não pode se dar luxo de abrir mão de receita antes de saber se vai ou não contar com os R$ 40 bilhões da CPMF. Presente à reunião, o ministro da Fazenda deu-lhe razão.
3. Salário da Polícia Federal: depois de autorizar o reajuste da folha de salários de agentes de delegados da PF, o governo defrontou-se com reivindicação semelhante dos funcionários administrativos da polícia. Paralisa daqui, negocia dali, o Planalto concordara em enviar ao Congresso uma medida provisória aumentando os contra-cheques desses servidores. Paulo Bernardo sugeriu e Lula concordou em adiar também esse reajuste até que o Senado decida o que fazer com a CPMF.
4. Emendas de parlamentares: antes de se demitir da coordenação política do governo, empurrado pela denúncia do tucanoduto, Walfrido dos Mares Guia deixou esboçada uma planilha com as emendas orçamentárias apresentadas pelos senadores. A exemplo do que fizera na Câmara, o governo amarrou a liberação das verbas ao cronograma de votação da CPMF. Na primeira quinzena de novembro, foram empenhados cerca de R$ 320 milhões. O empenho é a fase que antecede o pagamento efetivo. Privilegiaram-se as emendas coletivas em detrimento das individuais. Entre os autores misturam-se senadores governistas e oposicionistas. O presidente recomendou ao ministro José Múcio (PTB-PE), sucessor de Mares Guia, que dê meia-trava nas liberações. Deseja privilegiar, nessa fase, os senadores que se disponham a votar a favor da CPMF.
A despeito das providências preventivas, Lula recomendou aos ministros, inclusive a José Gomes Temporão (Saúde), do PMDB, também presente à reunião, que auxiliem o governo na guerra que vem sendo travada no Senado. Uma guerra que o Planalto considera difícil, mas não impossível de ser vencida. Nos próximos dias, o próprio Lula vai arregaçar as mangas. Chamará para conversar senadores individualmente e bancadas. Para o presidente, seu envolvimento direto deixará claro aos "aliados" que claudicam em suas convicções governistas que a CPMF é prioridade zero. Ansiosos por obter vantagens do governo, os partidos associados ao consórcio lulista festejaram a decisão. Também na reunião desta segunda, Lula decidiu descumprir a promessa de enviar ao Congresso, até 30 de novembro, a proposta de reforma tributária. Assumido durante a frustrada negociação com o PSDB, o compromisso fora renovado, na seqüência, em encontro de Guido Mantega com líderes de partidos governistas. Prevaleceu, porém, o entendimento de que a proposta, por polêmica, mais atrapalharia do que ajudaria no embate da CPMF. Segundo a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT, foram os próprios senadores governistas que aconselharam o Planalto a optar pelo adiamento. A oposição, como sói, chiou.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 2711.

BRASIL/VEREADORES: "MI BUENOS AIRES QUERIDA"

Verba pública banca passeio de vereadores ao exterior

Bancados pelos contribuintes brasileiros, vereadores de diversos municípios do país viajam para o exterior com a desculpa de participar de congressos. No entanto, o passeio é mais turístico do que a serviço. Em alguns casos, os eventos são desmarcados por falta de quorum, mas as despesas pagas são garantidas mesmo assim. Basta comprar um certificado de participação e prestar as contas em seguida.
No 7º Congresso Sul-Americano de prefeitos, vereadores e assessores, em Buenos Aires, tudo foi pago com verba pública. Pela programação, a quinta-feira (22) seria um dia cheio de atividades ligadas ao encontro. Mas a notícia dada no saguão do hotel aos inscritos foi outra: por falta de quorum, não haveria congresso nenhum.
A informação de última hora agradou a presidente da Câmara de Vereadores de um município do interior de Minas Gerais. “Então, cancelou o evento, nós podemos passear à vontade”. Em seguida, a preocupação. “Nós vamos ganhar um certificado dizendo que a gente esteve aqui. Nós temos que ganhar, senão nós estamos perdidos para prestar contas."
Outras regalias
Em junho de 2007, um produtor da TV Globo acompanhou um congresso de cinco dias do Instituto Brasileiro de Apoio aos Municípios (Ibram) em São Paulo e se apresentou como assessor parlamentar. O primeiro dia era só para credenciamento, mesmo assim os vereadores recebiam a diária. Um representante do instituto informou que o último dia era de encerramento e entrega do certificado de participação. Também com despesa reembolsada. Os outros três dias seriam de palestras e mesas redondas. No entanto, de acordo o funcionário do Ibram, tudo foi concentrado em uma única conferência, assistida por menos da metade dos inscritos. Das 27 pessoas que se inscreveram, apenas 12 se fizeram presentes. E mesmo sem atividade alguma, ainda era possível fazer a inscrição na hora. É ela que garante o certificado de freqüência para que as câmaras municipais paguem as despesas. Segundo o representante do Ibram, vinha gente do Brasil inteiro. Um grupo da cidade de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro, teria pago, recebido a papelada e ido passear na Rua 25 de Março, famosa pelo comércio popular da capital paulista. Quatro meses depois, no mesmo hotel de São Paulo, mais um congresso do Ibram. O produtor da TV Globo acompanhou o evento novamente e conseguiu comprar o certificado no penúltimo dia. Pagou R$ 298. Ele levou sem problemas o documento, como se tivesse participado por quatro dias das palestras. O instituto que organiza os congressos promove sete encontros por mês no Brasil. Além dos internacionais, como o de Buenos Aires. Não haveria nem motivo para isso, já que três dos quatro palestrantes anunciados eram brasileiros.
Do G1, com informações do Jornal Nacional.2711.

CPMF/LULA: EM "CORPO-A-CORPO"

Lula pode entrar no corpo-a-corpo por CPMF

Preocupado com as dificuldades que o governo enfrenta no Senado para garantir a aprovação da emenda que prorroga a CPMF até 2011, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu se empenhar pessoalmente e vai fazer corpo-a-corpo entre os senadores. Além de conversar com eles, Lula vai procurar os governadores que resistem a negociar a manutenção do imposto do cheque. A idéia do governo é aprovar a prorrogação do tributo em primeiro turno até 15 de dezembro. O presidente e seus auxiliares mais próximos rejeitam qualquer hipótese de ter de discutir um plano B, para o caso de o governo não conseguir aprovar a CPMF este ano. A ordem de Lula é que todos devem se empenhar. Segundo um ministro, o plano A e o plano B do governo são votar em tempo hábil. Ele garantiu que no Planalto ninguém trabalha com a possibilidade de estender os trabalhos do Congresso para garantir a manutenção do imposto do cheque e menos ainda de deixar a emenda para ser votada apenas no ano que vem. A estratégia de votação e mobilização de toda a base para assegurar os R$ 40 bilhões do tributo foi o tema da reunião da coordenação política do governo ontem, a primeira com a presença do novo ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, que tomou posse ontem. Múcio, ex-líder do governo na Câmara, começou a trabalhar no convencimento de senadores, governadores e prefeitos já na quinta-feira, quando foi designado para substituir Walfrido Mares Guia, que deixou o posto depois que o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, apresentou denúncia contra ele no caso do mensalão mineiro.
ARTICULAÇÃO
A reunião da coordenação política também levantou a questão da bancada do PTB no Senado que deixou o bloco do governo, embora permaneça na base aliada. O governo iniciou conversas com líderes do partido, na tentativa de garantir o apoio da bancada na votação. O próprio senador Mozarildo Cavalcante (RR), um dos mais rebeldes, já foi procurado por vários interlocutores do presidente. A ordem do Planalto é reforçar o discurso "técnico", isto é, mostrar que o imposto beneficia Estados e prefeituras. O governo quer mostrar com números os eventuais prejuízos de governadores. De acordo com um ministro, trata-se de despolitizar a discussão e retirar questões pessoais da negociação. Lula e os ministros também disseram que é preciso mostrar para a oposição que todos os acordos feitos para garantir a aprovação da emenda serão cumpridos. A idéia é estabelecer um clima de confiança, já que ainda restam três anos de mandato ao presidente.Ministros insistem em que a CPMF é o melhor imposto que existe, porque não é sonegável e é distribuído pelos Estados. Um deles lembra que 80% dos Estados são beneficiados com a repartição do tributo, daí a necessidade de eles se empenharem por sua prorrogação.
ELOGIOS AO CONGRESSO
Depois de anunciar que entrará no corpo-a-corpo pela CPMF, Lula usou a solenidade de posse de José Múcio para fazer elogios ao Congresso. "Não sei se existe no mundo um Parlamento mais compreensivo do que o nosso, mesmo nas divergências. Nós não tivemos dificuldades insuperáveis para votar nenhum projeto importante que o governo mandou para o Congresso, para o Senado", afirmou. "Muitas vezes o que falta é a conversa certa na hora certa, com as pessoas certas." Múcio amenizou as avaliações de que fica fragilizado com a decisão de Lula, que tratou como uma soma de esforços: "Se o presidente está disposto, ele sabe, como gestor do Brasil, da responsabilidade da aprovação da CPMF, que são R$ 40 bilhões. Não é um dinheiro qualquer, é imprescindível. Esta é apenas uma responsabilidade de quem está no comando do País." Lula tratou as divergências como "naturais", apesar de parecerem "uma guerra" às vezes. "Não acredito que haja problema de difícil solução." E elogiou de novo o Congresso, agradecendo sua "coragem de fazer mudanças" e avisando que "haverá mais trabalho pela frente". Além de elogiar o Congresso, Lula falou bem de Mares Guia e de seu substituto. Depois de citar dificuldades do cargo, lembrando que por ali já passaram cinco ministros, ele destacou a "experiência e a elegância na disputa política" de José Múcio e disse que ele vai ter de trabalhar 24 horas por dia. O começo de seu discurso foi para Mares Guia, que não estava presente. Lula contou que ele ficou magoado por não ter sido ouvido no processo do mensalão mineiro e achou melhor deixar a função para se defender "do que criar constrangimento para ele próprio como ministro, de ter de responder todo dia a alguma pergunta". E prosseguiu: "Espero que ele consiga o intento e seja julgado logo e possa provar sua inocência."
Estadão, Tânia Monteiro, Leonencio Nossa e Denise Madueño. 2711.