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sexta-feira, novembro 19, 2010
CELSO DANIEL/PT [In:] ... E QUEM FAZ PARTE DO ''GRUPO'' ???
Acusado pela morte de Celso Daniel é condenado
Valor Econômico - 19/11/2010 | |||||
Oito anos depois do assassinato do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, a Justiça condenou ontem o primeiro dos sete acusados de envolvimento no crime. Marcos Roberto Bispo dos Santos foi condenado a 18 anos de prisão pelo juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov, do Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A sentença foi lida após cinco horas de debates entre defesa e acusação. O juri foi composto por cinco mulheres e dois homens. Santos está foragido e não compareceu ao julgamento. A Justiça decretou sua prisão preventiva porque ele não foi localizado. O juiz destacou a proximidade entre o Celso Daniel (PT) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha presidencial de 2002. Hristov disse que o assassinato teve "grande repercussão" e gerou "severo impacto social". Celso Daniel, lembrou o juiz, era cotado para assumir a coordenação de campanha de Lula. Marcos Roberto Bispo dos Santos confessou o crime à Polícia Civil, em depoimentos anteriores ao julgamento, mas depois, em juízo, negou essa versão e disse que havia sido torturado para confessar um crime que não cometeu. O advogado de defesa, Adriano Marreiro dos Santos, disse que vai recorrer da decisão e alegou que não há prova, nem testemunhas de que Marcos Roberto tenha participado do crime. Segundo o advogado, seu cliente apenas foi citado por outros réus do processo e alegou que Marcos foi "barbaramente torturado" pela polícia para confessar a participação no crime. O promotor de Justiça Francisco Cembranelli, responsável pela acusação, disse que o crime foi executado por um grupo criminoso que agiu "por encomenda" de corruptos que desviavam recursos da prefeitura. Cembranelli afirmou que o dinheiro de corrupção se destinava a contas pessoais de políticos e também para abastecer campanhas eleitorais do PT, até mesmo a da primeira eleição do presidente Lula, em 2002. De acordo com o promotor, Celso Daniel se insurgiu contra o esquema ao ver que o grupo que o cercava não tinha "ideologia partidária" e quando percebeu que "os recursos desviados iam para os bolsos daquelas pessoas capitaneadas por Sérgio Sombra, o mandante da morte do prefeito". "Por isso, porque resolveu se tornar um obstáculo às pretensões da máfia, Celso Daniel foi varrido, vítima de uma trama macabra." O promotor também disse que o petista foi torturado no cativeiro para revelar onde estava guardado um dossiê com informações contra integrantes do PT que estariam envolvidos no esquema de propinas da cidade. O documento estaria guardado na residência de Daniel, na época, segundo o promotor. De acordo com Cembranelli, no dia seguinte ao sequestro do prefeito, o atual chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Gilberto Carvalho, - na ocasião secretário da Administração da prefeitura na gestão Daniel -, teria entrado no apartamento do petista. Com ele, estaria Klinger Souza, secretário de Serviços Municipais na mesma gestão. O promotor disse que Carvalho e Klinger saíram do apartamento levando documentos. Segundo Cembranelli, Celso Daniel foi vítima de "um plano macabro" e a administração do PT em Santo André era "uma verdadeira máfia e o chefe da organização era o empresário Sérgio Sombra, amigo de Celso Daniel". Além da ausência do réu, o júri não teve testemunhas para serem ouvidas. O advogado Adriano Marreiro dos Santos e outros dois advogados, defensores de Marcos Roberto Bispo dos Santos , sustentaram que a única prova da participação de seu cliente no crime fora uma confissão sob tortura. Outros seis acusados deverão ser julgados, mas ainda não há data marcada porque todos recorreram ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). ===== Assassinato de Celso Daniel tem primeiro condenado
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DILMA PRESIDENTE [In:] EQUIPE ECONÔMICA, ''PERO NO MUCHO''
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MANTEGA FICA E MEIRELLES EXIGE AUTONOMIA PARA CONTINUAR
DILMA SEGURA MANTEGA NA FAZENDA PARA REFORÇAR "DESENVOLVIMENTISMO" |
Autor(es): João Domingos, Eugênia Lopes |
O Estado de S. Paulo - 19/11/2010 |
Perfil do ministro atende ao interesse de Dilma de reforçar a política desenvolvimentista em seu governo O ministro Guido Mantega (Fazenda) continuará no comanda da economia no governo Dilma Rousseff. A decisão, já esperada, ainda não foi oficializada pela presidente eleita, mas o convite foi feito durante reunião que os dois mantiveram ontem na Granja do Torto. O perfil do ministro atende ao interesse de Dilma em reforçar, no seu governo, a chamada linha desenvolvimentista. A ideia é manter o controle da inflação, mas não transformar apenas fiscais em solução para todos os problemas da administração da economia. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está decidido a não aceitar eventual convite para permanecer à frente da instituição num mandato-tampão ou sem a garantia de autonomia. Caso Meirelles saia, Alexandre Tombini, diretor de Normas e Sistema Financeiro do BC, é o mais cotado para assumir o cargo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, continuará no comando da economia no governo Dilma Rousseff, que toma posse no próximo dia 1º de janeiro. A decisão ainda não oficializada pela presidente eleita, mas o convite foi feito durante reunião de quase duas horas que os dois mantiveram anteontem na Granja do Torto. Em conversas reservadas, ele é chamado por Dilma de "Guidinho". A rigor, a reunião de ontem já serviu para discutir assuntos da administração econômica e tratar de problemas relacionados com o Orçamento, que está em processo de debate no Congresso. Na prática, como antecipou o Estado na sexta-feira, quando os dois viajaram para a Cúpula do G-20, em Seul, a decisão de manter Mantega no comando da Fazenda já estava tomada. Apesar de a manutenção de Mantega no cargo atender a uma sugestão feita de maneira explícita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o perfil do ministro atende ao interesse de Dilma em reforçar no seu governo o que, nos debates entre economistas, costuma ser rotulado de "postura desenvolvimentista". Em síntese, isso significa que o rigor fiscal não pode comprometer o crescimento econômico. A ideia é não atentar contra controle da inflação, mas não transformar os apertos fiscais em solução para todos os problemas da administração econômica. Entre EUA e China. No bastidor, ao dizer com todas as letras que os países emergentes estavam diante de uma "guerra cambial" travada entre Estados Unidos e China, Mantega entrou como líder no debate econômico mundial e agradou a Lula e a Dilma. A ponto de o presidente, na cúpula do G-20, ter agendado tarefas para Mantega para além do seu governo - como a próxima reunião de ministros de Finanças do G-20, que acontecerá em 2011, já no governo Dilma. Apesar de a decisão sobre Mantega já estar tomada, Dilma não fará o anúncio oficial até que defina o nome para presidir o Banco Central - o que deve ocorrer nos próximos dias. Recorde. A ideia é anunciar em bloco a equipe econômica, devendo completar todo o ministério até o diz 15 de dezembro. Com o anúncio, Mantega poderá bater recorde de permanência de Pedro Malan, ministro da Fazenda que ficou oito anos no posto, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Tendo assumido em março de 2006, Mantega poderá completar nove anos, se ficar até o final do mandato de Dilma, em 2014. Em conversa com interlocutores, em Seul, Dilma disse estar convencida de que Mantega tem o controle das informações sobre a economia e de que ele está no rumo da política que deseja imprimir ao setor, com o Estado fazendo o papel de indutor do crescimento econômico. A manutenção de Mantega, no entanto, não garante a permanência de um de seus principais auxiliares, o titular da Receita Federal. Desgastado com a quebra de sigilo fiscal de familiares do ex-governador José Serra e do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, Otacílio Cartaxo não deve ser mantido. MOMENTOS DA APROXIMAÇÃO DE DILMA COM MANTEGA Redução do IPI Na crise internacional, a então ministra Dilma apoiou postura "desenvolvimentista" do ministro ao anunciar a redução do IPI para carros e linha branca de eletrodomésticos IOF para estrangeiros Para conter a valorização do real por causa da excessiva entrada de dólares depois da capitalização da Petrobrás, Mantega aumentou o IOF para investimentos estrangeiros para 6% Pressão de Lula Contente com o resultado obtido com o aumento do IOF para as aplicações vindas do estrangeiro, Lula passou a pressionar Dilma a manter o ministro da Fazenda no próximo governo Viagem a Seul Numa demonstração de boa vontade com a indicação, Dilma transformou Mantega em seu fiel escudeiro na viagem a Seul, para o G-20. Mantega não a largou um instante. ==================== No bastidor, PMDB lançou 'três porquinhos' e Dilma adotou apelidoApelido de Dutra, Cardozo e Palocci era visto como uma crítica, mas foi adotado pela campanha da presidenta eleitaAndréia Sadi, iG Brasília | 19/11/2010 16:35 Os “três porquinhos” de Dilma Rousseff foram nomeados oficialmente pela presidenta eleita nesta sexta-feira, mas a brincadeira com Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo começou no mês passado, durante a campanha eleitoral. Hoje, ao discursar na reunião do Diretório Nacional, Dilma arrancou risadas da platéia ao batizá-los de três porquinhos. A presidenta eleita contou que o apelido era visto como uma crítica, mas passou a usá-lo porque era mais prático. “Os três porquinhos foram muito bem sucedidos na coordenação da minha campanha. Encontrei neles companheiros de todas as horas”, disse ela. Dutra e Cardozo, sentados ao lado da ex-candidata, caíram na gargalhada. Palocci não estava presente, mas a petista agradeceu o “último membro dos três porquinhos”. PMDB No auge da campanha do segundo turno, o trio de coordenadores que acompanharam a então candidata pelo País foi informado de que o PMDB, principal partido aliado, os havia apelidado nos bastidores com o título original da Disney. Resultado: Dilma gostou da brincadeira e adotou os três porquinhos para se referir a eles. Como aconteceu durante o deslocamento do hotel para a sede da RedeTV, em Osasco, no dia 17 de outubro, os coordenadores se acomodaram cada um em um assento no helicóptero alugado pela campanha. Dilma, quando viu a jornalista e assessora Helena Chagas espremida entre eles, brincou: "Olha só! Agora é a Helena e os três porquinhos!" Os próprios coordenadores passaram a fazer piada com o rótulo. Durante a reunião do Diretório Nacional do PT nesta sexta-feira, o secretário-geral do partido foi questionado sobre a ausência de Antonio Palocci e respondeu que ele estava em uma reunião. Os jornalistas insistiram sobre o que se tratava e ele ironizou: - Vocês acham que eu vou me intrometer na vida pessoal do meu amigo, um dos três porquinhos? Cardozo brincou também afirmando que os três têm em comum a “barriga”. Eles têm reclamado que ganharam peso durante a campanha eleitoral. Já o presidente do PT, José Eduardo Dutra, questionou no Twitter, no último dia 6, o apelido, mas avisou que, dos três porquinhos, o Prático já tem dono. No conto dos Três Porquinhos, Prático tem como companheiros os personagens Cícero e Heitor. Os porquinhos ganharam nomes quando a Disney transformou o conto em animação, em 1933. Origens Na história, os três saíram de casa e precisaram construir as suas próprias moradias. Cícero era o mais preguiçoso e construiu uma casa de palha, Heitor de madeira e Prático, uma mais estruturada. Quando o Lobo Mau, o quarto personagem do desenho, destrói a casa dos dois primeiros, estes fogem para a casa de Prático. O lobo não consegue derrubar a casa de Prático, tenta descer pela chaminé e foge ao descobrir que à sua espera estava uma panela para queimar a sua cauda. Questionado por jornalistas, nesta sexta, sobre quem seria o “lobo mau” na história dos três porquinhos de Dilma, Cardozo deu apenas um meio sorriso e desconversou.
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DILMA PRESIDENTE [IN:] ÉRAMOS ''43''
Nova pasta na Esplanada
Nova pasta na Esplanada | ||
Autor(es): Ivan Iunes e Tiago Pariz | ||
Correio Braziliense - 19/11/2010 | ||
José Eduardo Dutra confirma a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa, uma das promessas de campanha da presidente eleita, Dilma Rousseff O presidente do PT veio ontem a público afastar qualquer hipótese de outras pastas serem criadas ou de fusão dos atuais ministérios a partir de janeiro. Na campanha presidencial, Dilma havia prometido criar a pasta para as micro e pequenas empresas. “Isso (a criação do órgão) não é em função de acomodar aliados, mas porque se constatou no programa que esse ministério é fundamental”, justificou Dutra. O futuro ministro da Micro e Pequena Empresa ganhou espaço dentro do círculo próximo a Dilma a partir da campanha presidencial, quando foi o responsável por redigir o programa da candidata voltado para o setor. Discreto, acabou cavando a nomeação para a futura pasta. Desentendimentos Atual suplente do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Dutra confirmou a criação do ministério durante um encontro com senadores do PT. Ele tentava apaziguar os desentendimentos recentes da bancada com o PMDB, em especial pela criação do blocão capitaneado pelo aliado na Câmara dos Deputados. Na saída do encontro, o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse que ele e Dutra estarão à frente das costuras com aliados na Casa. Eleitos em outubro, os futuros senadores Wellington Dias (PT-PI) e José Pimentel (PT-CE) também participarão das negociações. O partido já fechou negociação para compor um bloco com PSB, PCdoB, PR e PRB. O PDT também poderia entrar no grupo. Com a costura, a composição teria mais senadores do que o PMDB, mas Mercadante garante que a legenda não utilizará o acordo para pleitear a Presidência do Senado. A intenção inicial só poderia ser modificada caso o PMDB não respeite a proporcionalidade na Câmara (leia mais na página 7). “Temos um princípio de respeito à proporcionalidade. No Senado, a Presidência caberia ao PMDB. Achamos que na Câmara a Presidência deveria ser do PT, por ter a maior bancada. Se houver alguma alteração nesse quadro, queremos dialogar também no Senado”, avisou Mercadante. ---- |
DILMA PRESIDENTE [IN:] CARGOS? SURPRESAAAA !!!
DILMA VAI DEFINIR BANCOS, ESTATAIS E ÁREA ECONÔMICA
DILMA DEFINE AS ÁREAS INTOCÁVEIS |
Autor(es): Denise Rothenburg, Leonardo Cavalcanti e Vicente Nunes |
Correio Braziliense - 19/11/2010 |
A presidente eleita delimitou os cargos inegociáveis na montagem do governo. Além dos Ministérios ligados à política econômica — Guido Mantega continua na Fazenda —, a futura chefe do Planalto pretende reservar ao PT ou a técnicos as presidências da Caixa, do Banco do Brasil, do BNDES e da Petrobras. Homem forte no governo Dilma, Antonio Palocci descarta o Ministério da Saúde.
Cargos de primeiro escalão na área econômica, além das presidências da Caixa, do Banco do Brasil, do BNDES e da Petrobras, serão preservados da barganha com aliados. Petistas e técnicos indicados pela presidente eleita dominarão esses setores. Mantega aceita continuar na Fazenda. Os partidos aliados podem engavetar o sonho de comandar a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou mesmo a Petrobras. Essas áreas não entrarão no rol de cargos passíveis de ocupação por indicação partidária. Em outras palavras, seguirão sob o comando de petistas ou de técnicos indicados pela presidente eleita, Dilma Rousseff. São postos que, de acordo com o primeiro cenário geral do montado por Dilma, estão no mesmo patamar do Ministério da Fazenda — para onde ela convidou, ontem, o atual ministro, Guido Mantega, e ele aceitou — e do Banco Central do Brasil, onde a presidente eleita não gostaria de manter Henrique Meirelles. O encontro entre Dilma e Mantega durou duas horas e meia. Estavam presentes ainda Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência da República — nome certo na equipe do futuro governo — e Giles Carriconde Azevedo, apontado como futuro chefe de gabinete de Dilma. Mantega subiu sua cotação depois de o presidente Lula avaliar que ele foi um dos principais responsáveis pelo fato de a crise econômica que nocauteou a economia dos EUA, em 2008, não ter afetado fortemente o Brasil. As políticas de redução do IPI da linha branca, dos automóveis, o diálogo com empresários, tudo hoje é creditado ao ministro. Na avaliação de alguns, ele “conquistou atores econômicos”. E, para completar, não tem ambições políticas que possam fazer sombra aos chefes (Lula e, agora, Dilma), o que o torna o nome ideal.A presidente eleita só não anunciou oficialmente a permanência de Mantega porque deseja fazer o comunicado formal quando estiver fechado o nome do presidente do Banco Central. Hoje, nenhum político de peso joga as fichas na permanência de Meirelles do BC. Até porque, dizem os mais fiéis escudeiros de Dilma, ela terá que primeiro optar se o perfil do futuro presidente do BC deve ser alguém mais ligado à área pública ou com um estilo de operador de mercado. Para o primeiro caso, tem Fábio Barbosa. Para o segundo, Luis Carlos Trabucco ou Otávio de Barros, do Bradesco. Se decidir colocar alguém do próprio BC, o nome mais forte é o de Alexandre Tombini. ReservaA decisão de anunciar logo os ministros da área econômica e de blindar esse setor da influência dos aliados foi tomada na reunião da presidente eleita com Lula, na última terça-feira. Ali, os dois, com a assessoria de Antonio Palocci, traçaram um cenário geral do governo. Além de listar os cargos que devem ficar restritos ao comando de Dilma, eles fixaram três níveis de escolha dos ministros (leia detalhes na página 3). Nesse primeiro platô do governo, as áreas que Dilma não abrirá o comando aos aliados, a justificativa é a de que essa área de financiamento é estratégica e tem que atender diretamente à política que for definida pelo Palácio do Planalto, sem influência de terceiros.A Caixa Econômica é considerada o coração do projeto Minha Casa, Minha Vida, um dos programas que Dilma pretende acelerar no ano que vem. Ela, no entanto, tem dúvidas sobre a manutenção de Maria Fernanda Ramos Coelho no comando da Caixa, até porque a CEF foi criticada na reunião do Conselho Político por atraso na liberação das obras. Quanto ao Banco do Brasil, a presidente eleita deseja manter Aldemir Bendine. O problema é que ele vem sendo cotado também para assumir a Presidência da Vale, na hipótese de Roger Agnelli deixar o cargo. A Petrobras entrou nesse rol por conta do pré-sal. Na avaliação de Dilma, a empresa está bem e, embora não seja afeita ao futebol, já pegou alguns cacoetes do presidente Lula, como o velho e bom bordão: “Em time que está ganhando, não se mexe”, a não ser se os jogadores estiverem meio parados em campo. |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
19 de novembro de 2010
O Globo
Manchete: De Silva para Rousseff - Dilma convida, mas Meirelles só fica com autonomia no BCO presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi convidado a permanecer no cargo no governo Dilma, informa Miriam Leitão em sua coluna. A conversa está em andamento, mas Meirelles, que se encontra em Frankfurt em reunião sobre a crise mundial, já avisou que só permanecerá se a instituição que dirige tiver a mesma autonomia com que atuou nos oito anos de governo Lula. No início do próximo ano, o BC pode ser obrigado a subir juros para cumprir a meta de inflação, e isso será um teste para as promessas da presidente eleita, Dilma Rousseff, de defesa da estabilidade. A confirmação de Guido Mantega na Fazenda aumenta a incerteza em relação a esses compromissos. Há pressões para que Dilma mude a forma de atuação da equipe que vigorou até agora, e para que BC e Fazenda passem a atuar de forma conjunta – o que significaria o fim da autonomia. Nessa hipótese, Meirelles recusaria o convite. Já estão definidos pelo menos outros cinco nomes da equipe de Dilma, ainda com postos a decidir: Antonio Palocci e Paulo Bernardo, que ficariam no Planalto; José Eduardo Cardozo, que assumiria a Justiça; e Aloizio Mercadante e Gilberto Carvalho. (Págs. 1, 3 e 32)
Foto legenda: Dilma Rousseff, com Temer, em reunião com a equipe de transição: a presidente eleita disse que as políticas sociais são "uma herança bendita" do governo Lula. (Pág. 1)
Caso Celso Daniel: após 8 anos, a 1ª condenação
País já tem mais celular que habitante
Cabral critica nova proposta para pré-sal
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Folha de S. Paulo
O ministro Guido Mantega aceitou continuar à frente do Ministério da Fazenda depois de ser convidado pela presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), conforme a Folha antecipou. O convite para a permanência foi feito ontem de manhã, em reunião na Granja do Torto que durou duas horas e meia.
A decisão de deixar Mantega no comando da economia tem influência direta do presidente Lula, que pediu sua permanência antes mesmo do primeiro turno e reforçou a recomendação na terça. O ministro vai ter de encontrar formas de amenizar o impacto da forte entrada de dólares no país.
Nos próximos dias, Dilma priorizara a busca de presidente para o Banco Central. A eleita quer fechar a equipe econômica e evitar especulações do mercado; até definir a chefia do BC, não fará anúncio oficial. (Págs. 1 e A4)
Análise
Escolha ainda não define como será política econômica, avalia Vinicius Torres Freire. (Págs. 1 e A4)
Foto legenda: No olho da rua
Braço direito de Silvio Santos pede demissão
Sandoval trabalhava com Silvio Santos havia 40 anos. É a primeira baixa no alto escalão do grupo fora do Banco PanAmericano, cuja diretoria foi afastada devido ao escândalo de maquiagem de balanço. (Págs. 1 e A15)
Infraestrutura de aeroportos do Brasil é 'desastre', diz Iata (Págs. 1 e B3)
Em 18 escolas os gabaritos dos alunos tinham numeração distinta da do caderno de perguntas. Para o governo, ninguém foi afetado. Há relatos de docentes ajudando alunos. (Págs. 1 e C1)
Cai liminar que ordenava novo Enem a quem se sentiu lesado. (Págs. 1 e C3)
Acusado de matar Celso Daniel pega 18 anos de prisão
Não encontrado pela Justiça, Santos está com prisão decretada. Mais seis acusados, entre eles o empresário Sergio Sombra, serão julgados a partir de 2012. (Págs. 1 e A9)
Justiça afasta da Anatel amigo de Lula; sindicalista já recorreu (Págs. 1 e B1)
Editoriais
Saúde: Anvisa aponta excesso de sódio no macarrão instantâneo (Págs. 1 e C13)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Mantega fica e Meirelles exige autonomia para continuarO ministro Guido Mantega (Fazenda) continuará no comanda da economia no governo Dilma Rousseff. A decisão, já esperada, ainda não foi oficializada pela presidente eleita, mas o convite foi feito durante reunião que os dois mantiveram ontem na Granja do Torto. O perfil do ministro atende ao interesse de Dilma em reforçar, no seu governo, a chamada linha desenvolvimentista. A ideia é manter o controle da inflação, mas não transformar apenas fiscais em solução para todos os problemas da administração da economia. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está decidido a não aceitar eventual convite para permanecer à frente da instituição num mandato-tampão ou sem a garantia de autonomia. Caso Meirelles saia, Alexandre Tombini, diretor de Normas e Sistema Financeiro do BC, é o mais cotado para assumir o cargo. (Págs. 1 e Nacional A4)
Palocci no ‘núcleo duro'
O ex-ministro é o mais cotado para a Secretaria-Geral da Presidência, de perfil político. (Págs. 1 e Nacional A6)
Assassinato de Celso Daniel tem primeiro condenado
Argumento do promotor
Francisco Cembranelli
"(Havia) uma corja de malfeitores na administração petista" (Pág. 1)
Irlanda aceita socorro de ate € 50 bi a bancos
Bancos vão atuar como operadoras de celular (Págs. 1 e Economia B19)
Estudos mostram que o País pode tranquilamente viver com a metade da energia que consome hoje. Não se deve perder tempo. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Por enquanto, Dilma está mais para primeiro-violino do que para regente de orquestra. (Págs. 1 e A3)
TJ proíbe distribuição de livro de contos a alunos. (Págs.1 e Vida/A20)
Valor Econômico
Manchete: Empresas têm resultados recordes no 3º trimestreO salto na última linha dos balanços é consequência do crescimento das vendas. A receita líquida somada das 225 companhias atingiu R$ 273,6 bilhões, alta de 22% em um ano e de 11% frente a 2008. O lucro operacional (antes do resultado financeiro e de impostos) aumentou 45% sobre 2009, somando R$ 58,3 bilhões. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, o crescimento foi de 9%. Os dados não foram corrigidos pela inflação, nem ajustados pelas mudanças contábeis do período. (Págs. 1 e D1)
Previ, Petros e Funcef no trem-bala
A Invepar, porém, não participará da concorrência para construção do trem de alta velocidade (TAV). Segundo Wagner Pinheiro, presidente da Petros, a holding oferecerá seus recursos no fim da disputa, depois que for anunciado o consórcio vencedor. Os ganhadores definirão se precisam do dinheiro e em qual montante. O modelo é parecido com o usado na usina de Belo Monte. Em cinco anos, a Invepar pretende investir até R$ 4 bilhões em concessões de rodovias, transporte urbano de passageiros, portos e privatização de aeroportos. (Págs. 1 e A4)
Missão de Mantega é cortar déficit a 30%
A intenção do ministro é, simultaneamente, mudar a metodologia de cálculo das contas públicas para o conceito nominal, mais abrangente, que leva em conta o pagamento de juros. Mantega acredita que pode, com juros em queda, zerar o déficit nominal antes de 2014.
A presidente eleita pretende anunciar os nomes que comandarão a economia em seu governo até a próxima semana. Permanece incerto o destino do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ao contrário do presidente Lula, Dilma não tem simpatia pelo modelo conflituoso de convivência entre Fazenda e BC. (Págs. 1, A2 e A14)
Foto legenda: Tempo ruins
BP negocia a aquisição de 50% das usinas do grupo Cerradinho
Com isso, a BP passará a ter no Brasil participação em ativos de açúcar e álcool com capacidade total de processamento de 12 milhões a 13 mi1hões de toneladas de cana-de-açúcar. (Págs. 1 e B14)
Mega-acordo põe contêiner nos trilhos
Ecologicamente correta, vela retorna aos navios de carga
Quase 200 anos depois de a navegação mundial ganhar autonomia ao entrar na era do vapor, um armador decidiu apostar no passado para dar um passo à frente. Em 2006, a Beluga encomendou o primeiro navio movido parcialmente a energia eólica - o Beluga SkySails reduz o consumo de combustível fóssil em até 20%, sem prejuízo para a velocidade da embarcação. (Págs. 1 e B9)
CGD avalia mais compras no Brasil
Terminais portuários privados investem para acompanhar o aumento da demanda (Págs. 1 e B10)
Negócios sustentáveis
Iata bate forte no Brasil
Assédio estrangeiro
Ideias
Salário e emprego crescem em ocupações pouco e muito qualificadas e declinam nas de nível médio. (Págs. 1 e A13)
Ideias
Para os países emergentes, o melhor caminho é corrigir ganhos na arbitragem de juros que incentivam os fluxos de capital. (Págs. 1 e A13)
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