PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, dezembro 14, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] O RETORNO DA MÚMIA *

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# (cana aos canalhas).
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* Título de filme.
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'DEDAÇÃO' PREMIADA. O DEDO-DURO EM VOGA



VIEIRA AMEAÇA AGORA DELATAR A MÁFIA DOS PARECERES

SUSPEITO DE CHEFIAR QUADRILHA TROCA DE ADVOGADO E FALA EM DELAÇÃO PREMIADA


Autor(es): Vera Rosa , Felipe Recondo
O Estado de S. Paulo - 14/12/2012

Apontado pela Polícia Federal como o chefe do esquema, ele fala em "novos personagens"
Apontado pela Polícia Federal como o chefe da máfia dos pareceres, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira ameaça contar detalhes e revelar novos personagens do esquema, revelam Vera Rosa e Felipe Recondo. O grupo, que atuava nos bastidores do poder, tinha a participação da ex-chefe do gabinete da Presidência em SP Rosemary Noronha, ligada ao ex-presidente Lula. Após trocar de advogado e adotar estratégia agressiva de defesa, Vieira quer negociar uma delação premiada com o Ministério Público e obter tratamento menos severo. Ele tem dito que não sairá do caso como chefe da quadrilha e promete denunciar gente "graúda". Vieira foi indiciado por corrupção, falsidade ideológica, falsificação de documento e formação de quadrilha. A PF suspeita que ele e Rosemary tenham praticado lavagem de dinheiro.

Porto Seguro. 
Diretor afastado da ANA, Paulo Vieira ameaça contar detalhes do esquema e envolver novos personagens no escândalo revelado pela operação da Polícia Federal, que também derrubou a ex-chefe de gabinete da Presidência de São Paulo Rosemary Noronha

Apontado pela Polícia Federal como chefe da máfia dos pareceres, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira quer agora negociar uma delação premiada com o Ministério Público. Vieira ameaça contar detalhes do esquema e envolver novos personagens no escândalo revelado pela Operação Porto Seguro, que também derrubou a então chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha.
O ex-diretor da ANA disse que não sairá do caso como chefe de quadrilha e promete denunciar gente "mais graúda". Com isso, espera obter do Ministério Público um tratamento menos severo e empurrar para outros a posição de comando do grupo, que praticava tráfico de influência nos bastidores do poder. Vieira trocou o advogado Pierpaolo Bottini pelo defensor Michel Darre, no intuito de apresentar uma estratégia mais agressiva de defesa. Bottini disse que deixou o caso por motivos pessoais. Darre, por sua vez, afirmou que ainda está estudando o processo.
"Há muita coisa a ser levantada e eu pedi a meu cliente para ter paciência", comentou o advogado. "Entrei no processo para verificar qual a melhor medida a ser tomada. O ex-diretor da ANA foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção ativa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e formação de quadrilha. Ele e seu irmão Rubens deixaram a prisão no último dia 30, beneficiados por habeas corpus. Rubens era diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e atuava como consultor jurídico do grupo, que tinha ramificações na advocacia-Geral da União (AGU) e em várias repartições públicas, para venda de pareceres fraudulentos a empresas.
A Polícia Federal suspeita agora que Rosemary Noronha e os irmãos Vieira tenham também praticado lavagem de dinheiro para ocultar bens adquiridos de forma ilícita. Rose foi indicada para o cargo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - de quem é muito próxima desde os anos 90 - e conseguiu com ele a nomeação de Paulo e Rubens para as agências reguladoras.
Em e-mails trocados com Paulo, Rose se referia a Lula como "PR" e pedia dinheiro. Nessas mensagens, expressões cifradas como "livros", "exemplares" e "Volume" eram usadas para designar verba. Investigações da PF mostram que a máfia dos pareceres financiou para Rose um cruzeiro (R$ 2,5 mil), uma cirurgia no ouvido (R$ 7,5 mil), um Pajero (R$ 55 mil), móveis para a filha (R$ 5 mil) e o pagamento da dívida de um carro de seu irmão (R$ 2,3 mil), além de outras despesas.
Gilberto Miranda entrou no esquema para conseguir vantagens pessoais e aumentar o lucro de seus negócios. O ex-senador do PMDB se beneficiou da compra de pareceres para a ocupação de duas ilhas: a de Bagres, em Santos, e a de Cabras, em Ilhabela, onde construiu uma mansão. Foi na ilha de Bagres, área de proteção permanente ao lado do porto de Santos, que Miranda obteve a aprovação de um projeto para construção de um complexo portuário, em 2013, no valor de R$ 2 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff está preocupada com os desdobramentos do caso, que também derrubou José Weber Holanda, até então braço direito do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Weber atuava com Paulo para ajudar Miranda. Antes de anunciar o pacote dos portos, na semana passada, Dilma convocou uma força-tarefa para fazer um pente-fino nas medidas e evitar surpresas desagradáveis. Adams foi chamado para conversas sobre o pacote, mas ainda está desgastado. Antes da crise, ele era cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Na Esplanada, ministros dizem esperar que a análise de computadores apreendidos no escritório da Presidência, em São Paulo, não envolva novas repartições e políticos no escândalo. Depois do depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República, apontando o dedo para Lula no mensalão, petistas estão apreensivos com a avalanche de denúncias.

A VOZ DO PO[L]VO



Frase de Lula em Paris seria um "recado"

A jogada de Lula


Autor(es): PAULO DE TARSO LYRA
Correio Braziliense - 14/12/2012
 

Ele pediu apoio a empresários caso volte a ser candidato. Petistas interpretaram como um aviso cifrado: "Se continuarem me perturbando, vou às urnas".

Petistas e aliados avaliam que declaração do ex-presidente sobre voltar a disputar uma eleição é um recado aos adversários

As palavras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na França, pedindo apoio a empresários "se um dia voltar a ser candidato", foram interpretadas por petistas e aliados mais como uma ameaça ou balão de ensaio do que, propriamente, a disposição de concorrer a um cargo eletivo em 2014. Lula não esconde de pessoas próximas a irritação sobre o envolvimento do nome dele em denúncias, como as novas acusações feitas pelo publicitário Marcos Valério e a deflagração da Operação Porto Seguro que levou à exoneração da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha. "O recado é claro dele: "se continuarem me perturbando, vou para as ruas"", disse um integrante do comando do PT.
Em seu discurso, Lula lembrou que sempre provocou medo entre o empresariado antes de ser eleito presidente em 2003. Ficou famosa a frase do então presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Mário Amato, em 1989, afirmando que, se Lula ganhasse as eleições, haveria uma fuga dos responsáveis pelo PIB brasileiro. "Se Lula for eleito, 800 mil empresários deixarão o país", afirmou, à época. Segundo o ex-presidente, os empresários certamente não votaram nele "por medo", acrescentando ter hoje "orgulho de dizer que eles nunca ganharam tanto dinheiro na vida" ou geraram tanto emprego quanto na sua gestão.
Interlocutores do ex-presidente afirmam que as últimas semanas não têm sido fáceis para ele. Em 23 de novembro foi deflagrada a Operação Porto Seguro, que indiciou ex-diretores de agências reguladoras e a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Rose, como é conhecida, estava no cargo por conta da proximidade com o ex-presidente e perdeu o emprego por determinação da presidente Dilma Rousseff na manhã do dia seguinte.
Segundo apurou o Correio, Lula não gostou da forma como a ex-chefe de gabinete de São Paulo foi tratada. Petistas ligados a ele já haviam considerado por demais abrupta e intempestiva a maneira como Dilma "quis livrar-se da crise decorrente da operação". Para Lula, Dilma sabia quem Rose era e, mesmo assim, exonerou a servidora antes que as investigações se aprofundassem.
Ação penalO ex-presidente também anda incomodado com as sucessivas associações de seu nome a escândalos de corrupção desbaratados ao longo do governo Dilma. "Tudo o que é descoberto, seja pela Polícia Federal, seja pelos órgãos de controle e fiscalização, aparece na imprensa como parte integrante do esquema Lula", observou um analista do petismo. Isso tem deixado Lula indócil.
Além disso, nos últimos dias vazaram partes do depoimento de Marcos Valério ao Ministério Público Federal afirmando que Lula deu o aval para os empréstimos fraudulentos contratados pelo PT e teve despesas pessoais pagas com recursos vindos do esquema do mensalão. As novidades levaram a oposição um novo pedido de abertura de ação penal contra o ex-presidente.
Diante desse conjunto da obra, Lula decidiu retomar a estratégia adotada em 2005, quando o escândalo do mensalão estourou no Congresso Nacional. Na época, mais particularmente após o depoimento do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios, muitos petistas e aliados recearam pelo futuro do governo. Lula, no Palácio do Planalto, prometeu que não ficaria sufocado e sairia viajando pelo país para medir a temperatura da população. "Se eles acham que eu vou ficar isolado no Palácio do Planalto, estão muito enganados", afirmou na época aos ministros e aliados mais próximos.
Lula tem repetido que não tem a menor vontade de se candidatar a presidente em 2014. Ele respeita o direito da presidente Dilma Rousseff de concorrer à reeleição daqui a dois anos. "De qualquer maneira, o PT ter a opção de apresentar uma ou outra candidatura não deixa de ser uma estratégia interessante. Mas ele e a Dilma estão absolutamente afinados. Não tomarão qualquer decisão se não houver um mínimo de consenso", acredita o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) avalia que tudo não passou de uma brincadeira. "Lula queria provocar os empresários que tinham medo dele", disse o petista. Nem todos pensam assim. "A imagem dele está desgastada. O discurso foi uma resposta à militância temerosa de que a última imagem da era Lula fosse o julgamento do mensalão", alertou um aliado.
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A CAPITAL NACIONAL DA HABITAÇÃO



AS TERRAS ONDE JORRAM VOTOS E MUITO PODER

MORADIA É TRAMPOLIM ELEITORAL EM BRASÍLIA


Autor(es): ANA MARIA CAMPOS » LILIAN TAHAN
Correio Braziliense - 14/12/2012
 

Antes de cair em desgraça e ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, Roriz empregou o discurso da moradia e da distribuição de lotes. Foi três vezes eleito governador do DF e fez escola. Políticos de todas as correntes ideológicas recorrem hoje às mesmas promessas
Na metrópole em que um terço dos 2,8 milhões de moradores não tem a escritura do imóvel no qual vive, a terra virou um bem cobiçado não apenas pelo valor econômico, mas sobretudo como moeda eleitoral. As promessas de regularizar áreas ocupadas, sejam de uma favela ou de um condomínio de luxo, perpassam todos os partidos. Assim como é capaz de garantir o sucesso nas urnas, a terra pode também determinar a derrota política. E até liquidar uma carreira. É o caso do ex-distrital José Edmar, preso sob acusação de grilagem.

Na capital do país, temas como regularização de condomínios, construção de casas e criação de áreas de desenvolvimento econômico são capazes de determinar a vitória ou a derrota de um político. Nos discursos, também aparece a doação de lotes

Nem só em cédulas se conta a riqueza que a terra da capital produz. A força do solo construiu biografias e também destruiu. O discurso da moradia foi descoberto logo após a conquista da autonomia política de Brasília e se tornou a principal moeda eleitoral. O primeiro governador eleito da história do DF, em 1989, chegou ao poder com essa homilia e fez escola. Pelas mãos de Joaquim Roriz (sem partido) brotaram 13 das 31 regiões administrativas que compõem o Distrito Federal — isso significa um terço do território. Depois de Roriz, que comandou o governo outras duas vezes graças ao voto direto, muitos outros aproveitaram esse filão.
As promessas de atender a uma demanda habitacional, regularizar áreas ocupadas e criar zonas de desenvolvimento econômico não têm cor partidária. Em todas as legendas, há exemplos de políticos que tentam demonstrar intimidade com o assunto. O retorno costuma ser certo. Essa é a maior base de eleitores que um homem público pode ter, em todas as classes sociais. O contingente reúne, pelo menos, 900 mil pessoas.
Todos os eleitores são lembrados: da doação de lotes para os pobres à regularização de condomínios de luxo, no Lago Sul. Lá, segundo a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a renda per capita é 19 vezes maior do que na Estrutural, região administrativa que nasceu de uma invasão de catadores de lixo.
Roriz, por exemplo, sempre esteve vinculado ao tema da moradia. Depois de décadas na política, o seu discurso ainda desperta interesse. Impedido de disputar a eleição em 2010, pela Lei da Ficha Limpa, transferiu o legado para a mulher, Weslian Roriz, que concorreu em seu lugar. Os principais adversários seguem caminho semelhante na política. O rival dele nas eleições de 2002, Geraldo Magela (PT), hoje secretário de Habitação, trabalha com a pretensão de disputar o Senado nas eleições de 2014. O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), trata a questão habitacional como estratégica. Tem ido pessoalmente entregar casas construídas dentro do programa Morar Bem, feito em parceria com o governo federal. A meta é distribuir 100 mil unidades até o fim do mandato com um discurso renovado de que não basta dar o lote, é preciso, também, regularizar e prover a infraestrutura.
Urnas
Ao mesmo tempo em que a causa da terra pode ser a chave do sucesso político de alguns, é motivo de desgaste. É atribuída, às vezes, como um dos fatores de derrota nas urnas. Um episódio ilustrativo foi a ocupação da Estrutural. No governo de Cristovam Buarque (PDT), então filiado ao PT, houve uma tentativa de evitar que a invasão se consolidasse em uma área de proteção ambiental, ao lado do Parque Nacional de Brasília. A decisão de retirar as famílias e impedir a construção de mais casas impôs uma situação de conflito, explorada exaustivamente na campanha de 1998, quando concorreu à reeleição.
A ação na Estrutural ressaltou o que depois se tornou uma cicatriz. Cristovam levou a pecha de que só gostava de derrubar casa de pobres, mantendo invasões da classe média. Ele também focou o tema habitação. Foi no governo de Cristovam que bairros foram criados em torno dos condomínios surgidos nos anos anteriores, como forma de regularizar essas áreas. É o caso, por exemplo, do Jardim Botânico e de Vicente Pires, com loteamentos de classe média. Na época de Cristovam, houve a mais contundente CPI na Câmara Legislativa para apurar grilagem de terras.
O ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM) também mirou a questão habitacional. Na condição de secretário de Obras de Roriz, idealizou, nos anos 1990, a construção do metrô, que ligaria o Plano Piloto a uma nova cidade: Águas Claras.
Projetou-se para um cargo majoritário. Como senador, aprovou a lei que permitiu a venda direta de lotes nos condomínios instalados em áreas públicas, base de um acordo com o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) que avançou na regularização dos loteamentos. Na campanha ao governo em 2006, usou a lei como um cartão de visitas de sua plataforma sobre terras. Muitos dos votos saíram de parcela da classe média que vive em áreas irregulares. Mas deixou o governo antes da conclusão, em 2009, por conta das denúncias da Operação Caixa de Pandora.
O senador Gim Argello (PTB) foi atuante na tarefa de tirar dividendos do que a terra pode devolver em poder. Na época em que exercia mandato de deputado distrital, foi o segundo parlamentar que mais propôs e conseguiu aprovação de projetos de lei para a mudança de destinação. Essas propostas alteram a possibilidade de uso do solo para interesses econômicos (leia quadro).
100 mil
Meta de construção de casas do programa Morar Bem, do Governo do Distrito Federal, em parceria com o governo federal

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