PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

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terça-feira, novembro 03, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''EMOBRAS''

...












[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

VENEZUELA: NOVO MEMBRO DO ''MERCOSUL''

Internacional

Nosso sócio é um desastre

Fomos ver de perto como funciona a economia do novo membro
do Mercosul. O cenário é chocante. A cubanização da Venezuela
já destruiu a produção de bens e alimentos


Duda Teixeira, de Cidade Guayana
Eduardo di Baia/AP

CORONEL FALASTRÃO
Graças a Chávez, a Venezuela está se tornando uma nova Cuba: produção em queda, presos políticos e, agora, apagões diários


VEJA TAMBÉM

O Brasil acaba de aceitar um sócio de alto risco. Na quinta-feira da semana passada, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou a adesão da Venezuela ao Mercosul. O assunto seguirá agora para votação no plenário, onde a maioria governista deve referendar a decisão. Como Uruguai e Argentina já deram sinal verde, só falta o aval do Senado do Paraguai. Não se tem ideia de como o coronel Hugo Chávez fará para cumprir as cláusulas democráticas do Mercosul. Seu governo é autoritário, persegue opositores, jornalistas e pretende prolongar-se indefinidamente. Como sócio, Chávez terá poder de veto nos acordos comerciais entre os países do Mercosul e o restante do mundo – e não é difícil imaginar o estrago que sua preferência pelas piores parcerias (Coreia do Norte, Irã e Cuba) pode causar. Felizmente, Chávez não é a Venezuela, e um dia o país voltará à democracia e ao progresso.

Até que isso ocorra, Chávez será outra perturbação numa instituição estagnada. Não há acordo entre os membros do Mercosul sobre os próximos passos, as políticas comuns nunca saíram do papel e cada governo se queixa do protecionismo do vizinho. Na campanha presidencial no Uruguai, falou-se abertamente em deixar o bloco e assinar livremente acordos com os Estados Unidos e a União Europeia. Na semana passada, o Brasil adotou represálias comerciais contra a Argentina, que há anos impõe restrições à entrada de produtos brasileiros. A Venezuela é um bom parceiro comercial do Brasil. Nos últimos dez anos, a exportação de produtos brasileiros para aquele país multiplicou-se quase dez vezes. O superávit a favor do Brasil beira os 5 bilhões de dólares. Nada a ver com o Mercosul. Muitos dos negócios foram facilitados pura e simplesmente pela destruição da capacidade produtiva doméstica em razão do malfadado socialismo do século XXI de Chávez.

Em cinco anos, desde que o coronel se declarou comunista, mais de cinquenta companhias de grande porte e 2,5 milhões de hectares de terra foram estatizados. Mais de 250 000 cooperativas foram criadas para substituir as empresas "burguesas". O resultado é desastroso. A produção das companhias nas mãos do estado caiu 40%, enquanto o número de funcionários duplicou. De todas as terras ocupadas, apenas 2% continuam a produzir. Das cooperativas criadas, 96% já foram desfeitas. Não se pode acusar Chávez de ter mentido sobre suas intenções. "Produtividade e rentabilidade são conceitos do malvado capitalismo e do neoliberalismo", disse o coronel, com sinceridade.

VEJA foi ver de perto o processo de cubanização em curso no país que aceitamos como sócio. Durante sete dias, uma equipe de jornalistas visitou indústrias e fazendas cubanizadas em oito cidades. Um caso exemplar é a Alcasa, fábrica de alumínio em Cidade Guayana, polo industrial a 530 quilômetros de Caracas. Em 2005, o controle da estatal foi entregue aos trabalhadores em regime de cogestão. A primeira providência deles foi realizar uma eleição para a escolha dos cargos de direção. A título de preparação para os novos cargos, os eleitos receberam cursos sobre o "Pensamento econômico de Che Guevara" e de guerrilha, pomposamente rebatizada de "guerra assimétrica contra o imperialismo". Na visão do então presidente da companhia, o professor de educação física Carlos Lanz, a prioridade nunca foi produzir, e sim "criar pequenas unidades que possam empregar armamentos básicos: fuzis e lança-foguetes, ou em seu lugar explosivos de maior escala".

Fernando Cavalcanti
INEFICIÊNCIA
Trabalhadores que assumiram a direção da Alcasa: produção pela metade, mas com o dobro do pessoal

Uma unidade de milicianos foi montada dentro da empresa, comandada pelo chefe de RH. O número de empregados dobrou, enquanto a produção desabava. Na semana passada, das 684 células de produção de alumínio, 316 estavam paradas por falta de manutenção. "Estamos no meio de um processo, aprendendo como as coisas funcionam", explicou a VEJA Alcides Rivero, um dos coordenadores do Controle Obreiro, a organização de empregados. O descaso com os direitos trabalhistas é um ponto em comum nas empresas socialistas. A falta de equipamento de segurança tornou-se crônica. Na PDVSA, a estatal petroleira, funcionários que deixam o turno precisam entregar as botas de borracha aos que entram. Os coletes salva-vidas dos que trabalham no mar estão em trapos. Muitas vezes, os próprios empregados compram capacetes e equipamentos de proteção. "Os equipamentos de segurança na estatal nunca foram bons. Agora, estão ainda piores", disse a VEJA José Bodas, dirigente sindical da PDVSA.

Os salários estão congelados, apesar de a inflação anual ultrapassar os 30%. Quem ousa reclamar ou promover greve é punido. Rubén González, sindicalista faz quinze anos na Ferrominera Orinoco, em Cidade Piar, está há um mês em prisão domiciliar. Chavista no passado, González organizou uma greve em agosto pedindo o pagamento retroativo de um aumento salarial. Depois da paralisação, foi preso por seis dias sob acusação de incitar a delinquência. Solto, foi condenado à prisão domiciliar. "Meu crime foi defender os trabalhadores", disse González a VEJA. Aos 50 anos, ainda é membro do PSUV, o partido de Chávez. "Isso não é socialismo, porque não há igualdade. Nós, trabalhadores, somos discriminados", diz. Até o momento, o governo chavista já processou 64 dirigentes sindicais. Nas palavras do jornalista Damián Prat, que escreve no Correo del Caroní, Chávez entrará para a história por ter criado o "estatismo selvagem".

A devastação chavista é ainda mais virulenta no campo. As invasões de terra estão a cargo das Forças Armadas. Há sete meses, Orlando José Polanco teve sua fazenda de 2.200 hectares no município de Simón Planas tomada por 1.000 soldados. Logo depois chegaram quinze tratores para começar a arar a terra. Com o movimento das máquinas ao fundo, Hugo Chávez gravou no local o Alô Presidente, seu programa dominical na televisão. Uma semana depois, todos os tratores estavam quebrados. "Há muitas pedras no solo aqui. É impossível arar ou plantar feijão", diz Polanco. "Eles não sabem o que fazem." A casa do vigia, dentro da propriedade, transformou-se em um posto da polícia militar. A 10 metros de distância ainda se vê um ninho de metralhadoras, deixado pelo Exército.

Nem os pequenos proprietários estão a salvo. No mês passado, um helicóptero Superpuma da Aeronáutica, com capacidade para vinte pessoas, pousou na fazenda San José, de 71 hectares, em Barquisimeto, levando a bordo o presidente do Instituto Nacional de Terras e o ministro da Agricultura. Bandeiras foram hasteadas, houve discursos e, uma semana depois, chegaram 250 integrantes da milícia campesina. Eles vestem camisa vermelha, pintam o rosto com tinta de camuflagem e cantam hinos revolucionários. "Aconteceu tanta coisa em apenas um mês que acho que não tenho mais medo de nada. Estou pronto para o pior", disse a VEJA Oscar Martinez, que plantava milho e criava gado para corte na San José. Martinez e outros agricultores lembram com saudade de quando a Venezuela exportava café, milho, arroz e laranja. Antes de Chávez, o país produzia 90% do açúcar e 76% da carne que consumia. Hoje, a produção doméstica só dá conta de 30% e 45%, respectivamente.

Os apagões quase diários e sem aviso prévio, que duram entre duas e cinco horas, são outro exemplo da ineficiência socialista. Apenas a cubanização explica como um país instalado sobre a quinta maior reserva de petróleo do planeta padece de escassez de eletricidade. A incapacidade administrativa do chavismo pode ser medida em números. Por falta de manutenção, só está em operação metade das vinte turbinas de Guri, a principal hidrelétrica do país. A maior termelétrica, Planta Centro, opera com reles 6,5% da capacidade instalada. Na Electricidad de Caracas (EDC), a produção já é 5% menor que a de dois anos atrás, quando foi estatizada. A Edelca, estatal de geração de energia hidrelétrica, era considerada um exemplo de eficiência. No ano passado, pela primeira vez, não registrou lucro. Seus fornecedores não recebem há quatro meses. Nos últimos quatro anos, o número de funcionários subiu de 3.500 para 5.600.

Fernando Cavalcanti

PALAVRAS DE ORDEM
Entrada da Invepal, estatal de papel, em Morón: ideologia
e prejuízos


A única consequência positiva da devastação do sistema produtivo é a queda da popularidade de Chávez. Com os alimentos escassos, salários congelados, falta de água e luz, os venezuelanos começaram a entender o significado real do que diz o presidente falastrão. Segundo as pesquisas, apenas 17% votariam por Chávez se as eleições fossem hoje. Há um mês, eram 31%. A desastrosa transição para o socialismo só não levou o país ao colapso total porque o presidente conta com o dinheiro da venda do petróleo. Estima-se que Chávez tenha gasto 900 bilhões de dólares em dez anos, metade dos quais proveniente da exportação petrolífera. Em termos de desabastecimento, a vida no país assemelha-se bastante à de Cuba: há escassez de papel higiênico, sabonetes, farinha e leite. Nos supermercados estatais, a lista com os produtos disponíveis é fixada na porta a cada manhã. Quase todos os alimentos são importados. A diferença entre Venezuela e Cuba é que o primeiro país tem quase o triplo da população do segundo e guarda petróleo em seu subsolo. Com gente e dinheiro, a Venezuela é um mercado muito mais atraente para o Brasil que a ilha caribenha. Já Chávez é tão ruim para seu povo quanto os caquéticos irmãos Castro.

Fotos Fernando Cavalcanti
REPRESSÃO AOS SINDICATOS
Rubén González, sindicalista em Cidade Piar, organizou uma greve em agosto na Ferrominera Orinoco. Passou seis dias na cadeia e agora está em prisão domiciliar sob acusação de incitar a delinquência e fechar vias públicas. Um carro da polícia passa periodicamente em frente a sua casa. Se colocar os pés na rua, vai para o xadrez. "Meu crime foi defender os trabalhadores", diz


NO ESCURO
Yaritagua, a 250 quilômetros de Caracas, sofre com dois apagões diários desde junho. Sem poder usar o ar-condicionado ou ver televisão, a família de Rafael Adan, 32 anos, passa parte das noites na calçada, conversando e olhando o fluxo de carros. Ele trabalha em uma funerária, ao lado de sua casa. "Muitas vezes não posso atender clientes porque não há luz", diz


INVASÃO MILITAR
Em sua fazenda de 71 hectares na cidade de Barquisimeto, Oscar Martinez plantava milho e criava gado de corte. No fim de setembro, sua terra foi tomada pelo Exército. Atualmente, sua propriedade serve de base para integrantes de uma unidade da milícia campesina. Ali, eles recebem instrução militar e cantam hinos contra a "oligarquia". "Estou pronto para o pior", diz o proprietário rural

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http://veja.abril.com.br/041109/nosso-socio-desastre-p-074.shtml

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FHC & FRAGA: ''MÁGOAS E ÁGUAS PASSADAS"

FHC e Armínio atacam o lulismo

Autor(es): VINICIUS TORRES FREIRE
Folha de S. Paulo - 03/11/2009


Ex-presidente da República e ex-presidente do Banco Central convocam oposição ao "autoritarismo popular"


FHC e Armínio Fraga acabam de lançar manifestos de ataque ao lulismo. De fato, convocam a oposição ao "autoritarismo popular" de Lula (expressão de FHC), à regressão a "formas políticas do autoritarismo militar" (FHC), à identificação "com muita coisa da época da ditadura" (Fraga) e ao favorecimento do Estado a interesses privados (FHC e Fraga).
>
Na quinta-feira passada, Fraga deu entrevista ao jornal "Valor" em que pedia a "reestatização do Estado" e observava o risco de regressão a "um Estado que a literatura chamava de corporativo, patrimonialista, populista, que, infelizmente acaba desembocando num Estado hiperdimensionado, pouco eficiente, injusto e corrupto".
>
No domingo, em artigo em "O Estado de S. Paulo", FHC escrevia que "a lógica dos despautérios" de Lula é a do "poder sem limites", a do "poder presidencial com aplausos do povo" e do "poder burocrático-corporativo", aliança de Estado, sindicatos, movimentos sociais, fundos de pensão e grandes empresas, cada vez mais fundidos "nos altos-fornos do Tesouro". Se as peças não foram escritas a quatro mãos, diga-se ironicamente que a unidade de assunto, tempo e lugar indica pelo menos uma ação intelectual concertada.
>
Em síntese, FHC e Fraga dizem que o projeto luliano:
>
1) Coopta os principais atores econômico-sociais por meio de políticas públicas cujo financiamento não está explicitado no Orçamento;
>
2) Manipula fundos e instituições paraestatais com o objetivo de implementar tais políticas.
Com subsídios, via BNDES e outros bancos públicos, beneficia grandes empresas. Por meio de fundos de pensão de estatais, cujos dirigentes são nomeados pelo governo e por sindicatos aninhados no Estado, o governo atua em outra frente a fim de cooptar e/ou pressionar empresas. Por meio de convênios com movimentos sociais (de ONGs ao MST), muitas vezes bancados pelo Tesouro, cooptam boa parte da organização civil em tese e um dia autônoma em relação ao Estado.
>
Os dois citam ainda o caso de Lula x Vale: "ingerência governamental" (FHC) e "politização" (Fraga).
>
Outro aspecto do "autoritarismo popular", que "vai minando o espírito da democracia constitucional" (no dizer de FHC) é o atropelo das regras e de "participação, representação e deliberação consciente".
>
FHC diz que, à maneira do PRI, o partido da longa "ditadura institucional" mexicana, Lula indicou Dilma Rousseff por meio de um "dedaço".
>
Com a "devastação dos partidos", uma vitória de Dilma deixaria o país entregue a um "subperonismo" (o lulismo). O governo, além do mais, atropela a sociedade com a discussão apressada do pré-sal ou com decisões vazadas sobre processos em curso (como a compra dos aviões de caça), episódios que FHC chama de "pequenos assassinatos". Além de servir a interesses privados (sindicais, empresariais, partidários), FHC e Fraga lembram também a pressão do governo contra os meios de comunicação (ataques a jornais, tentativas de criar conselhos de controle da imprensa e do audiovisual).
>
A oposição partidária a Lula é patética ou inexistente. José Serra, enredado na sua estratégia presidencial, é quase omisso. Geraldo Alckmin e Aécio Neves são dois personagens vazios à procura de um autor. FHC e Fraga, embora com imprecisões conceituais e memória curta dos anos tucanos, se encarregaram de lançar o combate.
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DROGAS: HÁ DIFERENÇA ENTRE ''CRACK'' E ENERGÉTICOS, SE TODOS TE ''DÃO ASAS'' ?

CRACK SUPERA COCAÍNA ENTRE USUÁRIOS EM TRATAMENTO


Autor(es): Cláudio Motta e Vera Araújo
O Globo - 03/11/2009




Palavras aparentemente inofensivas que entraram para o cotidiano dos jovens da classe média, mas com um poder avassalador quando ligadas a nomes como LSD e ecstasy, da família das drogas sintéticas. O delegado Enrico Zambrotti Pinto, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, vai além e afirma: há policiais que desconhecem o que é um microponto de LSD. Imagine os pais! As pedras de crack, lixo da cocaína, antes fumadas em cachimbos improvisados por moradores de rua, hoje engrossam essa lista.

Levantamento inédito feito pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), da Uerj, revela que, em 2005, dos 200 dependentes de cocaína e crack que procuraram atendimento na instituição, apenas um era viciado na última droga. Em 2008, o número de usuários de crack chegou a 57,3% dos mesmos 200 atendimentos, superando a quantidade de usuários em cocaína em tratamento. Segundo o psicólogo Bernardo da Gama Cruz, um dos coordenadores da pesquisa, o crack é hoje a droga mais usada pelos jovens de até 21 anos em tratamento na instituição.

O Nepad oferece atendimento gratuito a dependentes de qualquer camada social, mas é mais procurado por pessoas de baixa renda. O caso do músico Bruno Kligierman de Melo, de 26 anos, viciado em crack que, há 11 dias, matou a estudante Bárbara Calazans, de 18, no Flamengo, no entanto, é um exemplo de que a droga já se alastrou para a classe média.
(...)

Vício já aos 14 anos

Estudante de colégios caros, com boas notas, desportista, nascido numa família bem estruturada, Y. começou com álcool e maconha aos 14 anos. Hoje, aos 23, sabe exatamente há quanto tempo está sem consumir drogas: dois anos, nove meses e 11 dias. O que começou com um “baseado” e um copo de cerveja avançou para drogas cada vez mais pesadas, como o crack. Tudo para ser aceito por um grupo de amigos.

— Meu uso de drogas foi aumentando, mas eu ainda tirava boas notas.

Minha família só descobriu quando eu tinha 16 anos. Com 17, passei para a faculdade e fui morar em república. Eu me droguei ainda mais. Perdi o emprego, passei a perder matérias, caí de moto, quase fui preso. O crack é um vício caro demais — conta Y., que frequenta um grupo de ajuda, trabalha numa estatal e está concluindo a faculdade.

Sua história coincide com o drama de G., de 35 anos, mas sem o final feliz. Preso por tráfico de drogas, ele também começou aos 14 anos com o álcool e a maconha.

— Comecei com um “baseado”, que durava dois dias, e passei para 20 cigarros por dia. Não conseguia dormir sem a maconha — conta G., que trabalhava como guia turístico.

Ano passado, G. foi preso em flagrante no campus de uma universidade pública. Embora afirme que a maconha encontrada com ele era para uso próprio, foi autuado por tráfico e condenado a sete anos de prisão: — Falei para os policiais: sou maconheiro, sou maconheiro! Não tinha a quantidade que disseram que estava comigo. Divido cela com mais de 70 presos, minha saúde acabou, durmo numa cama de cimento. Perdi minha juventude, minha identidade, não quero voltar mais para cá.

Para o psiquiatra Randolph Arce, há uma “epidemia” de uso de drogas sintéticas. Ele ressalta que a dependência química é uma doença e não fraqueza de caráter: — É balela dizer que vai haver sociedade sem drogas, mas precisamos informar de maneira clara quais são as consequências do seu uso.

Maria Tereza de Aquino, diretora do Nepad, também chama atenção para um outro tipo de droga, mas lícita: o álcool. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Rio, começa-se a beber álcool por volta dos 12 anos: — Hoje, a bebida é consumida com energéticos. Com a cafeína, eles bebem o triplo, o quádruplo.


O produtor cultural Luiz Fernando Prôa, pai de Bruno Kligierman, também alerta para o uso do álcool, porta de entrada para drogas ilícitas: — O aliciamento dos jovens por meio da propaganda de cervejas e similares, sem nenhum controle, em nome do direito de informação, é um escândalo — diz ele, por carta, contando que estes últimos dias têm sido os piores de sua vida.

Professor de medicina da UFRJ e autor de livros sobre o uso do álcool, José Mauro de Lima condena as propagandas de bebida. Ele ressalta que, nos relatórios da OMS, o álcool aparece como a pior droga comparado à maconha.

— O álcool tem uma ação psicocomportamental e atua na parte do cérebro que dá desinibição. O jovem é bastante vulnerável a isso — explica o especialista, que coordena a Semana Brasileira de Alcoologia, que começa hoje na Câmara Municipal.

O gelinho rodando num copo de uísque seduziu Z., tijucana de classe média, ainda aos 12: — Achava chique. Aprendi a beber em festas. Aos 16, bebia cachaça todos os dias — conta Z., hoje com 22 anos e o fígado comprometido.

O fundo do poço, na opinião do delegado Enrico Zambrotti, é quando o jovem vira bandido. ResCustódio Coimbra ponsável pelas duas grandes operações da PF contra o tráfico, ele prendeu 112 pessoas, a maioria jovens de classe média alta.

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TCU vs. AGACIEL MAIA [In:] ''SALDINHO'' MÉDIO... Bobagem !!!

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Ex-diretor do Senado mantinha conta com R$ 2 mi, revela TCU

Investigação do TCU revela conta de Agaciel com R$ 2 mi


Autor(es): ANDREZA MATAIS
Folha de S. Paulo - 03/11/2009

Ministro que cuidava do caso considera valor incompatível com rendimentos de ex-diretor


Área técnica, que tratou somente de casa de R$ 5 mi que Agaciel ocultou da Justiça, mas não da conta, não achou irregularidades

A investigação do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre o patrimônio do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia revelou que ele manteve até o ano passado R$ 2 milhões numa conta da Caixa Econômica Federal. O valor foi considerado incompatível com os rendimentos do ex-diretor-geral pelo ministro sorteado para analisar o caso, Raimundo Carreiro.

O ministro, porém, abandonou a relatoria por discordar da avaliação da área técnica do tribunal, que, por sua vez, não identificou irregularidades.

Agaciel passou a ser investigado pelo TCU porque a Folha revelou, em março, que ele ocultou da Justiça ser dono de uma casa avaliada em R$ 5 milhões. O caso provocou sua demissão na Direção Geral, que chefiava havia 14 anos.

Carreiro discordou do trabalho dos técnicos do TCU. Nessa análise, foi confrontada apenas a renda do servidor com o valor do imóvel. O dinheiro depositado no banco foi desconsiderado pelos técnicos do tribunal. Eles concluíram que Agaciel tem condições financeiras para justificar a posse da casa.

Antes de ser nomeado ministro, Carreiro trabalhou por 38 anos no Senado. Atuou por 12 anos como secretário-geral da Mesa, cargo similar e com salário próximo ao de Agaciel.
"Não concordei com a forma do cálculo que fizeram para concluir que ele poderia comprar a casa. Foi por isso que devolvi [o caso], e não porque ele é meu amigo ou meu inimigo. Isso para mim não tem problema algum, não me sentiria desincompatibilizado por isso", disse o ministro do TCU.

A decisão de Carreiro de sair do caso poderá resultar numa espécie de "atestado de boa conduta" para Agaciel. A investigação ocorreu a pedido do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), padrinho político de Agaciel e responsável por sua nomeação para a Diretoria-Geral, em 1995.

Aroldo Cedraz é o novo relator do caso. O ministro não quis dar entrevista, mas a Folha apurou que ele deverá seguir a orientação da área técnica do TCU. A reportagem não conseguiu falar com Agaciel.

Renda


O ex-diretor-geral encaminhou ao TCU suas declarações do Imposto de Renda de 1997 a 2008. Na de 2008 (ano-calendário 2007), consta o dinheiro na conta na CEF. Como ele não entregou a de 2009, não é possível saber se ainda mantém os R$ 2 milhões na conta.

Agaciel declarou ter embolsado R$ 389 mil brutos em 2007, exclusivamente do Senado, o que dá cerca de R$ 30 mil mensais (incluindo o 13º). Num cálculo superficial, ele precisaria ter economizado integralmente seu salário por cinco anos para juntar R$ 2 milhões.

O dinheiro da conta na CEF ajuda a explicar os empréstimos concedidos por Agaciel a senadores. Em junho, veio à tona que Agaciel emprestou US$ 10 mil ao senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). Virgílio negou que tivesse pedido dinheiro a Agaciel e acusou o ex-diretor de chantagem. Mas um assessor do tucano admitiu que pegara R$ 10 mil (e não US$ 10 mil) emprestados com Agaciel, em 2003, em nome do senador.

ELEIÇÕES 2010 (ILHA DE VERA CRUZ): ''A SERPENTE ESTÁ NA TERRA O PROGRAMA ESTÁ NO AR..." *

Brasil

A reconstrução da ministra

O governo e os marqueteiros moldam o novo perfil de Dilma Rousseff
a ser apresentado aos eleitores: mineira, simpática, afável, de discurso
simples e antenada com temas ambientais



Otávio Cabral e Alexandre Oltramari
Montagem sobre foto Sergio Dutti/AE e Ed Ferreira/AE

À IMAGEM DO CHEFE
Dilma começa a trocar o uniforme de gestora eficiente pela fantasia
de candidata simpática: o objetivo é se apropriar do estilo de Lula para
herdar parte de sua popularidade


Depois de ser derrotado em três eleições, Lula reapareceu com a imagem remodelada na eleição de 2002. Passou a usar ternos bem cortados, cuidou da aparência e, principalmente, deixou de lado o discurso radical que assustava parte do eleitorado. A ministra Dilma Rousseff, candidata do governo à Presidência, está no mesmo laboratório operando sua transformação. Nos sete anos de ministério, Dilma ficou conhecida pela austeridade, inclusive no trato com auxiliares e colegas, pela falta de tato político, o que já lhe rendeu brigas e desafetos dentro do próprio partido, o PT, e pela dificuldade em se comunicar. Parecem problemas intransponíveis para quem deseja enfrentar com a mínima possibilidade de êxito uma campanha eleitoral que promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. A metamorfose já mostra os primeiros sinais. Na semana passada, durante a inauguração dos estúdios de uma emissora de TV, Dilma brincou de atriz com o presidente Lula, que manejava uma câmera. Depois, em um jantar com parlamentares do PP, fez questão de ir à cozinha cumprimentar os funcionários da casa. Em outro evento, em São Paulo, abraçou e beijou catadores de lixo que participavam de uma feira de reciclagem. Por fim, a ministra, que nunca teve muita afinidade com questões ambientais, tem revelado inédita preocupação ecológica, a ponto de ser nomeada para chefiar a delegação brasileira que vai participar de uma conferência da ONU sobre o clima.

"Dilma está mais simpática, mais sorridente e consciente do que se deve fazer em uma campanha", afirma um membro de seu staff. Exemplo disso é que, há duas semanas, a ministra esteve em um almoço com correligionários do governador Eduardo Campos (PSB-PE) e, na chegada, cumprimentou apenas as autoridades presentes à mesa. Foi, depois, advertida pela falha. "Dá para perceber que é difícil para ela cumprir esse papel de candidata, mas ela tem se esforçado." Os discursos e as opiniões da ministra também passaram a seguir um roteiro preestabelecido. Os discursos devem ser simples e carregados de metáforas de fácil entendimento, como os do presidente Lula. As opiniões emitidas sobre os temas de governo e de campanha também não podem divergir das defendidas pelo presidente. Nos últimos dias, Dilma foi criticada por estar antecipando a campanha eleitoral, o que é ilegal. Indagada sobre o assunto, a ministra se disse vítima de preconceito pelo fato de ser mulher. Ninguém entendeu o que uma coisa tem a ver com a outra, mas Dilma conseguiu, ao menos momentaneamente, safar-se da polêmica – exatamente como foi ensaiado com sua equipe de campanha, integrada por políticos, publicitários e jornalistas.

A ministra se reúne uma vez por semana com o "estado-maior" de sua campanha, como é chamado o grupo do qual fazem parte os ministros Franklin Martins (Comunicação Social) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, o deputado Antonio Palocci, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e o marqueteiro João Santana. Nesses encontros são discutidos os temas que serão abordados pela candidata-ministra e como ela deve tratá-los em suas aparições. Também são definidos a agenda de viagens e pontos da estratégia política da campanha. Nos fins de semana, Dilma reserva um dia, às vezes o sábado, às vezes o domingo, para se dedicar integralmente ao treinamento e à preparação da "candidata ideal". Ao lado de João Santana e de sua equipe de marqueteiros, a ministra é submetida a sessões de entrevistas, debates simulados e pronunciamento para programas de TV. A postura, o tom de voz, o modo de encarar as câmeras e até a melhor roupa para cada ocasião são experimentados à exaustão. "Esse treinamento é normal para todo candidato em campanha. No caso da Dilma, porém, isso precisa ser intensificado porque ela não tem nenhuma experiência eleitoral. Estamos saindo do zero, fabricando um candidato", explica um dos envolvidos na operação.

Beto Barata /AE

PALANQUE TECNOLÓGICO
O novo portal do PT na internet: alta tecnologia nas eleições


Em breve, o perfil de Dilma Rousseff ganhará o reforço de um detalhe desconhecido pela maioria dos eleitores. A ministra terá enfatizada sua condição de "candidata mineira". Dilma nasceu em Belo Horizonte, em 1947, e estudou nos tradicionais colégios Sion e Estadual Central. Sua mãe cresceu em uma fazenda na região de Uberaba e seu pai trabalhou na siderúrgica Mannesmann, tradicional empresa no estado. Em Minas Gerais, ela atuou em grupos de oposição à ditadura e acabou presa. Essa origem, porém, é pouco conhecida, pois sua carreira pública foi, na verdade, construída no Rio Grande do Sul, para onde se mudou após deixar a prisão. Pela estratégia montada, Dilma será apresentada como a alternativa para Minas voltar a ter um presidente da República depois de quinze anos. O último foi Itamar Franco. Os auxiliares da ministra avaliam que, caso o governador paulista José Serra seja confirmado como candidato da oposição, ela pode atrair os votos dos eleitores mineiros, desde, é claro, que enxerguem nela uma legítima representante do estado.

Werther Santana/AE

REFORÇO ESTRANGEIRO
Ben Self, que fez a campanha de Obama, fechou com Dilma


A estratégia da ministra também passa pelo mundo virtual. Na semana passada, o PT inaugurou seu novo site, orçado em 600 000 reais, que terá canais de áudio e vídeo para ajudar a alavancar a candidatura de Dilma. Pelo site, também será possível arrecadar recursos a partir do início oficial da campanha, em julho. Extraoficialmente, porém, a máquina petista tem um raio de ação muito mais abrangente. Em abril passado, uma ficha criminal falsificada que relatava a participação da ministra em ações armadas contra o regime militar infestou a rede. O episódio levou os estrategistas de Dilma a importar o marqueteiro Ben Self, responsável pela parte digital da campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Contratado por João Santana, Self esteve no Brasil duas vezes nos últimos cinco meses. Ele se reuniu com os coordenadores da campanha da ministra e sugeriu planos para reagir a esses tipos de ataque. Blogueiros e internautas estão sendo arregimentados para inundar as chamadas redes sociais com mensagens de apoio a Dilma e com ataques aos adversários. O trabalho custa entre 50 000 e 120 000 reais por mês e é realizado por empresas especializadas. "Tudo precisa ser clandestino. A força desse tipo de campanha é justamente a aparente espontaneidade das manifestações", disse a VEJA um especialista da área. Oficialmente, nenhum político admite o envolvimento com seus fãs e detratores do mundo digital (veja o quadro na pág. ao lado).

Não há exemplo na democracia brasileira de um candidato "fabricado em laboratório" que tenha se tornado presidente. Antes da ditadura, não havia campanha eleitoral de massa, com TV e rádio. Por isso imperavam os grandes líderes políticos, capazes de costurar o apoio das lideranças regionais. Desde a redemocratização, todos os candidatos competitivos tinham biografia política significativa. Mesmo os políticos mais próximos de Lula consideram essa metamorfose uma incógnita. Diz Gaudêncio Torquato, professor de marketing eleitoral da USP: "Todo candidato tem sua identidade, representada pelo caráter, personalidade e estilo. E há a imagem, projetada pelos publicitários, para que ela se torne mais palatável aos eleitores. Se essa imagem for muito diferente da identidade, há o risco de o candidato parecer falso e artificial ao eleitor, afugentando seu voto".


Guerrilha virtual

As eleições de 2010 contarão com um campo de batalha novo que pode tanto ajudar a esclarecer como confundir os eleitores e acirrar ainda mais a disputa entre os candidatos: a guerrilha virtual. Na Bahia, um vídeo de cerca de dois minutos azedou de vez as relações pouco amistosas entre o governador Jaques Wagner e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, prováveis adversários na disputa estadual do ano que vem. Intitulado Quero Morar na Propaganda do Governo da Bahia, o filme se transformou em hit na internet. Postado há apenas duas semanas, já foi visto por mais de 40 000 pessoas. É uma bem-humorada e aparentemente ingênua crítica à propaganda oficial do governo da Bahia. "Quero morar na propaganda do governo da Bahia / Lá é tudo maravilha / Tão diferente do que vejo no meu dia a dia", repete o refrão de um samba, enquanto imagens supostamente reais do dia a dia se contrapõem à versão edulcorada da propaganda oficial exibida na televisão. O vídeo foi postado anonimamente, impedindo que seus autores possam ser identificados e punidos, eventualmente, por antecipar a disputa eleitoral.

Apesar de o vídeo ter sido identificado como obra de um tal Aparício Monteiro, que o colocou no site YouTube, o governo baiano enxergou na peça as impressões digitais de Geddel Vieira Lima, que disputará a eleição para o governo no ano que vem contra Jaques Wagner. O ministro, que integra o governo do presidente Lula, rompeu com Wagner recentemente de olho em sua cadeira de governador. "Infelizmente, não fui eu que fiz. Mas concordo com todo o seu conteúdo", diz. O publicitário baiano Maurício Carvalho, a quem os petistas atribuem o vídeo, é amigo de Geddel. Sua agência, a Ideia3, trabalha para a prefeitura de Salvador, na qual o ministro tem forte influência. "Infelizmente, não fui eu que fiz. Mas até gostaria de dizer que fui eu, já que o vídeo é um sucesso", afirma o publicitário. Apesar das negativas, o ministro e o publicitário baianos estão sendo festejados nos meios políticos e publicitários pelo pioneirismo da estratégia eleitoral na internet com a qual eles, "infelizmente", não têm nenhuma relação.

Andre Dusek/AE e Celso Junior/AE

ATAQUE NA REDE
Geddel Vieira Lima e o governador Jaques Wagner: acusação de campanha antecipada
pela internet

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(*) COMO VOVÓ JÁ DIZIA. Raul Seixas (Raul Seixas e Paulo Coelho).

"(...) A serpente está na terra
O programa está no ar
Quem não tem colírio
Usa óculos escuro
A formiga só trabalha
Porque não sabe cantar..."

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http://letras.terra.com.br/raul-seixas/48305/

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

03 de novembro de 2009

O Globo

Manchete: Crack supera cocaína entre usuários em tratamento
Pesquisa da Uerj revela mudança do perfil dos dependentes no Rio

Um levantamento feito pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), da Uerj, revela que, entre 200 dependentes atendidos na unidade, 57% são usuários de crack e o restante, de cocaína. Em 2005, pesquisa com o mesmo número de pacientes mostrava que apenas um deles era viciado em crack. O psicólogo Bernardo da Gama Cruz, um dos coordenadores da pesquisa, disse que o crack é hoje a droga mais usada pelos jovens até 21 anos em tratamento no núcleo, o mais importante centro de referência para a cura de dependentes químicos do Rio. Especialistas alertam ainda para o uso indiscriminado do álcool por pessoas cada vez mais novas. Chamado de “lixo da cocaína”, o crack e outras drogas são o tema do terceiro dia da série “Jovens em risco”. (págs. 1 e 10)

Foto-legenda: Sob o sol de Finados

Num atípico Dia de Finados sem chuva no Rio, o que só aconteceu duas vezes nos últimos 12 anos, cariocas lotaram os cemitérios e também as praias. Ao celebrar missa no Cemitério do Caju, o arcebispo da cidade, Dom Oraní Tempesta, pediu orações contra a realidade de tiros, balas perdidas e mortes no trânsito. (págs. 1 e 17)

Ainda 1,7 milhão no trabalho infantil

Ipea mostra que Brasil é mais rápido e tirou 3 milhões de crianças do mercado em 16 anos

Estudo inédito do economista Ricardo Paes de Barros, do Ipea, mostra que o Brasil vem reduzindo o trabalho infantil num ritmo duas vezes maior que a média mundial. Em 1992, 13% das crianças de 5 a 14 anos trabalhavam e a parcela caiu para 5% em 2008, uma queda de três milhões. Mesmo assim, hoje ainda há 1,7 milhão de crianças e adolescentes ocupados. A OIT estima que o país elimine o trabalho de 5 a 9 anos em até dois anos. (págs. 1 e 19)

Ford lucra US$ 1 bi e surpreende o mercado

Depois de escapar da falência, a Ford anunciou ontem um lucro de US$ 997 milhões no terceiro trimestre, surpreendendo o mercado. É o primeiro lucro do grupo em mais de um ano e o primeiro resultado positivo nos EUA desde 2005. (págs. 1 e 21)

Foto-legenda: Símbolo do aquecimento

Um dos últimos blocos de gelo do Kilimanjaro. A montanha já perdeu quase toda a sua famosa neve. (págs. 1 e 27)

Karzai vence, mas Ocidente quer reforma

A Comissão E1eitoral Independente do Afeganistão declarou ontem o presidente Hamid Karzai ree1eito, após cancelar o segundo turno das eleições por causa da desistência do chanceler Abdullah Abdullah. O Ocidente, porém, pressiona por reformas no governo. (págs. 1 e 25)

Rio, o melhor destino gay do mundo (págs. 1 e 14)


Morre médico baleado em Ipanema (págs. 1 e 17)


Charge Chico

Planos de Voo

Cirinho Cala-te Boca, Tucaninhos Par ou Ímpar, Dilminha Paz e Amor e Marina Palito.

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Folha de S. Paulo


Manchete: Após queda, passagem de avião vai aumentar

Recuperação do mercado provoca reajuste nas tarifas domésticas

O preço das passagens aéreas no mercado doméstico vai subir. Segundo levantamento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as tarifas atingiram em setembro o menor nível do ano.

A competição entre TAM e Gol, e entre as duas líderes e as pequenas Azul, Oceanair e Webjet, foi a maior responsável pela guerra tarifária, segundo analistas. A crise econômica também contribuiu para a queda.

Mas, com a recuperação da demanda nos últimos três meses, as empresas começaram a fazer reajustes. (págs. 1 e B1)

Foto-legenda: Fé no asfalto

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), o deputado Bispo Gê (DEM-SP), Sônia e Estevam Hernandes, líderes da Igreja Renascer em Cristo, no trio elétrico da Marcha para Jesus, que reuniu 1 milhão em SP, segundo a PM; para a organização, foram 6 milhões. (págs. 1 e Al0)

Fernando de Barros e Silva: Marcha parece seguir ritmo da política

O senador Marcelo Crivella disse que a Marcha para Jesus era um “ato de revogação das injúrias e difamações” contra os Hernandes. Estevam e Sonia Hernandes foram condenados e cumpriram pena nos EUA por contrabando de dinheiro. Aonde chegamos? (págs. 1 e A2)

Entidade pede apuração sobre investimento da Telefônica

A Associação dos Engenheiros de Telecomunicações acusou a Telefônica perante a SEC (que fiscaliza o mercado de ações nos EUA) de suposta fraude no balanço de 2008 sobre os investimentos para a modernização de sua rede em SP, informa Elvira Lobato.

A associação afirma que nenhuma das empresas apontadas como fornecedoras assinou contrato com a Telefônica - que nega irregularidades. (págs. 1 e B3)

Corretora de sindicalistas é privilegiada pelo governo

A Fenae Corretora, dirigida por sindicalistas da CEF filiados ao PT, é a maior negociadora de seguros de entrega de obras do Minha Casa, Minha Vida, relata Fernando Barros de Mello.

Só a empresa fez acordo com a Caixa para vender o seguro-garantia do programa do governo federal. Corretores veem monopólio informal. A Fenae afirma ter mais experiência na área: segundo a CEF, o mercado é livre. (págs. 1 e A4)

Foto-legenda: Rotina sangrenta

Paquistanês ao lado do corpo do irmão, vítima de atentado em Rawalpindi (perto da capital, Islamabad) que matou ao menos 35 e feriu 60; nenhum grupo reivindicou a ação, mas ataques atribuídos ao Taleban mataram mais de 300 no país no último mês. (págs. 1 e A13)

Afeganistão cancela 2º turno e Karzai é reeleito

Autoridades afegãs cancelaram o segundo turno da eleição presidencial do país, marcado para 7 de novembro, e proclamaram o atual ocupante do cargo, Hamid Karzai, reeleito. A decisão foi tomada um dia depois de o ex-chanceler Abdullah Abdullah, rival de Karzai, ter retirado sua candidatura.

O ex-chanceler não disse se irá questionar a decisão. Ele desistira alegando que as fraudes da primeira votação, em agosto, seriam repetidas, já que o governo se recusara a substituir o chefe da comissão eleitoral, apontado como favorável a Karzai. A comunidade internacional festejou o anúncio. (págs. 1 e All)

Planalto avalia redução de 35% em gases-estufa

Estudo preliminar que será levado hoje ao presidente Lula indica que o país pode reduzir o ritmo de emissão de gases-estufa para que, em 2020, ela seja 35% menor do que seria se nada fosse feito.

O Planalto deve definir hoje a meta que apresentará na conferência de Copenhague, em dezembro. (págs. 1 e A20)

Dinheiro

Ford surpreende com lucro de quase US$ 1 bi no terceiro trimestre. (págs. 1 e B4)

Editoriais

Leia “Gasto com qualidade”, sobre verbas para a educação; e
“Recuperação e incerteza”, acerca da economia dos EUA. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Após mais de uma década, BC tem saída para bancos falidos

Proposta para Bamerindus abre caminho para solucionar outros cinco casos

O Banco Central (BC) está perto de se livrar da massa falida de seis bancos liquidados extrajudicialmente há mais de uma década. São falências históricas, ocorridas nos anos 90, que resultaram em quase R$ 60 bilhões de dívidas só com o BC. A saída está em um projeto-piloto apresentado ao BC para solucionar o caso Bamerindus. Pela proposta, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), principal credor do Bamerindus, aceitou receber por último sua dívida, que chega a R$ 4,6 bilhões. O FGC é formado com recursos das instituições financeiras, para garantir a correntistas e investidores a recuperação de seu dinheiro, em caso de quebra. O acordo abre caminho para que o BC, os acionistas minoritários e os ex-empregados recebam o que o Bamerindus lhes deve. Na fila estão também Nacional, Econômico, Banorte, Mercantil de Pernambuco e BMD. (págs. 1 e B1)

Número:
R$ 60 bilhões é o valor total das dívidas dos bancos com o BC.

Afeganistão cancela 2º turno e declara Karzai reeleito

Autoridades afegãs declararam reeleito o presidente Hamid Karzai, candidato apoiado pelos EUA. A decisão foi tomada um dia após o opositor Abdullah Abdullah desistir do segundo turno, alegando não haver condições para uma votação limpa. O presidente dos EUA, Barack Obama, ligou para Karzai e cobrou que ele fizesse “muito mais” para combater a corrupção no país. (págs. 1 e A10)

Análise: Victor Sebestyen

As lições da URSS

Obama deve aproveitar os ensinamentos da guerra soviética no Afeganistão. (págs. 1 e A11)

Ford lucra quase US$ 1 bi e surpreende Wall Street

A Ford divulgou lucro de US$ 997 milhões no terceiro trimestre. É a primeira vez desde o início de 2008 que a montadora apresenta lucro operacional. O resultado surpreendeu Wall Street. A divisão americana da montadora saiu do vermelho depois de quatro anos e meio no prejuízo. Na América Latina, a Ford teve seu melhor trimestre desde o início da crise, com lucro de US$ 247 milhões. (págs. 1 e B6)

Foto-legenda – Fé: Marcha reúne 1 milhão em SP

Evangélicas na Marcha para Jesus, liderada por Estevam e Sônia Hernandes, da Renascer: para o casal, a Igreja é ‘discriminada’. (págs. 1 e A20)

Espírito Santo: Chuva deixa até 10 mil desabrigados

Segundo a Defesa Civil, 112.150 edificações já foram danificadas. (págs. 1 e C6)

Educação: Curso a distância é alvo de preconceito

Alunos são discriminados no mercado de trabalho, diz associação. (págs. 1 e A18)

Piquenique abriu brecha na Cortina de Ferro

A primeira brecha na Cortina de Ferro surgiu em agosto de 1989, num evento entre Áustria e Hungria que permitiu a fuga de alemães orientais. “Foi o melhor ano de nossas vidas”, disse uma húngara a Jamil Chade. (págs. 1 e A14)

Notas e informações: Reestatizar O Estado

A hipertrofia do Estado posto a serviço do governo acaba resultando, paradoxalmente, na sujeição do público ao privado, na subordinação do interesse geral ao interesse particular. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: ONU faz pressão sobre EUA

Organização quer metas divulgadas

Na tentativa de criar um acordo na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em dezembro, na Dinamarca. representantes da ONU disseram ontem que os Estados Unidos deveriam fixar, para 2020, uma meta de redução de gases causadores do efeito estufa. A pressão sobre os EUA, feita também por países da União Europeia, ocorreu no primeiro dia de reuniões entre emissários de 180 nações que buscam estabelecer acordos prévios a serem apresentados no evento em Copenhague. O governo brasileiro deverá decidir hoje quanto o país está disposto a reduzir das emissões de gases do efeito estufa. Em razão da discórdia entre ministérios, a decisão ficará a cargo do presidente Lula. (pág. 1, Vida, Saúde & Ciência, pág. A24 e País, pág. A7)

No Rio, 40 mil pessoas ganham a vida com lixo

Um ano após o lançamento de campanha de estímulo à reciclagem no Rio, 40 mil pessoas sobrevivem do lixo no estado, tirando seu sustento de ruas e lixões. Na capital, apenas 42 dos 160 bairros têm o serviço de coleta seletiva. ONGs alertam para a importância de projetos educativos. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

A história contada 20 anos depois

Ato simbólico que mudou a história mundial, a Queda do Muro de Berlim é tema de uma série de artigos e reportagens que o Jornal do Brasil publica de hoje a domingo. (pág. 1 e Internacional, pág. A21)

Morre médico que foi baleado

Morreu na tarde de ontem o gastroenterologista e cirurgião Paulo Athayde Lopes, de 54 anos, que fora baleado na cabeça, em 26 de agosto, durante assalto em Ipanema. O médico, que levou dois tiros de ladrões que queriam roubar sua moto, teve falência múltipla dos órgãos. (pág. 1 e Cidade, pág. A18)

Menos imposto, mais compras

O primeiro fim de semana após a prorrogação pelo governo da redução do IPI sobre produtos como geladeiras, fogões e máquinas de lavar foi considerado positivo pelo comércio, que prevê aumento nas vendas de até 20% em comparação a 2008. (pág. 1 e Economia, pág. A18)



Coisas da política

Fauna farta no cenário brasileiro. (págs. 1 e A2)

Informe JB

No menu de Dilma, a busca pela coalizão. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

PM: munição escassa, mas boa de mira. (págs. 1 e A17)

Editorial

No emprego, ventos de esperança. (págs. 1 e A8)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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