A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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quinta-feira, abril 02, 2009
CRISE MUNDIAL & G-20: "CRASH" OU "CASH" ???
G-20 INJETA US$ 1 TRI NO MERCADO |
Autor(es): Ricardo Rego Monteiro |
Jornal do Brasil - 02/04/2009 |
O G-20, grupo que reúne as principais potências e países emergentes, deve anunciar hoje a criação de um megafundo de US$ 1 trilhão para socorrer a economia mundial. Do total previsto, US$ 200 bilhões (20%) serão destinados ao destravamento do comércio internacional, por meio de financiamentos para exportações e importações. Antecipada ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida surpreendeu positivamente especialistas do setor, que não esperavam resultados concretos do encontro de hoje. O ministro revelou que o Japão e a União Europeia (UE) devem emprestar US$ 100 bilhões, cada, para o fundo. A Noruega, por sua vez, deve destinar outros US$ 48 bilhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil também pode emprestar dinheiro para o fundo, desde que as reservas não sejam prejudicadas. A declaração do ministro foi dada ontem, durante a viagem de trem da comitiva presidencial de Paris (França) a Londres (Inglaterra), sob o Canal da Mancha. O novo pacote, se confirmado, representa mais uma injeção de recursos dos governos desde o agravamento da crise financeira internacional, em setembro do ano passado. Até o momento, já foram anunciados mais de US$ 15 trilhões pelos governos para socorrer e estimular a retomada da atividade econômica mundial. Surpresa O ex-embaixador Sebastião do Rego Barros manifestou surpresa com a informação divulgada pelo ministro Mantega. Ao se confessar cético quanto a resultados concretos no encontro de hoje, em Londres, Barros classificou como boa notícia a nova injeção trilionária de recursos, com uma fatia gorda para o comércio internacional. – Se essa informação se confirmar hoje, esse fundo será um avanço extraordinário para a economia mundial – exaltou Barros, com a experiência de negociador do governo brasileiro durante a crise do petróleo, em 1973. Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), o economista Marco Aurélio Cabral recebeu a notícia da mesma forma que o ex-embaixador, ao classificá-la de surpresa favorável. Para Cabral, a medida representaria importante avanço na coordenação da ajuda econômica internacional. Polêmica sobre coordenação Tanto Cabral quanto Barros advertem, porém, para as dificuldades criadas pelo impasse em torno do novo modelo de supervisão bancária, que também será discutido hoje. Os especialistas alertam que as diferenças entre americanos e europeus representam uma inflexão nas expectativas de mudança de atitude do governo dos Estados Unidos nos diversos foruns internacionais. Embora a eleição do presidente Barack Obama tenha ocorrido em meio a expectativas de transição para um multilateralismo, a defesa de um regime apenas nacional de supervisão dos mercados coloca os americanos novamente em rota de colisão com o restante do mundo. – Embora a eleição de Obama tenha representado uma mudança na direção de um multilateralismo do ponto de vista da política internacional, sob o aspecto econômico tem confirmado o unilateralismo do governo americano – avalia Rego Barros. – Na política externa tivemos boas novidades, como o movimento de aproximação com a Rússia e o Irã. Em linha com a análise de Rego Barros, Marco Aurélio Cabral vê o Brasil como peça importante na busca pelo que classifica de "multilateralismo negociado", ao lado das nações europeias, na reunião de hoje. No tabuleiro dos interesses econômicos, projeta Cabral, estarão colocadas a posição brasileira e europeia, em favor de um modelo de supervisão supranacional, o qual considera progressista, e outro, americano, o qual classifica de liberal-conservador, favorável a mudanças pontuais, com a reafirmação de um sistema de regulação nacional, como é hoje. – Essa posição americana, liberal-conservadora, se deve à composição da equipe econômica do Obama, com ex-representantes do governo de Bill Clinton – justifica Cabral. – Essa equipe foi artífice desse modelo, que teve seu auge no governo Clinton. |
SENADO: "QUERO VER QUEM PAGA PRÁ GENTE FICAR ASSIM..."
A última do Senado: criação de bancada para representar brasileiros no exterior |
Autor(es): Adriana Vasconcelos |
O Globo - 02/04/2009 |
Emenda é aprovada por unanimidade na Casa, mas tem de passar por outra votação. Proposta cria de quatro a sete vagas de deputados, que ficariam encarregados de defender interesses da comunidade espalhada pelo mundo O Senado aprovou ontem em primeiro turno, por unanimidade dos 59 presentes, uma proposta de emenda constitucional (PEC) que autoriza a criação da 28a bancada do Congresso Nacional. A nova bancada poderá ter de quatro a sete representantes na Câmara dos Deputados para defender os interesses dos mais de três milhões de brasileiros que vivem no exterior. Há cerca de dois meses, o Senado nada votava, além de indicações de autoridades e medidas provisórias, por causa da onda de denúncias que atinge a instituição. A emenda ainda precisa ser votada em segundo turno no Senado, antes de seguir para a Câmara. Caso seja aprovada pelos deputados, será regulamentada por lei ordinária. Cristovam diz que na Europa já há essa representação O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), autor da emenda, defendeu a proposta, alegando que os brasileiros que vivem no exterior e remetem anualmente cerca de US$ 5 bilhões ao país precisam ter uma representação específica no Congresso. Ele propôs que sejam criadas pelo menos quatro vagas de deputados na Câmara: uma para representar os brasileiros que moram nos Estados Unidos, outra para os que vivem na Europa, uma terceira para defender os interesses de quem vive no Japão e a última para os demais espalhados pelo mundo. — O número de brasileiros que vivem hoje no exterior supera, por exemplo, a população de Brasília, e eles não podem continuar sem representação no Parlamento. Vários países na Europa já têm esse tipo de representação, como França, Espanha, Portugal e Itália. Temos hoje alguns brasileiros que são deputados em Lisboa — argumentou Cristovam. O relator, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que deu parecer favorável à aprovação da matéria, admitiu que a nova bancada poderá ter até sete representantes na Câmara dos Deputados. — Como essa comunidade tem hoje três milhões de brasileiros, o que representa 1,5% da população nacional, pela regra da proporcionalidade, essa nova bancada poderá ter até sete deputados — explicou Azeredo, que não teme uma repercussão negativa da medida: — Quem tiver uma mentalidade pequena poderá até criticar, mas o fato é que outros países já adotaram esse tipo de representação. Abaixo-assinado pró-bancada com 22 mil assinaturas A proposta de Cristovam, apresentada em 2005, mobilizou parte dos brasileiros que vivem no exterior. Um grupo deles foi recebido há duas semanas pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Na ocasião, eles apresentaram um abaixo-assinado a favor da aprovação da matéria, com 22 mil assinaturas. A ideia é que esses novos parlamentares sejam eleitos entre os próprios imigrantes brasileiros. A partir da eleição, porém, eles voltariam para o Brasil para defender, no Congresso, os interesses da comunidade brasileira no exterior. O líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), justificou sua posição favorável, mas ressalvando que, na sua opinião, só deveria ser criada uma vaga. — É preciso que essa comu nidade brasileira que vive no exterior tenha representantes que defendam seus interesses. Temos hoje dekasseguis passando fome no Japão, embora eles mandassem até o início da crise cerca de US$ 3 bilhões por ano para o Brasil. É preciso que um parlamentar acompanhe essas pessoas. O caso Jean Charles é outro que deveria ter tido um acompanhamento de perto, assim como o representante da comunidade italiana que vive no Brasil vem pressionando o governo brasileiro pela extradição do Battisti (ex-ativista político italiano Cesare Battisti). O custo seria marginal diante do interesse estratégico disso — afirmou Mercadante. Líder do PT diz que é possível bancar nova despesa Ainda de acordo com o líder do PT, se o Legislativo fizer de fato um esforço para cortar gastos, diminuindo desperdícios, haverá dinheiro não só para custear a criação dessa nova bancada, como sobrará. Já o líder do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), prevê dificuldades para a implementação da proposta: — Essa matéria aprovada é de difícil efetivação, ainda mais porque terá de tramitar pela Câmara — advertiu Agripino. Mesmo tendo votado a favor da emenda que autoriza a criação de uma nova bancada no Congresso, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), admitiu que a matéria poderá ser revista pela Casa no segundo turno de votação. — Parece-me que esse é um assunto que merece ser mais bem discutido. Por isso, poderemos reexaminar a matéria no segundo turno — adiantou. |
SENADO & TASSO: A VERBA E O ''VERBO''...
Tasso paga avião fretado com dinheiro do Senado | ||
Autor(es): FERNANDO RODRIGUES e FÁBIO ZANINI | ||
Folha de S. Paulo - 02/04/2009 | ||
Desde 2005, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou R$ 469 mil de sua verba oficial de bilhetes aéreos para fretar jatinhos, o que é vetado, relatam Fernando Rodrigues e Fábio Zanini. O senador confirmou ter fretado jatinhos com verba do Senado, mas só assume gastos de R$ 358 mil. O tucano tem jato, mas diz que, quando não pode usá-lo, freta aviões. Segundo ele, o então primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), autorizou a prática.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem o hábito de usar parte de sua verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos que são pagos com recursos do Senado. O ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento, mas o tucano diz ter obtido autorização especial para fazer as suas viagens. Entre 2005 e 2007, Tasso gastou R$ 335 mil. Depois, as despesas foram publicadas sem registro de seu nome. De lá para cá, foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento do Orçamento). O senador confirmou à Folha que foi usuário de jatinhos fretados e bancados com o dinheiro do Senado nos últimos quatro anos, mas enviou documentos em que assume gastos menores: R$ 358 mil. Tasso tem o seu próprio avião, um jato Citation. Ele afirma que recorre a fretamentos quando o seu está indisponível. Ele diz que a autorização foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. As brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora. Há dois meses, o Senado enfrenta acusações em série contra congressistas e diretores. Agaciel foi o primeiro a cair, após a Folha revelar que ele mora numa casa de alto valor não declarada em Brasília. O jornal também mostrou que servidores receberam hora extra em janeiro, quando a Casa estava em recesso. Tasso diz que aproveita o saldo de passagens não usadas para fretar jatos. Por mês, ele tem direito a R$ 21.230, o que daria para voar nove vezes entre Brasília e Fortaleza, pela tarifa mais cara da TAM (R$ 2.379). O senador afirma que em 2005 e 2006 o uso de jatos fretados foi alto (há nove registros de pagamento) em parte porque na época ele presidia o PSDB. Admite, assim, ter usado a verba de passagens do Senado para viagens partidárias. Foram pelo menos 16 pagamentos feitos pelo Senado desde 2005. A ONG Contas Abertas, especialista em analisar o Orçamento, fez pesquisa em todas essas despesas. Tasso só aluga jatinhos da empresa TAM. Nem sempre há a identificação dos trechos voados nem se os valores pagos se referem a uma ou a mais viagens. Apesar de ele ser do Ceará, em três oportunidades os pagamentos do Senado foram para que o tucano viajasse no trecho "São Paulo-Rio-São Paulo". Não há uma tabela de preços para os chamados voos executivos no mercado. As empresas costumam fazer preços especiais para viajantes frequentes. Também depende do número de assentos do aparelho escolhido. Em geral, um voo de ida e volta de São Paulo ao Rio varia de R$ 15 mil a R$ 25 mil. Não é conhecido o uso que todos os 81 senadores fazem de suas cotas de passagens aéreas -cinco por mês. É expressamente proibido dar dinheiro para os senadores viajarem aos seus Estados. O ato que normatizou as passagens, de 1988, determina que fica "extinta a ajuda de custo paga aos senadores para transporte aéreo". Há uma coincidência no caso de Tasso usar jatinhos pagos pelo Senado a partir de 2005. Foi nesse ano que o senador comprou seu jato, cuja cotação à época era de US$ 3 milhões. Segundo Tasso, o aluguel de jatinhos fretados ocorre porque, às vezes, o seu está em revisão. O tucano nega que possa ter usado o dinheiro de sua verba de passagens para comprar combustível para seu avião. As notas fiscais que apresenta são sempre de fretamento de aeronaves da empresa TAM. Outra coincidência é o fato de o nome de Tasso ter sumido dos controles do Siafi nas ordens de pagamento de jatinhos fretados no período em que começaram a surgir rumores de que ele comprava combustível de avião com as verbas de bilhetes aéreos do Senado. O tucano nega ter pedido que seu nome não aparecesse. Em 2005, 2006 e em parte de 2007, o sistema orçamentário sempre menciona da seguinte forma os desembolsos a favor da TAM: "Pagamento da NF [nota fiscal] ref. ao fretamento de uma aeronave pelo senador Tasso Jereissati". A partir de julho de 2007, a descrição muda: "Pagamento da NF ref. ao fretamento de aeronave pelo senador". Não aparece mais o nome do congressista -mas trata-se de Tasso, como o próprio tucano reconheceu ontem à Folha. Outro lado: Tucano diz que Senado liberou uso de verba O senador Tasso Jereissati justificou o uso de parte de sua verba de passagens em 2005 e 2006 dizendo que fretou jatos para compromissos como presidente do PSDB, cargo que ocupava à época. Tasso diz que sempre teve autorização da Casa para aproveitar o saldo das passagens não utilizadas. "Eu só sabia que era legal. Sabia que tinha um saldo e pedia o fretamento." |
SENADO: DEVASSA OU DEVASSOS?
PRODASEN E GRÁFICA DO SENADO NA MIRA DA FGV | ||||||
Autor(es): Leandro Colon | ||||||
Correio Braziliense - 02/04/2009 | ||||||
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
02 de abril de 2009
O Globo
Manchete: Brasil participa de socorro de US$l tri à economia mundial
Foto legenda: No Palácio de Buckingham, líderes do G-20 e de organismos multilaterais posam para foto oficial com a rainha Elizabeth II, que teve Lula ao seu lado e Obama na fileira de trás
Foto legenda: Manifestantes quebram vidraças do RBS, banco britânico que teve ajuda oficial
Foto legenda: Na ponte Rio-Niterói: "Clima e pessoas primeiro"
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STF: relator vota por fim da Lei de Imprensa
Senado cria bancada dos 'brazucas'
A Câmara acabou com a prisão especial para parlamentares. (págs. 1, 8 e 10)
Federais não aceitam cotas obrigatórias
Charge Chico: Entreouvido entre Doha, Paris e Londres
Editorial: Fim de modelo
Ele garante que a situação melhorará à medida que transcorrer o ano —o filme será muito melhor que a foto. Há dúvidas.
O instantâneo é mesmo preocupante: o déficit primário de R$ 926,7 milhões no mês — o resultado do confronto entre despesas e receitas, sem incluir os juros da dívida — foi basicamente causado porque os R$ 37,4 bilhões arrecadados em impostos eram insuficientes para arcar com a conta de salários e encargos do funcionalismo (R$ 11,1 bilhões), o custeio propriamente dito da máquina burocrática (R$ 8,4 bilhões) e com os benefícios da previdência (R$ 15,7 bilhões), somados. Faltou, então, dinheiro para pagar os juros, o que significa aumento da dívida interna em maior velocidade. (pág. 6)
Opinião: Solange Amaral: Rua da sucessão, número 171
Já em 2007, incluiu no Plano de Aceleração do Crescimento mais R$ 9,7 bilhões para saneamento e moradia.
Menos de três semanas antes das eleições de 2008, o Planalto bradou um pacote para baratear o preço dos imóveis, abrindo linha de crédito de R$ 8,7 bilhões.
Agora, embalado no propósito de passar a faixa presidencial para a ministra Dilma Rousseff, eis que surge o maior pacote habitacional sob sua gestão, em torno de R$ 34 bilhões. (pág. 7)
Opinião: Merval Pereira: Qual Lula?
Enquanto Lula defende a estatização dos bancos como solução, o presidente Barack Obama resiste à ideia, mesmo que muitos deles estejam praticamente “federalizados” nos Estados Unidos com o dinheirão que o governo vem colocando neles. (pág.4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: G-20 deve liberar US$ 1 tri contra crise
A reunião do G-20, em Londres, deve fechar acordo para injetar US$ 1 trilhão em instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional. A informação foi divulgada pelos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Celso Amorim (Relações Exteriores), relatam Pedro Dias Leite e Clóvis Rossi.
Esse valor é dois terços da estimativa para o PIB brasileiro em 2008 (US$ 1,5 trilhão) e quatro vezes a verba do FMI para economias em dificuldades (US$ 250 bilhões). Questionados, Mantega e o presidente Lula não disseram de quanto pode ser a contribuição do Brasil. (págs. 1 e Dinheiro)
Foto legenda: Manifestante ensanguentado após conflito com a polícia durante a reunião do G-20, em Londres; protesto reuniu cerca de 5.000
Tasso utilizou verba oficial do Senado para fretar jatinhos
O senador confirmou ter fretado jatinhos com verba do Senado, mas só assume gastos de R$ 358 mil. O tucano tem jato, mas diz que, quando não pode usá-lo, freta aviões. Segundo ele, o então primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), autorizou a prática. (págs. 1 e A4)
Comissão veta prisão especial para autoridades
Segundo o relator do projeto na CCJ, Demóstenes Torres, a decisão de enviar o preso a cela especial será do juiz, que avaliará se existe risco
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado derrubou ontem a prisão especial para ministros, governadores, prefeitos e membros de Judiciário e Ministério Público.
No mês passado, a comissão vetou o benefício para pessoas com diploma universitário e religiosos. Mas ele continuava valendo para autoridades sob o argumento de que poderiam correr riscos em cela comum. Como o projeto sofreu uma emenda, foi votado de novo na CCJ, que decidiu acabar de vez com a prisão especial.(págs. 1 e A6)
Investigação liga Camargo Corrêa a suposta fraude em notas fiscais
A construtora é acusada de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e doações ilegais a partidos. Para o advogado da empresa, Antônio Claudio Mariz de Oliveira, não há provas. (págs. 1, Al0 e All)
Japão oferece dinheiro para decasséguis deixarem país
Quem aceitar a oferta, porém, não poderá retomar ao país com o visto de trabalho. A condição é rejeitada por parte dos brasileiros, que formam a maior comunidade de decasséguis no Japão, com 310 mil pessoas. (págs. 1 e B6)
Em março, venda de veículos volta a bater recorde
Editorial: O G20 e seus limites
Em linhas gerais, os debates preparatórios para a cúpula do G20, que reúne hoje em Londres os países de maior peso econômico, se concentraram em quatro grandes temas. São eles uma ação global contra a crise, o compromisso de não impor novas restrições ao comércio, um novo sistema de regulação bancária mundial e o reforço das instituições multilaterais (FMI e Banco Mundial).
Há divergências em cada um desses temas. Sobre as medidas para deter a crise global, os EUA pressionam a União Europeia para que adote estímulos fiscais equivalentes a 2% do PIB neste ano e no próximo. Outra proposta em debate é a criação de um fundo para reanimar o crédito ao comércio mundial. (págs. 1 e A2)
Editorial: Metas municipais
A iniciativa resulta de uma emenda à Lei Orgânica do Município, proposta pelo Movimento Nossa São Paulo, que mirou experiência positiva realizada em Bogotá. A norma foi aprovada na Câmara Municipal por 54 votos a zero, numa votação que mobilizou a sociedade civil. (págs. 1 e A2)
Opinião: Rubens Ricupero: Expectativas exageradas
Ao menos se deixou de falar de um "novo Bretton Woods", a não ser que seja na base da frase de Marx de que a história, quando se repete, em geral o faz como farsa. De fato, a histórica conferência de 1944 recriou a ordem monetária e financeira destruída pela Segunda Guerra, estabeleceu o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, com a participação das 44 nações aliadas, perto do total dos países soberanos da época, praticamente encerradas em regime de internato durante quase um mês. (págs. 1 e B4)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: G-20 vai lançar pacote de US$ 1 trilhão contra a crise
A cúpula do G-20, hoje, em Londres, deve resultar no anúncio de US$ 1 trilhão para irrigar a economia mundial, socorrer os países emergentes e em desenvolvimento e estimular as trocas comerciais. Desse valor, US$ 750 bilhões seriam destinados ao FMI e US$ 200 bilhões ao Banco Mundial, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda). Representantes dos países-membros do grupo, que responde por 85% da produção mundial, aparentemente chegaram a um acordo sobre a regulação do sistema financeiro, tema que dividiu os principais líderes. O presidente dos EUA, Barack Obama, se disse “confiante" em um consenso sobre como atacar a crise. (págs. 1, B1 a B6)
Foto legenda: Violência - Policiais reprimem manifestantes que criticavam a reunião do G-20 em Londres: uma pessoa morreu durante os choques
Indústria brasileira vive lenta retomada
Exportações devem cair 20%
Jersey bloqueia US$ 22 milhões que seriam de Maluf
EUA e Rússia aceitam reduzir arsenal nuclear
Municípios cobram perda com a crise
Notas & Informações: De Doha para Vila Euclides
Lula atribuiu aos países desenvolvidos a responsabilidade pela crise econômica, pela degradação ambiental, pelos desequilíbrios comerciais e pela insegurança internacional. Nada essencialmente novo, portanto, para quem acompanhou sua retórica nos últimos meses. Dispensou-se, no entanto, de repetir a tolice a respeito da perversidade econômico-financeira dos louros de olhos azuis. (págs. 1 e A3)
Artigo: Rolf Kuntz: Defensores do Estado balofo
Opinião: Demétrio Magnoli: O militante perfeito
Lulismo e petismo são fenômenos distintos, porém entrelaçados. Lula é um político conservador, salvacionista, de rara sagacidade. No ocaso da ditadura, o suposto mago Golbery do Couto e Silva o imaginou como o agente da destruição da esquerda no Brasil. O PT é um fruto estranho, mas cheio de vitalidade, do encontro tríplice, no outono do socialismo soviético, entre a velha esquerda castrista, a militância católica da "Igreja da libertação" e uma nova burocracia sindical. Lula precisa do partido enquanto não puder substituí-lo. O partido precisa do apelo popular e do simbolismo histórico de Lula. (págs. 1 e A2)
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Jornal do Brasil
Manchete: US$ 1 tri e 20 líderes para achar uma saída
Os principais dirigentes do planeta tentarão hoje, em Londres, chegar a um acordo sobre os rumos da economia diante da crise econômica internacional. Países como Brasil e França vão propor maior regulação no sistema financeiro. Outros, como EUA e Alemanha, querem foco nos planos de socorro e estímulo às economias. Deve ser anunciada a criação de um megafundo de US$ 1 trilhão para irrigar a economia. Na véspera do encontro, mais de 4 mil ativistas protestaram contra o evento no centro financeiro da capital britânica. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A10)
Foto legenda: Bem na foto - Lula posou ao lado da rainha Elizabeth e à frente de Obama
Foto legenda: Luta - Policiais tentam proteger dos manifestantes sede do Banco da Inglaterra
Protesto custou 100 novas árvores
Foto legenda: Suplício – Protesto contra o G-20 provocou engarrafamento na Ponte Rio-Niterói
Foto legenda: Paradox - Faixa pediu que líderes mundiais tivessem consideração prioritária pelo clima e pelas pessoas, mas a ONG causou poluição e estresse
Anac pode ter seus atos contestados
Editorial: Pedras no caminho da recuperação
Dados oficiais indicam que a legião de viciados em crack nas grandes metrópoles brasileiras aumenta em progressão geométrica. O último levantamento do Instituto de Segurança Pública sobre o assunto constatou que, no primeiro semestre do ano passado, as apreensões triplicaram na capital fluminense, na comparação com os primeiros seis meses de 2007. E de acordo com números de 2008 da Polícia Federal, 40% de toda a cocaína apreendida no estado já se encontrava na forma do subproduto – um total de 250 quilos divididos em 50 mil pedras de crack. (pág. A8)
Sociedade aberta: Roberto Teixeira da Costa: Expectativas justificadas
Desde o momento em que a crise teve seus contornos claramente denunciados, as reuniões se sucederam entre os países mais duramente afetados. As nações da comunidade europeia tiveram um grande número de encontros, por meio de chefes de Estado e ministros de Finanças, que tinham como objetivo fazer um diagnóstico preciso do quadro crítico que havia se instalado e buscar através de uma ação coordenada soluções, quer a nível nacional ou coletivo, para mitigar os efeitos devastadores e seus desdobramentos na economia desses países. Programas maciços de intervenção estatal foram desenhados e colocados em prática, com investimentos relevantes para minimizar os efeitos recessivos e diminuir o desemprego. (págs. 1 e A2)
Sociedade aberta: Kirk Buckman: Estimular ou regular, eis a questão do G-20
Na reunião do G-20, em Londres, hoje, líderes políticos tentarão chegar a um denominador comum para solucionar a crise mundial.
Franceses e alemães, sob a liderança do presidente Nicolas Sarkozy e da chanceler Angela Merkel, insistem em regulação financeira mais forte. (págs. 1 e A7)
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Correio Braziliense
Manchete: Devassa no Senado
Foto legenda
Bairro para militares e professores
Crise: G-20 deve bancar ajuda de US$ 1 tri
Crianças: Infecção pode levar à leucemia
Regra caduca
Visão do Correio: A violência no DF
Esta semana, o brasiliense voltou a ser sacudido pela violência. Ampla reportagem do Correio descortinou um palco de exploração sexual infantil em funcionamento a cerca de 20km da Esplanada dos Ministérios. Às margens de um ribeirão da Fercal, em Sobradinho, crianças e adolescentes se prostituíam em troca de drogas. Os pagamentos podiam ser com maconha, cocaína, crack, merla, haxixe ou menos de R$ 15. (pág. 24)
Opinião: Gustavo Krieger: Nas Entrelinhas
Eu gosto de filmes policiais. Se eles envolverem intrigas políticas e os bastidores do poder, melhor ainda. Supostamente então, deveria achar eletrizante o drama que se segue à Operação Castelo de Areia, em que a Polícia Federal escarafuncha os arquivos da Camargo Corrêa, uma das maiores empresas do Brasil e dona de polpudos e polêmicos contratos com a administração pública. Mas não consigo. O caso tem cara de filme velho e sua parte política apresenta um enredo a que todos nós já fomos expostos à exaustão.
É sempre assim: a Polícia Federal faz uma operação de grande repercussão. O noticiário do dia é tomado por imagens de gente importante sendo presa. Engravatados espremendo-se na parte de trás de camburões são sucesso garantido de audiência. Horas depois, aparecem os vazamentos. (pág. 4)
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Valor Econômico
Manchete: Resultado das companhias abertas piora no trimestre
O faturamento e o lucro operacional de 221 companhias abertas subiram no quarto trimestre do ano passado, em comparação ao mesmo período de 2007, quando a economia ainda estava a todo vapor. A receita líquida cresceu 13,8%, de R$ 203,8 bilhões para R$ 232 bilhões, segundo levantamento do Valor. O lucro operacional acompanhou a tendência, com alta de 13,1%, para R$ 37,9 bilhões. Ou seja, as empresas conseguiram ampliar o resultado das vendas e também administrar custos de forma a manter os ganhos - as margens no quarto trimestre de 2007 e de 2008 foram iguais: 16%. (págs. 1 e D4)
BC compra US$ 3,5 bi, mas dólar cai
Pacote do G-20 terá US$ 1,15 tri
O G-20 deve aprovar hoje um pacote de US$ 1,15 trilhão para restabelecer o fluxo de créditos para os países emergentes, duramente afetados pela crise. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o FMI terá mais US$ 250 bilhões para uma linha de crédito ampliada. Outros US$ 250 bilhões virão com a emissão de Direitos Especiais de Saque (DES). O Japão concordou em fornecer US$ 100 bilhões do pacote, a União Europeia, US$ 100 bilhões e a Noruega, US$ 40 bilhões. O Banco Mundial oferecerá até US$ 250 bilhões. O Brasil também está disposto a conceder empréstimo ao Fundo, segundo Lula. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Chefes de Estado do G-20 posam no Palácio de Buckingham: primeiro-ministro Gordon Brown à direita da rainha Elizabeth e Lula, à esquerda
Indústria tem a pior queda desde 1994
O estudo realizado pela entidade pesquisou ainda o tempo que a indústria demorou para voltar ao patamar de produção anterior à crise. Nas últimas cinco crises, também foi a mexicana que se prolongou por mais tempo - foram 33 meses até o setor recuperar o padrão perdido. (págs. 1 e A4)
Após 15 anos, credores ainda esperam pelo 'espólio' da CAC
Mesmo com a intensificação dos leilões - a partir deste ano serão feitos a cada dois meses, o próximo no fim de maio -, a tarefa de pagar todos os credores será impossível. Em setembro de 1994, os débitos chegavam a US$ 900 milhões, em valores da época. Hoje, atualizadas até 28 de fevereiro, as dívidas são de pouco mais de R$ 3,3 bilhões. Isso sem contar R$ 484 milhões em débitos tributários com a União, Estados e municípios. (págs. 1 e B12)
Demissões elevam receita de laboratórios
Os planos de saúde estão na outra ponta desses gastos. Os usuários demitidos, ou com medo de serem dispensados, estão provocando um aumento das despesas das operadoras. (págs. 1 e B4)
Crise também atinge estrelas de Hollywood
Entrevista: estrutura de combate aos crimes financeiros vai ser ampliada
Responsável direto por todas as operações de repressão a crimes financeiros do país, Troncon defende a mais recente delas, a Castelo de Areia. Avalia que há um desvirtuamento do seu enfoque financeiro para político em razão de uma estratégia de defesa da empresa. Critica ainda a atuação do delegado Protógenes Queiroz na Operação Satiagraha e disse que a PF ainda paga por seus erros, principalmente o de usar a instituição como plataforma para entrar na política. Ele ainda refuta as críticas de que a polícia recebe de altas autoridades brasileiras a cada operação deflagrada. Segundo diz, por pura "falta de informação".
Troncon também diz que ainda não chegaram à PF informações de irregularidades envolvendo os grandes bancos brasileiros. Acrescenta ainda que a estrutura de combate aos crimes financeiros deve aumentar com um projeto de lei que será encaminhado ainda neste ano ao Congresso, o qual permitirá que todos os Estados tenham uma delegacia especializada em combate a crimes financeiros. Hoje, somente São Paulo, Rio e Distrito Federal possuem essas estruturas. (págs. 1 e A18)
PPPs em medicamentos
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Uma visão diferente da crise
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Editorial: Gasto de custeio sobe muito e piora as contas públicas
O governo começa a colher os resultados das escolhas ruins que fez em 2008. As receitas caíram 3%, enquanto que as despesas deram um salto de 19,6%. A redução das receitas ocorreu pelo efeito combinado da rápida desaceleração da economia e, em menor grau, pelas renúncias fiscais concedidas em boa parte como arma contracíclica. Ela era esperada e já levou à revisão do Orçamento, pois o governo contava com receitas totais (Tesouro, INSS e BC) 5,5% acima das de 2008. Grande parte dos analistas projetam queda. O maior problema, portanto, está na magnitude e na qualidade das despesas. (pág. 16)
Ideias: Eliana Cardoso: Diário de viagem
Cada um deles tem seu acordo regional. O Brasil, o Mercosul. A Rússia, o Eurosec. A China, o Asean+3. A Índia, o Safta. Cada um a seu modo percorreu estrada parecida com a do Brasil, cujo caminho (nas décadas de 50 e 60) começou com forte protecionismo em busca da industrialização. O país prosseguiu viagem através da promoção de exportações nos anos 70, até chegar à liberalização unilateral e, finalmente, desembarcar na assinatura de acordos preferenciais de comércio.
Depois de 18 anos de vida, o acordo que deveria integrar Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai permanece permeado de contradições. (págs. 1 e A2)
Ideias: Maria Inês Nassif: Todos partidos para o castelo de areia
A regra não conta, todavia, quando o PT e seus aliados são o centro da investigação. No escândalo do "mensalão", o caso levado de forma mais discreta foi o do caixa dois da campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que usou em 1998 o mesmo esquema que o PT e seus aliados, para arrecadar dinheiro de campanha. Não seria de bom tom, afinal, dar grande publicidade ao caso do tucano mineiro. (pág. 12)
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